31/10/2017Edição 2028

Sindicato dos Metalúrgicosde Ouro Branco, Congonhas, Jeceaba e Base

Sede Ouro Branco: Av: Patriótica, 1080 - Bairro Siderurgia

ZAP: (31) 98733-0616

Presidente: Raimundo Nonato Roque de Carvalho(presidencia@sindob.org.br)

Assessora de Imprensa: Ariana V. dos Santos(imprensa@sindob.org.br)Tiragem: 6000 exemplares

Gráfica Pontual: (31) 3741-3291

Companheiros,Como é do conhecimento de todos,

o Sindicato publicou imediatamente em nosso site a recusa da contraproposta da Gerdau Ouro Branco, pelos trabalhadores da planta.

Estamos solicitando conforme, ofício ao lado, o reinício imediato das negociações com a empresa.

A decisão dos trabalhadores, mais uma vez, mostra a insatisfação com a política salarial e o relacionamento interno com a empresa.

Não havendo retorno, por parte da empresa, para o reinício das negociações até a próxima semana,solicitaremos mediação junto ao Ministério do Trabalho.

Manteremos os companheiros informados, através de nosso Boletim s e m a n a l e e m n o s s o s i t e

.www.sindob.org.br

METALÚRGICOS DA GERDAU OURO BRANCO RECUSAM CONTRAPROPOSTA DA EMPRESA

TRABALHADORES DA VALLOUREC - VSB APROVAM CONTRAPROPOSTA DA EMPRESA

Em assembleia realizada no dia 26, os metalúrgicos da Vallourec - VSB aprovaram a contraproposta da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2018.

Nesta mesma assembleia, a Diretoria do Sindicato informou aos companheiros que avaliará o ajuizamento de processo, meio do qual será pedido o adicional noturno não apenas das 22h às 05h, como tem sido praticado hoje, e sim, das 22h até o término desta jornada.

Esperamos que a empresa apresente uma solução coerente, pois, uma vez que já estamos com essa discussão junto à Vallourec a cerca de 12 meses. Sendo assim, estaremos acionando a Justiça do Trabalho.

SOLICITAMOS QUE TODAS AS EMPRESAS QUE TENHAM TRABALHADORES EXERCENDO O TRABALHO NOTURNO QUE PROCURE O SINDICATO PARA

RESOLVER ESSA PENDÊNCIA.

ASSEMBLEIAEdital de Convocação

CONTROL ELEVADORES LTDA-MEData:01 de novembro (quarta-feira)Local: Sede do SindicatoHorário:17:30 horas, em primeira convocação, se obtido o quórum legal e, às 18:00 horas, em segunda convocação, com qualquer número de presentes.Pauta:Discussão, aprovação ou rejeição da Contraproposta a Pauta de Reivindicação para negociação coletiva de trabalho 2017/2018.

COLÔNIA DE FÉRIASTodo mundo procurando um lugar para curtir os feriados e as férias. Porém, para muita gente, o grande problema é: como encontrar um

lugar que seja legal e por um preço que caiba no bolso?Pensando em proporcionar momentos de lazer e descontração para nossos associados e familiares, o nosso Sindicato disponibiliza uma

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O desemprego no país foi de 12,4%, em (menos 524 mil pessoas). Na comparação com o média, no trimestre de julho a setembro, de acordo mesmo período de 2016, porém, são milhão 939 mil com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de pessoas a mais sem emprego, um aumento de 7,8%.Geografia e Estatística). A taxa caiu em relação ao Os dados foram divulgados nesta terça-feira trimestre anterior (13%), mas, subiu na comparação (31) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por com o mesmo trimestre do ano passado (11,8%). Amostra de Domicílios) Contínua. A pesquisa não

Ainda segundo o IBGE, o número de usa só os trimestres tradicionais, mas períodos desempregados no Brasil, de julho a setembro, foi de móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e 13 milhões de pessoas. Isso representa uma melhora maio etc.).em relação ao trimestre anterior, com queda de 3,9%

Desemprego é de 12,4% e atinge 13 milhões de trabalhadores

Proporcionalidade do aviso prévio só se aplica a favor do empregadoA proporcionalidade do aviso prévio, cujo período mínimo de 30 dias pode aumentar de acordo com o tempo de

serviço, vale apenas para os casos em que a empresa demite o funcionário sem justa causa. Quando é o próprio empregado que pede para sair do trabalho, o empregador só pode exigir que ele cumpra o aviso, previsto na CLT para diminuir o impacto da extinção do contrato sobre a parte surpreendida, por no máximo 30 dias.

O entendimento, unânime, foi firmado recentemente pela Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho. No caso analisado pelo colegiado, a empresa foi condenada a pagar ao seu ex-funcionário três dias de trabalho a mais — prestados indevidamente no período do aviso prévio.

Para o Relator do recurso, a proporcionalidade do aviso prévio, de acordo com a Lei 12.506/2001, que regulamentou a questão, apenas pode ser exigida da empresa.

“Entendimento em contrário, qual seja, exigir que também o trabalhador cumpra aviso prévio superior aos originários 30 dias, constituiria alteração legislativa prejudicial ao empregado, o que, pelos princípios que norteiam o ordenamento jurídico trabalhista, não se pode admitir”, afirmou o Relator.

Em outras palavras, o Relator acrescentou que a norma relativa ao aviso prévio proporcional não guarda a mesma bilateralidade característica da exigência de 30 dias, essa, sim, obrigatória a qualquer das partes que queira encerrar o contrato de emprego. RR-1964-73.2013.5.09.0009

Manter funcionário de sobreaviso ofende "direito à desconexão"Manter um funcionário de sobreaviso, além do horário máximo de serviço permitido, ofende a garantia que o

empregado tem de se desconectar do trabalho para preservar a própria intimidade e a saúde social. Assim entendeu a 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao condenar uma empresa a pagar indenização a um analista de suporte por ofensa ao “direito à desconexão”.

Segundo a decisão, ele ficava conectado mentalmente ao trabalho durante plantões que ocorriam por 14 dias seguidos e, além de cumprir sua jornada, permanecia à disposição da empresa, chegando a trabalhar de madrugada em algumas ocasiões.

O Relator do recurso reconheceu que a evolução da tecnologia refletiu diretamente nas relações de trabalho, mas ressaltou que é essencial o trabalhador se desconectar a fim de preservar sua integridade física e mental. “O avanço tecnológico e o aprimoramento das ferramentas de comunicação devem servir para a melhoria das relações de trabalho e otimização das atividades, jamais para escravizar o trabalhador”, destacou.

Segundo o Relator, trabalhos a distância, pela exclusão do tempo à disposição, em situações relacionadas a permanente conexão por meio do uso da comunicação telemática ou de regimes de plantão, pode representar uma precarização de direitos trabalhistas. Lembrou ainda que o excesso de jornada já aparece em estudos como uma das razões para doenças ocupacionais relacionadas à depressão e ao transtorno de ansiedade, “o que leva a crer que essa conexão demasiada contribui, em muito, para que o empregado, cada vez mais, fique privado de ter uma vida saudável e prazerosa”.