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Autorização geral da fiscalização de obras Instituto Alemão de Técnica de Construção INSTITUTO DO DIREITO PÚBLICO Divisão de autorização de produtos e tipos de construção Ofício de análise de técnica de construção Membro da Organização Europeia para Autorizações Técnicas EOTA e da União Europeia para o Acordo em Construções UEAtc T el.: +49 30 78730-0 Fax: +49 30 78730 - 320 E-Mail : [email protected] Data: Número de referência: 11 de março de 2009 I 33-1.8.22-31/07 Número de autorização: Vigente até: Z-8.22-843 31 de março de 2014 Requerente: ALTRAD plettac assco GmbH plettac Platz 1, 58840 Plettenberg Objeto da autorização: Sistema modular plettac conturO objeto da autorização supramencionado é, por meio desta, autorizado para uso geral em construções. A presente autorização geral da fiscalização de obras engloba 23 páginas, assim como Anexo A (Páginas 1 a 4), Anexo B (páginas 1 a 96) e Anexo C (páginas 1 a 7). A presente autorização geral da fiscalização de obras substitui a autorização geral da fiscalização de obras nº Z-8.22-843 de 3 de março de 2006. O objeto foi autorizado pela primeira vez em 26 de junho de 1998 para uso geral em construções. Instituto Alemão de Técnica de Construção | Instituição mantida pela União e pelos Estados em conjunto DlBt I Kolonnenstraße 30 L I D -1 0829 Berlin I Tel.: +49 30 78730-0 I Fax: +49 30 78730-320 I E-Mail: dibt@ dibt.de I www.dibt.de

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Autorização

geral da

fiscalização

de obras

Instituto Alemão de Técnica de Construção INSTITUTO DO DIREITO PÚBLICO

Divisão de autorização de produtos e tipos de construção

Ofício de análise de técnica de construção

Membro da Organização Europeia para

Autorizações Técnicas EOTA e da União Europeia para o

Acordo em Construções UEAtc

Tel.: +49 30 78730-0

Fax: +49 30 78730 -320

E-Mail: [email protected]

Data: Número de referência:

11 de março de 2009 I 33-1.8.22-31/07

Número de autorização: Vigente até:

Z-8.22-843 31 de março de 2014 Requerente:

ALTRAD plettac assco GmbH

plettac Platz 1, 58840 Plettenberg

Objeto da autorização:

Sistema modular “plettac contur”

O objeto da autorização supramencionado é, por meio desta, autorizado para uso geral em construções.

A presente autorização geral da fiscalização de obras engloba 23 páginas, assim como Anexo A (Páginas

1 a 4), Anexo B (páginas 1 a 96) e Anexo C (páginas 1 a 7).

A presente autorização geral da fiscalização de obras substitui a autorização geral da fiscalização de

obras nº Z-8.22-843 de 3 de março de 2006. O objeto foi autorizado pela primeira vez em 26 de junho de

1998 para uso geral em construções.

Instituto Alemão de Técnica de Construção | Instituição mantida pela União e pelos Estados em conjunto

DlBt I Kolonnenstraße 30 L I D -1 0829 Berlin I Tel.: +49 30 78730-0 I Fax: +49 30 78730-320 I E-Mail: dibt@ dibt.de I www.dibt.de

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Z-8.22-843

I. DETERMINAÇÕES GERAIS 1 Através da autorização geral da fiscalização de obras, a possibilidade de utilização ou de

aplicação do objeto da autorização no sentido das regras estatais de construção é comprovada.

2 A autorização geral da fiscalização de obras não substitui as autorizações, licenças e

certificações requeridas por lei para a execução de obras.

3 A autorização geral da fiscalização de obras é concedida sem prejuízo dos direitos de

terceiros, em especial dos direitos de proteção à propriedade privada.

4 O fabricante e o vendedor do objeto da autorização devem, sem prejuízo de outras

regulações extensivas nas “Determinações Específicas”, fornecer ao usuário ou ao

comprador do objeto da presente autorização cópias da autorização geral da fiscalização

de obras e informar que a autorização geral da fiscalização de obras deve estar disponível

no local de utilização. Mediante requerimento, devem ser disponibilizadas cópias da

autorização geral da fiscalização de obras às autoridades envolvidas.

5 A autorização geral da fiscalização de obras somente poderá ser reproduzida na íntegra.

Publicações parciais são passíveis de autorização do Instituto Alemão de Técnica de

Construção. Textos e ilustrações de material publicitário não podem estar em desacordo

com a autorização geral da fiscalização de obras. Traduções da autorização geral da

fiscalização de obras deverão conter a informação: “Tradução do original em alemão não

conferida pelo Instituto Alemão de Técnica de Construção”.

6 A autorização geral da fiscalização de obras é concedida em caráter irrevogável. As

determinações da autorização geral da fiscalização de obras podem ser completadas e

alteradas posteriormente, especialmente nos casos em que novas descobertas técnicas

assim exijam.

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Z-8.22-843

II. DETERMINAÇÕES ESPECÍFICAS 1 Objeto da autorização e âmbito de utilização O objeto da presente autorização geral da fiscalização de obras é o sistema modular “plettac contur” para construção de andaimes de trabalho e proteção, de andaimes de suporte, assim como de outras construções temporárias.

O sistema modular é formado de postes, ferrolhos, diagonais e pranchas como componentes

básicos assim como de componentes do sistema para a proteção lateral, componentes de acesso e

componentes acessórios. Os postes, ferrolhos e diagonais são interligados por nós especiais de

andaime “pettac contur”.

A autorização vale também para a fabricação dos componentes do andaime, enquanto não for

informado que sua fabricação é regulada pelas autorizações da fiscalização de obras Z-9.1-29 ou Z-

8.22-841 ou que estes componentes não mais são fabricados, sendo assim somente autorizados

para utilização.

O nó do andaime se constitui de uma placa de conexão soldada a um poste tubular e de cabeças de

conexão, que são soldadas em ferrolhos tubulares ou suportes de prancha ou afixadas de forma

articulada em diagonais verticais. As cabeças de conexão abarcam a placa de conexão e são

ajustadas por meio de inserção de cunha cativa na placa de conexão, de forma a pressionar as

cabeças de conexão contra o poste tubular. As cabeças de conexão para os suportes de prancha

são fabricadas com e sem espiga integrada. As diagonais horizontais (modelo antigo) são

conectadas às placas de conexão por enganche de um pino nos furos das mesmas.

A cada placa de conexão podem ser conectados, no máximo, oito hastes.

Para a comprovação da firmeza de andaimes de trabalho e proteção contra tombamento, valem as

determinações da DIN EN12811-1:004-03, conjuntamente com a “Diretriz de Utilização de Andaimes

de Trabalho conforme DIN EN 12811-1”1 e para a comprovação da firmeza de andaimes de suporte

contra tombamento, as determinações da DIN 4421:1982-08, conjuntamente com a “Diretriz de

Adaptação Construção em Aço”2. Os parâmetros a serem usados para a comprovação da firmeza

contra tombamento são dados na presente autorização geral da fiscalização de obras.

Para utilização dos componentes do andaime em andaimes fachadeiros, foi descrito um modelo

padrão, para o qual foi obtida comprovação da firmeza contra tombamento. Modelos diferentes são

passíveis de certificação em separado. O modelo padrão é aplicável para andaimes fachadeiros

com altura de montagem até 24 m sobre o piso, além do comprimento de extensão das sapatas. O

sistema de andaime, no modelo padrão, poderá ser usado com largura de sistema b = 0,74 m e com

comprimentos de módulo ℓ ≤ 3,0 m para andaimes de trabalho de classificação de carga ≤ 3

conforme DIN EN 12811-1:2004-03 e como andaime de proteção com plataforma de segurança e

como telhado de proteção com paredes de proteção conforme DIN 4420-1:2004-03.

2 Determinações para os componentes do andaime 2.1 Propriedades

2.1.1 Disposições gerais

Os componentes listados nas Tabelas 1 e 2 deverão corresponder às informações do Anexo B e à regulamentações das seções abaixo. As peças avulsas do nó de andaime “plettac contur” conforme Tabela 1 devem corresponder adicionalmente à documentação registrada junto ao Instituto Alemão de Técnica de Construção.

1 Vide comunicações DIBt, Caderno 2/2006, página 66 e seguintes

2 Vide comunicações DIBt, Caderno Especial 11/2

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Z-8.22-843

Tabela 1: Peças avulsas do nó de andaime “plettac contur”

Denominação Anexo B, Página

Regulamentações para fabricação e

comprovação de conformidade

Placa de conexão 2 conforme Z-8.22-841

Cabeça de conexão para ferrolho tubular 3

Cabeça de conexão para ferrolho tubular (modelo antigo) 4

componentes não são mais fabricados,

autorizado somente para utilização

Cabeça de conexão para diagonal vertical 5 conforme Z-8.22-841

Cabeça de conexão para acoplamento de cunha fixo 6

Cabeça de conexão para acoplamento de cunha giratório 7

Itens 2.1 até 2.3

Rebite semi-oco, cunha t = 6 mm 8

Cabeça de conexão para suporte de prancha com pino 9

Cabeça de conexão para suporte de prancha sem pino 10

Cunha t = 4 mm 11

Cunha t = 4 mm (modelo antigo) 11

componentes não são mais fabricados,

autorizado somente para utilização

Tabela 2: Componentes de andaime para utilização no sistema modular “plettac contur”

Denominação Anexo B, Página

Regulamentações para fabricação e

comprovação de conformidade

Hastes verticais 12

conforme Z-8.22-841

Hastes iniciais 13

Hastes verticais com conexão tubular roscada (poste tubular)

14

Hastes verticais com conexão tubular roscada L = 50 (poste tubular)

15

Haste de andaime de área 16 Itens 2.1 até 2.3

Peça inicial 17

Sapata ajustável fixa 18 conforme Z-8.1-29

Sapata ajustável articulada 19

Acoplamento de fuso 20

Itens 2.1 até 2.3

Fuso de cabeça 21

Travamento de sapata ajustável 22

Conexão de andaime suspenso 23

Ferrolho horizontal 24

Suporte de prancha modelo SL 25

Suporte de prancha reforçado modelo SL 26

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Tabela 2: (Cont.)

Denominação Anexo B, Página

Regulamentações para fabricação e

comprovação de conformidade

Travessa intermediária para prancha modelo SL 27

Itens 2.1 até 2.3

Travessa final para prancha modelo SL 28

Fixação de prancha para modelo SL 29

Suporte de prancha reforçado para apoio sobre tubo 30

Travessa intermediária para prancha para apoio sobre tubo

31

Travessa final para prancha para apoio sobre tubo 32

Fixação de prancha para apoio sobre tubo 33

Diagonais verticais 34

Diagonais horizontais 35

Ferrolho diagonal 36

Diagonais verticais (modelo antigo) 37

componentes não são mais fabricados,

autorizado somente para utilização

Prancha de aço 32 modelo SL 38 conforme Z-8.1-29

Prancha final de aço 32 modelo SL 39

Itens 2.1 até 2.3

Prancha final de aço 15 modelo SL 40

Prancha de aço 32 apoio sobre tubo 41

Prancha de aço 24 apoio sobre tubo 42

Prancha de aço 14 apoio sobre tubo 43

Tubo de travamento parede 44 conforme Z-8.1-29

Rodapé longitudinal modelo SL 45

Rodapé transversal modelo SL 46

Itens 2.1 até 2.3

Suporte de rodapé, acoplamento de suporte de rodapé modelo SL 47

Rodapé para apoio sobre tubo 48

Adaptador de rodapé para apoio sobre tubo 49

Console 41 modelo SL 50

Console 74 modelo SL 51

Console 41 apoio sobre tubo 52

Console 50 apoio sobre tubo 53

Console 75 apoio sobre tubo 54

Ferrolho de console 24/32 apoio sobre tubo 55

Plataformas de canto 41/75 apoio sobre tubo 56

Cobertura de vão 57

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Tabela 2: (Cont.)

Denominação Anexo B, Página

Regulamentações para fabricação e

comprovação de conformidade

Prancha de aço fora do sistema 58 Itens 2.1 até 2.3

Acesso a plataforma com alçapão de madeira modelo SL 59 conforme Z-8.1-29

Aceso a plataforma em alumínio modelo SL 63

Aceso a plataforma em alumínio apoio sobre tubo 65

Itens 2.1 até 2.3

Treliça com 4 cabeças em cunha, RA 300, 400, 500 70

Treliça com 4 cabeças em cunha, RA 600, 700, 800 71

Ferrolho duplo apoio sobre tubo 72

Ferrolho de treliça modelo SL 73

Ferrolho de treliça apoio sobre tubo 74

Conexão tubular com perfil em U (ajustado por cunha) e semi-acoplamento

75

Conexão tubular com perfil em U (parafusável) 76

Acoplamentos de cunha fixos 77

Acoplamentos de cunha giratórios 78

Treliça com 4 cabeças em cunha, SL 250, 300, 400, 450 79

Treliça com 4 cabeças em cunha, SL 500, 600, 750 80

Ferrolho duplo modelo SL 81

Suporte de escada de alumínio modelo SL 82

Escada de alumínio 250 modelo SL 83 conforme Z-8.1-29

Escada de alumínio 300 modelo SL 84

Escada de alumínio 250 apoio sobre tubo 85

Itens 2.1 até 2.3 Escada de alumínio 300 apoio sobre tubo 86

Escada de alumínio corrimão externo 89

Escada de alumínio corrimão interno 90 conforme Z-8.1-29

Escada de alumínio corrimão de saída 91 Itens 2.1 até 2.3

Pino de segurança 92 conforme Z-8.1-29

Poste de andaime de segurança de montagem 93 conforme Z-8.1-841

Haste de andaime de segurança de montagem 94 conforme Z-8.1-29

Módulo final de andaime de segurança de montagem 95 Itens 2.1 até 2.3

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2.1.2 Materiais 2.1.2.1 Metais Os materiais devem corresponder às regras técnicas conforme Tabela 3, suas propriedades devem ser confirmadas por certificações correspondentes as dados da Tabela 3. 2.1.2.2 Madeira A madeira deve corresponder pelo menos às classificações S 10, S13, MS 10 ou MS 13 conforme DIN 404-1:2003-06, de acordo com os dados do Anexo A. 2.1.2.3 Placas de compensado As placas de compensado devem corresponder aos dados no Anexo A e às exigências dos “fundamentos para autorização de utilização de placas de compensado na construção de andaimes”

3

2.1.2.4 Semi-acoplamentos Para os acoplamentos afixados aos diferentes componentes, devem ser empregados semi-acoplamentos da classe de acoplamentos B com autorização geral da fiscalização de obras. . 2.1.3 Proteção contra corrosão Desde que não determinado de outra forma pelo item 8.1 da DIN EN 12811-2:2004-05, são aplicáveis as determinações da DIN 18800-7:2008-11. 2.2 Fabricação e identificação 2.2.1 Fabricação Indústrias que fabricam componentes de andaime soldados de acordo com a presente autorização devem ter comprovado que estão aptas para tanto. Para os componentes de aço, esta comprovação é considerada prestada quando a fábrica de soldagem possuir uma certificação de no mínimo Classe C (Certificação Menor de Aptidão com Expansão) conforme DIN 18800-7:2008-11, de acordo com as exigências sobre a fabricação de soldas segundo a presente autorização. Para componentes de alumínio, esta comprovação é considerada prestada quando a fábrica de soldagem possuir uma certificação de no mínimo Classe B conforme DIN V 4113-3:2003-11, de acordo com as exigências sobre a fabricação de soldas segundo a presente autorização. 2.2.2 Identificação Os recibos dos componentes de andaime conforme Tabela 1, cuja fabricação é regulamentada pela presente autorização geral da fiscalização de obras, devem ser identificados segundo as regras de marcas de conformidade dos países. Adicionalmente, os componentes de andaime devem ser identificados de forma facilmente visível e duradoura com - a letra maiúscula “Ü”, - pelo menos o número abreviado de autorização “843”, - a identificação do respectivo fabricante e - os dois últimos algarismos do ano de fabricação. Alternativamente, pode-se utilizar a forma codificada da identificação disponível no Anexo B, página 96. Somente poderá ocorrer identificação, se as exigências do item 2.3 tiverem sido atendidas.

3 vide “Comunicações, Instituto Alemão de Técnica de Construção”, Caderno 3, 1999, Página 122 e seguinte.

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Tabela 3: Regras técnicas e certificações para materiais metálicos das peças avulsas e dos componentes do andaime

Material

Número do material /

denominação numérica

Denominação abreviada

Regra técnica

Certificação conforme DIN

EN 10204:2005-01

Aço para construções

1.0038 S235JR*) DIN EN 10025-2:

2005-04,

2.2*)

1.0045 S355JR 3.1

1.0577 S355J2

1.0039 S235JRH*) DIN EN 10219-1: 2006-07

2.2*)

1.0576 S355J2H

3.1

1.0986 S550MC DIN EN 10149-

2:1995-11

Ferro fundido

EN-JM 1020 EN-GJMW-360-

12 DIN EN 1562: 2006-08 EN-JM 1030 EN-GJMW-400-5

EN-JM1040 EN-GJMW-450-7

Ferro gusa EN-JS 1040 E-GJS-450-10 DIN EN

1563:2005-12

Aço moldado 1.0558 GE240 DIN EN

10293:2005-06

Ligas de alumínio

EN AW-6060 T66

EN AW-AIMgSi

DIN EN 755-2: 2008-06

EN AW-6063 T66

EN AW-AIMg0,7Si

EN AW-5754 H24/H34

EN AW-AIMg3

*) O limite de alongamento elevado ReH ≥ 320 N/mm² ou ReH ≥ 280 N/mm² determinado para componentes próprios de andaime – estes componentes estão devidamente designados no Anexo B – deve ser alcançado na fabricação dos perfis, por meio de encruamento, em que o alongamento à ruptura não pode ficar abaixo da exigência mínima sobre aço S355JOH da DIN EN 10025-2:2005-04. Os valores do limite de alongamento e do alongamento à ruptura devem ser certificados por certificação 3.1 conforme DIN EN 10 204:2005-01.

2.3 Comprovação de conformidade 2.3.1 Disposições gerais A confirmação de conformidade das peças avulsas do nó modular conforme Tabela 1 e dos componentes de andaime conforme a Tabela 2, cuja fabricação é regulamentada pela presente autorização geral da fiscalização de obras, com as determinações da presente autorização geral da fiscalização de obras deve ser obtida para cada fábrica com um certificado de conformidade com base em controle interno de produção e em auditoria externa, incluindo testes de produto das peças avulsas e dos componentes de andaime conforme as determinações a seguir. Para emissão do certificado de conformidade e auditoria externa, além dos testes de produto a serem conduzidos, o fabricante das peças avulsas e dos componentes de andaime deve contratar certificador reconhecido para tanto, assim como uma auditoria de renome.

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Deve ser fornecida cópia do certificado de conformidade, pelo certificador, e do relatório da auditoria, pela auditoria externa, ao Instituto Alemão de Técnica de Construção para conhecimento. 2.3.2 Controle interno de produção Em cada fábrica deve ser instalado e implementado controle interno de produção. Entende-se por controle interno de produção o controle contínuo da produção a ser efetuado pelo fabricante, com o qual este garante que as peças avulsas e os componentes de andaime por ele fabricados correspondem às determinações da presente autorização geral da fiscalização de obras. O controle interno de produção deve incluir, no mínimo, o que segue: Nó modular do andaime: - Controle e testes das peças avulsas conforme Tabela 1:

- Deve ser controlado se há certificações de acordo com o item 2.1.2.1 disponíveis para a matéria-prima e se os resultados certificados correspondem às exigências. - Em 10 unidades por partida, porém no mínimo em 1 peça em cada 10.000 unidades do nó modular, deve ser controlada a observância das dimensões e ângulos relevantes correspondentes à documentação registrada junto ao Instituto Alemão de Técnica de Construção.

- Testes a serem efetuados no nó modular de andaime:

- Em no mínimo 0,0125‰ das placas de conexão fabricadas, após conexão ao poste tubular, devem ser executados dois experimentos de tração até a quebra; as cargas de colapso não podem estar abaixo do valor de 33,3 kN. No primeiro teste, deve-se controlar as conexões dos ferrolhos tubulares, que devem ser conectados nos dois furos “grandes” opostos um ao outro. No segundo teste, deve-se controlar as conexões dos suportes de pranchas – utilizando uma cabeça de conexão com espiga integrada e uma cabeça de conexão sem espiga integrada, que devem ser conectados nos dois furos “grandes” opostos um ao outro. Os testes de tração deverão ser feitos até a quebra; as cargas de colapso não podem estar abaixo do valor de 24,1 kN. - Os testes de tração devem ser executados de acordo com as regulamentações dos “Fundamentos para Andaimes de Trabalho e Proteção, Exigências, Pressupostos de Cálculo, Experimentos, Comprovação de Conformidade”

4.

Componentes do andaime segundo Tabela 2:

- Controles e testes que devem ser efetuados na matéria-prima:

- Deve ser controlado se há certificações de acordo com o item 2.1.2.1 disponíveis para a matéria-prima e se os resultados certificados correspondem às exigências. - Em pelo menos 1‰ dos componentes de andaime, deve ser controlada a observância das dimensões e tolerâncias correspondentes aos dados dos desenhos de construção.

- Controles e testes que devem ser efetuados nos componentes de andaime: - Em pelo menos 1‰ dos componentes de andaime, deve ser controlada a observância das dimensões e tolerâncias e, se for o caso, as soldas e a proteção contra corrosão correspondentes aos dados dos desenhos de construção.

4 disponível no Instituto Alemão de Técnica de Construção

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- Para fabricação por molde ou automatizada dos componentes de andaime, devem ser verificados e documentados os moldes ou configurações das máquinas correspondentes antes do início da produção.

Os resultados do controle interno de produção devem ser registrados e avaliados. Os registros devem conter, no mínimo, os dados a seguir: - Descrição das peças ou componentes de andaime - Tipo de controle - Data de fabricação e do teste das peças ou componentes de andaime - Resultados dos controles e testes e comparativo com as exigências - Assinatura do responsável pelo controle interno de produção. Os registros devem ser mantidos por pelo menos cinco anos. Eles devem ser apresentados ao Instituto Alemão de Técnica de Construção mediante solicitação. No caso de resultados de controles insuficientes, o fabricante deverá imediatamente tomar as providências necessárias para correção das falhas. Peças ou componentes de andaime que não correspondam às exigências devem ser manipuladas de forma a impedir confusão com peças ou componentes de andaime dentro das exigências. Após correção das falhas – na medida do tecnicamente possível e do necessário para comprovação da correção – o respectivo teste deverá ser imediatamente repetido. 2.3.3 Auditoria externa Em cada fábrica, o controle interno de produção deve ser regularmente auditado por auditoria externa, pelo menos a cada cinco anos. No âmbito da auditoria externa, deve ser efetuada inspeção da fábrica e do controle interno de produção, incluindo teste de produto dos componentes de andaime conforme Tabela 1. A coleta de amostras e testes são de responsabilidade da respectiva auditoria reconhecida. No mínimo, devem ser efetuados os testes a seguir: - Verificação dos pré-requisitos de pessoal e instalações para fabricação regulamentar dos componentes de andaime - Verificação do controle interno de produção - Controles por amostragem da conformidade dos componentes de andaime com as determinações da presente autorização geral da fiscalização de obras por

- tipo, forma, dimensões - proteção contra corrosão - identificação

- Verificação das certificações de aptidão para soldagem - Em pelo menos 5 peças avulsas do nó modular do andaime, deve ser controlada a observância da documentação registrada junto ao Instituto Alemão de Técnica de Construção e comparadas as tolerâncias permitidas. - Devem ser executados pelo menos 3 testes de tração com ferrolhos tubulares e com suportes de pranchas de acordo com as disposições do item 2.3.2. As peças, nós modulares e componentes de andaime devem ser retirados da produção corrente. Os resultados da certificação e da auditoria externa devem ser mantidos por pelo menos cinco anos. Eles devem ser apresentados pelo certificador ou pela auditoria externa ao Instituto Alemão de Técnica de Construção ou à autoridade superior competente mediante solicitação.

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3 Determinações para projeto e avaliação 3.1 Disposições gerais Para o projeto e a avaliação dos andaimes a serem construídos com utilização do sistema modular, enquanto não for determinado de outra forma pela presente autorização geral da fiscalização de obras, devem ser observadas as determinações técnicas de construção, especialmente para andaimes de trabalho e de proteção, as determinações da DIN EN 12811-1:2004-03 conjuntamente com a “Diretriz de Utilização de Andaimes de Trabalho conforme DIN EN 12811-1”¹ e com os “Fundamentos para Autorização de Andaimes de Trabalho e Proteção, Exigências, Pressupostos de Cálculo, Experimentos, Comprovação de Conformidade”

4 e para andaimes de suporte, as

determinações da DIN 4421:1982-08 conjuntamente com a “Diretriz de Adaptação para Construções de Aço”². Para utilização dos nós modulares de andaime em andaimes de suporte conforme DIN 4421:1982-08, deve ser determinada a resistência útil zuIR, dividindo-se as capacidades de carga informadas nos itens a seguir por 1,5. A comprovação da firmeza dos andaimes contra tombamento deve ser obtida em cada caso ou por meio de cálculo estático de tipos, caso não correspondam ao modelo padrão conforme Anexo C. 3.2 Comprovação dos nós modulares de andaime 3.2.1 Pressupostos do sistema As determinações dos itens a seguir são aplicáveis á conexão por nó incluindo a conexão entre as cabeças de conexão e as hastes informadas nos Anexos (ferrolhos e diagonais). Os sistemas estáticos para o cálculo devem ser modelados segundo Anexo A, página 4. As hastes curtas descritas ali do eixo do poste tubular até as conexões podem ser consideradas rígidas. Os índices descritos nos itens a seguir se referem a um sistema de coordenadas local, em que o eixo x representa o eixo do ferrolho e o eixo y representa o eixo do poste (vide Anexo A, página 4). Na conexão de um ferrolho, no âmbito do planejamento, forças normais e momentos de torsão, assim como momentos de flexão e forças transversais somente podem ser transmitidas no plano poste/ferrolho e no plano perpendicular a este. Na comprovação do sistema de andaime deve-se observar que o momento de flexão na conexão ferrolho-poste é relacionado ao canto externo do poste tubular. Na conexão de uma diagonal vertical, no âmbito do planejamento, somente podem ser transmitidas forças normais. O componente vertical na conexão da diagonal vertical deve ser considerado correspondente às excentricidades da conexão de acordo com os dados no Anexo A, página 4. Os momentos resultantes da força diagonal devem ser absorvidos pelo poste. Na conexão de uma diagonal horizontal, no âmbito do planejamento, somente podem ser transmitidas forças normais. Os dados de rigidez e capacidade de carga das conexões são aplicáveis para a conexão no furo “pequeno” e “grande” da placa de conexão. Em todas as fórmulas dos itens a seguir, devem ser inseridas as forças médias N e V em kN, os momentos de flexão e torsão M em kNcm.

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3.2.2 Conexão ferrolhos 3.2.2.1 Comportamento de deformação por carga 3.2.2.1.1 Flexão no plano poste / ferrolho Desde que não seja utilizada conexão articulada, deve-se considerar, para a comprovação de um andaime, as conexões dos ferrolhos no plano formado por poste e ferrolho (plano vertical) com uma fixação de mola giratória dependendo do tipo de ferrolho e da direção de conforme os momentos /ângulos de rotação relações (My/φ) de acordo com o Anexo A, página 1, figuras 1 a 3. 3.2.2.1.2 Flexão no plano horizontal Desde que não seja utilizada conexão articulada, deve-se considerar, para a comprovação de um andaime, as conexões dos ferrolhos tubulares sob carga no plano horizontal com uma fixação de mola giratória conforme os momentos /ângulos de rotação relações (My/φ) de acordo com o Anexo A, página 2, figura 4. 3.2.2.1.3 Torsão Deve-se considerar, para a comprovação de um andaime, as conexões dos ferrolhos tubulares sob carga por torsão com uma fixação de mola giratória conforme os momentos /ângulos de rotação relações (My/φ) de acordo com o Anexo A, página 2, figura 5. 3.2.2.2 Comprovação de capacidade de carga 3.2.2.2.1 Comprovações gerais Na conexão de um ferrolho deve ser comprovado que as cargas não são maiores que as capacidades de carga conforme Tabela 4. Tabela 4: Capacidades de carga na conexão de um ferrolho

Grandeza média da conexão

Capacidade de carga

Conexão de ferrolho tubular

Conexão de ferrolho apoiado

Momento de flexão positivo M+

y,R,d [kNcm] + 94,5 + 48,2

Momento de flexão negativo M-y,R,d [kNcm] - 94,5 - 82,8

Força transversal vertical Vz,R,d [kN] ± 26,0 ± 26,0

Momento de flexão Mz,R,d [kNcm] ± 21,8 ---

Força transversal horizontal Vy,R,d [kN] ± 9,27 ---

Momento de torsão MT,R,d [kNcm] ± 58,0 ---

Força normal NR,d [kN] ± 30,3 ± 21,9

3.2.2.2.2 Interação entre poste / conexão do ferrolho 3.2.2.2.2.1 Conexão de ferrolho tubular No âmbito de placas de conexão sob carga, deve-se atender à condição a seguir:

Onde: c, d são fatores conforme Tabela 5

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Tabela 5: Fatores c e d

Fato

r

Âmbito de validade

0 ≤ IA ≤ 0,5

0,5 ≤ IA ≤ 0,895

0,895 ≤ IA ≤ 1,0

c 0 0,225 0,800

d 1,0 0,888 0,300

IA Grau de aproveitamento na conexão do ferrolho

Onde: My é o momento de flexão na conexão do ferrolho My,R,d é a capacidade de flexão perante momentos de flexão na conexão do

ferrolho conforme Tabela 4 IS Grau vetorial de aproeitamento no poste no âmbito de placas de conexão sob carga

- Para vale:

(a, b vide figura 1, onde b resulta da relação de interação conforme figura 1)

- Para deve-se determinar o grau vetorial de aproveitamento considerando a relação de interação conforme a parte esquerda da equação, coluna 4 da tabela 7, DIN 4420-1:1990-12. Onde:

é o grau de aproveitamento perante força transversal no poste

Força transversal no poste

Capacidade de carga perante força transversal no poste

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Onde:

é o grau de aproveitamento perante momentos de flexão no poste

é o momento de flexão no poste

é a capacidade de carga perante momentos de flexão no poste

o grau de aproveitamento perante força normal no poste

é a força normal no poste

é a capacidade de carga perante força normal no poste

Figura 1: Grau vetorial de aproveitamento no poste 3.2.2.2.2.1 Conexão de ferrolho apoiado No âmbito de placas de conexão sob carga, deve-se atender à condição a seguir: - para momento de conexão positivo:

-para momento de conexão negativo:

Onde:

com: momento de flexão na conexão do ferrolho

capacidade de carga perante momentos de flexão conforme Tabela 4

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com:

força normal no poste

momento de flexão no poste

área média do poste

momento de resistência elétrica do poste fy,d = 29,1 kN/cm² (valor de medição do limite de alongamento no

poste) 3.2.2.2.3 Combinação de forças médias 3.2.2.2.3.1 Conexão de ferrolho tubular Para combinações de forças médias na conexão de ferrolho tubular, deve-se atender à condição:

Onde:

são cargas sobre a conexão de ferrolho

são capacidades de carga conforme Tabela 4 3.2.2.2.3.2 Conexão de ferrolho apoiado Para combinações de forças médias na conexão de ferrolho apoiado, deve-se atender à condição:

Onde:

são cargas sobre a conexão de ferrolho

são capacidades de carga conforme Tabela 4

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3.2.3 Conexão diagonal vertical 3.2.3.1 Comportamento de deformação por carga Em todo o sistema, deve-se considerar as diagonais verticais na dependência da direção da carga (tração ou pressão) e do comprimento da diagonal com constante elástica da rigidez de acordo com os parâmetros da Tabela 6 (vide Anexo A, página 4). 3.2.3.2 Comprovações de capacidade de carga Para as diagonais verticais, deve-se efetuar a comprovação a seguir na dependência da direção da carga:

Onde:

é a força de tração ou de pressão na diagonal vertical

é a capacidade de carga da diagonal vertical perante força de tração ou pressão conforme Tabela 6

Tabela 6: Rigidez CV,d e capacidade de carga NV,R,d da diagonal vertical

Carga H[m] L[m] CV,d [kN/cm] NV,R,d [kN]

Tração

2,0 0,74 7,73

24,5

2,0 1,0 7,50

2,0 1,5 7,15

2,0 2,0 6,85

2,0 2,5 6,59

2,0 3,0 6,40

Pressão

2,0 0,74 6,81 20,8

2,0 1,0 6,55 17,6

2,0 1,5 5,93 13,9

2,0 2,0 5,18 11,1

2,0 2,5 4,45 9,01

2,0 3,0 3,78 7,47

H, L Altura e comprimento do módulo do andaime (vide Anexo A, página 4)

3.2.4 Conexão diagonal vertical 3.2.4.1 Comportamento de deformação por carga Em todo o sistema, deve-se considerar as conexões das diagonais horizontais conforme Anexo B, página 37 com uma constante elástica conforme os dados do Anexo A, página 2, figura 6 e das diagonais horizontais conforme Anexo B, página 35 com uma constante elástica conforme os dados da Tabela 7. Os parâmetros das diagonais horizontais conforme Anexo B, página 35 consideram as conexões e os tubos diagonais. 3.2.4.2 Capacidade de carga A capacidade de carga das diagonais horizontais conforme Anexo B, página 37 perante força normal pode ser retirada da Tabela 8. A diagonal em si deve ser examinada quando sob carga de pressão por flexões mediante consideração das excentricidades conforme Anexo B, pagina 37.

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Para as diagonais horizontais conforme Anexo B, página 35, deve-se efetuar a comprovação a seguir :

Onde:

é a força de tração ou de pressão na diagonal horizontal

é a capacidade de carga da diagonal horizontal perante força de tração ou pressão conforme Tabela 7

Tabela 7: Rigidez CH,d e capacidade de carga NH,R,d da diagonal horizontal conforme Anexo B, página 35

Carga L[m] B[m] CVH,d [kN/cm] NV,R,d [kN]

Força de tração ou pressão

2,5 0,75

40,8

± 11,0

3,0 29,4

2,0

1,000

56,5

2,5 44,2

3,0 29,7

2,5 1,065

45,1

3,0 29,4

2,5 1,391

46,9

3,0 27,2

2,0

1,500

61,6

2,5 46,4

3,0 25,8

2,5 2,000

38,4

3,0 13,8

3,0 2,500 8,9 ± 9,5

L, B Altura e comprimento do módulo do andaime (vide Anexo A, página 4)

Tabela 8: Capacidade de carga da conexão da diagonal horizontal conforme Anexo B, página 37

Grandeza média da conexão Capacidade de carga

Força de tração ou pressão NH,R,d [kN] ± 4,07

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3.2.5 Placa de conexão 3.2.5.1 Conexão em furos imediatamente próximos das placas de conexão Na conexão de dois ferrolhos, de um ferrolho e uma diagonal vertical ou um ferrolho e uma diagonal horizontal em furos imediatamente próximos, deve-se efetuar a comprovação a seguir:

com: n,v Participação na interação conforme Tabela 9 A Ferrolho A B Ferrolho B ou diagonal vertical ou horizontal Tabela 9: Participação na interação

Parti-cipa-ção na

inter-ação

Conexão ferrolho A / ferrolho B

Conexão ferrolho A / diagonal vertical B Conexão ferrolho A / diagonal horizontal B

Onde:

força normal (considerar somente forças de tração) na conexão do ferrolho (ferrolho A ou ferrolho B)

flexão na conexão do ferrolho (ferrolho A ou ferrolho B)

força transversal vertical na conexão do ferrolho (ferrolho A ou ferrolho B)

força normal na diagonal vertical

força de tração na diagonal vertical

força de tração na diagonal horizontal e excentricidade na conexão do ferrolho: ferrolho tubular: e = 3,05 cm ferrolho apoiado, momento de conexão positivo: e = 1,75 cm ferrolho apoiado, momento de conexão negativo: e = 3,05 cm eD excentricidade na conexão da diagonal vertical: eD = 6,6 cm α ângulo entre a diagonal vertical e o poste (vide Anexo A, página 4)

Capacidade de carga conforme Tabela 4 A comprovação deve ocorrer aos pares em torno do nó modular.

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3.2.5.2 conexão de ferrolhos e/ou diagonais em quaisquer furos da placa de conexão

Onde:

é a soma de todas as forças transversais verticais incidentes sobre a placa de conexão (incluindo o componente vertical da diagonal vertical)

é a capacidade de carga da placa de conexão perante forças transversais verticais

3.2.6 Acoplamento em cunha rígido 3.2.6.1 Disposições gerais O acoplamento em cunha rígido conforme Anexo B, página 77 pode ser utilizado para conexão de tubos de andaime “livres” Ø 48,3 x 3,2 mm nos postes do sistema de andaime. Uma cooperação de vários acoplamentos em cunha como sistema estaticamente indefinido sob força transversal vertical não é permitida. As grandezas médias transmitidas pelos acoplamentos em cunha devem ser comprovadas conforme item 3.2.5 nos postes de acordo com o item 3.2.2.2.2. 3.2.6.2 Comportamento de deformação por carga Em todo o sistema, deve-se considerar as conexões de tubos de andaime “livres” Ø 48,3 x 3,2 mm nos postes por acoplamentos em cunha com constante elástica vertical da rigidez correspondente aos dados do Anexo A, página 3, figura 7. 3.2.6.3 Comprovações da capacidade de carga Para as conexões de tubos de andaime “livres” Ø 48,3 x 3,2 mm nos postes por acoplamentos em cunha, deve-se obterá comprovação a seguir:

Onde: N é a força de tração ou pressão na conexão do acoplamento em cunha VZ é a força transversal vertical na conexão do acoplamento em cunha NR,d é a capacidade de carga da conexão do acoplamento em cunha perante força de

tração ou pressão conforme Tabela 9 Vz,R,d é a capacidade de carga da conexão do acoplamento em cunha perante força

transversal vertical conforme Tabela 10 Tabela 10: Capacidade de carga na conexão de um acoplamento em cunha

Grandeza média da conexão Capacidade de carga

Força de tração ou pressão NR,d ± 27,3 kN

Força transversal vertical ± 7,6 kN

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3.3 Comprovações de todo o sistema 3.3.1 Capacidade de carga vertical das pranchas As pranchas do sistema modular “plettac contur” são comprovadas de acordo com a Tabela 11 para as cargas de trânsito das classes de carga segundo DIN EN 12811-1:2004-03, Tabela 3 e, para utilização em andaimes de proteção e de revestimento de cobertura com alturas de queda de até 2m conforme DIN 4420-1:2004-03 (Classe D conforme DIN EN 12810-1:2004-03). Tabela 11: Atribuições das pranchas aos grupos de andaime

Denominação Anexo B, Página

Comprimento de módulo ℓ [m]

Utilização na Classe de Carga

Prancha de aço 32 modelo SL 38

3,0 ≤ 4 2,5 ≤ 5

≤ 2,0 ≤ 6

Prancha de aço 32 apoio sobre tubo

41

3,0 ≤ 4 2,5 ≤ 5

≤ 2,0 ≤ 6 3.3.2 Suporte elástico dos módulos verticais Pontos nó não ancorados de módulos verticais podem ser considerados apoiados elasticamente na área do quadro (em andaimes fachadeiros perpendiculares á fachada) pelas camadas horizontais (elementos de prancha), desde que os pontos nó avizinhados horizontalmente estejam ancorados. Este suporte elástico pode ser considerado pela determinação de uma constante elástica com os dados de medição da Tabela 12. Tabela 12: Valores de medição da constante elástica horizontal

Prancha Anexo

B, Página

Largura do andaime

b [m]

Compri-mento

do módulo

ℓ [m]

Solto f0┴,d [cm]

Rigidez c┴,d

[kN/cm] 0<F┴≤FR┴,d

[kN]

Capa-cida-de de car-

ga da força elás-tica FR┴,d [kN]

Prancha de aço 32 modelo SL 38

0,73 ≤ 3,0

1,9 0,92 2,36

Prancha de aço 32 apoio sobre tubo

41 3,8 0,98 1,64

3.3.3 Acoplamento elástico dos planos verticais O plano vertical interno e externo de um andaime podem ser considerados acoplados elasticamente um ao outro na direção destes planos (em andaimes fachadeiros paralelos à fachada) pelas pranchas. Este acoplamento elástico pode ser considerado por utilização de mola de acoplamento com os valores de medição da Tabela 13, independentemente do comprimento de módulo.

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Tabela 13: Valores de medição dos módulos de acoplamentos horizontais

Prancha Anexo B, Página

Largura do andaime

b [m]

Compri-mento

do módulo

ℓ [m]

Solto f0

[cm]

Rigidez c║,d

[kN/cm]

Capa-cida-de de car-

ga da força elás-tica FR║,d [kN]

Prancha de aço 32 modelo SL 38 0,73 ≤ 3,0

0,5 2,3 2,9

Prancha de aço 32 apoio sobre tubo 41 0,7 2,3 3,9

3.3.4 Parâmetros de materiais Para componentes de aço S235JR/S235JRH com limite de alongamento elevado (ReH ≥ 280 N/mm² ou ReH ≥ 320 N/mm²) – estes componentes estão devidamente descritos no Anexo B – pode ser tomado como base um valor de medição do limite de alongamento de fy,d = 254 N/mm² ou de fy,d = 291 N/mm². 3.3.5 Soldas Na comprovação das soldas de componentes de aço S235JR/S235JRH com limite de alongamento elevado (ReH ≥ 280 N/mm² ou ReH ≥ 320 N/mm²) – estes componentes estão devidamente descritos no Anexo B – uma utilização dos limites de alongamento elevados de fy,d = 254 N/mm² ou de fy,d = 291 N/mm² para a solda exigida por pressão / flexão. Todas as outras soldas devem ser comprovadas pelos limites de alongamento da matéria-prima dos componentes. 3.3.6 Valores médios da sapata ajustável do andaime Os valores médios de substituição para as comprovações de tensão e cálculos de deformação conforme DIN 4425:1990-11 (Anexo B de DIN EN 12811-1:2004-03) deve-se assumir, para as sapatas ajustáveis do andaime conforme Anexo B, página 18, o que segue:

A= AS = 3,09 cm²

I = 3,60 cm4

Wel = 2,42 cm³ Wpl = 1,25 ● 2,42 = 3,03 cm³

3.3.7 Acoplamentos Para comprovação dos semi-acoplamentos afixados a diferentes componentes, devem ser usadas as capacidades de carga e a rigidez dos semi-acoplamentos da classe de acoplamentos B segundo os “Fundamentos para Autorização para Comprovação de Possibilidade de Utilização em Tubos de Aço e Alumínio”4.

4 Determinações para a construção 4.1 Disposições gerais A construção e verificação dos andaimes não são objeto da presente autorização geral da fiscalização de obras. 4.2 Condições dos componentes Todos os componentes devem ser controlados antes da montagem por suas perfeitas condições; componentes danificados não podem ser usados.

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4.3 Projeto de construção 4.3.1 Componentes Para andaimes de acordo com a presente autorização geral da fiscalização de obras, deve-se usar os componentes listados na Tabela 2. Somente poderão ser usados componentes identificados de acordo com as regulamentações do item 2.2.2 ou de acordo com as regulamentações da autorização geral da fiscalização de obras Z-8.1-29 ou Z-8.22-841. Em caso especial, podem ser adicionados tubos e acoplamentos de aço conforme DIN EN 12811-1:2004-03, assim como pranchas de andaime conforme DIN 4420-1:2004-03. Alternativamente às sapatas ajustáveis de andaime representadas no Anexo B, páginas 18 e 19, também podem ser usadas sapatas ajustáveis leves conforme DIN 4425:1990-11 ou sapatas conforme Anexo B da DIN EN 12811-1:2004-03 segundo as capacidades de carga necessárias. 4.3.2 Área de base Os postes inferiores ou peças base devem ser apoiados em sapatas ajustáveis e ajustados de forma que os níveis do andaime estejam dispostos horizontalmente. Deve-se tomar providências para que as placas finais das sapatas ajustáveis estejam dispostas horizontalmente e completamente apoiadas e que as forças resultantes do andaime sejam absorvidas e conduzidas pelo plano de suporte. 4.3.3 Pranchas As pranchas devem ser fixadas para evitar ressalto acidental. 4.3.4 Proteção lateral Para proteção lateral, valem as determinações da DIN EN 12811-1:2004-03. Preferencialmente, devem ser usados os componentes previstos para tal e só excepcionalmente podem também ser usados componentes como tubos de aço e acoplamentos conforme DIN EN 12811-1:2004-03, assim como pranchas de andaime conforme DIN EN 4420-1:2004-03. 4.3.5 Reforço Andaimes devem ser reforçados. Os planos verticais devem ser reforçados por ferrolhos longitudinais ou por ferrolhos longitudinais combinados com diagonais verticais. Como ferrolhos longitudinais também podem ser considerados pranchas do sistema combinadas com ferrolhos transversais para a comprovação de firmeza contra tombamento. Os planos horizontais devem ser reforçados com ferrolhos e diagonais horizontais ou com pranchas do sistema combinadas com ferrolhos transversais. A formação e localização de cada plano reforçador resulta da comprovação da firmeza contra tombamento. 4.3.6 Ancoragem A rede de ancoragem e as forças de ancoragem resultam da comprovação de segurança. As ancoragens dos suportes do andaime na fachada ou em outro local na construção não são objeto da presente autorização geral da fiscalização de obras. O usuário deve cuidar para que estas absorvam e conduzam as forças dos suportes do andaime de forma segura. Não podem ser transferidas forças verticais neste processo. 4.3.8 Acoplamentos Os acoplamentos com rosca devem ser apertados na conexão aos suportes com um torque de 50 Nm; são permitidas divergências de ± 10%. Os parafusos devem ser mantidos de fácil curso, por exemplo, por mistura óleo-graxa.

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5 Determinação para utilização e manutenção 5.1 Disposições gerais A utilização dos andaimes não é objeto da presente autorização geral da fiscalização de obras. 5.2 Componentes de andaime de madeira Para evitar danos por umidade em componentes de andaime de madeira, estes devem ser armazenados em local seco, sem contato com o solo e suficientemente ventilado. Dr. Engº Kathage Autenticado