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Lucro RealPor: Edino Ribeiro Garcia e Valdir de Oliveira Amorim

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ndice

Mdulo 1: Introduo ________________________________________________ 5 Pessoas Jurdicas Obrigadas a Optar ________________________________________ 5 Formas de Tributao _______________________________________________________ 5 Formas de Apurao ________________________________________________________ 6 Autoteste ____________________________________________________________________ 7 Mdulo 2: Apurao Trimestral _______________________________________ 15 Opo ______________________________________________________________________ 15 Forma de Apurao ________________________________________________________ 15 Ajustes ao Lucro Lquido ___________________________________________________ 15 Apurao do Imposto ______________________________________________________ 18 Clculo do Imposto _________________________________________________________ 19 Recolhimento do Imposto___________________________________________________ 19 Escriturao Comercial e Fiscal ____________________________________________ 20 Autoteste ___________________________________________________________________ 23 Mdulo 3: Apurao Anual ___________________________________________ 33 Opo e Forma de Apurao _______________________________________________ 33 Receita Bruta ______________________________________________________________ 33 Determinao da Base de Clculo ___________________________________________ 34 Dedues e Compensaes __________________________________________________ 40 Clculo do Imposto _________________________________________________________ 43 Suspenso ou Reduo _____________________________________________________ 45 Escriturao dos Livros ____________________________________________________ 51 Autoteste ___________________________________________________________________ 52 Mdulo 4 - Crditos Tributrios _______________________________________ 64 Prejuzos Fiscais - Introduo ______________________________________________ 64 Limite Mximo de Compensao ___________________________________________ 64 Modificao do Controle Societrio e do Ramo de Atividade. ________________ 65 Prejuzos Fiscais No Operacionais _________________________________________ 68 Registros no LALUR _______________________________________________________ 71Lucro RealCopyright 2003 IOB Thomson Todos os Direitos Reservados

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Prejuzos Fiscais das Demais Atividades ____________________________________ 73 Sociedades em Conta de Participao (SCP) ________________________________ 74 Vedao da Compensao de Prejuzos Fiscais no Exterior __________________ 74 Prejuzos Fiscais Utilizados no REFIS ______________________________________ 75 Compensao do Imposto Pago ou Retido na Fonte _________________________ 76 Incentivos Fiscais___________________________________________________________ 77 Autoteste ___________________________________________________________________ 79 Mdulo 5 - Obrigaes Acessrias _____________________________________ 88 Exigncia Legal ____________________________________________________________ 88 Escriturao de Filiais, Sucursais ou Agncias ______________________________ 88 Livros Dirio e Razo ______________________________________________________ 89 Livros para Registro _______________________________________________________ 90 Livro de Apurao do Lucro Real (LALUR) ________________________________ 90 Livro para Registro Permanente de Estoque ________________________________ 91 Demonstraes Financeiras Obrigatrias ___________________________________ 91 Guarda de Documentos ____________________________________________________ 92 Empresas Dispensadas de Escriturao Comercial __________________________ 94 Responsabilidade Profissional ______________________________________________ 94 Penalidades por Irregularidades na Escriturao ___________________________ 95 Apresentao da DIPJ ______________________________________________________ 95 Proibio de Apresentar a DIPJ ____________________________________________ 96 Prazos de Entrega da DIPJ _________________________________________________ 97 Multa por Incorrees ou Omisses na DIPJ ________________________________ 97 Autoteste ___________________________________________________________________ 98 Mdulo 6: Vantagens Tributrias do Sistema____________________________ 106 Balanos Provisrios, Antecipaes de Lucros e Impostos e Compensao Parcial de Prejuzos Fiscais ________________________________________________ 106 Lucro Real X Lucro Presumido ____________________________________________ 107 Caso Prtico ______________________________________________________________ 109 Avaliao Final ___________________________________________________ 111

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Mdulo 1: Introduo Pessoas Jurdicas Obrigadas a OptarLucro Real - Conceito Lucro real o lucro lquido Contbil do perodo de apurao ajustado pelas adies, excluses ou compensaes previstas no Decreto n 3000/99. (art. 246 do RIR/99) Pessoas Jurdicas Obrigadas a Optar. As pessoas jurdicas que estiverem enquadradas em uma das situaes abaixo devem optar pelo lucro real. (art. 246 do RIR/99). a. Que tenham receita total, no ano-calendrio anterior, superior a quarenta e oito milhes de reais (R$ 48.000.000,00), ou proporcional ao nmero de meses do perodo, quando inferior a doze meses. b. Que tenham atividades de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econmicas, sociedades de crdito, financiamento e investimento, sociedades de crdito imobilirio, sociedades corretoras de ttulos, valores mobilirios e cmbio, distribuidoras de ttulos e valores mobilirios, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crdito, empresas de seguros privados e de capitalizao e entidades de previdncia privada aberta. c. Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior. d. Que, autorizadas pela legislao tributria usufruam de benefcios fiscais, relativos iseno ou reduo do imposto. e. Que, no decorrer do ano-calendrio, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 222 do RIR/99. f. Empresas de Factoring.

Formas de TributaoFormas de Tributao da Pessoa Jurdica Lucro Presumido uma forma simplificada de tributao com base na receita bruta apurada trimestralmente, onde sero aplicados percentuais cabveis a cada atividade explorada pela pessoa jurdica, acrescido dos ganhos de capital e demais receitas. (artigos 516, 518, 519 e 521 do RIR/99) Lucro Arbitrado Tambm uma forma simplificada de tributao, de iniciativa do fisco, que ser de ofcio ou do prprio contribuinte, quando conhecida a receita bruta do perodo a ser arbitrado. (art. 529 do RIR/99) Lucro RealLucro RealCopyright 2003 IOB Thomson Todos os Direitos Reservados

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a forma de tributao completa com base na escriturao comercial e fiscal apuradas trimestralmente ou anualmente com base no lucro Lquido Contbil e com alguns ajustes efetuados, devido legislao fiscal que esto disciplinados nos artigos 249 e 250 do RIR/99. Simples Federal uma forma de tributao simplificada com base na receita bruta mensal, onde a pessoa jurdica que opta enquadrada como Microempresa - ME ou Empresa de Pequeno Porte - EPP. (Lei n 9.317/96 e IN SRF n 34/2001)

Microempresa para fins fiscais So aquelas cuja receita bruta anual seja igual ou inferior a cento e vinte mil reais (R$ 120.000,00). (artigo 185, inciso II do RIR/99) Empresa de Pequeno Porte para fins fiscais So aquelas cuja receita bruta anual seja superior a cento e vinte mil reais (R$ 120.000,00) e igual ou inferior a hum milho e duzentos mil reais (R$ 1.200.000,00). (artigo 185. inciso I do RIR/99)

Formas de ApuraoFormas de Apurao do Imposto Lucro Real Trimestral uma forma completa e definitiva de tributao, apurada com base no lucro lquido contbil ajustado pelas adies, excluses e compensaes permitidas ou autorizadas pelo Regulamento do Imposto de Renda. (Decreto n 3.000/99 RIR/99) O imposto ser determinado com base no Lucro Real apurado por perodos trimestrais encerrados nos dias 31 de maro, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendrio. (art. 220 do RIR/99) Anual uma forma de tributao em que dever apurar o Lucro Real, definitivamente em 31 de dezembro de cada ano-calendrio, com antecipaes mensais, obrigatrias, do Imposto de Renda e da Contribuio Social. (art. 221 do RIR/99) 6

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A pessoa jurdica pode suspender ou reduzir o imposto devido a qualquer momento, mediante a elaborao de Balanos e/ou Balancetes de Suspenso ou Reduo de Imposto devendo escriturar a Parte A do LALUR e o Livro Dirio. Estimativa (mensal) uma forma de tributao anual onde o Imposto de Renda e a Contribuio Social sobre o Lucro apurada mensalmente e determinada sobre base de clculo estimado. (art. 222 do RIR/99) apurado com base na receita bruta mensal, aplicando os percentuais previstos no (art. 223 do RIR/99), ou com base em Balanos de Suspenso ou Reduo, previstos no (art. 230 do RIR/99).

AutotesteAntes de comear o estudo dos mdulos seguintes que tratam de apurao trimestral, apurao anual, crditos tributrios, obrigaes acessrias e vantagens tributrias, responda a este autoteste, que ajudar a reforar as leituras que voc fez neste Mdulo 1 Introduo. So 15 (quinze) questes de mltipla escolha, com respostas auto-explicativa envolvendo formas de tributao e de apurao.

Bom Teste!!

Questes1. O que significa Lucro Real e Lucro Tributvel? a) A expresso Lucro Real e Lucro Tributvel significam o prprio Lucro Contbil apurado no perodo para fins de incidncia do Imposto de Renda. b) A expresso Lucro Real significa o prprio lucro tributvel, para fins da legislao do imposto de renda, distinto do lucro lquido apurado contabilmente. c) A expresso Lucro Real e Lucro Tributvel significam que a tributao ser efetuada de forma presumida para fins de apurao do Imposto de Renda d) A expresso Lucro Real significa apurao do Imposto de Renda e Lucro Tributvel significa apurao contbil.

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2. Defina Lucro Real: a) o lucro contbil do perodo, aps a compensao de prejuzos fiscais apurados em perodos anteriores. b) o lucro contbil apurado com adies apenas das despesas e com provises e excluses de reverses das provises anteriormente constitudas. c) apurado apenas com a soma das receitas do perodo, acrescidas dos Ganhos de Capital e das demais receitas. d) o lucro lquido do perodo de apurao, ajustado pelas adies, excluses ou compensaes prescritas ou autorizadas pela legislao fiscal (art. 247 do RIR/99). 3. Como apurado o Lucro Real? a) apurado com base no Livro Caixa ajustado pelas adies e excluses previstas no Regulamento do Imposto de Renda (Decreto n 3.000/99). b) O lucro real ser apurado a partir do lucro lquido de cada perodo de apurao obtido na escriturao comercial, ajustado pelas adies, excluses e compensaes com observncia das Leis Comerciais (antes da proviso para o imposto de renda) e fiscais, e demonstrado no LALUR Livro de Apurao do Lucro Real. c) O lucro real apurado com base no lucro lquido contbil, ajustado apenas pelas adies previstas no Regulamento do Imposto de Renda (Decreto n 3000/99). d) apurado com base no lucro lquido contbil, ajustado pelas adies e excluses no podendo computar as compensaes. 4. Assinale a alternativa correta: a) A pessoa jurdica com receita bruta total no ano-calendrio anterior no valor de R$ 20.000 mil (vinte milhes de reais), est obrigada tributao com base no lucro real. b) A pessoa jurdica que tenha como atividade de Factoring, no esta obrigada tributao com base no lucro real. c) A pessoa jurdica com receita total, no ano-calendrio anterior no valor de cinqenta milhes est obrigada tributao com base no lucro real. d) A pessoa jurdica que tenha apurado lucros, rendimentos ou ganho de capital no exterior poder optar pelo lucro presumido. 5. Qual a forma de tributao do lucro presumido? a) apurao mensal do imposto com base no lucro lquido contbil. b) apurao trimestral com base no lucro real ajustado extra-contabilmente. c) apurado com base no saldo do Livro Caixa e com encerramento anual.Lucro RealCopyright 2003 IOB Thomson Todos os Direitos Reservados

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d) apurado com base na receita bruta encontrada trimestralmente, com aplicao dos percentuais previsto na legislao vigente. 6. Qual a forma de tributao do lucro arbitrado? a) apurado por iniciativa do prprio contribuinte quando conhecida receita bruta, ou de ofcio pelo fisco. b) uma forma completa de tributao com base na escriturao contbil e fiscal. c) apurado somente pelo fisco, de oficio, mesmo que a receita bruta seja conhecida, e o contribuinte tenha a inteno de arbitr-la. d) apurado pelo regime anual, por meio de levantamento de balano de suspenso ou reduo. 7. Como so enquadradas as Microempresas (ME) que optaram pelo Simples Federal perante a legislao fiscal? a) O enquadramento feito com base na receita bruta anual de cento e vinte e dois mil reais (R$ 122.000,00). b) O enquadramento feito com base na receita bruta anual de cento e vinte mil reais (R$ 120.000,00). c) O enquadramento feito com base na receita bruta anual de um milho e duzentos mil reias (R$ 1.200.000,00). d) O enquadramento feito com base na receita bruta anual de duzentos e quarenta mil reais (R$ 240.000,00. 8. Assinale a alternativa correta: a) A apurao trimestral do Imposto de Renda (IR) e da Contribuio Social sobre o Lucro (CSL), considerada uma antecipao do importo ajustado no encerramento do ano-calendrio. b) A apurao do Imposto de Renda e da Contribuio Social sobre o Lucro, efetuada com base no encerramento de cada trimestre, observado o Livro Caixa. c) A apurao trimestral definitiva, efetuada no encerramento de cada trimestre em 31 de maro, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendrio. d) A apurao trimestral definitiva, efetuada cada trimestre em 25 de maro, 30 de junho, 10 de setembro e 20 de dezembro de cada ano-calendrio. 9. Como so enquadradas as Empresas de Pequeno Porte (EPP) que optaram pelo Simples Federal perante a legislao fiscal? a) O enquadramento feito com base na receita bruta anual de dois milhes de reais (R$ 2.000.000,00). b) O enquadramento feito com base na receita bruta anual de cento e vinte mil reais (R$ 120.000,00).

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c) O enquadramento feito com base na receita bruta anual de duzentos e quarenta mil reais (R$ 240.000,00). d) O enquadramento feito com base na receita bruta anual de um milho e duzentos mil reais (R$ 1.200.000,00). 10. De que forma ser apurado o imposto da pessoa jurdica que optou pelo Lucro Real anual? a) Ser apurado trimestralmente com base no balano de suspenso ou reduo. b) Ser apurado mensalmente utilizando a diferena entre as receitas e as despesas com ajuste extracontabil. c) Ser apurado com base na receita bruta auferida mensalmente ou por meio de balano de suspenso ou reduo, sem utilizao dos ajustes extracontabil para apurar o lucro real. d) Ser apurado com base na receita bruta auferida mensalmente ou por meio de balano de suspenso ou reduo levantado de acordo com a legislao comercial e fiscal. 11. Na opo pelo Lucro Real anual, quando ser apurado o imposto definitivo? a) Ser apurado no encerramento do ano-calendrio com o levantamento do balano patrimonial em 31 de dezembro do respectivo ano-calendrio, de acordo com a legislao comercial e fiscal. b) Ser apurado no encerramento do ano-calendrio, com base na receita bruta auferida em todo o anocalendrio. c) Ser apurado trimestralmente com base na receita bruta auferida. d) Ser apurado com base no Balano Patrimonial levantado em 31 de dezembro, com base apenas na legislao comercial sem observncia da legislao fiscal. 12. As pessoas jurdicas que tenham benefcios fiscais de reduo do Imposto de Renda esto obrigados a que tipo de tributao? a) obrigatria a tributao com base no lucro real. b) Est sujeita a tributao com base no lucro presumido. c) opcional a tributao com base no lucro real. d) obrigatria ao lucro arbitrado. 13. A pessoa jurdica que recolhe o Imposto de Renda e a Contribuio Social sobre o Lucro mensalmente, est sujeita a que opo de tributao? a) Est sujeita tributao com base no Lucro Real trimestral. b) Est sujeita tributao com base no Lucro Presumido.

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c) Est sujeita tributao com base no Lucro Real anual, com recolhimentos por estimativa. d) Est sujeito tributao pelo Simples. 14. Quais so as formas de tributao simplificada das pessoas jurdicas? a) Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado. b) Lucro real, Lucro Arbitrado e Simples. c) Lucro Presumido, Lucro Arbitrado e Simples. d) Lucro Presumido e Simples. 15. Instituies financeiras esto obrigadas a optar pelo Lucro Real? a) Sim. Sua opo obrigatria. b) No. facultativa a sua opo. c) No. Somente podem optar pelo Lucro Presumido. d) No. Poder optar tambm pelo Simples Federal.

Respostas1. a) Veja bem! Tendo em vista que o Lucro Contbil o lucro apurado, por meio da escriturao contbil da empresa, esta no seria a resposta correta. b) OK. O lucro real o prprio lucro tributvel. c) O caminho no este, tendo em vista que a forma presumida aquela incidente sobre a receita bruta do trimestre. d) Ser? Lucro Real significa o prprio lucro tributvel? Pense melhor! 2. a) quase isto! Falta os ajustes das adies e excluses prescritas ou autorizadas pela legislao fiscal. b) Veja bem!! Tendo em vista que no so apenas efetuadas as adies de provises e excluses de reverses, mas devem ser verificados o rol de adies, excluses e compensaes, previstas na legislao vigente. c) No, no isto! Reflita um pouco mais sabendo que Lucro Real o lucro lquido contbil do perodo com ajuste de adies, excluses e compensaes.

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d) Parabns!!! Voc observou bem o conceito do lucro real para encontrar a resposta certa. 3. a) Observe melhor o texto desta questo, pois o Livro Caixa utilizado apenas pelas pessoas jurdicas optantes pelo Simples Federal e Lucro Presumido, observado a legislao vigente para cada tipo de opo. b) Muito bem! Com o conceito do lucro lquido contbil e do lucro real bem definido voc chegou forma de apurao do lucro real. c) Ateno: para apurar o lucro real, deve ter tambm os ajustes das excluses e compensaes. d) Pense melhor, sabendo que as compensaes tambm fazem parte da apurao do lucro real. 4. a) quase isso. A obrigatoriedade de apurao do lucro real a receita total no ano-calendrio anterior, superior a quarenta e oito milhes de reais (R$ 48.000.000,00). b) Pense bem!!! Este tipo de atividade est obrigada ao lucro real? Ser? c) Bem observado, com a fixao do limite de obrigatoriedade de tributao com base no lucro real em valor superior a quarenta e oito milhes (R$ 48.000.000,00), voc conseguir encontrar a resposta certa. d) No bem isto que vimos antes, lembre-se do texto! 5. a) Pense melhor, voc deve observar que a tributao feita trimestralmente, mas qual a base de clculo? b) No! O caminho a seguir no este, pois este critrio somente para o lucro real. c) Est prximo da resposta, a apurao deve ser trimestral, mas no utilizando o saldo do Livro Caixa? d) Legal, voc observou bem o critrio de apurao do lucro presumido. 6. a) Ok, voc esta aproveitando bem a leitura do texto e concludo de forma correta o enquadramento da tributao do lucro arbitrado, para no confundir com o lucro real. b) Ser? A apurao do lucro arbitrado no quando a escriturao desclassificada pelo fisco ou est incompleta? Reflita um pouco mais com este questionamento. c) Cuidado! O contribuinte quando conhece a receita bruta pode arbitr-la. d) Reflita um pouco mais, sabendo que o lucro arbitrado no efetuado com levantamento de balano de qualquer espcie.

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7. a) quase isto. b) Muito bem, voc observou bem os limites do texto. c) Fique atento! Est muito alto este limite. d) No. Este no o limite inicial da EPP! Alis, est bem acima!! 8. a) Veja bem, a apurao trimestral no definitiva? b) Reflita. A apurao do lucro real efetuada com base no lucro lquido contbil ajustado extracontabilmente. c) Parabns, voc est atento ao que j foi exposto. d) O caminho no este, pois a data de encerramento de cada trimestre o ultimo dia dos respectivos trimestres. 9. a) Observe bem, o limite bem menos que este valor. b) Este no o limite da microempresa? c) Pense melhor, este o primeiro item da tabela. d) Muito bem, voc esta atento aos limites de opo pelo Simples Federal. 10. a) O caminho no este, pois a apurao efetuada periodicamente, podendo a pessoa jurdica optar pelo balano de suspenso ou reduo. b) Veja bem, os ajustes extras contbeis e apurao da diferena entre as receitas e despesas, so utilizados para levantar balano ou balancete patrimonial no encerramento do ano-calendrio. c) Observe que, quando do levantamento de balano de suspenso ou reduo sempre obrigatrio os ajustes extracontabil. d) Parabns, na opo pelo lucro real anual a forma de apurao esta. 11. a) Ok, na opo pelo lucro real anual, esta a apurao definitiva.

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b) O caminho a seguir no este, tendo em vista que a apurao definitiva do imposto efetuada com base no balano patrimonial levantado em 31 de dezembro. c) Pense melhor, sabendo que a apurao trimestral efetuada com a opo pelo lucro real trimestral ou pelo presumido. d) Veja bem, a apurao do lucro real dever ser observada tambm a legislao fiscal. 12. a) Muito bem, a pessoa jurdica que tem benefcio fiscal de reduo obrigada ao lucro real. b) Pense mais, sabendo que neste regime de tributao no tem incentivo fiscal. c) No, pois, somente ser opcional, se a pessoa jurdica abrir mo dos incentivos fiscais. d) No! Est obrigada ao lucro real, no entanto sendo opcional no decorrer do perodo optar pelo arbitrado quando conhecida receita bruta. 13. a) O caminho no este, a tributao trimestral definitiva, portanto, no tem antecipaes mensais. b) Reflita um pouco mais. A tributao pelo Lucro Presumido trimestral e definitiva para todo o anocalendrio. c) Ok. Voc observou bem a forma de tributao anual. d) Fique atento, pois o simples tem regras prprias de tributao, no enquadrando nesta hiptese. Verifique a IN SRF n 34/2001. 14. a) Cuidado! O Lucro Real no forma de tributao simplificada, mas completa. b) O Simples sim forma de tributao simplificada, mas o Lucro Real, no. c) Parabns, so estas as formas de tributao simplificadas. d) Faltou a opo pelo Lucro Arbitrado para a resposta ser completa. 15. a) Muito bem! Estas instituies so realmente obrigadas ao lucro real (art. 14 da Lei n 9.718/98). b) Veja bem, cuidado com o termo: facultativo. c) O caminho no este, verifique o art. 246 do RIR/99. d) No, no pode optar pelo Simples Federal, pois este impeditivo!Lucro RealCopyright 2003 IOB Thomson Todos os Direitos Reservados

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Mdulo 2: Apurao Trimestral OpoA opo pelo lucro real trimestral ser manifestada: com o pagamento da quota nica ou primeira quota do Imposto de Renda (IRPJ) e; com a Contribuio Social sobre o Lucro (CSL).

E ser irretratvel para todo o ano-calendrio. (art. 232 do RIR/99) No caso de apresentar Prejuzo Fiscal e base de clculo negativa da CSL no trimestre, embora no tenha IRPJ e CSL, a opo ser manifestada e confirmada com a entrega da Declarao de Imposto de Renda da Pessoa Jurdica (DIPJ).

Forma de ApuraoA apurao ser procedida com o levantamento de Balanos ou Balancetes no encerramento de cada trimestre, e o IR e a CSL ser considerado definitivo. Neste sistema no permitida a antecipao do imposto durante o curso do ano-calendrio, como prev o regime de tributao anual. (art. 220 do RIR/99) Nos casos de incorporao, fuso ou ciso, a apurao da base de clculo e do imposto devido ser efetuada na data do evento, observado o disposto nos 1 a 5 do art. 235 do RIR/99. (Lei n 9.430/96, art. 1, 1) Lembramos que, a partir de 1 de janeiro de 2000, o disposto no pargrafo acima, aplicase pessoa jurdica incorporadora, salvo nos casos em que as pessoas jurdicas incorporadora e incorporada, estivessem sob o mesmo controle societrio desde o ano-calendrio anterior ao do evento. (Lei n 9.430/96, art. 1, 1) Na extino da pessoa jurdica pelo encerramento da liquidao a apurao da base de clculo, e do imposto devido, ser efetuado na data desse evento. (Lei n 9.430/96, art. 1, 2)

Ajustes ao Lucro LquidoQuando do levantamento do Balano ou Balancete em cada trimestre o lucro lquido contbil dever ser ajustado de acordo com a legislao comercial e fiscal para fins de determinao do Lucro Real e da base de clculo da Contribuio Social sobre o Lucro. Lucro Lquido do Perodo O lucro lquido do perodo a ser encontrado, o resultado apurado do lucro operacional, dos resultados no operacionais e das participaes, observado a legislao comercial. (art. 248 do RIR/99)

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Veja os ajustes ao lucro lquido do perodo de apurao trimestral, lembrando que este resultado pode ser positivo (lucro) ou negativo (prejuzo):Imposto de Renda Sim Contribuio Social Obs: As cooperativas devero informar a CSL sobre os resultados das operaes com os no associados. No caso de cooperativa de consumo, o valor da CSL dever abranger as operaes com os associados e no associados Lucros Disponibilizados no Exterior nos termos da IN SRF-213/2002 Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior nos termos da IN SRF-213/2002. Ajustes Decorrentes de Mtodos Preos de Transferncias (artigo 240 a 245 do RIR/99) Variaes Cambiais Passivas (MP 1.858-10/99, art. 30 Variaes Cambiais Ativas Operaes Liquidadas (Medida Provisria 1.858-10/99, artigo 30) opo a partir de 01/01/2000 Ajustes por Diminuio no Valor de Investimentos Avaliados pelo Patrimnio Lquido Perdas em Operaes Realizadas no Exterior (IN SRF-213/2002) Excesso de Juros Sobre o Capital Prprio (artigo 9 da Lei 9.249/95 e ADN Cosit-13/96) Ajuste de Obrigaes e Crditos Variaes Cambial Amortizada (Lei 9.816/99, artigo 2) Reserva Especial Realizao (Lei 8.200/91, artigo 2) Decorrentes do ajuste da diferena entre o IPC/90 e a BTN Fiscal Lucro Inflacionrio Realizado Depreciao Acelerada Incentivada Reverso (artigo 313 a 323 do RIR/99) Perdas Incorridas no Mercado de Renda Varivel no Perodo de Apurao, exceto Day-Trade (IN SRF-25/2001) Perdas em Operaes Day-Trade no Perodo de Apurao Realizao de Reserva de Reavaliao, nos termos do artigo 4 da lei 9.959/2000 Tributos e Contribuies com Exigibilidade Suspensa (artigo 151 do CTN) Provises Indedutveis, exceto, Frias, 13 Salrio e Encargos e Reservas Tcnicas das Cias. De Seguros e de Capitalizao e Entidades de Previdncia Privada Despesas de Alimentao dos Scios, Acionistas e Administradores Despesas com Brindes Remunerao Indireta de Dirigentes, Administradores e Scios, quando no identificados os beneficirios (artigo 358 do RIR/99) Multas por Infrao Fiscal, exceto Multas de Mora (compensatrias) Doaes, exceto as efetuadas : Projetos de natureza Cultural aprovados pelo Pronac; Institutos Ensino e Pesquisa sem Fins Lucrativos, autorizados por Lei Federal; Entidades Civis sem Fins Lucrativos, legalmente constitudas no Brasil, que prestem servios gratuitos em benefcio de empregados da doadora ou da comunidade onde atuem (artigo 365 do RIR/99) Arrendamento mercantil e aluguel de bens mveis ou imveis, exceto quendo relacionados intrinsecamente com a produo ou comercializao dos bens e servios (artigo 356 do RIR/99) Encargos de depreciao, amortizao e baixa de bens Diferena de correo monetria IPC/BTNF Outras Adies, que no se classifiquem em quaisquer hipteses acima e que o regulamento do Imposto de Renda e da legislao da contribuio social no permita sua deduo. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X No Contribuio Social Sim No

ADIES

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EXCLUSES

Imposto de Renda Sim No

Contribuio Social Sim No X X X X X

Lucro da Explorao Correspondente Exportao Incentivada Befiex at 31/12/87 (artigos. 470 a 474 do RIR/99) Reverso dos Saldos das provises No Dedutveis (art. 12 da lei 9.430/96) Resultados No Tributveis de Sociedades Cooperativas (art. 182 do RIR/99). Obs: As cooperativas de consumo tem tributao idntica a de outras pessoas jurdicas (artigos. 146, 5 e 184 do RIR/99) Lucros e Dividendos Derivados de Investimentos Avaliados pelo Custo de Aquisio Ajuste por Aumento no valor de Investimentos Avaliados pelo patrimnio Lquido (artigos. 389 do RIR/99) Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior As pessoas jurdicas submetidas apurao trimestral do imposto podero excluir o valor relativo aos rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior do 1 ao 3 trimestres do ano-calendrio Variaes Cambiais Ativas (MP 1.858-10/99, art. 30) Variaes Cambiais Passivas Operaes Liquidadas (MP 1.858-10/99, art. 30) - Pessoas Jurdicas que optaram, a partir de 01/01/2000 Depreciao/Amortizao Acelerada Incentivada Artigos. 313 a 323 e PN CST-01/82 e 19/82 Exausto Incentivada Artigos. 331 a 333 do RIR/99 e PN CST-153/72 e 44/77 Perdas Incorridas no Mercado de Renda Varivel Perodos de Apurao Anteriores Resultado Negativo de Variaes Cambiais parcela Diferida (Lei 10.305/01, art. 2) Ganhos com Desapropriao de Imveis para Reforma Agrria, quando auferido pelo desapropriado Amortizao de Desgio relativos a Investimentos Avaliados pela Equivalncia Patrimonial Reverso de saldo no utilizado das Provises no Dedutveis, adicionadas em perodo-base anterior Outras Excluses, que no se classifiquem em quaisquer hipteses acima e que o regulamento do Imposto de Renda e da legislao da contribuio social no permita sua deduo.

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COMPENSAES IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURDICAS

Se a pessoa jurdica apurou prejuzo fiscal em perodos anteriores, sua compensao fica limitada a trinta por cento do lucro lquido do perodo-base atual, ajustada pelas adies e excluses, desde que se mantenham os livros e documentos exigidos pela legislao fiscal comprobatrios do prejuzo fiscal utilizado para compensao (artigos 509 a 515 do RIR/99 e Lei n 9.065, de 1995, art. 15, pargrafo nico). O prejuzo fiscal apurado pela pessoa jurdica que explorar atividade rural poder ser compensado com o resultado positivo obtido nos trimestres subseqentes, sem o limite de trinta por cento (artigo 512 do RIR/99). O prejuzo fiscal da atividade rural apurado no trimestre poder ser compensado com o lucro real das demais atividades apuradas no mesmo trimestre, sem limite (IN SRF-39/96, art. 2, 2). compensao dos prejuzos fiscais das demais atividades, assim como dos da atividade rural com lucro real de outra, apurado em trimestre subseqente, aplica-se o limite de trinta por cento e compensao com lucros da mesma natureza. Os prejuzos fiscais da atividade rural correspondentes aos anos-calendrio de 1986 a 1990 somente podero ser compensados com o lucro real da atividade rural. A pessoa jurdica que explorar outras atividades, alm da atividade rural, dever demonstrar no LALUR separadamente o lucro ou prejuzo contbil e o lucro ou prejuzo fiscal dessas atividades (IN SRF-39, art. 1).

CONTRIBUIO SOCIAL SOBRE O LUCRO

Se a pessoa jurdica apurou base de clculo negativa da CSL em perodos anteriores, sua compensao fica limitada a trinta por cento do lucro lquido do perodo-base atual, ajustado pelas adies e excluses (artigo 16 da lei 9.065/95). Se a pessoa jurdica explorar atividade rural a base negativa desta atividade poder ser compensada com o resultado dessa

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mesma atividade apurado em perodos subseqentes, ajustada pelas adies e excluses previstas no quadro acima sem o limite mximo de reduo de trinta por cento (30%). No caso da explorao da atividade rural, a base de clculo negativa desta atividadequando for utilizada para compensar com base de clculo positivo das atividades em geral, dever observar o limite de trinta por cento (30%).

Apurao do ImpostoO imposto devido com base no Lucro Real: Deve ser apurado por perodos trimestrais encerrados nos dias 31 de maro, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendrio. (art. 1, da Lei n 9.430/96) Deve ser determinado mediante ajustes ao lucro ou prejuzo (contbil) do perodo-base, trimestral, representado por adies, excluses e eventual compensao de prejuzos fiscais, caso este resultado seja positivo. importante observar que, somente haver compensao de prejuzos fiscais se o subtotal (lucro ou prejuzo contbil, ajustado pelas adies e excluses) for positivo e observado o limite de 30% deste resultado.

Exemplo: Sabemos que: 1- A pessoa Jurdica apurou no encerramento do perodo-base, trimestral, prejuzo contbil de R$ 10.000,00. 2- As despesas e custos no dedutveis e as excluses do perodo, aps anlise dos art. 249 e 250 do RIR/99, importaram em R$ 90.000,00 e R$ 5.000,00, respectivamente. 3- A pessoa jurdica tem, registrado na parte B do LALUR, prejuzos fiscais de perodos-base anteriores no montante de R$ 8.000,00. A determinao do Lucro Real (Parte A do LALUR) seria portanto: 1. Lucro Lquido (contbil) do perodo-base trimestral 2. Adies 3. Excluses 4. Subtotal 5. Compensaes Prejuzos Fiscais (30%) 6. Lucro Real (10.000,00) 90.000,00 (5.000,00) 75.000,00 (8.000,00) 67.000,00

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Clculo do ImpostoAlquotas A pessoa jurdica seja o seu objeto comercial, civil ou rural, pagar o imposto referente alquota de 15% (quinze por cento) sobre o Lucro Real apurado de conformidade com o RIR/99 (art. 541 do RIR/99). Sobre a parcela que exceder o valor resultante da multiplicao de R$ 20 mil pelo nmero de meses do respectivo perodo de apurao, a pessoa jurdica sujeita-se incidncia de adicional de imposto alquota de 10% (dez por cento), conforme dispe o (art. 542 do RIR/99). Este dispositivo aplica-se, inclusive, nos casos de incorporao, fuso ou ciso e de extino da pessoa jurdica pelo encerramento ou liquidao, e pessoa jurdica que explore atividade rural de que trata a Lei n 8.023/90 (art. 3, 2 e 3 da Lei n 9.249/95, e art. 4, 2 da Lei n 9.430/96). Exemplo: Com base nos dados do exemplo anterior deve-se aplicar, sobre o Lucro Real apurado, a alquota de 15% (imposto normal), mais uma alquota de 10% (imposto adicional). Assim, Lucro Real Quanto ao Imposto Devido temos: Normal (15% sobre R$ 67.000,00) Adicional (10% sobre R$ 7.000,00) Total do Imposto Devido R$ 10.050,00 R$ 700,00 R$ 10.750,00 R$ 67.000,00

Observao: Do imposto devido permitido: deduzir os Incentivos Fiscais (Programa de Alimentao do Trabalhador - PAT, Audiovisual, Cultura, Criana e do Adolescente, PDTI/PDTA), e; compensar o imposto retido na fonte e/ou o imposto pago a maior ou indevidamente.

Recolhimento do ImpostoRecolhimento do Imposto O imposto devido em cada trimestre deve ser pago em quota nica, at o ltimo dia til do ms subseqente ao do encerramento do perodo de apurao. (art. 856 do RIR/99)

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Opo da pessoa jurdica Poder ser pago tambm, em at 3 (trs) quotas mensais, iguais e sucessivas, com vencimento no ltimo dia til dos trs meses subseqentes ao de encerramento do perodo de apurao a que corresponder. (Lei n 9.430/96, art. 5, pargrafo 1) Nenhuma quota poder ter valor inferior a R$ 1.000,00 (um mil reais), e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) ser pago em quota nica, at o ltimo dia til do ms subseqente ao do encerramento do perodo de apurao. (Lei n 9.430/96, art. 5, pargrafo 2) Juros As quotas do imposto sero acrescidas de juros equivalentes taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e Custdia (SELIC) para ttulos federais acumulados mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do segundo ms subseqente ao do encerramento do perodo de apurao, at o ltimo dia do ms anterior ao do pagamento de um por cento (1%) no ms do pagamento. (Lei n 9.430/96, art. 5, pargrafo 3 e art. 856 do RIR/99) Adicional O adicional do Imposto de Renda deve ser pago juntamente com o imposto apurado: mediante aplicao da alquota de 10% (art. 542, 4 do RIR/99) e; recolhido integralmente como receita da Unio, no sendo permitidas quaisquer dedues. (art. 543 do RIR/99)

Escriturao Comercial e FiscalEscriturao A pessoa jurdica sujeita tributao com base no lucro real deve manter escriturao com observncia das leis comerciais e fiscais. (Decreto-Lei n 1.598/77, art. 7) A escriturao dever abranger todas as operaes do contribuinte, os resultados apurados em suas atividades no territrio nacional, bem como os lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior (art. 251 do RIR/99). Devem ser observadas normas dos artigos n 178 a 182 da Lei 6.404/76, Parecer Normativo CST n 108/78, Norma NBC T 2.1, aprovada pela Resoluo CFC n 563/83 e Deliberao CVM n 29/86. A pessoa jurdica obrigada a seguir ordem uniforme de escriturao, mecanizada ou no, utilizando os livros e papis adequados, cujo nmero e espcie ficam a seu critrio (art. 257 do RIR/99). Optando pela forma de tributao com base no Lucro Real, a pessoa jurdica est obrigada a manter a escriturao comercial devendo para isto escriturar o Livro Dirio, Livro Razo, Livro Registro de Inventrio e o Livro de Apurao do Lucro Real (LALUR).

Livros Comerciais e Fiscais 1. Livro Dirio Devem ser lanados neste livro, dia a dia, diretamente ou por reproduo, os atos ou operaes da atividade, que modifiquem ou possam a vir a modificar a situao patrimonial da pessoa jurdica, emLucro RealCopyright 2003 IOB Thomson Todos os Direitos Reservados

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folhas numeradas seguidamente, encadernadas e registrado na Junta Comercial (empresa comercial) ou no Cartrio de Registro Civil (prestadoras de servios). Este livro deve ter Termo de Abertura e de Encerramento e, assinados pelo Contabilista responsvel e o Responsvel pela empresa. (art. 258 do RIR/99) 2. Livro Razo Dever ser mantido em boa ordem e segundo as normas contbeis recomendadas. Este livro utilizado para resumir e totalizar, por conta ou sub conta, os lanamentos efetuados no Dirio, mantidas as demais exigncias e condies previstas na legislao. A escriturao dever ser individualizada, obedecendo ordem cronolgica das operaes.

A no manuteno deste livro, nas condies determinadas, implicar o arbitramento do lucro da pessoa jurdica.

Lembramos que este livro no precisa ser registrado ou autenticado em qualquer repartio, mas de uso obrigatrio. (art. 259 do RIR/99) 3. Livro de Apurao do Lucro Real um livro de preenchimento obrigatrio (manual ou eletrnico) para as pessoas jurdicas que apurarem o Imposto de Renda com base no Lucro Real trimestral, anual e sempre que suspender ou reduzir o valor devido do imposto. (art. 263 do RIR/99) No precisa ser autenticado, nem registrado, mas ter Termo de Abertura e Encerramento. Cada ciclo de escriturao de cada exerccio, completado com a assinatura do diretor, gerente ou titular e do contabilista legalmente habilitado, aps a demonstrao do lucro real. As normas e procedimentos a serem adotados esto disciplinados na IN SRF n 28/78, tanto para escriturao manual como eletrnica. Ajustes A pessoa jurdica dever: lanar os ajustes do lucro lquido do perodo de apurao; transcrever a demonstrao do lucro real, e; manter o registro do controle de prejuzos fiscais a compensar em perodos de apurao subseqentes, do lucro inflacionrio a realizar, da depreciao acelerada incentivada, da exausto mineral com base na receita bruta, bem como dos demais valores que devam influenciar a determinao do lucro real de perodos de apurao futuros e no constem da escriturao comercial. (art. 262 do RIR/99)

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Dever manter tambm os registros de controle dos valores excedentes a serem utilizados no clculo das dedues nos perodos de apurao subseqentes, dos dispndios com Programa de Alimentao do Trabalhador PAT, Vale Transporte VT e outros previstos no Regulamento do Imposto de Renda. (art. 262, IV do RIR/99).art. 257 do RIR/99) 4. Livro Registro de Inventrio Sua escriturao obrigatria, devendo detalhar estoques que compem o inventrio de mercadorias, produtos manufaturados e em fabricao, matrias-primas e outros bens, de forma a se averiguar a justeza dos valores nele inscritos, existentes na data do Balano Patrimonial levantada ao fim de cada perodo de apurao. (art. 261 do RIR/99) Se efetuada, de maneira pormenorizadamente especfica como dispe a lei, os seus clculos ho de ser precisos, a fim de no provocarem detrimento ao resultado real do exerccio. Guarda de Documentos Responsabilidades A escriturao ficar sob a responsabilidade de profissional qualificado nos termos da legislao especfica, exceto nas localidades em que no haja elemento habilitado, quando, ento, ficar a cargo do contribuinte ou de pessoa pelo mesmo designada. (art. 268 do RIR/99) Conservao A pessoa jurdica obrigada a conservar em ordem, enquanto no prescritas eventuais aes que lhes sejam pertinentes, os livros, documentos e papis relativos a sua atividade, ou que se refiram a atos ou operaes que modifiquem ou possam vir a modificar sua situao patrimonial. (art. 264 do RIR/99) Extravio, deteriorao e destruio Havendo extravio, deteriorao ou destruio de livros, fichas, documentos ou papis de interesse da escriturao, a pessoa jurdica far publicar em jornal de grande circulao do local de seu estabelecimento aviso concernente ao fato e deste dar minuciosa informao, dentro de 48 horas, ao rgo competente do Registro do Comrcio, remetendo cpia da comunicao ao rgo da Secretaria da Receita Federal de sua jurisdio. (Decreto Lei n 486/69, art. 10) Comprovantes Os comprovantes da escriturao das pessoas jurdicas relativas a fatos que repercutam em lanamentos contbeis de exerccios futuros sero conservados at que se opere a decadncia do direito de a Fazenda Pblica constituir os crditos tributrios relativos a esses exerccios. (Lei n 9.430/96, art. 37)

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AutotesteCom o intuito de revisar seus conhecimentos neste mdulo, apresentamos 20 (vinte) questes sobre os assuntos abordados. Cada questo apresenta uma nica alternativa correta, com respostas auto-explicativas, onde voc poder testar, de forma prtica e objetiva todo o conhecimento assimilado neste contedo. Sucesso!

Questes1. A opo pelo lucro real trimestral manifestada de que forma? a) Pela entrega da Declarao de Rendimentos. b) Com a entrega da DCTF. c) Com o pagamento da quota nica ou primeira quota do Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuio Social sobre o Lucro (CSL). d) Com o pagamento da quota nica ou primeira quota do Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuio Social sobre o Lucro (CSL), e a entrega da DCTF, DIRF e DIPJ. 2. Havendo prejuzo fiscal e base de clculo negativa da CSL durante o transcorrer do anocalendrio, como ser manifestada e confirmada a opo pelo lucro real trimestral? a) A confirmao da opo somente se dar com o pagamento do IRPJ e CSL. b) Embora no tenha IR e CSL, a opo ser manifestada e confirmada com a entrega da Declarao de Imposto de Renda da Pessoa Jurdica (DIPJ). c) Embora no tenha IR e CSL, a opo ser manifestada e confirmada com a entrega da DIPJ, DCTF, DIRF e carta a SRF confirmando a opo. d) No tendo imposto e contribuio social a pagar, a pessoa jurdica no tem como confirmar a opo pelo lucro real. 3. Se a pessoa jurdica optar pelo lucro real trimestral poder alterar esta opo durante o transcorrer do ano-calendrio? a) No. A opo definitiva, irretratvel para todo o ano-calendrio. b) Sim. A opo no definitiva. c) No, pois as pessoas jurdicas esto obrigadas tributao pelo lucro real. d) No. A opo definitiva, irretratvel para todo o ano-calendrio, e a pessoa jurdica precisa pagar imposto, mesmo que tenha prejuzo fiscal em todo o trimestre de apurao.

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4. Qual a forma de apurao do lucro real trimestral? a) Com base na Receita Bruta Trimestral. b) Mediante a escriturao do livro Caixa. c) A apurao ser procedida com o levantamento do faturamento e das demais receitas operacionais do trimestre. d) A apurao ser procedida com o levantamento de Balanos ou Balancetes no encerramento de cada trimestre, e o IR e a CSL ser considerado definitivo. 5. A pessoa jurdica que optou pelo pagamento do IRPJ e da CSL pelo lucro real trimestral, esta obrigada a efetuar antecipaes mensais deste imposto? a) No, pois a tributao pelo lucro real trimestral definitiva, e com base na receita bruta do trimestre. b) No, pois a tributao pelo lucro real trimestral definitiva, e com base na escriturao do livro Caixa. c) No. Neste sistema no permitida a antecipao do imposto durante o curso do ano-calendrio, como prev o regime de tributao anual. d) Sim. No regime de tributao pelo lucro real anual, as antecipaes so obrigatrias, exceto se a pessoa jurdica apresentar prejuzo fiscal durante o ano-calendrio. 6. Nos casos de incorporao, fuso, ciso ou extino da pessoa jurdica, em que momento se dar apurao da base de clculo do imposto devido? a) Ser efetuada na data da entrega da Declarao de Rendimentos. b) Na data da entrega da DCTF e DIRF. c) Ser efetuada na data do evento. d) Ser efetuada na data da assinatura da FCPJ Ficha Cadastral da Pessoa Jurdica. 7. Qual o conceito de lucro lquido do perodo? a) o resultado contbil ajustado pelas adies, excluses e compensaes de prejuzos fiscais. b) o resultado fiscal ajustado pelo lucro operacional e no operacional do ano-calendrio. c) o resultado apurado do lucro operacional, dos resultados no operacionais e das participaes, observada a legislao comercial. d) o resultado apurado do lucro operacional, dos resultados no operacionais e das participaes, observada a legislao fiscal.

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8. Como deve ser determinado o imposto devido com base no lucro real trimestral? a) Deve ser determinado mediante ajustes ao lucro ou prejuzo (contbil) do perodo-base, trimestral, representado por adies, excluses e eventual compensao de prejuzos fiscais, caso este resultado seja positivo. b) Deve ser determinado mediante ajustes ao lucro ou prejuzo (fiscal) do perodo-base, trimestral, representado por adies, excluses e eventual compensao de prejuzos fiscais, caso este resultado seja positivo. c) Deve ser determinado mediante ajustes ao lucro ou prejuzo (contbil) do perodo-base, anual, representado por adies, excluses e eventual compensao de prejuzos fiscais, caso este resultado seja positivo. d) Deve ser determinado mediante ajustes ao lucro ou prejuzo (contbil) do perodo-base, trimestral, representado por adies, excluses e eventual compensao de prejuzos contbeis, caso este resultado seja positivo. 9. Pessoa jurdica tributada pelo lucro real trimestral, apurou em um trimestre lucro real no montante de R$ 80.000,00. Determine o valor do adicional de Imposto de Renda neste perodo. a) R$ 6.000,00 b) R$ 2.000,00 c) R$ 8.000,00 d) R$ 3.000,00 10. Qual o prazo de recolhimento do imposto devido com base no lucro real trimestral? a) O imposto devido em cada trimestre deve ser pago em trs quotas mensais, at o ltimo dia til do ms subseqente ao do encerramento do perodo de apurao. b) O imposto devido em cada trimestre deve ser pago em cota nica, at o ltimo dia til do ms subseqente ao do encerramento do perodo de apurao, no podendo ser parcelado. c) O imposto devido em cada trimestre deve ser pago em quota nica, at o ltimo dia til do ms subseqente ao do encerramento do perodo de apurao, podendo ser parcelado em trs quotas mensais, iguais e sucessivas. d) O imposto devido em cada trimestre deve ser pago em cota nica, at o ltimo dia til do ms subseqente ao do encerramento do perodo de apurao, podendo ser parcelado em trs quotas mensais, iguais e sucessivas, corrigido pela taxa acumulada da SELIC. 11. Pessoa jurdica apurou o imposto trimestral no montante de R$ 1.800,00, pode dividi-lo em trs parcelas? Qual o valor de cada parcela? a) No. A pessoa jurdica deve recolher o imposto em quota nica, no valor de R$ 1.800,00. Sendo o valor da parcela de R$ 1.800,00.

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b) Sim, pode. E o valor da parcela de R$ 600,00. c) Sim, e o valor da parcela de R$ 600,00. d) No, pode dividir somente em duas parcelas. Sendo o valor da parcela de R$ 900,00. 12. Pessoa jurdica pode pagar o adicional do imposto de renda em separado do imposto normal? a) Sim. O adicional do Imposto de Renda deve ser pago juntamente com o imposto apurado mediante aplicao da alquota de 15% e, recolhido integralmente como receita da Unio, no sendo permitidas quaisquer dedues. b) No. O adicional do Imposto de Renda deve ser pago juntamente com o imposto apurado mediante aplicao da alquota de 15% e, recolhido integralmente com a CSL, no sendo permitidas quaisquer dedues. c) No. O adicional do Imposto de Renda deve ser pago juntamente com o imposto apurado mediante aplicao da alquota de 15% e, recolhido integralmente como receita da Unio, no sendo permitidas quaisquer dedues. d) No. O adicional do Imposto de Renda deve ser pago juntamente com a CSL apurado mediante aplicao da alquota de 15% e, recolhido integralmente como receita da Unio, no sendo permitidas quaisquer dedues. 13. A Contribuio Social sobre o Lucro deve ser adicionada na determinao do lucro real trimestral? a) No, pois ela uma despesa dedutvel. b) Sim, pois ela uma despesa no dedutvel. c) Sim, pois ela uma despesa no operacional. d) No, pois ela uma despesa operacional. 14. A pessoa jurdica que optar pela tributao pelo lucro real trimestral deve manter escriturao comercial e fiscal? a) No. Ela deve manter somente a escriturao fiscal, pois est dispensada de manter a comercial. b) Sim. Ela deve manter as duas escrituraes. c) Sim. Ela deve manter, alm das duas escrituraes o livro Caixa. d) Sim. Alm dos livros Caixa, Dirio e Razo deve manter tambm a escriturao do livro de Apurao do Lucro Real. 15. Pessoa jurdica tributada pelo lucro real est obrigada a escriturar e autenticar o livro Razo? a) Sim, juntamente com o livro Dirio.

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b) No. Somente est obrigada a autenticar o livro Dirio. c) Sim, no final de cada trimestre. d) No. Autentica somente o livro Razo e no autentica o livro Dirio. 16. O que significa a palavra LALUR? a) Livro de Apurao do Lucro Rural. b) Livro de Apurao do Lucro Comercial.

c) Livro de Apurao do Lucro Contbil.d) Livro de Apurao do Lucro Real. 17. O LALUR obrigatrio para as pessoas jurdicas tributadas pelo lucro real trimestral? a) No. obrigatrio somente para o lucro real anual. b) No. somente obrigatrio para o lucro presumido. c) Sim. obrigatrio somente para as pessoas que levantem Balano e/ou Balancetes de Suspenso ou Reduo de imposto. d) Sim. Em qualquer forma de tributao do lucro real. 18. obrigatria a escriturao do Livro Registro de Inventrio pelas pessoas jurdicas tributadas pelo lucro real trimestral? a) No. Somente obrigatria a escriturao dos Livros Dirio e de Apurao do Lucro Real. b) Sim, juntamente com os Livros Dirio, Razo e de Apurao do Lucro Real. c) Sim, juntamente com os Livros Dirio e Razo. d) Sim, alm dos Livros Caixa, Dirio, Razo e o de Apurao do Lucro Real. 19. Encerrado cada perodo trimestral, podemos nos desfazer da documentao fiscal? a) Sim, pois os documentos esto registrados no livro Dirio. b) Sim, pois toda a documentao foi microfilmada. c) No, pois a guarda de documento no obrigatria. d) No, pois a guarda de documento obrigatria.

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20. Havendo extravio de documentos, qual o procedimento que a pessoa jurdica deve tomar? a) Comunicar atravs de jornal de bairro o extravio dos documentos e avisar a Junta Comercial dentro do prazo de 48 horas. b) Comunicar o fato dentro de 48 horas Junta Comercial e Receita Federal, aps publicao em jornal de grande circulao. c) Ir repartio estadual e comunicar o fato dentro de 48 horas. d) Publicar o fato em jornal de bairro e comunicar a Receita Federal no prazo de 24 horas.

Respostas1. a) quase isto, falta apenas um pequeno detalhe. Pense mais um pouco. b) Est chegando perto da resposta, ainda falta alguma coisa. c) Parabns. Esta a resposta correta, no esquea de consultar o artigo 232 do RIR/99. d) Pense bem! Para optar no precisa entregar estas declaraes, basta pagar o imposto. 2. a) No! No isso! E se voc no tiver imposto a pagar? Pense um pouco mais que com certeza, chegar l. b) isto a, parabns. Neste caso, no temos outro meio de confirmarmos a opo. c) Voc no acha que documento demais? Pense um pouco mais. d) Tem sim! A pessoa jurdica no obrigada a entregar a Declarao de Rendimentos? Analise melhor a questo. 3. a) OK. A resposta est correta. Cuidado para no preencher o DARF com o cdigo errado, no tem como corrigi-lo. b) Analise melhor esta resposta. O recolhimento do imposto obrigatrio, com cdigos especficos no DARF. c) Ser ? Consulte a legislao. As pessoas jurdicas obrigadas a optar pelo lucro real esto relacionadas no art. 246 do RIR/99. d) Pense bem. Se ela apura prejuzo fiscal no est obrigada a entregar a Declarao de Rendimentos para confirmar sua opo?

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4. a) Pense um pouco mais. Esta forma de apurao do lucro presumido. b) Veja bem. Livro Caixa uma obrigatoriedade do Simples e do Lucro Presumido, caso a pessoa jurdica no tenha escriturao comercial. c) O lucro real no a nica forma completa de apurao de imposto? Para isto tem que apresentar escriturao comercial durante todo o perodo trimestral. Pense nisto e identifique a alternativa correta. d) OK. Esta a resposta correta, parabns! 5. a) A tributao definitiva, mas no com base na Receita Bruta. b) Voc est prximo da resposta, falta apenas um pequeno detalhe. Que forma de tributao exige o livro Caixa? Tente novamente. c) Parabns. Para averiguar a veracidade da resposta, consulte o art. 220 do RIR/99. d) Infelizmente esta alternativa est distante da correta. Veja que a pergunta se refere ao lucro real trimestral! Consulte novamente a pergunta e tente novamente. 6. a) Est distante da resposta! Pense mais um pouco! b) Pense bem. O que a DCTF e a DIRF tem a ver com a apurao da base de clculo do imposto? c) OK. No esquea de observar o disposto nos 1 a 5 do art. 235 do RIR/99 e Lei n 9.430/96, art. 1, 1 e 2. d) Analise melhor sua resposta. A pergunta refere-se base de clculo do imposto. A FCPJ no assinada, eletrnica. 7. a) Ateno! Este conceito refere-se ao lucro real. b) Esta resposta est distante da correta, lembre-se de que estamos perguntando sobre o lucro contbil. c) Parabns, voc chegou l. O lucro operacional mais os resultados no operacionais constitui o lucro liquido contbil. Ateno: Este resultado pode ser positivo ou negativo. d) quase isto. Consulte o artigo 248 do RIR/99. 8. a) OK. Voc est assimilando bem o contedo.Lucro RealCopyright 2003 IOB Thomson Todos os Direitos Reservados

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b) Pense bem. Voc est prximo da resposta. Existe uma diferena entre lucro fiscal e contbil. c) No isto no, pois a questo refere-se ao lucro real trimestral. E esta resposta seria do lucro real anual. d) Pense bem. A pessoa jurdica ajusta o lucro contbil mediante adies, excluses e compensaes fiscais e no contbeis. 9. a) No isto no. Lembre-se que no por estimativa, trimestral. b) Parabns. isso a. c) Verifique o texto, antes do clculo tem parcela a deduzir. d) Voc est confundindo as alquotas. Tente de novo! 10. a) Veja bem, e se a pessoa jurdica resolver pagar em quota nica? b) quase isto, falta apenas um pequeno detalhe, e o parcelamento? c) Pense um pouco mais. O pagamento do imposto em quota nica ou parcelado a critrio do contribuinte, mas, e a atualizao do tributo? d) OK. A forma de pagamento do imposto fica a critrio do contribuinte, mas se optar em parcelar no pode esquecer de atualizar o tributo. 11. a) Parabns. Voc assimilou o conceito de lucro presumido. Nenhuma quota poder ter valor inferior a R$ 1.000,00 (um mil reais) e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) ser pago em quota nica, at o ltimo dia til do ms subseqente ao do encerramento do perodo de apurao. b) Pense bem. A pessoa jurdica no pode dividir este imposto em trs quotas, pois imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 deve ser pago em quota nica. c) Analise com cuidado. Se o imposto inferior a R$ 2.000,00 no h diviso em quotas, portanto deve ser pago em quota nica. d) O caminho no bem este. Faltam outras consideraes, tais como: qual o valor permitido para parcelar; imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 deve ser pago em quota nica e, nenhuma quota deve ser inferior a R$ 1.000,00. 12. a) Faltou pouco para voc acertar! Imposto de Renda no uma coisa s?

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b) Pense bem. Os tributos so recolhidos em DARF separados. c) OK. Voc est assimilando bem a matria. d) Pense bem. Os tributos so recolhidos em DARF separados. 13. a) Veja bem. A CSL uma despesa, verifique a Lei n 9.316/96. b) Parabns! De acordo com a Lei n 9.316/96 ela uma despesa operacional no dedutvel na determinao do lucro real. c) Cuidado, verifique a tabela com a relao das adies e excluses do lucro real. . A CSL uma despesa operacional, embora tenha destaque especfico na Demonstrao do Resultado do Exerccio DRE. d) Pense bem. A CSL uma despesa operacional pela legislao comercial, a diferena em relao legislao fiscal. 14. a) Pense melhor. A tributao pelo lucro real fiscal. b) OK. A pessoa jurdica deve manter as duas escrituraes (Livro Dirio, Razo, Inventrio e Livro de Apurao do Lucro Real). c) Ateno! O livro Caixa s obrigatrio para o Lucro Presumido, caso este no tenha escriturao comercial. d) Analise melhor esta questo. O livro Caixa no exigido nesta forma de tributao. 15. a) Sim, juntamente com o livro Dirio. b) Parabns. Somente o livro Dirio deve ser registrado e autenticado. c) Veja bem. O prazo de autenticao no este. d) Preste ateno: Autentica-se somente o livro Dirio, o livro Razo obrigatrio a partir de 1992, mas no precisa ser registrado ou autenticado. 16. a) Palavras semelhantes, mas no isso. b) Lucro comercial no tem nada a ver com o lucro fiscal, pense mais um pouco. c) Veja bem. Lucro contbil se apura na contabilidade e no em livro.Lucro RealCopyright 2003 IOB Thomson Todos os Direitos Reservados

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d) OK. Lucro real lucro fiscal. 17. a) Ele obrigatrio tambm para as outras formas de apurao do lucro real. Verifique o art. 260, III do RIR/99, e IN SRF n 28/78. b) Cuidado! Lucro presumido no forma simplificada? c) Pense bem. Ele obrigatrio tambm para as outras formas de apurao do lucro real. d) Parabns. A escriturao do LALUR obrigatria tanto para a forma trimestral, anual ou de suspenso e reduo do imposto. 18. a) Veja bem. O livro Registro de Inventrio obrigatrio. b) OK. Voc esta realmente assimilando a matria. c) Pense bem, faltou um livro: o LALUR. d) Cuidado. O Livro Caixa no a da forma presumida? 19. a) Pense bem. A documentao necessria. b) Preste ateno. Como a pessoa jurdica vai poder comprovar os gastos? c) Veja bem. A guarda de documentos obrigatria. d) Parabns. A pessoa jurdica obrigada a conservar em ordem, enquanto no prescritas eventuais aes que lhes sejam pertinentes, os livros, documentos e papis relativos a sua atividade, ou que se refiram a atos ou operaes que modifiquem ou possam vir a modificar sua situao patrimonial (art. 264 do RIR/99). 20. a) Pense bem. quase isto. b) Parabns. Este o procedimento correto. c) A repartio estadual no tem nada a ver com a Receita Federal! d) Pense mais um pouco, pois quase isto.

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Mdulo 3: Apurao Anual Opo e Forma de ApuraoLucro Real Estimado Opo A adoo pela forma de pagamento do Imposto de Renda (IR) e Contribuio Social (CSL) com base na receita bruta ser irretratvel para todo o ano-calendrio e ser manifestada com o pagamento do imposto correspondente ao ms de janeiro ou de inicio de atividade. (artigos 221 e 232 do RIR/99) Forma de Apurao So duas as formas de apurao do Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro, a saber: Receita Bruta e; Balanos ou Balancetes de Suspenso ou Reduo.

Vejamos a seguir maiores detalhes dessas duas formas de apurao do IR e da CSL.

Receita BrutaA Receita Bruta aquela proveniente: Da venda de produtos de fabricao prpria; Da venda de mercadorias adquiridas para revenda; Da industrializao de produtos em que a matria-prima, ou o produto intermedirio ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrializao; Da atividade rural; De servios hospitalares; Do transporte de cargas; Das atividades de loteamento de terrenos, incorporao imobiliria e venda de imveis construdos ou adquiridos para revenda; De outras atividades no caracterizadas como prestao de servios, inclusive no caso de atividade de construo por empreitada, quando houver emprego de materiais em qualquer quantidade. Valores que podem ser excludos da Receita Bruta: As vendas canceladas e as devolues de vendas;

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Os descontos incondicionais concedidos, entendidos como tais, queles constantes da Nota Fiscal de Venda dos bens ou da fatura de servios e no dependentes de evento posterior emisso desses documentos, ou seja, no dependente de nenhuma condio futura. IPI incidente sobre as vendas e ICMS devido pelo contribuinte substituto, no regime de substituio tributria. Integram, tambm a Receita Bruta os seguintes valores:

12-

ICMS incidente sobre a vendas e o ISS incidente sobre os servios; Custo do financiamento, nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou dos servios ou destacados na nota fiscal.

Determinao da Base de ClculoIRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurdica) A base de clculo do imposto mensal ser a somatria dos seguintes valores: (artigos 223 do RIR/99) a. Resultado da aplicao dos percentuais da atividade, sobre a receita bruta mensal proveniente das vendas de mercadorias ou produtos, da prestao de servios e de outras atividades compreendidas no objeto da empresa apresentado no mdulo Receita Bruta. 1/120 do saldo do lucro inflacionrio acumulado, existente em 31.12.1995, salvo se tiver havido opo pela sua realizao acelerada, para gozo de reduo da alquota do imposto. b. Ganhos de capital e outras receitas ou resultados auferidos no ms (por inteiro), no compreendidos na receita bruta proveniente das atividades de venda de produtos de fabricao prpria.

c.

d.

Sobre o valor da receita bruta mensal devendo serem aplicados os percentuais correspondentes

Consideraes sobre algumas atividades, geradoras de receita 1. Atividades diversificadas No caso de explorao de atividades diversificadas, ser aplicado sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual. (artigos 223 do RIR/99)

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Percentuais Correspondentes Percentuais aplicveis sobre a receita 1,6%

Espcies de atividades geradoras da receita

Revenda para consumo de combustvel derivado de petrleo, lcool etlico carburante e gs natural. Venda de mercadorias ou produtos (exceto revendas de combustvel para consumo Transporte de cargas Servios hospitalares Atividade rural Atividades imobilirias Industrializao de produtos em que a matria-prima ou o produto intermedirio ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrializao Construo por empreitada, quando houver emprego de materiais prprios, em qualquer quantidade. Qualquer outra atividade (exceto prestao de servios), para a qual no esteja previsto percentual especifico. Servios de transporte (exceto o de carga Servios (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profisses regulamentadas) prestados com exclusividade por empresas com receita bruta anual no superior a R$ 120.000,00. Instituies financeiras e entidades a elas equiparadas. Servios em geral, para os quais no esteja previsto percentual especfico, inclusive os prestados por sociedades civis de profisses regulamentadas. Intermediao de negcios, inclusive representao comercial e corretagem (de seguros, de imveis etc). Administrao, locao ou cesso de bens imveis, mveis e direitos de qualquer natureza. Atividades de factoring. Construo por empreitada, quando houver emprego unicamente de mo-de-obra, ou seja, sem o emprego de materiais. Administrao de consrcios Hotelaria e estacionamento.

8%

16%

32%

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2. A pessoa jurdica exclusivamente prestadora de servios A pessoa jurdica exclusivamente prestadora de servios (exceto servios hospitalares, de transporte e os relativos ao exerccio de profisses legalmente regulamentadas) poder utilizar o percentual de 16% enquanto a sua receita bruta acumulada no ano em curso se comportar dentro do limite de R$ 120.000,00. (artigos. 40 e 223, 4 e 5, da Lei n 9.249/95 do RIR/99 e 3, 4 a 6, da IN SRF n 93/97) Observando-se que: 1. Se a receita bruta acumulada at determinado ms ultrapassar o referido limite, a pessoa jurdica que houver utilizado o percentual de 16% ficar sujeita ao percentual normal de 32%, retroativamente ao ms de janeiro do ano em curso, impondo-se o pagamento das diferenas de imposto apuradas em cada ms, at o ltimo dia til do ms subseqente ao da verificao do excesso; Dentro do prazo mencionado no item anterior, as diferenas de imposto podero ser pagas sem acrscimos moratrios.

2.

3. Atividade Imobiliria As pessoas jurdicas que explorem atividades imobilirias relativas a loteamento de terrenos, incorporao imobiliria, construo de prdios destinados venda, bem como a venda de imveis construdos ou adquiridos para revenda, devero considerar como receita bruta, o montante efetivamente recebido relativo s unidades imobilirias vendidas. (artigo 227 do RIR/99) 4. Receitas decorrentes de contratos de longo prazo Nos contratos com prazo de execuo superior a um ano de construo por empreitada ou de fornecimento a preo predeterminado de bens ou servios a serem produzidos, ser computada na receita bruta, parte do preo total da empreitada ou dos bens ou servios a serem fornecidos, determinada mediante a aplicao sobre esse preo total, da percentagem do contrato ou da produo executada em cada ms, nos termos da IN SRF n 21/79, observando-se os artigos: 227, pargrafo nico e 407 a 409 do RIR/99, e art. 5, II a IV, e 2, da IN SRF n 93/97) 5. Comercializao de veculos automotores - Receita de venda de veculos usados As pessoas jurdicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e a venda de veculos automotores computaro como receita de vendas de veculos usados (adquiridos para revenda ou recebidos como parte do preo da venda de veculos novos ou usados) a diferena entre o valor pelo qual o veculo usado houver sido alienado, constante da Nota Fiscal de Venda, e o seu custo de aquisio, constante da Nota Fiscal de Entrada, o qual deve corresponder ao preo ajustado entre as partes. (art. 5 da Lei n 9.716/98 e IN SRF n 152/98)

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O percentual aplicvel sobre essa receita, como se trata de operao de venda de mercadoria, de 8%, conforme o nosso entendimento, devido a falta de norma explicitas sobre essa questo

6. Instituies financeiras, empresas de seguro e entidades equiparadas: No clculo do lucro estimado dos bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econmicas, sociedades de crdito, financiamento e investimento, sociedades de crdito imobilirio, sociedades corretoras de ttulos, valores mobilirios e cmbio, distribuidoras de ttulos e valores mobilirios, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crdito, empresas de seguros privados e de capitalizao e entidades de previdncia privada aberta, o percentual de 16% aplica-se sobre a receita bruta ajustada pelas seguintes dedues: (artigos. 223, II, b, e 226 do RIR/99 e art. 3, 8 e 9, da IN SRF n 93/97)

Dedues: 1. No caso de instituies financeiras, sociedades corretoras de ttulos, valores mobilirios e cmbio e sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios: despesas incorridas na captao de recursos de terceiros despesas com obrigaes por refinanciamentos, emprstimos e repasses de recursos de rgos e instituies oficiais e do exterior; despesas de cesso de crditos; despesas de cmbio; perdas com ttulos e aplicaes financeiras de renda fixa; perdas nas operaes de renda varivel;

2.

No caso de empresas de seguros privados, o co-seguro e o resseguro cedidos, os valores referentes a cancelamentos e restituies de prmios que houverem sido computados em conta de receita, assim como a parcela dos prmios destinada constituio de provises ou reservas tcnicas; No caso de entidades de previdncia privada abertas e de empresas de capitalizao, a parcela das contribuies e dos prmios, respectivamente, destinada constituio de provises ou reservas tcnicas.

3.

7. Integraro tambm a receita bruta Os rendimentos obtidos em aplicaes financeiras de renda fixa de titularidade de instituio financeira, sociedade de seguro, de previdncia e de capitalizao, sociedade corretora de ttulos, valores mobilirios e cmbio, sociedade distribuidora de ttulos e valores mobilirios ou sociedade de arrendamento mercantil;

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Os ganhos lquidos e rendimentos auferidos nas operaes de renda varivel realizadas em bolsa, no mercado de balco organizado, autorizado por rgo competente, ou por meio de fundos de investimento, para a carteira prpria das entidades referidas no item anterior. vedada a deduo de qualquer despesa administrativa. (art.226, pargrafo nico, do RIR/99) 8. Receitas provenientes de atividades incentivadas As receitas provenientes das atividades incentivadas (como no caso das empresas instaladas nas reas da Agncia de Desenvolvimento do Nordeste ADENE ou da Agncia de Desenvolvimento da Amaznia - ADA) no comporo a base de clculo do imposto na proporo do benefcio a que a pessoa jurdica submetida ao regime de tributao, com base no lucro real, fizer jus. (art. 223, 6, do RIR/99) Ateno: 1. As receitas provenientes de uma atividade que goza de reduo de 37,5% do imposto sero computadas na base de clculo pela parcela equivalente a 62,5%. As receitas provenientes de atividades que gozam de iseno total no entram na base de clculo do imposto mensal estimado.

2.

oportuno observar que somente as empresas que tiverem projetos prprios aprovados com base no art. 9 da Lei n 8.167/91 podero efetuar aplicao em incentivos fiscais regionais e se beneficiarem das redues acima mencionadas. (Medida Provisria n 2.199-14/2001) Valores que no entram na base de clculo No entram na base de clculo do imposto mensal estimado: Os rendimentos produzidos por aplicaes financeiras de renda fixa, submetidos incidncia do Imposto de Renda na fonte; Os ganhos lquidos auferidos em operaes financeiras de renda varivel, se submetidos tributao mensal separadamente; Os lucros e os dividendos recebidos de participaes societrias avaliadas pelo custo de aquisio; O resultado positivo da avaliao de investimentos pela equivalncia patrimonial; As recuperaes de crditos que no representem ingresso de novas receitas; A reverso de saldo de provises anteriormente constitudas; Os juros remuneratrios do capital prprio, auferidos em decorrncia da participao em outras sociedades. (artigo 225, 1, do RIR/99, e art. 7 da IN SRF n 93/97)

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CSL (Contribuio Social s/ Lucro) A base de clculo da CSL devida em cada ms corresponder soma dos seguintes valores: (artigos. 20 da Lei n 9.249/95, com a alterao introduzida pela MP n 22/2002 e artigos. 29 e 30 da Lei n 9.430/96) a. 12% da receita bruta auferida nos meses, proveniente das atividades que constituam objeto da empresa segundo definio vlida para o Imposto de Renda; variaes monetrias ativas, observando-se que, a partir de 1.01.2000, as receitas de variaes cambiais, decorrentes da atualizao monetria de direitos de crdito e obrigaes expressos em moeda estrangeira, sero consideradas, opo da pessoa jurdica. (art. 30 da MP n 2.113-27/2001, atual MP n 2.15835/2001) b. Ganhos de capital obtidos na alienao de bens pertencentes ao ativo permanente e demais ganhos, receitas e resultados auferidos no ms; ganhos de capital auferidos na devoluo de capital, ao titular ou aos scios ou acionistas, em bens e direitos avaliados a preos de mercado; nesse caso, o ganho de capital corresponder diferena entre o valor de mercado e o valor contbil dos bens ou direitos entregues;

c.

d.

e.

a diferena entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituio isenta, a ttulo de devoluo de patrimnio, e o valor dos bens e direitos que tenham sido entregues para a formao do referido patrimnio. (artigo. 17, 4, a, da Lei n 9.532/97).

Especificaes das Demais Receitas Ganhos de capital (lucros) obtidos na alienao de bens do ativo permanente e demais ganhos, receitas e resultados auferidos no ms, no compreendidos na receita bruta de vendas e servios, inclusive: a. rendimentos de aplicaes financeiras de renda fixa; b. rendimentos auferidos em operaes de mtuo realizadas entre pessoas jurdicas controladoras, controladas, coligadas ou interligadas; c. ganhos lquidos de operaes financeiras de renda varivel; d. ganhos de capital auferidos na alie-nao de participaes societrias permanentes em sociedades coligadas ou controladas e de participaes societrias que permaneceram no ativo da pessoa jurdica at o trmino do ano-calendrio subseqente ao de suas aquisies; e. ganhos auferidos em operaes de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balco; f. juros remuneratrios do capital prprio pagos ou creditados por sociedade da qual a empresa seja scia ou acionista; g. receita de aluguel de bens, se a locao dos bens no estiver compreendida no objeto da empresa, deduzida dos encargos necessrios sua percepo, caos a locao dos bens

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estiver compreendida no objeto da empresa, os aluguis sero computados na receita bruta sobre a qual se aplica o percentual de 12%. h. juros equivalentes SELIC, relativos a impostos e contribuies a serem restitudos ou compensados;

Pessoa Jurdica

12-

no momento da liquidao da operao correspondente (regime de caixa) ou; pelo regime de competncia, aplicando-se a opo escolhida para todo o ano-calendrio.

Dedues e CompensaesIRPJ Deduo de Incentivos Fiscais Podero ser deduzidos do imposto mensal de 15% os incentivos fiscais a seguir relacionados, respeitados os limites mximos indicados: (artigos 229, 475 a 489, 543 e 581 a 588 do RIR/99) Incentivos Fiscais de a. Programa Trabalhador (PAT) Alimentao do Limites at 4% do imposto, observadas as demais condies pertinentes; at 4% do imposto, observadas as demais condies pertinentes; at 3% do imposto, observando-se que a deduo cumulativa desse incentivo, com o incentivo referido na letra b, fica limitada a 4% do imposto;

b. Doaes e patrocnios realizados em favor de projetos culturais previamente aprovados pelo Ministrio da Cultura c. Valores aplicados na aquisio primria de Certificados de Investimento em projetos, previamente aprovados pelo Ministrio da Cultura, de produo de obras audiovisuais cinematogrficas brasileiras, desde que os Certificados de Investimento tenham sido emitidos e colocados no mercado com observncia das normas expedidas pela Comisso de Valores Mobilirios d. Doaes aos Fundos dos Direitos da Criana e do Adolescente.

at o limite de 1% do imposto, vedada a deduo da doao como despesa operacional.

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Consideraes: Os limites de deduo desses incentivos fiscais so calculados, exclusivamente:

com base no imposto devido alquota de15% (sem o adicional de 10%)

diminudo

da parcela do imposto incidente sobre lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior (artigos. 394, 11, e 543 do RIR/99)

O incentivo do PAT, calculado com base nas despesas de custeio incorridas no ms, que exceder o limite de 4% do imposto poder ser aproveitado at o segundo ano-calendrio subseqente, sempre respeitando o referido limite. (artigo. 582 do RIR/99) Os incentivos referidos no quadro anterior, que no puderem ser aproveitados no ms da realizao dos dispndios incentivados, em virtude do limite de deduo do imposto, podero ser aproveitados nos meses subseqentes at o ms de dezembro do ano-calendrio em curso, inclusive no ajuste anual. (artigos. 9, 4, e 23, 3 e 4, da IN SRF n 93/97)

Compensao de imposto retido na fonte ou pago sobre receitas computadas Pode ser deduzido do imposto mensal o valor do imposto de renda pago ou retido na fonte sobre receitas que integraram a base de clculo do imposto mensal, que compreende: (artigos 229, 647 a 651, 653 e 681 do RIR/99) o imposto retido na fonte sobre rendimentos pagos ou creditados por outras pessoas jurdicas, a ttulo de: o remunerao de servios profissionais; o comisses e corretagens ou qualquer outra remunerao pela intermediao de negcios; o servios de limpeza e conservao de imveis, segurana, vigilncia e locao de mode-obra; o multas ou quaisquer outras vantagens, inclusive indenizao, em virtude de resciso de contratos; o imposto retido na fonte sobre pagamentos, efetuados por rgos pblicos federais, pelo fornecimento de bens ou servios; o imposto pago pela agncia de propaganda, incidente sobre servios de propaganda e publicidade.

Consideraes: Do imposto mensal calculado por estimativa no podero ser deduzidos: o imposto retido na fonte sobre rendimentos de aplicaes financeiras de renda fixa nem; o imposto pago separadamente sobre ganhos lquidos de operaes financeiras de renda varivel.

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Por qu? Porque os rendimentos e ganhos lquidos submetidos a essas formas de tributao no integram a base de clculo do imposto

Outras dedues permitidas Podero ser deduzidos, tambm, do imposto mensal: 1. O saldo de Imposto de Renda a restituir ou a compensar apurado em anos-calendrio anteriores, nos quais a empresa foi submetida apurao anual do lucro real. Observando-se que o saldo a restituir ou a compensar apurado em 2001 pode ser compensado com o imposto mensal devido a partir de janeiro de 2002, a ser pago a partir de fevereiro de 2002, acrescido de juros. (AD SRF n 3/2000)

2. Os pagamentos indevidos ou "a maior" que o devido, relativos a impostos ou contribuies administrados pela Secretaria da Receita Federal. Observando-se que se o pagamento indevido ou a maior se referir a imposto de outra espcie ou a contribuio, a compensao requerer processo especfico na Receita Federal. (artigos 890 e 891 do RIR/99)

CSL Dedues do valor da contribuio devida Do valor da CSL devida em cada ms podero ser deduzidos: O valor da CSL retida na fonte sobre pagamentos efetuados por rgo da administrao pblica federal, pelo fornecimento de bens e servios. (artigos 64 da Lei n 9.430/96 e 5 da IN Conjunta do SRF/STN/SFC n 23/2001) Os saldos da CSL a restituir ou a compensar apurados em anos-calendrio anteriores, nos quais a empresa foi submetida apurao anual do lucro real;

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Observando-se que o saldo a restituir ou a compensar apurado em 2001 pode ser compensado com a CSL mensal devida a partir de janeiro de 2002, a ser paga a partir de fevereiro de 2002, acrescido de juros calculados de acordo com as mesmas regras aplicveis ao clculo de juros sobre o saldo a compensar do IRPJ;

Os pagamentos indevidos ou "a maior" que o devido, relativos a impostos ou contribuies administrados pela Secretaria da Receita Federal (artigos. 66 da Lei n 8.383/91, 58 da Lei n 9.069/95, 39 da Lei n 9.250/95 e 73 da Lei n 9.532/97); se o pagamento indevido ou a maior se referir a imposto ou a outra espcie de contribuio, a compensao depender de processo especfico na Receita Federal.

Observados as normas do artigo 74 da Lei n 9.430/96 Esses valores somente podero ser deduzidos da CSL mensal se ainda no tiverem sido deduzidos da CSL devida em ms anterior.

Clculo do ImpostoIRPJ O imposto mensal ser calculado mediante a aplicao, sobre a base de clculo determinada de acordo com os percentuais exposto no quadro anteriormente: (artigo 228 do RIR/99) Alquota de 15% sobre a totalidade da base de clculo apurada; Adicional de 10% , sobre a base de clculo que exceder a R$ 20.000,00. Exemplo 1. Temos: . Receita de venda de Mercadorias Receita de Servios Ganho de Capital na venda de Bens do Ativo Permanente Demais Receitas

R$ 2.950.000,00 R$ 380.000,00 R$ 70.000,00 R$ 50.000,00

.2. Neste caso, os percentuais a serem aplicados sobre a receita de venda de mercadorias e de servios sero, 8% e 32%, respectivamente. R$ 2.950.000,00 x 8% R$ 380.000,00 x 32% R$ 236.000,00 R$ 121.600,00

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3. Dessa forma a determinao da base de clculo estimada ser: Ganho de Capital Demais Receitas Base de Clculo 4. E o clculo do Imposto de Renda ser: R$ 477.600,00 x 15% Adicional de 10% sobre R$ 457.600,00 IRPJ devido IRPJ devido Deduo: incentivo fiscal de 4% Sobre R$ 71.640,00 IRPJ a Pagar CSL A CSL mensal ser calculado mediante a aplicao, sobre a base de clculo determinada de acordo com o quadro apresentado anteriormente. Alquota de 9% sobre a totalidade da base de clculo apurada; Exemplo 1. Temos: . Receita de venda de Mercadorias Receita de Servios Ganho de Capital na venda de Bens do Ativo Permanente Demais Receitas R$ 71.640,00 R$ 45.760,00 R$ 117.400,00 R$ 117.400,00 R$ 2.865,60 R$ 114.534,40 R$ 70.000,00 R$ 50.000,00 R$ 477.600,00

R$ 2.950.000,00 R$ 380.000,00 R$ 70.000,00 R$ 50.000,00

.2. Com esses dados a determinao da base de clculo estimada ser R$ 3.330.000,00 x 12% Ganho de Capital Demais Receitas Base de Clculo 3. Clculo da CSL: R$ 519.600,00 x 9% R$ 46.764,00 R$ 399.600,00 R$ 70.000,00 R$ 50.000,00 R$ 519.600,00

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Antecipaes Mensais Recolhimentos mensais Os recolhimentos mensais so antecipaes do devido no encerramento do ano-calendrio em que ser apurados o IRPJ e CSL definitivos com base no lucro lquido contbil ajustado pelas adies e excluses prevista na legislao vigente. O imposto devido em cada ms dever ser pago at o ltimo dia til do ms subseqente ao ms de apurao. artigo 858 do RIR/99 e artigos 6 e 28 da Lei 9.430/96)

Suspenso ou ReduoCondies As pessoas jurdicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ e da CSL por estimativa podem, mediante levantamento de balanos ou balancetes peridico: suspender o pagamento do imposto e contribuio relativo ao ms em que levantar balano ou balancete, quando o valor da CSL e do imposto devido, inclusive o adicional, calculado com base no lucro real do ano-calendrio em curso, at esse ms, for igual ou inferior soma do imposto pago, correspondente aos meses anteriores do mesmo ano-calendrio, ou; reduzir o valor da CSL e do imposto a pagar ao montante correspondente diferena positiva entre a CSL e o imposto devido sobre o lucro real do ano-calendrio em curso, at o ms em que levantar balano ou balancete, e a soma dos impostos e CSL pagos, correspondente aos meses anteriores do mesmo ano-calendrio. Observe-se que inclusive o pagamento da CSL e do imposto mensal relativo ao ms de janeiro do ano calendrio pode ser suspenso ou reduzido, com base em balano ou balancete levantado nesse ms, caso tenha sido apurado prejuzo fiscal ou o imposto calculado sobre o lucro real apurado tenha sido inferior ao calculado por estimativa.

Apurao Os balanos ou balancetes levantados para fins de suspenso ou reduo do IRPJ e CSL devem abranger o perodo de 1 de janeiro do ano-calendrio em curso (ou do dia de incio de atividades, se dentro do ano em curso) at o ltimo dia do ms cujo imposto se pretende suspender ou reduzir. Dessa forma, por ocasio do levantamento de cada balano ou balancete, deve ser apurado o resultado acumulado do ano em curso e no apenas o resultado do ms cujo imposto se deseja suspender ou reduzir. Exemplificando: No balano ou balancete de fevereiro, apura-se o resultado acumulado de janeiro e fevereiro; No balano ou balancete de maro, apura-se o resultado acumulado de janeiro a maro, e assim sucessivamente. Observe que nessa sistemtica no se encerram as contas de resultado

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por ocasio do levantamento dos balanos ou balancetes, as quais continuaro acumulando valores at 31 de dezembro. oportuno lembrar, tambm, que no h necessidade de levantamento de balano ou balancete em todos os meses do ano, mas somente naquele sem que a empresa deseja se valer da faculdade de suspender ou reduzir o pagamento do imposto mensal estimado.

Levantamento dos Estoques Para fins de determinao do resultado, necessrio o levantamento dos estoques existentes na data dos balanos ou balancetes que objetivem a suspenso ou a reduo do Imposto de Renda, os quais devero ser avaliados de acordo com as normas dos artigos 292 a 298 do RIR/(99). Entretanto, as empresas que mantiverem registro permanente de estoques, integrado e coordenado com a contabilidade, somente ficam obrigadas a ajustar os saldos contbeis, pelo confronto com a contagem fsica, por ocasio do balano anual, em 31 de dezembro, ou na data de encerramento do perodo de apurao, nos casos de fuso, ciso, incorporao ou encerramento de atividade. Portanto, a existncia de registro permanente de estoques, integrado e coordenado com a contabilidade, dispensa o levantamento fsico dos estoques por ocasio dos balanos ou balancetes elaborados nos meses de janeiro a novembro. Para esse fim, prevalecer o valor dos estoques constante do registro permanente. Balanos Intermedirios Os balanos ou balancetes de suspenso ou reduo de pagamento do Imposto de Renda e CSL mensal devero ser levantados com observncia das leis comerciais e fiscais, como se fosse um balano de encerramento de perodo de apurao, ou seja, mediante cmputo, pelo regime de competncia, de todas as receitas e rendimentos auferidos, bem como de todos os custos, despesas e encargos incorridos. Todavia, esses balanos ou balancetes somente produziro efeitos para fins de determinao da parcela do Imposto de Renda e da Contribuio Social sobre o Lucro devidos no decorrer do ano-calendrio. Compensao de Prejuzos Fiscais a) IRPJ Com o lucro real apurado por ocasio do levantamento de balanos ou balancetes de suspenso ou reduo do imposto, podero ser compensados os prejuzos fiscais existentes em 31 de dezembro do ano-calendrio anterior, registrados na Parte B do Lalur, respeitados o limite de 30% do lucro real apurado. (artigo 510 do RIR/99)

Lembramos q e esse limite de 30% no se aplica aos prej os fiscais decorrentes

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da explorao de atividades rurais nem aos apurados pelas empresas titulares de Programas Especiais de Exportao aprovados, at 03.06.93, pela Comisso para Concesso de Benefcios Fiscais a Programas Especiais de Exportao (Befiex), importando observar que essas ltimas so autorizadas a compensar os prejuzos fiscais apurados em um perodo de apurao com o lucro real apurado nos seis anos calendrio subseqentes. (artigos. 470, I, e 512 do RIR/99) oportuno observar que no cabe cogitar de compensao de prejuzos fiscais do prprio anocalendrio em curso porque, nos balanos ou balancetes levantados para fins de suspenso ou reduo do Imposto de Renda apura-se o resultado acumulado desde o ms de janeiro, de modo que os prejuzos de um ms so automaticamente absorvidos por lucros de outro, sem nenhuma restrio. b) CSL O valor negativo apurado na determinao da base de c