luto e melancolia – freud 1917(1915)

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Alexandra Huebner Giorge Andreia Rafael Quintelia Erika Farias Juliana Vaiano

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Alexandra Huebner Giorge Andreia Rafael Quintelia Erika Farias Juliana Vaiano. Luto e Melancolia – Freud 1917(1915). Luto. afeto normal: superado após certo tempo, sendo prejudicial qualquer interferência em relação a ele o mundo se torna pobre e vazio. desânimo profundo, - PowerPoint PPT Presentation

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Alexandra Huebner GiorgeAndreia Rafael QuinteliaErika Farias Juliana Vaiano

• afeto normal: – superado após certo tempo, sendo prejudicial

qualquer interferência em relação a ele• o mundo se torna pobre e vazio.– desânimo profundo, – perda de interesse pelo mundo externo, – perda da capacidade de amar e – inibição de toda e qualquer atividade

• reação à perda:– de um ente querido – de alguma abstração que ocupou o lugar de um ente

querido: • separações familiares, conjugais, de amigos; perda de um

objeto de estimação ou de algum tipo de lembrança de valor emocional; mudar-se de casa; mudar-se de país.

• Vazio no estômago• Aperto no peito• Nó na garganta• Hipersensibilidade ao barulho• Sensação de despersonalização: “eu

caminho pela rua e nada me parece real inclusive eu.”

• Falta de ar• Falta de energia• Boca seca

(Worden,1991)

• Distúrbio de sono• Distúrbio do apetite• Comportamento

“aéreo”, tendendo a esquecer as coisas

• Isolamento social• Sonho com a

pessoa que faleceu• Evitando coisas que

lembrem a pessoa que faleceu

• Procurando e chamando pela pessoa

• Suspiros• Hiperatividade• Choro• Visitando lugares ou

carregando objetos que lembram q pessoa que faleceu

• Objetos preciosos que pertenciam à pessoa perdida (Worden,1991)

• Objeto amado é perdido → libido retirada daquele objeto– as pessoas nunca abandonam com facilidade uma posição

libidinal, nem mesmo quando já existe um substituto– esta dificuldade pode ser tão intensa, que pode ocorrer

um desvio da realidade e a um apego ao objeto através de uma psicose alucinatória (negação)– Prova de Realidade: Processo postulado por Freud que permite ao

individuo distinguir os estímulos provenientes do mundo exterior dos estímulos internos, e a evitar a possivel confusao entre o que o individuo percebe e o que nao passa de representacoes suas, confusao que estaria na origem da alucinacao. (Laplanche)

– o desligamento da libido se realiza em relação a cada uma das lembranças relativas ao objeto perdido, as quais foram hipercatexizada.

• Ego livre → libido dirigida a outro objeto

• Uma perda de natureza ideal.– O objeto pode ter morrido ou ter sido perdido enquanto objeto de

amor– Não fica claro o que foi perdido, o próprio paciente não percebe o

que perdeu – Está relacionada a uma perda objetal inconsciente

• O ego se torna pobre e vazio: desprovido de valor, incapaz de qualquer realização e moralmente desprezível– desânimo profundo, – perda de interesse pelo mundo externo, – perda da capacidade de amar, – inibição de toda e qualquer atividade, – diminuição dos sentimentos de auto-estima , auto-recriminação,– expectativa delirante de punição,

• estende sua autocrítica até o passado, declarando que nunca foi melhor– temor da pobreza e afirmação de que vai ficar pobre.

•  Insatisfação com o ego • As auto-acusações dificilmente se aplicam ao

próprio paciente, mas sim a alguém que o paciente ama, amou ou deveria amar.

• As auto-recriminações são recriminações feitas a um objeto amado, que foram deslocadas desse objeto para o ego do próprio paciente.– algumas auto-recriminações são autênticas o que

mascara as outras transpostas do objeto tornando impossível o reconhecimento do verdadeiro estado de coisas.

• Não se envergonham, pois tudo de negativo que dizem sobre eles próprios refere-se à outra pessoa.

• Não demonstram humildade e submissão, sentem-se sempre injustiçados.

• Escolha objetal narcisica→ ligação da libido a uma pessoa específica Real desapontamento em relação a pessoa

amada, a relação objetal foi destroçada. libido livre não foi deslocada para outro objeto;

foi retirada para o ego. • Identificação do ego com o objeto

abandonado: a sombra do objeto caiu sobre o ego A perda objetal se transformou numa perda do

ego 

forte fixação no objeto amadoX

catexia objetal com pouco poder de resistência – A escolha objetal é feita numa base

narcisista, assim a catexia objetal, ao se defrontar com obstáculos, pode retroceder para o narcisismo.

Identificação: primeira forma pela qual o ego escolhe um objeto O ego deseja incorporar a si esse objeto,

e, em conformidade com a fase oral ou canibalista do desenvolvimento libidinal em que se acha, deseja fazer isso devorando-o.

“Processo psicológico pelo qual um indivíduo assimila um aspecto, uma propriedade, um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, segundo o modelo dessa pessoa. A personalidade constitui-se e diferencia-se por uma série de identificações.”

(Laplance& Pontalis)

• “Na melancolia o indivíduo se identifica no modo oral com o objeto perdido, por regressão à relação de objeto característica da fase oral ( Incorporação. Canibalesco)”

“incorporação e introjeção são protótipos da identificação ou, pelo menos,de algumas modalidades em que o processo mental é vivido e simbolizado como uma operação corporal(ingerir,devorar,guardar dentro de si,etc)”

A identificação narcisista com o objeto se torna um substituto da catexia erótica, e apesar do conflito com a pessoa amada, não é preciso renunciar à relação amorosa. – Ele representa uma regressão de um

tipo de escolha objetal para o narcisismo original.

O amor pelo objeto não pode ser renunciado, embora o próprio objeto o seja se refugia na identificação narcisista o ódio entra em ação nesse objeto substitutivo,

degradando-o ▪ satisfação das tendências do sadismo e do ódio

relacionadas a um objeto, que retornaram ao próprio eu do indivíduo.

▪ Através da autopunição os pacientes se vingam do objeto original e torturam o ente amado através de sua doença, evitando a necessidade de expressar sua hostilidade.

• O processo Inconsciente pode chegar ao fim▪ quando a fúria se dissipa▪ quando o objeto é destituído de valor ▪ Não podemos dizer qual dessas duas

possibilidades é a regular ou a mais usual para levar a melancolia a um fim, nem que influência esse término exerce sobre o futuro curso do caso. O ego pode derivar daí a satisfação de saber que é o melhor dos dois, que é superior ao objeto.

O acúmulo de catexia se torna livre fazendo com que a mania seja possível

O conflito dentro do ego, que a melancolia substitui pela luta pelo objeto, deve atuar como uma ferida dolorosa que exige uma anticatexia extraordinariamente elevada. O maníaco demonstra claramente sua

liberacao do objeto que causou sofrimento, procurando como um homem voraz novas catexias objetais