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Logística Reversa para Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados São Paulo, 18/05/2017 Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Superintendência de Fiscalização do Abastecimento (SFI)

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Logística Reversa para Óleos Lubrificantes Usados ou

Contaminados

São Paulo, 18/05/2017

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e BiocombustíveisSuperintendência de Fiscalização do Abastecimento (SFI)

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

✓ Órgão Federal, vinculado ao Ministério de Minas e Energia;

✓ Diretoria composta por 1 Diretor Geral e 4 outros Diretores, todos com mandato de 4 anos;

✓Unidade Principal localiza-se no Rio de Janeiro e conta com mais 5 Unidades: SP/MG/RS/BA/AM e DF;e

✓Processos de Decisão são deliberados pela Diretoria Colegiada, precedidos de Consulta e Audiência

Pública quando afetam direitos dos agentes regulados;

Base Legal

Lei nº 9,478, de 06/08/97 (“Lei do Petróleo”)

Cria a Agência Nacional do Petróleo com atribuições para:

I) regular (através da publicação de normas que regulamentam a atividadeeconômica dos agentes regulados);II) contratar (através da promoção de leilões para as atividades de exploração,desenvolvimento de produção de petróleo e gás natural); eIII) fiscalizar atividades relacionadas a indústria do petróleo, gás natural ebiocombustíveis.

Base Legal

Organograma Institucional

LOGÍSTICA REVERSA

Lei Federal nº 12.305/2010 –Política Nacional de Resíduos Sólidos

Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, (...) II - pilhas e baterias; III - pneus; IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. § 1o Na forma do disposto em regulamento ou em acordos setoriais e termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial, os sistemas previstos no caput serão estendidos a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados.

Logística Reversa de Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados

✓A coleta do óleo lubrificante usado ou contaminado foi instituída muito antes da PNRS (2010);

✓Dados de coleta remontam para o ano de 1978, década de 80, onde o volume coletado era cerca de 68.164 m³;

✓ Princípios (imutáveis): i) proteger o meio ambiente, ii) lutar contra odesperdício, iii) explorar os recursos naturais, iv) desenvolver o rerrefinode óleos usados; e v) Princípio Poluidor-Pagador (produtores eimportadores de óleo lubrificante acabado são responsáveis pela coleta)

✓ Rerrefino: categoria de processos industriais de remoção decontaminantes, produtos de degradação e aditivos dos óleoslubrificantes usados ou contaminados, conferindo-lhescaracterísticas de óleos básicos, conforme legislação específica.

Logística Reversa

Para toda embalagem de óleo lubrificante usado existe um resíduo que deve ser recolhido o qual denominamos de óleo lubrificante usado ou contaminado.

A ANP não possui regulamentação que trate da logística reversa da embalagem de óleo lubrificante, mas sim do óleo residual que permanece nas embalagens e em alguns equipamentos/máquinas após o uso.

Óleo lubrificante decantando

das embalagens

Cadeia de Movimentação do Óleo Lubrificante

Produtor / Importador (Óleo Lubrif. Básico)

Produtor (Óleo Lubrif. Acabado)

Revenda Atacadista/Varejista

Coletor(Óleo Lubrif. Usado ou Contaminado)

Geração de Óleo Lubrificante Usado após uso

Importador (Óleo Lubrif. Acabado)

Segue para Aditivação

Coleta de Óleo Lubrificante Usado para Reciclagem

Rerrefinador(Óleo Lubrif. Usado ou

Contaminado)

Envio para Reciclagem

Óleo Básico Rerrefinado

Envio para Aditivação

Etapas da Logística ReversaFonte: SFI, maio 2017

Arcabouço Regulatório

Resolução ANP nº 16/2009Estabelece regras para a comercialização de óleo lubrificante básico e os requisitos necessários para cadastramento

de produtor e importador de óleo lubrificante básico.

Resolução ANP nº 17/2009 Estabelece requisitos necessários para autorizar a atividade de importação de óleo lubrificante acabado

Resolução ANP nº 18/2009 Estabelece requisitos necessários para autorizar a atividade de produção de óleo lubrificante acabado

Resolução ANP nº 19/2009 Estabelece requisitos necessários para autorizar a atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado

Resolução ANP nº 20/2009 Estabelece requisitos necessários para autorizar a atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado

Resolução ANP nº 669/2017 Estabelece as especificações mínimas para a comercialização de óleo lubricante básico de 1º refino e rerrefinados

ANP

Resolução CONAMA nº 362/2005Estabelece que todo o óleo lubrificante usado ou contaminado deve ser recolhido, coletado e ter destinação final,

de modo que não afete negativamente o meio ambinete e propicie a máxima recuperação

CONAMA

PORTARIA INTERMINISTERIAL MME/MMA

Portaria Interministerial MME/MMA Nº 100/2016 Estabelece metas regionais e nacional para a coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado

Portaria Interministerial MME/MMA nº 100 de 08/04/16

Art. 1º Todo óleo lubrificante usado ou contaminado disponível deverá ser coletado, ou alternativamente, garantida sua coleta pelos produtores ou importadores de óleo lubrificante acabado, mesmo que superado o percentual mínimo fixado por esta Portaria, bem como sua destinação final de forma adequada. Art. 2º Os volumes de óleo lubrificante usado ou contaminado coletados deverão ser calculados de acordo com a participação no mercado de óleo lubrificante acabado, por região e País, correspondentes, no mínimo, aos percentuais estabelecidos na tabela a seguir:

Ano

Regiões

Brasil

Nordeste Norte Centro-Oeste Sudeste Sul

2016 33,00% 32,00% 36,00% 42,00% 38,00% 38,90%

2017 34,00% 33,00% 36,00% 42,00% 38,00% 39,20%

2018 35,00% 35,00% 37,00% 42,00% 39,00% 39,70%

2019 36,00% 36,00% 38,00% 42,00% 40,00% 40,10%

§1º Será admitida a coleta adicional em qualquer região de modo a cumprir à meta referente ao País.§2º Os volumes de óleo lubrificante usado ou contaminado coletados deverão ser contabilizados no mesmo ano em que foi efetivamente realizada a coleta.

DADOS DE MERCADO

Dados de Mercado

Fonte: Boletim de Lubrificantes, dezembro2016

Bases de Armazenamento

36 Bases de Armazenamento de óleo lubrificante usado ou contaminado autorizadas pela ANP

Regiões Nº de BasesNorte 3

Nordeste 3

Centro Oeste 3

Sudeste 21

Sul 6

21

2

1

2

1

3

2

1

32

4

12

Fonte: SFI, maio 2017

Metas Portaria Interministerial nº 100/2017

Fonte: Boletim de Lubrificantes, dezembro2016

Municípios com Coleta

Fonte: Boletim de Lubrificantes, dezembro2016

FISCALIZAÇÃO

Resultados Operacionais

A fiscalização alcançatodo o território brasileiro

Período Ações

2014 18.730

2015 18.019

2016 20.121

1.276

3.729

4.697

7.551

2.868

Fonte: SFI, dezembro 2016

2016 Nº de ações Infrações Interdições Apreensões

Importador de Lubrificantes 1 1 0 0

Produtor de Lubrificantes 89 47 2 1

Rerrefinador 18 5 0 0

Coletor 42 17 1 0

TOTAL 150 70 3 1

Ações - 2016

Fonte: SFI, dezembro 2016

Lubrificantes Ações e Infrações

Tipos de infração - Produtor de Lubrificantes Qtde. (%)

Comercializar ou armazenar produto não conforme com o registro 19 35,8

Deixar de apresentar ou apresentar incorretamente informações de

movimentação de produtos 1834,0

Comercializar produto com rótulo ou lacre em desacordo com a legislação 6 11,2

Construir ou operar instalação sem autorização 3 5,7

Comercializar ou armazenar produto sem registro e/ou informação de

registro na ANP 23,8

Exercer atividade regulada sem autorização 2 3,8

Não cumprir notificação 2 3,8

Equipamento ausente ou em desacordo com a legislação 1 1,9

Total 53 100

Fonte: SFI, dezembro 2016

Principais motivações de autuação 2016

Importador

Comercializar produto não conforme com o registro

Comercializar produto sem registro na ANP

Comercializar produto com rótulo em desacordo com a legislação

Produtor de Óleo Lubrificante

Comercializar produto não conforme com o registro

Deixar de apresentar ou apresentar incorretamente documentação de

movimentação de óleo lubrificante acabado

Comercializar produto com rótulo em desacordo com a legislação

Construir ou operar instalação sem autorização

Não cumprir notificação

Exercer atividade regulada sem autorização

Principais motivações de autuações2016

Rerrefinador

Amostra prova de óleo lubrificante reprovada

Deixar de apresentar ou apresentar incorretamente documentação de

movimentação de óleo lubrificante usado e básico

Não cumprir notificação

Coletor

Deixar de apresentar ou apresentar incorretamente documentação de

movimentação de óleo lubrificante usado ou contaminado

Exercer atividade regulada sem autorização

Não cumprir notificação

Utilizar formulário para coleta de OLUC em desacordo com a legislação

Construir ou operar instalação sem autorização

GRATO PELA ATENÇÃO!

ROBERTO JONAS SALDYS

CHEFE DO NÚCLEO REGIONAL DE FISCALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO SP

[email protected]

CRC – 0800 970 0267