lona 965 (05/11/14)

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lona.redeteia.com Em alguns campeonatos, chegam a existir categorias especialmente para os competidores paranaenses que veem da capital “Marcelo Tas anunciou ontem seu desligamento definitivo do programa humorístico CQC.” “Não tenho nenhum vínculo político com a esquerda ou com a direita. A verdadeira política é apartidária.” Semana de shows na capital paranen- se: Fábio Jr e Tiago Abravanel agitam os palcos curitibanos. “Quantos meninos sonham em ser jo- gador profissional de futebol? O tem- po passa e nada muda, ainda a maioria dos garotos sonham em ser jogador de futebol.” “Todo mundo sabe agora que tirar foto com GoPro virou modinha e ain- da tem gente que adora os “suportes” de pá. Mas agora a GoPro acaba de ganhar uma concorrente à al- tura em território HUEHUEBRBR.” Surf vem ganhando investimentos e praticantes no Paraná Dia Nacional da Cultura é comemorado hoje Data é comemorada desde 1970 e celebra também o dia do nasci- mento do jurista, escritor e político Rui Barbosa que participou ativa- mente da Primeira República brasileira Ano XV > Edição 965 > Curitiba, 05 de novembro de 2014 Cleberton Mendes Luiza Romagnoli COLUNISTAS OPINIÃO EDITORIAL #PARTIU p. 2 p. 5 p. 5 p. 2 p. 6 p. 4 p.3 O único jornal-laboratório diário do Brasil Foto: Circulando por Curitiba Foto: Nicole Braga

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Page 1: Lona 965 (05/11/14)

lona.redeteia.com

Em alguns campeonatos, chegam a existir categorias especialmente para os competidores paranaenses que veem da capital

“Marcelo Tas anunciou ontem seu desligamento definitivo do programa humorístico CQC.”

“Não tenho nenhum vínculo político com a esquerda ou com a direita. A verdadeira política é apartidária.”

Semana de shows na capital paranen-se: Fábio Jr e Tiago Abravanel agitam os palcos curitibanos.

“Quantos meninos sonham em ser jo-gador profissional de futebol? O tem-po passa e nada muda, ainda a maioria dos garotos sonham em ser jogador de futebol.”

“Todo mundo sabe agora que tirar foto com GoPro virou modinha e ain-da tem gente que adora os “suportes” de pá. Mas agora a GoPro acaba de ganhar uma concorrente à al-tura em território HUEHUEBRBR.”

Surf vem ganhando investimentos e praticantes no Paraná

Dia Nacional da Cultura é comemorado hojeData é comemorada desde 1970 e celebra também o dia do nasci-mento do jurista, escritor e político Rui Barbosa que participou ativa-mente da Primeira República brasileira

Ano XV > Edição 965 > Curitiba, 05 de novembro de 2014

Cleberton Mendes

Luiza Romagnoli

COLUNISTAS

OPINIÃO

EDITORIAL

#PARTIU

p. 2

p. 5

p. 5

p. 2

p. 6p. 4

p.3

O único jornal-laboratório diário do Brasil

Foto

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LONA > Edição 965 > Curitiba, 05 de novembro de 2014

EDITORIAL OPINIÃO

Desde as manifestações de 2013 o Brasil se tornou um barril de pólvo-ra. O movimento apartidário e sem liderança provou que a população está cansada de ser explorada e que existe uma grave crise de represen-tatividade política no país. Mas se tem uma coisa que o capitalismo nos ensinou é que a crise de alguns é oportunidade para outros. O mo-vimento popular provou que não pode ser manipulado por ideologias políticas. O único problema é que as manifestações acabaram há mais de um ano. Tudo o que resta agora no Brasil é o sentimento de indignação, o qual pode ser facilmente explora-do pelos quatro poderes. Quando se discute oportunismo, nenhum veículo de comunicação chega aos pés da Veja. Em uma clara tentativa de influenciar as eleições, a revista adiantou sua publicação na semana do segundo turno. Nela havia uma matéria vinculando Lula e Dilma ao escândalo da Petrobrás.

A matéria acabou entrando para a história do jornalismo brasileiro, mas não como um bom exemplo. Aquela que deveria ser a edição do ano tinha como única fonte um depoimento sigiloso que chegou às mãos dos jornalistas da Veja. Os próprios comunicadores da revista explicam que nenhuma prova foi apresentada, ainda assim não per-deram a oportunidade de vender mais alguns exemplares. No pa-drão da Folha de São Paulo aquela fonte seria classificada como tipo três. A escala vai de zero a três, sen-do a última a de menor confiabili-dade. As fontes tipos três são bem informadas, mas possuem interes-ses políticos ou econômicos no que relatam. Nesses casos, a Folha determina que essas fontes sirvam

como simples ponto de partida para o trabalho jornalístico ou, se for impossível cruzar com outras fontes, deverá ser publicada em coluna de bastidores, com a indica-ção explícita de que ainda se trata de rumor. A Veja não se preocupou em apurar com outras fontes, nem mesmo considerou como os de-poimentos de delação premiada tem assumido natureza política. A revista sabe que existe uma cres-cente fragmentação do público e já escolheu para quem irá vender

o seu peixe. Ao invés de se traves-tir de jornalismo imparcial, seria melhor para todos se a Veja não tentasse esconder a sua gigante napa tucana. Não tenho nenhum vínculo político com a esquerda ou com a direita. A verdadeira política é apartidária. Se ficar provado o en-volvimento da presidente petista nos esquemas de corrupção, serei o primeiro a pedir o impeachment. Mas nem isso refutaria meus argu-mentos sobre a péssima qualidade do jornalismo da Veja.

O jornalista, comunicador, e apresentador ofi-cial da bancada do programa de televisão se-manal Custe O Que Custar, o CQC, Marcelos Tas, anunciou ontem, dia 04, a confirmação definiti-va do seu desligamento do conjunto da atração humorística. Marcelo Tas integrava o elenco do programa há sete anos, e atualmente dividia a bancada de apresentação com a humoris-ta Dani Calabresa, e com o ator e comediante Marco Luque.

Em sua carta de “despedida”, divulgada durante a madrugada nas suas redes sociais, o líder da atração semanal contou que irá deixar a ban-cada do programa no final desse ano para se dedicar a um novo projeto na mesma emissora, a Bandeirantes.

Ainda na carta, o comunicador prestou um agradecimento à emissora de televisão e aos colegas que integram e/ou integraram o elen-co, pelos sete anos em que teve a oportunida-de de expor o seu trabalho e os seus projetos, que sempre visaram mesclar o jornalismo com o humor, e que segundo ele “reinventaram a sua carreira”.

O novo programa a que Marcelo Tas se referiu ao longo da sua carta, diz respeito à retomada e a reedição de um antigo personagem que ele interpretou, nos anos 80. O personagem em questão é Ernesto Varela, um jornalista ácido e fictício que debochava claramente de perso-nalidades políticas da época e os colocava em situações semelhantes a uma “sinuca de bico”, com perguntas afiadas sobre temas polêmicos que envolviam a política.

Com essa decisão, um dos principais benefi-ciados é o público. Durante os seus primeiros anos, o CQC, ainda tinha um cunho mais ácido e informativo com relação aos conteúdos po-líticos, mas que com o decorrer das tempora-das foi diminuindo e acabou virando apenas palhaçadas para o telespectador rir, e não para se informar.

O que não falta de forma alguma a Marcelo Tas é criatividade, acidez, e busca por informação. Certamente, se reeditado nos moldes antigos, o novo programa tem tudo para informar o pú-blico com a dose de humor necessária, sem dei-xar de priorizar o essencial: o conteúdo.

O telespectador foi quem ganhou

Mas Veja bemFilipe Mendes Webber

ExpedienteReitorJosé Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de AdministraçãoArno GnoattoDiretor da Escola de Comunicação e NegóciosRogério Mainardes

Pró-Reitora AcadêmicaMarcia SebastianiCoordenadora do Curso de JornalismoMaria Zaclis Veiga Ferreira Professora-orientadoraAna Paula Mira

Coordenação de Projeto GráficoGabrielle Hartmann GrimmEditoresAna Justi, Alessandra Becker e Bruna KarasEditorialDa Redação

Capa fictícia da Veja > Foto: Arquivo Tumblr O Desespero da Veja

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Curitiba, 05 de novembro de 2014 > Edição 965 > LONA

NOTÍCIAS DO DIA

Cinema brasileiro comemora aniversário

O setor da indústria cinematográfica brasileira está em festa pela segunda vez no ano, isso porque são duas datas que o Dia do Cinema Brasileiro é come-morado pelos cinéfilos de todo o país. A primeira é no dia 19 de junho, essa data foi fixada como forma de fazer menção e prestar homenagens a pri-meira gravação de um filme produzido no Brasil, mais precisamente na Baía da Guanabara, localizada no Rio de Janei-ro. O filme levou o nome de Vista da Bahia Guanabara, as gravações foram feitas a bordo do navio francês Brêsil, e a produção foi feita pelo cinegrafista italiano Afonso Segreto, em 1898. A ou-tra comemoração, é feita no dia de hoje,

5 de novembro, essa data foi escolhida para homenagear a primeira exibição pública de um filme no Brasil, esse fato ocorreu em 1896, no Rio de Janeiro. Neste ano, foram exibidos por meio de projeções, com iniciativa do belga Henri Paillie, na Rua do Ouvidor, oito filme-tes com duração aproximada de um minuto cada. O contexto de cada uma dessas gravações era mostrar situações do cotidiano europeu. O cinema brasi-leiro começou a se desenvolver tarde em relação a outros países da América, apenas na década de 30, do século XX, foi que as primeiras produções cinema-tográficas surgiram no Brasil. O ápice do crescimento da indústria do cinema foi

em 1960 com o movimento “Cinema Novo”, quando produções nacionais como “O Pagador de Promessas”, diri-gido por Anselmo Duarte, começaram a ter destaque dentro e fora do país. “O Pagador de Promessas” foi a primei-ra produção brasileira a ganhar uma premiação internacional no Festival de Cannes, um dos mais importantes fes-tivais de cinema do mundo, o prêmio adquirido foi a Palma de Ouro. Outras produções brasileiras também tiveram grande destaque e repercussão nacio-nal e internacional como “Tropa de Elite” 1 e 2. A última sequência do longa foi o filme com maior bilheteria no Brasil, al-cançando 11 milhões de espectadores.

O Dia Nacional da Cultura é comemo-rado hoje, 5 de novembro. A data foi criada com a Lei nº 5.579, no dia 15 de maio de 1970 e também sinaliza o nas-cimento do escritor, jurista e diplomata brasileiro Rui Barbosa.

Na capital paranaense, a Fundação Cultural de Curitiba promove a Cor-rente Cultural (conhecida antigamen-te como Virada Cultural), de 9 a 16 de novembro, em comemoração ao dia da cultura. “No dia 5 não haverá nada especial, mas a Corrente acontece sempre em novembro justamente para marcar a data”, informou uma nota di-vulgada pela assessoria de imprensa da Fundação de Curitiba.

Em comemoração à data, o Ministério da Cultura entregará hoje a Ordem do Mérito Cultural (OMC) aos 26 homena-

Festival Corrente Cultural comemora dia da cultura no paísBruna Karas

Data nacional é celebrada com festival cultural em Curitiba há seis anos e homenageia Rui Barbosa, escritor, jurista e diplomata brasileiro que teve forte atuação na política do país

geados da edição de 2014. A cerimônia da 20º edição será realizada no Palácio do Planalto.

Entre os condecorados nesta edição estão o estilista Alexandre Herchco-vitch, a cantora Marisa Monte, o ator Matheus Nachtergaele, o rapper Mano Brown, a dupla Bruno e Marrone, o chef Paulo Martins e o jornalista Wa-shington Novaes. Algumas das entida-

des premiadas são a organização não governamental Escola de Gente e o Grupo Cena 11 Cia. de Dança. A OMC é um título de condecoração concedido pelo Ministério da Cultura a pessoas, grupos artísticos, iniciativas ou insti-tuições que contribuíram de alguma forma com a cultura brasileira.

Corrente culturalCriada em 2009, a edição de 2014 da

Corrente Cultural traz para a capital 29 atrações que se apresentam em teatros, praças, ruas da cidadania, ter-minais de ônibus e espaços musicais. O evento tem como objetivo a valori-zação e promoção da diversidade cul-tural na cidade. Entre as atrações na-cionais que integram a programação do festival, estão: João Bosco, Cidade Negra, Elza Soares e Rashid. A progra-mação completa pode ser conferida no site oficial do evento.

Dia do designerO dia 5 novembro é também marcado pela comemoração do Dia Nacional do Design. No dia 19 de outubro de 1998, o presidente Fernando Henrique Car-doso assinou um decreto instituindo a data. O dia foi escolhido em homena-gem à data de nascimento de Aloísio Magalhães, artista plástico e designer brasileiro.

Para o estudante de design Carlos Fer-reira, a data é importante aliada na luta pela regulamentação da profissão. “Como o designer ainda não é um pro-fissional reconhecido por lei, ter um dia nacional da profissão pode ajudar na legalização”, declara.

Alessandra Becker

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Corrente Cultural promove shows > Foto; Arquivo Teia Notícias

Cartaz do filme > Foto: Divulgação

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LONA > Edição 965 > Curitiba, 05 de novembro de 2014

Apesar de ser um esporte muito pra-ticado no país inteiro, o Surf tem pou-ca visibilidade no cenário nacional. Na contra mão do que acontece em todo o país, o Paraná vem investindo na prática e ganhando destaque. Re-centemente aconteceram as eleições da Federação Paranaense de Surf, fato que se tornou um momento decisivo: desde janeiro a nova gestão procura fazer uma renovação no cenário pa-ranaense. Graças a essa renovação, novos campeonatos e projetos foram colocados em prática.

“Existe um crescimento no número de adeptos ao Surf, mas existe uma redu-ção no número de campeonatos em todo o país, exceto no Paraná, que vem na contramão desse declínio”, comen-ta Ludesma. Além do grande número de adeptos que moram no litoral, é comum ver no mar paranaense muitos surfistas de Curitiba. O número é tão grande que desde 2004 foi criado uma categoria exclusiva para quem vem da capital, são aproxi-madamente 30 atle-tas. Essa medida foi tomada para nivelar os campeonatos e também para não prejudicar aqueles que não podem trei-nar no mar todos os dias. “Procuro ir para o litoral sempre que posso, mas não tem jeito, acabo fazendo um treino funcional nas piscinas em Curitiba”, co-mente Vitor Gross, estudante de edu-cação física e surfista.

Apesar do crescimento e da oportunidade de se ganhar dinheiro com a pratica do esporte, nem todos os surfistas parana-enses tiveram a mesma sorte que Peter-s¬on Rosa e Bruna Scmitz. Exemplo disso é Jorge Porvilho, campeão de todas as categorias amadoras em que competiu. Atualmente corre o Circuito Paranaense PRO/AM e busca o título de campeão pro-

Número de praticantes de surf cresce no ParanáÉ cada vez mais comum ver surfistas paranaenses, especialmente os advindos da capital do estado

fissional. Morador de Matinhos tem a sua principal renda vinda da pesca, mas Jorge confirma: “Ser surfista é a melhor profis-são do mundo, é só cair no mar e ser feliz.” Complementa ainda dizendo que se o mar tiver bom, surfar é a primeira coisa que faz

depois que acorda.

Mas para quem não nasceu privilegiado de ver o mar assim que acorda, existe uma solução. Em Curitiba existem aca-demias que ensinam o Surf. A pioneira no

assunto é a escolinha de Luly Martins. A escolinha tem como principal objetivo dar início à caminhada de quem quer se aventurar o esporte. “A ideia foi criar uma atividade que chegasse mais próximo possível do Surf, do que realmente se faz no mar.” , comenta Luly. Com duas aulas por semana, um iniciante já consegue em 3 meses fazer o básico que seria entrar no mar com a prancha, remar, subir na pran-cha e ficar de pé reto. A escolinha tem um público diferenciado, desde os atletas curitibanos que competem até aqueles que praticam como lazer, como é caso de Luciana Leuche. “Procurei a escolinha do

Luly porque vou morar três meses na Cali-fórnia, e quero chegar surfando porque lá é tradição”, comente a ergonomista.

MudançasLogo de início ocorreu uma mudança no Circuito Paranaense, foi extinta a categoria OPEN, sem limite de idade, e agora todos os atletas se tornaram PRO/AM, ou seja, profissionais amado-res. Nessa nova fase do circuito todos os atletas recebem premiações em di-nheiro, que podem chegar a dez mil reais. Além de cuidar dessa categoria, a Federação é respon-sável pelas catego-rias de base, dividas entre Grommet (com atletas de até 12 anos); a categoria iniciante (até os 14); a categoria mirim (até os 16) e a cate-goria júnior (até aos 18). Entram nessa di-visão também as ca-tegorias femininas.

Outra inovação fica por conta do siste-ma Surf Core: que

transmite as competições simultanea-mente pela internet, na qual o locutor interage com o público. Ludesma co-menta que na última etapa do Circuito Paranaense o alcance foi enorme e a in-teração chegou a outros países, como Austrália e Portugal.

Ondas do SaberUm dos projetos que a nova gestão da Federação Paranaense vem aprimo-rando é o Ondas do Saber: um projeto social, que conta com o apoio do mu-nicípio e que tem como o objetivo en-sinar o Surf para as crianças. O projeto abriga 7 escolas e a concorrência pelas poucas vagas são poucas. Então para se manter no projeto, as crianças do primeiro ao quinto ano do ensino fun-damental devem manter boas notas.

As aulas acontecem no contra turno es-colar, e vão desde aulas teóricas, passan-do por aulas nas piscinas, na areia, até o ultimo estágio que é entrar no mar.

“O projeto tem como principal objeti-vo tirar as crianças do mundo das dro-gas. Então ao invés de ficarem no Pico usando drogas, elas estão dentro do mar surfando”, conta o coordenador do projeto Renato Trogue. “Queremos acima de tudo ensinar a eles qual é o papel de ser cidadão.”

Nicole Gulin Braga

GERAL

“O Paraná vem na contramão desse declínio no surf.”

Muitos moradores do litoral paranaense praticam o esporte > Foto: Nicole Braga

Aulas começam na piscina > Foto: Nicole Braga

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COLUNISTAS

Minuto Final

8Bits

Cleberton Mendes

Luiza Romagnoli

Curitiba, 05 de novembro de 2014 > Edição 965 > LONA

Sonho de criança

A logo do Instagram e o suporte de macaco

Quantos meninos sonham em ser jo-gador profissional de futebol? O tem-po passa e nada muda, ainda a maioria dos garotos sonham em ser jogador de futebol. O grande problema é que de cada 100, apenas uns 3 vão realizar esse sonho. Desses 3 apenas 1 vai jogar em um time grande e realizar de fato esse sonho.

O primeiro passo para esses peque-nos craques, quase sempre, é com uns 6 anos de idade. Sim, bem novinhos. Para ter um chance maior, quanto mais

cedo começar melhor. Outro fator importante é o apoio dos pais. Sem a dedicação do adulto, a criança dificil-mente vai continuar essa cansativa e concorrida jornada.

A categoria de base. O lugar que se criam as lendas, ou quase isso. Para en-trar na categoria de base de uma equi-pe grande, os pequenos atletas tem que passar por peneiras, um teste físi-co e técnico, realizado em um coletivo (uma partida). Mas entrar para a cate-goria de base de um time, não garante

Todo mundo sabe agora que tirar foto com GoPro virou modinha e ainda tem gente que adora os “suportes” de pá. Mas agora a GoPro acaba de ganhar uma concorrente a altura em territó-rio HUEHUEBRBR. A Cube, câmera de ação desenvolvida pela mítica Polaroid (sim, aquela das máquinas de fotos re-veladas instantaneamente e a logo do Instagram), já está oficialmente dispo-nível no mercado brasileiro.

Sendo vendidas em varejos de tecno-logia e lojas especializadas em artigos para fotógrafos, a Cube pode ser en-contrado pelo preço base de $699 Dil-mas – ainda que alguns comerciantes ofereçam descontos para compras à vista. O Walmart e o Bananafoto já têm o produto em suas lojas virtuais. (aden-do: a loja Bananafoto é awesome e tem todos os tipos de quinquilharia que um fotógrafo - eu precisam. Plus, o frete é grátis para Curitiba e chega no máximo em 4 dias. Mas jabás a parte, prossiga-mos no nosso assunto). Vale observar

que, comparada com outras câmeras de ação disponíveis no mercado, tipo a GoPro, a Cube possui um custo-benefí-cio muito interessante e justo (porque se vê não sabe, o preço de uma GoPro pode chegar aos R$2 mil). Chora.

A Cube foi anunciada na CES 2014: tem apenas 35 mm de altura e está dispo-nível em três cores diferentes: preto, vermelho e azul. O design dela é bem mais simpático e fofinha, porque ela é pequenininha e é um cubinho. Não tem como não ser fofo. Com isso, ela pode conquistar consumidores que nunca usaram uma action cam antes. O mais legal, é que ela grava vídeos em HD (1080p), e tem um sensor de 6 MP e uma lente fisheye com angulação de 124 graus. Muito mais legal que esse seu iPhone 6 ai com slow motion.

Na frente da Cube, uma lente grande--angular de 124 graus e microfone. O topo é o único botão que serve como ali-mentação e disparador. Na parte de trás,

um futuro no esporte. As equipes tem categorias de base que vão de sub-7 a sub-23. Os jovens que realmente bri-lham, aparecem nas equipes profissio-nais depois de passarem pelo sub-17, e que já tem jogado por categorias aci-ma de sua idade, como sub-20.

Quando não conseguem fazer parte do elenco profissional – a grande maioria – acabam decidindo ir para equipes menores, em divisões sem destaque, e qualidade quase inexistente. Sim, da-queles 100, apenas 3 se tornaram joga-dores profissionais, e desses 3, apenas um vai jogar por um time grande e ter um salário milionário. Os outros, que não desistiram, vão jogar pela série b, c ou d, ganhando pouco mais que um salário mínimo, em alguns casos ficam sem receber por meses.

Carreira internacional. Mesmo quando está tudo certo, a decisão errado coloca tudo a perder. Aquele jogador que con-seguiu entrar na equipe principal, acaba sendo iludido pelo empresário ou pela oferta financeira, e indo para jogar fora

do país. O que mais lembro são das jo-vens promessas, que jogavam por uma temporada na equipe brasileira, e quan-do completavam 18 anos acabavam re-cebendo milhares de ofertas, e acabam se transferindo para a Europa.

O problema é que elas não chegavam muito claras, e o jogador aceitava sem conhecer e entender o que tem pela frente. Um dos piores lugares do mun-do para se jogar, apostar o futuro, é no leste europeu. Tem casos que os joga-dores assinam contratos e ficam presos a esses acordos. Machucados ou em condições de atual, longe de familia-res, acabam prejudicando a sua carrei-ra e perdendo espaço no futebol, que é muito dinâmico.

Ser jogador de futebol deve ser muito bom, é um sonho, mas às vezes se trans-forma em um pesadelo. Então é bom ser honesto, e saber que para ser jogador de futebol é preciso muita dedicação, talento, apoio e principalmente sorte. Continue sonhando, mas não esqueça, dificilmente esse sonho vai se realizar.

atrás de uma tampa que precisa de uma moeda para abrir (eita preula) e quando fechado e travado, tem um selo aperta-do que é difícil de abrir de volta, se você tentar usar a unha. Oxi cubinho teimoso.

A Cube tem uns acessórios bem legais, (além de três tipos de suportes um para capacete, outro para guidão de bicicletas e um para tripé) uma case à prova d’água para mergulhos e clips para alças. Também existe um suporte meio bizarro no formato de um ma-caco, mas ninguém descobriu ainda o quão útil ele é. Eu tenho um palpite de que seja para filmar macacos em seu habitat natural. Enquanto o Cube

não é totalmente robusto, o seu corpo emborrachado é impermeável, assim você pode salpicar água nele. Aten-ção: pulos de bomba na piscina/mar/lago/rio/whatever não são aconselhá-veis. Ele funciona normalmente numa chuva leve. Mas se você tem o desejo incontrolável de mergulhar com ele, a Polaroid oferece uma caixa subaquáti-ca por $25 Obamas. Também é durável, mas também não é aconselhável sair chutando por ai.

E eu só queria dizer que: feliz férias e festas pra todo mundo, e façam um bom proveito da Black Friday em arti-gos tecnológicos. Flw vlw.

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LONA > Edição 965 > Curitiba, 05 de novembro de 2014

E Se Fosse...Local: Espaço Excêntrico Mauro ZanattaData: 7, 8 e 9 de novembroHorário: às 16h e às 19hIngresso: sistema pague o quanto vale

Duplo Homicídio na Chaptal 20 Local: Teatro Novelas CuritibanasData: até 7 de dezembroHorário: 20hIngresso: gratuito

Tiago Abravanel – EcléticoLocal: Teatro Positivo Data: 6 de novembroHorário: 21h15Ingressos: variam de R$70 a R$210

Fabio JrLocal: Teatro GuaíraData: 6 de novembroHorário: 21hIngressos: variam entre R$80 e R$480

Festival Internacional de Linguagem EletrônicaLocal: Centro Cultural Sistema FIEPData: até 7 de dezembroHorário: de quarta a domingo, das 10h às 18hIngresso: gratuito

Fundação Cultural em CartazLocal: Ticcolor - Galeria FotográficaData: até 1º de dezembroHorário: segundas, das 8h30 às 19h

O cantor Tiago Abravanel se apresenta na capital paranaense nesta quinta-feira, no Teatro Positivo. “Eclético” é o nome de sua primeira turnê e traz no repertório canções como Djavan, Ivete Sangalo, Cazuza, Roberto Carlos, Lulu Santos e Tim Maia. Neto de Sílvio Santos, Tiago teve grande reconhecimento ao inter-pretar Tim Maia em 2011, no musical “Tim Maia – Vale Tudo”. Com o trabalho, ele conquistou os prêmios Bibi Ferreira, Faz Diferença e Qualidade Brasil 2012 como melhor ator de musical.

Recentemente o artista divulgou sua nova música, que dá nome ao show: Eclé-tico. No videoclipe, Tiago interpreta mais de 20 celebridades da música durante a performance. Depois de Curitiba, o can-tor segue para Porto Alegre e São Paulo.

O Teatro Guaíra recebe, na próxima quinta-fei-ra, o cantor Fábio Jr. com os principais sucessos de seus 35 anos de carreira. Seu último show no mesmo teatro foi em 2008.

O repertório do evento contará com músicas que fizeram grande sucesso, como: “Quan-do Gira um Mundo”, “Pareço Um Menino”, “Só Você”, “Esqueça”, “20 e Poucos Anos”, “Pai”, “Casi-nha Branca”, “As Dores do Mundo”, “Felicidade”, “Alma Gêmea”, e outras. O ator, cantor e com-

positor traz em sua discografia mais de 50 tí-tulos ao longo de toda sua carreira, entre CD’s, DVD’s, gravações ao vivo e outras mídias. Sua mais recente turnê, “Íntimo”, lançada em 2011, foi apresentada em todo o Brasil por dois anos e reuniu quase meio milhão de pessoas.

Em 2014, Fábio Jr foi jurado da primeira tempo-rada do programa “SuperStar”, da Rede Globo. O reality show musical aconteceu no primeiro semestre do ano.

Fábio Jr. volta para o Guaíra após seis anos

Saddam Hussein é condenado à morte

Após um julgamento conturbado, o Tribunal Iraquiano condenou Sa-ddam Hussein à pena de morte por enforcamento, por crimes contra a humanidade, em 5 de novembro de 2006. Depois de sua captura em 2003 (na Operação Red Dawn), o julgamen-to de Hussein ocorreu sob o governo interino iraquiano.

Ele foi condenado por acusações re-lacionadas ao assassinato de 148 Xii-tas iraquianos, em 1982. No dia 26

de dezembro de 2006, um tribunal de apelação do Iraque confirmou sua sentença, e sua execução foi realiza-da 4 dias depois. Hussein foi sepul-tado no dia seguinte, no vilarejo de Awja, aldeia onde nasceu. Anos após sua morte, o local ainda era visitado por admiradores. Saddam Hussein foi uma das principais lideranças no mundo árabe. Enquanto alguns o ve-neravam pela sua postura agressiva, ele foi amplamente condenado pela brutalidade de sua ditadura.

Tiago Abravanel traz para Curitiba sua primeira turnê

ACONTECEU NESTE DIA

#PARTIU

Saddam Hussein > Foto: Arquivo The Whizzer

Teatro

Shows

Exposições

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O cantor Tiago Abravanel > Foto: Divulgação