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PMEA – PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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ANEXO III

MEMÓRIA DA 2ª OFICINA DE DIAGNÓSTICO RÁPIDO

PARTICIPATIVO

Interessado:

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARUJÁ

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE -

SEMAM

Objeto: MEMÓRIA 2ª OFICINA DE DIAGNÓSTICO

(RÁPIDO) PARTICIPATIVO – REPRESENTANTES DA

COMISSÃO PMEA

Referências: Realização da 2ª Oficina de Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) como contribuição à

construção do PMEA – PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – GUARUJÁ /

SP.

Submetemos à aprovação desta Secretaria de Meio Ambiente – SEMAM o relato dos principais dados

coletados na Oficina acima, constante no Anexo deste documento, visando a elaboração do PMEA – Plano

Municipal de Educação Ambiental (EA).

APROVADO POR:

Nome/ Razão Social:

TRIUNFO ENGENHARIA AMBIENTAL - EIRELI

Logradouro: AV. SENADOR FEIJÓ, 686, CONJ. 1801- Encruzilhada

Bairro: VILA MATHIAS Município: SANTOS CEP: 11.015-504

Telefone: (13) 3349-1619 e-mail: [email protected]

CNPJ (CGC/MF): 18.759.103/0001-03

REPRESENTANTE LEGAL: IVANILSON LESCIO CREA Nº 5062461922-D

RESPONSAVEL TÉCNICA: DRA. ANA LUCIA DE MELLO

E-mail: [email protected]

Telefone: (14) 9 8811-1234 WhatsApp

BIÓLOGA / PEDAGOGA / EDUCADORA

AMBIENTAL

EQUIPE: BEATRIZ LAURINDO

E-mail: [email protected]

Telefone: (13) 9 8117-8282 e (11) 9 4250-6555 WhatsApp

GESTORA AMBIENTAL

EDUCADORA SOCIAL

IDENTIFICAÇÃO REPRESENTANTE LEGAL

ASSINATURA

NOME COMPLETO:

E-mail:

Telefone:

CARGO:

https://mail1.uol.com.br/[email protected]:[email protected]:[email protected]

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Relatamos, a seguir, as atividades realizadas durante a 2ª Oficina de Diagnóstico Rápido Participativo (DRP)

como contribuição à construção do PMEA – Plano Municipal de Educação Ambiental com a presença dos

Representantes da Comissão estabelecida para este fim (Figuras 1, 2 e 3), de acordo com as assinaturas constantes

da Lista de Presença, do Anexo I deste documento.

Com a realização desta Oficina objetivamos consolidar os conceitos de EA, consolidar as prioridades

declaradas pelos participantes para as Diretrizes do PMEA de Guarujá, e aprofundar a investigação sobre as

percepções das ações de projetos/programas de EA. Efetuada devolutiva referente dados coletados na 1ª Oficina e

apresentada uma breve síntese da “amostra” da Pesquisa-Diagnóstico, aplicada junto à organizações sociais, órgãos

públicos/Secretarias Municipais, setor privado, escolas e universidade; de forma a dar continuidade na investigação

das respostas às seguintes perguntas norteadoras:

Quem

somos?

Onde

estamos?

O que

queremos para a

Educação Ambiental

no Guarujá?

Figuras 1 - 2 e 3 – Recepção e acolhida aos participantes da 2ª Oficina.

Demos início à recepção dos participantes com serviço de coffee-break, das 8h30 às 9 h.

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Na abertura dos trabalhos, a Equipe da Triunfo, com a Coordenação e condução dos trabalhos sob a

responsabilidade da Profa. Dra. Ana Lúcia de Mello, efetuou uma rodada de apresentação dos participantes (Figura

4).

Figura 4 - Rodada de apresentação

Em seguida, foram informadas aos presentes a programação e a metodologia a ser desenvolvida na Oficina.

A Sra. Beatriz Laurindo, como facilitadora, realizou o apoio geral, o registro dos dados obtidos e os registros

fotográficos.

Como introdução às atividades desenvolvidas, a Dra. Ana Lúcia efetuou a leitura da fábula-mito de origem

latina, “O cuidado”, com objetivo de sensibilizar para a necessidade de um “olhar” diferenciado diante de uma

situação de ocupação de áreas de território, da realidade local, de responsabilização e de envolvimento afetivo com

o outro e, por conseguinte, com todas as formas de vida.

Dando continuidade, passou a ler outro texto e, ao término do mesmo, foi perguntado aos presentes o que

haviam entendido. A resposta foi quase unânime: “texto confuso, não deu para entender muito bem...”. Também

foram questionados se, em algum momento foi declarado o título desse texto, e houve a concordância de que não.

Ao ouvirem o nome do título, “A enchente”, todos concordaram que agora, sim, o texto fazia sentido.

Foi alertado aos presentes que o texto só passou a fazer sentido porque, ao sabermos previamente à leitura,

do tema do texto (por meio do conhecimento do título), acionamos nossos conhecimentos anteriores, o que

colabora grandemente para a compreensão do assuntos. A aplicação deste texto justifica inclusive o início dos

trabalhos desta Oficina. Ao realizar a retrospectiva da 1ª Oficina, relembrando a forma como os conhecimentos

foram construídos e sistematizados pelo grupo no último encontro, pudessem contribuir para a construção e

entendimento dos temas abordados nesta 2ª Oficina.

Além disso, foram estimuladas as seguintes reflexões:

a) quando trazemos todos os elementos para as discussões, aumentam a clareza e a objetividade;

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b) a exemplo desta história, devemos levar em conta a importância do educador não impor sua visão, ou

induzir a solução sobre questões, sejam elas quais forem, quando se trata de entender as características e

realidade local, seus hábitos, comportamentos, cultura...

ATIVIDADE 1 – RETROSPECTIVA DO CONTEÚDO DA 1ª OFICINA

Nesta atividade foi resgatada a memória da 1ª Oficina e os participantes puderam relembrar, coletivamente,

as principais atividades realizadas e os temas discutidos, o que foi importante, não apenas para os que estiveram

presentes na Oficina anterior, mas, especialmente, para os que estiveram ausentes.

ATIVIDADE 2 – JUSTIFICATIVA DA METODOLOGIA UTILIZADA

Para ilustrar a importância da escolha pela Equipe da Triunfo Engenharia Ambiental da metodologia

participativa para a elaboração do PMEA, foi realizada uma dinâmica de grupo em que foi entregue um texto,

intitulado “A casa” para os presentes, que foram divididos em três grupos. Após a leitura, cada grupo deveria listar

as características da casa que seriam relevantes para as seguintes pessoas:

Grupo 1 – Uma pessoa que pretendia trabalhar com faxineira nessa casa.

Grupo 2 – Um ladrão que pretendesse assaltar a casa.

Grupo 3 – Uma pessoa idosa, com problemas respiratórios, e que estaria pretendendo alugar a casa.

Reflexão: Cada grupo declarou o que lhe chamou atenção nos aspectos da casa, ficando claro que sobre um mesmo

lugar, tema e circunstância; a depender dos hábitos, cultura, necessidades e comportamentos, podemos ter visões,

interesses e valores diferentes sobre o mesmo objeto ou realidade.

Enquanto educadores, é fundamental não perder de vista a importância das ações que possibilitam a escuta

por meio de canais genuínos de participação, como estratégias para transpor as eventuais dificuldades na

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construção de políticas públicas de interesse coletivo, com vistas ao fortalecimento e à consolidação da EA, bem

como do atendimento das legislações vigentes correspondentes.

a) Conceituação da Metodologia utilizada no processo de construção do PMEA:

Neste momento foram consolidados os conceitos de DRP e de metodologia participativa (Figuras 5, 6 e 7)

que vêm sendo adotados neste processo de construção do PMEA. Ao possibilitar a escuta e a participação, de forma

rápida e efetiva, essas estatégias podem vir a ser utilizadas também quando da inclusão da participação de diversos

setores da sociedade e comunidades locais (de bairros, escolas, etc) no desenvolvimento das fases seguintes a este

trabalho. Foi salientado, também, a importância do DRP como instrumento de intermediação da escuta dos diversos

atores envolvidos, e para a construção coletiva de saberes, não se tratando de uma simples coleta de dados, como

ocorrre, muitas vezes, em processo diagnósticos não participativos.

Figuras 5 - 6 e 7 – Slides: Conceito de DRP e de metodologia participativa

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ATIVIDADE 3 – RESULTADOS DA PESQUISA DOS PROJETOS/PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO

AMBIENTAL NO MUNICÍPIO (AMOSTRAGEM)

Como forma de dar uma devolutiva à Comissão/Grupo de Trabalho, referente à pesquisa acima, foi feito o

relato dos principais dados obtidos a partir do retorno dos atores identificados abaixo: OSC´s – Organizações

Sociais da Sociedade Civil, entidades privadas e do setor público, escolas, universidades, cooperativas e

condomínios residenciais consultados, e seus respectivos números de projetos/programas que desenvolvem (Figura

8).

Figura 8 – Dados sobre projetos/programas de EA no município

Após a explanação sobre a diversidade dos atores que responderam a pesquisa foi perguntado aos

participantes desta Oficina quais outros atores do município deveriam ser consultados, identificando suas

respectivas atividades, considerando os impactos ambientais significativos (positivos e negativos) que geram em

seus locais de atuação. Assim, foram sugeridos os seguintes atores: cooperativa de catadores, marinas, empresas do

porto, quiosques, ambulantes, edifícios residenciais, restaurantes, hotéis, oficinas mecânicas, postos de

combustíveis e supermercados.

A identificação dos projetos/programas investigados, até o momento, trouxe aos presentes a reflexão sobre

a importância de que, após concluída esta primeira estada do PMEA, sejam estabelecidas estratégias de

fortalecimento e consolidação da EA nos mais diversos setores e atividades do município, de forma a buscar a

efetividade de uma política pública local, assim como propiciar avanços na garantia da proteção, conservação e

manutenção da qualidade ambiental do território do Guarujá, e da qualidade de vida e bem-estar de sua população.

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Da pesquisa foram destacados os principais temas abordados e desenvolvidos nos diversos

projetos/programas de EA (Figura 9).

Figura 9 - Temas dos projetos/programas de E.A realizados no Município.

Considerando o Município do Guarujá estar localizado em uma ilha com forte vocação turística, foi

destacada a existência de ecossistemas e biomas sensíveis à interferência antrópica, como manguezais, restingas e

fragmentos remanescentes da mata atlântica, além de equipamentos do patrimônio histórico e cultural.

Nesse sentido, foi ressaltada ainda a importância da abrangência considerável dos diversos

projetos/programas, investigados até o momento no Município, em função de sua localização (Figura 10). Essa

situação atual é um indicativo importante do alcance atual das ações de EA, além da necessidade e da emergência,

em função da complexidade do território em questão, da capilarização dessas ações para o fortalecimento da

alfabetização ecológica, o que em muito contribuirá para a construção de atitudes ambientalmente mais adequadas,

tanto por parte dos cidadão quanto dos turistas.

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Figura 10 - Distribuição geográfica dos projetos/programas de EA no Município

Constatou-se, ainda, nessa pesquisa por amostragem, a relevante participação da Secretaria Municipal de

Meio Ambiente (Semam) e da Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer (Sedel) no desenvolvimento e

aplicação de projetos/programas de EA, com o envolvimento significativo da escolas da rede municipal de

ensino e a realização de ações de forma distribuída nas diversas regiões do território.

ATIVIDADE 4 – CONCEITOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

a) Apresentação dos Conceitos de EA – Educação Ambiental

Foram apresentados alguns conceitos e definições de EA, segundo alguns autores contemporâneos (Figuras

11, 12 e 13), incluindo o que consta no Projeto de Lei que institui a Política Municipal de Educação Ambiental

do Guarujá. O grupo foi então estimulado e provocado a refletir e a discutir esses conceitos. De forma

consensual, os presentes reconheceram que a EA precisa, dentre outros aspectos, na atualidade e para ser

efetivamente transformadora, ser crítica e estimular o exercício da participação e da cidadania, assim como deve

considerar os saberes tradicionais e as diversas culturas, além dos aspectos socioambientais, econômicos e

históricos que são fundamentais em qualquer processo educativo.

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Figuras 11, 12 e 13 – Conceitos de Educação Ambiental

b) Reflexões

O que é esta “consciência crítica” tão necessária para entender o mundo e me posicionar?

O que são conceitos de felicidade, consumo, qualidade de vida etc?

Como respeitar, incluir e acolher valores e conceitos individuais tão diferentes e, ao mesmo tempo, buscar um

consenso sobre formas mais sustentáveis de viver e de estar nesse mundo?

A forma de produzir, consumir, a velocidade das mudanças, em que quase tudo é descartável.... é sustentável?

Quando se trata de consumir: eu realmente preciso? Eu posso? Eu devo?

Em nosso cotidiano adotamos atitudes e desenvolvemos comportamentos que questionam o modelo atual de

produção e consumo, ou acabamos por reforçar esse modelo?

Buscamos, nos processos educativos, colaborar para o desenvolvimento de atitudes ou para o estabelecimento

de comportamentos, ambientalmente mais adequados e sustentáveis?

Existe diferença entre divulgar informações e produzir conhecimento?

Novamente, de forma consensual, o grupo concluiu que é importante e fundamental experienciar novas

fórmulas e padrões de vida na busca de soluções para as questões socioambientais. E que, muitas vezes, mesmo

os profissionais que se dedicam à EA não conseguem, em seu cotidiano, agir de forma “tão ambientalmente

adequada”. Para isso, é necessário disciplina e disposição para rever seus próprios valores e atitudes, em um

processo de auto-educação.

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Salientaram ainda que a criança aprende, muitas vezes, pelo exemplo e que o adulto tem maior dificuldade

para mudar suas atitudes, mas que sempre precisamos buscar ressignificar valores sociais, ambientais, culturais e

econômicos. Ressaltaram a necessária atenção às formas de estímulo ao consumo, por meio da propaganda nas

diversas mídias e pelas embalagens.

Finalizando esta etapa da Oficina, concluíram que a necessária reflexão e ressignificação passam pelo

reconhecimento de que o processo de mudança se dá a partir da percepção e da escuta, cuidadosas e acuradas, da

realidade local, assim como pela inclusão de todos o atores, para que, a partir do acolhimento dos múltiplos olhares

e percepções, condição fundamental para um senso de pertencimento, possamos colher os frutos de uma EA

verdadeiramente transformadora.

ATIVIDADE 5 – RELEITURA “ELEIÇÃO DE PRIORIDADES”

a) Ações da Educação Ambiental

Após a discussão sobre o conceito de EA foram retomados os resultados obtidos (Figura 14) na atividade

“Eleição de Prioridades”, realizada na 1ª Oficina de DRP, assim como a síntese desses resultados (Figura 15). Na

sequência, os participantes foram convidados a fazer a releitura das prioridades para a EA no município e, caso

considerassem necessário, poderiam rever a ordem das mesmas:

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Figura 14 - Resultados da “Eleição de Prioridades” da 1ª Oficina de DRP

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Figura 15 - Síntese dos resultados da “Eleição de Prioridades” realizada na 1ª Oficina de DRP

Foram, então, organizadas as tarjetas, na forma originalmente estabelecida, e lançada novamente a questão

com vistas a estimular, mais uma vez, a reflexão e a consolidar o entendimento: Quais as ações importantes

em um processo de EA? Qual seria a ordem de prioridade, para essas ações, no Município?

Houve um rica discussão entre os participantes (Figuras 16 e 17) e o grupo trabalhou para “montar” um

novo arranjo (considerando, agora, os conceitos de EA discutidos em atividade anterior) das prioridades para

a EA no município a serem estabelecidas, nesta primeira etapa, pelo PMEA – Plano Municipal de Educação

Ambiental.

Figuras 16 e 17 – Discussão, em grupo, sobre as prioridades da EA no município

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Ao término das discussões novas ações foram sugeridas, outras alteradas e algumas reagrupadas,

demonstrando que houve uma ressignificação da ordem de prioridades. Os participantes, então, puderam

estabelecer um fluxograma (Figuras 18, 19, 20, 21 e 22) dessas prioridades e definiram como objetivo geral da EA:

GARANTIR A QUALIDADE DE VIDA DE FORMA SUSTENTÁVEL.

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Figuras 18 – 19 - 20 e 21 – Imagens parciais do fluxograma

Figura 22: Imagem total do fluxograma

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Dessa forma, o grupo estabeleceu, para balizar o desenvolvimento das ações de EA no município do

Guarujá, a seguinte hierarquia para os grupos de prioridades:

Prioridade 1

• Identificar as demandas socioambientais

• Ampliar o conhecimento da realidade

Prioridade 2

• Sensibilizar

• Repensar

Prioridade 3

• Ensinar

• Educar (para adotar, no cotidiano, os valores inerentes à EA)

• Pertencer/Propriedade (desenvolver o pertencimento/senso de ser proprietário dos espaços)

• Argumentar (como forma de educar os moradores e comunidades tradicionais)

• Protagonizar (moradores locais sentirem-se protagonistas e passarem a atuar junto aos turistas)

Prioridade 3

• Discernir

• Conscientizar

• Entender

Prioridade 4

• Valorizar

• Respeitar (os diversos conhecimentos e saberes)

• Incluir (todas as formas de diversidade)

• Relacionar

Prioridade 5

• Repensar (com relação ao consumo, a produção e ao descarte dos resíduos sólidos)

• Recusar

• Reduzir

• Reutilizar

• Reciclar

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Prioridade 6

• Agir (Qualificar o agir para que, até mesmo, ações como limpar, lavar, varrer e plaantar sejam realizadas de

forma ambientalmente adequadas).

Prioridade 7

• Repensar (o processo da Educação Ambiental)

• Mudar

• Adaptar

• Transformar

Vale ressaltar que o agrupamento destas ações por ordem de prioridades tem caráter meramente didático, de

forma a favorecer a compreensão e o consenso do grupo em relação à importância atribuída às estratégias a serem

adotadas ao se fazer EA. As ações citadas, que podem também serem consideradas como estratégias pedagógicas,

compor processos de EA que, como todos os demais processos de ensino-aprendizagem, são complexos e não

lineares ou estanques. Além disso, nestes processos muitas das ações citadas podem ocorrer simultaneamente.

ATIVIDADE 6 – IDENTIFICAÇÃO DE AÇÕES

DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL X GESTÃO AMBIENTAL

Durante a atividade “Diagrama de Venn”, na 1ª Oficina, foi observado que não houve um consenso do grupo

em relação ao grau de importância e a relevância/atuação de alguns projetos/programas de EA no município.

Por isso, foi proposta a realização desta atividade como estratégia para promover a reflexão e a discussão

sobre o campo de atuação dos educadores ambientais. Partiu-se do pressuposto de que são desenvolvidas ações em

projetos de EA as quais, muitas vezes, estão mais alinhadas aos conceitos e práticas da área de gestão ambiental,

por exemplo, do que àquelas alinhadas a área de EA. Para consolidar o entendimento e diferenciação dos processos

de Gestão Ambiental e da EA, foram apresentados ao grupo alguns conceitos de Gestão Ambiental (Figura 23).

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Figura 23 - Conceitos de Gestão Ambiental

A seguir, os participantes foram divididos em três grupos e receberam trajetas com ações que comumente são

descritas como objetivos e/ou ações de EA, não apenas no Guarujá, mas também em outras localidades. Cada grupo

foi solicitado a analisar cada uma das tarjetas recebidas e “classificá-la” como uma ação relacionada à área de EA

ou de gestão ambiental (Figuras 24, 25 e 26).

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Figuras 24 - 25 e 26 - Análise das tarjetas pelos grupos

A seguir, de acordo com o resultado das discussões realizadas nos grupos, foi solicitado aos participantes

que separassem cada uma das tarjetas em duas colunas denominadas “Educação Ambiental” e “Gestão Ambiental,

as quais foram dispostas em folhas de papel kraft no piso da sala (Figuras 27 e 28).

Figuras 27 e 28 - Separação das tarjetas nas colunas “Educação Ambiental” e “Gestão Ambiental”

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Logo após os grupos posicionarem as tarjetas nas respectivas colunas foi solicitado aos presentes que

justificassem o porquê do posicionamento das mesmas, e eles poderiam mudá-las de coluna, caso assim

desejassem. Nesse momento, o grupo pode refletir e discutir, mais uma vez, se o posicionamento em determinada

coluna era o mais adequado, considerando os conceitos de EA e de gestão ambiental trabalhados nos momentos

anteriores da Oficina.

Foi mais um momento de rica discussão e que possibilitou o aprofundamento do conceito de EA. Houve o

consenso, de que muitas das ações comumente consideradas como de EA são, na verdade, ações de gestão

ambiental, ou que se aproximam mais dessa área de trabalho. Dessa forma, algumas tarjetas foram realocadas de

uma coluna para a outra (Figuras 29 e 30).

Figuras 29 e 30 - Separação das tarjetas em ações de EA e de gestão ambiental.

Ao término desta atividade o grupo pode observar e refletir (Figura 31), mais uma vez, sobre o

posicionamento final das tarjetas em cada uma das colunas (Figuras 32 e 33), sendo que, das 30 (trinta) ações

avaliadas, apenas 15 (quinze) delas foram consideradas como ações de EA. Isso demonstra a importância de

momentos e espaços de discussão e reflexão, semelhantes a esse, de forrma que as ações de EA a serem

desenvolvidas estejam, cada vez mais, em consonância com os princípios e pressupostos dessa área do

conhecimento.

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Figura 31 – Observação e reflexão final sobre o resultado da atividade 6

Figuras 32 e 33 - Posicionamento final das tarjetas

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ATIVIDADE 7 - INFORMES

a) Foi informado aos presentes a data da 3ª Oficina, que será em 23 de março próximo, quando será apresentada a

estrutura da primeira etapa do PMEA.

b) Foram, também, efetuados esclarecimentos sobre a solicitação de envio de contribuições relativas a dados e

informações, tanto do patrimônio histórico-cultural e paisagístico do município, quanto do contexto socio-

histórico local e da região da Baixada Santista. Estas informações poderão ser enviadas até a data de 13 de

março próximo.

ATIVIDADE 8 – AVALIAÇÃO DA OFICINA

ATIVIDADES OBJETIVO DESENVOLVIMENTO

DADOS OBTIDOS

8ª ATIVIDADE

Avaliação final

Promover o

aprimoramento

dos processos de

realização das

oficinas.

Responder às questões:

a) Uma palavra de elogio

(pontos positivos) para

a manhã

• Comprometimento – troca de informações –

a metodologia ajuda no processo – repensar

conceitos – estamos fazendo história –

empatia – resiliência – aprendizado com a

crítica – cumprimento da pauta e do horário.

b) Do que você sentiu

falta no decorrer dos

trabalhos da manhã?

• Ausência de representantes de outras

Secretarias para enriquecer o processo.

c) O que podemos fazer

melhor?

• Nenhuma declaração.

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CONCLUSÃO DOS TRABALHOS DA OFICINA

Os resultados dos trabalhos da Oficina foram SATISFATÓRIOS e foi possível coletar dados

significativos, que complementaram os dados obtidos na 1ª Oficina de DRP, nesta primeira Fase de elaboração

do PMEA.

Consideramos, dessa forma que, com a contribuição valiosa dos participantes (Figura 34), foram

atingidos os resultados pretendidos.

Figura 34 – Alguns dos participantes da 2ª Oficina de DRP

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