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LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO FICHA 1 TRADIÇÃO ORAL NOME N.º TURMA PROFESSOR AVALIAÇÃO o texto seguinte: Reza a lenda que o imperador Cheng Nung (2737-2697 a. C.), pai da medicina chinesa e grande interessado na cura pelas plantas, andava por uma região assolada por cólera a recomendar aos campo- neses que fervessem a água antes de a beber. A certa altura, sentou- -se para descansar à sombra de uma árvore, enquanto fervia água para saciar a sede. Tendo adormecido, não deu por se terem despren- dido algumas folhas da árvore que caíram dentro do pote de água a ferver. Quando despertou, bebeu, inadvertidamente, daquela água e descobriu um sabor e uma sensação de bem-estar absolutamente novos. A árvore era um chazeiro e a bebida que tinha descoberto era o chá. Esta lenda explica em parte porque é que o chá e a saúde andam de mãos dadas. Na China eram conhecidas as suas propriedades para combater as gripes, as dores musculares, mas também manter o espírito atento e a concentração (...), igualmente eficazes para com- bater doenças mentais, depressões e doenças psicossomáticas. (…) Quando falamos aqui de chá, estamos a referir-nos somente à bebida resultante da infusão da Camellia Sinensis, árvore do chá ou chazeiro. Os preparados com outras ervas são infusões de chá ou tisanas que adquiriram o nome por semelhança com o modo de pre- paração do chá. revista “Xis”, in Público, 11 de Março de 2006 2. Desc obr e no texto os sinónimos para os seguintes vocábulos e expressões, r ef erindo a linha em que se encontram: 5 10 15 20 Vocábulos e expressões Sinónimos Linhas conta muito atingida aconselhar matar a sede não se apercebeu terem-se soltado em ebulição acordou sem reparar nunca experimentados árvore do chá lutar contra preservar do mesmo modo relativas à mente que resulta maneira 1. As sinala a opção correcta de acordo com o texto, tr anscr e v endo expressões que justifiquem a tua opção: 1.1. A origem do chá é relatada a partir de a) uma fonte histórica fidedigna; b) um testemunho presencial; c) uma lenda. 1.2. Cheng Nung foi a) um eminente imperador chinês que se interessava por plantas; b) um imperador chinês também considerado o pai da medicina chinesa; c) um médico defensor da cura através das plantas. 1.3. A descoberta do chá resultou a) de uma busca intensa; b) de uma experiência laboriosamente preparada; c) de um acaso. 1.4. A relação estabelecida entre o chá e a saúde resulta a) de uma pura coincidência; b) do facto de serem conhecidas, na China, as propriedades medicinais desta bebida; c) da pesquisa realizada pela medicina ocidental. 3. Compl et a o quadro com os particípios regulares e irregulares: Infinitivo Particípio regular Particípio irregular soltar soltado solto entregar entregue enxugar enxugado expulsar isentar isento matar morto salvar salvado vagar vago acender eleger eleito morrer morrido prender romper roto suspender emergir emerso exprimir exprimido extinguir frigir frito imergir imerso inserir inserto imprimir omitir omisso submergir submergido

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LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

FICHA 1TRADIÇÃO ORAL

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

Lê o texto seguinte:

Reza a lenda que o imperador Cheng Nung (2737-2697 a. C.), paida medicina chinesa e grande interessado na cura pelas plantas,andava por uma região assolada por cólera a recomendar aos campo-neses que fervessem a água antes de a beber. A certa altura, sentou--se para descansar à sombra de uma árvore, enquanto fervia águapara saciar a sede. Tendo adormecido, não deu por se terem despren-dido algumas folhas da árvore que caíram dentro do pote de água aferver. Quando despertou, bebeu, inadvertidamente, daquela água edescobriu um sabor e uma sensação de bem-estar absolutamentenovos. A árvore era um chazeiro e a bebida que tinha descoberto era ochá.

Esta lenda explica em parte porque é que o chá e a saúde andamde mãos dadas. Na China eram conhecidas as suas propriedades paracombater as gripes, as dores musculares, mas também manter oespírito atento e a concentração (...), igualmente eficazes para com-bater doenças mentais, depressões e doenças psicossomáticas. (…)

Quando falamos aqui de chá, estamos a referir-nos somente àbebida resultante da infusão da Camellia Sinensis, árvore do chá ouchazeiro. Os preparados com outras ervas são infusões de chá outisanas que adquiriram o nome por semelhança com o modo de pre-paração do chá.

revista “Xis”, in Público, 11 de Março de 2006

2. Descobre no texto os sinónimos para os seguintes vocábulos eexpressões, referindo a linha em que se encontram:

5

10

15

20

Vocábulos e expressões Sinónimos Linhas

conta

muito atingida

aconselhar

matar a sede

não se apercebeu

terem-se soltado

em ebulição

acordou

sem reparar

nunca experimentados

árvore do chá

lutar contra

preservar

do mesmo modo

relativas à mente

que resulta

maneira

1. Assinala a opção correcta de acordo com o texto, transcrevendoexpressões que justifiquem a tua opção:

1.1. A origem do chá é relatada a partir de

a) uma fonte histórica fidedigna;

b) um testemunho presencial;

c) uma lenda.

1.2. Cheng Nung foi

a) um eminente imperador chinês que se interessava por plantas;

b) um imperador chinês também considerado o pai da medicinachinesa;

c) um médico defensor da cura através das plantas.

1.3. A descoberta do chá resultou

a) de uma busca intensa;

b) de uma experiência laboriosamente preparada;

c) de um acaso.

1.4. A relação estabelecida entre o chá e a saúde resulta

a) de uma pura coincidência;

b) do facto de serem conhecidas, na China, as propriedadesmedicinais desta bebida;

c) da pesquisa realizada pela medicina ocidental.

3. Completa o quadro com os particípios regulares e irregulares:

Infinitivo Particípio regular Particípio irregular

soltar soltado solto

entregar entregue

enxugar enxugado

expulsar

isentar isento

matar morto

salvar salvado

vagar vago

acender

eleger eleito

morrer morrido

prender

romper roto

suspender

emergir emerso

exprimir exprimido

extinguir

frigir frito

imergir imerso

inserir inserto

imprimir

omitir omisso

submergir submergido

Page 2: LP8AAE2

2. Descobre na sopa de letras as formas verbais presentes no texto:

v. trabalhar, pretérito imperfeito do indicativo, 3.a pes. do sing.;

v. ser, pretérito perfeito do indicativo, 3.a pes. do sing.;

v. apanhar, particípio passado;

v. ditar, pretérito perfeito do indicativo, 3.a pes. do pl.;

v. receber, presente do indicativo, 3.a pes. do sing.;

v. faltar, presente do conjuntivo, 3.a pes. do sing.;

v. comportar, presente do conjuntivo, 3.a pes. do sing.;

v. carregar, infinitivo;

v. ganhar, futuro do conjuntivo, 3.a pes. do sing.

LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

FICHA 2TEXTO JORNALÍSTICO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

Lê o texto seguinte:

No Verão trabalhava como calceteiro numa rua do Porto, quandofoi apanhado por funcionários da Segurança Social. Os seus 15 anosde idade e o pequeno currículo – o 5.º ano apenas – ditaram a suasorte: o regresso forçado à escola. Mas um regresso em condiçõesdiferentes da esmagadora maioria dos alunos.

Luís Oliveira recebe um cheque mensal que pode ir até 55 euros –desde que não falte e se comporte bem nas aulas, pois doutra forma osubsídio encolhe. Mas nem este incentivo e [o facto] de só carregar umcaderno e um lápis o fazem gostar da escola. “Estamos aqui muito tempopara nada”, diz ele com um ar desconsolado. Sem largar o telemóvel,Luís, que reprovou por faltas no 4.º ano e por excesso de negativas no 6.º,sonha alto: “A esta hora podia ser ajudante de camionista ou empregadode café”. Até ao final de Junho, quando o seu currículo ganhar mais umano de escolaridade, o 6.º, não tem outro remédio senão estar na Gon-çalo Sampaio. O estabelecimento é o único nos arredores de Braga e daPóvoa de Lanhoso que tem neste ano lectivo, por imposição do Ministé-rio, uma turma do PIEF (Plano Integrado de Educação e Formação). Tro-cada por miúdos, a sigla significa, nas palavras de um professor, umensino “ligeiro” para jovens que abandonaram o sistema antes de con-cluírem o 9.º ano, e com direito a um cheque do Estado no final do mês. Omontante, esse, depende do número de bolas verdes, amarelas ou ver-melhas das fichas de avaliação destes jovens (…).

revista “Única”, in Expresso, 25 de Março 2006 (adaptado)

5

10

15

20

R F F H G H J K L Ç P X Z GY E H O A G L O T Y P P T AR J C S Q U Y D R Y R R Y NT L T E R X Z A A Z A F P HH K E Y B Y R H Y P G F K AP C D H Y E M N W U E G H RF O I G R T F A Q R R D Y TT M T W Y L G P Z T R Ç T FG P A T R A B A L H A V A MB O R F R F T Y X F C T Y PT R A G T Y W R T G R R P QR T M V Y Y Q Z Z H T J L WW E W B P T Y X T J P K Ç PQ Q S M L P T Q R P B L Y Z

1. Assinala a opção correcta:

1.1. Luís Oliveira foi apanhado pelos funcionários da Segurança Socialporquea) teve comportamentos inadequados na via pública;b) não concluíra a escolaridade obrigatória e trabalhava sem ter

atingido a idade legal para tal;c) tinha um currículo insuficiente.

1.2. O jovem regressou à escolaa) de forma voluntária;b) seguindo os trâmites habituais;c) em condições especiais.

1.3. Apesar dos incentivos, Luísa) gostaria de exercer uma actividade remunerada;b) deseja abandonar a escola, embora reconheça que esta é útil;c) recusa a escola por pura indolência.

1.4. Na opinião do Luís, a escola éa) uma pura perda de tempo;b) um impulso para o crescimento dos jovens;c) um espaço onde se vivem experiências gratificantes.

1.5. Este jovem foi obrigado a voltar à escola a) ao abrigo de um programa estatal para recuperação de jovens

delinquentes;b) integrado num plano ministerial de acção contra o abandono

escolar;c) devido à exigência da própria família.

1.6. O cheque recebido pela família dos jovens inseridos neste pro-grama dependea) da vontade dos professores;b) dos resultados da avaliação dos alunos;c) de uma decisão puramente administrativa.

3. Completa o quadro seguinte de acordo com o primeiro exemplo:

4. Descobre os antónimos das palavras do quadro no texto, indicandoa linha em que se encontram:

Acção Agente

calcetar calceteiro

ajudar

cavar

atacar

combater

escrever

pedir

varrer

repor

Vocábulos Antónimos Linhas

libertado

grande

aumenta

consolado

início

perder

centro

graúdos

Page 3: LP8AAE2

LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

FICHA 3TEXTO INFORMATIVO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

3. Completa o texto com as preposições e locuções prepositivas apre-sentadas. (Não te esqueças que poderás ter de fazer contracções!)

Mestre Finezas puxava um banquinho para o meio a loja e enrolava-me numa enorme toalha. Só me ficava a cabeça

.Como o tempo corria devagar! A tesoura tinia e cortava as minhas orelhas. Eu não

podia mexer-me, não podia bocejar sequer. – “Está quieto, menino” –repetia mestre Finezas segurando-me a cabeça aspontas duras dos dedos: – “Assim, quieto!” – Os pedacitos de cabeloespalhados o pescoço, a cara, faziamcomichão e não me era permitido coçar. as madeixascaídas os olhos via-lhe, o espelho, aspernas esguias, o carão severo de magro, o corpo alto curvado. Via--lhe os braços compridos, arqueados como duas garras a minha cabeça. Lembrava uma aranha.

E eu – sumido a toalha, tolhido uma posição tão incómoda que todo o corpo me doía – era ali uma pobre criatura indefesa as mãos de Mestre Ilídio Finezas.

Manuel da Fonseca, Aldeia Nova, Portugália Ed. (adaptado)

Preposições e locuções prepositivasentre; por (2 vezes); junto de; de; de fora; sobre; em (4 vezes); por entre; para (2 vezes)

Lê o texto seguinte:

O cabelo é formado por queratina, uma proteína secundária,composta por diversos aminoácidos. A parte viva do cabelo é a suaraiz, onde as células se reproduzem, morrem e endurecem, for-mando um cilindro que é continuamente empurrado para o exterioratravés da epiderme. O crescimento do cabelo passa por três fases:a fase de crescimento propriamente dita, que dura três anos noshomens e aproximadamente seis nas mulheres, em que as célulasse vão multiplicando de forma contínua e regular (o cabelo cresceem média cerca de um centímetro por mês); depois desse período ocabelo pára de crescer e morre, é a fase de transição; por último, aofim de três ou quatro meses, o cabelo solta-se da raiz e cai. O ciclovolta a começar e o cabelo que caiu é substituído por outro. É porisso que normalmente nos caem algumas dezenas de cabelos pordia. O cabelo cresce mais depressa nos homens do que nas mulhe-res, mas são eles que são mais atingidos pela queda de cabelo. Ocrescimento mais rápido dá-se entre os 15 e os 30 anos, quando asalterações hormonais da adolescência estabilizam. A partir dos 50 ocrescimento capilar torna-se significativamente mais lento. (...) Aideia comum de que o cabelo cresce mais depressa se o cortarmosmais vezes não tem fundamento.

revista “Xis”, in Público, 1 de Abril de 2006

5

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15

20

1. Organiza as sequências informativas de acordo com a ordem dotexto:

a) Cortar o cabelo muitas vezes não tem qualquer influência na velocidade do seu crescimento.

b) A velocidade de crescimento do cabelo é superior nos homens.

c) As mulheres são menos atingidas pela queda de cabelo.

d) O ciclo vital do cabelo é constituído por três fases.

e) O crescimento capilar acelera entre os 15 e os 30 anos e abranda a partir dos 50.

f) As células reproduzem-se, morrem e endurecem na raiz, a parte viva do cabelo.

g) A proteína secundária que forma o cabelo é a queratina.

h) A partir da raiz, o cabelo é empurrado através da epiderme para o exterior.

2. Completa o quadro com os termos ou expressões presentes notexto que remetam para a área da biologia:

4. Reescreve as frases substituindo as formas sublinhadas pelaforma pronominal correspondente:

a) Mestre Finezas enrolava o menino numa toalha.

b) A tesoura tinia e cortava-lhe o cabelo.

c) Um dia, ele fez o corte de modo muito elaborado.

d) Eu via cair os pedaços de cabelo e imaginava-me numa sala detortura.

e) Ficava sempre triste quando, em pequeno, me cortavam os caracóis.

f) Visitámos ontem a mostra de cabeleiras postiças.

g) A Joana ofereceu uma peruca à irmã.

5. Reescreve as frases colocando as formas verbais destacadas nofuturo do indicativo e no condicional:

a) A mãe escovava-lhe o cabelo suavemente.

Futuro do indicativo

Condicional

b) Os caracóis perdem-se logo na primeira tesourada.

Futuro do indicativo

Condicional

c) Nesse tempo tinha-lhe medo.

Futuro do indicativo

Condicional

Nomes Adjectivos Verbos

queratina secundária reproduzem

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LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

FICHA 4TEXTO DRAMÁTICO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

Lê o texto seguinte:

Miguel: Quem és tu?

Super-Homem Frágil: Sou o Super-Homem.

Miguel: O Super-Homem? (…) E voas, e tudo?

Super-Homem Frágil: Não sei se consigo.

Miguel: Kriptonite?

Super-Homem Frágil: Não... O médico diz que é depressão. Falta deconfiança em mim próprio. Sabes – tenho andado em baixo.

Miguel: Porquê?

Super-Homem Frágil: Não sei bem... É esta época que a gente vive...O médico diz que eu posso fazer o que quiser – é só querer... (...) Andoa antidepressivos, a ver se isto passa (...) Bem, está bem, vou lá ver sesalvo a tua rapariga...

O Super-Homem Frágil sai de cena muito lentamente e sem grande vontade.

Miguel: Não sei porquê, não me parece que seja desta...

Entra a Rapariga Gigante, que é Florbela.

Miguel: Não me digas... És uma super-heroína...

Rapariga Gigante: Sim, sou a Rapariga Gigante.

Miguel: Bem me parecia. E quais são os teus superpoderes?

5

10

15

2. Selecciona dos pares seguintes o termo adequado e completa asfrases apresentadas:

2.1. “Super-homem” é um de “super-herói.”

2.2. “Gigante” é um de “anão”.

2.3. “Uau!” é uma .

2.4. A palavra “super-heroína” corresponde à flexão em

do nome “super-herói”.

2.5. “Depressivo” é um .

2.6. “Depressão” é um .

2.7. Na primeira didascália, as palavras “de” e “bem” são

.

2.8. As palavras sublinhadas em “Eu salvo” e “Tu estás salvo” são

.

hiperónimo/hipónimo; nome abstracto/nome concreto; sinónimo/antónimo; interjeição/onomatopeia; número/género; parónimas/homónimas;

adjectivo/advérbio; conjunções/preposições

Rapariga Gigante: Imagina tudo o que uma rapariga tem, mas emversão gigante, XL.

Miguel: Uau!

Nuno Artur Silva, As incríveis aventuras d’o rapaz de papel,Ed. Cotovia e Bedeteca de Lisboa

20

3. Preenche os espaços com as conjunções e locuções conjuntivasapresentadas:

Miguel tem um problema a resolver, não sabemosexactamente qual é: suspeitamos apenas que está relacionado comuma rapariga. Ficamos a saber isso o Super-HomemFrágil diz que vai salvar a rapariga do Miguel... este nãoparece acreditar muito no sucesso do super-herói, comenta que não lhe parece que vá ser desta. O Super-Homem estácom uma depressão, toma antidepressivos. sai de cena, fá-lo sem grande energia. Por seu lado, a Rapariga Gigantetambém tem superpoderes. , poderíamos esperar quetivesse uma vida fácil: , tal não acontece. ela própria, também os seus problemas são XL...

4. Preenche o texto seguinte com as expressões de tempo apresen-tadas:

, descobri o Astérix e os seus amigos gaule-ses. , mais velho, devoro freneticamente os álbunsdo Tintin, Spider-Man, Quarteto Fantástico, etc. ,acabei de ler um álbum do Calvin & Hobbes. , estáem voga a “manga”, a banda desenhada japonesa. ,tenciono iniciar a leitura de um álbum dessa corrente. Tenho algumacuriosidade em ver o que esta forma de expressão artística nos trará

. , espero continuar a ter tempopara acompanhar esta arte. Até , tenho conseguido.

Expressões de tempoagora; presentemente; logo à noite; neste momento;

quando tinha cinco anos; quando for adulto; hoje; nos próximos anos

Conjunções e locuções conjuntivasportanto; tal como; mas; porque; visto que; quando; por isso; contudo; todavia

1. Encontra na sopa de letras as seguintes palavras:

Adjectivo que caracteriza o Super-Homem.

Aquilo que o Super-Homem não sabe se consegue fazer.

Doença que Miguel pensa que pode estar a afectar o super-herói.

Diagnóstico do médico para a situação.

Aquilo que o super-herói toma para resolver a sua situação.

Modo como o Super-Homem sai de cena.

Tamanho dos superpoderes da Rapariga Gigante.

Género de texto presente neste excerto.

Texto secundário em itálico.

F K Q Y T R E W S V N B L S T O

S R A O V Q R S D W A E I O M P

X I Á R U T Z G R H K X L Ç C L

Ç P Z G X C V N A K I A V L S Ç

M T Z Q I W E Y M E T Y A P Ç P

N O V X D L F R Á T Y T I W E Q

V N Q R T Y A Q T N Q W L G P H

Ç I F G H J K U I E Y S Á R A P

Y T G F R T Y P C M T R C Y Q T

D E P R E S S Ã O A W G S R W Q

U W Q T Y P D F G T Q P A T Z P

I N B C Z W R Y T N D F D Q Z X

I A N T I D E P R E S S I V O S

O H D Z Ç L K J F L G P D T R P

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LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

FICHA 5TEXTO NARRATIVO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

3. Preenche o quadro identificando no texto antónimos dos vocábulosapresentados e indica a linha em que se encontram:

Vocábulos Antónimos Linhas

habitual

ausente

escondia

camufladamente

familiaridade

ruído

falador

povoada

calma

mínimo

exterior

entrou

afastou-se

cheio

Lê o texto seguinte:

Algo de estranho estava presente naquela sua insónia. Um outrorelógio, o da cozinha, mostrava, exuberantemente, as horas: três ecinquenta. Porém, a estranheza não vinha de si, do facto de estaracordado, pois tal repetia-se por diversas vezes. O que o começava adeixar perplexo era o silêncio impressionante instalado em toda acasa. Algo estava mais calado do que o normal.

Correu um pouco o cortinado e olhou para a rua completamentedeserta e sem um único som. Até aí, tudo como era habitual, a casalocalizava-se a uns bons quarteirões do centro, onde certamente a essahora a agitação não atingira sequer o seu máximo. Porém, o silêncioexcessivo não vinha da rua, mas sim da própria casa, do interior da casa.

Saiu da cozinha e aproximou-se do quarto do seu pai, TheodorBusbeck. Encostou o ouvido à porta: nada, nenhum ruído. Atreveu-sea abri-la lentamente. O quarto estava vazio. Theodor tinha saído.

Kaas ficou por instantes parado, como que a reunir forças paraaceitar assustar-se. Mas não ficou nesse estado – de quem recebeuma informação forte – durante muito tempo. Dirigiu-se ao seuquarto e começou a vestir-se. Ia procurar o pai pela cidade.

Kaas estava zangado. Como médico e como pai, Theodor nãotinha direito de o deixar sozinho a meio da noite. Uma cobardia,murmurava.

Gonçalo M. Tavares, Jerusalém, Ed. Caminho

5

10

15

20

1. De acordo com o texto, assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F)as seguintes afirmações:

1.1. Aquela insónia era igual a tantas outras.

1.2. A manhã aproximava-se.

1.3. O facto de estar acordado era absolutamente invulgar.

1.4. Em casa, imperava um silêncio incomum.

1.5. O movimento da rua surpreendeu-o.

1.6. A casa localizava-se numa zona central.

1.7. O silêncio excessivo emergia da própria casa.

1.8. A personagem principal é filho de Theodor Busbeck.

1.9. O título do texto poderia ser “O estranho caso do desapareci-mento nocturno” por lembrar o início de um romance policial.

2. Resolve o seguinte crucigrama:

1. Sinónimo de “silêncio”.

2. Interjeição que exige silêncio.

3. Segredo sobre um assunto.

4. Silêncio com significado.

5. Estar sem voz.

6. Comprar o silêncio de alguém.

7. Silêncio de alguém.

8. Acordo silencioso.

9. Momento de silêncio numa conversa.

10. Sinónimo de não dizer.

4. Completa o quadro seguinte, de acordo com o exemplo:

5. Completa o texto seguinte flexionando no pretérito perfeito doindicativo os verbos abaixo apresentados:

Nesse momento, o António um ruído estranhovindo da janela. E então a impressão de ver uma som-bra, por detrás da cortina, recortando-se contra a luz da Lua. Muitodevagarinho, com as pernas bambas, . O cheiro estra-nho mais forte: era como se alguém tivesse riscadouma caixa de fósforos inteira. O ruído também maisalto. De repente, o António e com os péspregados ao chão – no parapeito da janela, atrás da cortina, queesvoaçava ao vento, estava sentada uma “coisa” tão feia que o Antónioquase de susto. Dois olhinhos vermelhos brilhavam(…). Uma boca enorme, cor de sangue, e ,deixando ver dentes brancos e pontiagudos como espinhos que se

com um ruído assustador. O António com os cabelos em pé e o sangue . (…)

– Um vampiro! o António.

Angela Sommer-Bodenburg, O Pequeno Vampiro, Ed. Presença (adaptado)

abrir; gritar; fechar; desmaiar; entrechocar; tornar-se (2 vezes); gelar; aproximar-se; parar; ficar (2 vezes); ouvir; ter

SS

GS

1

2

3

O

I

L

EBS4

R

O

R

O

N5

C6

IM7

O

S9

O10

CT8

Nome Adjectivo Verbo

silêncio silencioso silenciar

estranheza

repetir

localizada

agitação

atrever

hábito

excessivo

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LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

FICHA 6TEXTO NARRATIVO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

3. A partir do texto, completa os tópicos com adjectivos que caracte-rizem o Vítor.

Em todas as turmas de todas as escolas secundárias do mundodeve haver um aluno como o Vítor. (…) A idade é a única coisa em queo Vítor é normal; em tudo o resto é uma verdadeira aberração, maisesquisito do que as personagens de um jogo de computador de quetambém gosto muito. (…) O Vítor sabe sempre as soluções de todos osproblemas de Matemática, embora só faça os trabalhos de casa nosintervalos; tem na ponta da língua as datas e os nomes da História(nacional, mundial, cósmica, do futebol e dos transportes aéreosentre as duas Guerras); vem para a escola numa bicicleta de monta-nha que é a inveja de todos, até do meu professor de Educação Visual;é bonito, é loiro, é alto, é bem-educado, bom amigo, prestável paracom os professores sem ser serviçal, cómico sem desrespeitar nin-guém; e, como diz a minha avó, “engraça” comigo.

Ana Saldanha, Uma Questão de Cor, Ed. Caminho

• O que o Vítor é:

• O que o Vítor não é:

1. Preenche os espaços com os sinais de pontuação abaixo indicados.(Insere letras maiúsculas sempre que necessário.)

Para lá do facto de não morrer de amores pelas professoras oedifício da escola também é de meter medo ao susto barracões pre-fabricados que segundo diz a D. Fernanda que é a empregadamais velha há vinte anos estão para ir abaixo no ano seguinte (...) paredes escuras onde se acumulam restos de cartazes inscriçõesdos skins declarações de amor slogans anarcas e recadospara o Vicente que é o porteiro mas que raramente se vê

Nada me prende a esta cena onde derretemos no Verão e gela-mos no Inverno para aprender coisas que me dizem pouco cum-pro os horários faço o que é preciso e se não tenho notas negati-vas é apenas porque ao contrário do que pensa a setôra dePortuguês que nunca me dá mais que 10 por causa da minhamórbida imaginação eu não sou completamente burra (...)

Numa última tentativa para me fazer retomar o estudo o Cris-pim ainda veio com a história do flagelo do trabalho infantil apresentando várias estatísticas que nos davam como um dos paísesque mais mão-de-obra infantil utilizam (...)

Alice Vieira, Um Fio de Fumo nos Confins do Mar, Ed. Caminho (adaptado)

1.° parágrafo: vírgula (10 vezes); parênteses (1 vez); dois pontos (1 vez); ponto final (1 vez);2.° parágrafo: vírgula (6 vezes); ponto final (2 vezes);3.° parágrafo: vírgula (2 vezes); aspas (1 vez); ponto final (1 vez).

5

10

15

5

10

2. Atribui às expressões seguintes o significado exacto de acordocom o texto:

2.1. “não morrer de amores pelas professoras” (l. 1)

a) Não gostar das professoras.

b) Gostar das professoras.

c) Não gostar lá muito das professoras.

2.2. “meter medo ao susto” (l. 2)

a) Ser feio.

b) Apresentar um acentuado estado de degradação.

c) Ter um aspecto repulsivo.

2.3. “é o porteiro mas que raramente se vê” (l. 7)

a) O porteiro está demasiado atarefado.

b) O porteiro desempenha outras funções na escola.

c) O porteiro nunca está no local onde deveria estar.

2.4. “Nada me prende a esta cena” (l. 8)

a) A minha relação com a escola não é particularmente intensa.

b) Não me sinto minimamente ligada à escola.

c) A minha relação com a escola é normal.

2.5. “eu não sou completamente burra” (l. 13)

a) Eu sou burra, mas também tenho alguma inteligência.

b) Eu sou inteligente, a professora é que não ajuíza bem.

c) Eu de burra não tenho absolutamente nada.

2.6. “veio com a história do flagelo do trabalho infantil” (l. 15)

a) Começou a falar da questão do trabalho infantil.

b) Retomou o tema do trabalho infantil.

c) Trouxe à conversa o grave problema do trabalho infantil.

4. Forma adjectivos a partir dos seguintes nomes:

5. Reescreve o segundo parágrafo do texto do exercício 1., efectuandoas seguintes modificações:

– passa todas as formas da primeira pessoa (singular e plural) para aterceira pessoa (singular e plural);

– passa todas as formas verbais do presente para o pretérito imper-feito do indicativo.

Nomes Adjectivos

escola escolar

mundo

idade

aberração

solução

problema

futebol

montanha

inveja

educação

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LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

FICHA 7TEXTO NARRATIVO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. Lê e reescreve o texto, passando para o discurso indirecto todas asfalas de discurso directo aí presentes:

– É tudo surdo aqui dentro? – vociferou o dragão. (…) O que égrave é terem-me deixado à chuva este tempo todo, que nem seicomo o meu fogo não se apagou para sempre. Já pensaram bem noque seria o meu futuro se perdesse o fogo?

Todos disseram que não com a cabeça (…) Endireitando um poucoa coroa, el-rei perguntou então, timidamente:

– E que quereis desta vossa humilde casa?– (…) eu hoje não estou com paciência para aturar malucos (…).

Mas que ideia foi aquela de mandares proclamar aos sete ventos queo Reino das Cem Janelas dava a mão da princesa tua filha em casa-mento a quem conseguisse matar-me? Que foi que passou de repentepor essa tua iluminada cabecinha oca?

– Mas eu não sei de nada! – e el-rei Tadinho abriu uns olhoscheios de pontos de interrogação e de exclamação. – Alguma vez eu iafazer uma asneira dessas? (…)

– Já te disse que não te armes em tolo! – gritou o dragão, todoescamado, no rigoroso sentido da palavra.

Foi então que se ouviu a voz muito sussurrada do conselheiro:– Fui eu.

Alice Vieira, Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho, Ed. Caminho

3. O excerto seguinte é narrado na 3.a pessoa por um narrador nãoparticipante. Reescreve-o pela voz de um narrador de 1.a pessoa,efectuando as transformações necessárias.

Chegou suavemente a uma espécie de nicho morno, cujo fundotinha exactamente a forma do seu corpo agachado. Aí se instalou,enrolado sobre si próprio, com os joelhos puxados até ao queixo, aspernas cruzadas e as mãos apoiadas nos pés. Sentia-se tão bemassim que adormeceu logo a seguir. Quando acordou, teve umaenorme surpresa: a obscuridade à sua volta tornara-se branca! Conti-nuava a nada ver, mas passara a estar envolvido pelo branco, em vezda negrura! E a cavidade onde se encontrava assim acachapado eratão suave, tão morna e branca, que não podia deixar de pensar namãe, que o embalava cantarolando.

Michel Tournier, Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, Ed. Presença

5

10

15

5

10

2. Completa o texto seguinte usando as conjunções e locuções conjun-tivas apresentadas:

Num primeiro momento, o dragão estava bastante zangado, chegara, batera inúmeras vezes à

porta, ninguém parecia ter ouvido. , esegundo ele, poderia mesmo ter perdido o seu fogo: não tivesse fogo, dificilmente poderia ser um dragão de jeito...

o dragão estava furioso principalmente com o rei,tinha tido conhecimento de um decreto que anunciava

um prémio muito particular: dizia quem quisesse casarcom a princesa teria de matar o dragão que, souberada situação, ali estava a pedir explicações...

Conjunções e locuções conjuntivasmas; por isso; que; mas; dado que; uma vez que; quando; se; pois

4. Reescreve o excerto seguinte, transformando-o numa receita decozinha, de acordo com as seguintes instruções:

– passa todas as formas verbais sublinhadas para o presente do con-juntivo;

– passa todas as formas verbais destacadas a negro para o futurosimples do indicativo;

– passa todas as formas verbais sublinhadas e destacadas a negropara o futuro do conjuntivo.

Sexta-Feira esvaziava (a galinha) e metia-lhe depois sal no ventre,pimenta e ervas aromáticas à vontade (…) Não lhe arrancava aspenas. Depois, preparava a argila molhada (…) e estendia-a (…).Depois enrolava esta massa à volta da ave, encerrando-a bem napasta e fazendo uma bola de argila (...). A camada de argila devia terum a três centímetros de espessura. Num buraco qualquer acendiauma fogueira com lenha bastante, pois eram necessárias muitas bra-sas. Quando o lume estava bem pegado, metia a bola de argila noburaco, no meio das brasas (…) durante uma hora ou duas. (…)Quando a bola estava bem rija, tirava-a do buraco e partia-a. Aspenas ficavam coladas à argila e a ave como se tivesse sido assada noforno, tenra e saborosa.

Michel Tournier, Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, Ed. Presença (texto adaptado)

5

10

5

10

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LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

FICHA 8TEXTO POÉTICO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

Lê o poema seguinte:

Soneto do guarda-chuva

Ó meu cogumelo preto,minha bengala vestida,minha espada sem bainhacom que aos moiros arremeto,

chapéu-de-chuva, meu Anjoque da chuva me defendes,meu aonde pôr as mãosquando não sei onde pô-las,

ó minha umbela – palavratão cheia de sugestões,tão musical, tão aberta!,

meu pára-raios de Poetas,minha bandeira da Paz,minha Musa de varetas!

Arrábida, 1 de Fevereiro 1950

Sebastião da Gama, Távola Redonda,Edição fac-similada, Contexto

5

10

3. Resolve o crucigrama de acordo com o conteúdo do poema.

1. Aquela que está vestida.

2. Planta que é preta.

3. Aquilo de que o chapéu defende o poeta.

4. O que o sujeito poético faz contra os mouros.

5. Modo como a bengala se apresenta.

6. A que está sem bainha.

7. Um dos adjectivos que qualifica a palavra “umbela”.

8. Parte da palavra que é sinó-nimo de guarda-chuva.

9. Palavra cheia de sugestões.

10. Parte constitutiva da estruturado guarda-chuva.

11. Figura mitológica a quem ospoetas solicitavam inspiração.

G1

U2

A3

R4

D5

A6

C7

H8

U9

V10

A11

-

Expressão Significado

1. lançar um boato a) tentar

2. lançar aos quatros ventos b) pôr a circular

3. lançar a primeira pedra c) apregoar

4. lançar uma pedrada no charco d) dar início a um empreendimento

5. lançar o barro à parede e) atrair

6. lançar o isco f) questionar uma situação

4. No poema que se segue, a onda é sugerida através de vários pro-cessos expressivos.

A onda

A O N D Aa onda andaaonde anda

a onda?a onda ainda

ainda ondaainda anda

aonde?aonde?

a onda a onda

Manuel Bandeira, Estrela da Vida Inteira, Ed. Nova Fronteira

4.1. Completa os tópicos, identificando exemplos de cada um dos pro-cessos que sugerem o movimento das ondas.

• Onomatopeias:

• Repetições:

• Disposição gráfica dos versos:

4.2. Estabelece a correspondência entre os elementos presentes nasduas colunas e descobre alguns significados de "onda”:

1. A conotação é uma característica do texto literário que está tambémpresente neste poema, nomeadamente através das múltiplas metá-foras que o sujeito poético usa para se dirigir ao guarda-chuva.

1.1. Completa o quadro seguinte de acordo com o exemplo apresentado:

2. Uma palavra polissémica é uma palavra que adquire sentidosdiferentes de acordo com o contexto em que se encontra. Estabelece a correspondência entre os elementos presentes nasduas colunas e descobre alguns significados de "lançar”.

Termo metafórico Sentido denotativo Sentido conotativo

cogumeloplanta com parte superior emforma de chapéu

tal como um cogumelo, também o chapéu abriga

bengala

espada

anjo

musa

1. estar na onda a) seguir

2. fazer ondas b) estar em evidência

3. ir na onda c) deslizar com uma prancha

4. apanhar uma onda d) provocar confusão, tumulto

MC

7LPA

AE2

-02

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LÍNGUA PORTUGUESA 8.° ANO

FICHA 9TEXTO PUBLICITÁRIO / BANDA DESENHADA

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. Observa atentamente o anúncio publicitário. 1.2. Prenche o quadro seguinte:

1.3. Identifica os elementos que, na imagem, despertam de imediatoa atenção e o interesse do público.

Máquina de lavar loiça Visi com sensor automático e portacom janela transparente. Ao simples toque de um botão,ela mede a quantidade e o grau de sujidade da loiça eautomaticamente escolhe o melhor programa – para quevocê possa ter mais tempo para o seu.

Máquina de lavarloiça Visi com sensorautomático e portacom janela transpa-rente. Ao simplestoque de um botão,ela mede a quanti-dade e o grau de suji-dade da loiça e auto-maticamente escolheo melhor programa –para que você possater mais tempo parao seu.

Objectivo do anúncio Entidade que o emite Público a que se destina

1.1. Lê o texto aí presente e assinala as opções correctas:

1.1.1. O texto colocado no canto inferior esquerdo

a) apresenta características mais inovadoras da máquina.

b) exagera as qualidades do objecto.

c) convida directamente à compra.

1.1.2. A descrição do modo de funcionamento da máquinabaseia-se

a) numa personificação.

b) numa anáfora.

c) na ironia.

1.1.3. A palavra “programa” apresenta dois sentidos, isto é,

a) programa televisivo e programa de espectáculo.

b) opção de lavagem da máquina e plano de ocupação detempo pelo seu utilizador enquanto esta lava a louça.

c) programa informático e programa televisivo.

1.1.4. A palavra “programa” é, neste contexto,

a) uma palavra polissémica.

b) um hiperónimo.

c) um estrangeirismo.

1.1.5. À direita do anúncio, encontramos uma frase escrita eminglês que:

a) é o slogan geral da marca de electrodomésticos.

b) veicula informação importante para o consumidor.

c) não tem qualquer relação com o produto.

2.1. Refere as vinhetas que apresentem os elementos a seguir lista-dos e explica o que pretendem transmitir:

a) Onomatopeias:

b) Corpo de letra e formato de balão específico:

c) Balão de pensamento:

2. Observa as seguintes tiras de banda desenhada:

Tira 1

Tira 2

Bill Watterson, Calvin & Hobbes, Gradiva/Público

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PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

FICHA 1

1.1. c) “Reza a lenda que o imperador Cheng Nung (2737-2697 a. C.) (...)”

1.2. b) “(...) o imperador Cheng Nung (2737-2697 a. C.), pai da medicina chinesa (...)”

1.3. c) “Tendo adormecido, não deu por se terem desprendido algumas folhas da árvoreque caíram dentro do pote de água a ferver. Quando despertou, bebeu, inadverti-damente, daquela água e descobriu um sabor e uma sensação de bem-estarabsolutamente novos.”

1.4. b) “Na China eram conhecidas as suas propriedades para combater as gripes, asdores musculares, mas também manter o espírito atento e a concentração (...),igualmente eficazes para combater doenças mentais, depressões e doenças psi-cossomáticas. (…)”

reza (l. 1); assolada, recomendar (l. 3); saciar a sede, não deu por (l. 6); se teremdesprendido (ll. 6-7); a ferver, despertou, inadvertidamente (l. 8); novos, chazeiro(l. 10); combater, manter (l. 14); igualmente (l. 15); mentais (l. 16); resultante (l. 18); modo (l. 20).

entregado; enxuto; expulsado/expulso; isentado; matado; salvo; vagado;acendido/aceso; elegido; morto; prendido/preso; rompido; suspendido/suspenso;emergido; expresso; extinguido/extinto; frigido; imergido; inserido;imprimido/impresso; omitido; submerso.

3

2

1

da; de fora; junto das; entre; pelo; pela; por entre; para; no; sobre; na; numa; para;nas.

a) Mestre Finezas enrolava-o numa toalha.

b) A tesoura tinia e cortava-lho.

c) Um dia, ele fê-lo de modo muito elaborado.

d) Eu via-os cair e imaginava-me numa sala de tortura.

e) Ficava sempre triste quando, em pequeno, mos cortavam.

f) Visitámo-la ontem.

g) A Joana ofereceu-lha.

a) A mãe escovar-lhe-á o cabelo suavemente.A mãe escovar-lhe-ia o cabelo suavemente.

b) Os caracóis perder-se-ão logo na primeira tesourada.Os caracóis perder-se-iam logo na primeira tesourada.

c) Nesse tempo ter-lhe-á medo.Nesse tempo ter-lhe-ia medo.

FICHA 41.1. hipónimo; 1.2. antónimo; 1.3. interjeição; 1.4. género; 1.5. adjectivo; 1.6. nome abstracto; 1.7. preposições; 1.8. homónimas.

1

5

4

3

R F F H G H J K L Ç P X Z GY E H O A G L O T Y P P T AR J C S Q U Y D R Y R R Y NT L T E R X Z A A Z A F P HH K E Y B Y R H Y P G F K AP C D H Y E M N W U E G H RF O I G R T F A Q R R D Y TT M T W Y L G P Z T R Ç T FG P A T R A B A L H A V A MB O R F R F T Y X F C T Y PT R A G T Y W R T G R R P QR T M V Y Y Q Z Z H T J L WW E W B P T Y X T J P K Ç PQ Q S M L P T Q R P B L Y Z

FICHA 2

1.1. b); 1.2. c); 1.3. a); 1.4. a); 1.5. b); 1.6. b).

ajudante; cavador; atacante; combatente; escrevente; pedinte; varredor; repositor.

apanhado (l. 2); pequeno (l. 3); encolhe (l. 8); desconsolado (l. 10); final, ganhar (l. 13); arredores (l. 15); miúdos (l. 18).

FICHA 3

a) 8; b) 5; c) 6; d) 4; e) 7; f) 2; g) 1; h) 3.

Nomes: proteína; aminoácidos; células; epiderme; crescimento; transição; ciclo;alterações.

Adjectivos: composta; viva; contínua; regular; rápido; hormonais; capilar; lento.

Verbos: reproduzem; morrem; endurecem; multiplicando; cresce; solta-se; cai;estabilizam.

2

1

4

3

2

1

F K Q Y T R E W S V N B L S T OS R A O V Q R S D W A E I O M PX I Á R U T Z G R H K X L Ç C LÇ P Z G X C V N A K I A V L S ÇM T Z Q I W E Y M E T Y A P Ç PN O V X D L F R Á T Y T I W E QV N Q R T Y A Q T N Q W L G P HÇ I F G H J K U I E Y S Á R A PY T G F R T Y P C M T R C Y Q TD E P R E S S Ã O A W G S R W QU W Q T Y P D F G T Q P A T Z PI N B C Z W R Y T N D F D Q Z XI A N T I D E P R E S S I V O SO H D Z Ç L K J F L G P D T R P

mas/contudo/todavia; porque/quando; mas/contudo/todavia; visto que/por isso; porisso/visto que; quando; por isso/portanto; mas/contudo/todavia; tal como.

quando tinha cinco anos; agora; neste momento; presentemente; logo à noite; nos próximos anos; quando for adulto; hoje.

FICHA 5V = 1.2., 1.4., 1.7., 1.8., 1.9.;F = 1.1., 1.3., 1.5., 1.6..

1. Sossego; 2. Chiu; 3. Sigilo; 4. Subentendido; 5. Afónico; 6. Corromper;7. Mutismo; 8. Tácito; 9. Pausa; 10. Omitir.

estranho, presente (l. 1); mostrava, exuberantemente (l. 2); estranheza (l. 3); silêncio (l. 5); calado (l. 6); deserta (l. 8); agitação, máximo (l. 10); interior (l. 11); saiu, aproximou-se (l. 12); vazio (l. 14).

estranho/estranhar; repetição/repetido ou repetitivo; localização/localizar; agitado/agitar; atrevimento/atrevido; habitual/habituar; excesso/exceder.

ouviu; teve; aproximou-se; tornou-se; se tornou; parou; ficou; desmaiou; abriu;fechou; entrechocaram; ficou; gelou; gritou.

5

4

3

2

1

4

3

2

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PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

FICHA 6Para lá do facto de não morrer de amores pelas professoras o edifício da escola

também é de meter medo ao susto barracões prefabricados que segundo diza D. Fernanda que é a empregada mais velha há vinte anos estão para ir abaixono ano seguinte (...) paredes escuras onde se acumulam restos de cartazes ins-crições dos skins declarações de amor slogans anarcas e recados para oVicente que é o porteiro mas que raramente se vê

Nada me prende a esta cena onde derretemos no Verão e gelamos no Invernopara aprender coisas que me dizem pouco Cumpro os horários faço o que é

preciso e se não tenho notas negativas é apenas porque ao contrário do quepensa a setôra de Português que nunca me dá mais que 10 por causa da minhamórbida imaginação eu não sou completamente burra (...)

Numa última tentativa para me fazer retomar o estudo o Crispim ainda veiocom a história do flagelo do trabalho infantil apresentando várias estatísticasque nos davam como um dos países que mais mão-de-obra infantil utilizam (...)

2.1. c); 2.2. b); 2.3. c); 2.4. b); 2.5. b); 2.6. c).

• O Vítor é: esquisito, culto, activo, bonito, loiro, alto, bem-educado, amigo, cómico,prestável.

• O Vítor não é: normal, serviçal ou desrespeitador.

mundano/mundial; idoso; aberrante; solucionável/solucionado; problemático/pro-blematizador; futebolístico; montanhoso; invejoso; educativo/educacional.

Nada a prendia a esta/àquela cena, onde derretiam no Verão e gelavam no Inverno,para aprender coisas que lhe diziam pouco. Cumpria os horários, fazia o que erapreciso e, se não tinha notas negativas era apenas porque, ao contrário do quepensava a setôra de Português, que nunca lhe dava mais que 10, por causa da suamórbida imaginação, ela não era completamente burra.

5

4

3

2

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a bola de argila no buraco, no meio das brasas (...) durante uma hora ou duas (...)Quando a bola estiver bem rija, tire-a do buraco e parta-a. As penas ficarão coladasà argila e a ave como se tivesse sido assada no forno, tenra e saborosa.

FICHA 8

1. b); 2. c); 3. d); 4. f); 5. a); 6. e).

1. bengala; 2. cogumelo; 3. chuva; 4. arremete; 5. vestida; 6. espada; 7. musical; 8. chapéu; 9. umbela; 10. vareta; 11. musa.

4.1. • Onomatopeias: as sonoridades nasais das vogais – on, an e in – sugerem osom do mar.

• Repetições: verifica-se a repetição das sonoridades nasais, a repetição ana-fórica no início dos versos e a repetição da frase interrogativa.

• Disposição gráfica dos versos: a mancha gráfica sugere o movimento das ondas.

4.2. 1. b); 2. d); 3. a); 4. c).

4

3

2

1

Termo metafórico Sentido denotativo Sentido conotativo

bengalaobjecto que serve para apoioao caminhar

o guarda-chuva pode funcionarcomo bengala, permitindo o apoio

espadaarma que pode ser usada emautodefesa

o guarda-chuva pode funcionarcomo uma espada, contra umeventual adversário

anjo figura protectora o guarda-chuva protege da chuva

musafigura mitológica a quem ospoetas solicitavam inspiração

o guarda-chuva inspirou o sujeitopoético para escrever este poema

FICHA 7O dragão vociferou se era tudo surdo ali dentro, acrescentando que o grave era

terem-no deixado à chuva aquele tempo todo, que nem sabia como o seu fogo nãose tinha apagado para sempre. Perguntou ainda se já tinham pensado bem no queseria o seu futuro se tivesse perdido o fogo.

(…) el-rei perguntou timidamente ao dragão o que queria ele daquela suahumilde casa.

O dragão disse-lhe que naquele dia não estava com paciência para aturar malu-cos. Interrogou-o de seguida sobre que ideia maluca fora aquela de ter mandadoproclamar aos sete ventos que o Reino das Cem Janelas daria a mão da princesasua filha em casamento a quem conseguisse matá-lo, questionando-o sobre o quefora que passara pela sua iluminada cabecinha oca.

E el-rei Tadinho (…) exclamou que não sabia de nada, perguntando ao dragão se esteachava que ele alguma vez iria fazer uma asneira daquelas.

Todo escamado, no rigoroso sentido da palavra, o dragão irritado gritou ao rei que jálhe tinha dito para não se armar em tolo.

Foi então que se ouviu a voz muito sussurrada do conselheiro dizendo que tinhasido/fora ele.

dado que/uma vez que/pois; quando; mas; por isso; se; mas; dado que/uma vez que;que; dado que/uma vez que.

Cheguei suavemente a uma espécie de nicho morno, cujo fundo tinha exactamentea forma do meu corpo agachado. Aí me instalei, enrolado sobre mim próprio, com osjoelhos puxados até ao queixo, as pernas cruzadas e as mãos apoiadas nos pés.Sentia-me tão bem assim que adormeci logo a seguir. Quando acordei, tive umaenorme surpresa: a obscuridade à minha volta tornara-se branca! Continuava anada ver, mas passara a estar envolvido pelo branco, em vez da negrura! E a cavi-dade onde me encontrava assim acachapado era tão suave, tão morna e branca, quenão podia deixar de pensar na mãe, que me embalava cantarolando.

Esvazie (a galinha) e meta-lhe depois sal no ventre, pimenta e ervas aromáticas àvontade. (…) Não lhe arranque as penas. Depois prepare a argila molhada (…) eestenda-a (…). Depois enrole esta massa à volta da ave, encerrando-a bem na pastae fazendo uma bola de argila (…). A camada de argila deverá ter um a três centíme-tros de espessura. Num buraco qualquer acenda uma fogueira com lenha bastante,pois serão necessárias muitas brasas (…). Quando o lume estiver bem pegado, meta

4

3

2

1

Objectivo do anúncio Entidade que o emite Público a que se destina

dar a conhecer o novoproduto, despertar o interesse e o desejo de aquisição dospotenciais consumidores

Electrolux todos os que tenham que desempenhar a tarefa doméstica delavar a louça

FICHA 91.1.1. a); 1.1.2. a); 1.1.3. b); 1.1.4. a); 1.1.5. a).

1.2.

1.3. Os balões que, lembrando bolhas de detergente, remetem de imediato para ouniverso da banda desenhada e sugerem que a máquina estará a pensar nalouça lavada, ou seja, que este electrodoméstico é realmente ”inteligente”.

2.1. a) Na tira 1, nas três vinhetas, as onomatopeias pretendem reproduzir o somdo botão do comando e o ruído da televisão a desligar-se.

b) Na tira 2, nas três vinhetas, o corpo de letra e o formato do balão devem-seao facto de as personagens estarem a gritar.

c) O balão de pensamento está presente na tira 2, última vinheta, dando aconhecer os pensamentos do director da escola.

2

1