lona 702 - 24/04/2012

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[email protected] lona.up.com.br O único jornal-laboratório DIÁRIO do Brasil Ano XIII - Número 702 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo Curitiba, terça-feira, 24 de abril de 2012 Manifestantes protestam contra corrupção em Curitiba Entre outros tantos, objetivos dos manifestantes é mostrar aos políticos que existem pessoas preocupadas com o dinheiro que deveria ser investido nos diversos setores da sociedade Pág. 3 Esporte Confira o resultado do último AtleTiba. Saiba a história do clássico paranaense Pág. 4 @jornallona Cidade Será liberado recurso para o Metrô em Curitiba Pág. 3 Opinião O padrão de beleza e a imagem no espelho Pág. 2 Neuza Antunes

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Curitiba, terça-feira, 24 de abril de 2012

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lona.up.com.br

O único jornal-laboratório

DIÁRIOdo Brasil

Ano XIII - Número 702Jornal-Laboratório do Curso de

Jornalismo da Universidade Positivo

Curitiba, terça-feira, 24 de abril de 2012

Manifestantes protestam contra corrupção

em Curitiba

Entre outros tantos, objetivos dos manifestantes é mostrar aos

políticos que existem pessoas preocupadas com o dinheiro que

deveria ser investido nos diversos setores da sociedade

Pág. 3

Esporte

Confira o resultado do último AtleTiba. Saiba a história do

clássico paranaense

Pág. 4

@jo

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lona

Cidade

Será liberado recurso para o Metrô em Curitiba

Pág. 3

Opinião

O padrão de beleza e aimagem no espelho

Pág. 2

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Curitiba, terça-feira, 24 de abril de 2012 2 2 2

ExpedienteReitor: José Pio Martins | Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto | Pró-Reitora Acadêmica: Marcia Sebastiani | Coor-denação dos Cursos de Comunicação Social: André Tezza Consen-tino | Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira | Professores-orientadores: Ana Paula Mira, Elza Aparecida de Oliveira Filha e Marcelo Lima | Editora-chefe: Suelen Lorianny | Repórter: Vitória Peluso | Pauteira: Renata Silva Pinto | Editorial: Daniel Zanella

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba - PR. CEP: 81280-30 - Fone: (41) 3317-3044.

Os recentes escândalos envolvendo a empreiteira Del-ta Construções e as suas obscuras relações com o governo e com o desvio de dinheiro público dizem muito sobre o momento histórico e o espírito de nosso tempo. Em um es-quemaço de corrupção rescaldando por toda parte, do ras-treamento do dinheiro injetado pela Delta Construções em empresas de fachada a gente do alto escalão relacionada ao esquema do contraventor Carlos Cachoeira, revelando que a empreiteira carioca montou um “deltaduto” para irrigar campanhas eleitorais, é possível dizer que o país atravessa um momento-chave em seu crescimento recente.

Se por um lado o parasitário espírito corruptor envolven-do os poderes públicos e a iniciativa privada não tem nada de inédito – num país de capital inventada num espectro da corrupção –, por outro lado é visível a pressão social e a necessidade cada vez mais urgente dos ladrões em explica-rem suas ações, o que denota um amadurecimento de nossa imprensa, mesmo que não possamos ter maiores direitos à ingenuidade: o eixo Rio-São Paulo e os grandes veículos midiáticos nunca foram exatamente um devoto das políticas petistas.

O que realmente importa nesta história, que vai inves-tigar os negócios do contraventor Carlos Cachoeira e seus elos com a construtora e políticos de iminência parda, é o caráter fiscalizador da imprensa. Se podemos alegar que o ranço de direita ainda é visível nas grandes redações, tam-bém podemos dizer que nenhum governo deveria ser pre-servado da exposição de seus defeitos e de seus péssimos hábitos.

Não há porque condenarmos a cobertura da mídia so-mente pelo viés ideológico. A corrupção, evidentemente, está instalada no genótipo humano, somos uma história da contradição. Entretanto, se pretendemos ser um país mais desenvolvido e protagonista de seu tempo, que, ao menos, a ladroagem trate de ser mais competente na hora de roubar e tenha mais trabalho para exercerem seu ofício, existente desde o primeiro humano que criou o céu e a palavra.

Editorial

Um momento e sua nota musicalMaximilian Rox

Opinião

Bastou-me que um fio de melodia me chegasse aos ouvidos. Esse fio, quase inaudível no meio da multidão da movimentada Praça de Curitiba, foi facilmente reconhecido como parte de uma de minhas músicas preferidas, daquelas em que lhe remetem inúmeras memó-rias. E junto dessa onda nostálgica, veio-me uma reflexão sobre o poder magnético e contagiante de uma música, com toda sua carga emocional e crítica.

Aos que prezam a música pela sua harmonia e poesia, não lhes deve agradar a recente onda do sertanejo universitário com suas me-lodias repetitivas e sem função poética. Diferentemente do sertanejo de raiz, sua “vertente” dançante é puramente voltada às massas, sem que haja muita preocupação com a interpretação, com o significado da música. Mas não entremos aqui em uma discussão de gostos, afi-nal cada um tem o seu.

De envolvimento político à sentimental, a música nos prende não sai da cabeça em alguns momentos. Ela nos ajuda a questionar diver-sos elementos das suas mais variadas formas. Nos dá voz quando não achamos as palavras. Nos expressa quando estamos calados. Critica quando algo nos incomoda. Lembra-me da evolução musical durante a ditadura militar, ou o nascimento do rap e sua crítica social. Música não nasce para ficar calada, mas para ser interpretada, ouvida.

Respeitemos então a música: ela nasce para condecorar um mo-mento. Dos salões burgueses e suas valsas sublimes às festas uni-versitárias e seus ritmos viciados, ela está presente. Ela nasceu para aquele momento, respeite-a.

O corrupto sou eu

Espelho, espelho meuPaula S. Nishizima

Luz, metáfora do conhecimento que se faz penetrar pelos olhos e nos proporciona a visão daquilo que chamamos de realidade (alta-mente manipulável, diga-se de passagem). Há quem diga que cada um vê aquilo que quer. Outros, que só acreditam vendo. E outros ainda, que o que está longe dos olhos, está longe do coração.

Clichês a parte, é incontestável a importância da imagem para a forma como nos relacionamos com o mundo. E se tratando do mundo globalizado, onde passamos, pelo menos, metade do nosso tempo em frente a alguma forma de transmissão televisiva, as representações do real se tornam ainda mais presentes em nossa vida.

Essas sombras de real nos perseguem e atormentam o tempo todo. A cada esquina em que paramos, cada canto da cidade formula um grito visual, uma forma de deter nossos olhos e nos vender “óculos culturais”, concepções de mundo à pronta entrega.

A superexistência de imagens no nosso dia a dia têm nos feito (em certo ponto) doentes, cegos, obsecados por corpos esculturais, cabe-los lisos e pele macia. Reprimidos e alienados de sonhos, potenciais criativos e ideias inovadoras. Queremos avançar do processo direto para o resultado, já que é assim que o mundo se apresenta a nossos olhos. Tudo é instantâneo, visual, fácil de consumir.

Portanto, informação e conhecimento são conceitos diferentes. As sombras começam a tomar o lugar do que deveria ser luz, estamos envolvidos até o pescoço num mundo de publicidade e informações desconectadas de seus contextos, onde a imagem só pela imagem já se torna justificável.

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Curitiba, terça-feira, 24 de abril de 2012

No último sábado, cerca de 150 pessoas se reuniram no centro de Curitiba para participar da marcha contra a cor-rupção, também chamada de “Dia do Basta contra a corrupção’’. O evento foi organizado por meio da internet. Os organi-zadores pediram para as pessoas levarem título de eleitor para que pudessem obter assinaturas para projetos e abaixo assina-dos para o futuro. A “mar-

Gustavo VazOsmar JuniorRodolpho Roncaglio

cha’’ também aconteceu em Fortaleza, Belém e Brasília.

Os manifestantes se reuniram no calçadão da Rua XV de Novembro para protestar. Entre ou-tros objetivos, a manifes-tação vinha pedir que 10% do Produto Interno Bruto nacional seja destinado à educação, o fim do foro privilegiado para parla-mentares e a caracteriza-ção de atos de corrupção como crime hediondo.

O evento, que ocorreu nos quatro cantos do Bra-sil, reunia, além do movi-mento “O dia do Basta”, outros movimentos como

“Nas Ruas”, “Revoltados Online”, “Quero o Fim da Corrupção” e Movimento Brasil Contra a Corrup-ção (MBCC). Segundo o portal Terra, o evento foi todo organizado, promo-vido e discutido no Fa-cebook. A manifestação teria sido aderida por cer-ca de 40.000 pessoas, que confirmaram a presença no evento pela rede so-cial.

Em Curitiba, o que se via eram pessoas carre-gando faixas, com másca-ras ou com a cara pintada. Antes de saírem em cami-nhada pela Rua XV de no-vembro, os participantes

cantaram o hino nacional brasileiro e o desejo de manifestar era tão grande que nem o tempo chuvoso inibiu seus objetivos.

Uma estudante de 16 anos que estava na ma-nifestação e faz parte do Anonymous, um dos gru-pos que fez parte da orga-nização em Curitiba, dis-se que, apesar dos grupos serem diferentes, o obje-tivo é o mesmo: mostrar aos políticos que tem gen-te que se preocupa com os R$ 470 bilhões que os políticos desviam para os seus bolsos e não são investidos nem em saúde nem em educação. “Na

verdade, faz tempo que estamos programando. A cada quinze dias nos reu-nimos na Praça Santos Andrade para planejar as manifestações”.

Segundo ela, a indig-nação com a corrupção é também característica geral nos grupos: “O que mais nos indigna é a cor-rupção no nosso país.” Se-gundo a Gazeta do Povo, 150 pessoas estavam pre-sentes na Rua XV. Uma das faixas, retratadas por Marco Aurelio Garcia, fo-tógrafo da RPC TV trazia a frase “Brasil, onde Gra-fitti é crime e corrupção é arte”.

Protesto contra corrupção aconteceu no centro da capital paranaenseCerca de 150 pessoas de variados grupos de manifestantes se reuniram na Rua XV de novembro para demonstrar sua indignação contra a corrupção

Será oficializada liberação de recursos para o Metrô curitibanoDucci vai a Brasília assinar portaria que coloca o metrô de Curitiba dentre as obras contempladas com o dinheiro do PACGustavo VazOsmar JuniorRodolpho Roncaglio

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, vai se en-contrar hoje com a presi-denta Dilma Rousseff e o ministro das Cidades, Agu-inaldo Ribeiro (PP-PB), no Palácio do Planalto, para assinar um documento que inclui o projeto do Metrô curitibano entre as obras que receberão recursos do PAC (Programa de Acel-

eração do Crescimento) de Mobilidade das Grandes Cidades. Além disso, a portaria a ser assinada au-toriza a abertura do proces-so licitatório.

Segundo informações da prefeitura, a obra deve cu-star R$ 2,33 bilhões, sen-do que R$1 bilhão virá do governo federal. Além da União, haverá verbas dos governos municipal e fed-eral, e da parceria privada (por meio das PPPs – Par-

cerias Público-Privadas). “Dos R$2,33 bilhões que serão usados na obra, R$750 milhões virão da iniciativa privada”, revelou a assessoria da prefeitura.

Sobre o processo lici-tatório que regerá a obra do metrô, a informação re-passada pelo governo mu-nicipal foi que: “A partir do dia 15 de maio, ou den-tre a segunda quinzena do mês haverá uma audiência pública, para indicar que

empresas estão interessa-das no processo”.

A data de quando ocor-rerá a licitação também foi repassada. “Pelo mês de julho já acontecerá a licita-ção internacional para indi-car a empresa que partici-pará da PPP do Metrô".

A obra do metrô curi-tibano deverá ser iniciada pelo eixo Sul, que ligará o CIC ao Centro da capi-tal paranaense, com 14,2 quilômetros de extensão,

13 estações e capacidade de atender 475 mil pas-sageiros diariamente. Esta parte da obra deverá ser concluída em 2016.

O modelo do projeto curitibano, aprovado pelo governo federal, será co-piado em duas outras capi-tais brasileiras. “Belo Hori-zonte e Porto Alegre têm projetos semelhantes ao curitibano e irão segui-lo em suas obras”, conforme a Prefeitura.

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Curitiba, terça-feira, 24 de abril de 2012

AtleTiba chega a 350 jogos unindo

emoção e rivalidade

20.896 pessoas presen-ciaram no último domingo, no estádio Couto Pereira, mais uma partida da maior rivalidade futebolística do estado: Atlético-PR X Co-ritiba. A partida foi vencida pelo alviverde por 4x2. O resultado garantiu o título do 2º turno do paranaense para o time do Alto da Gló-ria, com uma rodada de an-tecipação.

O Coritiba marcou com Everton Ribeiro, logo no segundo minuto da partida; Lincoln, aos 14 minutos do 2º tempo; Roberto, aos 29 minutos e Renan Oliveira, aos 42 minutos. Pelo lado do Atlético, Paulo Baier marcou de falta no 43º mi-nuto da partida. Zezinho anotou o segundo tento do Furacão aos 29 minutos da etapa final.

O atacante Guerrón foi expulso logo no primeiro tempo após agredir o za-gueiro Lucas Mendes, do Coritiba, com um chute nas pernas, em um local distan-te de onde a bola estava. O arbitro Antônio Denival de Morais não viu a agressão, mas sim o seu assistente. Após o relato do bandeiri-nha sobre o ato do atacante rubro-negro, o arbitro mos-trou o cartão vermelho ao equatoriano, que imediata-mente partiu para cima da arbitragem, em uma con-fusão que necessitou até da entrada dos policiais no

Gustavo VazOsmar JuniorRodolfo Roncaglio

4 Esporte

Confronto de anteontem, que marcou a 350ª edição do clássico, teve vitória do Coritiba por 4 x 2 e foi decisi-vo para o returno do Paranaense

gramado.Mesmo tendo passado

dois terços da partida com um jogador a menos em campo, o técnico do Atlé-tico, Juan Carrasco gostou do desempenho da equipe. “A conclusão no geral é que gostei da equipe. Jogou um bom futebol, com raça e com garra. Isso é o mais positivo, porque não pare-cia que o Atlético jogava com 10 jogadores”, disse o técnico em coletiva após a partida.

No lado alviverde, o co-mandante Marcelo Oliveira se mostrou confiante após a conquista do returno do es-tadual, porém ressaltou que a equipe ainda enfrentará jogos importantes na sequ-ência. “Somos campeões do segundo turno, estamos com

um propósito e um objetivo imenso na conquista do tri-campeonato (paranaense). É para celebrar, mas pen-sar que tem Copa do Brasil e focar na final” declarou Oliveira ao site oficial do clube.

Como o Furacão con-quistou o primeiro turno e o Coxa o segundo, as duas equipes reeditarão o clássi-co AtleTiba mais duas vezes em uma final, como prevê o regulamento do estadual. O primeiro embate ocorre-rá na Vila Capanema (atual casa do Atlético, enquanto a Arena da Baixada está em obras) no dia 06 de maio e a volta será ao Couto Pereira, sete dias depois. O Coritiba ganhou o direito de decidir o campeonato em casa, pois na soma dos dois turnos ob-

350 jogos realizados 134 vitórias do Coritiba109 vitórias do Atlético

107 empates534 gols marcados pelo Coritiba480 gols marcados pelo Atlético

Maior goleada coxa-branca: 6x0 (14/11/1959)

Maior goleada atleticana: 6x2 (06/04/1938)

AtleTibas com mais gols:11 – Coritiba 7x4 Atlético (23/11/1930) e Atlético 6x5 Coritiba (15/04/1951)

Maior público do clássico: 52.164 pessoas (17/12/1978 – Couto Pereira)

Maior artilheiro no clássico: Neno (Coritiba) – 20 gols Fonte: Wikipédia

AtleTiba

teve melhor campanha que o rival. Será a primeira vez desde 2008 que o Campe-onato Paranaense termina-rá em uma grande final, na ocasião os finalistas foram os mesmos desse ano.

História A partida do último fi-

nal de semana marcou a 350º vez em que Atlético e Coritiba se enfrentaram, de acordo com as estatísti-cas da Federação Paranaen-se de Futebol. O primeiro confronto entre as equipes ocorreu em oito de junho de 1924, em jogo válido pelo Campeonato Paranaense da-quele ano, a vitória foi do alviverde por 6 a 3. Apesar dos atleticanos defenderem que na verdade, o primeiro AtleTiba teria acontecido no dia 20 de abril de 1924,

o fato deste jogo ter durado apenas 30 minutos não per-mite que ele entre para as estatísticas oficiais.

Ao decorrer dos anos, a rivalidade foi crescendo à medida que as equipes co-meçaram a disputar títu-los com frequência e com o consequente aumento de suas torcidas. A primeira vez que a dupla decidiu um estadual foi em 1941, quan-do o Coxa levou a melhor. Desde então, foram mais quinze vezes em que os dois times decidiram o estadual.

Além das decisões lo-cais, outros três jogos da história do clássico são no-táveis. Em 1995, os rivais se enfrentaram duas vezes no quadrangular decisivo da Série B do Brasileiro daque-le ano. Na primeira partida,

houve um empate em um gol, no reencontro, o Coxa ganhou de 3 a 0, resultado que ga-rantiu a volta de am-bos a elite do futebol nacional.

No ano passado, o jogo que aconteceu na última rodada do Bra-sileiro da Série A, foi chamado de o “Maior AtleTiba da história”, já que o Coritiba pode-ria se classificar para a Taça Libertadores, enquanto o Atlético poderia ser rebaixa-do. O jogo terminou em 1x0 para o rubro-negro, o que não evi-tou o rebaixamento da equipe, mas tirou as chances de Liber-tadores do alviverde.