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Mala Direta Postal 9912213682/2008-DR/RJ SINDILOJAS-RJ CORREIOS CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA

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Publicação com informações referente ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Mala DiretaPostal

9912213682/2008-DR/RJ

SINDILOJAS-RJ

CORREIOS

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

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Empresário LOJISTA 1março 2009

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

RIO COMEMORA ANIVERSÁRIO

CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA

RENIC

PERGUNTAS E RESPOSTAS

REPRESENTATIVIDADE SINDICAL

DIREITO

PARCERIA INDÚSTRIA E LOJISTAS

LEIS E DECRETOS

TERMÔMETRO DE VENDAS

ÍNDICES

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854- [email protected]; Foto da Capa: Gustavo de Oliveira

EXPEDIENTE

MENSAGEMD

O PRESID

ENTE

Os Feriados EspúriosO Estado do Rio de Janeiro ficou imune a novos feriados.

A Assembléia Legislativa fluminense aprovou o projeto de lei do deputado João Pedro, do DEM, determinando que po-derão ser instituídas datas comemorativas, mas sem decre-tação de feriado. A Câmara de Vereadores do Rio conseguiu que a cidade contasse com o maior número de feriados: o da Consciência Negra, 20 de novembro, e o de São Jorge, no dia 23 de abril. Em pouco tempo, os deputados fluminen-ses acompanharam o festival de feriados, aprovando leis estabelecendo os dois feriados neste Estado, acrescentan-do, mais recentemente, o de 3ª feira de carnaval.

O Sindilojas-Rio acompanhou o Executivo Municipal do Rio na tentativa do Supremo Tribunal Federal considerar inconstitucional a lei municipal do feriado de 20 de novem-bro. Infelizmente a tentativa não teve sucesso.

Há tempos, a Confederação Nacional do Comércio –CNC acionou o Supremo contra as leis fluminenses. No final de 2008, o procurador-geral da República, Antônio Fernan-do Souza, se pronunciou pela inconstitucionalidade dos novos feriados. O procurador-geral considera que “a mul-tiplicidade desordenada dos dias proibidos de trabalhar resulta num agravamento dos custos suportados pelos comerciantes”.

O Ministério Público e a CNC consideram que a compe-tência para legislar feriado é do Senado e da Câmara dos Deputados. O artigo 22 da Constituição determina que só lei federal pode dispor sobre o direito trabalhista.

Acresce o fato da Lei 9.093 determinar que somente a União pode instituir os chamados “feriados civis”, que têm efeito para fins trabalhistas. Os estados têm somente um feriado para comemoração da data da criação ou de eman-cipação do estado. Por sua vez, os municípios podem ter até quatro feriados. Tanto o Estado do Rio como a capital já tinham completado as quotas de feriados, quando foram instituídos os mencionados.

A inconstitucionalidade das leis que criaram os novos fe-riados é forte argumento para serem eliminados do calen-dário. Há, contudo, um fator econômico muito importante a ser considerado: o custo dos feriados para a economia.

O CDLRio, em pesquisa recente, verificou que cada dia parado representa perda média de cerca de R$ 300 milhões para o comércio do Rio. Multiplicando-se pelos 13 feriados, em média, na Cidade, o prejuízo chega a mais de R$ 3,9 bilhões.

Esperamos que a nova lei da Assembléia Legislativa do Estado do Rio, sacncionada pelo governador Sérgio Cabral Filho, impeça a criação de novos “descansos” e, inclusive, contribua para a revisão dos feriados espúrios.

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Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA2

Cariocas festejaram os 444 anos de sua Cidade

Eleitos “O Mais Carioca do Rio” e “A Mais Carioca do Rio”, o prefeito a cantora Alcione e

Eduardo Paes assopraram as velinhas do bolo que marcou o aniversário da Cidade.

O administrador da II RA (Centro), Cosme de Souza Firme; o comandante do 13º. BPM, coronel Antonio; os homenageados e o promotor da festa, Roberto Cury, diante do bolo.

O vice-presidente de Produtos e Serviços do Sindilojas-Rio e presidente da Saara, Ênio Carlos Bittencourt, entregou o troféu ao prefeito do Rio.

Eduardo Paes exalta a homenagem recebida, observado pelo superintendente administrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym, e o anfitrião Roberto Cury.

O Rio, com festa dupla, come-

morou os 444 anos de fundação

de sua Cidade. Como ocorre tradi-

cionalmente todos os anos, a Socie-

dade Amigos da Rua da Carioca e

Adjacências (Sarca) organizou duas

grandes festas. A primeira, no dia

27 de fevereiro, na Rua da Carioca,

baile popular animado pela orques-

tra Bianchinni. Durante o evento,

um gigantesco bolo de 15 metros

de comprimento foi distribuído ao

público. Na ocasião, o presidente da

Sarca e vice-presidente de Relações

Institucionais do Sindilojas-Rio, Ro-

berto Cury, homenageou o prefeito

Eduardo Paes e a cantora Alcione

com os títulos de “O Mais Carioca

do Rio” e a “Mais Carioca do Rio”. Os

homenageados receberam, também,

chapéus e troféus.

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Empresário LOJISTA 3março 2009

Além do prefeito Eduardo Paes, participaram da festa o subprefeito do Centro, Marcus Vinícius Lima da Silva; o administrador regional da II RA (Centro), Cosme de Souza Firme, e o comandante do 13º BPM (Praça Tiradentes), coronel Antonio Henrique da Silva Oliveira, entre outras autorida-des. Representando a classe lojista, estiveram pre-sentes ao evento, o vice-presidente de Serviços e Produtos do Sindilojas-Rio e presidente da Saara, Ênio Carlos Bittencourt; o superintendente admi-nistrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym, e o dire-tor da Fecomércio-RJ, Natan Schiper.

Já no dia 1º de março, data oficial de fundação do Rio de Janeiro, um outro bolo, com 444 centí-metros – uma referência aos 444 anos de fundação de nossa Cidade - foi cortado após uma cerimônia aos pés do Cristo Redentor, que teve a benção do cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, dom Eusébio Scheid. Durante a celebração, o cardeal abençoou a Cidade em diversos idiomas (inglês, francês, es-panhol e alemão), e soltou uma pomba branca, pe-dindo o fim da violência.

Ao som das músicas “Parabéns pra você” e “Cidade Maravilhosa”, dom Eusébio cortou o pri-meiro pedaço do bolo ao lado do menino Victor Cury e, depois, brincou como regente da banda da Sarca que, atendendo ao seu pedido, tocou “Je-sus Cristo”, de Roberto Carlos, e “Carinhoso”, de Pixinguinha.

Os dois eventos tiveram apoio do Sindilojas-Rio, CDLRio e Fecomércio-RJ. Durante os festejos, Ro-berto Cury lembrou que o aniversário da Cidade sempre foi comemorado na Rua da Carioca, uma das mais tradicionais do Centro do Rio, mas há quatro anos a comemoração é estendida também ao Cristo Redentor.

“Este ano, mais uma vez, fizemos a festa aos pés do Cristo Redentor para que abençoe esta Ci-dade e traga um pouco mais de amor, e para ele-var a autoestima dos cariocas”, destacou Cury.

Dom Eusébio regeu a banda da Sarça, que tocou as músicas Jesus

Cristo, de Roberto Carlos, e Carinhoso, de Pixinguinha.

Simbolizando um pedido de paz para o Rio, que fez durante a missa, o cardeal Dom Eusébio, após a benção, soltou uma pomba branca.

O bolo de 15 metros foi decorado com imagens do Cristo Redentor, Carmen Miranda e a fachada do prédio do Cinema Íris que este ano completa 100 anos de existência.

No Corcovado, o cardeal do Rio, Dom Eusébio Scheid e o menino Victor Cury, assopram as velas ao som das músicas “Parabéns pra você” e “Cidade Maravilhosa”.

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Empresário LOJISTA4

Momentos de uma grande festa para a Cidade

Alcione agitou o público, cantando alguns de seus maiores sucessos, um deles, “Garoto Maroto”, que dedicou ao prefeito Eduardo Paes.

Eduardo Paes comandou parte da festa: pediu músicas à orquestra, distribuiu autógrafos e dançou a “Valsa de uma cidade” com a secretá-ria aposentada Margarida Casteleiro.

Abraão Flaznboym com a cantora Alcione.

O subprefeito do Centro, Marcus Vinicíus com o comandante do 13º. BPM, coronel Antonio Henrique da Silva Oliveira.

A multidão fez fila para ganhar fatias do gigantesco bolo.

O maestro Roberto Bianchinni animou a festa promovendo

baile popular com sua orquestra.

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Empresário LOJISTA 5março 2009

A parcela da Contribuição Confederativa recolhida em favor do Sindilojas-Rio é sempre revertida em benefício das empresas lojistas do Rio. O pagamento da Contribui-ção está prevista na Constituição Federal em seu artigo 8º. Por isso, as empresas têm como obrigação o seu reco-lhimento anual. O pagamento deve ser feito até o final de março, neste ano na 3ª feira, 31 de março, de preferência em agência do Banco do Brasil.

Anualmente, uma Assembléia Geral Extraordinária é convocada para tratar dos valores a serem estabelecidos na tabela da Contribuição Confederativa. A contribuição para 2009 foi aprovada na Assembléia de 19 de dezem-bro de 2008. Como ocorre sempre nas assembléias gerais que tratam de assuntos de interesse dos lojistas cario-cas, e de acordo com o artigo 16 do Estatuto da entidade, todos os lojistas do Rio podem participar. mesmo que suas empresas não sejam associadas ao Sindilojas-Rio,

INVESTIMENTO A parcela da Contribuição Confederativa que cabe

ao Sindilojas-Rio é totalmente aplicada em benefício das empresas lojistas do Rio. Com esses recursos são mantidos serviços jurídicos (trabalhista, civil e tribu-tário), de marcas e patentes, de assistência de despa-chantes nas áreas municipal, estadual e federal, junto à Previdência Social e à Receita Federal. As empresas associadas não pagam honorários, pois este encargo é do Sindilojas-Rio.

Os benefícios não ficam restritos a isso. Todo mês, as empresas recebem gratuitamente a revista Empresá-rio Lojista. Na sede e nas delegacias do Sindilojas-Rio são prestados atendimentos relacionados à Medicina Ocupa-cional e à Homologação de Rescisão de Contrato de Tra-balho, em convênio com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Em parceria com o CDLRio, o Sindilojas-Rio patrocina o IVAR - Instituto do Varejo, entidade promotora de atividades culturais e educacio-nais para lojistas e comerciários e mantenedora de ban-

co de empregos. Não se pode ignorar que o Sindilojas-Rio não é

apenas prestador de serviços. Representa a categoria de lojistas do Rio junto ao Sindicato dos Empregados no Comércio e aos governos municipal, estadual e federal.

Mesmo as empresas lojistas que não sejam asso-ciadas do Sindilojas-Rio podem consultar a Gerência Jurídica, gratuitamente, sobre questões jurídicas tra-balhistas, cíveis e tributárias, estas relacionadas, por exemplo, a Imposto de Renda, Previdência Social e mar-cas e patentes.

Do que se recolhe de Contribuição Federativa é feito um rateio entre sindicatos, federações, neste Estado com a Federação do Comércio do RJ, e Confederação Nacional do Comércio.

INSTRUÇÕES As guias para o recolhimento da contribuição se-

rão enviadas às empresas ou aos seus contabilistas em meados de março. Também poderão ser solicita-das na sede ou nas delegacias do Sindilojas-Rio, cujos endereços estão na contracapa desta revista. Cópias da guia poderão ser obtidas no portal Sindilojas-Rio: www.sindilojasrio.com.br.

Esclarecimentos sobre o recolhimento da contribui-ção podem ser obtidos através do telefone 3125-6667.

Para pagamentos efetuados após o prazo será haplicada multa de 2%, acrescida de juros de 1% ao mês;

O enquadramento na tabela deverá ser feito hpor estabelecimento (ponto-de-venda, matriz, escri-tório etc);

Empresas com mais de um objeto social estão hobrigadas a recolher a contribuição também para o co-mércio lojista;

Somente serão consideradas microempresas haquelas registradas no Ministério da Fazenda e no gozo efetivo de suas regalias.

A Contribuição Confederativareverte em serviços para lojistas

SINDICALISMO

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DE 2009(Recolhimento até 31 de março)

MICROEMPRESAS E EMPRESAS SEM EMPREGADOS

A CONTRIBUIÇÃO É NO VALOR DE PR$ 86,00

PARA AS DEMAIS EMPRESAS VALOR R$ 86,00 MAIS R$ 5,75 POR EMPREGADO

OBS: A Contribuição máxima por estabelecimento é de R$ 1.680,00, sendo a Contribuição máxima por empresa no valor de R$ 27.000,00.

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Empresário LOJISTA6

Gaúchos e mineiros lideram

as inscriçõesdo XXV Encontro

PROGRAMAÇÃO TÉCNICACom a aprovação dos nomes dos palestrantes, painelistas e dos coor-denadores das sessões técnicas, estão sendo mantidos contatos com os indicados. E tão logo se tenha a confirmação dos convidados, os seus nomes serão divulgados.Desde outubro, estão sendo enviados e-mails com notícias do XXV Encontro Nacional. Até o final de fevereiro foram encaminhadas 12 mensagens para cerca de 900 federações do comércio e de sindicatos vinculados à Confederação Nacional do Comércio. Quem desejar re-ceber e-mails do evento basta solicitar através do e-mail [email protected]

PROGRAMAÇÃO SOCIALA Comissão Organizadora do evento está concluindo a programação social. Na 4ª feira, 20 de maio, após a cerimônia de abertura, será ofe-recido coquetel de boas vindas no mesmo Hotel Sofitel, sede do En-contro. O encerramento será na 6ª feira, 22 de maio, com a festa de despedida, em local que está sendo escolhido. Para acompanhantes haverá um city-tour pelas praias e Floresta da Ti-juca, considerada a maior em área urbana.

VANTAGENSVantagens estão sendo proporcionadas aos participantes do XXV En-contro Nacional. Além de descontos nos hotéis credenciados, a Gol e a Tam estão dando descontos aos que vierem ao Rio. A Gol oferece des-conto de 15%, sem limite de número de passagens. A Tam, por sua vez, dará redução de 20%, mas condicionada ao limite de 100 passagens. Nunca é demais lembrar que o valor das passagens aéreas é de acordo com a lotação. Quanto mais vazio o voo, menor a tarifa.Para se beneficiar do desconto é preciso que o interessado adquira a passagem através da empresa oficial do XXV Encontro Nacional, a Metropol Turismo e Viagens, e-mail: [email protected].

HOTEL SEDEO hotel-sede será o Sofitel, localizado no final da Avenida Atântica, no Posto 6. É um hotel de 5 estrelas, com o maior auditório na Zona Sul do Rio. Fica na divisa entre as praias de Copacabana e de Ipanema. Em seu entorno há hotéis de diversas categorias, além de bares e restauran-tes. A praia fica do outro lado da avenida, com toda a infraestrutura de segurança e conforto oferecido pelo hotel.

EXECUTIVOS E JURÍDICOSAs reuniões dos assessores jurídicos e de executivos de sindicatos pa-tronais do comércio no dia 20 de maio, serão no Hotel South Ameri-can, na Rua Francisco Sá, 90, a 600 metros do Hotel Sofitel. Os execu-tivos e jurídicos que apresentarem trabalhos escritos e oralmente, serão beneficiados com desconto na inscrição. Embora pagando a inscrição de participante, de acordo com informações dos coordenadores das reuniões serão reembolsados da diferença entre a inscrição de partici-pante e a de acompanhante.

EXPOSINDICALParalelamente ao XXV Encontro, haverá a ExpoSindical, na qual produtos e prestadores de serviços para sindicatos serão expostos. Os sindicatos de Aracaju, Sergipe, e de Cuiabá, Mato Grosso, terão estan-des para mostrar as atrações turísticas das cidade-sedes dos encontros nacionais de 2010 e 2011.

SITES E E-MAILS Informações sobre o XXV Encontro Nacional podem ser obtidas atra-vés do portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br) e dos sites www.xxvencontronacional.com.br e www.25encontronacional.com.br). Para se comunicar podem ser usados os e-mails [email protected] ou [email protected]

As inscrições para o XXV Encontro Nacional de Sin-dicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo in-dicam que os gaúchos continuarão a ser a maior delegação. Por sua vez, os mineiros estão se destacando no número de ins-crições. O evento promovido pelo Sindilojas-Rio nos dias 20, 21 e 22 de maio próximo, no Hotel Sofitel, em Copacabana, deverá contar com representações de sindicatos patronais do País. Espera-se que a representação do Estado do Rio de Janei-ro continue a ser das maiores, considerando os últimos anos. A Comissão Organizadora do XXV Encontro Nacional objetivando facilitar a inscrição, alterou o prazo de pagamento em duas parcelas: serão nos dias 20 de março e 20 de abril de 2009. As datas anteriores eram 16 de fevereiro e 16 de março. Informações mais detalhadas sobre inscrições podem ser conhe-cidas através do portal www.sindilojas-rio.com.br ou dos sites www.xxvencontronacional.com.br ou www.25encontronacional.com.br. Floresta da Tijuca - Rio de Janeiro

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Empresário LOJISTA 7março 2009

O CDLRio promoveu no dia 17 de fevereiro em sua sede da Rua da Alfândega, 111, no Centro, o 5º Encontro de Entidades que fazem parte da Rede Nacional de Informações Comerciais (Renic). O evento teve como principal objetivo promover a tro-ca de experiências e informações visando melhorar mais ainda a qualidade dos serviços oferecidos pelo CDLRio às entidades participantes da Renic. O presidente do CDLRio e do Sindilo-jas-Rio, Aldo Gonçalves, fez a abertura e o encerramento do encontro iniciado às 9 horas e terminou às 17 horas. Presiden-tes e representantes de CDLs e associações comerciais e in-dustriais de diversos municípios do Estado do Rio, na ocasião, tiraram dúvidas e receberam esclarecimentos sobre assuntos variados.

A coordenação dos trabalhos do evento foi do superinten-dente administrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym.

RENIC

O advogado do CDLRio, Alexandre Lima falou sobre “Procedi-mentos de Comunicação com ênfase na Lei Federal 5383/09”, que dispõe da forma de comunicação prévia ao consumidor quando da sua inclusão em cadastros, bancos de dados, fichas ou registros de inadimplência.

O superintendente administrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym, coordenou os trabalhos e ficou bastante satisfeito com a receptividade dos participantes.

O superintendente operacional do CDLRio, Ubaldo Pompeu, esclareceu várias dúvidas e pediu para que se tenha cuidado com a venda de informações sobre SPC.

A supervisora de Produtos e Serviços do CDLRio, Julia Pais, mostrou as modalidades do SIAC (Serviço de In-formações e Anotações Comerciais).

RENIC foi tema de reunião no Rio

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, destacou a importância do evento em promover o fortalecimento dos serviços através da melhoria da qualidade e da am-pliação dos produtos oferecidos.

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Empresário LOJISTA8

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Empresário LOJISTA 9março 2009

A Guarda Municipal do Rio de Janeiro tem novo superin-tendente, o tenente-coronel PM Ricardo Coutinho Pacheco. Ex-comandante dos batalhões de Policiamento de Trânsito, Polí-cia Rodoviária Estadual, 19º BPM e 12º BPM (onde estava até ser convidado para assumir a GM-Rio), o atual comandante da corporação é pós-graduado em Direito Civil, Processual Civil e em Metodologia de Ensino Superior.

Ser implacável no combate aos pequenos delitos e retirar das calçadas os camelôs, acabando com a ocupação irregu-lar do solo urbano, restabelecendo, assim, a ordem pública, são as principais metas da Guarda Municipal neste início de governo do prefeito Eduardo Paes. A primeira medida para re-verter o quadro de desordem em que se encontrava a Cidade, foi estender o horário de trabalho dos guardas, que antes se encerrava às 18 horas e agora vai até às 21 horas.

A mudança já começou a surtir efeito, impedindo a invasão que se via nas ruas e calçadas, principal-mente do Centro da Cidade, após às 18 horas, com camelôs vendendo de tudo, desde CDs e DVDs até roupas, bebidas e comidas, o que, além de prejudicar a livre circulação das pes-soas e sujar a Cidade, oferecia gran-de risco para a população em razão dos “gatos” feitos na rede elétrica. A situação se agravava mais ainda de-vido à utilização de botijões de gás e fritadeiras que dividiam espaços com os pedestres.

- A extensão do horário da Guar-da Municipal precisava ser feita Apesar das dificuldades que enfrentamos em razão dos agentes não serem funcionários estatutários, pois são regidos pela CLT, conseguimos ampliar a carga horária de parte da tropa. Foi muito importante con-tornar esse problema em benefício da população.

De acordo com o tenente-coronel Pacheco, o governo do prefeito Eduardo Paes não veio para impedir que as pessoas trabalhem, mas para colocar ordem na Cidade, ou seja, faz parte da filosofia da atual gestão municipal fazer com que todos exerçam suas atividades de maneira legal. Para tanto já está sendo elaborado um projeto de recadastramento de am-bulantes com estudo dos locais onde eles deverão se instalar.

- Sabemos haver pessoas que exploram a camelotagem, colocando “ambulantes” para vender produtos pirateados ou contrabandeados. Isso não será admitido, pois prejudica a to-dos. Por outro lado, temos conhecimento de haver licenças dadas por diversos órgãos do Município e muitos destes am-bulantes já as repassaram para outras pessoas, sem a devida autorização da Prefeitura. Por isso, faremos um novo recadas-tramento através de um único órgão que concederá as licen-ças. Só serão beneficiados os que cumprirem às exigências legais. Além disso, a fiscalização será permanente para que não volte a acontecer essa desordem.

Para o comandante Pacheco, apesar dos agentes em deter-

minados casos terem que se deparar com bandi-dos armados, os guardas municipais não devem usar armas de fogo, conforme defendem muitas pessoas. Segundo ele, os guardas são bem prepa-rados e a utilização de armas não letais – como armas com balas de borracha, spray de pimenta – são suficientes para controlar as situações.

- A Guarda Municipal tem uma função assistencialista, embora em razão de seu trabalho nas ruas e de sua visibi-lidade, ela sofra maior cobrança. Por estar em contato dire-to com os problemas do dia-a-dia, muitas vezes os agentes enfrentam situações adversas, inclusive tendo que enfrentar

alguém armado. Mas, o objetivo da Guar-da é dar apoio à população, garantindo seu direito de usar de forma civilizada os espaços públicos como sentar num banco de praça para descansar ou ler um jornal, como também de andar tranquilamente pelas ruas e calçadas, sem o incômodo de ter que desviar de camelôs que ocupam irregularmente o solo urbano ou viver sobressaltada por causa de delinquentes. Por isso, não va-mos admitir transformar as praças em moradias ou em reduto de marginais. Os moradores de rua serão assistidos e encaminhados para os abrigos a fim de que, os com família, se reintegrem a ela, e os que não tenham, recebam o trata-mento adequando para poderem voltar a fazer parte da sociedade.

O comandante Pacheco está confian-te no sucesso do trabalho de recolocar

ordem na Cidade. De acordo com ele, a atuação da Guarda Municipal tem sido mais incisiva no sentido de coibir a ação de marginais e menores infratores. O baixo índice de inciden-tes e ocorrências policiais registrados nas praias e em dias de jogos no Maracanã – o primeiro clássico do ano do Campeo-nato Carioca não registrou nenhuma ocorrência - é, na visão do superintendente, reflexo da nova postura que está sendo implantada na Corporação, que conta com um total de 5.400 homens e cujo aumento de efetivo está previsto para o fim deste ano com a contratação de mais mil agentes.

- É evidente que o número de guardas ajuda na fiscalização, mas não é a quantidade que determinará o sucesso de um tra-balho. Isso vai depender da estratégia utilizada, com base em estudos e estatísticas de ocorrências registradas nos locais, e da postura dos agentes. Vamos realizar novo concurso neste pri-meiro semestre para a contratação de mais guardas. Os aprova-dos passarão por um período de treinamento e estarão nas ruas até o fim do ano. Estamos fazendo a nossa parte, mas contamos com o apoio da população para que mantenha a cidade limpa e não cometa infrações como estacionar em locais proibidos. Só assim, este trabalho alcançará o êxito esperado. A Guarda Municipal está sempre pronta para receber denúncias de irregu-laridades com relação ao trânsito, à ocupação irregular do solo urbano, etc.

Novo comandante da Guarda Municipal deseja colocar ordem na Cidade

SEG

UR

AN

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O novo superintendente da Guarda Municipal, tenente-coronel da PM Ricardo Coutinho Pacheco.

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NOTAS

Evaldo Costa*escritor, consultor, conferencista e professor

A arte de elaborar planos motivacionais

Você elabora planos motivacionais com frequência? Tem conseguido bons resultados? Saiba que resulta-dos otimizados com ações motivacionais só ocorrem quando alguns cuidados básicos são observados.

A motivação é um fenômeno psicológico. O ser hu-mano vive em busca de experiências. Seja ela sub-jetiva, como amar e ter uma carreira profissional de sucesso ou experiências objetivas, como os cuidados físicos e independência financeira. Em quase tudo sempre haverá uma questão humana determinante. Pode ser uma atitude, uma crença, uma insatisfação, comportamento, etc. que, de fato, funcionará como o fiel da balança entre o triunfo ou fracasso da missão.

Podemos considerar que a motivação é a mola pro-pulsora para a realização otimizada de qualquer pro-cesso. Um time depende da sinergia do grupo para fazer a diferença. Ter um bom motivo para ação pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso do proje-to. Se formos buscar a origem da palavra motivação, vamos constatar que vem do latim motivus, que signi-ficar mover. Ou seja, mover para fazer alguma coisa.

Ao elaborarmos uma ação motivacional é aconselhá-vel recorrer a alguns conceitos fundamentais, senão vejamos: para Abraham Maslow, a fonte da motivação está ligada às necessidades humanas, que podem ser biológicas ou intuitivas. Para ele, no interior de cada ser humano, existe uma hierarquia de necessidades: fisiológicas, de segurança, sociais, afeto e autorrea-lização. Já a teoria de ERC ensina que devemos tra-balhar em três frentes de necessidades humanas: de existência, relacionamento e de crescimento.

Também, podemos refletir sobre a teoria X e Y de Douglas McGregor. Muito embora haja contestações,

acho que há muito a ser as-similado, por exemplo, na questão do trabalho como fonte de satisfação do ser humano, da receptividade do trabalhador por novos desafios e da habilidade dos membros do grupo em compartilhar e tomar decisões. Também, não

devemos ignorar a teoria dos dois fatores ou teoria da motivação-higiene de Frederick Herzberg, como tam-bém é conhecida. Ele defende que a motivação resulta da natureza da tarefa e não somente de recompensas ou das condições do trabalho.

Trazendo essas teorias para o campo prático, eu quero crer, que ao elaborar ações motivacionais deve-mos, no mínimo, nos ater aos seguintes pontos:

a) Criação de metas inteligentes: desafiadoras, po-rém factíveis;b) Participação dos agentes envolvidos. Ao invés de criar e repassar as metas pedir que cada um crie o seu próprio objetivo e negocie a viabilidade da mesma com o seu líder;c) Mantenha feedback constante para toda a orga-nização da performance das equipes;d) Recompense bem financeiramente e com hon-raria. Muitas vezes, uma carta para a esposa exal-tando as qualidades do marido funciona mais que um prêmio em dinheiro;e) Regras simples, transparentes e objetivas;f) Contemplar pontos qualitativos e quantitati-vos; individuais e coletivos;g) Não remunerar de forma parcial. Ou se atinge a meta e se ganha o acordado ou nada feito;h) Inove nas campanhas de incentivos. Prêmios de viagens (misto de lazer com trabalho – congressos) são sempre ótimas oportunidades para provocar o desenvolvimento pessoal e profissional à medida que expõe o participante a novas culturas e apren-dizados;i) Recorrer à ajuda de consultores especializados.

Tudo isso é muito importante, mas ao contratar gen-te para a sua equipe, dê preferência por profissional automotivado. Aquele que depende de terceiro para atingir sua motivação máxima quase sempre ficará a reboque dos que não têm essa dependência.

* Autor dos livros: “Alavancando resultados através da

gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Ex-

tras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”.

Site: www.evaldocosta.com.br / e-mail: evaldocosta@eval-

docosta.com.br

VENDAS

A motivação

é um fenômeno psicológico.

O ser humano vive em busca de

experiência

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Empresário LOJISTA 11março 2009

Novos endereços SPC

VARE

JO

FERIADOS

Os homens estão ficando consumistasPara o consultor de varejo Luiz Al-

berto Marinho, os homens estão se tor-nando consumistas. Ele explica que no passado, o homem sempre teve alguém para comprar para ele. Primeiro a mãe, depois a esposa. Ocorre que a mulher não é mais a gerente do lar. Trabalhando em emprego formal, não tem mais tem-po para comprar, atualizando o guarda-roupa do companheiro. Em consequên-cia, o homem é obrigado a ir às compras. Sem muita prática, ainda nessa tarefa, prefere comprar suas roupas num único lugar. Daí preferir os shoppings.

Os observadores do comportamento do homem na hora de comprar, afirmam que ele tem hábitos diferentes da mulher. O homem, por exemplo, não pensa duas vezes na hora de comprar. Vai direto à loja onde tem certeza de que vai encon-trar o que precisa. Por seu lado, a mulher passeia pelos shoppings sem saber exa-

tamente o que quer. O homem, afirma Marinho, é decidido e tende a respeitar padrões com mais facilidade que as mu-lheres. Quando o sapato fica velho, por exemplo, o homem vai à mesma loja e compra com o mesmo vendedor.

Prosseguindo a sua análise sobre o comportamento masculino no varejo, o consultor considera que, enquanto a mu-lher anda por várias lojas, o homem vai direto a uma e compra várias peças do mesmo modelo.

Para a consultora da Fundação Getúlio Vargas, Rita Martins, os homens levam, em média, 65% de tudo que experimen-tam; já as mulheres compram apenas 25% do que experimentaram. Os homens só levam para a cabine da loja, o que real-mente pretendem comprar. Como a mu-lher precisa ver o efeito em seu corpo, leva uma quantidade maior de peças para experimentar na cabine.

VAREJO

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Empresário LOJISTA12

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Houve aumento no valor do salário mí-nimo nacional?

Sim. Conforme a Medida Provisória n° 456, de 30 de janeiro de 2009, a partir de 1° de fevereiro

de 2009, o salário mínimo nacional pas-sou a ser R$ 465,00.

Em caso de rescisão do contrato de tra-balho o salário-família é pago propor-cionalmente?

Sim. De acordo com a Lei nº 4.266, de 03/10/1963, o salário-família deverá ser pago proporcionalmente aos dias traba-lhados, seja na admissão ou no desliga-mento, mesmo que o aviso prévio seja indenizado.

O empregado que sofreu acidente de trabalho e só tem um mês de contribui-ção para o INSS, tem direito a receber auxílio-doença?

Sim. Não há carência para o gozo do auxílio-doença por acidente de traba-lho, pois se trata de um benefício de prestação continuada pago pelo INSS ao segurado que ficar incapacitado para o trabalho em decorrência de acidente ou doença do trabalho.

Como deverá ser remunerado o traba-lho noturno?

Considera-se noturno o trabalho reali-zado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte deve ser remu-nerado com o adicional de, pelo menos, 20% sobre o valor da hora normal / diur-na e, desde que pago com habitualidade, será integrado ao salário para todos os efeitos legais.

Houve reajuste no valor do benefício do seguro-desemprego?

Sim. De acordo com a Resolução 587, CODEFAT, de 30-1-2009, a tabela com os valores para cálculo do seguro-de-semprego teve um reajuste de 12,0482%.

Assim, a referida tabela foi substituída, em 1-2-2009, pela seguinte:

FAIXA SALARIAL e VALOR PARCELA

Até R$ 767,60: Multiplica-se o salário médio por 0,8 (80%)

A partir de R$ 767,61 até R$ 1.279,46:

Multiplica-se R$ 767,60 por 0,8 (80%) e o que exceder a R$ 767,60, multiplica-se por 0,5 (50%) e somam-se os resultados

Acima de R$ 1.279,46: O valor da parce-la será de R$ 870,01

Empregado aposentado faz jus ao rece-bimento do auxílio-doença?

Não. A Previdência Social não acumula os benefícios de aposentadoria com os de auxílio-doença ou acidente e, sendo assim, o empregador fica encarregado de efetuar o pagamento dos primeiros 15 dias de afastamento, não tendo o em-pregado direito ao recebimento dos de-mais dias de atestado médico (Decreto nº 3.048/99), pelo fato de já estar rece-bendo aposentadoria.

Na hipótese de um feriado cair no do-mingo e a empresa ter firmado o Termo de Adesão para trabalho aos domingos,

PERGUNTAS E RESPOSTAS

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Empresário LOJISTA 13março 2009

JURÍD

ICAS

DÚVIDAS

deverá aderir à Convenção Coletiva para Trabalho nos Feriados?

Sim. Quando um feriado cair no domin-go prevalecerá a Convenção Coletiva que regulamenta o trabalho nos feria-dos. Portanto, para que a empresa pos-sa abrir seu estabelecimento, conforme o exposto acima, deverá formalizar o Termo de Adesão para trabalho nos fe-riados.

Qual o prazo para o exame médico de-missional ser realizado?

O exame médico demissional deverá ser realizado até a data da homologa-ção ou até o desligamento definitivo do empregado, quando não obrigatória à realização da homologação. O referido exame será dispensável sempre quan-do houver sido realizado outro exame médico obrigatório inferior a prazo de 135 (cento e trinta e cinco) dias para as empresas de graus de risco 1 e 2 e, infe-rior a 90 (noventa) dias para empresas de graus de risco 3 e 4.

Por quantos dias o empregado tem di-reito de se afastar do serviço por mo-tivo de casamento?

Em virtude de casamento, o empregado terá até três dias consecutivos para se

ausentar do serviço, conforme art. 473, II da CLT.

Quem é considerado contribuinte indi-vidual perante a legislação previden-ciária?

A figura do contribuinte individual foi estabelecida pela Lei n°9.876/99, que unificou as categorias mencionadas a seguir:

- Empresário;

- Trabalhador autônomo;

- Equiparado a trabalhador autônomo (produtor rural, pessoa física com em-pregado, motoristas de táxi, diaristas etc).

Sendo, assim, os contribuintes individu-ais são as pessoas que trabalham por conta própria (autônomos e sócios), e os trabalhadores que prestam serviço de natureza eventual às empresas, sem vínculo empregatício. Exemplo: os só-cios com pró-labore.

É necessário o pagamento de custas para ajuizar uma ação no Juizado Es-pecial Cível?

Não. O art. 54 da Lei 9.099/95 prevê que o acesso ao Juizado Especial Cível não terá, em primeiro grau de jurisdição,

pagamento de custas, taxas ou despe-sas, justamente para facilitar o ingresso das pessoas ao Poder Judiciário. Estas deverão ser pagas em caso de interposi-ção de recurso.

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Empresário LOJISTA14

Classes A e B as mais

prejudicadas pela crise

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) consta-tou que as classes A e B foram as mais prejudicadas com a recente crise econômica. O estudo realizado no período de outubro a dezembro de 2008 verifi-cou que as duas classes das chamadas categorias de ricos, foram as mais prejudicadas, pois perderam renda proveniente do trabalho. Apenas 74,9% destes indivíduos mantiveram seus rendimentos de traba-lho contra os 80,9% que conseguiram permanecer nas mencionadas classes até setembro.

A maior parte dos ex-classes A e B -4,41 ponto per-centual – migrou para a classe C, seguido pela classe E (1,32 ponto percentual). A movimentação foi bem menos intensa entre os da classe C.

A pesquisa mostra que até setembro de 2008, 81,6% dos indivíduos permaneceram na classe média. Entre outubro e dezembro, 81% continuavam fazendo parte da classe C.

Para os mais pobres, os da classe E, o chamado pe-ríodo de crise significou melhora de condições eco-nômicas. Entre janeiro e setembro de 2008, 60,3% das pessoas não conseguiram subir de classe. Entretanto, entre outubro e dezembro, este grupo recuou para 58,54%. Uma conclusão dos pesquisadores: a crise foi a favor dos pobres e contra os mais ricos.

A base da pesquisa da FGV em relação aos cálcu-los foi da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), calcula-da pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que considera apenas a renda proveniente de trabalho. Em consequência, são excluídos da pesquisa,

aposentadorias, a Bolsa Família e rendimentos de in-vestimentos.

Marcelo Néri, responsável pela pesquisa, definiu as classes sociais com base em seus próprios cálculos. Para ele, a classe C reúne domicílios com renda fami-liar superior a R$ 1.115,00. Por sua vez, a chamada classe alta, A e B, tem famílias com renda superior de R$ 4.807,00.

A pesquisa não apurou os motivos para o fato de a classe alta ter sentido mais os efeitos da crise eco-nômica. Há, contudo, segundo a suposição de Mar-celo Néri, que em uma família cujo chefe perde o emprego, a renda familiar cai bruscamente, poden-do passar a zero, enquanto estiver desempregado. Entre as famílias pobres, há a rede de proteção pelo fato de os rendimentos estarem baseados ao salário mínimo.

Segundo o cruzamento de dados da FGV, as clas-ses A e B encolheram 0,65% em relação a 2007. Por sua vez, a classe C apresentou expansão de 1,24% no período. Sinal positivo de que a desigualdade pode estar diminuindo, pois se constatou de que a classe D encolheu 2,51% e a E, 1,23%.

Conclusão de Marcelo Néri: “Esta mobilidade das classes baixas para a classe C é muito importante. Com esta movimentação, terminamos 2008, com a maior parte da população, 53,8%, vivendo dentro dos parâmetros de classe média. Outros 15,3% da popula-ção pertencente às classes A e B. Já a classe E respon-de por 17,68% dos indivíduos brasileiros”.

PESQUISA

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Empresário LOJISTA 15março 2009

Representatividade Sindical Eficaz

O sindicato patronal não pode ser apenas um prestador de serviços às empresas associadas. Há que ser primeiramente o representante, senão mes-mo, o defensor dos direitos de suas associadas. O Sindilojas-Rio em seus 76 anos vem procurando aperfeiçoar os dois pilares que devem sustentar o sindicato patronal: representatividade e prestação de serviços.

No que se refere à prestação de serviços, o Sin-dilojas-Rio oferece às suas quase 10 mil empresas associadas, um leque de atendimentos jurídicos nas áreas trabalhista, civil e tributária. Além de despa-chantes, marcas e patentes, serviços estes que a em-presa associada só paga as custas, uma vez que os honorários ficam por conta do Sindilojas-Rio. Para

este atendimento, conta com um quadro de 19 pro-fissionais do Direito, de Fisco-Tributário (despachan-tes) e outros. Oferece ainda Medicina Ocupacional, e em parceria com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, Comissão de Concilia-ção Prévia e Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho.

No que se refere a treinamento mantém em par-ceria com o CDLRio, o IVAR –Instituto do Varejo, promotor de atividades culturais, principalmente treinamentos. Outra parceria com o CDLRio é a edi-ção da revista Empresário Lojista, oferecida mensal-mente às empresas associadas.

Portanto, com os exemplos dados, o Sindilojas-Rio é, realmente, considerado sindicato-empresa.

Luiz Bravo,editor da Empresário Lojista

Mas e a representatividade?

Desde os seus primeiros dias, em dezembro de 1932, o Sindilojas-Rio efetivamente é o representante da categoria dos lojistas cariocas. Não só em relação ao Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, mas também junto aos poderes públicos, principalmente municipal e estadual.

Preocupadas com a aproximação das empresas lojistas com o Sindilojas-Rio, as últimas diretoria passa-ram a estudar a implantação de delegacias em diversos bairros do Rio. A primeira delegacia de serviços foi instalada em Copacabana. O sucesso do pioneirismo levou o Sindilojas-Rio a ter representação na Barra da Tijuca, Tijuca, Madureira, Campo Grande e Méier. Esta implantação foi o que se pode chamar de descentra-lização administrativa do Sindilojas-Rio. As delegacias passaram a ser pólos de atendimento dos lojistas, evitando seus deslocamentos para o centro do Rio. Inclusive alguns serviços como Medicina Ocupacional oferecidos na sede são disponíveis nas delegacias.

É evidente que na área de prestação de serviços não há como e porque parar. A cada dia surge novidade para os lojistas. Como é o caso do cartão MultiCard, que oferece descontos em lojas, instituições de ensino e de saúde, hotéis e restaurantes para os seus portadores, principalmente associados do Sindilojas-Rio.

Mas em relação à representatividade?A representatividade sindical não pode ser passiva. Deve ser ativa. Isto é, deve-se estar atento às diver-

sas necessidades/dificuldades enfrentadas pelos representados, no nosso caso o lojista. Fossem conside-radas as assembléias como instrumento de auscultação das dificuldades/necessidades, a direção do Sindi-lojas-Rio poderia se considerar satisfeita, dado o número de assembléias que são realizadas anualmente. Ocorre que as assembléias sindicais patronais nas grandes cidades não contam com grande número de participantes. E esta ausência é justificada quando se considera a distância da sede com a loja.

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Empresário LOJISTA16

Daí a idéia de se incentivar a participação dos segmentos lo-jistas na administração das questões que afetam particularmente cada um desses segmentos. Era preciso criar novo instrumento para a Diretoria conhecer, saber as dificuldades dos lojistas em suas áreas, para que, juntamente com os interessados, pudesse o Sindilojas-Rio contribuir para a solução dos problemas.

A preocupação de representatividade tem sido constante dos diretores. Tanto assim, que em fevereiro de 2000, foi instituído o Conselho Consultivo do Sindilojas-Rio, integrado por represen-tantes de diversos segmentos econômicos. A proposta não atingiu os objetivos desejados, pois não atendia as especificidades de cada segmento representado pelo Sindilojas-Rio.

Aproveitando o interesse de um grupo de lojistas de shopping centers na intervenção da questão das locações abusivas das ad-ministradoras dos centros comerciais, o Sindilojas-Rio convocou

uma reunião com alguns lojistas do BarraShopping para tratar da questão. Dentre outras deliberações do encontro, foi sugeri-da a constituição da Câmara Setorial de Lojistas de Shopping Centers do Sindilojas-Rio, a primeira de uma série. Sua instala-ção oficial se deu no dia 19 de fevereiro de 2003.

Pouco tempo depois, lojistas de diversas áreas e segmentos interessaram-se na constituição de outras câmaras. Assim, a Diretoria criou as câmaras setoriais de Moda Infantil, de Pa-pelaria e Livraria, da Zona Sul e do Centro. Recentemente fo-ram instaladas as de PetShop, de Joalherias e Relojoarias e de Sapatarias.

Sua finalidade é reunir lideranças dos diversos segmentos constitutivos da representação sindical, para a discussão e mes-mo elaboração de alternativas de solução para os problemas que afetam o segmento.

AS CÂMARAS

O Estatuto da Entidade estabelece

em seu artigo 37, as normas de fun-

cionamento das câmaras setoriais de

lojistas.

Para que se tenha uma idéia do

trabalho e mesmo da contribuição de

cada câmara em favor de seu segmen-

to, destacamos as principais atuações

das câmaras:

1. CÂMARA SETORIAL DE LOJISTAS DE SHOPPING CENTERS – Instalada no dia 19 de fevereiro de 2003 e coordenada pelo em-presário Juedir Teixeira, dentre as suas princi-pais realizações se destacam: ações contra as locações abusivas. Apoio ao projeto de Lei nº 7137/02, da ex-deputada Federal Zulaiê Cobra. Esta Câmara incentivou a criação do Conselho Nacional de Entidades do Comércio em Shop-ping Centers, atualmente sob a coordenação da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.

2. CÃMARA SETORIAL DE LOJISTAS DO CENTRO DO RIO – A primeira reunião foi no dia 20 de março de 2003, sob a coorde-nação do empresário Enio Bittencourt, contri-bui ativamente para o ordenamento do comér-

cio alternativo, substituição da iluminação do centro, e criação da Subprefeitura do Centro Histórico, hoje Subprefeitura do Centro.

3. CÂMARA SETORIAL DE LOJISTAS DA ZONA SUL – Criada no dia 30 de julho de 2003 e coordenada pelo empresário Fernan-do Polônia, suas principais realizações foram: propostas de revitalização das ruas comerciais; segurança pública e controle da camelotagem. Aguarda agenda do Prefeito Eduardo Paes e o Secretário de Governo Rodrigo Bethlem, para solicitar solução para diversas questões que afetam o comércio da Zona Sul, principalmen-te quanto à camelotagem, população de rua e segurança;

4. CÂMARA SETORIAL DE LOJISTAS DE PAPELARIAS E LIVRARIAS – Instalada no dia 19 de agosto de 2003, sob a coordena-ção do empresário Pedro Conti, contribuiu para o estudo e montagem da central de compras; consultoria para quem deseja iniciar comér-cio em papelaria e livraria. Mantém seu foco na aprovação do projeto de lei do Senado, que dispõe sobre a isenção do Imposto de Produ-tos Industrializados (IPI) em artigos escolares e estabelece alíquota zero na contribuição Pis/

Pasep e Cofins sobre importação e receitas de-correntes da venda desses produtos.

5. CÃMARA SETORIAL DE LOJISTAS DE MODA INFANTIL – A primeira reunião foi no dia 3 de outubro de 2003, coordenada pela empresária Clene Vasquez, promoveu campanhas contra as feiras de moda e contri-buiu para a elaboração de decreto regulamen-tando feiras em espaços da Prefeitura.

No dia 10 de fevereiro foi dada

posse aos coordenadores das câma-

ras setoriais de lojistas de Joalherias

e Relojoarias, Alipio Mendes; Pet

Shop, Ana Beatriz Lourenço Rosalba,

e Sapatarias, Roberto Maurício Ro-

cha.

A Diretoria do Sindilojas-Rio con-

sidera que, efetivamente, as câmaras

setoriais estão contribuindo para que

a representatividade sindical seja

eficaz, isto é, resulte na aproximação

das empresas associadas para que,

em parceria com o Sindilojas-Rio,

possam resolver as dificuldades que

afetam os seus representados.

Page 19: Loj mar 09

Empresário LOJISTA 17março 2009

NFRNational Retail Federation - NRF

Novos coordenadores de Câmaras de LojistasOs coordenadores das novas câmaras

setoriais criadas recentemente pelo Sindi-lojas-Rio foram empossados no dia 10 de fevereiro, durante solenidade realizada no auditório da sede da entidade. Tomaram posse Alípio Mendes (Câmara Setorial de Joalheiros e Relojoeiros); Roberto Maurício Rocha (Câmara Setorial de Lojistas de Sa-patarias) e Ana Beatriz Lourenço Rosalba (Câmara Setorial de Lojistas de Petshops). O presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, presidiu a cerimônia.

Além de coordenadores das novas câ-maras setoriais, os lojistas foram ainda empossados como diretores do Sindilojas-Rio, conforme os termos do artigo 34 e seus parágrafos do Estatuto da entidade. Na oca-sião, a lojista Clene Vasquez, há alguns anos coordenando a Câmara Setorial de Lojistas de Moda Infantil, também foi empossada como diretora do Sindilojas-Rio.

Alípio Mendes (Câmara Setorial de Joalhei-ros e Relojoeiros)

Roberto Maurício Rocha (Câmara Setorial de Lojistas de Sapatarias)

Ana Beatriz Lourenço Rosalba (Câmara Setorial de Lojistas de Petshops)

Clene Vasquez, (Câmara de Lojistas da Moda Infantil)

SINDILOJAS-RIO

Page 20: Loj mar 09

Empresário LOJISTA18

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo e Financeiro

do Sindilojas-Rio

Comunicação é importante em qualquer lugar, pois quan-to mais informações, teremos mais facilidades para vencer-mos os obstáculos que o dia-a-dia nos impõe.

Em determinadas empresas já predomina o hábito de avi-sar ao corpo de colaboradores, com bastante antecedência, os principais eventos que ocorrerão durante o ano, estabe-lecendo e divulgando o calendário anual de atividades.

Esta providência é ótima, pois coloca a empresa na mo-dernidade e a faz ser rápida nas tomadas de decisões, uma vez que todos ficam por dentro, oficialmente, da progra-mação.

Mas, como comunicação não é o que se fala ou o que se escreve e sim o que o outro entende ou interpreta, mesmo nas empresas que abraçam esta cultura, vez por outra são surpreendidas com ruídos nas informações transmitidas. E nas empresas que não possuem qualquer planejamento es-trutural neste sentido, o que pode acontecer?

Já testemunhamos uma palestra divulgada para o pú-blico externo que não foi devidamente propagada dentro da própria empresa. Informações do tipo quantas pessoas viriam, que aparelhagem o palestrante iria usar, o horário da apresentação, se havia necessidade de data show, telão, computador ou laptop. Enfim, o básico do básico, não foi passado para o setor que coordenava essa área e veio ao nosso encontro o caos. Pessoas sem ter onde sentar, recla-mações de toda ordem e a montagem sendo feita na hora. O palestrante, apavorado, quase à beira de um ataque de ner-vos, por pouco não excedeu os limites da tolerância. Passou raspando. Tudo isso causado por falta de comunicação.

O exemplo dado, envolvendo gente de fora, corrobora o que pode causar no ambiente interno da empresa, atrapa-lhando futuros planejamentos que encontrarão dificulda-des mais à frente, caso não haja a preocupação de comuni-car a todos os envolvidos no processo, o passo a passo do que se pretende fazer.

Comunicação interna nas empresas é pré-requisito. Deve haver diálogo constante entre

aqueles que executam, aqueles que coordenam e entre aque-les que dirigem. Os setores têm que saber a que horas os titulares vão chegar, quando a reunião terminará, coisas sim-ples assim que, aparentemen-te banais, podem fazer uma grande diferença se não forem informadas.

Nesse ambiente descontraí-

do, façamos um passeio pelo território livre da Internet que nos revela um fato ocorrido numa empresa imaginária.

Do Diretor-Presidente, para o Supervisor: “Na próxima 6ª feira, às 17h, o cometa Halley estará nesta área. O evento ocorre a cada 78 anos. Assim, reúna os funcionários no pá-tio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quan-do explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu. Então, todos devem se dirigir ao refeitório, onde será exibido um docu-mentário.”.

Do Supervisor para o Coordenador: “Por ordem do Dire-tor-Presidente, na 6ª feira, às 17h, o cometa Halley vai apa-recer sobre a fábrica. Se chover, já sabe: todos os funcioná-rios, com capacete de segurança, devem ir para o refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos a olho nu.”.

Do Coordenador para o Chefe de Produção: “A convite do nosso querido diretor, na 6ª feira, às 17h, o cientista Halley, 78 anos, vai aparecer nu no refeitório da fábrica, usando só um capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.”

Do Chefe de Produção para o Mestre: “Na 6ª feira, às 17h, o diretor, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer no re-feitório para filmar o Halley nu, um cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá, de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre segurança na chuva. O diretor levará a banda para o pátio da fábrica.”

Do Mestre para o funcionário: “Todo mundo nu, sem ex-ceção, deve estar com os seguranças no pátio na próxima 6ª feira, às 17h, pois o manda-chuva (o Diretor) e o senhor Hal-ley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme “Dançando na Chuva”. Se começar a chover, todos devem ir para o refeitório na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a cada 78 anos.”

E, finalmente, no quadro de avisos: Na 6ª feira, o Presi-dente fará 78 anos e liberou geral para a festa, às 17h, no re-feitório. Estarão lá Bill Halley e Seus Cometas. É todo mundo nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto no pátio, mesmo com chuva”.

Bem, todos os ingredientes que interferem em qualquer tipo de comunicação estão contidos nesta cadeia de infor-mações: leitura desatenta, interpretação equivocada, quebra de hierarquia e a famosa rádio corredor.

Coloquemos as nossas barbas de molho. Sugestões: [email protected]

Comunicação nas empresas

RECURSOS HUMANOS

comunicação

não é o que se fala ou o que se

escreve e sim o que o outro

entende ou interpreta

Page 21: Loj mar 09

Empresário LOJISTA 19março 2009

O vice-presidente do CDLRio Luiz Antônio

Alves Corrêa e o assessor jurídico Alexan-

dre Lima visitaram a Camfiesp - Câmara de

Mediação e Conciliação da FIESP, tendo sido

recebidos pela Diretora Wanessa Portugal Ro-

mano, que informou a Entidade possuir 121

procedimentos em curso. Após o encontro, os

representantes do CDLRio estiveram no SPC

Brasil para uma visita de cortesia, sendo rece-

bidos pelo superintendente Nival Martins. Na

foto, da esquerda para a direita, Nival Mar-

tins, Luiz Antônio Alves Corrêa e Alexandre

Lima.

Dirigentes do CDLRio visitam a CAMFIESP e o SPC Brasil

CDLRio

Page 22: Loj mar 09

Empresário LOJISTA20

A Diretoria do Sindilojas-Rio recebeu a visi-

ta do subprefeito do Centro, Marcus Vinicius

Lima da Silva, no dia 17 de fevereiro. Durante o

almoço, o presidente Aldo Gonçalves e demais

diretores do Sindilojas-Rio conversaram com o

subprefeito acerca de assuntos de interesse dos

lojistas, enfatizando os problemas que afetam

o comércio no centro da Cidade, dentre eles,

segurança, camelôs, iluminação, esgoto a céu

aberto. O resultado desse encontro foi selado

com a proposta de parceria da Subprefeitura

junto ao Sindilojas-Rio, o que foi muito bem re-

cebido pelos diretores.

Subprefeito do Centro visitou o Sindilojas-Rio

SINDILOJAS-RIO

Almoço com o subprefeito Marcus Vinicius, à direita

do presidente Aldo Gonçalves, à cabeceira.

www.correios.com.br

Page 23: Loj mar 09

Empresário LOJISTA 21março 2009

Alexandre Lima,advogado do CDLRio.

Pagar em dia evita sérios problemas

Desde os primórdios sabemos que devemos pa-gar em dia nossas obrigações, pois do contrário te-remos muitos problemas a resolver.

A impontualidade nos pagamentos de contas de lojas, mercados e prestadores de serviços enseja não só a inscrição nos cadastros dos serviços de proteção ao crédito, logo após o vencimento da dí-vida, como também, na propositura da respectiva demanda contra o devedor.

Ou seja, nos contratos, em geral, quando respei-tam os direitos assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor e no Código Civil, em especial nas novas normas estipuladas, como o equilíbrio entre as partes, boa fé e função social, podem ter suas cláusulas livremente pactuadas.

Já o atraso no pagamento de serviços considera-dos essenciais como água, luz ou telefone, diferen-temente da falta de pagamento fora do prazo de ou-tros débitos, pode acarretar situações muito mais desagradáveis para o consumidor, como o corte no fornecimento dos serviços pactuados.

Todavia, para que tal procedimento ocorra é ne-cessária a obediência a uma série de regramentos e condições estabelecidas pelas agências reguladoras, pois cada tipo de serviço tem uma lei especial que regula as consequências do não pagamento, assim como a disposição contratual e a jurisprudência em certos casos.

Pois bem, as empresas de abastecimento de

água, luz e gás podem suspender o serviço após co-municar prévia e formalmente ao consumidor com 30 e 15 dias, respectivamente, de antecedência do desligamento.

Do mesmo modo, é exigida a comunicação com 15 dias de antecedência para que o consumidor em atraso com o pagamento da TV por assinatura seja cientificado da suspensão do serviço.

Nos casos de débitos de empresa de telefonia, a comunicação prévia se dará com a antecedência de 30 dias, a fim de que o consumidor tome ciência do débito e possa regularizar sua situação, pois do contrário, encerrado tal período, a linha poderá ser suspensa para fazer ligações.

Após 30 dias da interrupção parcial, caso o con-sumidor ainda não tenha efetuado o pagamento, a empresa pode suspender totalmente o serviço.

Após 30 dias da suspensão total, a empresa po-derá cancelar o contrato da linha telefônica.

Vale ressaltar, por fim, que a empresa presta-dora de serviços telefônicos deve apresentar a co-brança das ligações realizadas no prazo máximo de 60 dias para chamadas locais, 90 dias para liga-ções em longa distância nacional e 150 dias para longa distância internacional, devendo a cobrança de serviços após os prazos estabelecidos ocorrer em faturas separadas, sem acréscimo de encargos e mediante negociação prévia entre a prestadora e o assinante.

DIREITO

Page 24: Loj mar 09

Empresário LOJISTA22

VAREJO

Na parceria indústrias e lojistas,o ganhador é o consumidor

Com a crise, estabeleceu-se uma positiva parceria entre a indústria têxtil e lojistas, fa-vorecendo o consumidor. A indústria está preocupada em lançar peças que caibam no bol-so do consumidor. A tendência nos últimos meses é lançar mo-delos mais econômicos, que se ajustem à realidade econômica do País. Para Ivan Bezerra Filho, conselheiro da Associação Bra-sileira da Indústria Têxtil (Abit) e sócio da fiação Bezerra de Me-nezes, do Ceará: “Um produto mais barato estimula a renova-ção do guarda-roupa”.

A Rota do Mar, do polo têx-til de Caruaru, em Pernambuco, adotou marcas mais baratas, cujos preços são metade dos cobrados na mesma estação de 2008. Desta forma, o cliente pode optar por diversos mo-delos com preços diferenciados. Assim, o sócio da Rota do Mar, Arnaldo Xavier, acredita que terminará o ano com vendas 18% acima de 2008.

Outra empresa que está preocupada em superar a fa-mosa crise econômica, é também de Pernambuco, a Taver-nit, que fabrica e lava jeans em Toritama. Seu objetivo é produzir calças mais baratas. A empresária Maria José da Silva, sócia da Tavernit, declara que o objetivo será alcan-çado, desde que o produto seja bonito e novo, mas com um preço menor. O preço do jeans mais barato caiu de R$ 40,00 para R$ 28,00. Com isso, a empresa ganhará pela quantidade vendida, uma vez que, segundo a empresária, as vendas neste ano deverão ser 30% a mais do que em 2008.

Rota de VendasA confecção infantil Brandili, de Santa Catarina, tam-

bém optou por produzir peças mais baratas. Neste ano estão sendo produzidas peças cujos preços estão mais baixos do que as vendidas em 2008. O resultado desta política de redução de preços já está dando resultado. É o que garante o gerente comercial da Brandili, Germano Costa, afirmando que, em fevereiro deste ano, as vendas deverão ser, pelo menos, 20% a mais do que o mesmo mês de 2008. Este índice de aumento de vendas revela a corre-ção da rota de vendas, pois no mês anterior, em janeiro úl-timo, a empresa teve uma queda de 15% no faturamento.

Não apenas as indústrias têxteis mais populares estão modificando sua política de preços.

Muitas grifes estão fazen-do seu planejamento de cus-tos/vendas. Uma destas gri-fes, a Uma, que se apresentou no último São Paulo Fashion Week, oferecerá coleções com valores menores do que as do inverno de 2008. Por exem-plo, o preço médio da cole-ção feminina da Uma, que no ano passado foi de R$ 439,97, caiu para R$ 331,93. A boa negociação com os fornece-dores permitiu a redução dos preços.

ReengenhariaPara muitas indústrias

têxteis a redução dos preços dos produtos em relação às tabelas de 2008 foi resulta-do da autêntica reengenharia

nas empresas de confecções. O consultor organizacional catarinense, Nelson Jorge Leite, informa que o segmento de vestuário em seu Estado, tem conseguido reduzir cus-tos por estarem se reinventando. Ou melhor, estão dando mais atenção à reengenharia dos produtos, ao diminuir custos de fabricação e, consequentemente, seu valor final. Exemplifica com o fato de os fabricantes eliminarem al-guns adereços e, assim, reduzirem custos na produção. Os empresários, garante o consultor, estão procurando reduzir custos e preços. Dessa forma, conseguem a queda do valor do produto, não perdendo na rentabilidade.

Este comportamento da indústria têxtil faz parte da estratégia de quem deseja manter suas fatias, mesmo na crise, garante o consultor Leite. “Em parte, é o varejo que está determinando a necessidade dos produtos de menor preço, mas há também a estratégia das próprias indús-trias de sustentação do mercado conquistado nos últimos anos”, afirma, lembrando que a indústria está revertendo custos e preferindo ser mais contida nos preços, por conta da necessidade de caixa, em um momento de crédito mais caro e escasso.

Nova visão Há indústrias que estão aproveitando a crise para cres-

cer. Estão atentas a oportunidade de expandir as vendas face ao encarecimento das importações com a desvalori-zação do real. Para a Abit, cerca de 30% do consumo bra-sileiro é proveniente de produtos importados. Com as im-portações dando sinal de recuo, os produtos brasileiros podem ocupar o espaço.

VAREJO

Page 25: Loj mar 09

Empresário LOJISTA 23março 2009

Fábio Pinheiro, diretor da tecelagem Unitêxtil, do Ceará, explica essa posição da indústria brasileira: “Os produtos importados têm menor valor agregado, por isso faz sentido fabricar itens mais ba-ratos neste momento, para ocupar o espaço deixado pelos chineses.

Mas será que os industriais brasileiros estão todos otimistas? Parece que não. É o caso de João Henrique Marchewesky, presiden-te da Buettner. Para ele, o merca-do interno está bastante retraído. É de opinião que o mercado vai reduzir o volume de compras neste ano. Para ele, a sua estraté-gia de preços não deverá mudar. A sua empresa está mantendo os patamares de preços de 2008, ainda que a pressão do varejo seja por condições melhores.

Marchewesky declara que a inadimplência vem crescendo e ainda há pouca liquidez para o crédito,

afirmando: “Sei que muitas empresas estão baixando os preços para liquidar estoques, mas este movimento deve ser passageiro porque haverá pressões nos cus-

tos nos próximos meses, como aumento de energia e custo de mão-de-obra.

Guerra de preçosO mercado interno observa mo-

vimentos de queda de preços. Para o diretor de exportação da Teka, Marcelo Stewers, embora haja um recuo de preços mais generalizado no mercado externo, promovido pelos asiáticos, dado à retração do consumo nos Estados Unidos, a si-tuação não deve perdurar. Por este motivo a sua empresa não entrou nesta guerra de preços, pois numa hora a empresa pode não aguentar.

A sua justificativa para se manter nes-ta posição é o fato de muitos custos ainda estão subin-do neste momento, como os produtos químicos.

Os empresários,

garante o consultor,

estão procurando

reduzir custos e preços.

Dessa forma, conseguem

a queda do valor do

produto, não perdendo

na rentabilidade

Page 26: Loj mar 09

Empresário LOJISTA24

Fazendo o compromisso de modernizar o Po-der Judiciário fluminense, o desembargador Luiz Zveiter assumiu a Presidência do Tribunal de Jus-tiça do Estado do Rio de Janeiro para o biênio 2009/2010, no dia 3 de fevereiro. Sua primei-ra medida foi assinar com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, o convênio de coope-ração técnica para estudo, desenvolvi-mento e implantação de processamen-to virtual na Vara de Execuções Penais do Rio. Segundo ele, o objetivo é “dar efi-ciência, transparência ao trâmite processual de controle, análise e concessão de benefícios e na tarefa de recupera-ção social do preso e do egresso do sistema prisional”.

O presidente Luiz Zveiter declarou ter ciência do des-contentamento da sociedade com o Judiciário, muitas ve-zes motivado na demora em dar respostas imediatas aos seus anseios. Ele lembrou, entretanto, que a Constituição de 1988 conscientizou o cidadão dos seus direitos, o que resultou na busca ampliada do acesso à Justiça, desafian-do o Judiciário a encontrar o equilíbrio institucional.

“O Judiciário, tal como o Executivo e o Legislativo, tem o compromisso com a sociedade. A sua missão, guardião da Justiça, está indissoluvelmente ligada à efetividade e à eficiência operacional. Se o povo, se a sociedade como um todo, tem fome e sede de justiça, então o Judiciário tem por obrigação saciá-los. Tem que abrir as suas portas para todos que buscam justiça, tem que produzir decisões jus-tas em tempo razoável”, ressaltou.

O novo presidente do TJ convocou magistrados e servi-dores a contribuírem para um esforço de racionalização e otimização dos meios disponíveis. “A busca incessante pela melhoria da gestão administrativa, com a diminuição dos custos e a maximização dos recursos, resultará no aperfeiçoamento da prestação da justiça”, assegurou. Ain-da de acordo com ele, a verdadeira reforma do Judiciário é um processo contínuo de luta contra a desigualdade, pela educação e pela implantação de novas tecnologias.

O presidente Luiz Zveiter agradeceu aos colegas que o elegeram para administrar o Poder Judiciário estadual no biênio 2009/2010, aos seus familiares e em especial ao seu pai, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Wal-demar Zveiter, presente à cerimônia. Ele também incluiu em seus agradecimentos, os juízes auxiliares e servidores da Corregedoria Geral da Justiça, os membros do Poder Executivo e Poder Legislativo, prefeitos, advogados, inte-grantes do Ministério Público e da Defensoria Pública e a imprensa, que para ele, é o maior poder social formador de opinião pública.

Ao encerrar seu discurso de posse, o novo presidente do TJ prestou homenagem à Cláudia, sua esposa já faleci-da, e ao seu colega de magistratura recentemente faleci-

do, desembargador Paulo César Salomão, a quem chamou de irmão. “Tenho certeza de que vocês

serão meus guias espirituais nesta jornada tão importante da minha existência”, finalizou.

O desembargador Zveiter foi saudado pelo ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Sergio Cavalieri Fi-

lho, que ressaltou a coragem e ousadia do novo presidente. Ele lembrou que Luiz Zveiter

tem vínculo com a Justiça do Rio, pois é filho do primeiro membro da Justiça estadual a integrar o STJ, depois de re-levantes serviços prestados ao Judiciário fluminense.

Posse dos colaboradores

Após ser empossado no cargo de presidente do Tribu-nal de Justiça do Rio, o desembargador Luiz Zveiter deu posse aos demais integrantes de sua administração: o corregedor-geral da Justiça, desembargador Roberto Wi-der, e os 1º, 2º e 3º vice-presidentes, respectivamente, os desembargadores Antonio Eduardo Ferreira Duarte, Paulo Leite Ventura e Valéria Maron e o diretor geral da Escola da Magistratura, o desembargador Manoel Alberto Rebelo dos Santos.

Também deu posse aos membros do Conselho da Magis-tratura, integrado por ele, pelo corregedor, os três vices e pelos desembargadores Reinaldo Pinto Alberto Filho, Fran-cisco Assis Peçanha, Marcus Henrique Pinto Basílio, Bene-dicto Ultra Abicair e Luiz Leite Araújo. Tomaram posse, ainda, os integrantes da Comissão de Legislação e Normas, os desembargadores Letícia de Faria Sardas, Marco Auré-lio Bellizze Oliveira, Ricardo Rodrigues Cardoso e Denise Bruyère Rolins Lourenço dos Santos; da Comissão de Re-gimento Interno, os desembargadores Gilmar Augusto Tei-xeira, Suimei Meira Cavalieri, Mauro Dickstein e Luis Felipe Miranda de Medeiros Francisco.

Diversas autoridades estiveram presentes à solenidade de posse, dentre elas, o presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, o presidente da Assembléia Legislativa do Rio, deputado Jorge Picciani, o procurador-geral da Justiça, Cláudio Lopes, desembargadores do TJ, juízes, deputados, procuradores, promotores e advogados. O presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, por estar em Brasília, foi representado pelo vice-presidente do CDLRio, Luiz Antônio Alves Corrêa, acompanhado do superinten-dente administrativo Abraão Flanzboym e do assessor ju-rídico Alexandre Lima, também do CDLRio.

O desembargador Luiz Zveiter assumiu a presidência do Tribunal de Justiça

JUSTIÇA

Page 27: Loj mar 09

Empresário LOJISTA 25março 2009

Nelson Pereira da Costa,consultor de empresa*

Teoria dos funcionários felizes

O mundo dos negócios não é, definitivamente, um

grande parque de diversões. Nunca as empresas bus-

caram tão intensamente os resultados. Nunca a luta

pela sobrevivência foi tão feroz. Jamais funcionários

dos mais variados escalões carregaram tanta respon-

sabilidade sobre seus ombros e foram tão expostos

a cobranças. Mas, em meio a esse ambiente de com-

petição e cobrança máxima, destaca-se um grupo de

empresas que faz da boa relação com seus emprega-

dos um dos motores para a competitividade e para o

crescimento.

Para elas, criar e manter um ambiente de trabalho

saudável não é uma questão de ser bonzinho, mas de

estratégia. Assim, deixemos um pouco de lado o dis-

curso bonito da colaboração entre capital e trabalho

e nos concentraremos na seguinte questão: Funcioná-

rios felizes ajudam a gerar mais lucros?

Seria uma ingenuidade, porém, acreditar que ape-

nas um grupo de funcionários motivados seja sufi-

ciente para garantir o sucesso e a rentabilidade ele-

vada de um negócio. A prosperidade é resultado da

soma de fatores que vão da visão estratégica correta

às condições do mercado. Pessoas não são suficientes

para garantir desempenho esperado, mas são deter-

minantes.

No mundo dos negócios, há uma crença dissemi-

nada de que uma boa empresa para trabalhar é aque-

la na qual a harmonia reina 24 horas por dia, sete

dias por semana, o ano inteiro. Boas empresas tam-

bém enfrentam crises. Também têm de cortar custos

e fazer demissões, impor metas e cobrar resultados.

A diferença está em como fazer tudo isso.

Assim, talvez o maior desafio de uma empresa seja

garantir a sustentação de uma política de pessoal que

dê certo por um longo período. A seguir, alguns prin-

cípios que dão suporte à teoria em título:

Fazer com que todos os funcionários façam par- hte das melhorias e avaliações de desempenho.

Repassar o percentual de aumento da inflação hpara a remuneração.

Ajudar com bolsas àqueles que pretendem me- hlhorar o seu nível de educação.

Discutir com lideranças internas sobre o plane- hjamento estratégico da empresa.

Criar uma colônia de férias (lazer) para integrar hfuncionários e suas famílias.

Usar de transparência em todos os mecanismos hde treinamento e tecnologia educacional.

Ajudar os funcionários quanto à aposentadoria he saúde (física, mental e social).

Vincular a remuneração salarial aos resultados. hAcolher reclamações e queixas para um conse- h

lho de qualidade formado por representantes dos pro-

prietários, diretores e funcionários.

Prestig h iar os funcionários que se destaquem por sua dedicação.

* Extraído do livro Biblioteca do Administrador Empreen-

dedor. Rio de Janeiro, 2008.

ADMINISTRAÇÃO

Page 28: Loj mar 09

Empresário LOJISTA26

LEIS

E D

ECRE

TOS

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

IMPOSTO DE RENDA – Dispõe sobre a apresen-tação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referen-te ao exercício de 2009, ano-calendário 2008, pela pessoa física residente no Brasil. Inst. Norm. nº 918, de 10.02.2009 (DOU de 11.02.2009).

IMPOSTO DE RENDA – Aprova os formulários para a Declaração de Ajuste do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física relativa ao exercício de 2009, ano-calendário de 2008.Inst. Norm. nº 913, de 06.02.2009 (DOU de 09.02.2009).

IMPOSTO DE RENDA – Aprova para o ano-calen-dário de 2009, o programa aplicativo Ganhos de Ca-pital, relativo ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. Inst. Norm. nº 915, de 06.02.2009 (DOU de 09.02.2009).

IMPOSTO DE RENDA – Aprova, para o ano-calen-dário de 2009, o programa multiplataforma Recolhi-mento Mensal Obrigatório (carnê-leão), relativo ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. Inst. Norm. nº 916, de 06.02.2009 (DOU de 09.02.2009).

IMPOSTO DE RENDA - ABONO PECUNIÁRIO DE FÉRIAS – Dispõe sobre o preenchimento da Decla-

ração do Imposto de Ren-da Retido na Fonte (Dirf) e do Comprovante Anual de Rendimentos Pagos ou Creditados e de Retenção de Imposto de Renda na Fonte relativos ao ano-calendário de 2008, na situação que especifica. Ato Decl. Interp. nº 28, de 16.01.2009 (DOU de 19.01.2009).

SALÁRIO MÍNIMO – Dis-põe sobre o salário míni-mo a partir de 1º de feve-reiro de 2009. Méd. Prov. nº 456, de 30.01.2009 (DOU de 30.01.2009).

LEI DA MICROEMPRESA – Institui o Estatuto Na-cional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei no 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar no 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999. Lei Com-pl. nº 123, de 14.12.2006 (DOU de 31.01.2009).(Re-publicado em atendimen-to ao disposto no art. 8º da Lei Complementar nº 128, de 19.12.2008).

PREVIDÊNCIA SOCIAL - BENEFÍCIOS INSS – Dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pela Previdência Social, a

partir de 1º de fevereiro de 2009. Dec. nº 6.765, de 10.02.2009 (DOU de 11.02.2009).

CÓDIGO DE POSTU-RAS – Altera o Decreto nº 29.881, de 18.9.2008, que consolida as Postu-ras da Cidade do Rio de Janeiro. Dec. nº 30.435, de 29.01.2009 (DOM de 30.01.2009).

PARCELAMENTO DE DÍ-VIDA TRIBUTÁRIA – Al-tera redação da Resolu-ção SEFAZ nº 188/2008, que dispõe sobre os pro-cessos de parcelamento especial de débitos não inscritos em dívida ativa, para ingresso no Simples Nacional. Res. SEFAZ nº 191, de 05.02.2009 (DOU de 09.02.2009).(Repu-blicada em 10.02.2009). PROGRAMA CONTRI-BUINTE CIDADÃO – Institui, no âmbito da Pro-curadoria da Dívida Ativa, o Programa Contribuinte Cidadão, mediante a cria-ção de incentivos para que os contribuintes e devedo-res em geral regularizem sua situação fiscal perante a Dívida Ativa do Municí-pio do Rio deJaneiro. Dec. nº 30.416, de 22.01.2009 (DOM de 23.01.2009).

SEGURO DESEMPREGO – Aprova os critérios téc-nicos que orientarão o prolongamento do prazo do benefício do Seguro-Desemprego aos setores mais atingidos pelo desem-prego, identificados pelos

TEM por meio do CAGED. Res. nº 592, de 11.02.2009 (DOU de 13.02.2009).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

CONGRESSO NACIONAL

EMISSÃO CHEQUE SEM FUNDOS – Dispõe sobre emissão de cheque sem provisão de fundos. Proj. de Lei nº 4.498, de 2008 (Agência da Câmara, de 04.02.2009). Autor: Dep. Fed. Celso Maldaner.

TROCA PRODUTO DEFEI-TUOSO – Altera o § 3º do art. 18 da Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de 1990, “que dispõe sobre a pro-teção do consumidor e dá outras providências”. Proj. de Lei nº 3.881, de 2008 (Agência da Câma-ra, de 31.01.2009). Autor: Dep. Fed. Celso Russo-manno.

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

CARTAZ - DESCONTO NO PAGAMENTO ANTE-CIPADO – Dispõe sobre a informação ao consumi-dor do direito de, ao sal-dar antecipadamente seus débitos, obter redução de juros e outros encargos. Proj. de Lei nº 1.978/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 04.02.2009) Autor: Dep. Graça Pereira.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legisla-ções mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 29: Loj mar 09

Empresário LOJISTA 27março 2009

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

MOVIMENTO DE CHEQUESGRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

JANEIRO DE 2009 EM RELAÇÃO A DEZEMBRO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 25,3%

INADIMPLÊNCIA +2,0%

DÍVIDAS QUITADAS – 1,6%

JANEIRO DE 2009 EM RELAÇÃO A JANEIRO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 1,6%

INADIMPLÊNCIA +1,4%

DÍVIDAS QUITADAS +4,4%

Segundo o registro do cadastro do LIG Cheque

do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro

– CDLRio, em janeiro, em relação ao mesmo mês

de 2008, a inadimplência e as dívidas quitadas

cresceram 1,4% e 4,4% e as consultas diminuí-

ram 1,6%.

No acumulado dos últimos 12 meses (feve-

reiro/2008 a janeiro/2009) em relação ao ano

passado, a inadimplência e as dívidas quitadas

aumentaram, respectivamente, 1,7% e 6,1%, e as

consultas diminuíram 4,2%.

Movimento de Cheque

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JAN/09 - FEV/08 PercentualCONSULTAS – 4,2%

INADIMPLÊNCIA +1,7%

DÍVIDAS QUITADAS +6,1%

Caso sua empresa se interesse em parti-

cipar desta estatística, contate o Centro

de Estudos pelo telefone (21) 2506.1234 e

2506.1254 ou e-mail:

[email protected].

Page 30: Loj mar 09

Empresário LOJISTA28

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 2,3% – 1,3% – 2,8%

RAMO MOLE – 2,1% – 2,2% – 0,6%

RAMO DURO – 2,4% – 1,0% – 3,4%

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções – 1,0% Eletro – 2,3%

Calçados – 5,9% Móveis – 5,5%

Tecidos – 7,4% Jóias – 4,4%

Óticas – 5,7%

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO – 14,7% – 12,7%

NORTE – 1,4% – 3,1%

SUL +3,0% +4,4%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

JAN 09 / FEV 08 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +4,2% +5,4% +3,0%

RAMO MOLE +6,9% +6,7% +7,2%

RAMO DURO +3,2% +4,8% +1,6%

O comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro vendeu menos 2,3% em janeiro, em relação ao mes-mo mês de 2008 (-0,4%), de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. Em comparação com o mês anterior (dezembro de 2008), o índice foi de -44,1% e no acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2008 a janeiro de 2009) foi de 4,2%.

“Normalmente janeiro é um mês fraco em termos de vendas. É o início das férias, quando muita gente viaja, imprensado entre o Natal e o Carnaval. Mas o comércio lojista fez o dever de casa, com promoções e facilidades de pagamento. Mesmo assim as vendas de janeiro não responderam as iniciativas dos lojis-tas”, justifica Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio.

A novidade apontada pela pesquisa foi o aumen-to do faturamento das lojas da Zona Sul, que tanto no Ramo Mole (bens não duráveis), quanto no Ramo Duro (bens duráveis) venderam mais 3% e 4,4%, res-pectivamente, enquanto as lojas da Zona Norte fatu-raram menos 1,4% e 3,1% e as do Centro menos 14,7% e 12,7%.Os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) que registraram as maiores quedas no faturamento foram Confecções e Moda Infantil (-1%), Calçados (-5,9%) e tecidos (-7,4%). No Ramo Duro (bens durá-veis) os índices também foram negativos: Eletrodo-mésticos (-2,3%), Jóias (-4,4%), Lojas de Móveis (-5,5%) e Óticas (-5,7%). A venda à vista foi a forma de paga-mento preferida pelos consumidores.

Comércio lojista do Rio vendeu menos 2,3% em janeiro

Procura por informações referente aos produtos do CDLRio? Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da

análise de crédito?Então entre em contato com a Central de Relacionamento,

atendimento Help Desk do CDRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

Page 31: Loj mar 09

Empresário LOJISTA 29março 2009

JANEIRO DE 2009 EM RELAÇÃO A DEZEMBRO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 21,4%

INADIMPLÊNCIA – 19,6%

DÍVIDAS QUITADAS – 20,3%

JANEIRO DE 2009 EM RELAÇÃO A JANEIRO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 1,1%

INADIMPLÊNCIA +2,5%

DÍVIDAS QUITADAS +0,7%

A inadimplência no comércio lojista no Rio cres-

ceu 2,5% em janeiro em relação ao mesmo mês do

ano passado, de acordo com os registros do Serviço

de Proteção ao Crédito do CDLRio.

As dívidas quitadas, que mostram o número de

consumidores que colocaram suas compras atrasa-

das em dia, aumentaram 0,7% e as consultas, item

que indica o movimento do comércio, diminuíram

1,1%, também em relação a janeiro de 2008.

No acumulado dos últimos 12 meses (feverei-

ro/2008 a janeiro/2009) em relação ao mesmo perí-

odo do ano passado, as consultas, a inadimplência e

as dívidas quitadas subiram, respectivamente, 8,8%,

2,2% e 8,9%.

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

GRÁFICOS CDLRIO Inadimplência no comérciocresceu 2,5% em janeiro

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

Caso sua empresa se interesse em participar

desta estatística, contate o Centro de Estudos pelo

telefone (21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JAN/09 - FEV/08 PercentualCONSULTAS +8,8%

INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +8,9%

Page 32: Loj mar 09

Empresário LOJISTA30

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de fevereiro de 2009

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 500,40 25,66

De R$ 500,40 até R$ 752,12 18,08

Acima de R$ 752,12 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

Obrigações dos lojistas para abril/2009

01/04 - DCT

Imediatamente após a admissão de fun-cionário não cadastrado no PIS, preen-cher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

03/04 – ISS

Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1).

05/04– ICMS

Pagamento do imposto pelos contri-buintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

07/04 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/04 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, in-formando sobre admissões, desliga-mentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

07/04 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regi-me de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou subs-tituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e socie-dades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

07/04 – DCTF – Semestral

Prazo de entrega da Declaração de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o

Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao 2º semestre de 2008

07/04 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Segurida-de Social (Cofins) referente ao mês de janeiro/2009.*(A data pode variar con-forme publicação de Medida Provisória)

10/04 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U. em 17/11/08). 10/04 – INSS

Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Pro-visória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08).

13/04 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apu-rado relativamente ao mês anterior.

15/04 – SUPER SIMPLES/ SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao perío-do de apuração do mês anterior (janei-ro/2009).

15/04 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de janeiro/2009 (Retenção de contribuições – pagamen-tos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

22/04 – DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de fevereiro/2009.

24/04 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês an-terior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U. em 17/11/08).

24/04- COFINS

Recolher 7,6% para empresas tributa-das no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U. em 17/11/08).

24/04 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U. em 17/11/08).

30/04- CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional.

30/04 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de fevereiro/2009.

30/04 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

30/04 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo inci-dente sobre o período de apuração do mês anterior.

> Calendário de vencimentoso IPVA/2009

PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES TERRESTRES USADOS

EM COTA ÚNICA EM TRÊS PARCELAS

Finais de

Placa

Pagamento Antecipado com

desconto de 10 %

Vencimento integral

s/ desconto

Finais de

Placa

Vencimento 1ª parcela

Vencimento 2ª parcela

Vencimento 3ª parcela

0 13/01/2009 12/02/2009 0 13/01/2009 12/02/2009 16/03/2009

1 16/01/2009 17/02/2009 1 16/01/2009 17/02/2009 19/03/2009

2 19/01/2009 18/02/2009 2 19/01/2009 18/02/2009 20/03/2009

3 29/01/2009 02/03/2009 3 29/01/2009 02/03/2009 02/04/2009

4 06/02/2009 09/03/2009 4 06/02/2009 09/03/2009 08/04/2009

5 11/02/2009 13/03/2009 5 11/02/2009 13/03/2009 14/04/2009

6 16/02/2009 18/03/2009 6 16/02/2009 18/03/2009 17/04/2009

7 19/02/2009 23/03/2009 7 19/02/2009 23/03/2009 22/04/2009

8 12/03/2009 13/04/2009 8 12/03/2009 13/04/2009 13/05/2009

9 24/03/2009 24/04/2009 9 24/03/2009 24/04/2009 25/05/2009

Fonte: Secretaria Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro

> Calendário de IPTU 2009

Final de Inscrição 3ª Cota

0 e 1 05/04

2 e 3 05/04

4 e 5 05/04

6 e 7 06/04

8 e 9 06/04

Page 33: Loj mar 09

Empresário LOJISTA 31março 2009

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Rendimentos do trabalho conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2009:

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 a R$ 2.150,00 7,5 107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70 15 268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00 22,5 483,84

Acima de R$ 3.582,00 27,5 662,94

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009 144,20

> GIA/ICMS - 04/2009

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 03/2009

1, 2 e 3 13/04

4 14/04

5 15/04

6 16/04

7 17/04

8, 9 e 0 20/04

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*Principais índices de preços

Acumulado até dezembro/08 (*), em % Acumulado até janeiro (*), em %

Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual

FIPE 1,05 1,43 2,28 6,16 1,02 1,52 2,29 6,11

IGP-DI 0,71 1,08 1,82 9,10 - 0,36 0,73 0,71 8,05

IGP-M 1,23 1,34 2,80 9,81 - 0,18 0,79 0,57 8,15

INPC 1,17 1,33 2,13 6,48 1,32 1,82 2,19 6,43

(*) Acumulado até dezembro/08 - reajusta aluguéis e contratos a partir de janeiro, para pagamento em fevereiro; acumulado até janeiro reajusta a partir de fevereiro, para pagamento em março.

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 965,70 8,00

De 965,71 até 1.609,45 9,00

De 1.609,46 até 3.218,90 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da compe-tência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

415,00 (valor mínimo)* 11

De 415,01 (valor mínimo) até 3.038,99(valor máximo) 20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 465,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)

Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 487,50

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 512,67

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 531,55

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 550,42

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 569,27

Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 586,58

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 689,81

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 912,90

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.308,00

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 420,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 471,00R$ 481,00

Operador de Telemarketing R$ 486,00

Garantia mínima de comissionista R$ 541,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar)

em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados

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Empresário LOJISTA32

OPINIÃO

Para repor a ordem e a disciplina no meio urbano, a educação cidadã é o que a sociedade civil deseja. Durante muitos anos o poder público fechou os olhos para os diversos delitos, criando um clima de impuni-dade na cidade do Rio de Janeiro que, agora, a Secreta-ria Especial de Ordem Pública tenta corrigir.

As ações implementadas para mudar este estado de coisas têm sido impecáveis, atingindo todas as cama-das da sociedade, não se restringindo somente a clas-se menos favorecida, “os pobres”, conforme ocorria antes. Agora, nas listas de veículos apreendidos estão incluídas todas as marcas e modelos de luxo, temos visto Mercedes, BMW, AUDI, Honda e outros, sendo re-bocados, o que demonstra que o desrespeito às leis é maior nas classes mais elevadas. Quando isso aconte-ce, os infratores começam a perceber que a lei foi feita para todos.

O poder público precisa agir de forma firme como está agindo para resgatar a ordem pública na nossa

Cidade. A punição certa no momento da infração torna o cidadão mais respeitoso e serve de exemplo para po-tenciais infratores.

As ações repressivas e preventivas realizadas pela prefeitura têm atingido veículos piratas, veículos em péssimas condições, obras e propagandas irregulares,

vendas de alimentos nas ruas de forma totalmente ir-regular, o que conseguiu até a extinção da “churras-caria” que funcionava, há muitos anos, na esquina da Rua Uruguaiana com Rua da Alfândega, em pleno cen-tro, uma vergonha para a nossa Cidade.

Muitos anos de inoperância da administração muni-cipal transformaram a cidade do Rio de Janeiro numa das metrópoles mais desorganizadas e sujas da Améri-ca do Sul. Os camelôs das ruas e praias vendem desde produtos roubados e pirateados, lesando o consumi-dor e, principalmente, os comerciantes formalmente estabelecidos, que pagam os seus impostos e contri-buem para manter a máquina pública funcionando, prestando os serviços básicos à população.

Até 31 de dezembro de 2008, tudo era permitido. Agora com a administração do prefeito Eduardo Paes, que através da Secretaria Especial de Ordem Pública, tão bem conduzida pelo secretário Rodrigo Betlem, só prevalece o que é de interesse maior da população de nossa Cidade.

Nós lojistas do Rio de Janeiro estamos muito felizes com as ações implementadas pela Prefeitura. Já perce-bemos uma mudança profunda de postura, ou seja, a Cidade agora tem uma administração que estabelece a ordem e resgata o princípio da legalidade. Já percebe-mos também um centro da Cidade mais limpo e mais ordeiro. O prefeito Eduardo Paes e sua equipe têm o apoio dos lojistas do Rio para continuar na luta que vem empreendendo para colocá-la na ordem que ela precisa para voltar a ser a Cidade Maravilhosa.

Juedir Teixeira Vice-Presidente de Marketing do Sindilojas-Rio

Choque de Ordem

O poder público

precisa agir de forma firme como

está agindo para resgatar a ordem pública na nossa

Cidade.

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Empresário LOJISTA34

Representatividade se conquista

informações: www.xxvencontronacional.com.br www.25encontronacional.com.br

E-mails:[email protected]@sindilojas-rio.com.br

REALIZAÇÃO:

20, 21 e 22 de maio de 2009Hotel Sofitel - CopacabanaRio de Janeiro

Representatividade se conquista