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o Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar Carros elétricos Com emissão zero de CO 2 , eles já são realidade na indústria nacional Anuário ABLA Setor na rota e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis Evento chega à décima edição e direciona o olhar para o futuro

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Revista Locação_Edição 39

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Page 1: Locação 39

o

Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar

Carros elétricosCom emissão zero de CO

2 , eles já

são realidade na indústria nacional

Anuário ABLASetor na rota

e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de AutomóveisEvento chega à décima edição e direciona o olhar para o futuro

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3

EDITORIAL

É com grande interesse e satisfa-

ção que constato o amadureci-

mento da locação de automóveis

no Brasil. Mesmo diante de cons-

tantes mudanças econômicas e (-

nanceiras, conseguimos não ape-

nas “sobreviver” como também

crescer em meio às turbulências.

Sim, turbulências como as recentes altas de preços dos combustíveis,

que indiretamente inibem mais locações. Como o aumento do IOF, que

encareceu os (nanciamentos e tornou mais difícil a renovação e a am-

pliação das frotas.

Temos unido esforços para superar estes e outros obstáculos. A boa

notícia é que a luta está gerando resultados. Apesar dos pesares, man-

temos o “norte”, continuamos a trabalhar pelo nosso aperfeiçoamento

e aprimoramento dos serviços aos clientes. Não é pouca coisa.

A natureza do trabalho, a economia e as crises nos levaram a novas

necessidades. Atualmente, as locadoras são reconhecidas como forne-

cedoras de soluções! Isso exige capacidade de inovar, manter e ampliar

relacionamento com clientes, parceiros, funcionários e fornecedores.

O amadurecimento para darmos conta de tais desa(os pode ser expli-

cado pelos novos conhecimentos e habilidades adquiridos pelo setor,

somados a estruturas cada vez mais pro(ssionais, ao planejamento e à

capacidade de comunicação.

Para isso também contamos com a ABLA, uma entidade forte, sólida,

e que atua para facilitar o acesso às várias competências exigidas no

ambiente de negócios. E com a chegada da Federação Nacional das

Locadoras de Automóveis (Fenaloc), temos ainda mais respaldo para o

crescimento sustentável.

Tiramos das mãos do acaso o controle sobre o nosso crescimento. Hoje

fazemos parte de um setor pro(ssionalizado e capacitado. É um patri-

mônio que nunca perderemos.

CONSELHO GESTOR Paulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Alberto de Camargo Vidigal, José Adriano Donzelli, Saulo Fróes, Nildo Pedrosa, Carlos Rigolino Júnior, Alberto Faria, Roberto Portugal, Valmor E. Weiss, Luiz Mendonça e Carlos Faustino.

CONSELHO GESTOR (Suplentes): Carlos Teixeira, João Carlos de Abreu Silveira, Eládio Paniágua, Luiz Carlos Lang, Cássio Lemmertz, Paulo Miguel, Alberto Nemer Neto, Reynaldo Tedesco, Marcelo Fernandes, Nelma Cavalcanti.

CONSELHO FISCAL: Antonio Pimentel, Eduardo Corrêa, Paulo Bonilha Jr., Flavio Gerdulo, Raimundo Teixeira, Jacqueline Moraes de Mello.

CONSELHO FISCAL (Suplentes): Joades Alves de Souza, Félix Péter, José Zuquim Militerno, João José Regueira de Souza, Marco Antonio Lemos e Emerson Ciotto.

COMISSÃO EDITORIAL: Marco Antonio Gomes, Marcio Gonçalves, Nelma Cavalcanti Sobral e Saulo Fróes.

PRESIDENTE EXECUTIVOJoão Claudio Bourg

REVISTA LOCAÇÃO Scritta

(11) 5561-6650 - www.scritta.com.br

Paulo Piratininga (MTPS 17.095) - [email protected]

Diogo Cruz

Francisco Otake, Kátia Simões e Rafael Carrieri

Júlio Yamamoto e Leandro Luize

Cris Tassi (11) 3287-0065 - [email protected]

Grá(ca Revelação

Nilvando Filgueira (11) 5087-4100 - [email protected]   

Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andarCEP 04011-904 – São Paulo/SPTelefone: (11) 5087-4100 Fax: (11) 5082-1392E-mail: [email protected] Site: www.abla.com.br SAS Quadra 01, conjunto J, 6º andar, sala 602 Edifício CNT, CEP 70070-010 – Brasília/DFTelefone: (61) 3225-6728 Fax: (61) 3226-2072 A revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.

EXPEDIENTE

Amadurecimento do setor

Paulo Nemer é vice-presidente do Conselho Nacional da Abla

ABLA

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Page 5: Locação 39
Page 6: Locação 39

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ÍNDICE

32 ROTEIRO DE VIAGEM

O que é que Bonito tem?

11 PQA

14 Notas

24 Anuário ABLA

30 Objetos de desejo

34 Sindloc

35 Vida executiva

36 Artigo

20 FÓRUM ABLA

Últimos detalhes da décima edição

do evento em São Paulo

28 TEST DRIVE

Velocidade e economia andam

juntas. Fomos lá conferir!

16 CARROS ELÉTRICOS

Eles estão chegando e

você ainda vai ter um

08 ENTREVISTA

Diretor de vendas corporativas da

General Motors, Airton Cousseau destaca

a relação da montadora com as locadoras

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Page 7: Locação 39
Page 8: Locação 39

ENTREVISTA

ABLA8

A revista Locação entrevistou Airton

Cousseau, diretor de vendas

corporativas da General Motors.

O executivo está na companhia

norte-americana há 21 anos e passou por

praticamente todos os cargos, incluindo

oito anos no exterior com atuações no

Uruguai e nos Estados Unidos. Desde 2009

é responsável pelas vendas corporativas da

montadora. Nesta entrevista, ele demonstra

otimismo com o setor e dá detalhes da

participação da General Motors no segmento

frotista. Confira.

O país vive um momento especial e o setor

de locação segue essa rota. Para a General Motors, a

situação está melhor do que em 2008, ano da crise

'nanceira mundial. Registramos recorde de vendas

de veículos no Brasil e crescemos em torno de 25%

em vendas diretas (taxistas, frotistas, vendas especiais,

pequenas empresas e órgãos públicos). Em 2009, as

vendas para locadoras representaram 14% do total

comercializado com frotistas. No ano seguinte, o índice

já saltou para 19%. Os negócios com frotistas deverão

representar 30% do volume total da GM no Brasil.

São números altamente positivos e que só foram

possíveis graças ao amadurecimento do mercado

brasileiro, tanto para o turismo de lazer como para

o de negócios. O melhor exemplo para comprovar

o crescimento são os movimentos nos aeroportos

brasileiros, que estão lotados praticamente todos os dias.

Com isso, as locadoras precisam investir mais em frotas

para atender a essa crescente demanda. E vamos crescer

ainda mais.

Sempre atuamos com vigor nesse segmento

e trabalhamos com a visão de que, quanto mais os

nossos carros circularem nas ruas nas mãos de clientes

de locadoras, mais visibilidade teremos. Isso acaba

refletindo em boa imagem de nossos produtos. O

cliente tem a possibilidade de testar e experimentar

nossos modelos e nossas tecnologias. Ao comprovar a

qualidade e sentir-se encantado, ele pode perfeitamente

optar pela compra de um produto, cuja eficácia ele

pode atestar. Assim, aumentamos nossa venda para o

consumidor final.

Este é um segmento estratégico para a GM.

É um setor que re7ete diretamente a marca na rede e

fortalece a imagem da montadora. Temos o foco nos

Airton Cousseau

Page 9: Locação 39

programas de pós-vendas e no programa Custo Total

de Propriedade do Veículo. A GM se preocupa com

o veículo até o momento de venda pela locadora. O

Road Service garante assistência 24 horas para todos

os clientes da marca, inclusive os frotistas, além

de estender essa assistência aos usuários – como

serviços de chaveiro, encanador, rede elétrica, entre

outros. Outro diferencial é a preocupação com a

desvalorização do veículo no mercado. Temos o

Chevrolet Celta, que é o veículo com maior liquidez

e também com o seguro mais barato, que atrai uma

faixa muito grande de consumidores, principalmente o

público jovem.

As perspectivas são as melhores possíveis,

por causa dos megaeventos que o Brasil vai receber.

Mas já podemos sentir no dia a dia os primeiros

re7exos desse crescimento. As obras de infraestrutura

para a Copa, principalmente na construção civil, elevam

e criam recursos para a locação. A prestação de serviços,

o turismo de negócios e as viagens de lazer também

oferecem impulso redobrado à atividade.

Faz parte de nosso planejamento o

lançamento contínuo de modelos e teremos novidades

em breve, para sempre renovar o gosto do consumidor.

Em venda direta, os mais comercializados

são Celta, S10, Classic Sedan, Montana e Corsa. Já para o

setor de terceirização, o Celta, o Classic e o Prisma são os

campeões de vendas.

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Page 10: Locação 39

ENTREVISTA

Essa é uma tendência no exterior, mas

ainda complexa no Brasil em razão da de'ciência do

transporte público. Acredito que, se em São Paulo

tivéssemos um transporte público de qualidade, essa

seria uma boa alternativa. O motorista só usaria seu

veículo próprio em ocasiões mais especiais, como

viagens.

Fomos a primeira montadora a lançar o

carro elétrico nos Estados Unidos, o Chevrolet Volt. No

Brasil, ainda temos um longo caminho a percorrer. Não

vejo a matriz energética disponibilizar investimentos

para a produção dos carros elétricos. Mas não estamos

parados. Nos Estados Unidos, já iniciamos testes com

veículos movidos a hidrogênio, como é o caso do

Chevrolet Equinox.

A General Motors do Brasil já recicla 97% dos

resíduos industriais gerados pelos processos produtivos.

Temos outras marcas que nos orgulham. Desde 2004,

registramos redução de 35% na utilização de energia

elétrica e de água, em reforço ao compromisso com a

responsabilidade ambiental e a sustentabilidade.

Mantemos também o programa Sistema de

Compostagem. Anualmente, a montadora evita o

depósito de mais de 400 toneladas em lixões e aterros

sanitários, que são transformadas em adubo natural.

10 ABLA

Page 11: Locação 39

PQA

O Programa Nacional de Capacitação e Qualificação (PQA) ABLA reuniu no dia 24 de maio, em São Paulo, lideranças e parcei-ros do setor para traçar um balan-ço da primeira fase do projeto. O evento contou com uma expla-nação do coordenador, do PQA José Adriano Donzelli, presidente da Federação Nacional das Loca-doras de Veículos (Fenaloc).

“Graças ao pioneirismo do PQA e ao esforço de empresas parceiras, fizemos um apurado diagnóstico das demandas da ati-vidade”, avalia Donzelli. “O progra-

Capacitação conclui primeira fasema envolveu não só pro'ssionais de atendimento como também gestores”, completa.

Mais de 2.100 profissionais realizaram os cinco primeiros cursos espe-cíficos para locação, concluídos em abril. Agora, o PQA ABLA in-gressa na fase de ava-liação e reformulação. O programa discutiu, ainda, com empresá-rios e presidentes dos Sindlocs, o mapa das ocupações das loca-

doras. O objetivo é validá-las no Ministério do Trabalho e inseri-las na Classificação Brasilei-ra das Ocupações.

Page 12: Locação 39

MONTADORAS

ABLA12

As novatas apostam no pós-venda

Estabilidade econômica e

facilidade de ' nanciamento

e crédito. Essas foram as

senhas para que as novas

montadoras, especialmente as

chinesas, desembarcassem em

território nacional. Além da ampla

oferta de opcionais em modelos

básicos, os asiáticos entram na briga

por apresentar garantia média de

três anos e preços abaixo da média

do mercado.

A presença delas já pode

ser percebida no ranking anual

de montadoras. As tradicionais

Volkswagen, Fiat, General Motors,

Renault e Ford ainda encabeçam

a lista, mas a composição de frota

por outras marcas já ultrapassa os

13%. Outro indicador é o aumento

do faturamento no setor, que subiu

17% em 2010 em relação ao do ano

anterior. De olho nessa tendência,

os chineses investem no pós-venda

para o frotista, adaptando-se a

um mercado brasileiro exigente,

competitivo e sem margem

para erros.

A China lidera a produção

mundial de veículos, com

18,2 milhões de unidades

comercializadas em 2010, seguida

por Japão e Estados Unidos, que

juntos somam 17,3 milhões de

automóveis. Na cola das montadoras

coreanas e japonesas, as chinesas

também querem espaço nas ruas.

Com preços mais baixos

e pacotes de equipamentos

Page 13: Locação 39

ABLA 13

recheados, as chinesas também

estão investindo em parcerias com

fornecedoras de peças brasileiras,

como fez a Chery Motors. A JAC

mantém um centro de atendimento

24 horas para seus clientes. A Lifan

aposta no design dos veículos

para atrair o público brasileiro. As

montadoras oferecem garantia de três

anos, sendo que no Brasil a média é

de apenas um ano.

As montadoras orientais já

chegaram com a promessa de disputar

com vigor um mercado que não para

de crescer, que preza pela qualidade

e con' abilidade mecânica. Veja a

seguir os benefícios que os frotistas

encontram em cada montadora que

atendeu a revista Locação.

E$ a/Lifan30 concessionárias estruturadas com pós-venda, serviço de atendimento ao consumidor, Centro de Treinamento Técnico. Cobertura em todo o Brasil;

estocados e distribuídos para toda a rede de concessionárias.

Jac Motors

24 horas;

Hyundaiobra e peças de reposição;

agendamentos da Total Flex, na Central Paulivel, o que propicia agilidade no atendimento e na execução dos serviços;

Chery Motorsórgãos públicos, licitações, entre outros;

o Face e o QQ;

autorizada Chery. Atualmente, a marca conta com 74 revendas abertas no país e 18 contratos firmados para abertura até o fim de 2011. A meta para este ano é alcançar 100 revendas.

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Page 14: Locação 39

ABLA14

NOTAS

Onda vermelha no Brasil

Seguindo os investimentos de outras marcas

chinesas no Brasil, a ZX Auto entra no país com a

projeção de importar os primeiros modelos em

agosto. De início, serão 35 concessionárias nos Es-

tados de Goiás e Minas Gerais, além do Distrito

Federal. O primeiro modelo a ser vendido será a

Grandtiger, uma picape média de cabine du-

pla com custo estimado em R$ 39,9 mil,

na versão 4X2. No papel, existem tam-

bém os planos de construir uma

fábrica em 2012 na cidade de

Anápolis, em Goiás.

Francesa planeja futuro no Brasil

A Citroën aposta no mercado brasileiro e projeta no-

vas participações. Dona de 3% do share de vendas no

país, a francesa pretende chegar a 4,5% em 2020 e 5% em

2030. O foco da marca são os veículos com valor acima de

R$ 35 mil. Seu modelo mais em conta sai por R$ 37,9 mil (C3).

Retorno nipônicoCom novos modelos, a Suzuki também

investe no Brasil para abocanhar sua fatia do

bolo. A montadora deve injetar recursos de

R$ 100 milhões para uma nova fábrica em

Itumbiara (Goiás). A planta vai produzir o com-

pacto Jimny, um 4x4 com previsão de preço de

R$ 54 mil. A inauguração está prevista para o

'm de 2012, com capacidade instalada de 7 mil

veículos ao ano. Inicialmente, porém, serão pro-

duzidas 3 mil unidades. Também deve aumen-

tar o número de concessionárias, com 13 novas

lojas, chegando ao total de 60.

Estivemos presentesVeja a relação de eventos que contaram com a participa-

ção do presidente executivo da ABLA, João Claudio Bourg e

do presidente do Conselho Nacional, Paulo Gaba Jr.:

Club A (São Paulo/SP)

Reunião com Humberto Luiz Ribeiro, secretário de Comércio e Serviços Brasília/DF  

Brasília/DF 

Sede Abla (São Paulo/SP) 

São Paulo 

Brasília/DF 

 

São Paulo/SP

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Page 15: Locação 39

ABLA 15

Ítalo-americanaA Fiat revelou o interesse em aumen-

tar sua participação na Chrysler. Segun-

do o presidente Sergio Marchionne, a

intenção é agilizar o processo, a 'm de

evitar alta nas ações da montadora nor-

te-americana. A italiana já detém 46%

do capital da Chrysler, que pagou US$

7,6 bilhões em empréstimos feitos pe-

los governos dos EUA e do Canadá. Para

Marchionne, o fôlego nas vendas teve

contribuição essencial da América Latina.

As “Big Four” sentem efeitos

As quatro grandes montadoras do Brasil (Fiat, Volkswagen, GM e

Ford) começam a sentir o verdadeiro signi'cado da concorrência de

mercado. Concentrado, o Brasil tinha 81,6% de seu mercado domina-

do pelas quatro marcas em 2004. No acumulado deste ano, a partici-

pação caiu para 74%. Em 2016, a previsão é que o número caia ainda

mais, chegando a 64%, segundo a consultoria CSM Worldwide. Os

destaques 'cam para as sul-coreanas Hyundai e Kia, que saíram da

categoria ‘outros’ e agora respondem por 2,4% e 2,2% do mercado,

respectivamente. Para os consumidores, os efeitos da competição são

positivos. Modelos da Ford, Renault e Citroën já ganharam descontos

para competir com importados como o J3 Turin, da JAC Motors.

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Page 16: Locação 39

ESPECIAL

A população do mundo

beira 7 bilhões de pessoas,

e a frota mundial de

veículos automotores

supera 1 bilhão e continua crescendo.

Comodidade para os usuários,

problema para o planeta. Dados

da Organização Internacional de

Fabricantes de Veículos Automotores

revelam que o transporte rodoviário

mundial é responsável por 16%

das emissões de CO2. Assim, não

há como negar que as grandes

metrópoles estão respirando

ar carregado pela poluição dos

motores. No Brasil não é diferente.

Cientes de que é necessário

diminuir a emissão de CO2 na

atmosfera, Estados Unidos, Canadá,

Japão, China, França, Alemanha, Israel

e Austrália, entre outros países,

unem esforços do governo e da

iniciativa privada para desenvolver

carros elétricos e' cientes. Por aqui,

o caminho a ser percorrido ainda

é longo. No Brasil, as montadoras

que mais investem em veículos

elétricos são a Fiat, que desenvolve

o Palio elétrico em parceria com a

Itaipu Binacional, e a Mitsubishi, cujo

modelo e-MiEV já roda em São Paulo

para testes. Energia para abastecer a

frota, segundo o Ministério de Minas

e Energia, o país tem. Hoje, 45,4% da

energia produzida no Brasil provém

de fonte renovável. Assim, se em

2020 cerca de 5% da frota nacional

tiver origem elétrica, nossa matriz

energética será capaz de atender a

todos com folga.

16 ABLA

O carro elétrico vem aí

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ão

Page 17: Locação 39

Uma das empresas mais

engajadas na popularização do carro

elétrico no Brasil é a CPFL Energia,

que atende o interior paulista, Minas

Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

“Desde 2006, temos um programa de

carros elétricos com investimentos

contínuos em pesquisa e

desenvolvimento, para ajudar o país

a criar veículos que emitam menos

carbono e utilizem fontes de energia

alternativa”, a' rma Marcelo Rodrigo

Soares, coordenador do Projeto

Veículos Elétricos da concessionária.

“Neste momento, nosso foco é

detectar as necessidades do mercado

brasileiro para popularizar o uso dos

novos veículos nas ruas, com redução

considerável de CO2 emitido”,

acrescenta.

Atualmente, a CPFL participa

de três iniciativas: Palio Weekend,

Aris (veículo elétrico projetado pela

EDRA em parceria com a CPFL)

e o Think City (carro de passeio

produzido na Noruega). Dos três, o

Aris, um pequeno utilitário elétrico

em formato de furgão, que tem 90%

de seus componentes recicláveis,

em Campinas, que supre de energia

os oito automóveis utilizados

em seu programa de pesquisa

e desenvolvimento de veículos

elétricos.

é o único que já ganhou função

garantida no mercado. Desde

outubro de 2010, as entregas de

Sedex em Campinas, na região do

Taquaral, passaram a ser feitas com

o veículo sustentável. Diariamente,

o furgão, com capacidade para 350

kg e duas pessoas, percorre 70 km

e consome R$ 0,06 por quilômetro,

1/3 do valor gasto por um carro

a gasolina. “Trata-se de uma das

primeiras parcerias do gênero no

Brasil, que coloca a CPFL e a

Empresa Brasileira de Correios

e Telégrafos na dianteira

de soluções sustentáveis”,

destaca Soares.

Veículos elétricos

como o Aris não

emitem som e

atingem até 80 km

por hora, devendo

ser abastecidos

diariamente. A CPFL,

aliás, iniciou os testes

de seu primeiro posto

de abastecimento

de eletricidade para

automóveis em sua sede,

17ABLA

Page 18: Locação 39

ABLA18

ESPECIAL

De acordo com Soares, o

eletroposto está em teste para

comprovar a e' ciência em

recarregar baterias com o sistema

de cartões pré-pagos. O cliente

adquire créditos e os utiliza em

postos que podem ser instalados

em shoppings, estacionamentos

públicos e privados, garagens de

prédios, postos de combustíveis e

lojas de conveniência, entre outros

endereços. “Com o pré-pago, o

cliente pode escolher quanto

vai querer de recarga.

Com R$ 5 ele

pode rodar até 90 km”, diz Soares.

O eletroposto funciona como um

terminal de autoatendimento. O

sistema aceita a recarga com a

aproximação de um cartão do tipo

smart card, pré-pago ou cartão de

crédito. O sistema acessa o servidor

de internet via celular e efetua o

controle da carga do veículo.

E não é só a forma de cobrança

que não tem ainda valores próprios.

Faltam legislação especí' ca para a

homologação dos novos modelos de

carro elétrico, tributação adequada,

além de questões práticas, como a

adoção de uma tomada padrão

para reabastecimento. O

i-MiEV da Mitsubishi pode ser

conectado a uma tomada

comum. Porém, há modelos

que requerem um sistema

diferenciado, e o mesmo

acontece com o plug

para cargas rápidas.

Como se vê, ainda há

muito que ser trabalhado

antes de 5% da frota

nacional girar movida a

energia elétrica até 2020.

O eletroposto já está

dimensionado para efetuar uma

recarga de baterias de um veículo elétrico com

autonomia de 100 km entre cinco e sete horas.

“Em duas horas conseguimos recuperar até 6,6 kw de

energia, que, em média, permitem rodar em torno de

35 km”, revela Soares. “Se o veículo elétrico chegou com

20% de carga, é possível percorrer 42 km de Campinas a

Americana com tranquilidade.” Como o produto é novo,

a cobrança é feita pelo consumo de KWh, nos valores

cobrados pelo fornecimento de energia doméstica.

ABLA18

As mais recentes novidades dos veículos elétricos vêm da Nissan. Primeiro carro 100% elétrico

produzido em larga escala no mundo, o Nissan Leaf, diferentemente de veículos

equipados com motor de combustão interna, possui sistema de

transmissão sem tubo de escapamento. Não emite CO2 ou outro

gás de efeito estufa. Desenvolvido com 99% de materiais

recicláveis e com autonomia de carga suficiente para

as necessidades urbanas, o Leaf revolucionou o

conceito de mobilidade e marcou uma nova era para

a indústria automotiva. Chega a quase 145 km/h e

possui um vigoroso torque.

Page 19: Locação 39

19

Certamente você já sonhou em limpar sua casa ou seu escri-

tório com mais rapidez. Mas já imaginou também ser capaz

de purificar o ar? O novo sistema ProAqua apresenta essa

possibilidade, retendo no filtro de água as partículas de po-

luição, sujeira e ácaros, além de não permitir seu retorno ao

ambiente. O uso é indicado para empresas, hospitais, ban-

cos e escritórios em geral. Além de absorver a umidade do

ar, o equipamento aromatiza, inala o ar puro, limpa tapetes,

estofados e cortinas.

Pode ser que você não perceba, mas camas, travesseiros, roupas e lençóis es-

tão sempre com a presença dos ácaros. São aracnídeos que se alimentam de

restos de pele humana e só podem ser vistos por meio de microscópios. São

encontrados com mais facilidade em travesseiros, colchões, lençóis, tapetes,

sofás, mantas de lã e se desenvolvem com maior frequência na primavera e

no outono. Temperaturas superiores a 20 graus e umidade acima de 70% são

condições ideais para a reprodução do parasita.

Ácaros, bactérias e poeira são os principais causa-

dores de alergia e doenças respiratórias, como a ri-

nite. A ProAqua tem a distribuição exclusiva desse

robot de limpeza com tecnologia alemã. O produ-

to aciona um sistema de higenização, em que todo

o ar é sugado por meio da turbina e arremessado

para a água do recipiente, com toda a poeira, bactérias e ácaros. Além de reti-

rar impurezas do ar, deixa um agradável cheiro de limpeza.

Esse equipamento é prático, econômico e fácil de manusear. Com o ar mais

puro na sua casa ou no escritório, pessoas alérgicas e asmáticas não são os

únicos a se bene' ciar. Em pouco tempo, o ProAqua lava o ar e notavelmente

melhora a atmosfera do ambiente. A' nal, ar puro é ar saudável.

Você associado tem condições especiais, conforme informamos no e-mail

marketing circular nº 45/11 ou entre com sua senha na área exclusiva do associado.

Respire melhor!

INFORME PUBLICITÁRIO

19ABLA

Page 20: Locação 39

ABLA20

O tema da 10ª edição

do Fórum e Salão

Nacional da Indústria de

Aluguel de Automóveis,

Modernizar para perpetuar, abre

espaço a um amplo debate sobre

o futuro do setor e as grandes

novidades da locação no cenário

nacional. O encontro, organizado

pela ABLA para os dias 9 e 10 de

agosto no Transamérica Expo Center,

é considerado o maior evento de

locação de automóveis do Brasil.

Desde 1997, ano de sua primeira

edição, o congresso tem atraído

grande número de representantes

das mais variadas áreas. Pro' ssionais

de locadoras, do trade turístico,

setor automotivo, montadoras e

fornecedores de peças ajudaram

a desenvolver a atividade nestes

14 anos de salão. “A locação

conseguiu acompanhar a evolução

da economia nacional. Basta

olharmos onde estávamos em 1997

e como nos encontramos hoje: uma

entidade com credibilidade, com

ações responsáveis”, destaca Paulo

Gaba Jr., presidente do Conselho

Nacional da ABLA.

São dois eventos em um só. O

Fórum se concentra em discussões,

debates e palestras sobre assuntos

de interesse das locadoras. No

salão reúnem-se representantes

Modernizar para perpetuar

Fórum 2009

Page 21: Locação 39

ABLA 21

de montadoras, indústrias de

pneus, combustível, do setor de

seguros, acessórios, tecnologias,

entre outros, interessados em expor

seus produtos e serviços para as

empresas da área. As montadoras/

importadoras com atuação no país

também marcam presença.

A edição deste ano chega para

coroar a importância e a tradição

do evento. Em 2010, o faturamento

no setor de locação chegou a

R$ 5,11 bilhões, um crescimento

de 17% em relação ao ano anterior.

Resultado que comprova o trabalho

dos empresários e da ABLA, que

contribui de forma direta para a

expansão permanente da indústria

automotiva no país.

Com o mercado interno

aquecido, o número de veículos

leves apresentou desempenho

10,6% superior em relação ao de

2009. “Isso se deve ao fato de que

o mercado brasileiro atua com

um crescimento contínuo desde

2004, despertando a atenção de

fabricantes do mundo inteiro”,

observa Gaba.

A ABLA está completando

34 anos como reconhecida

representante do segmento. Em

três décadas, a associação participa

ativamente do desenvolvimento

de uma atividade que conquistou

seu espaço no cenário

econômico brasileiro,

por meio de geração de

empregos e contribuição de

impostos.

Os interessados em participar

de estandes ou outras atividades

devem acessar o site www.abla.com.br,

na seção Fale Conosco.

A edição deste ano chega para coroar a importância e

a tradição do evento.

Data: 09.08

8h30 Credenciamento

9h30 Abertura do Fórum e Salão ABLA para visitação

10h Cerimônia de Abertura O( cial do Fórum & Salão ABLA

11h Palestra 1: Líbano Barroso - presidente da TAM

12h Visita ao Salão

14h Palestra 2:  Waldez Ludwig

15h30 Co ̂ee - break

16h às 17h30 Palestra 3: Cecília Lodi - Tema: Gestão Empresarial e Sucessão

18h às 19h Palestra Cesvi - Reparabilidade

19h às 20h Visitação ao Salão e Happy Hour

20h às 21h Encerramento do dia

 

Data 10.08

10h Credenciamento e Abertura para visitação ao Salão

10h às 11h30 Rodada de Negócios - Preço certo

12h às 14h00 Visitação à feira

14h às 15h30 Palestra 4: Tributos e Contratos (Palestrante a de( nir)

15h30 Co ̂ee - break

16h às 17h30

Palestra 5: Valdner Papa 

Tema: O  Mercado Automobilístico e a  locação de veículos: desa( os e oportunidades.

17h30 às 18h Sorteio do carro

18h às 19h Coletiva de Imprensa

19h às 20h Visitação à feira e Encerramento

PROGRAMAÇÃO

Page 22: Locação 39

Executivos em viagem com

compromissos em vários

lugares. Impossibilidade

de utilizar seu veículo

naquela manhã por causa de

rodízio ou imprevistos. Quando

nos encontramos em situações

corriqueiras como essas, não

hesitamos em chamar um táxi. Mas

você já parou pra pensar que essa

pode ser uma boa oportunidade

de alugar um carro? Loucura? Nem

tanto, pois às vezes pode ficar até

mais barato.

Imagine um executivo que vem a

São Paulo tratar de negócios e deseja

aproveitar a chance de conhecer

os atrativos de uma das maiores

metrópoles do mundo. Ao desembarcar

no Aeroporto Internacional de

Guarulhos, ele desembolsaria cerca

de R$ 120 para se deslocar até o

Aeroporto de Congonhas, em um

trajeto de pouco mais de uma hora.

22 ABLA

No dia seguinte, depois de

uma reunião na região da Avenida

Engenheiro Luis Carlos Berrini,

ele pode aproveitar o dia de folga

para passear no shopping, visitar

a Avenida Paulista e o Mercado

Municipal e ainda dar uma volta no

Parque do Ibirapuera. Economia para

quem aluga um carro e conforto

de poder utilizá-lo na hora em que

achar melhor. E de táxi, qual seria o

custo total dessa programação?

é alternativa para quem precisa do veículo durante o dia todo

Locação na rota dos executivos

Page 23: Locação 39

O valor da bandeirada simples é de

R$ 4,10, acrescido de R$ 2,50 por km

rodado na capital paulista. Calculando

quanto seria gasto no trajeto de 50 km

percorridos nesses passeios, o valor da

corrida não sairia por menos de R$

130 (trecho apenas de ida). Com o carro

alugado, o cliente pagaria R$ 95 e teria

o carro à disposição o dia todo. Uma

economia de R$ 155 em apenas um dia

e mais liberdade para aproveitar melhor

o tempo.

Enormes congestionamentos, multas, pagamento de

IPVA e custos de manutenção do veículo, incluindo

trocas de óleo, estão fazendo o brasileiro repensar sobre

assumir a prestação de um veículo próprio. Em algumas

cidades do país, muitos já optaram pela locação ou pelo

táxi para economizar e evitar transtornos. Mas, a( nal, o

que é mais vantajoso?

Segundo levantamento realizado pelo Centro de Estudos

de Finanças Pessoais e Negócios (Ce( pe), quem prefere

alugar um veículo pode economizar mais de R$ 1 mil por

mês em relação àqueles que utilizam o táxi. Para quem

roda até 15 km por dia, ida e volta, o táxi sai mais barato.

O valor médio da locação diária em São Paulo é de

R$ 95. O aluguel de 30 dias representa uma despesa total

de R$ 2.850, que ainda pode ser reduzida por meio de

planos semanais e mensais negociados com a locadora.

Levando-se em conta um custo de R$ 130 de gasolina,

su( cientes para rodar mais de 500 km no período de um

mês e encher o tanque de um automóvel popular, chega-

se ao montante de R$ 2.980.

Já o táxi, nas mesmas condições acima, consumiria

R$ 3.246, um gasto adicional mensal de 8,9%. Em um

ano, sobrariam R$ 3.192 para o usuário de carro alugado.

Com essa economia, na próxima locação é possível dar

um up e subir de categoria. Que tal?

Aluguel x carro próprio

23ABLA

Fotos Davi Francisco da Silva

Page 24: Locação 39

ABLA24

Lançamento nacional do anuário ABLA 2011Na trilha do crescimento

24 ABLA

Em clima de total

confiança, o presidente

do Conselho Nacional

da ABLA, Paulo Gaba

Jr., apresentou o Anuário

2011, com os principais

indicadores do setor

referentes ao ano

passado. A cerimônia

de lançamento da

publicação foi realizada

no dia 24 de maio, em

um café da manhã no

Maksoud Plaza, em São

Paulo. Estiveram presentes

o presidente executivo

João Claudio Bourg, membros do

Conselho Gestor e Fiscal e Diretoria

Regional, além de representantes

das principais montadoras do país.

Com 84 páginas, a publicação

será distribuída aos principais

executivos de montadoras,

empresas do setor e agentes

financeiros, enaltecendo a locação

de veículos para os seus negócios.

“É uma coleção de bons resultados,

a começar pelo faturamento 17%

superior ao do ano anterior, com

um montante de R$ 5,11 bilhões.

Nossa frota já soma mais de 414

mil automóveis e responde por

cerca de 10% da produção do

Brasil”, revela Paulo Gaba Jr. “Agora,

de faturamento em 2010

de crescimento em relação a 2009

de participação nas vendas das montadoras nacionais

locadoras em todo o Brasil

do volume de negócios veem da terceirização de frota

Locação em números

Page 25: Locação 39

ABLA 25ABLA 25

o desafio para manter esse crescimento

passa pela qualificação permanente de

mão de obra”, enfatiza.

À luz de fatores como a projeção

dos grandes eventos internacionais no

Brasil até 2016, a ABLA aproveitou a

ocasião para debater o atual estágio dos

profissionais de locação de veículos. Na

oportunidade, o consultor especializado

em distribuição de veículos, Valdner

Papa, ministrou palestra sobre “O

mercado de locação de veículos e a

importância da qualificação para o

fortalecimento das empresas”.

Para encerrar o evento, o conselheiro

nacional José Adriano Donzelli ressaltou

o Programa Nacional de Qualificação e

Capacitação ABLA.

* Fonte: ABLA

223,8250,2

283,6

318,9

363,5

414,3

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2005 2006 2007 2008 2009 2010

Page 26: Locação 39
Page 27: Locação 39
Page 28: Locação 39

TEST DRIVE

Com um tanque de 66 litros,

o Ford Fusion Hybrid rodou

2.326,6 km em testes, com

uma grande novidade. O

modelo foi tracionado com a ajuda

de um motor elétrico trabalhando

com motor a combustão. É um

carrão que consome muito pouco.

Mas, além de ser econômico e

contribuir com a natureza, ao

despejar menos gás carbônico no

ar, o Fusion Hybrid encanta logo

à primeira vista. É um veículo de

traços fortes, marcantes, espaçoso

e com todo o conforto e segurança

disponíveis em seu segmento.

Nos Estados Unidos, o carro já é

um campeão de vendas. De janeiro a

agosto de 2010 foram comercializadas

11.594 unidades, 8% das vendas de

todos os modelos Fusion. No Brasil,

o índice representaria uma média de

66 automóveis vendidos no mês.

Esse sim, é um modelo comprovado

de sucesso!

O requinte interno agrada ao

motorista e aos quatro passageiros.

Ao entrar no carro, o painel do

velocímetro – com duas telas

de 4,3 polegadas de cada lado

– aponta que o motorista pode

escolher como vai ler o quadro

de instrumentos do veículo. É um

ABLA28

Ecológico *Alberto Faria

Page 29: Locação 39

carro completo que ainda dispõe

de teto solar, bluetooth, software

Sync desenvolvido pela Microsoft,

que integra ao som uma tela

sensível ao toque, comando por

voz e sistemas como o Blind Spot

Monitoring e Cross Traffic Alert,

que ajudam o motorista a evitar

choques com tudo o que está fora

de seu campo de visão.

ECONOMIA SUSTENTÁVELAs locadoras estão observando o lançamento desse veículo como uma oportunidade

da Ford oferecer um serviço de test-drive pois além de todo o conforto, o veículo faz

11,8 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada. São números que nenhum dos outros carros

de sua categoria obtém, o que proporciona resultados superiores até aos de muitos

carros populares vendidos no Brasil. Para quem quer evitar altos gastos nos postos de

combustíveis e ainda se preocupar em fazer sua

parte pela preservação do meio ambiente, o Fusion

Hybrid é uma excelente opção.

é Conselheiro da ABLA e representante do

Sindicato das Locadoras de Veículos (Sindloc) da Bahia

Ao ligar o carro, não há

nenhum ronco dos motores

tradicionais. Toda partida

é sempre dada por meio

do motor elétrico. Só há

uma luz-espia verde, com

um carrinho e uma seta

de duas pontas, indicando que

você já pode andar. Quem move o

Hybrid é o motor elétrico, que, até

75 km/h, funciona a bateria, sendo

que a partir daí os dois motores

passam a trabalhar em conjunto.

Outro diferencial está no sistema de

frenagem regenerativa, que também

melhora o consumo, principalmente

nos congestionamentos das grandes

cidades – o famoso para e anda.

Este é um indício de que os

veículos estão mudando. Nas

gerações futuras, é possível que

as pessoas se perguntarão como

conseguiam andar em carros

barulhentos, inalar fumaça e agredir

o meio ambiente. Talvez essa

tendência já seja realidade. Para o

bem de todos!

ABLA 29

Ecológico na direção certa

Foto

s D

ivu

lgaç

ão F

ord

Page 30: Locação 39

Pequena, grande ou média, a

bolsa feminina diz muito sobre a

personalidade e o estilo de sua dona.

Seguindo as tendências da moda,

a marca Felipe Krein aposta em

texturas diferenciadas e cores que

vão do pink ao roxo, passando pelo

clássico caramelo. Na foto, modelo de

couro sintético com destaque para o

gracioso fecho em formato

de lagartixa, hit da marca.

Preço: sob consulta

Informações: www.fellipekrein.com.br

ou tel. (11) 3017-3333

No churrasco ou encontro de ' m de semana, a capa para

Apple iPhone 4 com função de abridor de garrafa vai fazer o

maior sucesso com os amigos. Com design made in USA, a

capa é feita de policarbonato e apresenta reforço adicional,

que desvia a pressão sem prejudicar o equipamento. A

engenhoca dedo-duro ainda conta quantas garrafas você

abriu, tornando seu uso mais divertido.

Preço: R$ 69,99

Disponível para venda no site Negev.com.br

Quem já passou dos 30 se lembra com saudades do dropes

Dulcora, cujo slogan era “Embrulhadinhos um a um”. A composição

geométrica e as cores da guloseima inspiraram o artista plástico e

designer Rubens Szpilman na criação da Linha Dulcora, composta

de mesas e banquetas com estrutura de madeira e tampo de resina

de poliéster. São 30 opções de cor, 16 opacas e 14 translúcidas.

À venda na Spilzman Design, tel. (27) 3243-1557.

Preços: banqueta grande (R$ 1.235), pequena (R$ 925), mesa de

centro (R$ 6.500) e mesinha de canto (R$ 1.635)

As dicas desta edição nos levam a uma

viagem no tempo. Para os saudosistas

dos anos 80, os dropes Dulcora se

transformaram em mesas e banquetas.

Bolsas luxuosas e as mais recentes

novidades como o iPad também não

poderiam $ car de fora. Con$ ra.

ABLA30

Objetos de Desejo

Felli

pe

Kre

in

Rub

ens

Szp

ilman

n

Div

ulg

ação

Page 31: Locação 39

Rica em oligoelementos como ferro,

manganês, zinco, cromo, cobalto e selênio,

a Água Termal Avène tem suas propriedades

terapêuticas reconhecidas desde o século 18.

Indicada especialmente para peles sensíveis,

a água pode ser usada pela manhã para

proporcionar uma sensação de frescor e ' xar

a maquiagem; após a exposição ao sol; como

complemento de procedimentos cirúrgicos

e dermatológicos; e também para aliviar a

irritação na pele masculina durante o barbear.

Preços sugeridos: R$ 28,84 (embalagem com

50 ml); R$ 51,91 (150 ml) e R$ 69,15 (300 ml).

SAC 0800 702 10 37

O DVD player 1 - Din AVH-P5280BT, da Pioneer,

destaca-se pela nova interface totalmente

redesenhada, o que facilita a navegação entre todas

as conexões. Possui display LCD de 7 polegadas com

touch screen, bluetooth integrado, conexão sd card

e USB, conexão rgb, entrada para navegador GPS

avic.-f220 (vendido separadamente). O que diferencia

o produto dos concorrentes na mesma categoria são

as 112 opções de cor dos botões de iluminação.

Preço sugerido: R$ 1.999

site ww.pioneer.com.br

ABLA 31

Levíssimo, com apenas 0,5 polegada de espessura e 680 gramas,

o iPad2 desbanca qualquer laptop ou notebook. Para ter sempre

à mão, ele permite rápido acesso à internet, ler e enviar e-mails,

ver fotos, assistir a vídeos, ouvir música, jogar, ler e-books e

muito mais. A tela sensível de alta resolução do iPad, com multi

touch, permite que os usuários interajam ' sicamente com

conteúdos. Com 12 novos aplicativos criados especialmente

para o iPad, o aparelho consegue rodar a maioria dos mais de

350 mil aplicativos da Apple Store.

Preços a partir de R$ 1.399 (16 GB)

Site www.apple.com.br/store e SAC 0800-761-0867

Para dar um toque vintage na decoração,

que tal este rádio modelo anos 40,

com medidas de 18 x 12 x 7,5 cm,

aproximadamente, da Azurro. Com alça,

sintonizador, botão on/off, antena e

led indicador de força, funciona com

três pilhas tipo AA. Especificações:

AM 530 - 1600 KHz / FM 88 - 108 MHz.

Preço: R$ 85

Vendas pelo telefone (11) 2675-1097

Div

ulg

ação

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ulg

ação

Div

ulg

ação

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ulg

ação

Page 32: Locação 39

Um tesouro ao seu alcance, que se de' ne pelo

nome. Bonito (MS) é o cenário ideal para curtir

mergulhos nos rios e lagoas mais transparentes

do Brasil. A recomendação é ' car no mínimo

cinco dias desfrutando essa terra que é um verdadeiro

presente da natureza.

Passeios de barco, caminhadas por trilhas e

cachoeiras, mergulhos e expedições por cavernas e

grutas são opções que a serra da Bodoquena oferece.

A dica é escolher pousadas que contam com serviços

programados para aproveitar melhor o seu tempo.

A Lagoa Misteriosa, situada no município de Jardim,

a 42 km de Bonito, é uma visita obrigatória, pois ela tem

cerca de 70 metros de profundidade. O impressionante

é que existe outra lagoa no fundo, com cores azuis que

encantam os visitantes. Megulhadores pro' ssionais já

desceram a mais de 220 metros de profundidade dessa

lagoa e não encontraram o fundo.

No trajeto de volta, a 278 km ao norte de Bonito, ' ca

a capital do estado, Campo Grande. Não deixe de curtir a

cidade, fazer compras e aproveitar a gastronomia local. Ela

é famosa pela hospitalidade, a marca da capital sul-mato-

grossense. Estacione o carro para usufruir as inúmeras

opções de lazer, sempre em sintonia com a natureza.

Já ouviu falar deste destino? Então não perca tempo, alugue um carro e aproveite um paraíso natural em Mato Grosso do Sul. Confira!

ABLA32

BonitoDesfrute as belezas de

Page 33: Locação 39

Pantanal brasileiroSe você tem vontade de

conhecer o Pantanal mais de

perto, pegue o carro e viaje

para a cidade histórica de

Corumbá. A visão da natureza

é única. Os rios que cercam

a cidade são um convite

à pesca, e fotografar suas

belezas naturais é obrigatório.

Reserve um tempo para

conhecer alguns monumentos

históricos da cidade, como

a Igreja Nossa Senhora

da Candelária, a Praça da

República e o Forte Coimbra.

Serras paraguaias O roteiro segue até Ponta Porã, na

fronteira com o Paraguai, a 350 km

ao sul de Bonito. Vale a pena parar

para observar as serras paraguaias.

Lá fica o Cassino Amambay, um

dos atrativos da região.

ABLA 33

Fotos Bonito CVB

Page 34: Locação 39

POSSE

Leonardo Soares assume apresidência do sindicato mineiro

ABLA marca presença na posse do Sindloc-MG

34 ABLA

O presidente do Conselho Nacional da ABLA, Paulo Gaba Jr., e o presidente executivo

João Claudio Bourg prestigiaram a posse de Leonardo Soares, o novo presidente do

Sindicato das Empresas Locadoras de Automóveis de Minas Gerais (Sindloc-MG).

A cerimônia, realizada no dia 3 de maio no Imperador Recepções e Eventos, em Belo

Horizonte, lotou o auditório e mobilizou os principais representantes do segmento. Entre

eles, José Adriano Donzelli, presidente da Federação Nacional das Locadoras de Veículos

(Fenaloc), presidentes de outros Sindlocs do país e representantes das montadoras

General Motors e Ford (que patrocinaram o evento), além da Renault (como

apoiadora).

Leonardo Soares sucede a Saulo Fróes, que deixa o cargo após ' car

oito anos consecutivos à frente da entidade, período em que ampliou

em torno de 710% o número de associados. “É um árduo trabalho mudar

e ainda mais transformar. A atuação de Fróes certamente será referência

para os Sindlocs de outros estados”, ressalta Paulo Gaba Jr. Para Adriano

Donzelli, presidente da Fenaloc, o novo presidente já mostra atitude. “Ele

se dispôs a expor os desa' os do setor, o que já

representa um ato louvável”, analisa.

Duas propostas da gestão de Soares já

foram divulgadas. “Uma delas é criar o Centro

de Capacitação do Sindloc-MG, para formar e

qualificar mão de obra no segmento”, menciona.

O segundo projeto é chamado de interiorização.

“Vamos implementar a Sala do Associado em

nossa sede. Será um espaço equipado com

computadores, impressoras e telefone, onde

os empresários do interior poderão trabalhar

na capital, recebendo fornecedores e clientes”,

complementa Leonardo Soares. Da esq. para dir. : Bourg, Gaba, Nemer, Fróes, Donzelli e Leonardo

Márcio Gonçalves

(presidente do Sindloc-ES),

Marcio Pereira da (Ford) e

Leonardo Soares

Page 35: Locação 39

35ABLA

Felicidade tem idadeA revista The Economist publicou um estudo que busca

entender quais os períodos mais felizes na vida de uma

pessoa. O resultado mostra uma trajetória em forma de ’U’,

com os melhores momentos vividos até o início da meia-

idade e também na idade madura. A infelicidade costuma

chegar entre 40 e 50 anos, com o pior índice médio aos 46.

Dica de leitura

O Estado Babá

O jornalista David

Harsanyi a' a suas gar-

ras contra o governo

norte-americano em O

Estado Babá. O livro gira em torno das tentati-

vas do poder público de controlar a população

e infantilizar a sociedade. O tema é local, mas a

re7 exão se torna global e nos transporta a uma

análise aprofundada sobre a crescente interfe-

rência do Estado nas liberdades privadas. O au-

tor já teve textos reproduzidos nas mais impor-

tantes publicações dos Estados Unidos, como o

Wall Street Journal.

Show do bilhãoCapital dos negócios na América Latina, São Paulo tam-

bém é uma das campeãs em atrair bilionários. Segundo a re-

vista Forbes, a cidade conta com 21 executivos em uma lista

de 1.210 nomes de todo o mundo. É a sexta colocada, supe-

rando megalópoles como Tóquio e Los Angeles. A segunda

brasileira no ranking, o Rio de Janeiro, reúne três integrantes

desse seleto grupo.

A campeã dos endinheirados é Moscou, com 79 bilionários,

seguida de Nova York e Londres – 59 e 41, respectivamente. A

Cidade do México é um dos

destaques. Mesmo com 12

multimilionários a menos que

São Paulo, as pessoas mais ri-

cas da capital mexicana têm

fortuna superior a US$ 122 bi-

lhões. Mais da metade desse

dinheiro, US$ 74 bi, é de Carlos

Slim, o homem do setor das te-

lecomunicações.

São mais de 100 milhões de usuários ca-

dastrados no Linkedin para compartilhamen-

to de ideias, networking, informações e ne-

gócios. Os usuários da rede têm à disposição

ferramentas para procurar emprego, pessoas

e oportunidades indicadas por sua rede de

contatos. As empresas também se benefi-

ciam, pois ganham condições de recrutar

candidatos em potencial, avaliar seu histó-

rico profissional e estar sempre atualizadas

sobre as informações dos contatos cadastra-

dos. São as redes sociais a serviço dos bons

negócios.

Networking virtual

André Stefano

Page 36: Locação 39

ABLA36

Os tributos como aliadosComo o sistema tributário brasileiro induz à locação de veículos.

IntroduçãoNesta edição, concluímos a série de artigos que ana-

lisou a construção de diferenciais competitivos para que

as pequenas e médias locadoras de veículos cresçam de

modo sustentável. Como apresentado na última edição,

o sistema tributário brasileiro produz forte estímulo à lo-

cação de veículos, que deve ser de domínio das empre-

sas para que seus clientes obtenham todos os benefícios

com a locação.

Ainda na edição anterior, falamos sobre a não inci-

dência dos três principais impostos sobre a atividade

econômica (ICMS, IPI e ISSQN), que transformam a loca-

ção em inadvertida forma de se elidir ao pagamento de

todos esses impostos. A seguir será abordado como a

não cumulatividade permite ganhos adicionais no caso

da PIS/Co' ns e na tributação sobre o resultado das em-

presas (IRPJ e CSLL).

Tributos sobre a atividade econômica – PIS/Co$ ns

Em relação às contribuições previdenciárias da PIS/

Co' ns, as locadoras eram isentas até o ' m da década de

90, pois tais tributos incidiam sobre a receita de venda

de mercadorias e serviços, não incluída a locação. Na

última década, modi' cou-se o regime dessas contribui-

ções sociais para incluir a locação, mas, ironicamente,

o novo regime só melhorou o sistema de incentivos

econômicos à locação de veículos. Há duas justi' cativas

para a a' rmação.

A primeira reside no fato de o novo regime da PIS/

Cofins incidir sobre a receita bruta de todas as empre-

sas e não só sobre as receitas de algumas atividades.

Qualquer atividade econômica passou a ser hipótese de

incidência da PIS/Cofins. Logo, quando toda a economia

passa a ser tributada sobre a mesma base, pode-se dizer

que, embora a tributação tenha sido majorada em termos

absolutos para todos, em termos relativos das diferentes

indústrias não se modificou a carga tributária de cada

atividade. A locação de veículos paga mais impostos do

que antes, mas ainda assim paga relativamente menos

impostos do que a indústria, o comércio ou a prestação

de serviços.

A segunda justi' cativa para o aparente contrassenso

de dizer que o aumento da tributação da PIS/Co' ns esti-

mula a locação está no sistema não cumulativo desses tri-

butos. A pesada alíquota de 9,25% sobre a receita bruta

da PIS/Co' ns deixa as empresas ávidas por créditos dessas

contribuições, para abaterem do valor a pagar no ' m do

mês. Quando uma empresa adquire um veículo, ela só

poderá aproveitar os créditos da PIS/Co' ns, junto com a

depreciação, em irrisórios 1/60 ao mês. Caso o veículo seja

sinistrado ou vendido antes desses 60 meses, a empresa

perderá o saldo de créditos e terá grande prejuízo. Além

desse risco, a manutenção de frota própria exige a contra-

tação de vários empregados, e a folha de salários não gera

créditos da PIS/Co' ns.

Por outro lado, quando a empresa terceiriza sua

frota para uma locadora de veículos, ela ganha várias

vezes. Primeiro, passa a aproveitar créditos de PIS/Co-

fins em taxas superiores às da depreciação. Segundo,

consegue obter créditos de serviços técnicos que, de

outra forma, seriam executados por empregados sem

produzir créditos e embutidos na locação a partir da

contratação, tais como consultoria automotiva na

montagem da frota, manutenção veicular, suporte a si-

ABLA36

ARTIGO

Page 37: Locação 39

ABLA 37

nistros etc. Terceiro, transfere para a locadora o risco e

o custo da perda de créditos da PIS/Cofins “estocados”

no ativo imobilizado, em caso de sinistro, furto, venda

antecipada etc.

Tributos sobre o resultado das empresas – IRPJ e CSLL

Nossa última etapa é analisar como existem incenti-

vos à locação mesmo na tributação sobre o resultado das

empresas – imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e

contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

A propriedade da frota só reduz a tributação pela IRPJ e

CSLL por meio da depreciação, critério de irrisório impac-

to para ' ns de redução da tributação. Já o aluguel pago

na locação de veículos é despesa operacional e pode ser

integralmente deduzida do lucro tributável, gerando eco-

nomia em ambos os tributos.

Outro fator a ser considerado: a possibilidade de con-

seguir indiretamente com a locação benefícios similares

à depreciação acelerada para redução do IRPJ/CSLL. A

empresa pode apresentar um padrão mais intenso de

emprego dos veículos, mas conseguir transformá-lo em

efetiva redução do imposto é muito trabalhoso. O regu-

lamento do imposto de renda impõe vários controles e

formalidades para a adoção de regime de depreciação

acelerada. Entretanto, uma vez detectado esse padrão

mais intenso, basta uma breve renegociação do valor do

aluguel com a locadora de veículos para se incorporar o

débito da depreciação acelerada. A locatária conseguirá

apropriar-se com segurança e facilidade de regime de

depreciação, que talvez não fosse adequadamente con-

tabilizado de outra maneira.

ConclusãoO sistema tributário brasileiro foca principalmente na

tributação da propriedade e sua circulação. Como na lo-

cação de veículos se negocia apenas o uso do bem, e não

a transferência de sua propriedade, ela naturalmente evita

a incidência dos principais tributos sobre a atividade eco-

nômica.

Os regimes de tributação não cumulativa – como no

caso da PIS/Co' ns – induzem à locação de veículos para

a geração e o aproveitamento de créditos, que de outra

forma estariam presos com a depreciação contábil.

Com a locação de veículos, as empresas conseguem

evitar, reduzir ou adiar o pagamento dos principais tribu-

tos brasileiros: ICMS, IPI, ISSQN, PIS/Co' ns e IRPJ/CSLL. Essa

redução não é fruto de teorias nem de complexos planeja-

mentos tributários, mas resultado natural de algumas das

inúmeras inconsistências do complexo sistema tributário

brasileiro.

Cabe às locadoras de veículos transmitir às locatárias

as vantagens e os benefícios da locação de veículos, não

apenas sob o ponto de vista operacional – no qual o exper-

tise em gestão de frotas das locadoras produz signi' cativo

ganho de e' ciência aos clientes, mas também mostrando

vantagens e benefícios no sistema tributário.

Advogado especialista na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.950)

Assessor jurídico do Sindloc-MG e da ABLA - (31) 3224-1292 ou [email protected]

Professor e mestre em Direito Empresarial

ABLA 37

Page 38: Locação 39

ABLA

Sandra Maia

Por que insisto em dizer que só se faz comunicação

partindo de um conceito, de um centro? Primeiro por-

-que entendo que, olhando de dentro para fora, tudo fica

diferente. Principalmente quando conseguimos, ao olhar

para dentro, compreender a demanda de quem está de

fora. Será que entregamos o que o mercado precisa? En-

tendemos do negócio de forma suficiente para atrair e

seduzir o cliente?

Bem, se conseguirmos transmitir o que vai dentro,

seja na vida, seja na organização, tudo, absolutamente

tudo fica diferente. Então, como poderíamos estruturar

esse olhar visando à construção de marcas fortes, coeren-

tes, consistentes com sua promessa, seu DNA?

Vamos imaginar um círculo. No centro o conceito, a

visão do empreendedor. Na próxima esfera, a organiza-

ção com sua visão de futuro e missão bem definidas. Na

outra, a cultura organizacional e as pessoas que fazem a

empresa, seus valores e crenças. Em uma esfera estão o

impacto de seus stakeholders* e, nas demais esferas, se-

guindo a mesma sequência, o planejamento estratégico;

a marca / produto / serviço com sua estratégia de merca-

do; a seguir a comunicação; e, por fim, uma esfera com os

clientes. Olhando por esse prisma, fica factível entender

que, até chegarmos à comunicação, temos todo um ca-

minho a percorrer no entendimento do negócio e no que

vislumbrou seu empreendedor.

E se, por acaso, decidirmos escolher um atalho e daí

iniciar a comunicação com base no que vemos no mo-

mento? E se escolhêssemos só olhar para dentro e dei-

xássemos de lado o olhar para o mercado, a definição do

público-alvo e de suas necessidades? Provavelmente a

estratégia a ser adotada seria rasa. Logo, adeus à alma do

negócio e à construção da marcas, produtos: imagem e

reputação.

Há que respeitar tudo quando o negócio é comunicar.

Não é possível fazer um arrumadinho aqui, outro ali e sair

por aí inferindo o que poderia ser melhor para a marca.

Tampouco contratar “n” terceiros e não transmitir a eles

Comunicação, do conceito à ação

informações básicas como o conceito que deu origem ao

negócio, o target, o posicionamento almejado, a essência

da marca e todos os insights que contribuem para a sua

formação.

Trabalhar a comunicação não é para qualquer um.

Não é para qualquer profissional. Para isso existem espe-

cialistas que sabem exatamente como direcionar o foco e

encontrar para a organização o melhor posicionamento.

São esses profissionais os responsáveis por salvaguardar

a imagem e a reputação da marca ou da organização, de

modo a ressaltar sua missão, visão e valores – associadas

ao triple botton line da sustentabilidade: sucesso nos ní-

veis econômico, ambiental e social.

Sem isso, bem, sem isso não há comunicação efetiva.

Não há campanha que dê suporte ao que se vislumbrou

desde o início. E se é assim com grandes marcas, o mes-

mo deve ser aplicado para empreendimentos de peque-

no e médio porte.

Uma marca redonda será sempre redonda. Íntegra.

Sólida. Uma marca em que cada um coloca a mão e a

conduz como bem entende, sem se preocupar com sua

história, com seus diferenciais e principalmente com toda

a sua entrega, não tem a menor chance de sobreviver

num mercado competitivo e global. Mercado este feito

por consumidores e clientes cada vez mais ativos e cons-

cientes de seu papel enquanto cidadãos.

Comunicar a marca e construir sua imagem é trabalho

sério. Demanda foco, atenção, tempo e uma estratégia

traçada com visão de curto, médio e longo prazo. De-

manda, sim, investimentos e atenção.

Sandra Maia www.sandramaia.com

Especialista em Comunicação e Marketing, é escritora e colunista.

Autora de livros de auto ajuda e também de comunicação

empresarial. Seu último lançamento é O NEGÓCIO DA

38

* Stakeholder é qualquer pessoa ou organização que tenha interesse, ou seja afetado pelas atividades

de uma empresa

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