lombadas eletrÔnicas

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MUNICÍPIO DE CURITIBA URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A. Av. Pres. Affonso Camargo, 330 – Rodoferroviária Bloco Central CEP: 80.060-090 – Jardim Botânico – Curitiba - Paraná Tel. 41 3320-3232 Fax 41 3232-9475 Cx. Postal 17.017 CNPJ/MF 75.076.836/0001-79 Insc. Estadual 101.4766-90 www.urbs.curitiba.pr.gov.br ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE TRÂNSITO COM EQUIPAMENTO/SISTEMA DE BARREIRA ELETRÔNICA

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ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE TRÂNSITO COM

EQUIPAMENTO/SISTEMA DE BARREIRA ELETRÔNICA

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SUMÁRIO

1 OBJETO

2 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE BARREIRA ELETRÔNICA

3 DESCRIÇÃO DO LOTE

4 SISTEMA DE LEITURA AUTOMÁTICA DE PLACAS - LAP

5 CENTRO DE PROCESSAMENTO DE IMAGEM (CPI)

6 LOG DO SISTEMA, COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA

7 CONFIGURAÇÃO

8 OPERAÇÃO EM PERÍODO NOTURNO

9 ALARME DE PASSAGEM DE VEÍCULOS

10 IMAGENS E DADOS DAS INFRAÇÕES

11 PROCESSAMENTO DOS AITS

12 RELATÓRIOS DE INFRAÇÕES, TRÁFEGO

13 CERTIFICADOS

14 PRAZOS

15 MANUTENÇÃO DO SISTEMA

16 INDICES DE EFICIÊNCIA

17 ÍNDICE DE FUNCIONAMENTO

18 FORMA DE REMUNERAÇÃO

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1 OBJETO

1.1 Prestação de Serviços compreendendo Locação, Implantação, Operação e Manutenção de EQUIPAMENTO/SISTEMA DE BARREIRA ELETRÔNICA para Gestão de Trânsito na Cidade de Curitiba – Estado do Paraná, de acordo com as especificações constantes neste Anexo.

1.2 Todas as licitantes deverão se submeter, como parte do processo de classificação técnica, a uma avaliação de campo, cujo procedimento está descrito no Anexo IV (Procedimentos de Avaliação de Equipamento/Sistema de barreira eletrônica) deste Edital.

2 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE BARREIRA ELETRÔNICA

2.1 A prestação de serviços de fiscalização eletrônica de trânsito utilizando equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá abranger a detecção, registro e processamento de imagens e se referem às seguintes infrações de trânsito, demais irregularidades e outras funções previstas nesse anexo:

a) desrespeito à velocidade regulamentada;

• velocidade: transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20% – Art.218,I, do CTB: 74550

• velocidade: transitar velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% e até 50% – Art.218,II, do CTB: 74630

• velocidade: transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 50% – Art.218,III, do CTB: 74710

b) veículo em situação irregular (veículo roubado e/ou licenciamento irregular) que constem na base de dados fornecida pela URBS.

2.1.1 São requisitos técnicos mínimos e obrigatórios dos serviços de equipamento de barreira eletrônica atender integralmente a todas as normas, regulamentações e legislação vigente e pertinente ao Código de Trânsito Brasileiro, DENATRAN e CONTRAN;

2.2 Para efeitos deste Termo de Referência, entende-se como "equipamento/sistema de barreira eletrônica" o conjunto de todos os equipamentos, software, painel indicador de velocidade, comunicação com o Centro de Processamento de Imagem, infra-estrutura, instalações e acessórios necessários para fiscalizar automaticamente uma seção de via, com um ou dois sentidos de tráfego.

2.2.1 Para efeitos deste Termo de Referência, entende-se por infra-estrutura toda a sinalização viária e todas as obras civis necessárias à instalação e operação do equipamento/sistema barreira eletrônica.

2.3 Todos os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica deverão fiscalizar a velocidade (alínea “a” do item #2.1). A fiscalização de veículos em situação irregular (alínea “b” do item #2.1) deverá ser feita apenas nos equipamentos/sistemas dotados da funcionalidade de LAP (Leitura Automática de Placas), descrita no item #4.

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2.3.1 A critério da URBS, cada equipamento/sistema de barreira eletrônica

instalado poderá ou não incluir a funcionalidade de sistema de LAP.

2.3.1.1 Quando dotado de LAP, o equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá possibilitar a fiscalização simultânea das infrações mencionadas nas alíneas “a” e “b” do item #2.1.

2.3.1.2 Por fiscalização simultânea de infrações entende-se o registro e envio ao Centro de Processamento de Imagens de uma imagem para cada infração cometida, com o correspondente enquadramento, no caso de cometimento de mais de uma infração de enquadramentos distintos, por um mesmo veículo no mesmo local e horário.

2.4 Para a fiscalização de velocidade (alínea "a" do item #2.1), o equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá:

a) detectar veículos motorizados de qualquer porte, incluindo motocicleta, na faixa de rolamento fiscalizada, independentemente do uso ou não de sistema de Leitura Automática de Placas - LAP;

b) registrar a imagem do veículo que estiver acima da velocidade permitida, conforme disposto no item #2.4.1;

2.4.1 Considera-se desrespeito efetivo à velocidade permitida para o local, a passagem do veículo em velocidade acima da velocidade regulamentada acrescida do erro máximo admitido pelo INMETRO, isto é:

V > Vt

onde

V = velocidade detectada

Vt = velocidade tolerada

Vt = Vc + ε

Vc = velocidade regulamentada

ε = erro máximo admitido pelo INMETRO

2.5 Para a fiscalização de veículo em situação irregular, conforme prevê a alínea "b" do item #2.1 deste instrumento, o equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá:

a) ler a placa do veículo, utilizando o sistema de Leitura Automática de Placas (LAP), conforme o item #4, em cada faixa de rolamento fiscalizada;

b) consultar o Banco de Dados relativo aos veículos em situação irregular;

c) caso a sua placa conste do referido Banco de Dados, proceder conforme o disposto nos item #9.3.

d) Indicar a ocorrência da passagem do veículo no painel sinóptico, conforme descrito no item #12 deste Termo de Referência.

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2.6 O painel indicador de velocidade deverá ser instalado em todos os

equipamentos/sistema de barreiras eletrônicas e deverá ter as seguintes características físicas:

a) estrutura física facilmente identificável e visível a uma distância mínima de 100 (cem) metros pelos condutores de veículos, tanto no período diurno como no noturno;

b) estrutura física com largura não superior a 0,80 m;

c) ter alojados, em seu interior, todos os equipamentos eletrônicos necessários, tais como câmeras, computadores, medidores de velocidade etc., sendo permitido o uso de poste auxiliar para fixação de câmera ou outros recursos necessários para captura de imagens pela parte traseira do veículo;

d) dispositivo luminoso com luz amarela intermitente indicadora de sua existência, visível aos condutores a, no mínimo, 100 (cem) metros de distância, tanto no período diurno como no noturno;

e) indicação luminosa da velocidade detectada, em cor âmbar, com, no mínimo, dois dígitos, e com unidade de medida em km/h, abrangendo a passagem de veículos em qualquer uma das faixas de rolamento, perfeitamente visível e legível a pelo menos 40 (quarenta) metros de distância do painel, a qualquer hora e sob quaisquer condições climáticas, tanto pelo próprio condutor como pelos pedestres.

2.6.1 A indicação luminosa de velocidade deverá, na ausência de tráfego de veículo, permanecer apagada e, na passagem do veículo, indicar a velocidade detectada do mesmo. Deverá ser afixada uma placa R-19, de 60 cm de diâmetro, com a indicação da velocidade regulamentada da via.

2.6.2 Deverão ser previstos dois tipos de painéis indicadores de velocidade:

a) Tipo A: Face simples - O dispositivo luminoso com a luz amarela intermitente, a placa R-19 e o indicador luminoso com o valor da velocidade detectada estão instalados numa única face do painel.

b) Tipo B: Face dupla - O dispositivo luminoso com a luz amarela intermitente, a placa R-19 e o indicador luminoso com o valor da velocidade detectada estão instalados nas duas faces do painel.

2.6.3 Conforme o local de instalação, os dois tipos de painéis indicadores de velocidade deverão ser implantados pela Contratada nas seguintes situações:

a) Situação 1: vias de uma faixa de rolamento: deverá ser instalado um painel indicador de velocidade do tipo A, em um dos lados da via;

b) Situação 2: vias de duas faixas de rolamento de mesmo sentido de tráfego, sem canteiro central: deverão ser instalados dois

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painéis indicadores de velocidade do tipo A, um de cada lado da via;

c) Situação 3: vias com duas faixas de rolamento, uma por sentido, sem canteiro ou ilha central: deverão ser instalados dois painéis indicadores de velocidade do tipo A, um em cada lado da via;

d) Situação 4: vias com duas faixas de rolamento, uma por sentido, separadas por ilha ou canteiro central, existente ou a construir: deverá ser instalado um painel indicador de velocidade do tipo B na ilha ou canteiro central;

e) Situação 5: vias com quatro faixas de rolamento, duas por sentido, separadas por ilha ou canteiro central, existente ou a construir: deverão ser instalados dois painéis de velocidade do tipo A, um em cada lado da via e um painel indicador de velocidade do tipo B na ilha ou canteiro central.

2.6.4 Apenas para efeito da elaboração da proposta, as licitantes deverão considerar as quantidades indicadas no quadro abaixo para cada situação descrita no item #2.6.3:

Situação % sobre o total de cada lote

1 0

2 12

3 6

4 82

5 0

Total 100

2.6.5 Ainda para efeito da elaboração da proposta, as licitantes deverão considerar as seguintes quantidades de ilha ou canteiro central a serem construídas:

Lote Área de ilha/canteiro (m2)

único 1.000

Total 1.000

2.7 Ao término do Contrato, toda a sinalização vertical e horizontal e demais instalações de campo passarão a integrar o patrimônio da URBS.

2.7.1 Os painéis indicadores de velocidade e os equipamentos eletrônicos instalados em campo, tais como câmeras, computadores, etc., não farão parte integrante do patrimônio da URBS, devendo, ao término do Contrato, serem retirados pela Contratada no prazo de 15 (quinze) dias.

2.8 Além da instalação dos equipamentos/sistemas de barreira eletrônica em campo, a Contratada deverá instalar o Centro de Processamento de Imagem (CPI), conforme descrito no item #5 deste Termo de Referência.

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2.8.1 As imagens geradas pelos equipamentos/sistemas de barreira

eletrônica deverão ser enviadas de forma automática para o CPI, onde serão armazenadas e indexadas em um banco de dados, para subseqüente análise e validação pelo pessoal designado pela URBS.

2.8.2 A Contratada deverá gerar os respectivos Autos de Infração de Trânsito – AITs para as imagens consideradas válidas, conforme descrito no item #11 deste Termo de Referência.

2.8.3 Os equipamentos necessários para que a URBS realize a análise e validação das imagens deverão ser fornecidos pela Contratada. Tais equipamentos correspondem a computadores do tipo desktop, dotados do software necessário para que o pessoal da URBS visualize as imagens e os dados da infração, e decida se a imagem poderá ou não gerar um AIT (este software foi denominado “programa para inspeção das imagens”, e está descrito no item #10.9.5 deste Termo de Referência).

2.8.4 As quantidades e especificações mínimas para os equipamentos citados no item #2.8.3 estão descritos na seção #5.5 deste instrumento.

2.9 Os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica deverão ser capazes de registrar dados relativos ao tráfego sobre as faixas monitoradas, independentemente da ocorrência ou não de infrações, e enviá-los de forma periódica para o CPI (Centro de Processamento de Dados), na forma de registros, onde serão armazenados em um banco de dados, conforme descrito no item #12 deste Termo de Referência.

2.9.1 Deverão ser gerados dois tipos de registro: individuais e sumarizados.

2.9.2 Os registros individuais deverão ser gerados em todos os equipamentos/sistema de barreira eletrônica, e devem conter:

• a placa do veículo (apenas para os equipamentos com LAP);

• tipo de veículo: carro de passeio, ônibus, caminhão e motocicleta;

• a data (DD/MM/AAAA) e horário (HH:MM:SS);

• local/sentido;

• faixa de rolamento;

• imagem do veículo (apenas quando solicitado);

2.9.3 Os registros sumarizados deverão ser referentes a todos os equipamentos/sistema de barreira eletrônica, ser gerados na CPI e conter:

• volume total de todos os veículos por faixa de rolamento, local/sentido, data (DD:MM:AAAA), horário (HH:MM:SS), velocidade (quando for o caso) e porte de veículo (carro de passeio, ônibus, caminhão e motocicleta), sumarizados em intervalos de 1 hora;

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• ocupação (porcentagem de tempo que o laço detector é ocupado), por

faixa de rolamento, por local/sentido e classificado por faixa horária. O intervalo de tempo para cálculo e envio da ocupação deverá ser configurável para qualquer um dos seguintes valores: 1, 5, 15, 30 e 60 minutos.

2.9.4 Deverá ser possível habilitar ou desabilitar a coleta e o envio desses registros de forma remota, a partir do Centro de Processamento de Imagem (CPI), de forma individual para cada equipamento/sistema de barreira eletrônica.

2.9.5 A partir de um comando enviado remotamente, deverá ser possível receber no Centro de Processamento de Imagem (CPI) as imagens de todos os veículos que trafegarem pelas faixas monitoradas por um sistema/equipamento de barreira eletrônica independentemente da ocorrência ou não de infrações de trânsito. Neste caso, as imagens deverão ser numeradas e armazenadas em um computador no Centro de Processamento de Imagem (CPI) para subseqüente visualização. O formato da tarja inserida nas imagens de veículos não infratores é livre.

2.10 A Contratada deverá fornecer também o software e equipamentos necessários para geração de relatórios contendo sumarizações dos dados históricos relativos às infrações de trânsito, e aos dados de tráfego coletados e armazenados no Centro de Processamento de Imagem (CPI), conforme descrito no item #12 deste Termo de Referência.

2.11 A Contratada deverá instalar, operar e manter todos os elementos do sistema, prevendo-se o funcionamento de todos os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica em regime de 24 (vinte e quatro) horas por dia e 07 (sete) dias por semana.

2.11.1 Todos os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica deverão ser mantidos em condições de pleno funcionamento simultaneamente, devendo ser sanados pela Contratada, de acordo com os prazos previstos neste instrumento, todos os problemas decorrentes de falhas, furtos, vandalismo, abalroamentos e manutenção.

2.12 A energia elétrica para funcionamento dos equipamentos instalados na via pública ficará a cargo da empresa Contratada.

2.13 Nos locais de fiscalização antigos onde será instalado novo equipamento, fica vedado o reaproveitamento de qualquer elemento de infra-estrutura (monolitos, dutos, sensores, laços detectores, fiação, etc) e sinalização existente, devendo os mesmos ser inteiramente novos.

2.14 Qualquer instalação que interfira no fluxo veicular deverá ser comunicada à URBS com um prazo de 02 (dois) dias úteis de antecedência para o devido acompanhamento e somente poderá ser realizada após a devida autorização por escrito da URBS.

2.15 A Contratada deverá recompor e/ou reparar todos os danos ocasionados nas calçadas, jardins, etc., em virtude da instalação do equipamento/sistema

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de barreira eletrônica e respectivas infra-estruturas, de forma que a área próxima à instalação esteja nas mesmas condições existentes anteriormente à realização das obras.

2.16 Todos os serviços e materiais empregados na via pública deverão obedecer às normas expedidas pela URBS.

2.17 Antecedendo a instalação do equipamento/sistema de barreira eletrônica, a Contratada deverá apresentar, para cada local, projeto executivo com a locação e posicionamento de todos os equipamentos e acessórios na via, incluindo a sinalização, observados os padrões técnicos fornecidos pela URBS e pela legislação em vigor..

2.17.1 O projeto deverá ser apresentado em desenho, na escala 1:500; indicando a geometria do local, incluindo ilhas e canalizações, e abrangendo a indicação dos movimentos veiculares existentes em todas as vias incluídas na área de estudo, o número de faixas de rolamento fiscalizadas, as eventuais interferências físicas, a locação e o posicionamento adequado dos equipamentos registradores de imagem, bem como da infra-estrutura necessária à sua instalação (painel indicador de velocidade, colunas, fiação, conduítes, dutos, etc.) e sinalização com placa educativa, de regulamentação de velocidade e demais.

2.17.2 Os projetos deverão ser analisados pela URBS, que poderá propor alterações, que deverão ser providenciadas pela Contratada em até 03 (três) dias úteis.

2.17.3 Para cada um dos locais com equipamento/sistema barreira eletrônica, deverá ser apresentado o projeto de instalação elétrica necessária à sua operação, previamente aprovado pela Concessionária de energia elétrica.

2.17.4 A instalação dos conduítes para a passagem da fiação elétrica necessária à ligação dos equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá ser subterrânea.

2.17.5 Os projetos deverão ser submetidos à aprovação da URBS em 04 (quatro) cópias (em papel) e arquivo digital e abrangerão, quando necessário:

a) as alterações geométricas das vias, incluindo a construção de canteiros;

b) a implantação e o reposicionamento da sinalização vertical (regulamentação, advertência, orientação, etc.) e horizontal (pintura de solo, colocação de tachas, tachões etc.);

c) sinalização vertical e horizontal a permanecer;

d) as alterações de locação de equipamentos urbanos que deverão ser realizadas de acordo com a autorização da URBS ou Concessionária competente.

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2.17.5.1 A URBS deverá aprovar os projetos num prazo máximo de

2 (dois) dias úteis, contados a partir da sua apresentação.

2.17.6 A licitante poderá, a seu critério, efetuar vistorias nos locais discriminados no Anexo II deste Edital para avaliar in loco os tipos de projetos que deverão ser desenvolvidos. Todavia, a vistoria nos “locais de fiscalização antigos”, descrita no item #3.4.1 é recomendada.

2.17.7 A implantação dos projetos na via será, após a devida aprovação, autorizada pela URBS por meio de Ordens de Serviço.

2.18 Ao término do Contrato, toda a sinalização vertical e horizontal e demais instalações de campo passarão a integrar o patrimônio da URBS.

2.18.1 Os painéis indicadores de velocidade e os equipamentos eletrônicos instalados em campo, tais como câmeras, computadores, etc., não farão parte integrante do patrimônio da URBS, devendo, ao término do Contrato, serem retirados pela Contratada no prazo de 15 (quinze) dias.

2.19 A Contratada deverá disponibilizar durante 40 (quarenta) horas semanais, no horário comercial e, esporadicamente, em fins de semana e em períodos noturnos, um veículo modelo popular básico de 1000 cilindradas, com no máximo 2 (dois) anos de uso na data de assinatura do Contrato, em bom estado de conservação, para uso exclusivo da URBS para a realização de vistorias técnicas e de supervisão. O veículo deverá estar caracterizado conforme orientação da URBS e será conduzido por motorista próprio da URBS.

2.19.1 O abastecimento, a manutenção, seguro e todas as demais despesas relativas ao veículo serão de responsabilidade da Contratada.

2.19.2 Durante os períodos de manutenção do veículo, a Contratada deverá substituí-lo por outro veículo, de forma a não haver interrupção na disponibilidade do mesmo.

2.20 As licitantes que apresentarem os seguintes itens não obrigatórios em seus sistemas receberão pontuação técnica adicional conforme descrito no item 1 do Anexo III deste Edital:

2.20.1 Fazer o reconhecimento automático (sem uso do Cadastro de Veículos) do tipo ou do perfil de veículo (pelo menos, carro de passeio, ônibus, caminhão e motocicleta).

2.21 Durante a vigência do contrato, a critério da URBS, a Contratada deverá disponibilizar e implantar, sem ônus adicional, novas versões de softwares/sistema por ela disponibilizadas no mercado.

2.22 Alterações decorrentes de mudanças da legislação de trânsito e outras que venham a regulamentar o tema deverão ser incorporadas pela Contratada ao sistema contratado, sem ônus adicional para URBS.

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2.23 A Contratada deverá fornecer os manuais de usuário e treinamento para que

os funcionários da URBS possam utilizar corretamente todos os aplicativos descritos neste termo de referência.

2.24 A Contratada, a partir de ordem de serviço emitida pela URBS, deverá prestar serviços de desenvolvimento, manutenção e/ou integração do equipamento/sistema de barreira eletrônica com outros sistemas, totalizando 5.000 horas a um preço de R$ 70,00 por hora. A partir de uma demanda da URBS em relação ao serviço solicitado, a Contratada deverá elaborar um dimensionamento do esforço necessário para atender a demanda em termos de horas de trabalho e prazo para sua conclusão. O dimensionamento deverá vir acompanhado de uma justificativa baseado na metodologia de pontos de função. Se aprovado pela URBS, deverá executar o serviço, entregando-o operacional e integrado a solução Contratada. A remuneração pelo serviço será feita após a aprovação da entrega do serviço pela URBS.

3 DESCRIÇÃO DO LOTE

3.1 Os serviços a serem contratados são definidos em um lote único e abrangem todos os locais de fiscalização que constam no Anexo II a este Edital.

3.2 A prestação dos serviços de fiscalização, objeto do presente, se aplica a dois grupos:

a) grupo "locais de fiscalização novos"

b) grupo "locais de fiscalização antigos"

3.3 Integrarão o Grupo "locais de fiscalização novos" os locais a serem determinados pela URBS, nos quais nunca foi instalado equipamento/sistema barreira eletrônica de fiscalização automática.

3.3.1 Em tais locais a Contratada deverá executar as obras civis e proceder à instalação de toda a infra-estrutura necessária como dutos, ponto de alimentação elétrica, sensores, sinalização vertical e horizontal (incluindo canalização com tachões e/ou tachas, conforme o projeto a ser elaborado), painel(eis) indicador(es) de velocidade e gabinete do registrador de imagens

3.3.2 O grupo "locais de fiscalização novos" será composto de 36 (trinta e seis) locais.

3.4 Integrarão o Grupo "locais de fiscalização antigos" os locais onde já foi instalado equipamento/sistema barreira eletrônica de fiscalização automática.

3.4.1 A reutilização dos elementos de infra-estrutura existentes é proibida para todas as participantes deste Edital. As licitantes deverão, portanto, considerar em sua proposta comercial os custos relativos à remoção desses elementos, que deverão ser retirados e entregues no almoxarifado da URBS, localizado na Rua Benedito Carollo, n° 995-A, bairro CIC. Para estimar esses custos, as empresas que

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apresentarem proposta poderão, a seu critério, vistoriar previamente os “locais de fiscalização antigos” com a finalidade de avaliar a infra-estrutura que deverá ser removida, ponto a ponto, incluindo: monolitos, dutos, sensores, laços detectores, fiação, etc..., incluindo-se a sinalização horizontal existente, que deverá ser substituída e/ou refeita.

3.4.2 Após a remoção da infra-estrutura antiga, a Contratada deverá proceder a completa revitalização, nova instalação e readequação de elementos necessários, (incluindo a sinalização vertical e horizontal, canalização com tachões e/ou tachas), infra-estrutura necessária com ponto de alimentação elétrica, instalação de painel(eis) indicador(es) de velocidade e gabinetes para o(s) registrador(es) de imagem. O processo de “revitalização” deverá ser empreitado por empresa cadastrada junto à Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura Municipal de Curitiba, devendo ser seguido o caderno “Normas Gerais para Recomposição de Travessias” da Unidade de Coordenação de Obras de Curitiba (UOC), bem como demais normas pertinentes emanadas pela URBS. A fresagem e recape do asfalto na região em torno do laço de detecção do equipamento deverá ser feita obrigatoriamente, de maneira que o local exato do laço não seja facilmente identificável visualmente. A sinalização horizontal/vertical deverá seguir a legislação pertinente ao assunto (Caderno de Encargos do DENATRAN (Resolução 180/05 do Contran), bem como Especificações Técnicas da Unidade de Sinalização Horizontal e Vertical da Área de Engenharia de Trânsito da URBS.

3.4.3 O grupo "locais de fiscalização antigos" é composto de 14 (catorze) locais.

3.5 A Contratada deverá instalar, operar e manter o equipamentos/sistema de barreira eletrônica, objeto da licitação, em locais a serem estabelecidos pela URBS, pertençam eles ao grupo "locais de fiscalização novos" ou ao grupo "locais de fiscalização antigos".

3.6 A quantidade de equipamentos/sistemas de barreiras eletrônicas está discriminada no quadro que segue:

(*) LAP = Leitura Automática de Placas

Locais de fiscalização antigos

Locais de fiscalização novos

Lote Equipamento/ Sistema barreira eletrônica com LAP (A)

Equipamento/ Sistema barreira eletrônica sem LAP (B)

Equipamento/ Sistema barreira eletrônica com LAP (C)

Equipamento/ Sistema barreira eletrônica sem LAP (D)

Total de equipamentos/ sistemas barreira eletrônica

único 8 6 19 17 50 Total 8 6 19 17 50

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3.7 Apenas para efeitos da apresentação da sua proposta, a licitante deverá

considerar que os locais de fiscalização apresentam um número médio de faixas de rolamento conforme o quadro abaixo:

Lote Número médio de faixas de rolamento por equipamento/sistema barreira eletrônica

Número total estimado de faixas de rolamento

único 2 100

Total 2 100

3.8 A Contratada deverá manter, permanentemente, em boas condições, além da sinalização vertical e horizontal, também a canalização com tachões e/ou tachas, devendo fazer as alterações necessárias caso haja alteração do Código de Trânsito Brasileiro – CTB e Resoluções do CONTRAN.

3.9 O equipamento/sistema de Barreira Eletrônica poderá, a critério da URBS, ser remanejado para outros locais não listados inicialmente no Anexo II, múltiplas vezes, durante a vigência do contrato.

3.9.1 Por remanejamento, entende-se a desativação completa do equipamento/sistema de Barreira Eletrônica de seu local original, e sua instalação em um novo local designado pela URBS.

3.9.2 Na ocorrência de um remanejamento, todos os itens do equipamento/sistema de Barreira Eletrônica do local original poderão ser reaproveitados no novo local.

3.9.3 A Contratada é responsável pela realização de todas as benfeitorias necessárias a implantação do equipamento/sistema de Barreira Eletrônica no novo local, seguindo os procedimentos descritos no item #2.17. A Contratada, contudo, está isenta da responsabilidade de restauração das condições viárias do local de onde o equipamento/sistema foi removido para seu estado original.

3.10 A Contratada será remunerada pontualmente na ocorrência de remanejamentos para novos locais.

3.10.1 O custo dos remanejamentos definidos nos itens #3.9 deverá constar de forma diferenciada na proposta comercial da licitante, para efeito do cálculo da remuneração mensal da Contratada, definido no item #18 desse instrumento.

3.10.2 A remuneração da Contratada será feita em função do número de remanejamento executados, no mês subseqüente a sua ocorrência, conforme descrito no item #18 desse instrumento.

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3.10.3 Na ocorrência de um remanejamento, as faixas fiscalizadas no local

original, de onde o equipamento foi removido, não entrarão mais no cálculo para remuneração da CONTRATADA. Todavia, as faixas fiscalizadas no novo local, passarão a constar da remuneração da CONTRATADA.

4 SISTEMA DE LEITURA AUTOMÁTICA DE PLACAS - LAP

4.1 O sistema de Leitura Automática de Placas - LAP deverá ser capaz de ler placas de:

a) diferentes cores e tipos diferentes de caracteres alfa-numéricos;

b) veículos com ângulo moderado de incidência dos raios solares sobre a placa;

c) veículos em condições moderadas de chuva e/ou neblina;

d) veículos em períodos diurno e noturno;

e) veículos em velocidade de até 150 km/h;

f) veículos posicionados, no mínimo, a 30 cm das extremidades de uma faixa de rolamento de até 3,5 m de largura;

g) automóveis, ônibus, caminhões e motocicletas.

4.2 O sistema deverá ter um índice de acerto de leitura para automóveis, ônibus, caminhões e motocicletas de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) no período diurno e 60% (sessenta por cento) no período noturno em relação ao total de veículos que passam nas faixas de rolamento monitoradas.

4.2.1 Para o cálculo do índice de acerto previsto no item #4.2 deverão ser descartados os veículos com placas ilegíveis a olho nu e placas de motocicletas.

4.2.2 Os veículos (automóveis, ônibus, caminhões e motocicletas) não registrados pelo sistema serão considerados como erros de leitura.

4.3 Para finalidade de testes, ajustes ou quando for assim requisitado, o sistema deverá possibilitar o registro da imagem de todos os veículos, independentemente do sucesso ou não da leitura da placa.

4.4 As licitantes, cujo sistema de Leitura Automática de Placas - LAP apresentar índices de acerto de leitura superiores ao mínimo de 60% (sessenta por cento), receberão pontuação técnica adicional no julgamento de suas propostas, conforme descrito no item 1 do Anexo III deste Edital.

4.5 Para a comprovação das exigências contidas nos subitens de #4.1. a #4.4., deste instrumento, a licitante deverá se submeter a uma avaliação de campo, conforme descrito no Anexo IV deste Edital.

4.5.1 O não atendimento a qualquer um dos subitens de #4.1. a #4.3., verificado na avaliação de campo mencionada no item #4.5, bem como dos demais requisitos técnicos apresentados no Edital, desclassificará tecnicamente a proposta da licitante.

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4.5.2 Para efeitos de pontuação técnica, a comprovação de que o sistema

possibilita um ou mais recursos descritos no item #4.4 também será feita através da avaliação de campo.

4.6 Serão aceitos sistemas que apresentem até 3 (três) alternativas de placas mais prováveis tão–somente para caso de caracteres assemelhados, tais como as letras “O”, “D” e “Q”.

4.6.1 Nos casos previstos no item #4.6, se a imagem corresponder a uma infração de trânsito, ela deverá ser registrada e enviada ao Centro de Processamento de Imagens.

4.7 Serão aceitos sistemas que, para fazer a leitura da placa, tirem várias imagens de um mesmo veículo, caso em que, se for um veículo infrator, somente uma imagem, a que o sistema julgar melhor, deverá ser registrada e enviada ao Centro de Processamento de Imagens, sendo as demais descartadas.

4.7.1 Se, para caracteres assemelhados, o sistema apresentar alternativas de leitura de placa e, para cada alternativa, gerar uma imagem, o procedimento a ser adotado é aquele estabelecido nos subitens #4.6 e #4.7, ou seja, se uma das alternativas de placa lida corresponder a um veículo infrator, deverá ser enviada apenas uma imagem do veículo ao Centro de Processamento de Imagem.

4.8 O sistema de Leitura Automática de Placas - LAP deverá estar associado a um banco de dados apropriado.

4.8.1 A URBS fornecerá o Cadastro Geral de Veículos, contendo as informações necessárias, em arquivo digital no formato "txt", a partir do qual a Contratada deverá providenciar os bancos de dados específicos para cada aplicação mencionada no item #2.1.

4.8.2 O Banco de Dados a ser utilizado no sistema de Leitura Automática de Placas - LAP poderá ser instalado em campo (no próprio equipamento/sistema de barreira eletrônica) ou no Centro de Processamento de Imagem, conforme a solução técnica adotada pela Contratada, desde que atenda a todos os requisitos deste instrumento.

4.9 A licitante deverá considerar que a URBS poderá requisitar o remanejamento do sistema de Leitura Automática de Placas - LAP de um equipamento/sistema de barreira eletrônica para outro.

4.9.1 Para efeito da elaboração da proposta, a licitante deverá considerar um número médio de 05 (cinco) remanejamentos a cada 2 (dois) meses.

5 CENTRO DE PROCESSAMENTO DE IMAGEM (CPI)

5.1 A Contratada deverá montar um Centro de Processamento de Imagem (CPI) nas dependências da URBS, ou em local por ela designado, onde serão

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feitos, pelo menos: o armazenamento, inspeção e processamento das imagens, para fins de elaboração dos Autos de Infração de Trânsito – AITs.

5.1.1 As imagens e dados das infrações de trânsito registradas pelos equipamentos em campo deverão ser transmitidos para o centro de processamento de imagem onde serão armazenadas para subseqüente análise e processamento.

5.1.2 Os equipamentos em campo deverão estar conectados ao CPI através de uma rede de comunicação, que permita o acesso remoto aos equipamentos em campo sem a necessidade de intervenção manual com os equipamentos.

5.1.3 As imagens e dados das infrações de trânsito registradas pelos equipamentos em campo deverão ser transmitidos para o CPI através da rede mencionada no item #5.1.2.

5.2 A Contratada é responsável por todos os recursos de informática necessários para a instalação, operação e manutenção do Centro de Processamento de Imagem, o que inclui, entre outras responsabilidades:

a) Fornecer, instalar e manter todos os equipamentos de informática (computadores, equipamentos de rede, licenças de software, etc.) utilizados pelo seu próprio pessoal para operação do sistema.

b) Fornecer, instalar e manter todos os equipamentos de informática (computadores, equipamentos de rede, licenças de software, etc.) utilizados pelo pessoal da URBS em qualquer atividade descrita neste Termo de Referência, obedecendo às quantidades mínimas descritas no item #5.5.

c) Fornecer, instalar e manter todos os equipamentos e softwares visando à execução de qualquer atividade informatizada relativa ao Contrato.

d) Fornecer dispositivos físicos adequados para a guarda dos arquivos de registro de imagens, os quais deverão ser dotados de elementos que garantam a sua integridade física e de conteúdo;

e) Fornecer e suprir todo o material de informática e de escritório necessário,

f) Fornecer e instalar, com mão-de-obra própria, todos os equipamentos e materiais necessários à adequação do espaço designado pela URBS, destinado aos equipamentos de processamento dos registros de imagens;

5.3 Para os serviços mencionados no item #5.1 deste Termo de Referência, a Contratada deverá fornecer recursos humanos e equipamentos adequados e em quantidade suficiente para coletar, indexar, processar, gerar CDs com os Autos de Infração de Trânsito (AIT) e arquivar as informações relativas à infração registrada, de forma a cumprir os prazos estipulados neste instrumento. A Contratada deverá fornecer, para uso próprio e para a URBS, recursos, treinamento necessário e respectivos suprimentos, conforme segue:

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a) equipamentos e software visando a execução do procedimento de

inspeção de imagens (classificação das imagens em aproveitáveis/não aproveitáveis e válidas/inválidas) pelos inspetores designados pela URBS, conforme descrito no item #10.9.5 deste Termo de Referência.

b) equipamentos e software visando à localização e consulta dos dados de infração e das imagens arquivadas. O software deverá permitir consultas remotas às imagens a partir de qualquer computador pertencente à intranet da URBS ou unidades da Prefeitura Municipal de Curitiba conectadas por VPN. O controle de acesso deverá ser feito mediante um mecanismo de login e senha, sendo o login individual para cada usuário.

c) equipamentos e software visando ao tratamento dos dados e geração de relatórios referentes aos registros estatísticos de infrações e dados de tráfego, conforme o item #12, deste instrumento.

5.4 Os equipamentos e software citados no item #5.3 deverão ser tecnicamente adequados e em quantidade suficiente para a perfeita operação das atividades, de forma a evitar o acúmulo de tarefas nos equipamentos.

5.5 A Contratada deverá fornecer os equipamentos de informática utilizados pelo pessoal designado pela URBS para finalidade de validação dos Autos de Infração de Trânsito (AITs).

5.5.1 O conjunto mínimo requisitado para cada lote corresponde a 5 (cinco) computadores para funcionar como terminais (desktop), 1 (um) computador para funcionar como servidor, acessórios, cabeamento e equipamentos necessários para interconexão desses computadores em rede e uma impressora laser monocromática com suporte pelo menos ao tamanho de papéis A4.

5.5.2 A instalação dos equipamentos em rede deverá seguir as regras de cabeamento estruturado imposto pela URBS.

5.5.3 Durante toda a vigência do contrato, a Contratada será responsável pela perfeita operação dos equipamentos citados no item #5.5.1 e #5.5.2, incluindo custos de licença de software, manutenções preventivas e corretivas, e cuidados com a segurança dos equipamentos em relação a vírus, e outros tipos de ameaças de informática.

5.5.4 Em caso de mau funcionamento em alguns dos equipamentos citados no item #5.5.1 e #5.5.2, eles deverão ser substituídos ou reparados pela Contratada num prazo máximo de 02 (dois) dias úteis após a comunicação da ocorrência pela URBS.

5.5.5 A configuração mínima para os computadores que atuarão com o desktop é a seguinte:

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Processador Processador Intel® Pentium® Dual-Core (1.80

GHz, 1 MB L2 cache, 800 MHz FSB), ou similar de iguais características.

Memória Memória 2GB DDR2 800MHz (2x1GB)

Disco Rígido Disco Rígido SATA de 250GB (7200RPM)

Unidade Óptica Gravador de DVD/CD (Unidade DVD+/- RW 16x)

Monitor Monitor LCD de 17"

Interface de Rede Ethernet 10/100 integrada na placa mãe ou através de placa adaptador com interface PCI

Outros Periféricos

Gabinete e fontes compatíveis com a configuração

Teclado e mouse padrão USB ou PS/2

Placa aceleradora de vídeo de no mínimo 64 MB

Software O sistema operacional, antivírus e todos os programas necessários para a validação dos Autos de Infração de Trânsito deverão ser fornecidos pela Contratada.

5.5.6 A configuração mínima para o computador que atuará como servidor é a seguinte:

Processador Single Dual-Core AMD OpteronTM série 1200 com até 2,8 GHz, ou similar de iguais características.

Memória Quatro soquetes DIMM SDRAM ECC DDR-2 667/800 com 8 GB de memória

Disco Rígido Duas unidades de disco rígido SATA 1,0TB2 (7 200 rpm)

Unidade Óptica Gravador de DVD/CD (Unidade DVD+/- RW 16x)

Monitor Monitor LCD de 17"

Interface de Rede Ethernet 10/100 integrada na placa mãe ou através de placa adaptador com interface PCI

Outros Periféricos

Gabinete e fontes compatíveis com a configuração

Teclado e mouse padrão USB ou PS/2

Placa aceleradora de vídeo de no mínimo 64 MB

Software

O sistema operacional, antivírus e todos os programas necessários para a geração de relatórios, conforme descrito no item #12 deste Termo de Referência, devem ser fornecidos pela Contratada.

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5.6 Para efeito de apresentação da proposta e para o cumprimento dos subitens #5.3 a #5.4, relativos aos recursos humanos e de equipamentos necessários do Centro de Processamento de Imagem, a licitante deverá considerar a geração de uma quantidade média de 300 (trezentas) imagens por equipamento/sistema de barreira eletrônica por mês.

5.7 As alterações dos equipamentos e do software, ao longo do cumprimento do Contrato, deverão ser submetidas à prévia aprovação da URBS.

5.8 A URBS poderá exigir substituição de pessoas que trabalham no Centro de Processamento de Imagem sempre que julgar que os serviços não estejam sendo executados de forma satisfatória.

5.8.1 As substituições solicitadas pela URBS, na forma estabelecida no item #5.78 supra, deverão ser providenciadas no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados da comunicação respectiva.

5.9 A Contratada deverá apresentar, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da assinatura do Contrato, relação contendo o quadro de empregados à disposição do ajuste, com as respectivas funções.

5.9.1 Quaisquer alterações no quadro de funcionários referido no item anterior, no decorrer do prazo contratual, deverão ser comunicadas por escrito à URBS.

6 LOG DO SISTEMA, COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA

6.1 Todas as ocorrências do sistema (alarmes de falhas, falta de energia no equipamento/sistema de barreira eletrônica, alterações de configuração, acertos de relógio, falha de comunicação, credenciamento de senhas etc.) deverão ser registradas no LOG do sistema.

6.1.1 A forma de armazenamento do LOG do sistema é de responsabilidade total da Contratada, podendo ser feito ou não em banco relacional.

6.1.2 Os eventos registrados no LOG do sistema deverão ser descriminados por TIPO, indicando os eventos de falha e restauração como eventos distintos.

6.1.3 A Contratada deverá disponibilizar um programa que permita que usuários credenciados pela URBS façam consultas aos eventos registrados no LOG do sistema, podendo efetuar a filtragem dos eventos de acordo com seu TIPO ou intervalo de ocorrência.

6.2 As imagens dos veículos infratores e os dados correspondentes captados por todos os equipamentos/sistema de barreira eletrônica instalados deverão ser transmitidos, de forma automática e à distância, para o Centro de Processamento de Imagem (CPI).

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6.2.1 O equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá enviar para o

Centro de Processamento de Imagem os dados de tráfego, referidos no item #12.4 deste instrumento, de todos os veículos que trafegam pelas faixas fiscalizadas, independentemente se são infratores ou não, mantendo-se estes dados pelo período de duração do Contrato.

6.2.2 A transmissão das imagens dos veículos infratores ao Centro de Processamento de Imagem poderá ser realizada de forma periódica, com a periodicidade máxima de 4 (quatro) horas.

6.2.2.1 Ao critério da URBS deverá ser possível configurar remotamente para que a transmissão das imagens registradas pelo equipamento/sistema de barreira eletrônica, de veículos infratores ou não, seja online, com tempo de transmissão desde o registro da imagem pelo equipamento/sistema de barreira eletrônica até a recepção no Centro de Processamento de Imagem não superior a 10 (dez) segundos.

6.2.3 A transmissão dos dados de tráfego relativos ao item #12.4 para o Centro de Processamento de Imagem deverá ser on-line, com tempo de transmissão desde o registro da informação pelo equipamento/sistema de barreira eletrônica até a recepção no Centro de Processamento de Imagem não superior a 10 (dez) segundos.

6.2.3.1 Os dados de tráfego mencionados no item #12.4. poderão ser armazenados em blocos, desde que a soma da duração do bloco e do tempo de sua transmissão não seja superior a 10 (dez) segundos.

6.2.4 Quando a função “alarme de passagem de veículo” prevista no item #0 deste instrumento for utilizada, o tempo de recepção dos dados pelo CPI (Centro de Processamento de Dados) não poderá ser superior a 4 (quatro) segundos.

6.2.5 A infra-estrutura de comunicação necessária para interligar os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica em campo com o Centro de Processamento de Imagem é de total responsabilidade da Contratada, sendo ela a responsável por todos os custos de operação e manutenção. A critério da Contratada, os serviços de comunicação poderão ser prestados por terceiros, mas a Contratada permanecerá como a única responsável pela qualidade dos serviços perante a URBS.

6.2.5.1 A tecnologia de comunicação para os sistemas/equipamentos de barreira eletrônica poderá ser guiada ou sem fio, desde que ela atenda a todos os objetivos de desempenho e disponibilidade enumerados neste documento.

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6.3 O relógio de todos os equipamento/sistema de barreira eletrônica e o centro

de processamento de imagem deverá ser sincronizado, automaticamente e à distância, pelo menos uma vez por dia.

6.3.1 Além do sincronismo automático, o sistema deverá permitir o sincronismo do relógio dos equipamentos/sistema de barreira eletrônica por meio de comando de operador no Centro de Processamento de imagem.

6.3.2 O desvio máximo de relógio aceito entre dois intervalos consecutivos de sincronização é de 1 segundo.

6.3.3 A configuração dos parâmetros do equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá ser feita à distância, desde o Centro de Processamento de Imagem.

6.4 O equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá ser provido de sistema alternativo de fornecimento de energia (por exemplo, uma bateria), com a função de manter o relógio e permitir que o sistema de comunicação possa enviar um sinal para o Centro de Processamento de Imagem quando da falta de energia comercial.

6.4.1 O equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá retornar à operação normal, automaticamente, enviando um sinal ao Centro de Processamento de Imagem quando do retorno de fornecimento de energia elétrica comercial.

6.5 Os equipamentos/sistema de barreira eletrônica deverão ter capacidade de re-conexão automática, em caso de perda de conexão entre os equipamentos de campo e o Centro de Processamento de Imagem.

6.5.1 Durante o período sem conexão, o equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá armazenar as imagens dos infratores e dados de tráfego, transmitindo-os para o Centro de Processamento de Imagem quando do retorno à normalidade.

6.6 Toda a comunicação entre os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica e o Centro de Processamento de Imagem deverá atender a requisitos de controle de acesso, assinatura digital e criptografia.

6.6.1 Entendem-se como requisitos de controle de acesso os seguintes itens:

a) Os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica só poderão ser acessados remotamente a partir de equipamentos localizados fisicamente no Centro de Processamento de Imagem.

b) O acesso aos equipamentos deverá ser vinculado a um processo de autenticação, onde cada acesso possa ser associado a um operador (usuário ou principal) distinto.

c) Um resumo (LOG do sistema) das informações do acesso remoto aos equipamentos/sistemas de barreira eletrônica deverá ser registrado simultaneamente nos equipamentos e em uma base de dados no Centro de Processamento de Imagem. Esse resumo deverá conter as seguintes

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informações mínimas: nome do operador que fez o acesso, equipamento/sistema acessado, código das operações executadas, início da sessão e fim da sessão. A Contratada deverá disponibilizar uma ferramenta de gerenciamento capaz de detectar qualquer diferença que exista entre as informações de controle de acesso no Centro de Processamento de Imagem e nos equipamentos/sistemas em campo.

d) O mecanismo de autenticação deverá permitir a alteração das credenciais ou senhas utilizadas para validar o acesso a partir do Centro de Processamento de Imagem.

e) O mecanismo de autenticação deve ser seguro, isto é, as credenciais ou senhas utilizadas não poderão, em nenhum momento, ser transmitidas sem criptografia pela rede.

6.6.2 Entendem-se como requisitos de assinatura digital os seguintes itens:

a) Todas as informações transmitidas dos sistemas/equipamentos de barreira eletrônica para o Centro de Processamento de Imagem e vice-versa, deverão ser assinadas digitalmente utilizando protocolos padronizados de hashing e criptografia. A assinatura digital deverá ter o tamanho de 128 bits ou superior. O mecanismo de assinatura deverá ser utilizado também no caso de transferência de informações de modo manual.

b) O algoritmo de criptografia utilizado na assinatura digital poderá ser simétrico ou assimétrico. Em qualquer um dos casos, todos os sistemas/equipamentos de barreira eletrônica deverão possuir uma chave de criptografia distinta, para assinatura.

c) Qualquer erro na verificação das assinaturas deverá ser notificado imediatamente para o operador do sistema e registrado em uma base de dados de registro de eventos de falha (LOG do sistema).

6.6.3 Entendem-se como requisitos de criptografia os seguintes itens:

a) Todas as informações transmitidas dos sistemas/equipamentos de barreira eletrônica para o Centro de Processamento de Imagem e vice-versa, deverão ser cifradas utilizando um protocolo de criptografia simétrico de pelo menos 128 bits.

b) A chave de criptografia simétrica deverá ser uma chave de sessão, isto é, uma chave distinta deverá ser utilizada em cada novo acesso aos equipamentos/sistemas. Em nenhum momento esta chave de sessão poderá ser transmitida sem criptografia pela rede.

6.7 Se o Banco de Dados/Cadastro de Veículos estiver num computador instalado em campo, o sistema deverá permitir a sua atualização à distância, a partir do Centro de Processamento de Imagem.

6.7.1 A atualização do Banco de Dados somente poderá ser feita por pessoa autorizada da URBS, com senha pessoal ou por procedimento a ser por ela determinado.

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MUNICÍPIO DE CURITIBA URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A. Av. Pres. Affonso Camargo, 330 – Rodoferroviária Bloco Central CEP: 80.060-090 – Jardim Botânico – Curitiba - Paraná Tel. 41 3320-3232 Fax 41 3232-9475 Cx. Postal 17.017 CNPJ/MF 75.076.836/0001-79 Insc. Estadual 101.4766-90 www.urbs.curitiba.pr.gov.br

6.8 Os computadores do equipamento/sistema de barreira eletrônica deverão

ser instalados em gabinetes lacrados, cujo lacre somente poderá ser quebrado, para acesso a serviços de ajuste e/ou manutenção.

6.8.1 Após a execução dos serviços mencionados no dispositivo supra, o gabinete deverá ser novamente lacrado.

6.8.2 As atividades programadas de ajustes e/ou manutenção nos computadores do equipamento/sistema de barreira eletrônica deverão ser comunicadas à URBS com, no mínimo, 01 (um) dia útil de antecedência, enquanto que as de emergência, não previstas, deverão ser comunicadas no ato ou a posteriori, no primeiro dia útil seguinte, conforme tenham ocorrido em horário comercial ou não.

6.8.3 Além do registro no LOG do sistema, as atividades de ajustes e/ou manutenção nos computadores do equipamento/sistema de barreira eletrônica deverão ser registradas e discriminadas em relatórios apropriados.

6.9 Nos sistemas que apresentam 3 (três) alternativas de placas mais prováveis para o caso de caracteres assemelhados, tais como, "O", "D" e "Q", e a imagem estiver associada a uma infração, a imagem do veículo deverá ser registrada e transmitida ao Centro de Processamento de Imagem.

6.10 Nos sistemas que, para leitura de placa, tiram várias imagens de um mesmo veículo infrator, apenas uma imagem, a considerada melhor pelo sistema, deverá ser registrada e transmitida ao Centro de Processamento de Imagem.

6.11 Os produtos de telecomunicação utilizados pela Contratada para cumprimento das exigências constantes deste instrumento deverão ser certificados/homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações –ANATEL -, nos termos da Resolução n° 242, de 30 de novembro de 2000, daquela entidade, ou outra que venha a substituí-la.

6.12 A Contratada, durante a vigência do Contrato, será a responsável pela execução de todos os procedimentos de segurança, que deverá ser realizado nas dependências do CPI, que assegurem a disponibilidade e integridade física e lógica dos dados manipulados na solução proposta. Nesse período, a URBS poderá solicitar à Contratada qualquer conjunto de dados e informações manipulados na solução proposta. Até 30 (trinta) dias após a assinatura do Contrato, a Contratada deverá apresentar seu plano de segurança da solução integrada, compreendendo, no mínimo: relação de equipamentos, softwares e insumos para os procedimentos de backup e restauração dos dados; descrição dos procedimentos de segurança que serão realizados pela Contratada para esta finalidade, com respectiva periodicidade: horária (se necessária para URBS), diária, semanal e mensal, no mínimo. O plano deverá estar em acordo com normas e padrões nacionais ou internacionais relacionadas ao tema. O plano será avaliado em até 15 (quinze) dias pela URBS.

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6.13 Nenhum usuário, órgão, entidade ou empresa poderá se conectar a solução

proposta nem utilizar ou acessar dados e/ou informações manipulados pela solução contratada, sem autorização prévia e formal da URBS. Caso isso ocorra, caracterizará infração ao Contrato e a Contratada estará sujeita as penalidades legais previstas em Contrato.

6.14 Até 15 (quinze) dias após a assinatura do Contrato, a Contratada deverá apresentar a URBS o projeto da infra-estrutura da solução com, no mínimo: relação descritiva e quantitativa de todos os recursos tecnológicos disponibilizados (equipamentos em campo, computadores, softwares, circuitos/links de comunicação, etc.); representação gráfica (desenho esquemático) com os recursos de TI em cada local, com os locais/entidades interligados para funcionamento e com acesso ao equipamento/sistema de Barreiras Eletrônicas ou a qualquer elemento do CPI. Caso seja necessária a interligação da Contratada com a URBS/rede corporativa da Prefeitura Municipal de Curitiba, essa ligação deverá ser representada, juntamente com a relação de serviços e funcionários, com respectivos direitos de acesso planejados sobre a aplicação/infra-estrutura da solução. Esse projeto será analisado em até 15 (quinze) dias após seu recebimento, devendo ser ajustado, se necessário, para atender padrões de segurança definidos pela URBS e pela rede corporativa da Prefeitura.

7 CONFIGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO/SISTEMA DE BARREIRA ELETRÔNICA

7.1 Com exceção da fiscalização de velocidade, os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica deverão possibilitar a adequada configuração à distância, desde o Centro de Processamento de Imagem. Este processo deverá atender aos requisitos de segurança descritos no item #6.6.

7.2 Deverá ser possível configurar, individualmente, cada faixa de rolamento de uma seção de tráfego fiscalizada, para cumprir, de forma simultânea, uma ou mais aplicações, dentre aquelas indicadas no item #2.1.

7.3 Para fiscalização de velocidade, deverá ser possível à configuração dos seguintes parâmetros:

• Código do equipamento/sistema de barreira eletrônica

• Valor da velocidade regulamentada (Vc)

• Valor da velocidade tolerada (Vt), conforme regulamentação 7.3.1 Deve-se observar que toda alteração nos valores de monitoramento

da velocidade regulamentada resultarão, obrigatoriamente, em uma nova aferição pelo INMETRO.

7.4 Com exceção da fiscalização de velocidade, a fiscalização das infrações deverá apresentar a possibilidade de ser ativada ou desativada à distância, a partir do Centro de Processamento de Imagem.

7.5 Nos equipamentos/sistemas de barreira eletrônica dotados do sistema de Leitura Automática de Placas - LAP, a imagem a ser transmitida ao Centro

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de Processamento de Imagem deverá conter ou não a placa lida pelo sistema, a critério da URBS.

7.5.1 O sistema deverá possibilitar a inclusão ou a exclusão da placa lida pelo sistema na imagem transmitida, à distância, a partir do Centro de Processamento de Imagem.

7.6 A configuração dos parâmetros só deverá ser efetuada por pessoal autorizado, com proteção por senha individual, devendo, o equipamento no qual é realizada a configuração, estar em local protegido, fisicamente, contra o acesso de pessoas não autorizadas, tanto no Centro de Processamento de Imagem, como localmente, no próprio equipamento/sistema de barreira eletrônica. Este processo deverá atender aos requisitos de segurança descritos no item #6.6.1.

7.6.1 Deverão ser registrados no LOG do sistema todas as alterações efetuadas, contendo o registro respectivo, a identificação do responsável pelas alterações, bem como a data e horário em que ocorreram.

7.7 Deverá ser possível configurar individualmente cada equipamento/sistema de barreira eletrônica para as seguintes funções especiais:

a) Alarme de passagem de veículo, conforme descrito no item #0.

b) Envio de registro de tráfego individual, conforme descrito no item #2.9.3.

c) Envio de registro de tráfego individual, conforme descrito no item #2.9.2.

d) Envio de todas as imagens coletadas, de forma independente de ocorrência ou não de infração, conforme descrito no item #2.9.5.

e) Modo de transmissão das imagens (em lotes #6.2.2 ou online #6.2.2.1).

8 OPERAÇÃO EM PERÍODO NOTURNO

8.1 O equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá usar, obrigatoriamente, sistema próprio de iluminação para possibilitar o funcionamento no período noturno.

8.1.1 A iluminação deverá ser feita, obrigatoriamente, com luz não visível a olho nu.

9 ALARME DE PASSAGEM DE VEÍCULOS

9.1 Todos os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica dotados de LAP (Leitura Automática de Placa), independente de seu tipo, deverão ser dotados da funcionalidade denominada “alarme de passagem de veículo”.

9.1.1 Essa funcionalidade é utilizada para monitorar veículos em situação irregular (veículo roubado e/ou licenciamento irregular).

9.1.2 Essa mesma funcionalidade poderá ser utilizada para outras aplicações determinadas pela URBS.

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9.2 Os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica deverão ser capazes de

armazenar em um banco de dados uma lista de placas de veículos que deverão ser monitorados.

9.2.1 O banco de dados poderá ser instalado no próprio equipamento/sistema de barreira eletrônica ou no Centro de Processamento de Imagem, conforme a solução técnica a ser adotada pela Contratada, desde que atenda a todos os requisitos deste instrumento.

9.2.2 Uma vez que o monitoramento de uma nova placa de veículo seja solicitado pela URBS, o máximo tempo decorrido entre a solicitação e o a efetivação da nova configuração não poderá ser superior a 4 (quatro) minutos.

9.2.3 Uma vez que a remoção de uma placa de veículo previamente cadastrada na lista de placas monitoradas seja solicitada pela URBS, o máximo tempo decorrido entre a solicitação e o a efetivação da nova configuração não poderá ser superior a 4 (quatro) minutos.

9.2.4 O sistema deverá permitir que a funcionalidade de alarme de passagem de veículo seja ativada ou desativada individualmente em cada equipamento/sistema de barreira eletrônica dotado de LAP.

9.3 Quando qualquer equipamento/sistema de barreira eletrônica configurado com a função de alarme de passagem de veículo localizar um veículo constante da base de dados descrita no item #9.2, deverão ser tomadas, de forma automática, as seguintes providências:

a) Envio de um alarme ao Centro de Processamento de Imagem, juntamente com a imagem do veículo. O alarme deverá ser registrado no Painel Sinóptico, descrito no item #12.6.1.

b) Envio de um e-mail com a imagem e os dados da passagem do veículo para até 5 (cinco) endereços eletrônicos previamente designados, que podem ser, por exemplo, de delegacias de polícia.

9.3.1 O envio de e-mails para endereços eletrônicos previamente designados poderá ser feito a partir do Centro de Processamento de Imagem, após o recebimento do correspondente alarme, desde que seja feito de forma automática, sem intervenção humana.

10 IMAGENS E DADOS DAS INFRAÇÕES

10.1 As imagens registradas deverão possuir todas as características exigidas pela legislação em vigor, de forma a atender às Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, e Portarias do Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, pertinentes.

10.2 O equipamento/sistema de barreira eletrônica deve ser capaz de gerar imagens digitais coloridas ou preto e branco que possibilitem ao analista, a olho nu, identificar o veículo infrator sem dificuldades através dos caracteres

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alfanuméricos da placa, sua marca e espécie, registrando na própria imagem simultaneamente à sua captura, ou seja, sem inserção posterior, no mínimo, os seguintes dados fundamentais à emissão do AIT, exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro e legislação vigente, relativos à infração cometida:

10.2.1 Para as infrações de excesso de velocidade:

a) Identificação do órgão autuador;

b) Local monitorado (endereço do local monitorado ou código da via);

c) Data da infração (dia, mês e ano);

d) Hora da infração (hora, minutos e segundos);

e) Código do enquadramento da infração prevista no CTB;

f) Código do equipamento ou no do selo de certificação;

g) Número seqüencial do registro (Código de controle de registro da infração);

h) Faixa onde ocorreu a infração;

i) Sentido de tráfego

j) Velocidade máxima regulamentada (em km/h);

k) Velocidade máxima com tolerância (em km/h);

l) Velocidade medida pelo equipamento (em km/h);

m) Data da última aferição do equipamento pelo órgão competente (dia, mês e ano).

n) Codificação da imagem para efeito de indexação

o) Número da imagem (conforme o item #10.5.)

10.2.2 Para a fiscalização de veículo em situação irregular, as informações necessárias são aquelas indicadas nas letras de "a" até "i" e de “n” até "o", do item #10.2.1.

10.3 As informações mencionadas no item #10.2 deste instrumento deverão ser impressas em campos apropriados, de forma a não prejudicar a visualização da imagem do veículo infrator e de outros elementos pertinentes.

10.4 A imagem registrada deverá conter a traseira do veículo, de forma a permitir a perfeita identificação visual da marca, modelo e placa do veículo, sem a utilização de artifícios que alterem a resolução e a nitidez da imagem.

10.4.1 Antes do início efetivo de operação de cada equipamento/sistema de barreira eletrônica deverão ser geradas imagens-teste para aprovação da URBS.

10.4.2 Entende-se por imagem aproveitável aquela que atende ao descrito no item #10.1 supra e que apresenta o enquadramento e tarja corretos, com a infração perfeitamente caracterizada, e que possam, legalmente, serem convertidas em multas.

10.4.3 As imagens-teste deverão ser imagens aproveitáveis, porém, poderão não ter enquadramento e não caracterizar nenhuma

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infração, bastando atender ao item #10.1 deste Termo de Referência.

10.5 Todas as imagens, independentemente da infração cometida, deverão ser numeradas seqüencialmente no momento do seu registro, de forma que a imagem chegue ao Centro de Processamento de Imagem já numerada.

10.5.1 A numeração deverá ser reiniciada às 00:00:00 horas do primeiro dia de cada mês.

10.6 Não será aceito nenhum tipo de edição na imagem registrada originalmente, exceto a obliteração descrita no item #10.8, devendo a Contratada dispor de sistemas de segurança que garantam a integridade e confiabilidade das imagens.

10.7 Os dispositivos de registro das imagens deverão possuir um controle para a perfeita identificação, administração e guarda dos mesmos, de forma a não haver extravios ou danos nas imagens arquivadas.

10.7.1 O extravio ou perda dos dispositivos de registro das imagens deverá ser comunicado por escrito à URBS em até 24 (vinte e quatro) horas.

10.8 A critério da URBS deverá ser feita a obliteração da imagem de forma a não identificar os ocupantes dos veículos.

10.8.1 Deverá ser possível a desobliteração da imagem, de forma a recuperar a imagem original.

10.9 Todas as imagens correspondentes às infrações registradas pelo equipamento/ sistema de barreira eletrônica em campo deverão estar disponíveis para a inspeção pela URBS.

10.9.1 As imagens coletadas deverão ser arquivadas e indexadas através de uma base de dados no Centro de Processamento de Imagem. A indexação deverá possuir, no mínimo, os indexadores listados na tabela abaixo:

Nome do Campo Tipo Preenchimento

Aproveitável Boleano Pelo técnico administrativo da URBS: o valor VERDADEIRO indica imagem aproveitável e o valor FALSO indica imagem não aproveitável. O valor NULL indica que a imagem ainda não foi avaliada.

Validável Boleano Pelo técnico administrativo da URBS: o valor VERDADEIRO indica imagem válidavel e o valor FALSO indica imagem inválidavel. O valor NULL indica que a imagem ainda não foi avaliada.

Válida Boleado Pela agente de trânsito: o valor

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VERDADEIRO indica imagem válida e o valor FALSO indica imagem inválida. O valor NULL indica que a imagem ainda não foi avaliada.

Numero da AIT Numérico Automático. Numero da AIT gerada correspondente a esta imagem (este campo é preenchido apenas para as imagens válidas).

Enquadramento Texto Automático, conforme registrado pelo equipamento/sistema de barreira eletrônica Deverá indicar as infrações listadas no item #2.1conforme indicado pela legislação

Placa registrada pelo LAP

Texto Automático para os sistemas dotados com LAP

Placa registrada pelo Técnico Administrativo

Texto Pelo técnico administrativo da URBS

Data e hora Infração

Data/Hora Automático, conforme registrado pelo equipamento/sistema de barreira eletrônica

Local da Infração Texto Automático, conforme registrado pelo equipamento/sistema de barreira eletrônica

Número da imagem Numérico Automático

RG do Técnico Administrativo

Texto Automático, quando o técnico administrativo define o estado da imagem como Aproveitável ou Não.

RG do Agente de trânsito

Texto Automático, quando o agente de trânsito define o estado da imagem como Válida ou Não.

Data e hora da inspeção pelo Técnico Administrativo

Data/Hora Automático, quando o técnico administrativo define o estado da imagem como Validável ou Não.

Data e hora da inspeção pelo Agente de Trânsito

Data/Hora Automático, quando o agente de trânsito define o estado da imagem como Válida ou Não.

Justificativa do Não Aproveitamento

Numérico Pelo técnico administrativo da URBS. Esse campo deve aceitar apenas uma lista de código numéricos

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definidos pela URBS.

Justificativa da Não Validação pelo Técnico Administrativo

Numérico Pelo técnico administrativo da URBS. Esse campo deve aceitar apenas uma lista de código numéricos definidos pela URBS.

Justificativa da Não Validação pelo Técnico Administrativo

Numérico Pelo agente de trânsito da URBS. Esse campo deve aceitar apenas uma lista de código numéricos definidos pela URBS.

10.9.2 Internamente, em seu banco de dados, a Contratada poderá representar os indexadores da tabela do item #10.9.1 com qualquer estrutura ou formato. Todavia, os nomes dos indexadores indicados na tabela deverão constar nos relatórios e interfaces com os usuários, a menos que mudanças sejam aprovadas pela URBS.

10.9.3 No momento da implantação inicial do sistema, a URBS fornecerá uma lista das justificativas para o não aproveitamento da imagem (código e descrição) e uma lista das justificativas para não validação das imagens (código e descrição) que serão utilizadas durante o processo de inspeção das imagens. O sistema da Contratada deverá permitir também a remoção ou inclusão de novos códigos nessas listas.

10.9.4 No momento da implantação inicial do sistema, a URBS fornecerá uma lista de usuários (Nome e RG) que poderão exercer a função de técnico administrativo e uma lista de usuários (Nome e RG) que poderão exercer a função de agente de trânsito. O sistema da Contratada deverá permitir também a remoção e a inclusão de novos usuários nessas listas.

10.9.4.1 Além do técnico administrativo e do agente de trânsito, o sistema deverá criar as seguintes funções: administrador do sistema e usuário de consulta. O administrador do sistema deverá ter direito de inserir e remover as permissões de acesso dos usuários ao sistema. O usuário de consulta deverá ter apenas a permissão de leitura ao sistema, como geração de relatórios, acesso ao painel sinóptico e visualização de imagens e dados sem interferência no estado dos AITs.

10.9.5 A Contratada deverá disponibilizar um programa validação de imagens, que será utilizado pelo Técnico Administrativo e pelo Inspetor de Trânsito durante o processo de inspeção das imagens. Este programa deverá permitir a visualização da imagem e a atribuição dos estados Aproveitável/Validável e Válida, bem como o preenchimento dos códigos de justificativa das decisões tomadas.

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10.9.5.1 O programa de validação de imagens deverá estar

disponível apenas para o pessoal designado pela URBS como “técnicos administrativos” ou “agentes de trânsito”, sendo que os usuários habilitados deverão ser identificados por login e senhas individuais.

10.9.6 O procedimento de seleção de uma imagem para inspeção deverá suportar qualquer combinação dos campos descritos no item #10.9.1.

10.9.6.1 Caso o resultado da consulta, efetuada na forma estabelecida no item acima, retorne mais de uma imagem, o programa de inspeção de imagens deverá retornar uma lista apenas referenciando as imagens que satisfizeram à consulta, sendo que o usuário deverá selecionar um único item desta lista a fim de acessar a imagem.

10.9.6.2 Caso o “técnico administrativo” não forneça nenhum campo para consulta das imagens, deverá ser retornado uma lista de imagens que ainda não possuem decisão para os campos Aproveitável ou Validável.

10.9.6.3 Caso o “agente de trânsito” não forneça nenhum campo para consulta das imagens, deverá ser retornado uma lista de imagens que já possuem decisão para os campos Aproveitável ou Validável, mas ainda não possuem decisão para o campo Válida.

10.9.7 O prazo máximo para que uma imagem registrada por um equipamento/sistema de barreira eletrônica esteja disponível para inspeção pela URBS é de 24 (vinte e quatro) horas, contados a partir do momento do registro da infração pelo equipamento.

10.9.8 A Contratada deverá disponibilizar, através do programa de validação de imagens, a partir da informação da placa do veículo, o acesso as informações do Cadastro de Veículos de acordo com os padrões definidos pela CELEPAR (Órgão Responsável pela geração dos AITs no Paraná), para que os inspetores possam avaliar se a placa do veículo corresponde ao veículo registrado na foto.

10.9.8.1 O Cadastro de Veículos da CELEPAR será fornecido em arquivo digital, no formato "texto" (plain text).

10.9.8.2 A Contratada deverá atualizar o cadastro de veículos no programa de inspeção de imagens em um prazo máximo de 12 (doze) horas a partir do momento em que um novo arquivo de cadastro de veículos for fornecido.

10.10 Fica vedada a reprodução, divulgação ou utilização das imagens, sob qualquer pretexto, por meio digital, em papel ou por qualquer outro meio, sem o prévio consentimento da URBS.

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10.11 O padrão de arquivamento das imagens deverá ter resolução mínima

definida pela URBS, no formato JPG ou outro com qualidade igual ou superior, que também deverá ser aprovado pela URBS.

10.11.1 No caso da Contratada utilizar padrão de arquivamento próprio, deverá ser efetuada a conversão dos arquivos para o padrão JPG ou outro aprovado pela URBS, desde que a referida conversão não implique em perda de qualidade da imagem.

10.12 Após o término do processo de inspeção descrito no item #10.9.5 deste Termo de Referência, deverão ser gerados os arquivos para processamento dos Autos de Infração de Trânsito (AITs), para as imagens consideradas válidas, sem que haja mais qualquer tipo de interferência por parte da Contratada. Os arquivos deverão ser gerados conforme definido no item #11 deste Termo de Referência.

10.13 Todos os dados correspondentes as infrações registradas, isto é, o arquivo das imagens, com seus respectivos indexadores e os arquivos de AITs definidos no item #11, deverão ser mantidos e armazenados pela Contratada em perfeitas condições de acesso e leitura, em dispositivos apropriados e seguros, em locais aprovados e de livre acesso pela URBS, durante toda a vigência do contrato.

10.13.1 As imagens deverão ser mantidas em um sistema de acesso rápido por até 12 (doze) meses, período após o qual, elas poderão ser transferidas para um sistema de arquivo morto.

10.13.2 Os indexadores das imagens deverão ser mantidos em um sistema de acesso rápido durante toda a vigência de contrato. Através do programa de validação de imagens, ou outro equivalente, deverá ser possível consultar esses indexadores e visualizar todas as imagens registradas nos últimos 12 (doze) meses. O programa da validação de imagens deverá informar a localização da imagem caso esta tenha sido transferida para o sistema de arquivo morto.

11 PROCESSAMENTO DOS AITS

11.1 Sempre que solicitado pela URBS, todas as imagens definidas como válidas, mas que ainda não foram processadas (isto é, ainda não possuem código de AIT) deverão ser processadas pela Contratada.

11.1.1 O intervalo entre duas solicitações consecutivas de processamento será de no mínimo 5 (cinco) dias úteis.

11.1.2 O processamento das imagens consiste na geração de um lote, que contém um arquivo em formato texto (.txt) com os dados das infrações e os arquivos de imagem correspondentes a todas as infrações.

11.1.3 Os códigos das AITs deverão ser gerados automaticamente, e de forma seqüencial, durante o processamento das imagens válidas. Este código deverá ser incrementado a cada AIT gerado, sendo que

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o valor inicial do AIT (para a primeira imagem válida processada pela Contratada) será definido no momento da implantação do sistema.

11.1.4 Os dados registrados no arquivo texto deverão corresponder a campos de tamanho De barreira eletrônica, conforme definido pela tabela a seguir.

Campo Tamanho (caracteres)

Número da AIT 18

Placa 10

UF 8

Data/Horário da Infração (aaaammddhhmm) 12

Endereço 30

Código da Infração 15

Velocidade Registrada 2

Código do Equipamento/Sistema De barreira eletrônica

13

RG do Agente de Trânsito 10

Data/Horário de Aferição (PRSFaaaammdd) 12

11.1.4.1 Caso as informações correspondentes a um dado campo excedem seu tamanho (por exemplo, o endereço possui mais do que 30 caracteres), elas deverão ser truncadas de acordo com o tamanho do campo.

11.1.4.2 Caso as informações correspondentes a um dado campo forem inferiores ao seu tamanho (por exemplo, o placa possui menos do que 10 caracteres), elas deverão ser completadas com espaços em branco até atingir o tamanho do campo.

11.1.5 A figura a seguir ilustra um exemplo do arquivo texto para um lote com 5 infrações definidas conforme a tabela do item #11.1.4.

275350W03237554KEA2706 PR149010200805071700Fco Frischmann Px Car Stinglin75357450006000068RAD000990101118366690 PRSF20070903

275350W03237555CLP7544 SP000000200805071701J Bettega-CIC Px Ariel V Tacla75357450006000074RAD000990112418366690 PRSF20071031

275350W03237556IKK2401 PR146731200805071705Victor F Amaral Prox ao Detran75357450006000076RAD000990108618366690 PRSF20080228

275350W03237557IIA6000 SC000000200805071716C Franco Ctba-Sjp Px A Guerios75357450007000082RAD000990108318366690 PRSF20071105

275350W03237558ALM9990 SP115713200805071717Cel Luiz J dos Santos Nr 3297 75357450006000069RAD000990106718366690 PRSF20070806

11.1.6 As imagens correspondentes a cada uma das infrações registradas

no arquivo texto deverá ser incluída no lote, sendo que o arquivo de cada imagem deverá ser nomeado conforme o número da AIT. Por

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exemplo, para AIT 275350Z0327554, a imagem correspondente deverá ser nomeada como 0327544.JPG.

11.2 O lote definido no item #11.1.2 deverá ser gravado em CD para posterior envio a CELEPAR (Órgão Responsável pela geração dos AITs no Paraná).

11.2.1 Além da cópia que será enviada a CELEPAR, deverão ser geradas 2 (duas) cópias do CD definido no item #11.2, devidamente identificadas com uma etiqueta, contendo a data do processamento do lote e o código inicial e final das AITs contidas no lote.

11.3 O lote processado pela Contratada será submetido a um processo de validação por parte da URBS e/ou da CELEPAR, que validarão ou não seu efetivo processamento.

11.4 O sistema informatizado (processamento de dados de infração, programa de validação de imagens, processamento de imagens, etc.) deverá ser ajustado ao longo do tempo conforme orientações de procedimento da URBS e alterações no sistema da CELEPAR.

12 RELATÓRIOS DE INFRAÇÕES, TRÁFEGO E FUNCIONAMENTO

12.1 A Contratada deverá elaborar e fornecer, sempre que requisitado, para cada equipamento/sistema de barreira eletrônica, relatórios periódicos (diário, semanal e mensal), contendo informações relativas a:

a) volume total de veículos infratores, por faixa de rolamento, local/sentido, com data (DD:MM:AAAA), dia de semana, horário (HH:MM:SS), velocidade (km/h), quando for o caso, enquadramento e porte dos veículos (carro de passeio, ônibus, caminhão e motocicleta) durante 24 (vinte e quatro) horas;

b) quantidade de imagens aproveitáveis e não aproveitáveis, válidas e inválidas, por enquadramento, por inspetor, citando o motivo da inconsistência e invalidação da imagem, por lotes processados.

12.2 A Contratada deverá fornecer os relatórios conforme a formatação determinada pela URBS, com os dados mencionados no item #12.1, bem como outros a serem definidos pela URBS, em papel e/ou através de arquivos digitais editáveis, em um formato determinado pela URBS, de maneira que estes possam ser exportados para o Microsoft Excel ou Access, para edição e formatação dos dados.

12.2.1 Os dados deverão ser fornecidos por equipamento/sistema de barreira eletrônica ou soma de um ou mais equipamentos/sistema de barreira eletrônica, por faixa de rolamento ou soma de uma ou mais faixas de rolamento, por período de tempo, por horário, por dia de semana, por enquadramento, faixa de velocidade, por porte de veículo, por operador etc. ou, ainda, por qualquer combinação desses parâmetros.

12.3 A Contratada deverá disponibilizar uma ferramenta para geração de remota de relatórios, capaz de realizar consultas e efetuar sumarização dos

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resultados sobre a base de dados histórica de infrações definida no item #10.13 de acordo com os seguintes critérios:

• local; • volume de tráfego geral; • volume de infratores; • tipo de infração; • periodicidade (diário/semanal/mensal/anual); • período de análise (data/hora de início e data/hora de término); • faixa de monitoramento; • velocidades médias; • porte do veículo (carro de passeio, ônibus, caminhão e motocicleta);

• problemas técnicos; • problemas não técnicos; • pela combinação de quaisquer dos critérios anteriores. 12.3.1 A ferramenta deverá permitir a geração remota de relatórios a partir

de qualquer computador pertencente à Intranet da URBS ou unidades da Prefeitura Municipal de Curitiba conectadas por VPN. O controle de acesso deve ser efetuado por um mecanismo de login e senha, sendo que o login deverá ser individual para cada usuário.

12.4 A Contratada deverá disponibilizar um sistema para geração de relatórios sobre a base de dados com informações de tráfego, definida no item #2.9.

12.4.1 A base de dados referida no item #12.4 deverá abranger todos os veículos que passam pela faixa de rolamento fiscalizada pelo equipamento/sistema de Barreira Eletrônica, e deverá possibilitar a geração de relatórios utilizando filtros a serem configurados pelo usuário, da seguinte forma:

• por placa (quando for o caso);

• por tipo de veículo;

• por data (período a ser configurado pelo usuário no formato DD/MM/AAAA);

• por horário (faixa de horário no formato HH:MM:SS);

• por local;

• por faixa de rolamento e por soma de uma ou mais faixas de rolamento;

• pela combinação de quaisquer dos critérios anteriores.

12.4.1.1 Deverá ser possível tanto a geração de relatórios para apresentação na tela de aplicativos clientes como a exportação dos dados do relatório para Planilha Microsoft Excel e/ou Microsoft Access.

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12.5 Os dados mencionados nos itens #12.3 e #12.4 deverão ser armazenados

em uma base de dados relacional, não proprietária, disponível comercialmente ou de forma gratuita, dotado de um sistema de geração de relatórios, em um servidor devidamente dimensionado para receber tal volume de dados por pelo menos 12 (doze) meses.

12.5.1 A configuração mínima para este servidor está descrita no item #5.5.6 deste Termo de Referência. Esta configuração deverá ser substituída por outra superior, caso a Contratada julgue que ela não é adequada para atingir os objetivos descritos no item #12.5 ou não seja compatível com os padrões atuais de mercado.

12.5.2 A critério da URBS, a Contratada deverá apresentar relatórios de benchmarking para provar a superioridade de sua configuração em relação a recomendação mínima do Termo de Referência.

12.5.3 Ao final do contrato, a Contratada deverá repassar os dados armazenados na base de dados definido em #12.5 para um outro banco de dados relacional a ser definido pela URBS.

12.5.4 Ao final do contrato a Contratada deverá ceder à URBS, sem ônus adicional, licença de uso dos softwares e sistemas aplicativos necessários para efetuar a consulta e geração de relatórios sobre a base de dados referida no item #12.5, na última versão utilizados na solução objeto da contratação.

12.5.5 A Contratada deverá fornecer à URBS, sempre que requisitado, a documentação técnica atualizada da base de dados referida no item #12.5, contendo, no mínimo, dicionário de dados preenchido, modelos de entidades e relacionamentos, diagramas, funcionalidades, procedimentos armazenados e qualquer outra informação que seja requisitada pela URBS. Tal documentação poderá ser utilizada exclusivamente para a URBS proceder à integração e eventuais migrações de dados para outros sistemas.

12.5.5.1 Além da documentação técnica, a Contratada deverá disponibilizar pessoal especializado para esclarecimento de dúvidas quanto a documentação e outros aspectos relacionados a forma de armazenamento das informações na base de dados durante toda a vigência do contrato.

12.5.6 O computador referido no item #5.5.6 deverá ser fornecido e instalado pela Contratada na sala do Centro de Processamento de Imagens ou em qualquer outra área a ser designada pela URBS e deverá ser de uso exclusivo da mesma, para consulta, processamento e tratamento dos dados.

12.5.7 O referido computador deverá estar integrado na rede interna de computadores da URBS.

12.5.8 A Contratada deverá dar manutenção preventiva e corretiva ao computador mencionado no item #5.5.6, devendo, em casos de

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falha, recolocar o equipamento em funcionamento no prazo de 02 (dois) dias úteis após a comunicação da ocorrência pela URBS.

12.6 Os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica deverão enviar para o Centro de Processamento de Dados da URBS, através de conexão segura, conforme especificado anteriormente, alertas de falhas em qualquer de seus componentes, permitindo o acompanhamento on-line do seu funcionamento e o imediato acionamento da equipe técnica em caso de problemas no mesmo.

12.6.1 A monitoração on-line das informações dos estados de funcionamento dos equipamentos em operação deverão ser exibidas graficamente, em tempo real, na forma de um mapa esquemático da área de abrangência do sistema de fiscalização, com ícones de identificação dos equipamentos e respectivos estados, denominado Painel Sinóptico do Sistema.

12.6.2 O Painel Sinóptico deverá ser exibido em um monitor LCD de no mínimo 52 (cinqüenta e duas) polegadas, a ser posicionado no CPI (Centro de Processamento de Imagem). A Contratada será responsável pelo fornecimento, instalação e manutenção desse monitor.

12.6.3 Além do Painel Sinóptico, também deverá ser possível exibir no telão as imagens coletadas em tempo-real de qualquer equipamento/sistema de barreira eletrônica.

12.6.4 Todos os equipamentos, software, e infra-estrutura necessária para o funcionamento do Painel Sinóptico são de responsabilidade da Contratada.

12.6.5 O painel sinóptico deverá ser usado para acusar os alarmes de passagem de veículos monitorados, conforme definido no item #9.3.

12.6.6 Além do monitor descrito no item 5.5.5, a solução proposta deverá permitir que o painel sinóptico seja visualizado em monitores interligados a intranet da URBS ou unidades da Prefeitura Municipal de Curitiba conectada por VPN, simultaneamente em, no mínimo, 10 (dez) estações.

13 CERTIFICADOS

13.1 Todos os equipamentos/sistema de barreira eletrônica, seja na aplicação metrológica ou não metrológica deverão atender às Resoluções do CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN – que regem a matéria, bem como as que vierem a ser publicadas.

13.2 O equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá possuir Certificado de Comprovação de Aferição Individual para a fiscalização de velocidade, emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia – INMETRO - ou por entidade por ele acreditada.

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13.3 Nenhum equipamento/sistema de barreira eletrônica poderá entrar em

operação sem que o Certificado de Comprovação de Aferição Individual e, para o sistema de Leitura Automática de Placas - LAP, o Certificado de Avaliação de Conformidade ou atestado emitido por órgão de reconhecida capacidade técnica, conforme a legislação em vigor, seja entregue e aceito pela URBS.

13.4 Todos os Certificados deverão ser renovados na periodicidade e nas situações exigidas pela legislação vigente.

13.5 Sempre que necessário, os pedidos para emissão dos Certificados mencionados neste item serão feitos em nome da URBS diretamente para entidade creditada, contudo o custo de emissão dos certificados é de responsabilidade total da Contratada.

13.5.1 Após cada aferição, inicial, periódica e/ou não periódica a entidade creditada ou a Contratada deverá encaminhar para a URBS a via original do Certificado do IPEM/INMETRO;

13.5.2 Todos os custos relacionados a emissão de certificados serão glosados do valor mensal pago a Contratada, no mês correspondente ao pagamento pelos serviços de emissão dos certificados, conforme descrito no item #18 deste termo de referência.

14 PRAZOS

14.1 O prazo total para a execução dos serviços está especificado no contrato do qual este Termo é anexo, contados a partir da data de assinatura do Contrato, podendo ser prorrogado nos termos da lei.

14.2 O prazo inicial de 30 (trinta) dias após a assinatura do Contrato destina-se à tomada de providências preliminares por parte da Contratada, não cabendo nenhum ônus à URBS, relativamente àquele período.

14.3 No prazo de 10 (dez) dias contados da data de assinatura do Contrato, a URBS designará os espaços necessários para a instalação dos equipamentos a serem utilizados na análise e no processamento dos registros efetuados.

14.4 Para o cumprimento do objeto do Contrato, a Contratada deverá obedecer ao Cronograma Mínimo de Implantação constante do item 14.5. deste instrumento, que contém os prazos máximos para as quantidades especificadas.

14.5 O cronograma mínimo de implantação está especificado na tabela do item #14.5.1. A tabela indica a quantidade de equipamentos/sistemas de barreira eletrônica que devem estar aptos para operação até a data especificada em dias decorridos a partir da assinatura do contrato. Para que um equipamento/sistema de barreira eletrônica esteja considerado apto a operar, ele deve satisfazer a todos os critérios descritos no item #17.4.1.

14.5.1 Lote Único

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No. do Item Dias a partir da assinatura do Contrato 60 90 120 150

A Equipamento/sistema barreira eletrônica com LAP locais de fiscalização antigos (8)

8 - - -

B Equipamento/sistema barreira eletrônica sem LAP locais de fiscalização antigos (6)

6 - - -

C Equipamento/sistema barreira eletrônica com LAP locais de fiscalização novos (19)

3 6 5 5

D Equipamento/sistema barreira eletrônica sem LAP locais de fiscalização novos (17)

5 5 4 3

E Comunicação e início de operação (50) 22 11 9 8

14.6 A URBS indicará os locais e a prioridade para a instalação dos equipamentos/sistema de barreira eletrônica, em conformidade com as quantidades descritas no item #14.5.

14.6.1 O não cumprimento dos prazos de instalação dos equipamentos/sistemas de barreira eletrônica, sem motivo que o justifique, será considerado como infração contratual, cabendo as sanções previstas no Contrato.

14.7 Os equipamentos de processamento de dados, bem como seus respectivos sistemas, deverão ser instalados em quantidade adequada, à medida que os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica forem sendo implantados nas vias.

14.8 No prazo de até 60 (sessenta) dias, contado da assinatura do Contrato, os sistemas de processamento de dados da Contratada deverão atender integralmente ao estabelecido nos itens #10, #11 e #12 deste instrumento.

14.9 A Contratada deverá entregar à URBS os respectivos Certificados de Comprovação de Aferição Individual e os Certificados de Avaliação de Conformidade (quando for o caso), conforme exigência do CONTRAN, em até 03 (três) dias úteis antes do início efetivo da operação dos equipamentos/sistema de barreira eletrônica.

14.10 Os referidos Certificados deverão ser renovados, de acordo com a legislação vigente, e entregues à URBS que, por motivo relevante (reconstrução de laço detector, substituição de equipamento de medição de velocidade, etc.) ou por recomendação do órgão regulador, poderá, também, exigir a citada renovação em prazo diferente ao definido neste item.

14.11 O prazo para o retorno à operação é de 07 (sete) dias corridos nas seguintes situações:

a) reconstrução de laços detectores e/ou nova aferição do INMETRO;

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b) comprometimento do dispositivo de detecção de velocidade por

abalroamento, furto ou vandalismo e/ou manutenção.

14.12 Em caso de danos à sinalização horizontal ou vertical, ou painel indicador de velocidade, o prazo para efetuar o reparo ou substituição dos mesmos é de 72 (setenta e duas) horas.

14.13 O prazo para a Contratada pronunciar-se quanto a alguma comunicação formal da URBS será de até 10 (dez) dias após o recebimento da mesma.

14.14 A apresentação à URBS dos empregados que executarão os serviços de processamento dos registros de imagens e preparo de AIT's eletrônicos, devidamente treinados e identificados (uso do crachá, etc.) deverá ser realizada no prazo de até 10 (dez) dias antes do início de operação dos equipamentos/sistemas de barreira eletrônica.

14.15 Os CDs com o lote de Autos de Infração de Trânsito, definido no item #11.2 deste Termo de Referência, deverão ser entregues em até 2 (dois) dias corridos, contados a partir da data de solicitação de geração do lote pela URBS.

14.16 As cópias reprográficas dos registros de imagens e os dados das infrações correspondentes deverão ser entregues à URBS em até 02 (dois) dias úteis, quando solicitadas.

14.17 Quando requisitados, os arquivos digitalizados contendo imagens dos veículos infratores deverão ser disponibilizados em formato PDF, para acesso via Internet, em até 02 (dois) dias úteis.

14.18 Todos os comunicados por escrito, expressos neste instrumento, têm prazo de (dois) dias úteis para serem encaminhados para a URBS, excetuando-se os subitens que possuem prazo específico, não dispensando a comunicação verbal imediata, de acordo com a urgência.

14.19 Todos os prazos deverão ser contados em dias corridos, desde que não seja mencionada determinação em contrário.

14.20 A contagem dos prazos estabelecidos iniciar-se-á em dia útil, excluindo o dia de início e incluindo o de vencimento.

14.21 O prazo de vencimento será prorrogado automaticamente para o primeiro dia útil subseqüente, caso não haja expediente normal na URBS.

14.22 Entende-se por dia útil aquele em que haja expediente normal na URBS.

14.23 Qualquer atraso em relação aos prazos estipulados neste instrumento devido a motivos supervenientes deverá ser devidamente justificado por escrito para a aprovação da URBS.

15 MANUTENÇÃO DO SISTEMA

15.1 O equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá informar automaticamente ao Centro de Processamento de Imagem quando da ocorrência de falhas, as quais deverão ser registradas no LOG do sistema definido no item #6.1.

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15.2 A Contratada deverá manter em registros adequados o histórico do

funcionamento de cada ponto de fiscalização, assinalando os eventos a eles relacionados com as respectivos horários e datas, tais como:

a) data e horário do início de operação;

b) data e horário do término de operação;

c) manutenções preventivas, com a descrição do que foi realizado;

d) manutenções corretivas, com data e horário do início e término, se houve interrupção da operação, data e horário do início e término da interrupção e descrição do defeito e do reparo;

e) aferições ou verificações/fiscalizações;

f) alterações das configurações.

g) histórico de vandalismo

15.3 A Contratada deverá fornecer relatórios semanais contendo as informações mencionadas em #15.2.

15.4 Com base nos dados do item #15.2, a Contratada deverá informar à URBS, sempre que solicitado, as condições de operação do equipamento no momento do registro de uma determinada infração.

15.5 A Contratada deverá efetuar manutenções preventivas trimestrais nos equipamentos, seja em equipamentos de campo, seja em equipamentos do Centro de Processamento de Imagem, bem como em todos os dispositivos implantados em razão dos referidos equipamentos/sistemas de barreira eletrônica, tais como a sinalização vertical, horizontal etc.

15.6 No caso de substituição de equipamento que dependa do Certificado de Comprovação de Aferição Individual emitido pelo INMETRO, o mesmo só poderá entrar em operação após a entrega à URBS do referido Certificado.

15.7 O equipamento/sistema de barreira eletrônica que sofrer manutenção com comprometimento do dispositivo de detecção e medição de velocidade, deverá ser submetido à nova aferição pelo INMETRO ou sua credenciada, não podendo entrar em operação antes da entrega à URBS do novo Certificado.

15.8 A Contratada deverá disponibilizar um canal de comunicação padronizado para que sejam reportadas necessidades de manutenção por parte da URBS em qualquer elemento do sistema. Tal canal poderá ser um serviço 0800 ou um serviço de e-mail. A CONTRATADA deverá acusar formalmente para URBS, através de um procedimento aceito por ambas as partes, a abertura da chamada de manutenção, incluindo informações de data e hora, para que sejam feitos os controles dos prazos máximos de reparo estabelecidos nesse instrumento.

16 INDICES DE EFICIÊNCIA

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16.1 O equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá apresentar índices

mínimos de eficiência, os quais deverão ser comprovados em avaliação de campo, conforme o item #1.2 deste Termo de Referência.

16.2 Os índices serão calculados com base nos resultados observados nos testes de campo, conforme procedimento descrito no Anexo IV deste Edital.

16.3 Para a fiscalização de velocidade, o índice Iv será calculado de acordo com a expressão:

Mv

AvIv =

onde

Av = total de imagens aproveitáveis com os 3 enquadramentos de velocidade obtido pela licitante durante o período do teste

Mv = número de infrações de desrespeito a velocidade regulamentada que deveriam ter sido registradas de acordo com a contagem manual nas medições em campo.

16.3.1 O índice Iv deverá ser maior ou igual a 0,7 (70%).

16.3.2 Para o cálculo de Iv, serão consideradas imagens de motocicletas.

16.4 Para avaliar o índice de acerto do sistema LAP e a funcionalidade de fiscalização de passagem de veículo em situação irregular, o índice Ilap será calculado de acordo com a expressão:

=

==

n

i

n

i

iFlap

iMlap

Ilap

1

1

)(

)(

onde

Mlap(i) = número de alarmes gerados com imagens aproveitáveis, correspondente aos veículos cujas placas constam na base de testes fornecida pela URBS, obtido pela licitante na i-ésima medição de campo, conforme descrito no item #9.3

Flap(i) = número de alarmes que deveriam ter sido gerados de acordo com a contagem manual na i-ésima medição de campo.

n = número total de medições de campo

16.4.1 O índice Ilap deverá ser maior ou igual a 0,6.

16.5 Para efeito do calculo dos índices de desempenho, no caso das infrações que necessitam de múltiplas imagens, o conjunto de imagens de tipos diferentes vinculados a mesma infração é contabilizado como “uma única imagem”, sendo que todas as imagens do conjunto precisam ser caracterizadas como válidas para que essa “única imagem” seja considerada válida.

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16.6 A licitante estará desclassificada tecnicamente se não for atingido o valor

mínimo de qualquer um dos índices mencionados nos subitens de #16.3 a #16.4.

16.7 Licitantes que obtiverem índices maiores ou iguais aos estipulados nos subitens #16.3 a #16.4 supra receberão pontuação técnica conforme o item 1 do Anexo III deste Edital.

16.8 Todos os índices serão calculados com 4 (quatro) casas decimais, sem nenhum arredondamento.

17 ÍNDICE DE FUNCIONAMENTO

17.1 O "Índice de Funcionamento", que servirá de base de cálculo da parcela r1 da remuneração mensal devida à Contratada, conforme estabelecido no item #18.3 deste instrumento, constitui-se em indicador de disponibilidade de operação dos equipamentos/sistemas de barreira eletrônica, e considera a razão entre o tempo em que o equipamento/sistema de barreira eletrônica esteve em operação e o tempo total em horas no mês considerado.

17.2 Define-se o "Índice de Funcionamento" – IF - como sendo:

=

==

n

jj

n

ii

T

t

IF

1

1

onde:

IF = Índice de Funcionamento

n = número total de faixas de rolamento em operação

ti = tempo, em número de horas, que a i-ésima faixa de rolamento esteve em operação no mês considerado

Tj = tempo, em número de horas, que a j-ésima faixa de rolamento deveria estar em operação no mês considerado

17.3 Após a conclusão da implantação e instalação de todos os equipamentos/sistemas de barreira eletrônica previstos nos projetos de implantação do lote, o valor de n será igual ao valor de N, onde N é o número total de faixas de rolamento constantes nos projetos de implantação dos equipamentos/sistemas de barreira eletrônica.

17.4 Para efeitos de contagem do seu tempo de operação no cálculo do IF, o início de operação de um equipamento/sistema de barreira eletrônica deverá ser formalizado junto à URBS,

17.4.1 Entende-se que um equipamento/sistema de barreira eletrônica está pronto para o início de operação quando, além do atendimento à legislação em vigor, todos os seus elementos constituintes, descritos abaixo, estiverem em operação:

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MUNICÍPIO DE CURITIBA URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A. Av. Pres. Affonso Camargo, 330 – Rodoferroviária Bloco Central CEP: 80.060-090 – Jardim Botânico – Curitiba - Paraná Tel. 41 3320-3232 Fax 41 3232-9475 Cx. Postal 17.017 CNPJ/MF 75.076.836/0001-79 Insc. Estadual 101.4766-90 www.urbs.curitiba.pr.gov.br

a) o monitoramento de todas as infrações descritas no item #2.1 que foram

designadas pela URBS para o equipamento/sistema de barreira eletrônica;

b) o sistema de Leitura Automática de Placas - LAP, se o equipamento/sistema De barreira eletrônica for designado para aplicações com o uso dessa tecnologia;

c) aprovação do funcionamento do equipamento pela URBS. O equipamento será avaliado através dos procedimentos de avaliação em campo do equipamento/sistema de barreira eletrônica (descritos no Anexo IV deste Edital)

d) todos os certificados de aferição pertinentes, conforme descrito no item #13 deste instrumento.

e) Toda a sinalização pertinente, prevista pela legislação.

f) Todas as funcionalidades do centro de processamento de imagem previstas nos itens #10, #11 e #12 desse instrumento.

17.5 As faixas de rolamento do equipamento/sistema de barreira eletrônica são consideradas fora de operação quando qualquer uma das situações abaixo for observada:

17.5.1 Uma faixa de rolamento será considerada como fora de operação quando ocorrer qualquer uma das situações abaixo:

a) não houver comunicação;

b) se monitoramento de pelo menos uma das infrações descritas no item #2.1, e que formam designadas para o equipamento/sistema de barreira eletrônica pela URBS, não estiver sendo executada corretamente;

c) se o sistema de Leitura Automática de Placas - LAP não estiver funcionando (quando exigido);

d) se as imagens não apresentarem nitidez por problemas de falha ou ajuste de equipamentos;

e) se os dados da infração não estiverem sendo registrados na imagem.

f) o painel indicador de velocidade não estiver funcionando

17.5.2 Uma faixa de rolamento também será considerada como fora de operação quando não registrar uma única imagem aproveitável durante um período de 24 (vinte e quatro) horas contínuas.

17.5.2.1 O período de controle será das 00:01 às 24:00 horas. Assim, por exemplo, se, em uma faixa de rolamento, não houver registro de nenhuma infração válida, de velocidade no período das 00:01 horas às 24:00, voltando a registrar infrações em qualquer momento do dia seguinte, serão descontadas 24 (vinte e quatro) horas do tempo de operação da referida faixa de rolamento.

17.5.2.2 O controle mencionado em #17.5.2.1 será feito diariamente, sempre se referindo ao dia anterior.

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17.6 Para se prevenir da eventualidade de não ter ocorrido nenhuma infração em

determinada faixa de rolamento num período de 24 (vinte e quatro) horas, a Contratada poderá enviar um imagem, com todos os dados correspondentes, de um veículo qualquer que transite naquela faixa, naquele período, mesmo que não seja infrator, caso em que a imagem deverá ser devidamente codificada para que não seja confundida com imagens de veículos infratores, para comprovar que a faixa de rolamento está em operação.

17.7 Caso não seja tomada, pela Contratada, a providência mencionada no dispositivo anterior, não poderá ela alegar que não houve a ocorrência de infrações no período de controle de 24 (vinte e quatro) horas.

17.8 O tempo que uma faixa de rolamento ficar fora de operação por falta comprovada de energia elétrica não será computado no cálculo de IF.

17.9 No caso de fiscalização de velocidade, quando houver a necessidade comprovada de nova aferição do INMETRO e/ou reconstrução de laços detetores, o período que exceder o prazo dos itens #14.11 e #14.12 será considerado como tempo fora de operação para efeitos do cálculo de IF, quando comprovada a responsabilidade da Contratada pelo o atraso.

17.10 O prazo para o retorno de operação em casos de abalroamento ou vandalismo que comprometam seriamente toda a estrutura do equipamento/sistema De barreira eletrônica, de forma a necessitar a sua reinstalação, será de 7 (sete) dias corridos, após o qual será considerado como tempo fora de operação para efeitos do cálculo de IF.

17.10.1 A ocorrência prevista no item supra deverá ser comprovado pela apresentação de Boletim de Ocorrência Policial e por vistoria da URBS.

17.10.2 Dentro do prazo estipulado no item #14.11, enquanto o equipamento/sistema de barreira eletrônica não estiver em operação, as correspondentes faixas de rolamento não serão consideradas no cálculo de IF, isto é, elas serão descontadas tanto no numerador como no denominador da expressão de IF do item #17.2.

17.11 Para o cálculo de IF serão consideradas até 4 (quatro) casas decimais, desprezando-se as demais, sem qualquer arredondamento.

18 FORMA DE REMUNERAÇÃO

18.1 A remuneração referente aos equipamento/sistema de barreira eletrônica será baseada em um valor mensal R, obtido mediante a multiplicação dos preços unitários por faixa de rolamento da Proposta Comercial pelo número total de faixas de rolamento disponibilizadas para operação, com a aplicação da seguinte fórmula:

DnCnBnAnR DCBA ×+×+×+×=

sendo:

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Descrição do Equipamento/Sistema de Barreira Eletrônica

Preço Unitário por Faixa em

Reais

Número de Faixas em operação

Equipamento em local de fiscalização antigo com sistema LAP

A nA

Equipamento em local de fiscalização antigo sem sistema LAP B nB

Equipamento em local de fiscalização novo com sistema LAP C nC

Equipamento em local de fiscalização novo sem sistema LAP D nD

18.1.1 O valor de R poderá variar de um mês para outro em função da entrada em operação de novos equipamentos/sistema de barreira eletrônica, bem como de eventual implantação de alguma aplicação prevista no item #2.1.

18.2 A remuneração mensal efetiva, r, a ser paga à Contratada pelos serviços efetivamente prestados, será calculada mediante a expressão abaixo:

4321rrrrr −++=

18.3 Cálculo de r1

≤<×

≤<−×

≤<−×

=

18,0 se

8,06,0 se )4,05,1(

6,03,0 se )5,0667,1(

3,0 se 0

1

IFRIF

IFRIF

IFRIF

IF

r

A expressão acima pode ser visualizada pelo gráfico abaixo:

18.3.1 Se houver atraso na implantação dos equipamentos/sistema de barreira eletrônica em relação aos prazos e quantidades previstas no

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

0 0,3 0,6 0,8 1

IF

r1/R

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item #14.5 − Cronograma Mínimo de Implantação − salvo por motivos supervenientes devidamente justificados, o valor de n a ser considerado no cálculo de IF do item #17.2 tomará como base o número de faixas de rolamento que deveriam estar implantadas de acordo com o referido Cronograma.

18.4 Cálculo de r2

18.4.1 De acordo com os termos definidos no Edital, e conforme previsto no item #2.19 deste instrumento, a Contratada deverá colocar à disposição da URBS um veículo para realização de vistorias técnicas e de supervisão.

18.4.2 O valor de r2 corresponde a remuneração pela disponibilização do veículo, cujo valor é obtido de acordo com a seguinte expressão:

Hnr H ×=2

onde:

nH = número de veículos disponibilizados (onde nH=1, isto é, um veículo para o lote único)

H = preço mensal cobrado pela disponibilização de um veículo

18.5 Cálculo de r3

18.5.1 Nos termos previstos no item #3.10.3 deste instrumento, a Contratada deverá, por determinação específica da URBS, realizar remanejamentos de equipamentos/sistemas fixos de um local ativo para um novo local.

18.5.2 O valor de r3 será obtido mediante a seguinte expressão:

Inr I ×=3

onde:

nI = número de remanejamentos do tipo #3.9 realizados no mês

I = preço unitário dos serviços relativos a remanejamentos do tipo #3.9

18.6 Cálculo de r4

18.6.1 Nos termos previstos no item #13.5.2 deste instrumento, a Contratada deverá reembolsar todos os custos de certificados e atestados emitidos em nome da URBS para seu sistema/equipamentos.

18.6.2 O valor de r4 será obtido mediante a seguinte expressão:

∑=

=

jni

iCr,1

4

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onde:

nI = número de emissões de certificados realizados no mês

Ci = valor desembolsado pela URBS para emissão do i-ésimo certificado no mês.