mackenzie 2007-2-2dia

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MACKENZIEM AT E M T I C AD 1 endocrinologista constatou que 60% de seus paUmcientes so mulheres. Das mulheres, 30% apresentam massa corporal acima da normal e, dos homens, 50%. A porcentagem de pacientes obesos a) 37 b) 40 c) 39 d) 38 e) 41 Resoluo Seja p a quantidade de pacientes desse endocrinologista. Conforme o enunciado, temos

Obesos Homens Mulheres 50%.40%p 30%.60%p

No-obesos 50%.40%p 70%.60%p

Total 40%p 60%p

Como 50% . 40%p = 0,50 . 0,40p = 0,20p = 20%p e 30% . 60%p = 0,30 . 0,60p = 0,18p = 18%p, a porcentagem de obesos 20% + 18% = 38%

2soluo nica doAsistema A3x + 2y = 19 x + 3y = 12 2x y = m a) 1 Resoluo b) 1 ocorre para m igual a c) 0 d) 2 e) 2

Do sistema

3x + 2y = 19 , temos: x + 3y = 12 3x + 2y = 19 11y = 55 x=3 y=5

3x + 2y = 19 3x + 9y = 36

Substituindo na terceira equao do sistema original, temos: 2 . ( 3) ( 5) = m m = 1

OBJETIVO

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B 3 6 pessoas, trabalhando 4 horas por dia, realizam um Setrabalho em 15 dias, 8 pessoas, trabalhando 6 horas por dia, faro o mesmo trabalho em a) 42 horas b) 45 horas c) 48 horas d) 50 horas e) 52 horas Resoluo Pela regra de trs composta seguinte, Pessoas Horas/Dia Dias 6 4 15 8 6 x

temos: 15 8 6 15 = . = 2 x = 7,5 x 6 4 x Em 7,5 dias de trabalho de 6 horas dirias, as pessoas trabalham durante 7,5 . 6 = 45 horas.

4

D

A figura mostra os grficos das funes custo total C(x) e receita total R(x) de uma empresa produtora de CDs. Se, produzindo e comercializando 960 CDs, o custo e a receita so iguais, o lucro pela venda de 2000 CDs a) 1400 b) 2500 c) 3000 d) 2600 e) 1580 Resoluo De acordo com os dados e o grfico, temos: 1) R(x) = kx 2) R(960) = C(960) k . 960 = 2400 + 5,5 . 960 7680 = 960 . k k = 8 3) Se L(x) for a funo lucro, ento L(x) = R(x) C(x) L(x) = 8x (2400 + 5,5x) L(x) = 2,5 x 2400 4) L(2000) = 2,5 . 2000 2400 = 2600

OBJETIVO

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5

C

Se, durante o seu turno de trabalho, das 17h 1h, o dono do bar decidiu ouvir 30 histrias, descansando 30 minutos a cada 3 horas, o tempo que ele destinou a cada histria, em minutos, foi a) 12 b) 18 c) 14 d) 16 e) 15 Resoluo O dono do bar 1) ouviu histrias das 17h s 20h; 2) descansou das 20h s 20h e 30min; 3) retomou s 20h e 30min e ouviu histrias at as 23h e 30min; 4) descansou das 23h e 30min s 24h; 5) retomou s 24h e ouviu histrias at a 1h do dia seguinte, quando encerrou o expediente. Ao todo, ele ouviu histrias durante 7 horas. O tempo destinado a cada histria foi 7 horas 7 . 60 minutos = = 14 minutos 30 30

OBJETIVO

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63 Se f 2

B25 = o mximo de uma funo quadrti4 c a

f e se (1,0) um ponto do grfico de f, ento f(0) igual a a) 5 b) 4 c) 3 d) 1 e) 2 Resoluo

Se V

3 25 ; 2 4

for o vrtice da parbola e tambm o

ponto de mximo dela, e 1 e x2 forem as razes, ento 1 + x2 3 = x2 = 4 2 2 Dessa forma, temos: f(x) = a(x + 1)(x 4) e f a 3 + 1 2 3 2 25 = 4

3 4 2

25 = a = 1 4

Assim sendo, f(x) = (x + 1)(x 4) e f(0) = (0 + 1)(0 4) = 4

OBJETIVO

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B 7 herana de R$ 270.000,00 foi distribuda entre 3 Umairms, de modo que a filha do meio recebeu metade do que recebeu a filha mais nova e a mais velha recebeu o equivalente metade do que receberam juntas a mais nova e a do meio. Em reais, a filha mais velha recebeu a) 70.000 b) 90.000 c) 80.000 d) 65.000 e) 75.000 Resoluo Se x for a quantia recebida pela filha mais nova, ento: x 1) a filha do meio recebeu 2

x x + 2 3x 2) a filha mais velha recebeu = 4 2 Assim sendo: x 3x x + + = 270 000 x = 120 000 2 4 A filha mais velha recebeu, portanto, 3 . 120 000 = 90 000 4

8c) [10,6] e) [10,6] Resoluo

E,

O domnio da funo real f(x) = 2 x + 3 5 , x a) [10,4] b) [6,4] [0,) [0,4] d) ( ,10] [0,4]

f(x) = 2

2

x+3 5

x+3 5 2

x+3 5 0

2 x+3 5 2 3 x+3 7 x+3 7 x+3 3 7x+37 x + 3 3 ou x + 3 3 10 x 6 ou 0 x 4

10 x 4 x 6 ou x 0

x [10; 6]

[0; 4]

OBJETIVO

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9

E

O salrio mensal dos funcionrios de uma empresa est distribudo segundo o grfico acima. A porcentagem de funcionrios que recebem, no mnimo, R$ 1.700,00 por ms, a) 3 b) 4 c) 8 d) 10 e) 12 Resoluo O nmero total de funcionrios dessa empresa 16 + 4 + 11 + 10 + 3 + 3 + 1 + 2 = 50 O nmero de funcionrios que recebem, no mnimo, R$ 1700,00 por ms 3 + 1 + 2 = 6, correspondendo a 6 = 0,12 = 12% dos funcionrios da empresa. 50

10Se a seqncia 3 a) 4 Resoluo

Ctg x sen2x, cos(x), 6 4 c) 3 3 , < x < , 2 5 e) 4

uma progresso geomtrica, ento x igual a 7 b) 6 2 d) 3

Se a seqncia

tg x sen2x, cos(x), 6

uma pro-

gresso geomtrica, ento: ( cos x) 2 = (sen 2x) . tg x 6

sen x (cos x) 2 = 2 . sen x . cos x . 6 . cos x (sen x) 2 (cos x) 2 = 3 (tg x) 2 = 3 tg x = 3 pois < x < 2 sen x cos x2

=3

4 3 x = , 3

OBJETIVO

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E 11disco de metal, ao ser colocado em um forno, sofre Umuma dilatao, de modo que o seu raio aumenta de 1,5%. Das alternativas abaixo, o valor mais prximo do aumento percentual da rea do disco a) 2,5 b) 1,5 c) 1 d) 2 e) 3 Resoluo Sejam ri a medida do raio e Si a rea do disco antes da dilatao; rf a medida do raio e Sf a rea do disco aps a dilatao. Sendo assim, temos: rf a) rf = ri + 1,5% . ri rf = 1,015 . ri = 1,015 ri

Sf b) = Si Sf

rf ri

2

Sf = (1,015) 2 . Si Si + 3% Si

1,03 . Si Sf

12 2

A3x + 3x 3x 3x 3x 3x 3x + 3x

Se D o determinante da matriz , o valor de log 1 D a) 2 b) 1 Resoluo c) 1

d) 2

e) 3

D=

3 x + 3 x 3 x 3 x

3 x 3 x = (3 x + 3 x) 2 (3 x 3 x) 2 = 3 x + 3 x

= (3 x + 3 x + 3 x 3 x) . (3 x + 3 x 3 x + 3 x) = = 2 . 3 x . 2 . 3 x = 4 Assim, log1/2 D = log1/2 4 = 2

OBJETIVO

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CEuromillions um jogo europeu de loteria. A figura representa um carto de apostas. O ganhador precisa acertar cinco nmeros sorteados de 1 a 50 (setor A) e tambm dois nmeros sorteados de 1 a 9 (setor B). O nmero de maneiras diferentes de se apostar, escolhendo 5 nmeros no setor A e 2 no setor B,

50! 9! a) . 5! 2! 50! 9! c) . 5! 45! 2! 7!

50! 9! b) + 5! 2! 50! 9! d) + 5! 45! 2! 7!

e) 50! . 9! Resoluo A escolha dos 5 nmeros do setor A pode ser feita de C50,5 formas diferentes. A escolha dos 2 nmeros do setor B pode ser feita de C9,2 formas diferentes. O nmero de maneiras diferentes de se apostar

50! 9! C50,5 . C9,2 = . 5! 45! 2! 7!

OBJETIVO

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D 14tringulo da figura, se AC = BC, a equao da reta Nosuporte da mediana CM a) 12x 25y + 20 = 0 c) 14x 25y + 15 = 0 e) 7x 9y + 5 = 0

b) 6x 10y + 5 = 0 d) 2x 4y + 3 = 0

Resoluo

1. ) M ponto mdio de AB, ento M

5 ; 2 . 2

2. ) C(0; c) tal que AC = BC, ento: (2 0) 2 + (c 3) 2 = (3 0) 2 + (c 1) 2

3 4 + c 2 6c + 9 = 9 + c 2 2c + 1 c = 4 3 Assim, o ponto C resulta C 0; . 4 3. ) A reta suporte da mediana CM tem equao x y 5/2 2 0 3/4 1 1 1 = 0 2x 4y + 3 = 0

OBJETIVO

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E

O produto das razes no reais do polinmio P(x) = x3 + x 10 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Resoluo 1) As possveis razes racionais do polinmio P(x) = x 3 + x 10 so os divisores de 10. Verificando esses divisores, conclui-se que P(2) = 2 3 + 2 10 = 0 e, portanto, 2 raiz desse polinmio.

2) Na diviso de P(x) por (x 2), utilizando Briot-Ruffini, temos: 1 1 0 2 1 5 10 0 2

Q(x) = 1 . x 2 + 2x + 5 3) Dessa forma, P(x) = (x 2) . (x 2 + 2x + 5), e as razes no-reais so obtidas fazendo-se x 2 + 2x + 5 = 0 . O produto dessas razes (no-reais) : c 5 P = = = 5 a 1

OBJETIVO

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16 temos oB do grfico da funo definida Na figura, esboopor y = log(a + b) (x b). O valor de a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

Resoluo Sendo (a; 0) e (3a; 2) pontos do grfico, temos:

1) log

(a + b)

(a b) = 0 a b = (a + b) 0 (3a b) = 2 (3a b) = (a + b) 2 (II)

a b = 1 a = 1 + b (I) 2) log(a + b)

De (I) e (II), temos: 3 . (1 + b) b = (1 + b + b) 2 2b 2 + b 1 = 0 1 b = 1 ou b = 2 1 Como a > 0, devemos ter b = e, portanto, 2 3 2 1 3 a a = 1 + = . Assim: = = 3 1 2 2 b 2

OBJETIVO

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E 17 rdio FM promove trs sorteios entre seus ouvinUmates, previamente inscritos. permitida uma nica inscrio por ouvinte e em cada sorteio um nico ouvinte premiado. No primeiro sorteio concorrem os 10 primeiros inscritos; no segundo sorteio, os 20 primeiros inscritos e, no terceiro, os 30 primeiros inscritos. Se um ouvinte est entre os 10 primeiros inscritos, a probabilidade de ele, nos trs sorteios, ser sorteado uma nica vez 639 a) 6000 738 d) 6000 839 b) 6000 983 e) 6000 908 c) 6000

Resoluo 1) A probabilidade de ele ser sorteado apenas no pri1 19 29 551 meiro sorteio . . = 10 20 30 6000

2) A probabilidade de ele ser sorteado apenas no segun9 1 29 261 do sorteio . . = 10 20 30 6000 3) A probabilidade de ele ser sorteado apenas no tercei9 19 1 171 ro sorteio . . = 10 20 30 6000 4) A probabilidade de ele ser sorteado apenas uma nica 551 261 171 983 vez + + = 6000 6000 6000 6000

18 valor de A tal que a soma dos n primeiros terO menor n,mos da PA (36,29,22,...) seja negativa, a) 12 b) 9 c) 11 d) 8 Resoluo A razo da P.A. (36, 29, 22, ...) (7) e e) 10

an = a1 + (n 1) . r an = 36 + (n 1) . (7) = 43 7n Assim: (a1 + an ) . n (36 + 43 7n) . n Sn = < 0 < 0 2 2 79 (79 7n) .n < 0 (7n 79) . n > 0 n < 0 ou n > 7 Como n inteiro e positivo, conclui-se que o menor valor de n 12.

OBJETIVO

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A 19 a circunferncia de centro O tangente reta Na figura,AB no ponto P. Se AC = 2, o raio da circunferncia a) 2+ 2 3 3+3 2 2 3

b) 3+ 2 2 3

3

2

c) 6

2+

3

d) 3+2 6

e) 3+ 2

Resoluo

No tringulo APO, retngulo em P, temos: AO = AC OC = 2 R, pois AC = 2 PO = R, em que R o raio da circunferncia 3 PO R cos 30 = = = 2 AO 2R 2R = 2 3 R 3 R . (2 + 2 3 R = 2+ 3 3)=2 3

OBJETIVO

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20 da figuraCfoi obtido, retirando-se, de um prisO slido Ima triangular regular, trs prismas iguais, tambm triangulares e regulares, cada um deles representado pela figura II. Se d = x e o volume de cada prisma8 5

retirado 3 , ento o volume desse slido igual a a) 12 3 d) 16 3 b) 14 3 e) 19 3 c) 15 3

Resoluo Sejam hI a medida da altura e VI o volume do prisma ini-

cial; VII o volume dos prismas retirados e V o volume do slido. Sendo assim, temos: a) VII = x x2 3 3 . = 2 4 3 x3 = 8 x = 2

x 5x x b) hI = 4d + 3 . = 4 . + 3 . = 4x 2 8 2 h=4.2=8 32 3 c) VI = . 8 = 18 3 4 d) V = VI 3 . VII = 18 3 3 3 = 15 3

OBJETIVO

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BIOLOGIAC 21uma sada a campo, os alunos do curso de Biologia Emfizeram uma coleta de vrios representantes, dos seguintes vegetais: A musgos B licopdios C samambaias D pinheiros E ciprestes No laboratrio, os alunos tiveram de classificar esses vegetais pelas caractersticas avasculares, vasculares sem sementes e vasculares com sementes. Assinale, no quadro abaixo, a alternativa correta dessa classificao.AVASCULARES VASCULARES SEM VASCULARES COM SEMENTES SEMENTES

a) b) c) d) e)

AeB A, B e C A A AeB

CeD D BeC B C

E E DeE C, D e E DeE

Resoluo Musgos (Brifitas) plantas avasculares, sem sementes. Licopdios e samambaias (Pteridfitas) plantas vasculares, sem sementes. Pinheiros e ciprestes (Gimnospermas) plantas vasculares, com sementes.

OBJETIVO

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B 22 Os principais fatores externos que influem no processode fotossntese dos vegetais so a intensidade luminosa, a temperatura e a concentrao de CO2.

O grfico dado pode ser usado para mostrar a influncia a) da intensidade luminosa, apenas. b) da temperatura, apenas. c) da intensidade luminosa e da temperatura, apenas. d) da intensidade luminosa e da concentrao de CO2, apenas. e) da intensidade luminosa, da temperatura e da concentrao de CO2. Resoluo O grfico mostra que o aumento do fator tambm aumenta a taxa de fotossntese at chegar velocidade mxima. A partir desse instante, o fator provoca a reduo da taxa de fotossntese porque leva desnaturao das enzimas. O fator analisado a temperatura.

A 23 o desenvolvimento embrionrio dentro do ovo, Duranteo embrio da galinha excreta apenas amnia nos primeiros dias de incubao. Ele passa a excretar mais uria por volta do 6 ao 9 dia e, depois do 10 dia, elimina predominantemente cido rico. Essas modificaes bioqumicas acontecem porque a disponibilidade de gua para o embrio a) maior no incio do perodo de incubao. b) menor no incio do perodo de incubao. c) a mesma durante todo o perodo de incubao. d) s ocorre no incio do perodo de incubao. e) s ocorre no final do perodo de incubao. Resoluo A maior disponibilidade de gua no incio da incubao do ovo permite que o embrio elimine a amnia, excreta nitrogenada solvel e txica. Posteriormente, o animal em desenvolvimento passa a excretar uria e cido rico, medida que a quantidade de gua diminui.

OBJETIVO

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24 umaB que tem feito, atualmente, A dengue doenavrias vtimas humanas, algumas delas fatais. A respeito da doena, considere as afirmaes abaixo. I. Ao picar algum que tenha dengue, o mosquito Aedes aegypti passa a transmitir o agente causador da doena. II. causada por um vrus que transmitido pela fmea do mosquito Aedes aegypti. III. A melhor forma de preveno da dengue a vacinao. IV. A dengue hemorrgica geralmente acomete a quem j teve a doena clssica. Esto corretas, apenas, a) I, II e III. b) I, II e IV. c) II, III e IV. d) I e II. e) I e IV. Resoluo A melhor forma de preveno da dengue o controle populacional dos insetos vetores. O controle pode ser feito por meio de inseticidas que eliminam os mosquitos adultos, controle biolgico de suas larvas, alm de evitar depsitos de gua parada prximos ou no interior das residncias.

C 25 conseqncias da poluio atmosfrica so a desTrstruio da camada de oznio (A), o efeito estufa (B) e as chuvas cidas (C). Os principais gases envolvidos em A, B e C so, respectivamente, a) dixido de carbono, dixido de enxofre e clorofluorcarbono (CFC). b) dixido de enxofre, dixido clorofluorcarbono (CFC). de carbono e

c) clorofluorcarbono (CFC), dixido de carbono e dixido de enxofre. d) clorofluorcarbono (CFC), dixido de enxofre e dixido de carbono. e) dixido de carbono, clorofluorcarbono (CFC) e dixido de enxofre. Resoluo A relao entre os gases poluentes da atmosfera e os seus efeitos no meio ambiente : Destruio da camada de O3 CFC Efeito Estufa CO2 Chuva cida SO2

OBJETIVO

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A 26 novos medicamentos se mostraram eficazes e Doisseguros no tratamento contra a Aids. Isso importante, porque vrios subtipos de HIV se tornaram resistentes aos tratamentos atuais. Um dos medicamentos age inibindo a ao da integrina, uma enzima responsvel pela incorporao do genoma do vrus ao genoma da clula, de modo a permitir a reproduo do vrus. A outra droga age bloqueando um dos portais que o vrus utiliza para infectar as clulas do sistema imunolgico. Folha de So Paulo maro/2007 (adaptado)

A respeito do HIV e da ao dos medicamentos descritos acima, considere as afirmaes I, II e III. I. A reproduo do vrus se processa a partir da transcrio e da traduo dos genes virais, utilizando as organelas celulares. II. O portal bloqueado por uma das drogas uma protena na qual os vrus se prendem para infectar a clula. III. Ao infectar clulas do sistema imunolgico, o HIV diminui a capacidade de defesa do organismo, permitindo o surgimento de infeces oportunistas. Assinale: a) se todas as afirmativas forem corretas. b) se somente I for correta. c) se somente II e III forem corretas. d) se somente I e III forem corretas. e) se somente III for correta. Resoluo As afirmaes I, II, III traduzem corretamente os fundamentos biolgicos observados durante a infeco humana pelo vrus HIV, causador da AIDS (Sndrome da Imunodeficincia Adquirida)

OBJETIVO

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A

A respeito da clula representada acima, correto afirmar que a) se essa clula for colocada em um meio hipotnico, a organela 2 vai passar a ocupar a maior parte do volume celular. b) a organela 3 a nica que pode conter pigmentos. c) a organela 1 exclusiva desse tipo de clula. d) na organela 4 as informaes existentes no ncleo da clula so traduzidas. e) nesse tipo de clula, a presena da organela 3 torna possvel a sua sobrevivncia sem a organela 5. Resoluo A clula representada de vegetal. Essa clula colocada em meio hipotnico absorve gua por osmose, levando ao aumento do vacolo (2).

28

B

Uma hemcia que esteja no ventrculo direito tem ___ I ___ e seguir para ___ II ___ . Nesse local ocorrer ___ III ___ tornando o sangue ___ IV ___ . Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, os espaos I, II, III e IV. a) muito CO2; o corpo; hematose; venoso b) pouco O2; os pulmes; hematose; arterial c) muito O2; o corpo; filtrao; venoso d) pouco CO2; os pulmes; reabsoro; arterial e) pouco O2; o corpo; filtrao; venoso Resoluo Uma hemcia que esteja no ventrculo direito tem pouco O2 e seguir para os pulmes. Nesse local, ocorrer hematose, tornando o sangue arterial.

OBJETIVO

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C 29 da digesto de amido I. IncioII. Emulsionamento de lipdeos III. Absoro de gua IV. Trmino da digesto de protenas Os eventos da digesto citados acima ocorrem, respectivamente, a) no esfago, no fgado, no intestino grosso e no intestino delgado. b) na boca, no pncreas, no duodeno e no estmago. c) na boca, no duodeno, no intestino grosso e no jejunoleo. d) no estmago, no fgado, no pncreas e no intestino grosso. e) no esfago, no estmago, no duodeno e no intestino grosso. Resoluo Boca incio da digesto do amido. Fgado emulsionamento de lipdeos. Intestino delgado trmino da digesto de protenas. Intestino grosso absoro de gua.

A 30homem daltnico e com pigmentao normal se Umcasa com uma mulher de viso normal e albina. A primeira criana desse casal uma menina daltnica e albina. Sabendo que o daltonismo devido a um gene recessivo ligado ao sexo e que o albinismo devido a um gene autossmico recessivo, a probabilidade de esse casal ter uma criana de sexo masculino normal para as duas caractersticas a) 1/8. b) 1/6. c) 3/4. d) 1/2. e) 1/4. Resoluo Alelos a) autossmicos: A (normal) e a (albinismo) b) ligados ao sexo: D (normal) e d (daltonismo) Pais: XdYAa x XDXdaa P (XDYAa) = 1/2 . 1/2 . 1/2 = 1/8

OBJETIVO

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GEOGRAFIA

31 processo daCrespirao, o monxido de carbono Noforma, com a hemoglobina (substncia responsvel pelo transporte de gases no sangue), uma ligao mais estvel, portanto mais difcil de quebrar do que a ligao da hemoglobina com o oxignio (O2). A ligao monxido de carbonohemoglobina reduz a oxigenao do crebro e das clulas, provocando, em pequenas concentraes, dores de cabea, vertigens, perturbaes sensoriais, etc. Eustquio de Sene Com base no texto, analise as proposies I, II e III, relativas ao efeito estufa. I. O efeito estufa natural, que consiste na reteno de calor por partculas de gases e gua em suspenso na atmosfera, garante a manuteno do equilbrio trmico do planeta, garantindo a sobrevivncia das espcies vegetais e animais. II. Por meio de aes antrpicas, crescem os nveis de monxido de carbono e dixido de carbono na atmosfera em razo da queima de combustveis fsseis e desmatamentos. III.O principal gs poluente formador do efeito estufa o clorofluorcarbono (CFC), gerado pela queima do carvo mineral.Dessa forma, a) apenas I est correta. b) apenas II est correta. c) apenas I e II esto corretas. d) apenas I e III esto corretas. e) I, II e III esto corretas. Resoluo As afirmativas I e II esto corretas sobre o efeito estufa. A afirmativa I refere-se ao processo natural de reteno de calor por partculas de gases e gua em suspenso na atmosfera. Na afirmativa II a ao antrpica provoca um aumento nos nveis de monxido de carbono e dixido de carbono na atmosfera, em razo da queima de combustveis fsseis e desmatamentos. A afirmativa III est incorreta pois o clorofluorcarbono (CFC) no gerado pela queima de carvo mineral e sim por aerossis.

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32 Sistema D constitudo por planetas clasO nosso Solarsificados como internos ou externos. Os internos apresentam composio slida, graas presena de rochas e minerais em suas estruturas. Os externos apresentam consistncia gasosa, por hlio e hidrognio, e gelo. Assinale a nica alternativa em que todos os astros citados esto corretamente classificados, hoje, pelos cientistas astronmicos. a) Internos: Mercrio, Vnus, Saturno e Terra. Externos: Marte, Saturno, Urano, Netuno e Pluto. b) Internos: Mercrio, Netuno, Terra e Marte. Externos: Jpiter, Saturno, Urano, Vnus e Pluto. c) Internos: Mercrio, Vnus, Terra e Marte. Externos: Jpiter, Saturno, Urano, Netuno e Pluto. d) Internos: Mercrio, Vnus, Terra e Marte. Externos: Jpiter, Saturno, Urano e Netuno. e) Internos: Mercrio, Vnus, Terra e Saturno. Externos: Jpiter, Marte, Urano e Netuno. Resoluo A classificao dos planetas no nosso Sistema Solar refere-se composio de sua estrutura. Os internos tambm chamados terrestres apresentamse slidos e com rbitas mais prximas do Sol e os externos so gasosos e possuem rbitas distantes do Sol.

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B

A projeo acima possui formas distorcidas, mas suas reas so mais preservadas. Segundo alguns analistas, essa projeo passa uma idia de igualdade, valorizando as naes pobres e quebrando a viso de superioridade das naes ricas situadas no hemisfrio norte. Identifique a nomenclatura correta da projeo apresentada. a) Mercator b) Peters c) Mollweide d) Azimutal eqidistante e) Eqidistante Resoluo A projeo apresentada Peters que mantm a proporcionalidade das reas, deformando a forma dos continentes. Essa projeo valoriza as naes pobres, quebrando a viso de superioridade das naes ricas no hemisfrio norte. bastante utilizada para clculo de reas, como processos de desertificao e desmatamentos.OBJETIVOM A C K E N Z I E - J u n h o /2 0 0 7

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E

Na imagem, pode-se observar uma estrutura rochosa que sofreu desagregao dos minerais por meio de um trabalho destruidor do encontro de partculas ou ou de materiais transportados pelo mar e pelo vento. Esse processo conhecido como a) intemperismo qumico. b) intemperismo biolgico. c) intemperismo fsico, do tipo termoclastia. d) intemperismo fsico, do tipo crioclastia. e) intemperismo mecnico, do tipo abraso. Resoluo A imagem de uma praia na costa cearense atingida por ventos constantes que, associados ao erosiva do mar, provocam o intemperismo mecnico do tipo abraso.

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A 35 A Assemblia Geral da ONU condenou a invaso indonsia, numa resoluo aprovada no dia 12 de dezembro de 1975, mas que ficou sem qualquer efeito. Apenas um pas, a Austrlia, reconheceu a autoridade indonsia sobre o Timor Leste. Comea a represso indonsia, que vai resultar na morte de 200 a 300 mil timorenses, seja pela violncia direta, seja pela fome programada, seja pelo deslocamento forado de populaes inteiras, seja pela criao de verdadeiros campos de concentrao. Rosely Forganes Assinale a alternativa correta a respeito das razes indonsias para invadir o Timor. a) O domnio indonsio no territrio timorense se deu tambm com o intuito de atender aos interesses capitalistas estadunidenses para impedir a expanso socialista no perodo da Guerra Fria. b) A Austrlia, interessada no petrleo timorense, patrocina a invaso indonsia para garantir a exclusividade da explorao dos recursos minerais timorenses. c) A Indonsia, por ser um pas predominantemente muulmano, invade o Timor Leste para converter os cristos e ampliar a rea islmica no sudeste da sia. d) Aps a vitria do grupo ditatorial ultra-direitista FRETILIN, na guerra civil timorense de 1975, o exrcito indonsio invade o territrio do Timor para garantir a democracia da regio. e) Aps a entrada da Indonsia no grupo dos Tigres Asiticos, o Japo, interessado nas riquezas naturais do Timor, apia a invaso indonsia.Resoluo A questo refere-se ao contexto geopoltico da Guerra Fria, em que a Indonsia, atendento aos interesses dos Estados Unidos, ocupou a poro leste da Ilha de Timor, promovendo uma violenta represso. No incio do sculo XXI, o Timor Leste obteve sua independncia com apoio internacional.

C 36uma cidade localizada no terceiro fuso horrio brasiEmleiro, quando os relgios marcavam 23 horas do dia 02 de fevereiro, horrio de vero, em outra cidade, localizada a 15 ocidental do Meridiano de Greenwich, estvamos a) s 21 horas do dia 02 de fevereiro. b) s 20 horas do dia 02 de fevereiro. c) 1 hora do dia 03 de fevereiro. d) s 2 horas do dia 03 de fevereiro. e) s 3 horas do dia 03 de fevereiro. Resoluo A cidade localizada no terceiro fuso horrio brasileiro a 60W de Greenwich so 23 horas do dia 2 de fevereiro; em outra cidade, a 15W de GMT, os relgios marcaro 1 hora do dia 3 de fevereiro. Ateno para o enunciado que indica o terceiro fuso brasileiro, portanto 60W de GMT, e para o detalhe de que se trata de horrio de vero.OBJETIVOM A C K E N Z I E - J u n h o /2 0 0 7

C 37 Percorrendo 1,5 km por minuto, uma famlia realizouuma viagem de carro, utilizando uma estrada em linha reta entre as cidades A e B. Se, em um mapa com escala 1:45.000.000, o comprimento da estrada 10 cm, o tempo de viagem foi de a) 30 horas. b) 40 horas. c) 50 horas. d) 60 horas e) 90 horas. Resoluo Tem-se que 10 cm equivalem a 4500 km, que sero percorridos em 50 horas (90 km/horas).

38 vegetalE ocorre em vastas extenses das Cobertura quezonas temperadas, apresentando precipitaes intermedirias entre as florestas e os desertos, alm de ecossistemas extremamente frteis, recobertos por uma camada de hmus, o que os torna muito favorveis para o cultivo de cereais. Essas caractersticas acima se referem s a) savanas. b) tundras. c) florestas caduciflias. d) estepes. e) pradarias. Resoluo importante percebermos que tanto as estepes quanto as pradarias apresentam solos com camada orgnica, o que indica a alta fertilidade desses solos. As estepes apresentam menores pluviosidades do que as pradarias.

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D

No Brasil, os climogramas, caracterizados acima, identificam, respectivamente, os domnios morfoclimticos a) Amaznico, das Araucrias e das Pradarias. b) da Caatinga, das Araucrias e Amaznico. c) do Cerrado, Amaznico e das Araucrias. d) do Cerrado, das Araucrias e Amaznico. e) Amaznico, da Caatinga e das Pradarias. Resoluo O climograma I apresenta chuvas concentradas no vero e forte estiagem no inverno, identificando o clima tropical tpico do cerrado. O climograma II apresenta regularidade na distribuio das chuvas durante o ano, no havendo tpico perodo de estiagens e apresentando maior amplitude trmica caractersticas que identificam o clima subtropical onde a formao florestal de araucrias tpica. O climograma III, com elevados ndices pluviomtricos o ano todo, elevadas mdias trmicas e baixa amplitude trmica identifica o clima equatorial e o domnio da floresta Amaznica.

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AFolha de So Paulo

Inimigos histricos na regio, catlicos e protestantes formaro gabinete conjunto a partir de maio de 2007.

Os conflitos, que mataram milhares de pessoas na Irlanda do Norte, com razes polticas e religiosas que remontam ao sculo XII e, particularmente acirrados nas trs ltimas dcadas do sculo XX, se devem a) a uma minoria catlica da Irlanda do Norte, que a favor da anexao Irlanda, com o respaldo do IRA (Exrcito Republicano Irlands). b) a uma maioria catlica da Irlanda do Norte, que a favor da anexao Irlanda, com o apoio do IRA. c) a uma minoria catlica da Irlanda do Norte, que a favor de sua total independncia, com o apoio do gabinete do Reino Unido. d) a uma minoria protestante da Irlanda que a favor da ocupao e recuperao do territrio da Irlanda do Norte. e) a uma minoria catlica do Reino Unido que luta junto com o IRA para a total independncia da Irlanda do Norte em relao Irlanda. Resoluo Em maro de 2007, os protestantes que constituem maioria na Irlanda do Norte e os catlicos, que so minoria nessa Irlanda, acertaram o cessar fogo. Esse fato permitiu a formao do gabinete conjunto entre catlicos e protestantes.

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B

Brasil domnios morfoclimticos Aziz AbSaberNo mapa, a rea destacada apresenta um fenmeno natural que a degrada, porm, com a ao antrpica, tornou-se, nas ltimas dcadas, uma regio economicamente vivel. A ocorrncia do problema natural e a soluo encontrada para o aproveitamento so, respectivamente, a) voorocas e reflorestamento. b) lixiviao e calagem. c) desertificao e transposio de leito de rios. d) enchentes e conteno por barragens. e) inverso trmica e controle de emisso de gases causadores do efeito estufa. Resoluo O clima tropical semi-mido do Centro-Oeste, com chuvas concentradas no vero e forte estiagem no inverno, colabora para a lixiviao dos solos. A elevada acidez dos solos do Centro-Oeste so corrigidos com o uso do calcrio, ou seja, pela calagem dos solos.

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B 42mudanas climticas, sob os efeitos da destrutiva Aspresena humana, devem vencer a capacidade dos ecossistemas de absorverem os impactos e a conta, como de costume, ser cobrada das populaes mais pobres. Folha de So PauloNa reportagem de 07 de abril de 2007, o correspondente do jornal, diante do relatrio do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudana Climtica), ressalta que as reas mais suscetveis ao aquecimento so a frica, as regies ridas e semi-ridas do planeta e as reas de deltas. No Brasil, com essas mudanas climticas, cabe o alerta ao Serto Nordestino e regio da desembocadura de um importante rio em forma de delta, identificado, no mapa, pelo nmero

a) I

b) II

c) III

d) IV

e) V

Resoluo A rea II identifica o delta do rio Parnaba, onde se destacam os lenis maranhenses. Obs.: segundo o professor Aziz Ab Saber, o rio So Francisco tambm termina em delta. Deveriam ter evitado a identificao desse delta com I.

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43 dados deB2005, coletados pelo Professor Jos SegundoPastore, membro efetivo da Academia Paulista de Letras, em seu artigo Informalidade: estragos e solues, cerca de 56% dos trabalhadores brasileiros, ou seja, da populao ocupada, se encontram na informalidade. Considere as afirmaes abaixo, a respeito das causas da economia informal no Brasil. I. A elevada carga tributria que recai sobre as pessoas fsicas e para as empresas formais. II. As mudanas no mercado de trabalho com a crescente informatizao e robotizao. III.O fraco desempenho da economia nacional, que no tem gerado empregos em nmero suficiente. IV. A terciarizao da economia que, de uma maneira geral, elimina uma boa parte dos empregos do setor formal. Esto corretas a) apenas I e II. c) apenas I, III e IV. e) I, II, III e IV.

b) apenas I, II e III. d) apenas II, III e IV.

Resoluo As causas da economia informal so as proposies I, II e III. A terciarizao refere-se ao setor tercirio da economia que inclui os trabalhadores empregados nos setores de servios, transportes, profisses liberais. Enquanto a terceirizao refere-se aos terceiros que executam algum trabalho, inclusive os informais. Assim, na proposio IV, o correto seria terceirizao.

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E

No mapa do Continente Africano, os climas Equatorial, Tropical Seco (Semi-rido), Tropical mido, Desrtico e Mediterrneo, correspondem, respectivamente, a a) V, IV, III, II e I. b) IV, V, III, II e I. c) IV, III, V, II e I. d) V, III, IV, I e II. e) IV, III, II, I e V. Resoluo O clima Equatorial est identificado pelo IV, o Tropical Seco pelo III, o Tropical mido pelo II, o Desrtico pelo I e o Mediterrneo pelo V.

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B 45 Considerando a Regio Sudeste do Brasil, notamos umamoderna e bem diversificada agricultura no Planalto Ocidental Paulista e, nas demais regies, menor diversidade e menor fora poltico-econmica. Assinale, no quadro abaixo, a alternativa INCORRETA. Regio Vale do Ribeira, a) Litoral Sul de So Paulo Baixada de Goitacazes, b) na regio de Campos RJ Vale do Jequitinhonha, c) Norte de MG d) Tringulo Mineiro Atividade banana e ch plantas oleaginosas pecuria extensiva cereais e pecuria extensiva de gado nelore caf e a tradicional pecuria leiteira

e)

Zona da Mata Mineira

Resoluo A regio de Campos (RJ) tem o predomnio do plantio de cana-de-acar.

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HISTRIA

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A

I. A religio mergulha suas razes nas profundezas de um passado longnquo e conhece mltiplos deuses, sob a forma ao mesmo tempo animal e antropomrfica, o que autorizou aproximaes (controvertidas) com o totemismo primitivo. A preocupao com o alm domina a vida dos simples e explica o xito crescente da lenda de Osris, antigo rei do Delta, vtima da ambio de seu irmo Sti, e cujo corpo cortado em pedaos foi reunido e ressuscitado pelos cuidados de sua irm-esposa sis. II. A religio est no centro de toda a vida. Remonta ela poca neoltica e os grandes deuses so de origem csmica, Anu, rei do Cu, Enlil, rei da Terra, Ea, rei do Oceano. Esses deuses primordiais criaram os deuses astrais, que se ocupam diretamente dos homens, Chamach, deus-sol, Sin, deus-lua, Ichtar, o planeta Vnus, e Damuzi, o deus agrrio dos mortos e das ressurreies anuais. A cidade santa Nipur, e sua preeminncia dura at o advento de Marduc, o babilnio. III. Dois ordenadores de gnio impuseram sua marca [ religio]: Homero, criador de uma sociedade divina imagem da humana (deuses olmpicos), e Hesodo, que concebe toda uma teogonia e lana o problema das foras misteriosas que decidem do destino do homem. Paralelamente, a religio popular [est] fundada no respeito s foras naturais antropomorfizadas, Zeus, P, Hermes, rtemis, nos ciclos imutveis da vegetao, das sementeiras e das colheitas, Demter e Dioniso [...]. Os trechos acima, extrados da obra do historiador Paul Petit a respeito dos povos antigos, referem-se a traos culturais, respectivamente, das civilizaes a) egpcia, sumria e grega. b) babilnica, egpcia e romana. c) persa, assria e grega. d) egpcia, romana e cretense. e) hebraica, persa e grega. Resoluo O primeiro texto retrata a religio egpcia e suas caractersticas principais: o politesmo, o zoomorfismo, o antropozoomorfismo, o antropomorfismo e a preocupao com a vida aps a morte. O segundo texto descreve caractersticas da religio sumria (mesopotmica) com seu politesmo, animismo e o deus da cidade (espcie de padroeiro) de Babilnia. O terceiro texto, por sua vez, expe a mitologia, a interferncia divina na vida humana e a religiosidade antropocntrica dos gregos.

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D 47 modo geral, a organizao social funda-se numa De umespecializao das atividades de duas elites, uma encarregada das funes espirituais e, a outra, da ao militar, ambas sustentadas pelo trabalho da massa camponesa. O nvel de vida dos eclesisticos e cavaleiros era ainda muito medocre, [...] mas, se ele se elevar, se a produo agrcola aumentar, os especialistas da prece e do combate disporo de maiores riquezas para o seu lazer, para as despesas do luxo, para as empresas de conquista longnqua, para as pesquisas artsticas e intelectuais. E. Perroy (adaptado) As referncias presentes no trecho acima permitem relacion-lo vida social e econmica a) dos fencios, em particular nas antigas cidadesEstado de Biblos e Tiro. b) dos romanos, ao tempo da Repblica e dos conflitos entre patrcios e plebeus. c) das tribos rabes, que habitavam, por volta do sculo VI, a regio onde estavam as cidades de Meca e Iatreb. d) de reinos europeus, nos sculos em que se consolidava o sistema feudal e) dos povos pr-cabralinos, s vsperas da chegada de europeus ao continente.Resoluo O texto faz meno sociedade medieval, com sua diviso entre os que lutam, os que rezam e os que trabalham, sendo esses respectivamente os papis sociais da nobreza, do clero e do povo (camponeses). A organizao desse sistema na Europa deu-se na Alta Idade Mdia (sculos V a X) e sua cristalizao registrouse por volta do sculo IX.

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E 48 do nascimento e da consolidao dos EsA respeitotados nacionais ibricos, no limiar da Idade Moderna, so feitas as seguintes afirmaes: I. As lutas de reconquista do territrio da pennsula aos muulmanos, que a haviam ocupado desde o sculo VIII, constituem um dos principais elementos do processo de formao desses Estados nacionais. II. A ascenso de D. Joo, mestre de Avis, ao trono portugus, em 1385, encontrou apoio nos grupos de comerciantes portugueses, numa poca de florescimento das atividades comerciais no Reino. III.O ano de 1492, alm de selar definitivamente a centralizao poltica da futura Espanha aps a vitria militar sobre o rei mouro de Granada, marca a descoberta da Amrica por Colombo, que viajara a servio dos Reis Catlicos. Assinale: a) se apenas I correta. b) se apenas I e II so corretas. c) se apenas II e III so corretas. d) se apenas I e III so corretas. e) se I, II e III so corretas. Resoluo As trs proposies esto corretas. A proposio I trata da Guerra de Reconquista, travada entre os sculos VIII e XV, entre cristos e muulmanos na Pennsula Ibrica, com a vitria final dos primeiros. A proposio II refere-se Revoluo de Avis, quando da aproximao entre a Monarquia Portuguesa e a burguesia. A afirmativa III remete derrota dos mouros frente aos Reis Catlicos Isabel de Castela e Fernando de Arago, etapa fundamental para a consolidao do Estado Nacional Espanhol, e o incio da expanso martima espanhola, com a primeira viagem de Colombo.

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B

(...) Dante e Maquiavel conheceram o exlio, Campanella e Galileu foram submetidos a priso e tortura, Thomas Morus foi decapitado por ordem de Henrique VIII, Giordano Bruno e tienne Dolet foram condenados fogueira pela Inquisio, Miguel de Servet foi igualmente queimado vivo pelos calvinistas de Genebra, para s mencionarmos o destino trgico de alguns dos mais famosos representantes do humanismo. Mesmo as constantes viagens e mudanas de Erasmo de Rotterdam e de Paracelso, por exemplo, eram em grande parte motivadas pelas perseguies que lhes moviam seus inimigos poderosos. Nicolau Sevcenko O Renascimento A razo para as perseguies aos sbios humanistas, mencionadas no trecho acima, pode ser encontrada, em suas linhas gerais, a) no conflito aberto com a Igreja catlica, provocado pelo atesmo dos pensadores humanistas, que identificavam, na sujeio do homem a Deus, um obstculo ao seu desenvolvimento pleno. b) no choque entre, de um lado, o conservantismo de homens e de instituies ligados cultura e aos valores tradicionais e do outro, oalento renovador daqueles que, inspirados em modelos da Antigidade, buscavam novas formas de interpretar o homem e o mundo. c) no temor que tomou conta da nobreza e do clero ante o perigo de perder suas terras e riquezas, vistas pelos humanistas como a causa da misria geral, e, por isso, alvo das pregaes revolucionrias. d) no perigo que representavam para os reis absolutistas as obras polticas dos humanistas, como Dante e Maquiavel, que defendiam um modelo de Estado democrtico, no monrquico e laico. e) no confronto entre os dogmas cristos (catlicos e reformados) e o paganismo antigo, sendo este considerado pelos humanistas como uma religio superior, e que deveria, por conseqncia, substituir o cristianismo. Resoluo O texto exemplifica esse choque entre os mundos medieval e moderno, num momento de transio em que, apesar de muitas inovaes em reas como cincia, poltica, literatura e religio, ainda se mantinham mtodos tradicionais de represso e eliminao de opositores, praticados at mesmo por aqueles que participaram dessas mudanas.

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D 50comumente apontadas como condies histricas Soque favoreceram a ecloso da Revoluo Industrial na Inglaterra, a partir da segunda metade do sculo XVIII: I. O grande acmulo de capitais durante o perodo do capitalismo comercial. II. O fortalecimento da monarquia absolutista, aps a Revoluo Gloriosa, e a conseqente adoo de uma poltica mercantilista. III.A mecanizao de importantes setores industriais, como o txtil e o metalrgico. IV. A disponibilidade de mo-de-obra barata nas cidades, em virtude do xodo rural provocado pelos cercamentos. V. A existncia, no pas, de jazidas abundantes de ferro e carvo. Esto corretas a) apenas I, e II. b) apenas I, II e III. c) apenas II, III, e IV. d) apenas I, III, IV e V. e) I, II, III, IV e V. Resoluo A proposio II est incorreta porque a Revoluo Gloriosa, no sculo XVII, serviu justamente para marcar a supremacia do Parlamento sobre a Monarquia, com a promulgao do Bill of Rights, impedindo o estabelecimento do absolutismo de direito na Inglaterra.

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C 51Volk, ein Reich, ein Fhrer (Um povo, um imprio, Einum lder) Essa frase, estampada como divisa de um cartaz de propaganda poltica da dcada de 1930, sintetiza os ideais do Partido Nacional-Socialista, que dominou por mais de uma dcada a vida do povo alemo. Uma das alternativas abaixo resume uma caracterstica ou princpio que NO pertence ao movimento nacional-socialista. Assinale-a. a) O anti-semitismo, que sustentava serem os judeus uma raa degenerada, cujo contgio pe em risco a sade do povo alemo. b) O belicismo, que valorizava a guerra de conquista como caminho necessrio rumo construo da Grande Alemanha. c) O socialismo revolucionrio, que pregava a superao histrica do capitalismo por meio da luta de classes e sua consumao: a revoluo proletria. d) O regime de partido nico, identificado ao Estado e baseado na submisso incondicional autoridade do lder, o qual reuniria em si um poder ilimitado e uma responsabilidade absoluta. e) O totalitarismo, segundo o qual no deveria haver direitos individuais opostos s necessidades do Estado, a que todos se acham completamente subordinados. Resoluo A alternativa incorreta porque os conceitos nela apresentados (luta de classes e revoluo proletria) so aspectos essenciais do pensamento marxista. A idia de luta de classes e de internacionalismo revolucionrio ope-se fundamentalmente ao conceito de nao coesa e singular proposto por Hitler.

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B 52 poltica firme e contnua para fazer que Allende umaseja derrubado por um golpe... Devemos continuar a gerar o mximo de presses com vistas a esse fim fazendo uso de todo recurso apropriado. imperativo que essas aes sejam levadas a efeito clandestina e seguramente para que o governo dos Estados Unidos e a mo americana fiquem bem escondidos. Telegrama da CIA, Arquivo do Departamento de Estado 09/1973 O documento acima revela intenes e preocupaes do governo norteamericano, s vsperas de um dos mais importantes fatos polticos internacionais da dcada de 1970. Trata-se a) da queda do x iraniano, a que se seguiu a proclamao da Repblica Islmica do Ir, governada a partir da por um aiatol. b) da deposio do presidente socialista chileno, democraticamente eleito, vtima de um golpe militar liderado pelo general Pinochet. c) da derrubada do governo do Vietn do Sul, em seguida ao impedimento de eleies presidenciais, o que facilitou a interveno de tropas norte-americanas no pas. d) do ataque que derrubou o presidente nicaragense por guerrilheiros da Frente Sandinista de Libertao Nacional, grupo revolucionrio de ideologia marxista. e) derrubada do presidente panamenho, acusado de relaes com o trfico internacional de drogas, preso e, posteriormente, julgado nos EUA.Resoluo O documento clarifica o caso mais explcito de participao dos Estados Unidos na desestabilizao de um governo latino-americano e no apoio instalao de uma ditadura, ou seja, o golpe comandado pelo general Augusto Pinochet em 11 de setembro de 1973.

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E 53 O estabelecimento da atividade mineradora na colniabrasileira, a partir dos primeiros anos do sculo XVIII, trouxe assinalveis conseqncias para a vida tanto do Brasil quanto de Portugal. Foram conseqncias dessa atividade, EXCETO a) a ampliao do comrcio interno brasileiro (principalmente entre a zona mineira e reas distantes da colnia), como foi o caso do comrcio de alimentos com o nordeste e o de animais de trao com o sul. b) o estabelecimento de um primeiro grande fluxo imigratrio para as regies mineradoras, proveniente do Reino e das ilhas do Atlntico. c) a adoo, por parte da Coroa, de uma mais rgida poltica reguladora da atividade de minerao, visando sobretudo ao controle do trnsito de pessoas na regio mineira, maior arrecadao de tributos e coibio do contrabando. d) a transferncia do centro administrativo da colnia para o Rio de Janeiro, por onde, ademais, passou a escoar grande volume da produo das minas. e) as sucessivas invases do territrio da colnia, organizadas pela Companhia Holandesa das ndias Ocidentais, cuja pretenso era a de controlar a extrao de ouro e o comrcio de escravos. Resoluo As invases holandesas no sculo XVII ocorreram em um momento anterior ao desenvolvimento da minerao na Amrica Portuguesa. A Companhia das ndias Ocidentais buscou controlar a produo aucareira no Nordeste e trfico de escravos no Atlntico. Foi nesse contexto que o conde Maurcio de Nassau recebeu o governo do Brasil Holands.

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B 54 Fundamental para a estruturao do sistema colonialportugus na Idade Moderna, o chamado exclusivo colonial visava, sobretudo a a) estimular nas colnias uma poltica de industrializao que permitisse Metrpole concorrer com suas rivais industrializadas. b) reservar a grupos ou a companhias privilegiadas ou mesmo ao Estado o comrcio externo das colnias, tanto o de importao quanto o de exportao. c) restringir a tarefa de doutrinao dos indgenas americanos exclusivamente aos membros da Companhia de Jesus, assegurando, dessa forma, o poder real entre os povos nativos. d) impedir, nas colnias, o acesso de fidalgos mazombos a cargos administrativos importantes, reservados a fidalgos reinis. e) orientar a produo agrcola conforme as exigncias da populao colonial, evitando por esse meio crises de abastecimento de alimentos nos centros urbanos. Resoluo O regime de monoplios privados ou estatais foi um importante instrumento da poltica econmica mercantilista desenvolvida nessa poca. Dessa maneira, o Sistema Colonial foi organizado com base no exclusivo metropolitano, reservando as colnias para a explorao pelas metrpoles europias.

B 55importante estudo do economista Paul Singer a resUmpeito da industrializao do Brasil entre 1885 e 1980 apresenta-a como um processo que se divide em 4 grandes etapas. Assinale a alternativa em que esto relacionadas corretamente a periodizao (1, 2, 3 e 4) e a caracterstica fundamental (I, II, III e IV) de cada uma dessas etapas. 1) 1885-1930 2) 1933-1955 3) 1956-1967 4) 1968-1980 I. Transio da industrializao extensiva constituio da indstria de base. II. Industrializao como conseqncia secundria da reorganizao capitalista da cafeicultura. III.Consolidao das transformaes estruturais. IV. Expanso do capital monopolista (multinacional e estatal). a) 1-IV, 2-III, 3-I, 4-II b) 1-II, 2-I, 3-IV, 4-III c) 1-III, 2- I, 3-II, 4-IV d) 1-I, 2-II, 3-III, 4-IV e) 1-II, 2-III, 3-I, 4-IV Resoluo A classificao apresentada corresponde ao pensamento do autor e pode ser aceita sem grandes contestaes. No obstante, discutvel a afirmao de que, durante a ditadura militar, tenha se registrado a consolidao das transformaes estruturais para a indstria brasileira (haja vista, por exemplo, a criao das reservas de mercado, o superdimensionamento de certos projetos estatais e o descontrole do processo inflacionrio).OBJETIVOM A C K E N Z I E - J u n h o /2 0 0 7

D 56A pergunta Quem voc? recebia invariavelmen(...)te a resposta: Sou gente do coronel Fulano. Essa maneira de redargir dava imediatamente a quem ouvia as coordenadas necessrias para conhecer o lugar socioeconmico do interlocutor, alm de sua posio poltica. Maria I. P. de Queiroz Histria Geral da Civilizao Brasileira O fenmeno sociopoltico, a que se alude no fragmento acima e que alcanou seu maior vigor nas primeiras dcadas do Brasil republicano, pode ser entendido como a) a expresso do poder poltico dos empresrios industriais, que, embora formassem uma classe numericamente pequena, experimentavam desde o Imprio um significativo crescimento de sua importncia econmica. b) o resultado da militarizao das instituies polticas brasileiras em virtude de a liderana do movimento republicano ter sido exercida por militares, como Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. c) uma reao dos lderes polticos nos Estados instituio do voto secreto pela Constituio de 1891, inovao que reduziu drasticamente o poder dos grandes proprietrios rurais. d) uma forma de clientelismo em que chefes polticos locais (geralmente proprietrios rurais), dominando grupos de eleitores e lanando mo sistematicamente da fraude eleitoral, sustentavam o poder das oligarquias no plano estadual e, indiretamente, no federal. e) a conseqncia da ascenso social por meio das escolas militares de membros das classes mdias urbanas, formando uma oficialidade coesa de tenentes, capites, majores e coronis.Resoluo A alternativa define o coronelismo, entendido como forma de dominao poltica, cujas razes remontam concentrao fundiria do Perodo Colonial e cujos resqucios podem ser detectados em certas reas do interior brasileiro.

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B 57 a alternativa que apresenta uma informao Assinalecorreta a respeito do Integralismo, movimento poltico surgido no Brasil em 1932. a) Participou de uma frente comum de organizaes contra o fascismo europeu ento ascendente, a cuja ideologia se opunha frontalmente. b) Reuniu, em sua ideologia, concepes anti-socialistas, antiliberais e at mesmo anti-semitas (como as defendidas por Gustavo Barroso, um de seus idelogos). c) Formou-se a partir da unio de intelectuais de classe mdia e lideranas revolucionrias de trabalhadores rurais em sua antiga luta pela reforma agrria. d) Combinou sua oposio ao Estado liberal com a mesma oposio feita pelos comunistas, permitindo assim uma aliana duradoura entre a AIB e o PCB. e) Apoiou incondicionalmente Getlio Vargas, sobretudo nos anos que se seguiram ao golpe de novembro de 1937, o que tornou a AIB partcipe do poder no Estado Novo. Resoluo A Ao Integralista Brasileira, liderada pelo escritor Plnio Salgado, era um partido de extrema-direita, com as caractersticas inerentes a todos os fascismos (anti-socialismo, antiliberalismo e nacionalismo) e alguma influncia do fascismo alemo/nazismo (anti-semitismo).

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A 58 as informaes seguintes acerca dos partidos Consideree do cenrio poltico brasileiro entre 1945 e 1964. I. O PTB, criado em setembro de 1945 por inspirao de Getlio Vargas, representava os operrios urbanos, cujos sindicatos haviam estado sob a influncia do trabalhismo varguista. II. A UDN, poderosa fora de oposio legal ao getulismo, desempenhou importante papel na crise poltica de agosto de 1954, que culminou com o suicdio de Vargas. III.A aliana entre o PSD e o PTB garantiu, em 1955, a vitria de Juscelino Kubitschek (com Joo Goulart como vice-presidente), derrotando o candidato udenista Juarez Tvora. IV. O PCB, cuja legalidade foi reconhecida em 1945, embora nunca houvesse vencido uma eleio presidencial, sempre conseguiu eleger um nmero elevado de deputados e senadores ao longo do perodo democrtico. V. A ARENA e o MDB foram criados como uma tentativa de solucionar o impasse gerado pelo fracasso do parlamentarismo, rejeitado pelo plebiscito de 1963. So corretas a) apenas I, II e III. b) apenas I, II e IV. c) apenas II, III, IV e V. d) apenas I, IV e V. e) I, II, III, IV e V. Resoluo A proposio IV incorreta porque o PCB foi cassado em 1947 e, por essa razo, seus militantes no puderam mais se candidatar por aquela sigla. A proposio V incorreta porque a Arena e o MDB foram criados durante o regime militar, ou seja, bem aps a vigncia do parlamentarismo (1961-63).

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D 59 meridianamente claro que a ditadura deixa O queuma herana arrasadora. Desorganizao, misria, cinismo poltico, corrupo institucional, inflao de trs dgitos e recesso, uma dvida interna e externa calamitosa e combinada ao controle imperialista, programado por dentro da nossa economia e da nossa poltica econmica, uma burguesia desmoralizada pela aventura contrarevolucionria, um Estado minado por doutrinas e prticas autocrticas, um regime de partidos montado para pulverizar as foras sociais ativas na sociedade civil e, especialmente, para fortalecer o sistema como ncleo de militarizao do poder poltico estatal. Florestan Fernandes Eleies diretas e democracia O texto acima, do eminente socilogo brasileiro, aponta traos de uma herana arrasadora legada a) pelos longos anos do Estado oligrquico, dominado pelos cafeicultores de So Paulo e Minas Gerais, entre 1890 e 1930. b) pela dcada e meia do governo conduzido autoritariamente por Getlio Vargas, aps o triunfo do movimento poltico de 1930. c) pelos governos populistas de Juscelino Kubitschek e Joo Goulart, entre 1946 e 1964. d) pelo regime militar, durante o qual se sucederam cinco presidentes generais, entre 1964 e 1985. e) pelos desastrosos anos dos governos de Fernando Collor e Itamar Franco, de 1990 a 1995.Resoluo Independente de qualquer anlise do texto citado, meridianamente claro que ele se refere ao regime militar instaurado no Brasil de 1964 a 1985.

C 60 Desregulamentao do mercado nacional Ampla poltica de privatizao das empresas estatais Manuteno de altas taxas de juros para atrao do capital estrangeiro Corte de gastos governamentais destinados a servios e programas sociais Flexibilizao da legislao trabalhista As medidas relacionadas acima se destacaram entre as mais importantes da poltica econmica posta em prtica ao longo dos oitos anos do governo FHC (1995-2002). H certo consenso segundo o qual elas permitem caracterizar essa poltica como sendo a) nacional-desenvolvimentista. b) comunista. c) neoliberal. d) keynesiana. e) socialista. Resoluo As primeiras medidas neoliberais (abertura s importaes) foram tomadas pelo presidente Fernando Collor, mas foi com Fernando Henrique que o processo neoliberalizante atingiu seu patamar mais visvel. No se pode, porm, esquecer que o governo Lula, sob esse aspecto, tem mantido a poltica neoliberal de FHC.OBJETIVOM A C K E N Z I E - J u n h o /2 0 0 7