lusopress news - edição 52

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Entrevista a Vítor Mariano Manuel de Castro distinguido como um dos maiores vendedores da SEAT José Correia J’Ocean factura 70 milhões de euros por ano N.º 52 | Junho 2010 | Ano 5 | Director: Lídia Sales EXPORTAÇÃO, TURISMO, COMUNIDADES LUSAS UNINDO OS PORTUGUESES Pág. 4 veja pág. 12 Distribuição gratuita Venda não autorizada Liga CCIFP Les Merveilles du Portugal vencedores Entrevista a Vítor Mariano Pág. 8 Manuel de Castro distinguido como um dos maiores vendedores da SEAT Pág. 16 José Correia J’Ocean factura 70 milhões de euros por ano Pág. 32

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Lusopress News - Unindo os Portugueses

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Page 1: Lusopress News - Edição 52

Entrevista a Vítor Mariano

Manuel de Castrodistinguidocomo um dos maioresvendedores da SEAT

José CorreiaJ’Ocean factura 70 milhõesde euros por ano

N.º 52 | Junho 2010 | Ano 5 | Director: Lídia Sales

EXPORTAÇÃO,TURISMO, COMUNIDADESLUSAS

UNINDOOS PORTUGUESES

Pág. 4

veja pág. 12

Distribuição gratuitaVenda não autorizada

Liga CCIFP

Les Merveilles du Portugalvencedores

Entrevista a Vítor Mariano

Pág. 8

Manuel de Castrodistinguidocomo um dos maioresvendedores da SEAT

Pág. 16

José CorreiaJ’Ocean factura 70 milhõesde euros por ano

Pág. 32

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2 N.º 52 | Junho 2010 | Ano 5 www.lusopress.tv

Une publication de

SIÈGE SOCIALRÉDACTION ET DÉPARTEMENT COMMERCIALE1. av. Vasco de Gama94460 VALENTONTél: 01.56.32.92.78

DIRECTIONDirectrice de la publication:Lídia Sales

DIRECTEUR-ADJOINTGuilherme José

REDACTIONCristina GomesDiana BernardoJosé PassosMarco Martins

REPORTAGEReporter/JournalisteGomes de Sá

Ont collaboré à ce numéroCarina Blanco

Juridique: António Grácio

Gastronomie: Chef Ilidio

3ème Génération: Philippe de Sousa, João Tiago

Correspondants:Carlos Gaspar (France)Carlos Dias (Royaume Uni)Costa Alves (Suisse)

REALISATIONMaquette: João Cazenave

COMMERCIALDirection du marketing:José Gomes

CONTACT COMMERCIAL06 18 44 74 55

LusoPress News est gratuit et ne peut être vendu

IMPRESSIONEmpresa Gráfica Funchalense, SAR. Nossa Senhora da Conceição, 50 - Morelena2715-029 PERO PINHEIROTel: +351 219 677 450Fax: +351 219 677 [email protected]

I.N.P.I. n.º 08 3 550 245

I.S.S.N.: 1968-6382

REGISTO N.º 53083004

Mail: [email protected]

É já no dia 15 de Junho o primeiro jogo de Portugal no Mundial 2010, espero que a selecção vá o mais longe possível, o ideal seria: estar na competição até 11 de Julho que significaria chegar à final. Nesta fase do campeonato os “casos” devem ser esquecidos, as convocações que não agra-daram a alguns também, temos de contar com os eleitos pelo treinador Carlos Queirós, são estes que devem ter o nosso apoio, o grupo deve ser coeso e os protagonistas não devem entrar na competição com vontade de brilhar individualmente.

Durante cerca dum mês o mundo vai estar virado para a África do Sul, primeiro país africano anfitrião deste evento. Portugal será um privilegiado com o apoio da forte comunidade portuguesa radicada nesse país que empolgada por poder ver de perto as estrelas, já prometeu presença nos jogos.

Antecipando as festas e romarias que no mês de Agosto há em Portugal e que contam com a par-ticipação dos portugueses que vivem no estrangeiro a APCS de Pontault-Combault organizou a sua 35ª Festa Franco-Portuguesa a que se seguirá este mês a Festa dos Santos Populares da Rádio Alfa; o sucesso destas duas festas depende não só do elenco e oferta gastronómica mas também do tempo.

A CCIFP organizou pelo segundo ano a Ligue CCIFP disputada por nove equipas que se bateram e que terminou com vitória da equipa do Merveilles de Portugal que se destacou do segundo clas-sificado com uma margem de golos significativa, destino que desejo para a Selecção Portuguesa.

FORÇA PORTUGAL

editorialFiche Technique

Lídia [email protected]

A selecção de todos nós

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A selecção de todos nós

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4 N.º 52 | Junho 2010 | Ano 5 www.lusopress.tv

Les Merveilles du Portugal sagrou-se campeão da Liga de Fut5 da Câmara do Comércio e da Indústria Franco-Portu-

Liga CCIFP

Les Merveilles du Portugalé campeão

A equipa do Merveilles du Portugal foi a grande vencedora

A equipa do Canelas conquistou a taça fair-play

A equipa da Caixa Geral de Depósitos ficou em 3º lugar

A equipa do BCP A ficou no 2º lugar

guesa (CCIFP). A equipa alcança o topo da tabela na primeira vez que participa na competição.

reportagem

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reportagem

“Foi uma época muito boa, ganhámos os jogos quase todos” disse Manu, jogador da equipa. Como factores decisivos para a vitória da equipa, Manu apontou “jogadores muito bons e uma equipa muito forte”.

Em segundo lugar no campeonato ficou a equipa do BCP A e a medalha de bronze foi para a Caixa Geral de Depósitos. João

Cunha foi eleito melhor guarda--redes, Guilherme Gomes de Sá melhor jogador do campeonato, e a Canelas foi distinguida como a equipa com mais fair-play.

A competição, que se fez en-tre nove equipas de empresas membros da CCIFP, serviu tam-bém para melhorar as relações

entre os colegas dentro e fora de campo. “Agora, os jogadores da equipa dão-se melhor, vê-se que têm outro relacionamento no tra-balho, que não tinham”, disse Da-vid da Silva, da equipa da Alfyma.

Terminado o campeonato, Carlos Vinhas, presidente da CCIFP, fez um balanço positivo e deixou o prognóstico para a próxima épo-ca. “Para o ano vão haver mais equipas porque a fama do tor-neio já começa a ser divulgada e há mais empresas que querem inscrever os seus trabalhadores”.

Guilherme Gomes de Sá recebeu o prémio de Melhor Jogador

João Cunha (BCP) foi eleito o Melhor Guarda-Redes

A equipa da Delta classificou-se no 4º lugar

A equipa CCIFP Fidelidadeficou em 7º lugar

A equipa BCP B ficou classificada no 9º lugar A equipa Canelas ficou em 8º lugar

A equipa de Délices du portugal classificou-se em 6º lugar

David Silva da Alfyma.A sua equipa ficou em 5º lugar

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Grande entrevista a

Vítor MarianoVítor Mariano foi um dos primeiros importadores de produtos

portugueses para França. Hoje, tem um dos maiores

portofólios e faz chegar à mesa de todos

um pouco dos “sabores da nossa terra”.

Admite gostar de trabalhar mas diz que também

tem tempo para si e para a família — para ele,

tudo depende da organização.

Porque veio para França?Para melhorar a minha situação, como to-dos os outros, e encontrar um melhor ní-vel de vida. Embora não pensasse chegar onde cheguei, tinha esperança de poder viver melhor do que vivia em Portugal.

Está nesta área porque escolheu ou foi levado a entrar nela?Eu era vendedor de uma casa de bebidas francesas. Depois fui fundador e presiden-

É conhecido por discutir muito o preço. Porquê?Hoje, quem quiser vender bem, tem que comprar bem. E, quando nós queremos pagar as facturas na hora que devemos pagar, temos que saber discutir. Porque aceitar preços elevados, vender ao des-

Serei, talvez, um dos únicos que não depende dos bancos”

Como consegue arranjar os produtos portugueses?De início, foi um trabalho de fundo, de ir à procura. Eu já conhecia algumas marcas portuguesas mas fui à procura delas. De-pois, os próprios fornecedores começa-ram a procurar-me também.

te de uma associação portuguesa, onde pretendia organizar algumas festas portu-guesas e promover um pouco os nossos produtos, mas não havia grandes hipóte-ses de encontrar esses produtos no mer-cado francês. Isto nos anos 70 e 80. Foi aí que compreendi que havia, talvez, um es-paço para podermos avançar neste ramo. Então decidi criar um comércio de produ-tos portugueses. Tive sucesso e a prova é que cá estamos e pretendo continuar.

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entrevista

barato e poder pagar na altura devida é complicado. E eu não quero deixar de ras-tos no meu nome.

Depende só do seu auto-financiamento?Graças a Deus, posso gozar desse prazer, de dizer que serei talvez um dos únicos que não depende dos bancos. Graças a Deus, não tenho necessidade de andar à procura de bancos para me financiarem.

Tem ideia de quanto valem os movi-mentos dos importadores portugueses em França?Pode haver um certo valor mas que, para mim, não tem qualquer importância, na medida em que, para mim, o valor é aqui-lo que deixa benefício. Mas, respondendo à sua pergunta… Talvez uns 200 e tal mi-lhões. Mas não se tratar só de realizarmos movimentos, trata-se também de que esses movimentos nos deixem algum di-nheiro para podermos investir em publi-

cidade, em dar uma melhor imagem aos produtos do que a que têm.

Alguma vez algum organismo português o apoiou a fomentar os produtos portu-gueses junto do mercado francês?Sejamos directos e honestos. Todos sa-bemos que o nosso país não tem meios

para estar a investir fora. A única coisa que peço é que nos ajudem a manter a boa

imagem do nosso produto, que nos en-viem produtos de boa qualidade, isso é a minha grande luta.

Como é que faz a gestão do seu tempo?Viver não custa, o que é preciso é saber-se viver, tudo depende da organização. Faço uma média de 110 a 120 mil qui-lómetros por ano e acabo por reservar sempre o fim-de-semana para estar jun-to da minha mulher e dos meus filhos. E acabo também por ter tempo para viver os meus bocados. Gosto muito de tra-balhar e gosto muito de viver. É por isso que muita gente diz que eu “estou nelas todas”. Ainda bem, é porque tenho uma boa organização. E acho que é isso que

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entrevistame permite estar presente em todas as feiras, visitar os meus fornecedores quando devo, be-ber uns copos com os meus ami-gos e passar sempre, regra geral, o fim-de-semana com a minha mulher. As pessoas pensam que não tenho vida familiar, mas te-nho e prezo-a muito.

Como é que encara a hipóte-se de ter um encontro com os seus colegas importadores?Totalmente bem. E penso que devia haver um maior diálogo entre nós, acho que as coisas or-ganizadas saem sempre bem. Eu procuro negociar preços quer na compra, quer na venda. Mas, pre-servando sempre uma percen-tagem de margem beneficiária para que as casas importado-ras possam viver. Acho que se houvesse um maior diálogo entre nós, os nossos produtos estariam mais bem organiza-dos. Não devíamos andar sem-pre a bater-nos nos mesmos sítios. A França é tão grande, há tanto espaço! Porque é que fui montar outras casas fora de Paris? Porque a clientela por-tuguesa nas extremidades de França não estava explorada e para evitar estas guerrilhas sem-pre no mesmo sítio. A partir do

momento que eu fui, outros sou-beram ir atrás de mim.

Fundamentalmente, só vende ao mercado da saudade. E as grandes superfícies?Temos de dizer que o mercado da saudade foi, realmente, a nos-sa bandeira. Foi graças a ele que nos fizemos conhecer neste país ao pé dos nossos amigos france-ses. Mas eu não tenho divulgado

os produtos portugueses só ao pé do mercado da saudade. Nos anos 80 comecei a vender nos supermercados, que é um mercado interessante, se pu-dermos vender os nossos pro-dutos com o justo valor. Agora, se for só para fazer guerrilha e para que os nossos produ-tos sirvam só para chamar a clientela portuguesa, aí santa paciência. Gosto de vender

pelo justo valor, não vamos dar cabo da imagem dos nossos produtos só para dizer que es-tamos nos supermercados.

Quer deixar uma mensagem para os portugueses, como um dos pioneiros da importa-ção dos produtos portugueses para França?Quero dizer a todos os portu-gueses que continuem a consu-

mir os nossos produtos e que os dêem a conhecer aos nossos jo-vens para que, quando eles vão a Portugal, não vão descobrir os produtos portugueses. Que os conheçam já daqui. Isso é uma maneira de fazermos trabalhar cada vez mais o nosso país. Acho que, actualmente, está numa si-tuação em que necessita que o façamos trabalhar, que divulgue-mos os nossos produtos.

“...Hoje, quem quiser vender bem, tem que comprar bem. E, quando nós queremos pagar as facturas na hora que devemos pagar, temos que saber discutir”.

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reportagem

Dia da Língua Portuguesa celebrado na UNESCO

O Dia da Língua Portuguesa foi comemorado na sede da UNES-CO a 12 de Maio numa cerimó-nia que juntou participantes dos vários estados membros da Co-munidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). A celebração aconteceu numa altura em que a presidência portuguesa do or-ganismo se esforça pela preser-vação da língua.

“Podemos assistir a um conjun-to de iniciativas que Portugal tem desenvolvido no sentido da introdução do português juntos dos organismos internacionais e regionais de que os organismos fazem parte” declarou Domin-gos Simões Pereira, secretário executivo da CPLP.

No evento discursaram vários re-presentantes da CPLP e da UNES-CO. Realçou-se a importância de uma língua que é falada por 250 milhões de pessoas em todo mundo e é a língua oficial de 8 países em 4 continentes. “Even-tos como este mostram a pujan-ça, a dinâmica, e a vitalidade de uma língua”, disse Manuel Maria Carrilho, coordenador da CPLP junto da UNESCO.

Mas a língua já não é só um fac-tor cultural, é também importante a nível económico. “Portugal fez

um estudo sobre o impacto da lín-gua em termos económicos e des-cobriu que, no seu caso concreto, cerca de 17 por cento do Produ-to Interno Bruto está associado a questões da língua”, revelou Do-mingos Simões Pereira.

A animação foi partilhada por artistas dos diversos países per-tencentes à CPLP. Moçambique e Angola fizeram-se representar coma declaração de poemas. Maria de Medeiros deu voz por Portugal, Celina Pereira foi o rosto de Cabo Verde e Lulendo levou à sala os ritmos angola-nos. “Estou muito feliz por estar aqui. A comunidade de língua portuguesa não tem muitas oportunidades de actuar aqui e de comemorar a nossa língua. Eu acho que esta é uma grande oportunidade para nós todos e deveríamos fazer isto várias ve-zes ao ano” disse Lulendo.

Manuel Maria Carrilho a discursar

na UNESCO

Domingos Simões Pereira realçou

a importância do português a nível

económico

Maria de Medeiros foi a voz de Portugal, Celina Pereira trouxe a cultura cabo-verdiana e Lulendo foi o representante de Angola no Dia da Língua Portuguesa comemorado na UNESCO

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entrevista

Grupo AtlânticoManuel de Castro distinguido como um dos maiores vendedores da SeatManuel de Castro é, actualmente, proprietário de quatro stands com reparações e vendas da marca Seat. Os espaços situam-se em Sainte Geneviève des Bois, Étampes, Corbeil-Essones e Paray Vieille-Poste.

Mas nem sempre foi assim. Manuel de Castro aprendeu a arte da mecânica com o pai, ain-da em Portugal. Emigrou cedo para França e aí encontrou tra-balho como mecânico. Em 1979 decidiu abrir a sua primeira ga-ragem, o que levou, anos mais tarde, à abertura do primeiro stand. “O stand foi a evolução da garagem. Chega uma altu-ra em que procuramos ser cada vez maiores e, para chegar onde chegámos, tínhamos que ter um compromisso com uma marca”, explica Manuel de Castro.

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Por isso, em 1991 estabeleceu um protocolo com a marca Seat. “Nessa altu-ra, a Seat foi comprada pelo grupo Volkswagen e, por isso, era uma marca com a qual eu pensava que iríamos bastante longe”. O compromisso com a Seat não se reflecte só ao nível dos stands mas também das garagens. A especialização técnica assim o exige e, portanto, nas suas garagens, Manuel de Castro repara, sobretudo, automóveis da marca. Está, no entanto, aberto à possibilidade de reparar automóveis de outras marcas do grupo.

Em 2008, Manuel de Castro abriu um novo stand, desta vez, de utilitários da Volkswagen. Este fica situado na zona industrial de Croix Blanche e reflecte a vontade do grupo de continuar sempre a crescer.

entrevista

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20 000 pessoas em cada dia de festa

reportagem

A animação musical ficou a cargo de Quim Barreiros, Louisy Joseph, Jorge Ferreira, O Antigo, Luís Manuel, DJ Albert & DJ Bruno, Drikinho, Spe6fix e DJ Lusitano, Arco-Íris e Nelinho & G-Nose. “É bonito de ver, em Pontault-Combault, dezenas de milhares de portugueses. Todos cantaram, todos se divertiram, todos passaram um dia diferente. E essa já é a nossa parte, mi-nha e dos colegas de palco, a de pro-porcionar a toda a nossa gente que trabalha fora de Portugal momentos de alegria e trazer-lhes a nossa músi-ca”, disse Quim Barreiros.

Pontault-Combault

A 35ª edição da Festa Franco-Portuguesa de Pontault-Combault juntou cerca de 20.000 pessoas

em cada um dos dias do fim-de-semana de 22 e 23 de Maio. O evento contou, como habitualmente,

com a actuação de vários artistas e com a presença de empresas portuguesas, que montaram stands

no parque do Hotel de Ville.

Quim Barreiros animou o público presente na festa

A festa contou com um rancho foclorico, animação tradicional portuguesa

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reportagemperguntar onde era o recinto da festa e as horas de passagem dos artistas. Isto significa que são pessoas que não conheciam a nossa festa“, declarou Mário Castilho.

Os presentes não quiseram tam-bém deixar de saudar o trabalho que a APCS tem vindo a desen-volver, bem como deixar uma palavra de reconhecimento ao presidente Mário Castilho. “Acho que esta festa é um trabalho magnífico feito por esta asso-ciação e, em particular, com este

A festa é organizada pela As-sociação Portuguesa Cultural e Social de Pontault-Combault (APCS), dirigida por Mário Casti-lho. Mas para a tornar possível, foi também necessário contar com o trabalho de cerca de 70 voluntários.

Há décadas que é uma referência nas celebrações entre a comuni-dade portuguesa residente em França mas o seu alcance tem sido cada vez maior. “Esta sema-na recebi muitos telefonemas da província, de longe daqui, a

A festa de Pontault-Combault contou com a presença de vários politicos

Sentiram-se os cheiros e sabores tradicionais portugueses

O orgulho de ser português

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reportagementusiasmo de carisma quase único do Mário Castilho”, saudou Francisco Seixas da Costa, Embaixador de Portugal em França.

“Esta festa significa que a APCS está bem de saúde e é uma associação dinâmica, constituída por portugueses que não querem deixar esquecer os valores do seu país”, reconheceu Júlia Paula Costa, Pre-sidente da Câmara de Caminha, vila que tem uma das mais antigas geminações portuguesas, com Pontault-Combault, precisamente. “E resistir durante 35 anos é quase heróico”

Sempre resistente, a APCS organizará, no próximo ano, a 36ª edição da Festa Fran-co-Portuguesa de Pontault-Combault.

NOVIDADE

POSTA

E COSTELETA

MIRANDESA

Mário Castilho, presidente da APCS de Pontault-Combault

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26 N.º 52 | Junho 2010 | Ano 5 www.lusopress.tv

pretende captar investimento para a capital portuguesaO InvestLisboa trouxe a Paris representan-tes da Associação Comercial de Lisboa, da Câmara do Comércio e da Indústria Portu-guesa e da Câmara Municipal da Lisboa com o objectivo de divulgar o projecto. Ainda no primeiro ano de existência, o InvestLisboa foi criado com o objectivo de captar investi-mento para a capital portuguesa.

Para além da captação do interesse dos empresários, o InvestLisboa prevê tam-bém o acompanhamento das empresas

na sua instalação na cidade. “Ajudamo-los a encontrar parceiros, áreas e locais de negócio e também no interface com a administração, nomeadamente com o Município”, esclareceu António Costa, pre-sidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Muitas vezes vista como periférica em re-lação à Europa, Lisboa oferece, segundo Bruno Bobone, presidente da Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa, “condi-ções extraordinárias de atracção de in-vestimento”. “Lisboa está a seis horas do Brasil e a seis de África, o que dá uma cen-tralidade global a Lisboa”, disse António Costa. Outras condições apontadas foram a qualidade de vida, a simpatia da popu-lação e a existência mão-de-obra bem qualificada.

Numa altura em que o país tenta sair da crise económico-financeira em que se encontra, este é um projecto bem-vindo, na opinião de Francisco Seixas da Costa, embaixador de Portugal em França. “Acho que é muito importante para Portugal encontrar novas oportunidades e mos-trar-se como um mercado aberto, e uma cidade simpática como Lisboa é, manifes-

tamente, um grande cartão de visita para Portugal”.

Neste primeiro ano de projecto, o Invest-Lisboa já captou o investimento de 150

reportagem

empresas. Um número que excede as ex-pectativas mas não baixa os braços dos or-ganizadores. Estão já programadas outras sessões de apresentação do programa, no-meadamente no Brasil e no Reino Unido.

António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa

da esq. para a dir: Francisco Seixas da Costa, Bruno Bobone, Teresa Moura e António Costa

Mesa de apresentação do InvestLisboa

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reportagem

Vila de Gonesse Delta Cafés inaugura

novas instalações

A Delta Cafés, empresa do Grupo Nabeiro, inaugurou as suas novas instalações em França, na vila de Gonesse. Com 913 m2, o espa-ço vai ser uma plataforma de O Maire de Gonesse, com quem a empresa mantém boas relações, conheceu o novo espaço da Delta e felicitou Rui Nabeiro pela

escolha da localização do arma-zém. “Estamos bem situados, no norte de Paris, com dois aeropor-tos e duas auto-estradas”. Uma boa acessibilidade, que vai de encontro aos objectivos da em-presa. “O objectivo da Delta aqui é comercializar os seus produtos em toda a França e também no

da esq. para a dir: Paulo Gonçalves, Jean-Pierre Blazy, Rui Nabeiro e Julien dos Santos

Jean-Pierre Blazy, maire de Gonesse,visitou as novas instalações

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reportagemresto da Europa. Gonesse vai ser uma plataforma logística para o fazermos”, disse à Lusopress Ju-lien dos Santos, encarregado de direcção da Delta.

Rui Nabeiro, presidente da Delta, apontou o facto de Gonesse ser uma pequena vila, onde as pes-soas se encontram com facilida-de, para a escolha do local das novas instalações.

A partir daqui, a empresa preten-de crescer de uma forma susten-tada, e não só junto das comu-nidades portuguesas. “O nosso ponto de partida foi a comuni-dade da emigração portuguesa

mas hoje já somos uma referência nos mercados estrangeiros. Agora queremos é cimentá-lo” disse Rui Nabeiro.

A Delta surgiu em 1961 em Campo Maior, onde mantém a sua sede. Nos anos 80 abordou o merca-do internacional e hoje emprega mais de 2000 pes-soas, em várias zonas do mundo. Sempre segundo a filosofia de que “cada cliente é um amigo”.

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empresas

J’Océan factura 70 milhões de euros por ano

A J’Océan é uma empresa que se dedica ao comércio de peixe. Surgiu do nada em 1991, graças ao trabalho e empenho do proprietário,

José Correia. Hoje, tem uma estrutura de 2000 metros quadrados, emprega 90 pessoas

e factura, anualmente, 70 milhões de euros.

O peixe que a J’Océan comercializa vem de França mas, também, de outros países europeus, como a Noruega, a Islândia, a Dinamarca, a Suécia e a Escócia. Um dos grandes fortes da empresa é ainda o pei-xe de importação, que vem de avião do Sri Lanka, Maldivas, Brasil e alguns países da África do Oeste.

O peixe chega às instalações da J’Océan no mercado de Rungis e, aí, é trabalhado para seguir depois para os clientes. Estes, encontra-se em França e também no es-trangeiro mas, sobretudo, na região pa-risiense. “Fornecemos, actualmente, 400 restaurantes japoneses por dia com peixe cru. E depois fornecemos mais 300 res-taurantes; no total são 700”, explica José Correia.

Em muitos casos, a empresa tem mesmo as chaves dos restaurantes e faz a distri-buição durante a noite. Assim, quando os cozinheiros chegam de manhã, têm já o peixe pronto a cozinhar no frigorífico.

Apesar do sucesso da empresa, José Cor-reia permanece fiel às suas origens por-tuguesas. Tem muitos funcionários por-tugueses e diz que são eles, juntamente com os colegas de outras nacionalidades, que fazem a empresa andar para a frente.

Num futuro próximo, José Correia preten-de expandir a empresa. Está em negocia-ções (até agora bem sucedidas) para a aquisição de um novo espaço no merca-do de Rungis, com o qual espera duplicar as vendas.

José Correia e mulher

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33 N.º 52 | Junho 2010 | Ano 5EXPORTAÇÃO | TURISMO | COMUNIDADES LUSAS

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reportagem

La Safranée faz parte da história gastronómica da DéfenseLa Safranée sur Mer é um restaurante situado na La Défense, em Paris. O espaço serve um tipo de clientes específico,

o de alta gama. Victor Ferreira é o gerente que empresta a sua longa experiência na área a favor do sucesso do restaurante.

Em 1984, o proprietário do restaurante de-cidiu convidar um conhecido restaurador da região parisiense para fazer da Safra-née um espaço onde se pudesse acolher as delegações, francesas ou estrangeiras,

que se dirigissem à La Défense para fazer negócios.

Mais tarde, Victor Ferreira chegou ao res-taurante. Hoje, já não é só o seu projecto

profissional, é uma paixão. Faz questão de receber bem e tratar os clientes habituais como amigos. “Quando há um cliente que vem sempre ao restaurante e come sempre a mesma coisa, devemos tentar criar-lhe um prato e dar-lhe o nome desse cliente”, diz.

Para chamar clientes à La Défense ao jan-tar, o Safranée começou a organizar noi-tes de jazz. Durante 15 anos, passaram por aquela casa vários músicos e esse passado musical reflecte-se na decoração do espaço. Nas paredes há fotografias de glórias do jazz e a um canto reposa um velho piano.

Mas a decoração do restaurante evoca também motivos marítimos. O espaço

tem a forma de um barco e até às mesas estão presas ao chão, como num verda-deiro cruzeiro.

Actualmente, está fechado ao jantar mas ao almoço serve entre 40 e 50 pessoas, apesar de ter capacidade para 70. Tudo em nome da arte de bem servir.

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cultura

“No País dos Sonhos”

Benjamim Marques e Isabel Meyrelles inauguram

exposição no Consulado

A exposição está enquadrada num projecto cultural que o consulado tem vindo a desenvolver. A parceria entre os dois artistas aconteceu, segundo Benjamim Marques, porque são “amigos, cúmplices e parti-cipantes activos do movimento surrealista português”.

Liberdade, ousadia, imaginação es olho são as palavras de ordem da exposição, que funde quadros a preto e branco e te-las que fazem da cor a sua principal forma de expressão. O sonho é, aliás, o motor criativo dos surrealistas. “O surrealismo é a imaginação em liberdade. É como se

“No País dos Sonhos” é o nome da nova exposição de Benjamim Marques

e Isabel Meyrelles, inaugurada no Consulado de Portugal em Paris

no dia 21 de Maio. Pintura e escultura encontram-se numa simbiose onírica que

honra a tradição surrealista dos artistas.

estivesse em frente a um muro branco, fizesse um rasgão e metesse a cabeça no outro lado. E aí há um mundo completamente diferente, que é o mundo da imaginação”, explica Isa-bel Meyrelles.

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cultura

Benjamim Marques, nascido em Lisboa, começou a sua formação artística na Escola António Arroio. Se-guiu depois para França, onde estudou em diversas instituições. Já expôs em vários países, individual-mente e em colectivo.

Isabel Meyrelles, natural de Matosinhos, estudou es-cultura no Porto, em Lisboa e em Paris. O seu percurso artístico é uma encruzilhada entre poesia, literatura e escultura.

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Banco BCP reabre sucursal

em Nancy

O Banco BCP abriu uma nova sucursal em Nancy, depois de a antiga estar fechada já há algum tempo. O novo espaço apresenta condições melhores que o antigo mas o serviço vai continuar na linha do que tem vindo a ser desenvolvido pelo banco.

“O BCP, hoje integrado no grupo Caisse d’Epargne, é um banco que soube integrar-se bem no grupo e manter uma linha de continuidade com os seus valores e a sua bagagem cultural, que é vincadamente portuguesa”, disse o Cônsul de Portugal em Estrasburgo, Miguel Pires.

O novo director da agência é Carlos Lopes, que também tinha estado envolvido na primeira sucursal do banco em Nancy. Pretende continuar o trabalho desenvolvido durante os últimos

empresas

Fachada da nova agência do BCP de Nancy

Jean-Marc Villon, presidente do BCP

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anos mas também “trazer um toque pessoal junto dos clientes e colaboradores. Carlos Lopes quer ainda “aproveitar as óptimas instalações para facilitar e de-senvolver as relações com os clientes”.

A nova agência dispõe de máquinas adaptadas aos invistais e de balcões de atendimento que garantem um serviço mais discreto e personalizado. Tem ainda a vantagem de ter uma maior facilidade de estacio-namento.

Esta agência vai servir as cerca de 107 mil pessoas de origem portuguesa que vivem na zona de Nancy.

da esq. para a dir.: Bernard Duchâteau, Jorge Almeida e Carlos Lopes

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viagens

Os autocarros TOP EVASION em Lourdes

Todos os anos os Autocarros Top Evasion organizam uma viagem a Lourdes, cidade situada no coração dos Pirenéus e conhecida pela aparição da Nossa Senhora em 1858.Este ano, e por coincidência do calendário, o fim-de-semana da Pentecôte em Lourdes (do 22 ao 24 de Maio) foi marcado pela peregrinação anual da tropa internacional. O grupo Top Evasion teve assim oportunidade de assistir a múltiplos desfiles que reuniram soldados e representantes das forças armadas de diversos países e culturas (como França, Portugal, Espanha, Kosovo, Escócia, Vaticano, etc.).Para além dos desfiles o grupo pode visitar o santuário assim como participar na procissão das velas e nas diversas missas.No segundo dia os participantes deslocaram-se ao “Cirque de Gaverny” onde praticaram equitação, podendo admirar a beleza da paísagem verdejante da região Midi-Pyrénées.Mais do que viagens organizadas, os fins-de-semana com os autocarros Top Evasion são sinónimos de momentos inesquecíveis onde o grupo não é somente um “grupo” de passageiros, mas sim uma equipa de amigos fiéis que saberá proporcionar-lhe alegria e divertimento.

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Rui Pataca, treinador adjunto do Créteil Lusitanos

Em 2000, surgiu a oportunidade de vir jogar para França, no Mon-tpellier HSC. Cinco anos depois, Rui Pataca pôs fim à sua carrei-ra de jogador e iniciou funções como treinador no Créteil Lusi-tanos, a convite do presidente do clube, Armando Lopes. “Tive vários convites para o estrangei-ro mas não quis dar esse passo. O que me fez vir para Créteil foi este lado português, esta identi-dade portuguesa”, diz. A carreira de treinador foi, para Rui Pataca, a continuação lógica da vida de jogador. “O que co-

Rui Pataca, 37 anos, treinador de futebol, nasceu em Luanda mas cedo foi viver para Portugal. Começou a jogar à bola muito cedo, no Montijo, formou-se nas camadas jovens do Alcochetense, passou pelo Comér-cio e Indústria de Setúbal, pelo Louletano, Ovarense, Vitória de Setúbal, Sporting Clube da Covilhã, Felgueiras e Belenenses.

nheci durante toda a minha vida foi o terreno, o futebol, foi o que me deu tudo o que tenho hoje. Penso que ficar neste ramo é importan-te para mim”. Até agora, tem sido adjunto da equipa B do Créteil Lusitanos mas, recente-mente, passou a trabalhar com a equipa A. Tem como objectivo ser treinador principal mas admite gostar de dar cada passo a seu tempo. “É o objectivo de todos os adjuntos. Mas quero dar esse passo com cabeça, tronco e membros porque, por vezes, não é fácil pas-sar de uma carreia de jogador a treinador”.

Para além dos objectivos pessoais, Rui Pataca tem também objectivos para a equipa. Quer manter o clube na divisão nacional e adquirir bases e estruturas para reforçar a equipa.Paralelamente à carreira de treinador, Rui Pataca dedica-se ainda ao jornalismo, no-meadamente ao comentário desportivo no canal Ma Chaine Sport. O director, Jean-Yves Dhermain, convidou-o para comentar a Liga Sagres em francês. “Permite-me também ter um olhar atento sobre tudo o que se passa em Portugal”, admite.

perfil

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O Saphir Hotel, em Pontault-Combault, organizou uma sema-na gastronómica com sabores de Portugal. A iniciativa decorreu de 15 a 21 de Maio, mesmo antes da grande festa da Association Portugaise Culturelle et Social (APCS). O desejo de organizar esta semana gastronómica par-tiu dos gerentes do hotel, o casal Elisabete Antunes e Domingos Teixeira.

“Esta semana foi decidida com a APCS porque Pontault-Com-bault está geminado com Cami-nha, em Portugal, que tem uma escola hoteleira de grande nível, com unidade de cozinha e resol-vemos então trazer cozinheiros de lá para aqui”, disse Elisabete Antunes.

Os menus reflectiram a varieda-de gastronómica das diversas regiões portuguesas e foram confeccionados de modo tradi-cional. Bacalhau à Gomes de Sá, arroz de pato, arroz de tamboril, orelha de porco, polvo com mo-lho vinagrete foram algumas das iguarias servidas no Saphir Hotel.

Saphir Hotel organiza semana gastronómica portuguesa

À sobremesa serviu-se pudim de abade de priscos, farófias, leite creme, pão de ló de Ovar e arroz doce.

As refeições foram acompanha-das de animação musical por-tuguesa. No sábado, dia 15, foi a vez de actuar a fadista Jennifer da Silva. “Em França não há mui-tos organizadores a fazer fado e, por isso, estou contente de estar aqui hoje a representar o fado”, disse.

Os proprietários do hotel — Elisabete Antunes e Domingos Teixeira

A cozinha do Saphir Hotel funcionou ao almoço e ao jantar durante uma semana

Os alunos da escola Etap, cozinheiros da semana gastronómica

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Jennyfer da Silva levou o fado à semana gastronómica do hotel

Taça do Mundo de Matraquilhos

Eaubonne acolhe etapa francesa da competiçãoA vila de Eaubonne acolheu a etapa francesa da Taça do Mun-do de Matraquilhos, pelo oitavo ano consecutivo. A selecção por-tuguesa esteve presente e con-quistou o 5º lugar de equipas e o 9º de individuais, para Gilbert da Cunha.

“O problema, em França, é ga-nhar ao melhor francês porque já há 5 anos que ele ganha tudo”, disse Gilbert da Cunha.

Gilbert da Cunha, Joaquim Pi-nheiro e Nelson da Rocha foram os atletas que conquistaram o

5º lugar de equipas para Portu-gal. “A equipa ainda está a evo-luir. É como no futebol, há novos atletas que já estão a competir,

não por prazer, mas para obter determinadas classificações no campeonato francês e mundial”, disse Nelson da Rocha.

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51 N.º 52 | Junho 2010 | Ano 5EXPORTAÇÃO | TURISMO | COMUNIDADES LUSAS

Jennyfer da Silva levou o fado à semana gastronómica do hotel

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Aos portugueses que habitam na área consular

de Lille já é possível obterem o Cartão

de Cidadão. O Escritório Consular depende

do Consulado Geral de Portugal em Paris e nas

novas instalações presta os mesmos serviços que

o utente teria se se dirigisse a Paris.

Muitos atletas de origem por-tuguesa estiveram presentes na competição mas enver-gando a camisola de outros países, como a França ou o Luxemburgo.

Com uma existência de ape-nas dois anos, a Selecção Na-cional de Matraquilhos con-quistou, já no ano passado, o quinto lugar da competição. No primeiro ano em prova, não conseguiu passar da pri-meira fase.

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VB Gaz esteve

presente na Feira de Paris

A VB Gaz, empresa que opera, sobretudo, na área das caldeiras, este-ve presente na Feira de Paris, na Porte de Ver-sailles, de 29 de Abril a 9 de Maio. É o sexto ano que a empresa participa no evento com o objectivo de an-gariar novos clientes.

“Este é um momento no ano em que a nossa actividade está mais

Virgilio Santos, gerente da VB Gaz

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baixa e vir aqui permite-nos angariar clientes sob o ponto de vista da mudança de caldeiras”, disse à Lusopress Benjamin Duar te, um dos gerentes da VB Gaz.

Na feira, a empresa sentiu a crise enco-nómico-financeira global reflectir-se na diminuição de visitantes e clientes em cerca de 20 por cento. “Este ano sente-se bem a crise porque não há tantas pessoas com de costume”, assumiu Virgílio Santos, gerente da VB Gaz.

“A actividade principal da VB Gaz é a ma-nutenção de caldeiras de gaz, a limpeza de chaminés e canalizações”, explicou Benjamin Duarte.

Benjamim Duarte, gerente da VB Gaz

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Tendo em conta as actuais ta-xas de juro baixas, é possível que a compra do seu crédito imobiliário actual seja financei-ramente interessante. A com-pra do seu crédito (“rachat” em francês) consiste em efectuar um novo empréstimo bancá-rio, pedido num outro organis-mo financeiro, com uma taxa de juro menos elevada para proceder ao reembolso anteci-pado do crédito actual.

Este processo não se passa sem despesas, por essa razão que um estudo aprofundado de cada dossier é realizado.

Para um “rachat” de emprésti-mo é necessário ter em conta três despesas:

por cento desse mesmo ca-pital.

2. As despesas de garantia, hipoteca ou organismo de caução. Esta garantia prote-ge o organismo bancário no caso do não respeito do

imobiliário

1. As penalidades que o prece-dente organismo financei-ro reclama, devido ao não cumprimento do contrato de empréstimo até ao seu termo, estas penalidades correspondem a um mon-tante equivalente a seis meses de juros do capital reembolsado, sendo este montante limitado a três

pagamento do crédito pelo cliente.

3. As despesas de dossier, reclamadas pelo organismo que se encarrega da monta-gem do dossier.

Após o acréscimo destes cus-tos o cálculo do novo custo to-tal é realizado. Duas soluções podem ser apresentadas ao cliente, ou conservar o mes-mo período restante do em-préstimo inicial e diminuir as mensalidades, ou então a de conservar o montante mensal e reduzir sobre o tempo de empréstimo. De forma geral o mais interessante para o clien-

te é a de reduzir os anos de crédito.

Vamos dar um exemplo pra-tico para ajudar a perceber o principio de uma compra do seu crédito, um crédito feito com uma taxa de 4,90% sobre o qual restam 150 000€ os ju-ros pagos sobre este montan-te é de 612,50€ ( (150 000€ X 4,90%)/12), portanto sobre um empréstimo de 155 000€ com uma taxa de 3,90% é apenas de 503,75€, logo, se o cliente paga menos juros sobre uma mesma mensalidade, é sobre a coluna do capital rendido ao banco que este beneficio vai ser aumentado, e assim suces-sivamente todos os meses, o que se pode chamar de efeito bola de neve.

Não hesite em nos contactar para um estudo personalizado de seu crédito actual.

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Taxas de jurobaixas...

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Para rir....

Dois portugueses vão pescar para águas norueguesas e a meio da noite naufra-gam, mas em vez de se afundarem vêem-se com água pela cintura. Ao amanhe-cer é que se apercebem que estão em cima de um icebergue, só que estão tão longe da terra que não há esperança de salvação. Passam-se dois dias e já esta-vam completamente desesperados quando um deles vê fumo ao fundo do ho-rizonte e muito contente grita para o amigo: - Estamos salvos! Vem aí o “Titanic”!

Um alentejano para o outro:- oh compadre, vai chover!- ora essa, vá você...

Um ceguinho todos os dias pedia esmola na praça central, com uma lata na mão sacudia a lata e uma moeda que estava lá dentro saltava e voltava a cair na latafazendo barulho, e ele dizia:- Uma esmolhinha pelo amor de deus !Até que um dia passou um miúdo a correr e apanhou a moeda no ar, então oceguinho disse:- Minha nossa senhora... agora tá tudo estragado ,já era cego e agora também fiquei surdo!

AGATA

ANGELICO

ANA MALHOA

BETO

CAMANE

CLEMENTE

DINA

EMANUEL

GRACIANO SAGA

JOSE CID

Neste quadro existem 20 nomes de ARTISTAS PORTUGUE-SES. Acha que consegue descobri-los em menos de 3 mi-nutos. Experimente e lembre-se que podem estar em todas as direcções incluindo nas diagonais.

passatempos

LEANDRO

MARCO PAULO

MARIZA

MICKAEL CARREIRA

NUCHA

QUIM BARREIROS

ROMANA

RUI BANDEIRA

SABRINA

TONY CARREIRA

Os Se’s do empregado

SE chego a horas... sou maníaco.SE me atraso... sou irresponsável.SE me mostro reservado... tendo a mania que sou bom.SE me preocupo com o trabalho... sou chato.SE não me preocupo... sou um desligado.SE faço um elogio... sou um engraxador.SE fico depois da hora... estou-me a fazer à promoção.SE saio à hora... estou-me nas tintas para o serviço.SE faço horas extraordinárias... faço tudo por uns tostões.SE não faço horas extraordinárias... sou um mau profissional.SE insisto no meu ponto de vista... além de burro sou teimoso.SE não insisto no meu ponto de vista... não tenho carácter.SE sou promovido... sou o bufo do chefe.SE não sou promovido... sou um incompetente.SE luto pelos meus interesses... sou um agitador anarquista.SE faço greve... sou comunista.SE não faço greve... sou fascista.

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CARNEIRO (21/3 a 20/4)Júpiter entra em seu signo trazendo sorte. A menos que tenha alguns aspectos seriamente adversos no seu gráfico natal, este promete ser um dos meses mais agradáveis do ano. Você vai ser capaz de transformar seu ambiente social ou de trabalho em uma atmosfera festiva. No mínimo, poderá desfrutar de momentos muito agradáveis com amigos e entes queridos. AMOR - O final do mês promete um encontro muito romântico e também muito sensual.

TOURO (21/4 a 20/5)A Lua, comunicativa, harmoniza bem com as energias planetárias em sua terceira casa, de comunicação, tornando mais fácil para você compartilhar seus pensa-mentos e sentimentos. AMOR - Gestos solidários deverão ser maiores na vida a dois. Evite resolver situações que, na ver-dade, deveriam ser resolvidas pelo seu par.

GÊMEOS (21/5 a 20/6)Altura para reposicionar-se frente às pessoas que fizeram mal juízo de seus actos. Não deixe assuntos pendentes, suas posições e atitudes de-vem ficar claras, doa a quem doer. AMOR - Evite fazer da liberdade uma maneira de defesa de receios que tem para novas situações de relacionamento.

CARANGUEJO (21/6 a 20/7)Trata-se de um bom mês para si, portanto, acabe com esta tristeza e nostalgia! A Lua Minguante, mas doce, impulsiona sua sorte nas finanças e, no amor, Vênus está em seu signo, aproveite bem! AMOR - Compartilha-mento de planos junto à pessoa amada, mas de-verá ter atenção em ajudá-la a colocar os pés no chão diante de certas fantasias.

LEÃO (21/7 a 22/8)Observe com mais cui-dado sua saúde e dê mais atenção aos hábitos sau-dáveis para o corpo. Boa hora para retomar algum acompanhamento para sua parte física que possa ter sido deixada de lado. AMOR - Cuide para que certas opiniões e assuntos chatos não interfiram em momentos mais especi-ais e de romantismo junto à pessoa amada.

VIRGEM ( 23/8 a 22/9 )Mesmo que se sinta incom-preendido (a) ao expressar opiniões, procure ser pacien-te e compreender que não são todos que aceitam certas opiniões de maneira imedia-ta.AMOR - Você poderá estar com a cabeça no mundo da Lua fazendo com que a pessoa ama-da perceba e se sinta incomodada. Poderá haver cenas de ciúmes.

BALANÇA(23/9 a 22/10)Procure ser compreensivo diante de alguns padrões de comportamento e cos-tumes que precisará res-peitar, principalmente no seio familiar e no convívio social. Este será um bom momento para retomar contactos sociais. AMOR - Assuntos amorosos do passado deverão ser tratados de maneira mais intensa e com melhores

condições para esclarecer algo mal resolvido.

ESCORPIÃO(23/10 a 21/11)Trabalhos voluntários e atividades intelectuais, como cursos e leituras, deverão preencher a ro-tina e servir de forma positiva para equilibrar os desgastes mentais que tenha com suas obriga-ções. Há mais chances de lidar com papéis asso-ciados a assuntos materiais. AMOR - Período especial para valorizar a co-municação e entender mais, certas atitudes de quem ama. Seja cauteloso (a) e sábio no uso das

palavras.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12 )Segure um pouco seu ímpeto de ir às compras, este será um momento de atenção com postu-ras consumistas. No trabalho haverá mais chan-ces de lidar com novos negócios, especialmente se actua de maneira autônoma. AMOR - Momento de intenso convívio social ao lado da pessoa amada. Procure respeitar mais a liberdade de quem ama.

horóscopo Junho 2010

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/1)Momento positivo para viagens a trabalho ou para atividades que proporcio-nem intercâmbio e troca de informações. Ques-tões pendentes ligadas à justiça deverão ter atenção especial nesta semana. AMOR - Valorize momentos de otimismo e ale-gria nas paqueras. Se for comprometido (a), estas

serão posturas que farão bem a pessoa amada.

AQUÁRIO (21/1 a 19/2)Procure ser mais estratégica (o) e não expor tanto seus planos aos outros, seja no trabalho ou em objetivos materiais. Também é um momento de valorizar atividades que recarreguem suas energias, como terapia, atividades físicas ou mesmo na dedicação a temas da espiritualidade. AMOR - Gestos simples, mas sinceros surpreende-rão positivamente suas paqueras. Os comprome-

tidos devem moderar nas criticas ao cônjuge.

PEIXES (20/2 a 20/3)Momento de atenção para que certos capri-chos não comprometam suas finanças. É momen-to também para maior dedicação à família e às relações com parentes. AMOR - Conversas sobre valores e posturas suas e da pessoa amada deverão ser valorizadas na re-lação. Se, estiver só, evite ser exclusivista demais em paqueras.

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