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Lobo Ibérico Animais lindos e maravilhosos que estão a desaparecer…

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Mais um PowerPoint feito por mim! Espero que gostem! Obrigada :) Deixem like um um comentário pff :)

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Lobo IbéricoAnimais lindos e maravilhosos que estão a desaparecer…

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Introdução

O Lobo Ibérico é um animal espectacular, maravilhoso, lindo, e tantas outras coisas que podíamos ficar aqui horas e horas a escrever. Vamos falar sobre o Lobo Ibérico, e como podemos ajudá-lo. A única coisa que eu quero, e muitas outra pessoas também, é que o maior predador de Portugal, deixe de existir, ou fique sem abrigo.! NÃO DEIXE OS LOBOS SEM ABRIGO!

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Distribuição

No início do século XX, a subespécie Canis lupus signatus ocupava praticamente toda a Península Ibérica. Porém, tem-se vindo a registar uma redução quer da área de distribuição, quer do efectivo populacional deste canídeo.

Em Portugal, o desaparecimento do lobo, particularmente na faixa litoral, tornou-se evidente a partir de 1940. Com a diminuição drástica da área ocupada na década de 70, a situação da espécie agravou-se.

A população de lobos não se distribui de uma forma contínua em toda a sua área de distribuição, bem pelo contrário, esta é fragmentada com muitas zonas onde os lobos estão a desaparecer ou foram exterminados.

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Morfologia

O lobo é um mamífero de grande porte, sendo actualmente o maior canídeo selvagem.

A espécie é caracterizada por uma cabeça volumosa, de aspecto maciço, com orelhas rígidas e

triangulares, relativamente curtas e pouco pontiagudas. Os olhos são frontalizados, obliquos em relação

ao focinho e cor de topázio.

O lobo ibérico é, de entre as subespécies de lobo, a que apresenta menores dimensões e peso ( altura ao garrote - 70 cm; peso - 25 a 40Kg).

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Caracteriza-se por possuir uma pelagem castanho amarelada no tronco. O focinho, ruivo com tons intermédios entre o canela e o amarelo canela, apresenta uma região mais clara, em tons de branco sujo, que parte obliquamente da garganta até ao ângulo externo do olho. O dorso é marcado por uma lista negra, que se estende do pescoço à cauda.

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Os membros são fortes e robustos, com uma coloração entre o castanho e o bege, internamente, e o castanho e o ocre, externamente. Para além disso exibem, longitudinalmente, na região anterior, uma lista negra muito bem definida, que é mais visível no Inverno. O restritivo específico signatus foi atribuído com base nesta característica (do latim signatus - expressivo).

A pelagem de Inverno apresenta tons mais escuros que a pelagem de Verão.

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Centro de Recuperação do Lobo Ibérico

O Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI) foi criado em 1987 com o objectivo de providenciar um ambiente, em cativeiro, adequado para lobos que não possam viver em liberdade.

O CRLI ocupa 17 hectares de terreno, num arborizado e isolado vale.

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Este espaço caracteriza-se por uma boa cobertura vegetal e topografia heterogénea, proporcionando aos lobos residentes bons abrigos e condições de refúgio. Actualmente existem onze cercados no Centro, que ocupam uma área total de 4,49 hectares.

Os lobos podem ser observados em condições únicas, das torres de observação, situadas em pontos estratégicos, com uma vasta vista para diferentes cercados.

Ao mesmo tempo que o CRLI providencia os melhores cuidados aos lobos, proporciona a realização de estudos, sobretudo na área do comportamento social que, associados à investigação realizada na Natureza pelo Grupo Lobo, servem de base para uma campanha de divulgação, que procura informar o público sobre a verdadeira natureza do lobo.

O CRLI possui um programa de voluntariado acessível às pessoas maiores de 18 anos e interessadas na conservação da vida selvagem. Este programa permite a participação nas actividades diárias, incluindo a alimentação dos animais e a manutenção de toda a área do Centro.

As condições para integrar este programa estão disponíveis junto do responsável do CRLI.

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Não deixe os lobos sem abrigo!!!

Em resultado do valor angariado na plataforma internacional de crowdfunding Indiegogo - iniciativa Naturfunding, donativos directos feitos ao Grupo Lobo e actividades realizadas por pessoas interessadas em apoiar a campanha, informamos que foram angariados, até à presente data, cerca de 76 mil euros, representando 48,65% do valor total necessário para aquisição dos terrenos onde se situa o CRLI.

O nosso enorme obrigado a todos os que nos continuam a apoiar.

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AJUDE!

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Aprender a conservar

O GRUPO LOBO, associação não governamental*, independente e sem fins lucrativos, foi fundado em 1985 para trabalhar a favor da conservação do lobo e do seu ecossistema em Portugal. Conta com um vasto número de associados e colaboradores, nacionais e estrangeiros.

A existência do Grupo Lobo resulta da necessidade de divulgar novos factos sobre o lobo, predador que nos habituaram a ver como demoníaco. Hoje em dia estes conceitos estão

completamente desactualizados mas, infelizmente, os novos conhecimentos sobre este animal estão pouco divulgados junto da opinião pública.

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O lobo é uma das espécies cuja área de distribuição mundial mais tem sido reduzida. Esta situação tem motivado enormes esforços com a finalidade de evitar a sua extinção, pois se não actuarmos de uma forma concreta e positiva, perderemos mais uma espécie animal.

Foi tendo em atenção o que atrás foi escrito, que o Grupo Lobo iniciou uma estratégia cujas áreas de actuação dizem respeito à Informação da opinião pública, ao Apoio a estudos científicos e à Promoção de medidas práticas e conservação.

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O GRUPO LOBO colaborou na elaboração da Lei de Protecção ao Lobo Ibérico, Lei n.º 90/88 de 13 de Agosto, que lhe confere o estatuto de espécie estritamente protegida em Portugal, estando actualmente a colaborar na revisão doDecreto-lei n.º 139/90, de 27 de Abril, que regulamenta a sua aplicação. Adicionalmente tem colaborado nos processos de elaboração e revisão dos Livros Vermelhos dos Vertebrados de Portugal, cuja última revisão foi efectuada em 2005 e onde o lobo se encontra classificado como EM PERIGO.

*O GL está inscrito desde 1993 com o nº 55/N no Registo Nacional das Organizações Não Governamentais (ONGA) e Equiparadas, estabelecido ao abrigo da Lei n.º 35/98, de 18 de Julho, a qual que prevê o Estatuto de Mecenato Ambiental, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 74/99, de 16 de Março, atribuindo relevância fiscal aos donativos em dinheiro ou em espécie concedidos às ONGA e Equiparadas.

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Espécies e Subespécies

Existem três espécies de lobos : o lobo vermelho (Canis rufus), o lobo da etiópia (Canis simensis) e o lobo cinzento (Canis lupus). Segundo alguns autores, esta última espécie pode ser subdividida em cerca de 30 subespécies, entre as quais se encontra o lobo ibérico (Canis lupus signatus).

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Estatuto de Conservação

O lobo é protegido na maioria dos países europeus através da Convenção de Berna e de directivas comunitárias para a conservação da fauna silvestre. No entanto, há excepções em certas regiões autónomas de Espanha, na Grécia e em alguns países de Leste, onde o lobo é considerado uma espécie cinegética, ou seja, pode ser caçado após a obtenção de uma licença.

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Lobo Ibérico

Nome vulgar: Lobo Ibérico.

Nome Científico: Canis lupus signatus

Área de Distribuição: Península Ibérica.

Habitat: floresta, serras e planicies

Hábitos alimentares: A alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas silvestrese dos diferentes tipos de pastoreio de cada região.

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As principais presas silvestres deste predador são o javali, o corço e o veado, enquanto que as presas domésticas mais comuns são os ovinos, os caprinos, os bovinos e os equinos. Pode também predar cães e alimentar-se de cadáveres de outros animais (necrofagia).

Comprimento: entre 1,40 m e 1,80 m

Peso: machos entre 30 a 40 kg, e fêmeas entre 25 a 35 kg.

Período de gestação: cerca de 2 meses.

Número médio de crias: 3 a 8

Longevidade : Em cativeiro, há registos de exemplares que viveram até aos 17 anos.

Estatuto de conservação: Em Perigo (Livro Vermelho dos Vertebrados ICN, de 1990)

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Causas de declínio: perseguição directa (p.ex. veneno) e o extermínio das suas presas silvestres. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães vadios/assilvestrados.

A subespécie de lobo que habita a Península Ibérica designa-se cientificamente por Canis lupus signatus e foi descrita por Angel Cabrera em 1907. Outrora distribuindo-se por toda a península, actualmente encontra-se circunscrita às regiões do Centro-Norte e Norte.

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Estima-se que na Península Ibérica, sobrevivam cerca de 2000 lobos, dos quais 300 em território português. Durante o século XIX os lobos eram numerosos em Portugal ocupando todo o território nacional. Contudo, já em 1910 era notório o seu declínio e apesar do actual estatuto de conservação do lobo, os estudos até agora realizados sugerem que a população lupina em Portugal continua em regressão, encontrando-se actualmente confinada à região fronteiriça dos distritos de Viana do Castelo e de Braga, à província de Trás-os-Montes e parte dos distritos de Aveiro, de Viseu e da Guarda. As causas do declínio do lobo são, fundamentalmente, a perseguição directa e o extermínio das suas presas selvagens - veado e corço. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães assilvestrados.

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A perseguição directa movida por pastores e caçadores - caça furtiva com armas de fogo, remoção das crias das tocas, armadilhagem e envenenamento - deve-se à crença generalizada que o lobo ataca o homem e os animais domésticos. A escassez de presas naturais, provocada pela excessiva pressão cinegética sobre os cervídeos e pela destruição do habitat, leva a que, de facto, os lobos por vezes ataquem os animais domésticos. No entanto, em áreas onde as presas naturais abundam, os prejuízos provocados pelo lobo no gado são quase inexistentes. Ao mesmo tempo, pensa-se que presentemente existam centenas de cães abandonados a vaguear pelo país, que competem com o lobo na procura de alimento, sendo provavelmente responsáveis por muitos dos ataques a animais domésticos incorrectamente atribuídos ao lobo. Em relação ao ataque a humanos, existe apenas uma informação comprovada que se refere a um animal com raiva, doença que, felizmente, já há muitos anos se encontra irradicada de Portugal.

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O lobo só sobreviverá se lhe proporcionarmos refúgios adequados e alimentação natural (corço, veado, e javali), e aceitarmos que cause algumas baixas nos rebanhos, sendo os pastores indemnizados, sempre que o ataque seja comprovadamente atribuído ao lobo. A reintrodução de cervídeos - veado e corço - é fundamental para a sobrevivência dos nossos últimos Lobos Ibéricos.

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Conclusão

Eu sou uma amante de animais, mas existem sempre aqueles que despertam mais curiosidade em mim, e o Lobo Ibérico é um deles. Ele está a desaparecer, e nó não podemos deixar desaparecer o maior predador de Portugal, nem (para mim) o mais bonito! Temos que fazer os possíveis para os ajudar, e saber que há este Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, é uma benção. Temos de proteger os Lobos!!!

Maria Freitas