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INTRODUÇÃO EADTRANSCRIPT
CEDTEC – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TÉCNICO Curso: TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA (EAD)
Disciplina: AMBIENTAÇÃO (EAD)
LUCAS DE ALMEIDA GAMA
EAD – ENSINO A DISTÂNCIA
Serra 2015
EAD – ENSINO A DISTÂNCIA Trabalho apresentado à disciplina de Ambientação (EAD), do Curso Técnico em Eletrotécnica (EAD) do Centro de Desenvolvimento Técnico (CEDTEC), como requisito parcial para a avaliação. Professora: Natália Porto
Serra 2015
INTRODUÇÃO O Ensino a Distância (EAD) é a utilização de meios tecnológicos para realizar
processos de ensino-aprendizagem sem a frequência obrigatória de discentes e
docentes. É realizado pela mediação docente/discente e recursos didáticos
sistematicamente organizados para que o ensino seja dinâmico e continuado.
Engloba-se nessa definição os cursos semipresenciais ou presenciais-virtuais em
que, pelo menos, oitenta por cento da carga horária das disciplinas curriculares não
seja integralmente ofertada com a frequência obrigatória de professores e alunos.1
Para que o Ensino a Distância realmente ocorra, é necessário estabelecer uma
comunicação de mão dupla entre o docente e o discente, funcionando assim como
feedback entre todos os integrantes dessa modalidade.
Surgiu da necessidade de disseminar o conhecimento à todos independente da
distância em que a fonte e o receptor se encontravam. Iniciou-se através de envio de
cartas no final do século XIII porém se intensificou no século XIX, tendo como um
marco o barateamento e a regularização dos serviços postais em meados do ano de
1840. Até o século XX existiam poucos e pequenos centro de educação a distância
porém com o advento do rádio e os pós guerras houvesse a necessidade de
integração social e desenvolvimento de novas capacidades laborais entre as
pessoas que migraram do campo para as cidades da Europa em construção, assim
ocorreu uma grande disseminação deste tipo de ensino. Mas foi nos anos 60 que a
verdadeira expansão ocorreu, começando pela Europa e adentrando aos outros
continentes. 2
O ensino a distância no Brasil, tem seus primeiros acontecimentos registrados no
século XX. Segundo a ABED, o primeiro relato de ensino a distância era um
classificado de jornal, em 1904, que oferecia profissionalização em datilografia por
correspondência. Na década de 20 foi criado a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro a
qual oferecia os cursos de Português, Francês, Silvicultura, Literatura Francesa,
Esperanto, Radiotelegrafia e Telefonia e na década de 30 iniciou-se a primeira
1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR). Relatório da Comissão Assessora para Educação Superior à Distância. Brasília, 2002. 2 NUNES, Ivônio Barros. Noções de Educação a Distância. Revista Educação a Distância, 4,5 (7-25). Brasilia: Instituto Nacional de Educação a Distância, 1993.
escola pública de Ensino a Distância, a Rádio-Escola Municipal no Rio de Janeiro
fornecia acesso prévio dos folhetos e esquemas de aula, por correspondência, aos
alunos da Secretaria Municipal de Educação do Distrito Federal e no fim dessa
década o Instituto Rádio-Técnico Monitor foi criado em São Paulo para oferecer os
primeiros cursos técnicos profissionalizantes a distância do Brasil.
A referência de EAD no Brasil surgiu em 1941. O Instituto Universal Brasileiro já
formou mais de 4 milhões de pessoas e possui, hoje, cerca de 200 mil alunos. Neste
mesmo ano surgiu, também, a primeira universidade a distância, a Universidade do
Ar, que durou poucos anos, porém foi reativada pelo SENAC (Sistema Nacional de
Aprendizagem Comercial) e chegou até o ano de 1961.
Outros núcleos de ensino a distância foram surgindo ao longo dos anos como MEB,
no Rio Grande do Norte, a Ocidental School, de origem americana e focada em
eletrônica, o Brasil EAD da Universidade de Brasília, o Centro Internacional de
Estudos Regulares (CIER) do Colégio AngloAmericano, dentre outros.
As décadas de 70 e 80 foram marcadas pela iniciativa privada ofertar cursos
supletivos a distância a partir do sistema de teleducação, com aulas via satélite,
complementadas por kits de materiais impressos. E foi a partir da década de 90, é
que a maior parte das Instituições de Ensino Superior brasileiras mobilizou-se para a
Educação a Distância com o início da “Era da Informatização”. 3
Como já mencionado, os espaços físicos não são compartilhados entre discentes e
docentes devido à falta de sincronismo de tempo entre os mesmos para realizar
suas atividades e assim o EAD se apoia em materiais impressos e/ou ambientes
virtuais de aprendizado (AVA) o que possibilita a leitura, aprendizado e a
transformação do conhecimento.
AVA é o ambiente online que acomoda os cursos da modalidade a distância ou
semipresencial. São plataformas nas quais podem ser inseridos conteúdos em
vídeo, animações, textos, atividades de verificação da aprendizagem – não
3 ALVES, Lucineia. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2011.
avaliativas e avaliativas. As interações discentes/discentes e discentes/docentes são
disponíveis de forma síncrona, por meio de chats, e assíncrona, através dos fóruns
de discussão.
A forma em que os AVA’s são dimensionados permite que os alunos acompanhem
de forma organizada e sistematizada as disciplinas ofertadas. A recuperação da
informação e dos conteúdos estudados também é um dos benefícios proporcionados
por cursos a distância que utilizam AVAs. 4
CONCLUSÃO
O Ensino a Distância veio para democratizar o ensino e o conhecimento levando
esses a todos independente da distância. Não é um processo mais fácil do que o
presencial, pelo contrário, necessita de mais dedicação e organização, pois não
haverá a cobrança diária e sim a modular.
Esse tipo de ensino foi originário das correspondências de cartas e em seguida do
uso de rádios e hoje se utiliza dos diversos meios tecnológicos para levar o
conhecimento para ser transformado pelo discente.
A metodologia empregada para acomodar uma disciplina é o Ambiente Virtual de
Aprendizagem que permite que haja a interação entre os discentes e
discente/docente. Essa forma de ambiente online permite que o processo
educacional seja conduzido sem perda de produtividade além de trazer como
benefício o fato de poder se recordar, através dos vídeos e interações, todo o
conteúdo programado.
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR).
Relatório da Comissão Assessora para Educação Superior à Distância. Brasília,
2002.
NUNES, Ivônio Barros. Noções de Educação a Distância. Revista Educação a
Distância, 4,5 (7-25). Brasilia: Instituto Nacional de Educação a Distância, 1993.
4 HACK, Jostas Ricardo. Introdução à educação a distância. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2011
ALVES, Lucineia. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo.
Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2011.
HACK, Jostas Ricardo. Introdução à educação a distância. Florianópolis:
Universidade Federal de Santa Catarina, 2011.