luminol ufrj - 26.06.09 v2 - para alunos peritos

22
INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA CARLOS ÉBOLI O USO DO LUMINOL NA DETERMINAÇÃO DA DINÂMICA DO CRIME 26 DE JUNHO DE 2009 MARCIO BORGES COELHO Perito Criminal

Upload: leddomado

Post on 01-Feb-2016

22 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Luminol

TRANSCRIPT

Page 1: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA CARLOS ÉBOLI

O USO DO LUMINOL NA DETERMINAÇÃODA DINÂMICA DO CRIME

26 DE JUNHO DE 2009

MARCIO BORGES COELHO Perito Criminal

ICCE-Sede

Page 2: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

1. MOSTRAR:

a) A necessidade ter um reagente indicativo de resíduos hemáticos;

b) A sensibilidade do Luminol frente aos outros reagentes;

c) A sua estrutura química e síntese;

d) O princípio da reação.

OBJETIVOS

Page 3: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

2) APONTAR:

a) As vantagens e desvantagens;

b) As suas limitações;

3) ESTABELECER

a) Procedimentos para o seu uso;

b) Critérios para minimizar ação de interferentes.

OBJETIVOS

Page 4: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

1. Pesquisa de resíduos hemáticos latentes (determinar áreas e relaciona-las)

2. Fácil aplicação no local;

3. Alta sensibilidade;

4. Não interfere nos exames posteriores (DNA);

5. Resultado imediato e fácil interpretação da reação positiva e negativa.

IMPORTÂNCIA DO USO DO LUMINOL

Page 5: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

1. Manchas escuras, descaracterizadas devido ao lapso temporal e ação de agentes naturais;

2. Ambientes que sofreram lavagens (sangue latente);

3. Ambientes (pisos/paredes/tetos) e objetos suspeitos de conterem resíduos hemáticos (sangüíneos)

ALVOS DOS EXAMES

Page 6: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

CARACTERÍSTICAS DOS TESTES (PROVAS)

1 ) PRESUNTIVO / GENÉRICO / DEDUTIVO

2 ) CERTEZAa) Espectrospocopia;

b) Cristais de TEICHMANN

Amostra + ac. Acético (NaCl) Cristais romboédricos havana;

Page 7: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

3 ) ESPECÍFICAa) Soro Precipitação sangue animal X humano;

4 ) INDIVIDUALa) ABO, Fator Rh, MN, etc.;

5 ) PERFIL GENÉTICOa) DNA.

Page 8: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

a) ASPECTO Descrição da apresentação da mancha (foto);

b) DIAGNOSE GENÉRICA / PRESUNTIVA Sangue (?);

c) DIAGNOSE ESPECÍFICA Sangue humano (?);

d) DIAGNOSE REGIONAL Região do corpo (?);

e) DIAGNOSE PATRIMONIAL A quem pertence (?).

MANCHAS E SUAS ORIGENS

Page 9: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

a) Reação de VAN - DEEN 

Amostra + sol. Alcoólica de Guaiacol + (H²O²) Azul Claro

Sensibilidade: 1:20.000 

b) Reação de AMADO FERREIRA 

Amostra + (Benzidina + Ac. Lático) + (H²O²) Verde Bandeira

Sensibilidade: 1:100.000NH2H2N NH NHH2O2

Hb

PRESUNTIVO / GENÉRICO

Page 10: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

c) Reação de ADLER

Amostra + (Benzidina + Ac. Acético) + (H2O2) Azul Anil

Sensibilidade: 1:300.000 Intenso

NH2H2N NH NHH2O2

Hb

PRESUNTIVO / GENÉRICO

Page 11: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

PRESUNTIVO / GENÉRICO

d) Reação de KASTLE MAYER

Amostra + (Fenolftaleina + KOH) + (H²O²) Rosa Vermelho

Sensibilidade: 1:1.000.000O

C

C

O

O-

O-

Zn

-OH

H2O2

Hemoglobina

-O

-O

-O

OH

C

O

C

Fenolftaleínasem cor

Fenolftaleína Cor de rosa

Page 12: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

e) Reação de LUMINOL

Mancha + (Sol. A + Sol. B) Quimiluminescência Azul

Sensibilidade: 1:6.000.000

PRESUNTIVO / GENÉRICO

Intersistema cruzado Estado

Excitado Tripleto

Estado Fundamental

5

Estado Excitado Singleto

Page 13: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

SENSIBILIDADE COMPARADA

Reagente Sensibilidade

VAN – DEEN 1:20.000 

AMADO FERREIRA 1:100.000

ADLER 1:300.000

KASTLE MAYER 1:1.000.000

LUMINOL 1:6.000.000

Page 14: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

QUIMILUMINESCÊNCIA

• Produção não-térmica de luz visível através de uma reação química.

• Ocorre quando a energia de uma reação produz uma molecula em um estado electronicamente excitado e quando esta molecula retorna ao estado fundamental, emite energia na forma de fóton de luz.

• Moléculas Rígidas e Aromáticas.

Page 15: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos
Page 16: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

O USO DO LUMINOL NA DETERMINAÇÃODA DINÂMICA DO CRIME

IMAGEM EXTRAIDA DO FILME – VINGANÇA ILIMITADA

Page 17: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

IMPORTADO x UFRJ

1) Aquisição no mercado;

2) Tempo de compra/entrega;  

3) Preparo da solução para o uso;

4) Praticidade no uso.

VANTAGENS x DESVANTAGENS

Page 18: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

a) Eleger área a ser examinada segundo os critérios técnicos, baseados nos dados da investigação policial e/ou testemunhal. b) Eleger a superfície de igual ou aproximada composição, textura, etc., para servir de BRANCO e também para depositar amostra conhecida de sangue - PADRÃO. c) Criar ambiente escuro ao redor da área ou objeto QUETIONADO. d) Aplicar o reagente (pulverização) na área ou objeto QUETIONADO, no BRANCO e também no PADRÃO.

PROCEDIMENTOS APLICADOS

Page 19: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

RECOLHIMENTO DAS AMOSTRAS, TRATAMENTO E TRANSPORTE.

a) Mancha SECA ENCORPADA 

Crosta Raspagem b) Mancha em MATERIAL ABSORVENTE  

Transportar no suporte ou parte dele (secar). c) Mancha LATENTE POSITIVADA com LUMINOL 

Latente Coletar utilizando cotonete (secar).

Page 20: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

 

CASUÍSTICAS   

1 - Caso ARY FRANCO 25.08.03 

2 - Caso SUPERMERCADO 14.10.03

IMAGEM EXTRAIDA DO FILME – VINGANÇA ILIMITADA

Page 21: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

1 – Caso ARY FRANCO

 

Nome: CHAN KIM CHANG 25.08.03 

Nacionalidade: Chinês naturalizado BrasileiroAtividade: ComercianteResidência: Morador da cidade do Rio

Estado civil: CasadoIdade: 46 anos

 

IMAGEM EXTRAIDA DO FILME – VINGANÇA ILIMITADA

Page 22: Luminol Ufrj - 26.06.09 v2 - Para Alunos Peritos

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

1 – Prof. Dr. Cláudio Cerqueira Lopes – Laboratório de Síntese e Análise de Produtos Estratégicos do instituto de Química da UFRJ;

2 – Profª. Dra. Rosangela Sabatine Capela Lopes – Laboratório de Síntese e Análise de Produtos Estratégicos do instituto de Química da UFRJ;

3 – Prof. Dr. Rodrigo soares de Moura Neto – Coordenador do projeto de Implantação do Laboratório de DNA Forense da Coordenadoria de Polícia Técnica-Científica da Polícia Civil do Rio de Janeiro;

4 – Dr. Marcos Teixeira Corrêa – Perito Criminal / Serviço de Perícias de Duque de Caxias;

5 – Dr. Herald Spínola Filho – Delegado de Polícia;

6 – Sergio Roberto B. da Costa – Policial Ferroviário – ICCE/Sede.