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Logística Industrial Integrada 1 a Edição Respostas dos Exercícios

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Page 1: Logistica respostas dos exercicios

Logística Industrial Integrada1a Edição

Respostas dos Exercícios

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2 Logística Industrial Integrada

Capítulo 2

1. Marketing industrial é todo o processo de pesquisa de mercado para definir os produtos que a empresa deve fabricar para atender às necessidades de seus clientes, o tempo que os produtos permanecerão no mercado e quais podem sofrer modificações estéticas, de materiais ou processos para ter continuidade no mercado.

2. A principal razão para uma organização adotar a pesquisa de mercado é a descoberta de uma oportunidade de mercado. O pessoal de marketing depen-de da pesquisa de mercado para determi-nar aquilo que os consumidores querem e quanto estão dispostos a pagar. Eles esperam que esse processo confira uma vantagem competitiva sustentável.

3. O processo de pesquisa de mercado consiste na definição do problema e dos objetivos da pesquisa, desenvolvimento do plano de pesquisa, coleta e análise das informações e apresentação dos resultados para a administração.

4. Após a análise das pesquisas de mercado realizadas pelo departamento de marketing, o setor de vendas vai elaborar um plano de vendas anual distribuído pela média diária dos dias úteis de produção.

5. Pela análise das pesquisas de mercado feitas pelo marketing, a área de vendas vai estabelecer metas de faturamento dos produtos para alcançar o objetivo das previsões preestabelecidas pela diretoria da empresa.

6. Para garantir as metas propostas, evitar obsolescências e garantir a data planejada para o lançamento dos novos produtos e a continuidade do faturamento da empresa, torna-se necessária a elaboração do planejamento industrial, que vai determinar se a capacidade instalada da fábrica vai atender à demanda do plano de vendas.

7. Consiste em providenciar uma pesquisa no mercado de fornecedores de matérias-primas para conhecer os futuros parceiros da empresa. Essa pesquisa vai mostrar os mais próximos e mais adequados à realização de uma parceria. Devem ser aprovados por finanças, qualidade, logística, engenharia e, por fim, na negociação de preço e prazo.

8. O plano de vendas é a distribuição uniforme das metas de vendas de todos os produtos e de acordo com a capacidade da produção, visando as metas de faturamento e atendimento ao cliente.

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Respostas dos Exercícios 3

Capítulo 3

1.

Capítulo 4 2. Product Data Management (PDM) é uma

tecnologia de software (sistema) que visa gerenciar todas as informações e processos relativos ao ciclo de vida de um produto.

3. Gerenciamento de dados do produto e gerenciamento do processo.

4. Dividem-se em funções de usuário e funções complementares.

5. Gerenciamento do ciclo de projeto: controla a criação e a aprovação de documentos e partes do produto, a circulação do fluxo do trabalho, a se- gurança e o acesso aos dados, o rela-cionamento entre os dados, check-in e check-out (análise de entrada e saída de dados).

6. • Comunicação: viabiliza a comunicação e notificação entre os usuários e mantém a interface com o sistema de e-mail.Transferência de dados: mecanismos •de troca de dados entre usuários do sistema e entre diferentes aplicativos.

Capítulo 51. Considera planejamento, programação

e controle de manufatura (PPCM) como atividades integradas às demais atividades administrativas com o objetivo de atuar no processo produtivo, controlando e coordenando-o com os outros setores da empresa.

2. O PPCM elabora informações para tomadas de decisões. Recebe informa-ções sobre previsão de vendas, estoque disponível, linha de produtos, processos de produção, capacidade produtiva etc. Compila esses dados e transforma essas informações em ordens de fabricação e pedidos de compras.

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4 Logística Industrial Integrada

3. Com base no plano de vendas, o planejamento de manufatura deve prever a necessidade de insumos, a capacidade da fábrica para atender à demanda, alocar a mão-de-obra necessária e manter um programa de produção estável, evitando e contornando os picos de vendas a fim de não arcar com os custos da rotatividade de mão-de-obra.

4. A primeira etapa de um planejamento nasce dos dados constantes na árvore do produto (banco de dados do produto) que deve ser elaborada com todas as informações pertinentes aos produtos e sua seqüência lógica de fabricação. Ao criar o código do produto na árvore, deve-se utilizar o sistema de código inteligente que cria os códigos das peças automaticamente.

5. Podemos utilizar cada coluna do código para identificação e rastreabilidade dos produtos para cada setor da fábrica, dos seus diversos tipos de insumo e embalagens, determinar a localização exata dos pontos de uso em todo o processo produtivo, informar data, cor, voltagem, nome do cliente e criar condições para calcular a reserva operacional de todos os seus insumos e produtos.

Capítulo 61. Porque aumenta a confiabilidade e a boa

manutenção gera menos paradas de máquinas.

Melhora a qualidade. Máquinas e equi-pamentos mal ajustados têm mais probabilidade de causar erros ou baixo desempenho e problemas de qualidade.

Diminui os custos. Quando bem cuida-dos, os equipamentos funcionam com maior eficiência.

Aumenta a vida útil. Cuidados simples, como limpeza e lubrificação, garantem a durabilidade da máquina, reduzindo os pequenos problemas que podem causar desgaste ou deterioração.

Melhora a segurança. Máquinas e equipamentos com boa manutenção evitam possíveis riscos de acidentes ao operador.

2. Observar, ser minucioso.

Cumprir o programa de manutenção.

Ter conhecimentos técnicos da máquina. Todas as suas solicitações devem ser baseadas na técnica. Para tanto, é necessário um bom treinamento.

Ser atencioso. Um bom operador freqüentemente dá informações valiosas sobre o desempenho de cada máquina.

Ser consciente e saber que a manutenção é um meio de garantir a produção.

Ser responsável pelo trabalho correto de manutenção.

3. Manutenção preditiva, preventiva, cor-retiva e Manutenção Produtiva Total (TPM).

4. É a manutenção realizada com a intenção de reduzir ou evitar a quebra ou a queda no desempenho do equipamento. Para isso, utiliza-se um plano antecipado com intervalos de tempo definidos.

5. A manutenção preditiva visa realizar ajustes no maquinário ou no equipa-mento apenas quando eles precisarem, porém sem deixá-los quebrar ou falhar. O equipamento deve permitir o monito-ramento. A manutenção preditiva é feita por monitoramento, utilizando a tecnologia da informação para sua rastreabilidade. Ela relata as condições do equipamento e mostra quando a intervenção é necessária.

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6. Como o próprio nome diz, significa deixar o equipamento trabalhar até quebrar ou falhar e, depois, corrigir o problema. Ela não é necessariamente uma manutenção de emergência, pois entra em ação quando há quebra, ou quando o equipamento começa a operar com desempenho deficiente.

7.

na coleta do leite dos sitiantes; consiste no seguinte: o trator, jeep ou animal puxava uma carreta que levava as latas vazias da cooperativa até a porteira dos sítios, deixando-as ali e coletando as latas cheias de leite que o sitiante pontualmente disponibilizava para a coleta todos os dias, às cinco horas da manhã, criando uma logística reversa do transporte com o veículo transportador, que saía lotado da cooperativa com as latas vazias e retornava da mesma maneira com as latas cheias de leite, aproveitando o transporte na sua plenitude, com o menor custo.

5. O lead time de compras é o período entre a solicitação de reposição do estoque, o tempo de compras que envolve a cotação de preço entre os fornecedores já cadastrados, a produção e o envio de material pelo fornecedor, o recebimento do material, a aprovação do material pelo controle de qualidade e a disponibilização do estoque para uso.

Capítulo 71. O departamento de suprimentos é res-

ponsável pelo desenvolvimento dos for-necedores e controle do seu desempenho, contratos de parceria, acompanhamento de preços de mercado, emissão de pe-didos de compras e follow-up.

2. As etapas do desenvolvimento de for-necedores envolvem finanças, engenha-ria, gestão da qualidade e logística.

3. O contrato de parceria permite ter um único fornecedor permanente por item comprado que, além de reduzir os custos com cotação e emissão de pedidos de compras todas as vezes que os insumos forem solicitados, vai facilitar também a comunicação e a identificação dos itens fornecidos por cada um deles.

4. O nome Milk Run (corrida do leite) é oriundo do sistema que as cooperativas dos criadores de gado leiteiro utilizavam

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6. O lead time de tempo de aquisição de todos os produtos contempla o recebimento pela venda do produto antes do pagamento dos materiais necessários à sua fabricação, facilitando o fluxo de caixa da empresa.

Capítulo 81. Classificam-se em materiais diretos,

indiretos e não-produtivos.

2. Diretos são os insumos aplicados diretamente ao produto final e que a ele agregam valor diretamente. Indiretos são os insumos aplicados indiretamente ao produto final ao qual agregam valor indiretamente.

3. O planejamento dos insumos é feito com base na árvore de produto e no plano de vendas. Suas necessidades são previstas para o consumo anual calculado mês a mês. Serve de base para a programação de manufatura emitir os pedidos de compra de insumos, com exceção dos não-produtivos, cuja necessidade de compras é prevista pelo consumo.

4. Todos os insumos devem ser cadastrados na árvore do produto para receberem um código de identificação que servirá para todas as atividades logísticas.

5.

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Respostas dos Exercícios 7

Capítulo 9 1. A carga-máquina vai definir os turnos de

trabalho, a mão-de-obra necessária para atender à demanda e as freqüências de fabricação.

2. A mão-de-obra é classificada em direta, indireta e não-produtiva.

3. As principais informações que fazem parte da carga-máquina são as seguintes:

Código do produto•

Descrição•

Seqüência operacional (número da •máquina, ferramenta e da operação)

Unidade de medida•

Uso (quantidade no produto final)•

Tempo-padrão (máquina)•

Número de homens (por máquina/•operação)

Embalagem (e quantidade por emba-•lagem)

Programa de produção•

Tempo de colocação•

4. A carga-máquina deve ser elaborada para uso constante e seu cálculo deve ser simples e rápido.Todas as vezes que se altera o programa mestre de produção, a carga-máquina deve ser calculada.

Capítulo 101. A reserva operacional é o investimento

que a empresa faz para manter o seu processo produtivo sempre em funcionamento, eliminando as paradas por falta de componentes, insumos ou mão-de-obra.

2. Define a necessidade de peças e materiais em todo o processo produtivo, para o

início da produção sem interrupção, e a elaboração do custo desse processo (inventário) inicial. Elabora o roteiro de todos os itens envolvidos no processo produtivo, definindo a quantidade de peças em cada operação processual; utiliza para isso as folhas de processos, de preparação de máquinas e materiais.

É o pulmão necessário para a continuidade do processo produtivo. Podemos dizer que, em uma empresa que trabalhe um único turno de produção, a reserva operacional é tudo aquilo que ficou no processo produtivo de um dia para o outro de tal forma que os operários possam iniciar suas jornadas de trabalho sem a necessidade de instruções adicionais, bastando reiniciar do ponto deixado no dia anterior.

3. Esse plano tem a finalidade de manter um fluxo contínuo de alimentação das linhas ou células de produção. A média mensal do custo das reservas operacionais vai definir o custo mensal do estoque antes de rodar o programa mestre de produção. Pode ser calculado em valores ou dias de produção.

4. O formulário de reserva operacional é de responsabilidade da logística, setor de planejamento, e deve contemplar os seguintes campos de informação:

Reserva do sistema operacional• Reserva para transporte• Reserva para beneficiamento• Reserva operacional (1 + 2 + 3)• Freqüência de remessa• Reserva operacional total (4 + 5)•

Capítulo 111. A freqüência de remessa determina

o dia, a hora e o período em que um item produtivo, comprado e de uso

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constante deve entrar no estoque. Utiliza a curva ABC de custos para distribuir suas freqüências.

2. Facilita o trabalho dos funcionários no recebimento e na guarda dos materiais porque, ao saber antecipadamente o que será recebido, é possível deixar os pedidos de compra separados, bem como preparar o lugar onde o produto será guardado e saber como o item deve ser movimentado. Se, por exemplo, o equipamento de movimentação estiver em manutenção, há tempo de avisar o fornecedor para adiar a entrega.

3. Serve para definir o dia e a hora, se for necessário, em que um item comprado (de uso freqüente) deve ser entregue pelo fornecedor.

4. Sua finalidade é facilitar o funcionamento do recebimento de materiais e o fluxo de caixa da empresa com a distribuição uniforme dos pagamentos. Se a distribuição for elaborada para facilitar o uso dos equipamentos de movimentação, certamente haverá uma redução de custo desses equipamentos.

5. A freqüência de fabricação é determinada pela carga-máquina, podendo-se utilizar o gráfico de Gantt para isso. As peças manufaturadas com muitas operações processuais devem ter a freqüência de fabricação determinada pela data da primeira operação, que é o local onde a matéria-prima será alocada.

6. Quando a matéria-prima tiver um valor agregado muito alto, a tendência é diminuir as freqüências de fabricação. Se tiver um set up muito demorado, com altos índices de refugos, é melhor aumentar as freqüências de fabricação.

Capítulo 121. O gráfico de Gantt serve para fazermos a

distribuição de fabricação e de remessa de maneira cronológica.

2.

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Respostas dos Exercícios 9

Capítulo 131. Calculando a média: (130+120+140+12

0+140+130+140+110+130+125+130+ 110)÷12

Média=127,08

Custo unitário de posse ou manutenção de uma unidade em estoque (H) = R$ 3,00

Custo de uma encomenda ou preparação da máquina (cf ) = R$ 700,00

Aplicando a fórmula:

Então:

Lm = 243,52

Lote mínimo = 244 peças

Capítulo 141. • Embalagem

Set up (preparação da máquina)•

Classe de custo: curva ABC (gráfico de •Pareto)

Aproveitamento da matéria-prima•

Carga-máquina•

2. • Programa de produção anual

Quantidade de peças por embalagem•

Quantidade de peças por material•

Tempo/máquina•

Tempo/colocação•

Classe de custo•

Custo do inventário•

Freqüência de Remessa (FR)•

Reserva Operacional (RO)•

3. A curva ABC é um método de classificação de informações para que se separem os itens de maior importância, os quais são normalmente em menor número. É também chamada de gráfico de Pareto, em homenagem ao seu criador, o economista Vilfredo Pareto que, num estudo sobre renda e riqueza, observou uma pequena parcela da população, 20%, que concentrava a maior parte da riqueza.

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10 Logística Industrial Integrada

4.

Capítulo 161. • Produto final

Componentes comprados•

Componentes manufaturados•

Matéria-prima•

Materiais indiretos e improdutivos•

Materiais em processo de produção•

2. As contagens devem ser distribuídas por células porque os abastecedores destas são os que conhecem os itens que serão contados, o que vai facilitar a realização das contagens. Utiliza-se a curva ABC para determinar a periodicidade delas.

Distribuir as contagens por célula.

Os itens de classe de custo “A” devem ser contados mensalmente.

Os itens de classe de custo “B” contados bimestralmente.

Os itens de classe de custo “C” contados trimestralmente.

3. O nível aceito é de 95% de contagens aprovadas dentro da tolerância já na primeira contagem.

4.

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Respostas dos Exercícios 11

5. O inventário físico anual é realizado em todas as empresas para a atualização dos ativos com a finalidade de efetuar o balanço anual, conforme determina a lei. Esses ativos serão valorizados para saber o real valor desses patrimônios. É sempre realizado no final do ano, porque no Brasil o ano fiscal se inicia em 1o de janeiro e termina em 31de dezembro.

6. Todos os bens de uso da empresa fazem parte do ativo fixo e devem ser registrados no livro correspondente. Esse mesmo número lançado no livro deve ser gravado de forma permanente no bem adquirido. Realiza-se ao final de cada ano, quando o departamento de patrimônio envia a todas as unidades uma lista de bens permanentes por departamento/seção que providenciarão a realização do inventário e devolverão as listas devidamente preenchidas.

7. Conferir os bens constantes na lista com todos os materiais que se encontram nos departamentos/seções. Caso seja encontrada alguma diferença, deve solicitar nova contagem e, se a diferença persistir, o setor de guarda deve comunicar por escrito à seção de patrimônio:

Bens que estão na lista e não foram •encontrados;

Bens encontrados que não constam •na lista;

Bens sem as plaquetas de patrimônio. •

8. • Fazer o inventário geral do patrimônio com o resumo das alterações encontradas nas listas e entregar ao Departamento de Pessoal até a data por ele solicitada.

Movimentar os materiais encontrados •para o setor onde eles se encontram.

Tombar os materiais sem plaquetas. •

Movimentar para outros setores os •materiais localizados em outro local de guarda.

9. Para a realização do inventário físico anual cria-se o comitê de inventário, de responsabilidade do setor contábil, que deve discutir as normas que o conduziram.

10. O gestor do comitê de inventário vai convocar os auditores contábeis que acompanharão o inventário e os fun-cionários que participarão. Todos os convocados para a realização do inven-tário físico devem ser treinados para um bom desempenho.

Capítulo 17 1. O programa mestre de produção.

2. A base do planejamento de manufatura é o plano de vendas.

3. O programa mestre de produção deve rodar sempre no mesmo dia útil de cada mês.

4. Nesse dia nenhuma Nota Fiscal ou qualquer documento que movimente o estoque pode deixar de ser transacionado no sistema e nenhuma pendência de material rejeitado ou refugado deve ficar sem solução.

5. • Programa mestre de produção

Acumulados da data-corte•

Quantidade de peças para reposição•

Quantidade para pedidos especiais•

Reserva operacional•

Quantidade de materiais pendentes •em segregação

Refugados ou rejeitados•

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6. 7. A programação pelos acumulados utiliza o programa mestre de produção para gerar as autorizações de entrega para os componentes comprados e as autoriza-ções de fabricação para os componentes manufaturados internamente. As auto-rizações de entregas são enviadas dire-tamente aos fornecedores que fazem parceria e têm um pedido anual em aberto, informando o acumulado recebido até a última Nota Fiscal constante da AE, o acumulado do mês anterior, o do mês em curso e os acumulados dos próximos quatro meses.

8. A programação por gestão à vista é um dos métodos mais baratos de programar e corrigir a programação diária da produção. Pela gestão à vista podemos controlar um setor produtivo, corrigindo as distorções do volume diário de produção efetivamente ocorrido, e fazer os ajustes sempre que necessários. Quando a produção não atingir a meta diária programada, a diferença acumulada até aquele dia será distribuída para os dias restantes do mês.

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Respostas dos Exercícios 13

Capítulo 181.

2. • FIFO - first in, first out (primeiro que entra, primeiro que sai)

FEFO - • first expire, first out (primeiro que vence, primeiro que sai)

LIFO - • last in, first out (último que entra, primeiro que sai)

Avaliação por preço médio - não •importa quantos almoxarifados exis-tam em uma empresa, é necessário que todos sigam o mesmo padrão de recebimento e entrega de materiais.

3. As requisições de materiais são efetuadas mediante a necessidade de fabricação, venda ou consumo próprio. Esse material deve ser solicitado ao estoque por uma Requisição de Material ou uma Ordem de Produção, que após ser digitada ou preenchida manualmente, permite a liberação do material ou emissão da Nota Fiscal. É de suma importância deixar registrado que, em qualquer almoxarifado, nenhum material é liberado sem a requisição de saída devidamente assinada por pessoa autorizada.

4. O giro de estoque é a quantidade de vezes que o estoque de um item ou produto se movimenta em um ano. O ideal para qualquer empresa é que seus estoques girem constantemente, evitando assim perdas de materiais ou investimentos desnecessários.

5. Aplicando a fórmula do giro de estoque, o giro é de 10 vezes.

6. Aplicando a fórmula do giro de estoque, o saldo médio mensal é de R$ 53.333,33.

7. Almoxarifado é o local devidamente apropriado para armazenagem e pro-teção dos materiais da empresa.

8. Almoxarifado é o local destinado à fiel guarda e conservação de materiais, em recinto coberto ou não, adequado à sua natureza, com a função de destinar espaços nos quais permanecerá cada

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item para aguardar a necessidade de seu uso. Sua localização, equipamentos e disposição interna ficam condicionados à política geral de estoques da empresa.

9. • Almoxarifado central

De matérias-primas•

De produtos acabados•

De materiais tóxicos, corrosivos, •explosivos ou inflamáveis

Da manutenção•

De materiais improdutivos•

Para equipamentos de segurança (EPIs)•

Do restaurante•

De papelaria•

Da ferramentaria•

10. • 1ª fase: entrada de materiais

2ª fase: conferência quantitativa•

3ª fase: conferência qualitativa•

4ª fase: regularização.•

11. A primeira fase corresponde à entrada de materiais e representa o início do processo de recebimento. Tem como propósito efetuar a recepção dos veículos transportadores, proceder à triagem da documentação do recebimento, autorizar a descarga e efetuar o lançamento dos dados pertinentes no sistema.

A segunda fase, conferência quantitativa, é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida, portanto típica de contagem. Deve-se optar por um modelo de conferência, no qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade constante da Nota Fiscal.

A terceira fase é a análise de qualidade efetuada pela inspeção técnica por meio da confrontação das condições contratadas na autorização de forne-

cimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo fornecedor. Visa garantir o recebimento adequado do material contratado pelo exame dos seguintes itens:

Características dimensionais•

Características específicas•

Restrições de especificação•

Embalagem para transporte•

Embalagem final•

A quarta fase é a regularização. É processada por meio da documentação nos vários segmentos do sistema de recebimento, pela confirmação das conferências quantitativa e qualitativa, pelos laudos de inspeção técnica e pela confrontação dos dados do pedido contra a Nota Fiscal. A comprovação da entrega dos materiais constantes das Notas Fiscais se dá pela assinatura e pelo carimbo com data no canhoto. No verso do canhoto deve constar o número do RG do assinante.

12. • Nota Fiscal;

Relatório de Recebimento (RR);•

Conhecimento de transporte rodoviá-•rio de carga;

Documento da contagem efetuada;•

Parecer da inspeção, contido no rela-•tório técnico de inspeção;

Especificação da compra;•

Catálogos técnicos;•

Desenhos.•

13. É a avaliação que mostra o índice de eficiência e eficácia dos itens contro-lados.

14. É o tempo gasto entre o pedido e a entrega real do material ao estoque. Esse conceito é utilizado para identificar o tempo que será necessário para repor

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Respostas dos Exercícios 15

um produto no estoque. Ao realizarmos a reposição de qualquer material do estoque, devemos considerar o seguinte:

A quantidade mínima para iniciar a •reposição do material;

O tempo necessário para efetuar a •compra;

O tempo que o fornecedor leva para •fabricar e entregar o material.

15. De cada setor responsável pela sua guarda.

Capítulo 191. A embalagem pode ser visualizada tanto

dentro do sistema logístico total como nos mercados industrial e de consumo;

No mercado industrial tem a ver com o custo, reúso, manuseio, avarias e transporte.

No mercado de consumo tem a ver com a facilidade de manuseio, comunicação, custo e implicações ambientais.

2. Classificam-se em embalagem para o consumidor com ênfase em marketing e embalagem industrial com ênfase na logística.

Capítulo 201. É o agrupamento de caixas numa carga

única, formando um só volume.

2. • Paletes

Lingas•

Contêiner•

3. As cargas unitizadas apresentam muitas vantagens. São reduzidos o tempo de descarga e o congestionamento no ponto de destino, é facilitado o manuseio de materiais pela verificação das mercadorias em sua entrada e pelo

rápido posicionamento para a separação de pedidos.

4. Sacos são embalagens de papel ou de material plástico que dão proteção, na forma de embrulhos, podendo conter produtos soltos. São flexíveis e facilmente descartáveis. Caixas de material plástico de alta densidade são embalagens com tampa similar às caixas de uso doméstico. São rígidas, resistentes e oferecem proteção substancial aos produtos.

5. Os paletes PBR 1 e 2, implantados pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), em 1990, são paletes de madeira que devem ser confeccionados dentro de um padrão dimensional e de qualidade previamente determinado e apenas por empresas homologadas.

Capítulo 21

1. O JIT é, principalmente, uma filosofia de trabalho criada pela Toyota Motors Company, na década de 1960, quando, pela primeira vez na indústria, o homem passa a ser um dos fatores mais importantes para o sucesso da empresa.

2. Uma das principais limitações do JIT está ligada à própria flexibilidade de faixa do sistema produtivo, no que tange à variedade de produtos oferecidos e às variações de demanda de curto prazo. As outras são o set up, que não pode ser muito demorado, e a grande quantidade de máquinas porque os funcionários precisam ser multifuncionais.

3. As mais conhecidas são Kanban, Kaizen, Poka-yoke, Gemba e Andon.

4. Kanban quer dizer cartão, aviso. É muito usado para programar células de produção e até controlar o estoque e a sua reposição.

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16 Logística Industrial Integrada

5. Kaizen quer dizer melhoria contínua do processo.

6. Significa erro involuntário.

7. Andon quer dizer quadro luminoso com aviso para a execução de determinadas tarefas.

8. Gemba quer dizer “chão de fábrica”, lugar onde tudo acontece.

Capítulo 221. Para controlar a produção, é importante

definir o que controlar, e até em que nível esse controle deve ser feito.

É importante salientar a necessidade de controlar a produção sempre pelos seus acumulados.

2. O controle da produção deve fornecer os seguintes dados para controle e tomadas de decisão em diversos níveis:

Eficiência da produção•

Volume dos produtos fabricados•

Processos de produção pendentes•

Controle do uso das matérias-primas•

Peças críticas•

Gargalos de produção•

Acuracidade das informações•

3. • Estoque de matéria-prima

Estoque dos componentes comprados•

Estoque dos componentes manufatu-•rados

Relatório diário da produção•

Relatório de peças críticas•

Mapa das OPs•

Gestão à vista•

4. Item crítico é a matéria-prima, componen-te comprado ou produto acabado, cujo estoque não é suficiente para atender à demanda interna ou externa.

5. O setor de movimentação de materiais deve emitir aviso de peça crítica no momento em que ocorrer o fato. Imediatamente o item será inserido na lista crítica de materiais.

6. O programador do PCP vai dar prioridade à programação das máquinas de cada setor da fábrica, conforme as datas de cobertura, priorizando as mais críticas a fim de evitar paradas de linha.

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Respostas dos Exercícios 17

7. Capítulo 231. Para um planejamento correto de

materiais é preciso, antes de mais nada, fazer uma classificação dos materiais de acordo com sua importância e valor para a empresa.

A administração moderna de materiais é aquela que avalia e dimensiona con-venientemente os estoques em bases científicas, substituindo o empirismo e as suposições.

2. A curva ABC do estoque é uma maneira de ordenar os itens pela sua importância relativa no estoque, em classes “A”, “B” e “C”. Nesse sistema é destacado o valor percentual de cada item sobre o investimento total do estoque.

3. O estoque mínimo, ou estoque de segurança, determina a quantidade mínima existente no estoque, equivalente ao lead time do ponto de compra, também destinada a cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a garantia do funcionamento eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas.

O estoque máximo é igual à soma do estoque mínimo e do lote de compra. É o momento em que o lote de compra entra no estoque que está no mínimo.

4. O ponto de compra é de fundamental importância no controle do estoque nos almoxarifados, depósitos de produtos acabados ou de materiais indiretos não- -produtivos.

Depois de calculado o lead time de compras em dias e quantidades, o valor encontrado será a quantidade mínima de estoque que vai desencadear uma nova compra. Essa compra será sempre do mesmo valor quantitativo e somente pode ser alterada quando a média diária ou o lead time for alterado.

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18 Logística Industrial Integrada

5.

Capítulo 241. A roteirização consiste em determi-

nar quando entregar a mercadoria e a quantidade para cada cliente e quais roteiros de entregas utilizar, com o objetivo de minimizar os custos de estoque e distribuição, de modo que as demandas de todos os clientes sejam atendidas.

2. O processo de reposição por meio do controle do estoque pelo fornecedor pode ocorrer em qualquer elo da cadeia de suprimentos. É uma técnica na qual o fornecedor controla os níveis de estoque de seus clientes e decide quando entregar a mercadoria para cada cliente e a quantidade.

3. • Demanda do consumidor;

Capacidade de estocagem dos clientes;•

Distância e tempo de viagens;•

Custo de transportes;•

Custo de manutenção de estoques;•

Custo de falta de estoque;•

Disponibilidade de veículos e moto-•ristas para a entrega.

4. Em muitas aplicações, o vendedor, além de controlar os estoques dos clientes, também administra uma frota de veículos para transportar os produtos aos clientes. Neste caso, o objetivo do vendedor não é só administrar o reabastecimento ótimo dos estoques, como também a distribuição dos produtos.

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Respostas dos Exercícios 19

5. • Custo de transporte;

Lucro: se for entregue uma quantidade •ao cliente no momento certo, o vendedor mantém o lucro de venda;

Penalidade de falta, se a demanda •do cliente no dia não for atendida. A demanda não atendida é tratada como perdida e não como atraso na entrega;

Custo de estoque, que pode ser •definido como uma função da média de estoque de cada cliente durante o período de tempo.

Capítulo 261. O controle da eficiência da produção deve

ser feito separadamente para máquinas, produção e mão-de-obra.

2. O controle da eficiência das máquinas está voltado para o aproveitamento das horas disponíveis, das horas efetivamente trabalhadas na produção e das horas de preparação das máquinas (set up). Se uma máquina tiver as horas disponíveis muito acima das efetivamente trabalhadas, mostra que houve ociosidade no período controlado.

3. O cálculo da eficiência da produção deve ser baseado nas informações sobre a quantidade de peças produzidas vezes seu tempo-padrão contra as horas efetivamente trabalhadas na produção. Neste comparativo se o valor das horas do tempo-padrão for menor que o das horas efetivamente trabalhadas, houve perda da eficiência.

4. O controle da eficiência da mão-de-obra pode ser direcionado para o absenteísmo, acidentes de trabalho, mão-de-obra autorizada e para o cálculo da eficiência das horas trabalhadas.

5. Esse controle tem a finalidade de evitar que um determinado programa de produção deixe de ser cumprido porque uma ferramenta ou dispositivo está em manutenção e não pode ser liberado.

Capítulo 271. Na logística industrial integrada o setor

de movimentação de materiais tem como atividade fundamental manter a fábrica operando sem interrupção das suas atividades, com o contínuo e incessante trabalho de movimentação e abastecimento de todos os insumos, embalagens, componentes, produtos gerados e equipamentos utilizados pela produção.

2. Suas atividades baseiam-se no fluxo de abastecimento de insumos e materiais, que define passo a passo as necessidades de cada célula de produção.

3. A movimentação interna e o abaste-cimento de materiais produtivos devem ser planejados de tal forma que se diluam ao longo do período de trabalho. Existe a possibilidade de que uma parte desse trabalho seja feita em horário alternativo. Para tomar uma decisão a respeito, é necessário elaborar uma planilha de custo/benefício dessa atividade.

4. • Engenharia industrial

PPCM•

Produção•

Manutenção•

Custos•

5. • Programa de produção;

Lotes de produção;•

Árvore do produto;•

Folhas de processo e tempo-padrão;•

Page 20: Logistica respostas dos exercicios

20 Logística Industrial Integrada

Layout da fábrica;•

Inventário das embalagens;•

Inventário dos equipamentos de •transportes;

Curva ABC de custos;•

Carga-máquina.•

6. O fluxo de abastecimento pode ser dividido em 12 tarefas.

7. A movimentação externa de materiais abrange, dependendo do tamanho da empresa, o pátio de ferramentas, de embalagens, de materiais beneficiados por terceiros, sucata, lixo reciclado e a movimentação de produtos acabados para a expedição. Controla e movimenta as embalagens de propriedade de terceiros.

Capítulo 281. A logística reversa é a área da logística

que trata dos aspectos de retorno de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. Apesar de ser um tema extremamente atual, esse processo já podia ser observado há alguns anos nas indústrias de bebidas, com a reutilização de seus vasilhames, isto é, o produto chegava ao consumidor e retornava ao centro produtivo para que a embalagem fosse reutilizada e voltasse ao consumidor final.

2. No Brasil ainda não existe nenhuma legislação que abranja esta questão, por isso o processo de logística reversa está em difusão e ainda não é encarado pelas empresas como um processo necessário, visto que a maioria das empresas não possui um departamento específico para gerir a questão da coleta e da destinação, ambientalmente adequada, dos inservíveis. Este conceito está em constante crescimento no Brasil e no

mundo, e fica claro que as empresas têm se preocupado cada vez mais em considerar os custos adicionais e as reduções de custo que esse processo pode ocasionar.

3. O aspecto mais significativo da logística reversa é a necessidade de máximo controle quando existe uma responsabilidade por danos à saúde humana, por exemplo, produtos ven-cidos ou contaminados. Assim, a retira-da desses produtos do mercado é semelhante a uma estratégia de serviço máximo ao cliente que deve ser realizada sem considerar o custo.

4. Ela pode ser dividida em duas áreas de atuação: logística reversa de pós-venda e logística reversa de pós-consumo.

5. A área da logística reversa de pós-venda trata do planejamento, do controle e da destinação dos bens sem uso ou com pouco uso, que retornam à cadeia de distribuição por diversos motivos: devoluções por problemas de garantia, avarias no transporte, excesso de estoques, prazo de validade expirado, entre outros.

6. A logística reversa de pós-consumo trata dos bens no final de sua vida útil e dos bens usados cujos paletes, embalagens e resíduos industriais possam ser reutilizados.

7. Nos transportes a definição de logística reversa consiste no aproveitamento máximo da capacidade de carga dos veículos transportadores tanto na ida como na volta, reduzindo o custo do frete, com menos veículos transportando a mesma carga, menor consumo de combustível e conseqüente diminuição da poluição.

8. Reciclagem é o processo de reaprovei-tamento de metais, plásticos, papéis,

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Respostas dos Exercícios 21

vidros ou qualquer outro material, orgâ-nico ou inorgânico.

9. Reciclar consiste em promover a ativi-dade de reciclagem, mas muitas pessoas não sabem de que forma podem contri-buir com o meio ambiente. Trata-se do reprocessamento dos resíduos num pro-cesso de produção, para o fim original ou para outros fins, considerando incluídos nesse tipo de operação os processos de compostagem e regeneração.

Capítulo 291. O termo transporte logístico foi criado

pela necessidade de transportar tropas durante a Segunda Guerra Mundial. O sistema mundial de transportes passou a usar a logística em suas atividades, antes de qualquer outro setor industrial. É o deslocamento de bens de um ponto a outro da rede logística, respeitando as restrições de integridade da carga e de confiabilidade de prazos. Não agrega valor aos produtos, mas é fundamental para que eles cheguem ao seu ponto de aplicação, de forma a garantir o melhor desempenho dos investimentos dos diversos agentes econômicos envolvidos no processo.

2. A logística no transporte tem como fundamento básico a precisão de suas operações, tornando-as mais rápidas, com melhor aproveitamento de carga, possibilitando o uso de carga de retorno com o mínimo de perda.

3. • O que transportar em peso e volume, mensal, semanal e diariamente;

O que transportar de matéria-prima •de retirada nos fornecedores em peso e volume, mensal, semanal e diariamente;

Definir o tipo de transporte a ser •utilizado (rodoviário, ferroviário, aéreo, marítimo ou fluvial);

Determinar o transporte a ser •utilizado;

As distâncias mínimas e máximas a •serem percorridas;

As entregas e retiradas com bloqueio •de horário;

Programar primeiramente as entre-•gas e retiradas com horário preesta-belecido;

Definir tráfego e horário para carga •perigosa ou perecível;

Executar o PEPS (primeiro que entra, •primeiro que sai);

Definir a necessidade de criação de •entreposto, armazém regional ou distrital;

Estabelecer a porcentagem do custo •de transporte sobre o faturamento líquido da empresa;

Definir o programa computadorizado •a ser utilizado;

Elaborar os formulários de controle a •serem utilizados.

4. • Rodoviário

Aéreo•

Marítimo•

Costeiro•

Fluvial•

Dutoviário•

Ferroviário•

5. Desvantagens: fretes mais altos em al-guns casos. Menor capacidade de carga entre todos os modais. Mais vulnerável ao roubo de cargas.

Vantagens: ponto de carga e ponto de descarga (ponto de origem e

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22 Logística Industrial Integrada

ponto de destino). Maior freqüência e disponibilidade de vias de acesso. Mais agilidade e flexibilidade na manipulação da carga. Facilidade na substituição do veículo em caso de quebra. Ideal para viagens de curta e média distâncias.

6. A composição do frete rodoviário é a seguinte:

Frete básico: tarifa x peso da •mercadoria

Se a carga for “volumosa”, pode-se •considerar o volume no lugar do peso.

Seguro: percentual cobrado sobre o •valor da mercadoria;

Seguro rodoviário obrigatório: os •percentuais são aplicados sobre o preço FOB da mercadoria. O usuário deve consultar a transportadora para conhecer as cláusulas da apólice de seguro que dão cobertura e quais ele deve complementar com sua seguradora.

7. No transporte rodoviário a carga só pode ser transportada se estiver acompanhada de Nota Fiscal devidamente preenchida de acordo com as exigências legais no que requerer a fiscalização de ICMS, além de alguma outra documentação exigida em cargas que tenham carac- terísticas especiais (corrosivos, inflamá-veis.) Os seguintes documentos devem acompanhar a Nota Fiscal: Conhecimento do Frete, Manifesto do Frete e o Romaneio.

8. Carga a granel, carga seca, embaladas e cargas especiais.

9. Caixas de papelão, de madeira, engra-dados, fardos, tamboretes, sacos, feixes, tambores, bombonas, latas, barricas, bobinas e carretéis.

10. Cálice, guarda-chuva e setas.

11. Recinto alfandegado de uso público, situado em zona secundária, no qual são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e bagagens, sob controle aduaneiro.

12. No porto seco são executados serviços aduaneiros a cargo da Secretaria da Receita Federal, inclusive os de processamento de despacho aduaneiro de importação e de exportação, possibi-litando a interiorização desses serviços no País.

Capítulo 301. Veículos industriais são equipamentos,

motorizados ou não, usados para movimentar cargas intermitentes, em percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados, cuja função primária é transportar e ou manobrar.

2. Carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, autocarrinhos e guindastes.

3. Embalar um produto significa dar-lhe forma para sua apresentação, proteção, movimentação e utilização, a fim de que possa ser comercializado e manipulado durante todo o seu ciclo de vida.

4. As embalagens devem ser idealizadas, levando em conta que uma mercadoria deve passar por três fases de manuseio, quando comercializada. São as seguintes:

No local da produção, quando será •embalada e armazenada;

No transporte, quando sofrerá os •efeitos do seu deslocamento de um ponto a outro, incluindo os transbordos;

No seu destino final, quando sofrerá •outras manipulações.

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Respostas dos Exercícios 23

5. Proteger diretamente o produto.

6. É a utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado a suportar carga, fixada por meio de cintas, permitindo sua movimentação mecânica com o uso de garfos de empilhadeira ou guindastes mecânicos específicos para esse fim, obedecendo a padrões. Permite que o guindaste movimente o palete por dois ou quatro lados com seus garfos e que a carga seja paletizada, envolvida em filme PVC.

7. Recipiente cujo material é resistente o suficiente para suportar uso repetitivo, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com segurança, inviolabi-lidade e rapidez, permitindo fácil carrega-mento e descarregamento. Adequado à movimentação mecânica e ao transporte por diferentes equipamentos.

8. • Contêiner de teto aberto (open top): utilizado para cargas pesadas em sua totalidade, com encerado para cober- tura na parte de cima.

Contêiner ventilado: evita a conden-•sação do ar em seu interior. Utilizado para o transporte de frutas, legumes, animais vivos.

Contêiner seco: utilizado para cargas •secas, contêiner normal.

Capítulo 311. A armazenagem é a administração

do espaço necessário para manter os estoques. O planejamento de armazéns inclui: localização, dimensionamento de área, arranjo físico, baias de atracação, equipamentos para movimentação, tipo e sistemas de armazenagem, sistemas informatizados para localização de estoques e mão-de-obra disponível.

2. • Porta-paletes convencional;

Porta-paletes para corredores estreitos;•

Porta-paletes para transelevadores;•

Porta-paletes autoportante.•

3. Sua principal característica é a rotação automática de estoques, permitindo a utilização do sistema FIFO, pois pela sua configuração, o palete é colocado em uma das extremidades do túnel e desliza até a outra por uma pista de roletes com redutores de velocidade, para manter o palete em uma velocidade constan-te. Permite grande concentração de carga, pois necessita de somente dois corredores, um para abastecimento e outro para retirada do palete

Capítulo 321. Ela abrange a administração dos espaços

necessários para manter os materiais estocados na própria fábrica ou em armazéns terceirizados. Essa atividade é muito relevante, pois muitas vezes diminui a distância entre vendedor e comprador.

2. Os processos logísticos envolvidos na armazenagem são:

Localização;•

Dimensionamento;•

Recursos materiais;•

Recursos patrimoniais; •

Pessoal especializado;•

Recuperação e controle de estoque;•

Embalagens;•

Manuseio de materiais;•

Montagem/desmontagem;•

Fracionamento e consolidação de •cargas;

Recursos financeiros e humanos.•

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24 Logística Industrial Integrada

3. Recebimento, estocagem, administração de pedidos e expedição.

4. WMS é um sistema de gestão integrada de armazéns que operacionaliza de forma otimizada todas as atividades e seu fluxo de informações dentro do processo de armazenagem. Essas atividades incluem recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem, car-regamento, expedição, emissão de do- cumentos e inventário os quais, agindo de forma integrada, atendem às ne-cessidades logísticas, evitando falhas e maximizando os recursos da empresa.

5. Um sistema de WMS busca agilizar o fluxo de informações dentro de uma instalação de armazenagem, melhorando sua operacionalidade e promovendo a otimização do processo. Isso é feito pelo gerenciamento eficiente de informação e recursos, permitindo à empresa tirar o máximo proveito dessa atividade. O WMS deve integrar-se aos sistemas de gestão de informações corporativos (ERP) e desta maneira contribuir para a integração da sistematização e automação dos processos na empresa.

6. O WMS possui diversas funções para apoiar a estratégia de logística operacio-nal direta de uma empresa, entre elas:

Planejamento e alocação de recursos;•

Portaria; •

Recebimento; •

Inspeção e controle de qualidade; •

Estocagem; •

Transferências; •

Expedição; •

Inventários; •

Relatórios. •

Capítulo 331. De uma forma simples, o arranjo físico

serve para definir a localização de todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção.

2. Para alcançar os seus objetivos, o arranjo físico utiliza os seguintes princípios gerais, que devem ser obedecidos por todos os estudos.

Integração: os diversos elementos •(fatores diretos e indiretos ligados à produção) devem estar integrados, pois a falha em qualquer um deles resulta ineficiência global. Todos os pormenores da empresa devem ser estudados, colocados em posições determinadas e dimensionados de forma adequada, como, por exemplo, a posição dos bebedouros e saídas do pessoal.Mínima distância: o transporte nada •acrescenta ao produto ou serviço. Deve-se procurar uma maneira de reduzir ao mínimo as distâncias entre as operações para evitar esforços inúteis, confusões e custos.Obediência ao fluxo das operações: •as disposições das áreas e locais de trabalho devem obedecer às exigências das operações de maneira que homens, materiais e equipamentos se movam em fluxo contínuo, organizado e de acordo com a seqüência lógica do processo de manufatura ou serviço.

3. O tipo de arranjo físico é a forma geral do arranjo de recursos produtivos da operação. Em grande parte é determinado pelo tipo de produto, de processo de produção e volume de produção.

Existem quatro tipos básicos de arranjo físico:

Arranjo posicional ou por posição fixa;•

Arranjo funcional ou por processo;•

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Respostas dos Exercícios 25

Arranjo linear ou por produto;•

Arranjo de grupo ou celular.•

4. São grandes armazéns administrados por operadores logísticos de transporte ou podem ser próprios, isto é, de propriedade do seu fabricante ou distribuidor dos produtos.

5. • Guarda do material;

Armazenagem;•

Cross docking• ;

Prestação de serviço; •

Estoque para distribuição.•

Capítulo 341. A integração interdepartamental de

uma empresa deve ser feita dentro da estrutura do sistema ERP, por meio de um planejamento voltado para o controle de documentos, conforme as normas da ISO 9000/2000, planejadas pela gestão da qualidade.

2. Dentro das atividades da logística integrada, o fluxo de documentos tem fundamental importância e os departamentos envolvidos direta ou indiretamente com a logística ou a produção devem fornecer os dados necessários para a sua integração.

3. Cada departamento deve elaborar as seguintes listagens:

Listagem dos formulários que deve •receber;

Listagem das informações de que •necessita para poder trabalhar;

Listagem dos formulários que deve •emitir;

Listagem das informações que deve •publicar;

Calendarização dos itens anteriormen-•te mencionados.

Capítulo 351. Um produto não precisa necessariamen-

te ter a melhor qualidade. O único requisito é que ele satisfaça às exigências do cliente para o seu uso. Qualidade não é luxo, excelência nem perfeição. É a capacidade de o serviço cumprir uma missão. “Qualidade é adequação ao uso.” Segundo Juran, essa adequação bifurca-se em duas diferentes direções: características que satisfazem às neces-sidades do cliente e ausência de falhas.

2. Essa satisfação é traduzida, em termos de qualidade, em:

Qualidade intrínseca;•

Custo; •

Entrega/atendimento; •

Moral; •

Segurança. •

3. A qualidade intrínseca refere-se especi-ficamente às características do produto ou serviço, capazes de dar satisfação ao consumidor e satisfazer seus clientes internos. Isso implica um conjunto de elementos, tais como ausência de defeitos, perdas, adequação ao uso, erros ou falhas, presença de características que interessam ao cliente, entre elas confiabilidade e previsibilidade.

4. Essa dimensão da qualidade total refere-se especificamente aos empregados. O TQC implica explorar as profundezas, as bases e as raízes em que a qualidade é elaborada. O problema da qualidade não está localizado apenas na área da produção, mas principalmente no homem.

5. É fundamental que o produto ou serviço não ofereça riscos à saúde física ou psíquica do consumidor, seja pela sua ingestão ou por tratamentos feitos durante a internação. A segurança tam-

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26 Logística Industrial Integrada

bém está associada ao uso de equipa-mentos de proteção, cujo objetivo é preservar a saúde e a integridade física dos usuários.

Capítulo 361. A aplicação dessa filosofia pode trazer

muitas vantagens, como melhoria no ambiente de trabalho, na qualificação dos empregados, no grau de comunicação interna, nas relações de trabalho, enfim, pode acarretar lucros a todo o corpo social da organização.

2. São quatorze os princípios de Deming.

3. O terceiro princípio é acabar com a dependência da inspeção em massa para garantir a qualidade. Como em toda empresa, a inspeção e o controle não produzem qualidade, apenas verificam sua existência ou não.

Desta forma, o que importa é fazer com que as pessoas não precisem ser mais controladas e sim educadas para se tornarem capazes de monitorar a qualidade do que fazem.

Não é necessário inspecionar o produto acabado, pois a qualidade não deriva da inspeção e sim da melhoria do processo produtivo.

Ela não melhora a qualidade, apenas traz prejuízo e retrabalho e não constitui ações corretivas sobre o processo.

4. O sétimo princípio é adotar e instituir a liderança. A liderança é condição absolutamente necessária para o desenvolvimento da empresa, porque estimula a valorização. Os gerentes devem ajudar as pessoas, máquinas e dispositivos a realizarem um trabalho melhor, gerar estrutura flexível e adotar uma administração participativa para obter um novo nível de relação com os clientes

5. O décimo quarto princípio consiste em agir no sentido de concretizar a transformação.

Todos na organização devem ter uma idéia precisa de como melhorar a qualidade.

A administração deve engajar todos a assumir e enfrentar os princípios adotados pelo Dr. Deming para realizar a transformação. A transformação é tarefa de todos

6. • Todos devem estar envolvidos e acre- ditar na mudança.

É preciso que os profissionais da •informação saibam gerenciar, sem perder a visão da importância das relações humanas dentro da organização.O usuário das bibliotecas univer-•sitárias é a fonte de toda a avaliação sobre a qualidade dos produtos e serviços.Deve haver um retorno de informação •e as metas da qualidade precisam ser claramente definidas.

Capítulo 371. Círculo de controle de qualidade é

um pequeno grupo de funcionários que voluntariamente se une para conduzir atividades de controle de qualidade dentro da mesma área de trabalho. A motivação básica do CCQ é a participação.

2. • Contribuir para a melhoria e desenvol- vimento da empresa.

Respeitar a natureza humana, construir •um local de trabalho alegre e brilhante no qual valha a pena viver.

Desenvolver as possibilidades infinitas •da capacidade mental humana e permitir a sua aplicação.

3. O ideal é que cada CCQ tenha no mínimo três e no máximo sete funcionários. Todas

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Respostas dos Exercícios 27

as decisões dos círculos são tomadas em conjunto, por meio de consenso.

4. • Para os funcionários: promovem a autoconfiança e a auto-realização de todos, criam a oportunidade da participação nos processos decisórios da empresa, melhoram a qualidade de vida no trabalho, estimulam a busca das atividades em equipe, trazem o sentimento de responsabilidade.

Para a empresa: melhoram a qualidade •dos processos, reduzem os custos, promovem melhor uso do potencial dos seus funcionários, ampliam a cons-ciência sobre qualidade, aumentam a satisfação das pessoas.

Para a sociedade: melhoram a sa-•tisfação de todos, desenvolvem uma mentalidade voltada para a busca da qualidade, desenvolvem o senso de cidadania.

Capítulo 381. A norma ISO 14001 estabelece o sistema

de gestão ambiental da organização. Assim:

Avalia as conseqüências ambientais •das atividades, produtos e serviços da organização;

Atende à demanda da sociedade;•

Estabelece políticas e objetivos ba-•seados em indicadores ambientais definidos pela organização que po-dem retratar necessidades desde a redução de emissões de poluentes até a utilização racional dos recursos naturais;

Implicam a redução de custos, a •prestação de serviços e a prevenção;

Aplica-se às atividades com potencial •de efeito no meio ambiente;

Aplica-se à organização como um •todo.

2. A ISO (International Standardization for Organization) é uma organização não-governamental sediada em Genebra, fundada em 23 de fevereiro de 1947, com o objetivo de ser o fórum internacional de normalização para o que atua como entidade harmonizadora das diversas agências nacionais.

3. O ciclo do SGA segue a visão básica de uma organização que subscreve os seguintes princípios:

Uma organização deve focalizar aquilo •que precisa ser feito - deve assegurar comprometimento ao SGA e definir sua política.

Uma organização deve formular um •plano para cumprir com sua política ambiental.

Para efetiva implantação, uma orga-•nização deve desenvolver as capa-cidades e apoiar os mecanismos necessários para o alcance de suas políticas, objetivos e metas.

Uma organização deve medir, mo-•nitorar e avaliar sua performance ambiental.

Uma organização deve rever e con-•tinuamente aperfeiçoar seu sistema de gestão ambiental, com o objetivo de aprimorar sua performance ambiental geral.

Com isto em mente, o SGA é mais observado como estrutura de organização a ser continuamente monitorada e renovada, visando fornecer orientação efetiva às atividades ambientais de uma organização, em resposta a fatores internos e externos em alteração. Todos os membros de uma organização devem assumir a responsabilidade pela melhoria ambiental.