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LÍNGUA PORTUGUESA INSS PROF. DIEGHO CAJARAVILLE 00

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LÍNGUA PORTUGUESA INSS

PROF. DIEGHO CAJARAVILLE

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Sumário

APRESENTAÇÃO 2

CONSIDERAÇÕES INICIAIS 4

2 DEFINIÇÃO DE ORTOGRAFIA 4

3 ALFABETO 4

4 EMPREGO DAS LETRAS 5

5 ACENTUAÇÃO GRÁFICA 17

6 ORTOÉPIA OU ORTOEPIA 22

7 PROSÓDIA 23

8 EMPREGO DO HÍFEN 24

9 EMPREGO DE ALGUMAS EXPRESSÕES 29

10 QUESTÕES COMENTADAS 33

CONSIDERAÇÕES FINAIS 48

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Apresentação

Olá pessoal, muito prazer!

Meu nome é Diegho Cajaraville. Sou formado em letras (Português / Literatura) atuante em

concursos públicos, pré-técnicos e pré-militares há vários anos. Atualmente sou servidor

público federal e ministro aulas de Língua Portuguesa, Redação e Redação Oficial, para

diversos concursos, e é claro, sempre ajudando os concurseiros a desvendar os mistérios da

Língua Portuguesa e com isso a conquistar a tão sonhada vaga no serviço público.

Nosso curso é do Instituto Nacional da Seguridade Social, baseado em teoria e

exercícios. Andei estudando algumas bancas, com a finalidade de levar para você, os tópicos

mais cobrados e as famosas “pegadinhas” que as bancas adoram, tendo em vista não termos

uma banca definida. Ao meu ver, tirando a ESAF e a FGV, nenhuma outra banca apresenta

alta complexidade em Língua Portuguesa. Sendo assim, tenho certeza que você irá gabaritar

Língua Portuguesa na prova. Ao longo deste curso irei apontando as partes cobradas com

mais ênfase pelas bancas em suas provas e também alertarei você querido concurseiro,

quanto algumas “maldades” ou “pegadinhas” que a banca tentará lhe induzir, mas é claro,

que você estará ligadíssimo quanto a isso.

Meu amigo concurseiro e futuro servidor do INSS, pronto para ir em busca de seu salário.

Estarei sempre à disposição para qualquer esclarecimento. Não tenha inibição em expor suas

dúvidas, pois só as tem quem estuda, não é mesmo?

Nos exercícios, o concurseiro será apresentado às questões das bancas FCC, Cespe entre

outras.

Neste curso também trataremos de questões relativas as novas regras ortográficas, e, em

relação isso, cabe o seguinte aviso. O acordo já está em vigor.

Com a minha vasta experiência em concursos, sendo como concurseiro ou como professor,

costumo citar aos meus alunos que dois elementos são fundamentais para a preparação de

qualquer candidato são eles: DEDICAÇÃO e HUMILDADE.

Pois aquele que acha que sabe muito, e que não é preciso estudar, uma matéria ou outra,

certamente será aquele que terá bastante dificuldade para conseguir a sua tão sonhada

aprovação.

Nosso objetivo não é tornar-lhes especialistas em Língua Portuguesa, nosso objetivo é

auxiliar os que aqui estão em busca de um melhor desempenho nas provas desta disciplina.

Não estude Língua Portuguesa só na última hora e estude pouco. Nossa disciplina tem sido

o diferencial entre aprovação e não aprovação em concursos públicos. As bancas estão

pegando cada vez mais pesado, por isso, estude com afinco e entusiasmo.

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Meu querido aluno, leia atentamente a frase motivacional logo abaixo:

“ Se eu tivesse oito horas para derrubar uma árvore, passaria seis afiando meu

machado”

Abraham Lincoln

É isso que você deve fazer, agora, futuro SERVIDOR !

Abaixo verão como nossas aulas serão distribuídas!

Aula Data Assunto

00 23/05/2018 Ortografia e Acentuação Gráfica

01 27/05/2018 Redação das Correspondências Oficiais

02 10/06/2018 Emprego de Classes de Palavras

03 17/06/2018 Tipos de Sujeito, Vozes Verbais e Concordância

04 24/06/2018 Sintaxe de Oração (Coordenativas e Subordinativas)

05 01/07/2018 Pontuação

06 01/07/2018 Regência e Crase

07 08/07/2018 Tipologia textual, Compreensão e Interpretação de texto

08 15/07/2018 Verbo, Flexão Verbal e Nominal

09 15/07/2018 Colocação Pronominal

10 22/07/2018 Revisão e Questões

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Considerações Inicias

Vamos lá pessoal, prosseguir com a nossa matéria. Já estamos chegando ao final de nossas aulas. Espero que

eu tenhaos ajudado bastante para a compreensão da matéria. Aula de hoje é baseado na ortografia oficial e

nas regras de acentuação gráfica, já com a devida, nova regra ortográfica. Nesta aula fiz questão de mesclar

questões Cespe, FCC para melhor fixação da matéria.

Esta aula é um pouco decoreba peço a você bastante atenção na parte da aula que traz o emprego do hífen e

acentuação gráfica. Fique atento, pois estes dois tópicos aparecem bastante em provas e também a melhor

compreensão delas, nos ajudará também a redigir uma questão discursiva.

Aconselho a você, meu querido concurseiro, neste tópico de ortografia, pegar uma folha de papel em branco

e reescrever as palavras que nos deixam com mais dúvidas na hora de escrever. Pois só a prática da escrita

com exaustão, nos dará mais confiança para escrevê-las de maneira correta.

Sem mais delongas. Vamos ao que interessa!

2. Definição de Ortografia

A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita está

relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto fonológicos (ligados aos

fonemas representados). É importante compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A forma de

grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a língua

portuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre

que houver dúvida.

3. Alfabeto

O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada letra apresenta uma forma minúscula e outra

maiúscula. Veja:

a A (á)

b B (bê)

c C (cê)

d D (dê)

e E (é)

f F (efe)

g G (gê ou guê)

h H (agá)

i I (i)

j J (jota)

k K (cá)

l L (ele)

m M (eme)

n N (ene)

o O (ó)

p P (pê)

q Q (quê)

r R (erre)

s S (esse)

t T (tê)

u U (u)

v V (vê)

w W (dáblio)

x X (xis)

y Y (ípsilon)

z Z (zê)

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4. Emprego das letras K, W e Y

Utilizam-se nos seguintes casos:

a) Em antropônimos (nome próprio de pessoas) originários de outras línguas e seus derivados. Exemplos:

➢ Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, taylorista.

b) Em topônimos (nome próprio de lugar) originários de outras línguas e seus derivados. Exemplos:

➢ Kuwait, kuwaitiano.

c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional.

Exemplos:

➢ K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt.

4.1 Emprego de X e Ch

Emprega-se o X:

1) Após um ditongo. Exemplos:

➢ caixa, frouxo, peixe

2) Após a sílaba inicial "en". Exemplos:

➢ enxame, enxada, enxaqueca

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3) Após a sílaba inicial "me-". Exemplos:

➢ mexer, mexerica, mexicano, mexilhão

4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas. Exemplos:

➢ abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu

5) Nas seguintes palavras:

➢ bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo,

vexame, xadrez,xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, etc.

Emprega-se o dígrafo Ch:

1) Nos seguintes vocábulos:

➢ bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada,

fantoche, ficha, flecha, mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.

4.2 Emprego de G e J

Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia considerada correta é aquela que ocorre de acordo

com a origem da palavra. Veja os exemplos:

➢ gesso: Origina-se do grego gypsos

➢ jipe: Origina-se do inglês jeep.

Emprega-se o G:

1) Nos substantivos terminados em “-agem”, “ –igem”, “-ugem”. Exemplos:

➢ barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem

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2) Nas palavras terminadas em “-ágio”, “-égio”, “-ígio”, “-ógio”, “-úgio”. Exemplos:

➢ estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio

3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com “G”. Exemplos:

➢ engessar (de gesso), massagista (de massagem), vertiginoso (de vertigem)

4) Nos seguintes vocábulos:

➢ algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge,

rabugento, vagem.

Emprega-se o J:

1) Nas formas dos verbos terminados em “-jar” ou “–jear”. Exemplos:

➢ arranjar: arranjo, arranje, arranjem

➢ despejar:despejo, despeje, despejem

➢ gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando

➢ enferrujar: enferruje, enferrujem

➢ viajar: viajo, viaje, viajem

2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica. Exemplos:

➢ biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji

3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam “J”. Exemplos:

➢ laranja- laranjeira

➢ loja – lojista

➢ lisonja –

lisonjeador

➢ nojo - nojeira

➢ cereja- cerejeira

➢ varejo – varejista

➢ rijo – enrijecer

➢ jeito - ajeitar

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4) Nos seguintes vocábulos:

➢ berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, traje, pegajento

4.3 Emprego de S e Z

Emprega-se o S:

1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no radical. Exemplos:

➢ análise – analisar

➢ casa – casinha, casebre

➢ catálise – catalisador

➢ liso – alisar

2) Nos sufixos “-ês” e “-esa”, ao indicarem nacionalidade, título ou origem. Exemplos:

➢ burguês – burguesa

➢ chinês – chinesa

➢ inglês – inglesa

➢ milanês - milanesa

3) Nos sufixos formadores de adjetivos “-ense”, “-oso” e “–osa”. Exemplos:

➢ catarinense

➢ gostoso – gostosa

➢ amoroso – amorosa

➢ palmeirense

➢ gasoso –gasosa

➢ teimoso - teimosa

4) Nos sufixos gregos “-esse”, “-isa”, “-osa”. Exemplos:

➢ catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose

5) Após ditongos. Exemplos:

➢ coisa, pouso, lousa, náusea

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6) Nas formas dos verbos “pôr” e “querer”, bem como em seus derivados. Exemplos:

➢ pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos

➢ quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos

➢ repus, repusera, repusesse, repuséssemos

7) Nos seguintes nomes próprios personativos:

➢ Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás

8) Nos seguintes vocábulos:

➢ abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível,

maisena, mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, raposa, surpresa,

tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.

Emprega-se o Z:

1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam “Z” no radical. Exemplos:

➢ deslize – deslizar

➢ razão – razoável

➢ vazio – esvaziar

➢ raiz – enraizar

➢ cruz – cruzeiro

2) Nos sufixos “-ez, -eza”, ao formarem substantivos abstratos a partir de adjetivos. Exemplos:

inválido- invalidez limpo-limpeza macio- maciez rígido- rigidez

frio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo- surdez

3) Nos sufixos “-izar”, ao formar verbos e “-ização”, ao formar substantivos. Exemplos:

civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização

colonizar- colonização realizar- realização

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4) Nos derivados em “-zal”, “-zeiro”, “-zinho”, “-zinha”, “-zito”, “-zita”. Exemplos:

➢ cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita

5) Nos seguintes vocábulos:

➢ azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza,

vizinho, xadrez, verniz, etc.

6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no contraste entre o “S” e o “Z”. Exemplos:

➢ cozer (cozinhar) e coser (costurar)

➢ prezar( ter em consideração) e presar (prender)

➢ traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)

4.4 Emprego de S, Ç e X e dos Dígrafos Sc, Ss, Xc, Xs

Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. Observe:

Emprega-se o S:

Nos substantivos derivados de verbos terminados em "andir", "ender", "verter" e "pelir". Exemplos:

expandir- expansão pretender- pretensão verter- versão expelir- expulsão

estender- extensão suspender- suspensão converter - conversão repelir- repulsão

Emprega-se Ç:

Nos substantivos derivados dos verbos "ter" e "torcer". Exemplos:

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ater- atenção torcer- torção

deter- detenção distorcer-distorção

manter- manutenção contorcer- contorção

Emprega-se o X:

Em alguns casos, a letra “X” soa como “Ss”. Exemplos:

➢ auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto, trouxe

Emprega-se Sc:

Nos termos eruditos. Exemplos:

➢ acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, fascículo, fascínio, imprescindível,

miscigenação, miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.

Emprega-se Sç:

Na conjugação de alguns verbos. Exemplos:

➢ nascer- nasço, nasça

➢ crescer- cresço, cresça

➢ descer- desço, desça

Emprega-se Ss:

Nos substantivos derivados de verbos terminados em "gredir", "mitir", "ceder" e "cutir". Exemplos:

agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão discutir- discussão

progredir- progressão transmitir- transmissão exceder- excesso repercutir- repercussão

Emprega-se o Xc e o Xs:

Em dígrafos que soam como Ss. Exemplos:

➢ exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar

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4.5 Emprego das letras E e I

Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / pode não ser nítida. Observe:

Emprega-se o E:

1) Em sílabas finais dos verbos terminados em “-oar”, “-uar”. Exemplos:

➢ magoar - magoe, magoes

➢ continuar- continue, continues

2) Em palavras formadas com o prefixo “ante- ” (antes, anterior). Exemplos:

➢ antebraço, antecipar

3) Nos seguintes vocábulos:

➢ cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc.

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Emprega-se o I :

1) Em sílabas finais dos verbos terminados em “-air”, “-oer”, “-uir”. Exemplos:

➢ cair- cai

➢ doer- dói

➢ influir- influi

2) Em palavras formadas com o prefixo “anti-” (contra). Exemplos:

➢ Anticristo, antitetânico

3) Nos seguintes vocábulos:

➢ aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, etc.

4.1 Emprego das letras O e U

Emprega-se o O/U:

A oposição “o/u” é responsável pela diferença de significado de algumas palavras. Veja os exemplos:

➢ comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, realização)

➢ soar (emitir som) e suar (transpirar)

➢ Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, moleque.

➢ Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua

4.1 Emprego da letra H

Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por

força da etimologia e da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta forma devido a sua

origem na forma latina hodie.

Emprega-se o H:

1) Inicial, quando etimológico. Exemplos:

➢ hábito, hesitar, homologar, Horácio

2) Medial, como integrante dos dígrafos “ch”, “lh”, “nh”. Exemplos:

➢ flecha, telha, companhia

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3) Final e inicial, em certas interjeições. Exemplos:

➢ ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.

4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se etimológico. Exemplos:

➢ anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.

4.7 Emprego das Inicias Maiúsculas e Minúsculas

Utiliza-se inicial maiúscula:

a) No começo de um período, verso ou citação direta. Exemplos:

Disse o Padre Antonio Vieira: "Estar com Cristo em qualquer lugar, ainda que seja no inferno,

é estar no Paraíso."

"Auriverde pendão de minha terra,

Que a brisa do Brasil beija e balança,

Estandarte que à luz do sol encerra

As promessas divinas da Esperança…"

(Castro Alves)

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b) Nos antropônimos, reais ou fictícios. Exemplos:

➢ Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.

c) Nos topônimos, reais ou fictícios. Exemplos:

➢ Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.

d) Nos nomes mitológicos. Exemplos:

➢ Dionísio, Netuno.

e) Nos nomes de festas e festividades. Exemplos:

➢ Natal, Páscoa, Ramadã.

f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais. Exemplos:

➢ ONU, Sr., V. Ex.ª.

g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou nacionalistas. Exemplos:

➢ Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, União, etc.

Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula:

a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios. Exemplos:

➢ Rua da Liberdade ou rua da Liberdade

➢ Igreja do Rosário ou igreja do Rosário

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➢ Edifício Azevedo ou edifício Azevedo

Utiliza-se inicial minúscula:

a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes. Exemplos:

➢ carro, flor, boneca, menino, porta, etc.

b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana. Exemplos:

➢ janeiro, julho, dezembro, etc.

➢ segunda, sexta, domingo, etc.

➢ primavera, verão, outono, inverno

c) Nos pontos cardeais. Exemplos:

➢ Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste.

➢ Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, sudoeste.

Emprego FACULTATIVO de letra minúscula:

a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica. Exemplos:

➢ Crime e Castigo ou Crime e castigo

➢ Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas

➢ Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido

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b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em nomes sagrados e que designam crenças

religiosas. Exemplos:

➢ Governador Mário Covas ou governador Mário Covas

➢ Papa João Paulo II ou papa João Paulo II

➢ Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor

➢ Santa Maria ou santa Maria.

c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e disciplinas. Exemplos:

➢ Português ou português

➢ Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas modernas

➢ História do Brasil ou história do Brasil

➢ Arquitetura ou arquitetura

5. Acentuação Gráfica

As Regras de Acentuação Gráfica se baseiam na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais

numerosas são as paroxítonas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -

em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas

graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas.

Proparoxítonas

Sílaba tônica: antepenúltima

As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos:

➢ trágico, patético, árvore

Paroxítonas

Sílaba tônica: penúltima

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:

l fácil

n pólen

r cadáver

ps bíceps

x tórax

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us vírus

i, is júri, lápis

om, ons iândom, íons

um, uns álbum, álbuns

ã(s), ão(s) órfã, órfãs, órfão, órfãos

ditongo oral (seguido ou não de s) jóquei, túneis

Oxítonas

Sílaba tônica: última

Acentuam-se as oxítonas terminadas em:

a(s): sofá, sofás

e(s): jacaré, vocês

o(s): paletó, avós

em, ens: ninguém, armazéns

Monossílabos

Os monossílabos, conforme a intensidade com que se proferem, podem ser tônicos ou átonos.

Monossílabos Tônicos

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Possuem autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase onde aparecem. Acentuam-se os

monossílabos tônicos terminados em:

➢ a(s): lá, cá

➢ e(s): pé, mês

➢ o(s): só, pó, nós, pôs

Monossílabos Átonos

Não possuem autonomia fonética, sendo proferidos fracamente, como se fossem sílabas átonas do

vocábulo a que se apoiam. Exemplos:

➢ o(s), a(s), um, uns, me, te, se, lhe nos, de, em, e, que, etc.

5.1 Regras Especiais

Além das regras fundamentais, há um conjunto de regras destinadas a pôr em evidência alguns detalhes

sonoros das palavras. Observe:

Ditongos Abertos

Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia aberta em palavras oxítonas (éi e não êi), são

acentuados. Veja:

➢ éi (s):anéis, fiéis, papéis

➢ éu (s):troféu, céus

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➢ ói (s): herói, constrói, caubóis

Hiatos

Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba

ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh". Exemplos:

sa - í - da e - go - ís -mo sa - ú - de

Não se acentuam, portanto, hiatos como os das palavras:

ju - iz ra - iz ru - im ca - ir

Razão: “-i” ou “-u” não estão sozinhos nem acompanhados de -s na sílaba.

Verbos Ter e Vir

Acentua-se com circunflexo a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir, bem como

nos seus compostos (deter, conter, reter, advir, convir, intervir, etc.). Veja:

Ele tem Eles têm

Ela vem Elas vêm

Ele retém Eles retêm

Ele intervém Eles intervêm

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Nos verbos compostos de ter e vir, o acento ocorre obrigatoriamente, mesmo no singular. Distingue-se o

plural do singular mudando o acento de agudo para circunflexo:

➢ ele detém -eles detêm

➢ ele advém -eles advêm.

Acento Diferencial

Na língua escrita, existem dois casos em que os acentos são utilizados para diferenciar palavras homógrafas

(de mesma grafia). Veja:

a) pôde / pode

Pôde é a forma do pretérito perfeito do indicativo do verbo poder. Pode é a forma do presente do

indicativo. Exemplos:

➢ O ladrão pôde fugir.

➢ O ladrão pode fugir.

b) pôr / por

Pôr é verbo e por é preposição. Exemplos:

➢ Você deve pôr o livro aqui.

➢ Não vá por aí!

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6. Ortoépia ou Ortoepia

A palavra ortoépia se origina da união dos termos gregos orthos, que significa "correto" e hépos, que significa

"palavra". Assim, a ortoépia se ocupa da correta produção oral das palavras.

1) A perfeita emissão de vogais e grupos vocálicos, enunciando-os com nitidez, sem acrescentar nem

omitir ou alterar fonemas, respeitando o timbre (aberto ou fechado) das vogais tônicas, tudo de acordo com

as normas da fala culta.

2) A articulação correta e nítida dos fonemas consonantais.

3) A correta e adequada ligação das palavras na frase.

Veja a seguir alguns casos frequentes de pronúncias corretas e errôneas, de acordo com o padrão culto da

língua portuguesa no Brasil.

CORRETAS ERRÔNEAS

adivinhar advinhar

advogado adevogado

apropriado apropiado

aterrissar aterrisar

bandeja bandeija

bochecha buchecha

boteco buteco

braguilha barguilha

bueiro boeiro

cabeleireiro cabelereiro

caranguejo carangueijo

eletricista eletrecista

empecilho impecilho

estupro, estuprador estrupo, estrupador

fragrância fragância

frustrado frustado

lagartixa largatixa

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lagarto largato

mendigo mendingo

meteorologia metereologia

mortadela mortandela

murchar muchar

paralelepípedos paralepípedos

pneu peneu

prazerosamente prazeirosamente

privilégio previlégio

problemas poblemas ou pobremas

próprio própio

proprietário propietário

psicologia, psicólogo pissicologia, pissicólogo

salsicha salchicha

sobrancelha sombrancelha

superstição supertição

Em muitas palavras há incerteza, divergência quanto ao timbre de vogais tônicas /e/ e /o/. Recomenda-se

proferir:

Com timbre aberto: acerbo, badejo, coeso, grelha, groselha, ileso, obeso, obsoleto, dolo, inodoro, molho

(feixe, conjunto), suor.

Com timbre fechado: acervo, cerda, interesse (substantivo), reses, algoz, algozes, crosta, bodas, molho

(caldo), poça, torpe.

7. Prosódia

A prosódia ocupa-se da correta emissão de palavras quanto à posição da sílaba tônica, segundo as normas

da língua culta. Existe uma série de vocábulos que, ao serem proferidos, acabam tendo o acento prosódico

deslocado. Ao erro prosódico dá-se o nome de silabada. Observe os exemplos.

1) São oxítonas:

condor novel ureter

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mister Nobel ruim

2) São paroxítonas:

austero ciclope Madagáscar recorde

caracteres filantropo pudico(dí) rubrica

3) São proparoxítonas:

aerólito lêvedo quadrúmano

alcíone munícipe trânsfuga

8. Emprego do Hífen

O hífen é usado com vários fins em nossa ortografia, geralmente, sugerindo a ideia de união semântica. As

regras de emprego do hífen são muitas, o que faz com que algumas dúvidas só possam ser solucionadas com

o auxílio de um bom dicionário. Entretanto, é possível reduzir a quantidade de dúvidas sobre o seu uso, ao

observarmos algumas orientações básicas. Preste muita atenção neste tópico, pois tem aparecido bastante em

provas.

Conheça os casos de emprego do hífen (-):

1) Em substantivos compostos, cujos elementos conservam sua autonomia fonética e acentuação própria,

mas perdem sua significação individual para construir uma unidade semântica, um conceito único.

Exemplos:

➢ Amor-perfeito, arco-íris, conta-gotas, decreto-lei, guarda-chuva, médico-cirurgião, norte-americano,

etc.

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2) Em compostos nos quais o primeiro elemento é numeral. Exemplos:

➢ primeira-dama, primeiro-ministro, segundo-tenente, segunda-feira, quinta-feira, etc.

3) Em compostos homogêneos (contendo dois adjetivos, dois verbos ou elementos repetidos). Exemplos:

➢ técnico-científico, luso-brasileiro; quebra-quebra, corre-corre, reco-reco, blá-blá-blá, etc.

4) Nos topônimos compostos iniciados pelos adjetivos grã, grão, ou por forma verbal ou

cujoselementos estejam ligados por artigos. Exemplos:

➢ Grã- Bretanha, Grão -Pará;

➢ Passa-Quatro, Quebra-Costas, Traga-Mouros, Trinca-Fortes;

➢ Albergaria-a-Velha, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes.

5) Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou

não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento. Exemplos:

➢ couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer (planta),

andorinha-grande, formiga-branca, cobra-d'água, lesma-de-conchinha, bem-te-vi, etc.

6) Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem. Exemplos:

➢ além-mar, aquém-fontreiras, recém-nascido, sem-vergonha.

7) Usa-se o hífen sempre que o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra.

Exemplos:

➢ anti-inflacionário, inter-regional, sub-bibliotecário, tele-entrega, etc.

8) Emprega-se hífen (e não travessão) entre elementos que formam não uma palavra, mas um

encadeamento vocabular. Exemplos:

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➢ A divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade;

➢ A ponte Rio-Niterói;

➢ A ligação Angola-Moçambique;

➢ A relação professor-aluno.

9) Nas formações por sufixação será empregado o hífen nos vocábulos terminados por sufixos de

origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, tais como -açu, -guaçu e -mirim, se o primeiro

elemento acabar em vogal acentuada graficamente, ou por tônica nasal. Exemplos:

➢ Andá-açu, capim-açu, sabiá-guaçu, arumã-mirim, cajá-mirim, etc.

10) Usa-se hífen com o elemento mal antes de vogal, h ou l. Exemplos:

➢ mal-acabado, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo.

11) Nas locuções não se costuma empregar o hífen, salvo naquelas já consagradas pelo uso. Exemplos:

➢ café com leite, cão de guarda, dia a dia, fim de semana, ponto e vírgula, tomara que caia.

Locuções consagradas:

➢ água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à

queima-roupa.

8.1. Prefixos e Elementos de Composição

Usa-se o hífen com diversos prefixos e elementos de composição. Veja o quadro a seguir:

Usa-se hífen com os prefixos: Quando a palavra seguinte começa por:

Ante-, Anti-, Contra-, Entre-, Extra-, Infra-,

Intra-, Sobre-, Supra-, Ultra-

H / VOGAL IDÊNTICA À QUE TERMINA O PREFIXO

Exemplos com H: ante-hipófise,

anti-higiênico, anti-herói,

contra-hospitalar, entre-hostil,

extra-humano, infra-hepático,

sobre-humano, supra-hepático,

ultra-hiperbólico.

Exemplos com vogal idêntica:

anti-inflamatório, contra-ataque,

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infra-axilar, sobre-estimar,

supra-auricular, ultra-aquecido.

Hiper-, Inter-, Super-

H / R

Exemplos: hiper-hidrose, hiper-raivoso, inter-

humano, inter-racial,

super-homem, super-resistente.

Sub-

B - H - R

Exemplos: sub-bloco, sub-hepático,

sub-humano, sub-região.

Obs.: as formas escritas sem hífen e sem "h", como

por exemplo "subumano" e "subepático" também

são aceitas.

Ab-, Ad-, Ob-, Sob-

B - R - D (Apenas com o prefixo "Ad")

Exemplos: ab-rogar (pôr em desuso),

ad-rogar (adotar)

ob-reptício (astucioso), sob-roda

ad-digital

Ex- (no sentido de estado anterior), Sota-,

Soto-, Vice-, Vizo-

DIANTE DE QUALQUER PALAVRA

Exemplos: ex-namorada, sota-soberania (não total),

soto-mestre (substituto), vice-reitor, vizo-rei.

Pós-, Pré-, Pró- (tônicos e com significados

próprios)

DIANTE DE QUALQUER PALAVRA

Exemplos: pós-graduação, pré-escolar,

pró-democracia.

Obs.: se os prefixos não forem autônomos, não

haverá hífen. Exemplos: predeterminado, pressupor,

pospor, propor.

Circum-, Pan-

H / M / N / VOGAL

Exemplos: circum-meridiano,

circum-navegação, circum-oral,

pan-americano, pan-mágico,

pan-negritude.

Pseudoprefixos (diferem-se dos prefixos por

apresentarem elevado grau de independência

e possuírem uma significação mais ou menos

delimitada, presente à consciência dos

falantes.)

Aero-, Agro-, Arqui-, Auto-, Bio-, Eletro-,

H / VOGAL IDÊNTICA À QUE TERMINA O PREFIXO

Exemplos com H: geo-histórico,

mini-hospital, neo-helênico,

proto-história, semi-hospitalar.

Exemplos com vogal idêntica:

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Geo-, Hidro-, Macro-, Maxi-, Mega, Micro-,

Mini-, Multi-, Neo-, Pluri-, Proto-, Pseudo-,

Retro-, Semi-, Tele-

arqui-inimigo, auto-observação,

eletro-ótica, micro-ondas,

micro-ônibus, neo-ortodoxia,

semi-interno, tele-educação.

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9. Emprego de Algumas Expressões

• MAL x MAU

a) Ela se houve mal na prova. (advérbio de modo, contrário de bem, refere-se a um verbo)

b) Mal entrou, os portões foram fechados. (conjunção subordinativa adverbial, equivale-se a quando, indica

circunstância de tempo)

c) Apesar do mau tempo, foi à praia. (adjetivo, refere-se a um substantivo, contrário de bom)

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• POR QUE x POR QUÊ

a) Por que você não veio? (preposição + pronome interrogativo, usado no início da oração, equivale-se a por

qual motivo, o “que” é átono)

b) Quero saber por que você não veio. (a única diferença é que a frase interrogativa é indireta)

c) Você não veio por quê? (agora a expressão aparece no final da frase, e o “que” é tônico)

d) Quero saber o motivo por que você não veio. (preposição + pronome relativo, usado no início da oração,

equivale-se a pelo qual)

• PORQUE x PORQUÊ

a) Não vim porque estava cansado. (conjunção subordinativa adverbial, indica circunstância de causa)

b) Fique quieto porque você está incomodando. (conjunção coordenativa explicativa)

c) Quero saber o porquê da sua falta. (vem precedido de artigo, é substantivo, equivale-se a motivo, razão,

causa)

• SENÃO x SE NÃO

a) Estudem, senão ficarão reprovados. (pode ser substituído por ou, indica alternância de ideias que se excluem

mutuamente)

b) Não fazia coisa alguma, senão criticar. (equivale-se a mas sim, porém,)

c) Essa pessoa só tem um senão. (significa defeito, mácula, mancha; é substantivo)

d) Se não houver dedicação, ficarão reprovados. (“Se” = conjunção subordinativa adverbial condicional; “não”

= advérbio de negação)

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• AFIM x A FIM DE

a) Temos idéias afins. (adjetivo, refere-se a um substantivo, varia em número para com ele concordar)

b) Estudou muito, a fim de tirar o primeiro lugar. (locução prepositiva, denota finalidade, objetivo, intenção)

• DEMAIS x DE MAIS

a) Estudei demais. (advérbio de intensidade, liga-se a um verbo, equivalesse a muito, bastante,

demasiadamente, em excesso)

b) Eu estudo muito; os demais, pouco. (pronome indefinido substantivo, equivale-se a outros, vem precedido

de artigo)

c) Surgiram candidatos de mais. (locução que se contrapõe a de menos)

• MAS x MAIS

a) Ela estudou muito, mas não foi aprovada. (conjunção coordenativa adversativa, conecta orações que

guardam entre si ideias opostas)

b) Ela era a aluna mais simpática da turma. (advérbio de intensidade, refere-se a adjetivo, outro advérbio ou

verbo)

c) Menos ódio e mais amor. (pronome indefinido adjetivo, refere-se a substantivo)

• ACERCA DE x A CERCA DE x HÁ CERCA DE

Acerca de = Sobre, a respeito de

A cerca de= indica aproximação, aproximadamente

Há cerca de = indica tempo decorrido, faz aproximadamente

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a) Hoje falaremos acerca dos pronomes. (locução prepositiva – “dos” = de + os –, equivale-se a sobre)

b) Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de quinhentos anos. (refere-se a acontecimento passado)

c) Estamos a cerca de quatro meses da prova. (refere-se a acontecimento futuro)

• HÁ x A

a) Ele chegou da Europa há dois anos. (refere-se a acontecimento passado)

b) Ela voltará daqui a um ano. (refere-se a acontecimento futuro)

• DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE

a) O ônibus foi de encontro ao carro, causando a morte de duas pessoas.

(indica posição contrária, colisão, confronto)

A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos funcionários.

b) O filho foi ao encontro do pai, abraçando-o. (sugere posição favorável, concordância)

• À TOA (o novo Acordo retirou o hífen, a diferença se dará pelo contexto)

a) Ele era uma pessoa à toa. (locução adjetiva invariável; refere-se a um substantivo; significa desprezível, sem

valor, insignificante)

b) Ele andava à toa na rua. (locução adverbial; indica maneira, modo, sem rumo certo, a esmo, sem fazer nada)

• DIA A DIA (o novo Acordo aboliu o hífen, a diferença se dará pelo contexto)

a) O dia a dia do operário brasileiro é desgastante. (substantivo, precedido por artigo, equivale-se a

cotidiano)

b) Os preços das mercadorias aumentam dia a dia. (locução adverbial de tempo, equivale-se a diariamente)

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• TAMPOUCO x TÃO POUCO

a) Não realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer justificativa. (advérbio de negação, equivale-se a

também não)

b) Tenho tão pouco entusiasmo pelo trabalho. (tão = advérbio de intensidade; pouco = pronome indefinido

adjetivo, alude a um substantivo)

c) Estudamos tão pouco. (tão = advérbio de intensidade, refere-se a outro advérbio: pouco = advérbio de

intensidade, refere-se ao verbo)

10. Questões Comentadas

Aqui, busquei colocar questões de diversas bancas para que pudéssemos treinar bastante,

independentemente da Banca do último concurso.

QUESTÃO 1 - (FCC/TRT 16ª Região/Técnico Judiciário) A frase em que há palavras escritas de

modo INCORRETO é:

a) A aridez que sempre caracterizou as paisagens do Nordeste brasileiro aparece agora, para

assombro de todos, na região Sul, comprometendo as safras de grãos.

b) Alguns estudiosos reagem com sensatez às recentes explicações, considerando se o papel da

bomba biótica é realmente crucial na circulação do ar.

c) Se for comprovada a correção da nova teoria, a preservação das florestas torna-se essencial

para garantir a qualidade de vida em todo o planeta.

d) O desmatamento indescriminado, que reduz os índices de chuvas e altera o ciclo das águas,

pode transformar um continente em um estenso e inabitável deserto.

e) Com ventos mais próximos ao mar, o ar úmido resultante da evaporação da água do oceano

é puxado para o continente, distribuindo a chuva ao redor do planeta.

Comentário: A alternativa D apresenta dois problemas. A palavra “indescriminado” deve ser

grafada assim: indiscriminado (= sem controle, sem ordem, sem critério, descontrolado,

desordenado, desregrado). Veja outro exemplo da aplicação dessa palavra: Ministério

Público quer reprimir o uso indiscriminado de agrotóxicos na capital e no interior de Sergipe.

O segundo erro está na grafia do vocábulo “estenso”, que deve ser escrito com x: extenso

(= que tem (grande) extensão, amplo, espaçoso, vasto). Veja outra aplicação desse palavra:

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planície extensa.

Gabarito: D

QUESTÃO 2 - (FCC/TRT 22ª Região (PI)/Analista Judiciário – adaptada) Quanto à ortografia,

julgue as alternativas abaixo:

a) Nós não nos insurjimos contra esse despropositado aparato de leis porque não temos

quaisquer convicções quanto aos nossos fundamentos morais.

b) A lengalenga de leis, em que se vão transformando nossos códigos, opõe-se à concisão das

normas que vijem de modo implícito na sociedade sudanesa.

Comentário: Grafa-se com G o verbo insurgir (= rebelar(-se) contra a ordem estabelecida,

ou seu(s) representante(s); revoltar(-se); insubordinar(- se); revolucionar(-se)). Em suas

flexões, tal letra deverá ser mantida, exceto diante de A ou O: nós nos insurjamos; eu me

insurjo.

Recomendação semelhante vale também para o verbo viger (= vigorar). Tradicionalmente

considerado verbo defectivo, tem ocorrido, todavia, também no presente do subjuntivo:

...para que a lei vija...

Gabarito: E

QUESTÃO 3 - (FCC/TRF 5ª Região/Analista Judiciário – adaptada) Todas as palavras estão

corretamente grafadas na frase:

Algumas pessoas não admitem hesitação ou abstensão, quando nos inquirem: você se arroula

entre os pessimistas ou entre os otimistas?

Comentário: A grafia correta é abstenção (= ação ou resultado de abster-se). Por derivar

de uma palavra que possui T no radical, deve ser escrita com Ç. Também não está certa a

palavra “arroula”. A forma adequada é “arrola” (= incluir em uma lista).

Gabarito: E

QUESTÃO 4 - (FCC/TRT 18ª Região (GO)/Analista Judiciário – adaptada) Está correta a grafia de

todas as palavras da frase:

Tentou convencer o jovem a desligar a engenhoca, mas não obteve sucesso nessa tentativa de

dissuazão.

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Comentário: A palavra “dissuazão” escrita com “z” constitui erro. Ela deve ser grafada com

S (“dissuasão”) e deriva de “dissuadir” (= convencer alguém a mudar de opinião ou desistir

de uma intenção). Emprega-se a letra S nas palavras derivadas daquelas que possuem D, RT

ou RG no seu radical: iludir – ilusão, defender – defesa; divertir – diversão, inverter – inversão;

imergir – imersão, submergir – submersão;

Gabarito: E

QUESTÃO 5 - (FCC/TRF-5ª Região/Analista Judiciário – Informática) Há ocorrências de

incorreção ortográfica na frase:

(A) Quando o poder econômico influi nas decisões governamentais, acaba por reservar-se

privilégios inconcebíveis.

(B) Mão-de-obra ociosa ou paralizada pode decorrer de uma incidiosa e frustrante concentração

do poder econômico.

(C) Embora tenha sido escrito há tantas décadas, o texto de Einstein mantém-se atualíssimo,

dissipando assim uma possível alegação de anacronismo.

(D) Os empreendimentos econômicos não podem obliterar os aspectos sociais intrínsecos a toda

e qualquer mobilização de capital.

(E) A arrogância inescrupulosa de alguns capitalistas presunçosos impede que haja não apenas

distribuição das riquezas, mas acesso às informações.

Comentário: É importante notar quando a questão foi elaborada: 2008, ano em que o novo

Acordo Ortográfico não estava em vigor e a palavra mão-de-obra (conjunto de

trabalhadores de uma região, país etc.) era escrita com hífen. A regra geral para palavras

compostas é que se deve empregar o hífen APENAS SE OS SEUS ELEMENTOS FORMADORES

(palavras que formam o composto) PERDERAM SUA SIGNIFICAÇÃO INDIVIDUAL para que a

palavra composta adquirisse um significado único.

Gabarito: B

QUESTÃO 6 - (FCC/PGE-RJ/Técnico Assistente de Procuradoria) Todas as palavras estão

escritas corretamente na frase (não estão sendo consideradas as alterações que passaram a

vigorar recentemente):

(A) Intervensões governamentais massiças e até agora sem precedentes não conseguiram conter

os impactos da crise financeira em diversos países.

(B) A permanência e a gravidade dos desdobramentos da crise financeira deicham dúvidas e

originam expeculações em todo o mundo.

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(C) A ganância por lucros cada vez maiores fez com que os riscos dos investimentos crecessem

esponencialmente no mercado financeiro.

(D) A excessiva circulação de instrumentos financeiros imbutia imenço potencial de perigos

redundando, como se viu, em enormes prejuízos.

(E) O êxito das resoluções tomadas em outros países depende de um maior controle das

instituições financeiras, o que atinge interesses múltiplos e provoca resistência.

Comentário: Alternativa A: as palavras “Intervensões” e “massiças” estão erradas. A primeira

grafa-se com Ç no lugar do “s”: intervenções; a segunda, com C no lugar do “ss": maciças.

Alternativa B: note o uso incorreto do dígrafo “ch” após o ditongo “ei” na palavra “deicham”.

Vamos corrigi-la: deixam (com X). Com S no lugar do “x” é a correta forma de escrever o

substantivo especulações.

Alternativa C: há aqui dois erros sequenciais: “crecessem esponencialmente”, percebeu? No

verbo, faltou a letra “s” para compor o dígrafo SC: crescessem. No advérbio, o “s” deve dar

lugar ao X: exponencialmente.

Alternativa D: outra sequência de erros: “imbutia imenço”. O verbo é escrito com E inicial:

embutia. Já o adjetivo é grafado com S no lugar do “ç”: imenso.

Alternativa E: sem erros ortográficos. Observe a forma correta de grafar a palavra “êxito”:

com X, e não com Z.

Gabarito: E

QUESTÃO 7 - (FCC/PGE-RJ/Técnico Superior – Administrador) É adequado o emprego e correta

a grafia de todas as palavras da frase:

(A) Os poetas românticos eram obsecados por imagens que, figurando a distância, expressavam

com ela a gososa inatingibilidade de um ideal.

(B) É prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longínqua, parece então mais

próxima que nunca – paradoxo pleno de poesia.

(C) A abstensão da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, que nossa

afetividade aflore e haja para promover uma aproximação.

(D) Nenhuma distância dilui o afeto, pelo contrário: o reconhecimento da amada longeva

avisinha-a de nós, fá-la mais próxima que nunca.

(E) O cronista ratifica o que diz um velho provérbio: a distância que os olhos acusam não exclue

a proximidade que o nosso coração promove.

Comentário: Alternativa A: grafa-se com C no lugar do “s” o adjetivo obcecados (que está

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com a consciência obscurecida; paralisado do intelecto; cego de entendimento); já a palavra

gozosa (em que há gozo, prazer, satisfação) deve ser escrita com Z no lugar do primeiro “s”.

Alternativa B: não há erro ou inadequação aqui. Destaque para o acréscimo do sufixo OSO

ao substantivo prazer, o que derivou o adjetivo “prazeroso”.

Alternativa C: deve ser escrito com Ç em vez do segundo “s” o vocábulo abstenção (ação ou

efeito de privar a si mesmo de algo – comida, bebida, hábito ou vício etc.); além desse, outro

erro sutil: o verbo agir deve ser escrito sem “h”, mesmo conjugado no presente do

subjuntivo: aja. Com “h” (“...que nossa afetividade aflore e haja...”), a referência é ao verbo

haver, que não se adéqua ao sentido da frase.

Alternativa D: o verbo avizinhar (fazer ficar mais perto ou chegar mais perto – física, espacial,

temporal ou moralmente) é grafado com Z em vez de “s”.

Alternativa E: emprega-se a letra I na sílaba final de formas conjugadas dos verbos

terminados em –UIR (diminui; influi, influis; possui, possuis, instiui; exclui etc.).

Gabarito: B

QUESTÃO 8 - (FCC/TRF 5ª Região/Analista Judiciário) Todas as palavras estão corretamente

grafadas na frase:

As sensações espectantes produzem, entre os mais pessimistas, muito temor, e entre os

otimistas, uma gososa, deleitosa ansiedade.

Comentário: Em “espectantes” o examinador trocou o X pelo primeiro S. Eis a grafia certa

do adjetivo: expectante (= que espera, ansiosa e atentamente; que está na expectativa ou

que a demonstra). Além disso, há um problema na grafia do adjetivo “gososa”. O certo é

gozosa (em que há gozo, prazer, satisfação) com Z, pois ele deriva de gozo, também com

Z. Houve quem pensasse, equivocadamente, se tratar da palavra gostosa, caso em que a

letra T estaria ausente.

Gabarito: E

QUESTÃO 9 - (FCC/TRE-RS/Técnico Judiciário – Programação de Sistemas) A lacuna que deve

ser preenchida pela forma grafada como na piada – Por quê −, ou pela forma por quê, para que

esteja em conformidade com o padrão culto escrito, é a da frase:

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(A) Eu não sei o ...... de sua indecisão.

(B) ...... foi tão inábil na condução do problema?

(C) Ele está tão apreensivo ......?

(D) Decidiu-se somente ontem ...... dependia de consulta à família.

(E) A razão ...... partiu sem avisar ainda é desconhecida.

Comentário: Como o examinador indicou a grafia separada e com acento, o melhor a

fazermos é encontrar uma lacuna no final de uma pergunta. Ela só aparece na letra C, na

frase Ele está tão apreensivo por quê? Veja agora a grafia correta referente às outras lacunas:

- alternativa A: porquê (substantivo). Note que o vocábulo está antecedido do artigo “o”.

- alternativa B: Por que (pronome interrogativo). A expressão encontra-se no início de uma

frase interrogativa.

- alternativa D: porque (conjunção). Quando se trata de uma explicação, justificativa, causa

ou razão, a expressão é escrita sem separação, como um vocábulo apenas.

- alternativa E: por que (preposição + pronome relativo). Observe que é possível a

substituição por pela qual.

Gabarito: C

“Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos específicos, de não reconhecer a

vantagem de se empregar um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir, em suma,

o vocabulário especializado (...)”.

QUESTÃO 10 - (FCC/DPE-SP/Agente de Defensoria) Na construção Não se trata de ir contra (...),

de não reconhecer (...), de abolir (3º parágrafo), os elementos sublinhados têm, na ordem dada,

o sentido de

a) contrariar - desconhecer - procrastinar

b) ir ao encontro - ignorar - suspender

c) contradizer - desmerecer - extinguir

d) contraditar - discordar - reprimir

e) ir de encontro - rejeitar - suprimir

Comentário: Se você ficou com dúvidas, quanto aos significados das expressões, sugiro

resolver a questão eliminando as mais fáceis. Conforme explicado acima, ao encontro de

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exprime favorabilidade, concordância, o que altera o sentido do texto. Elimine a alternativa

B. Abolir pode significar extinguir, suprimir, eliminar, deixar de lado, abandonar; mas não

procrastinar (= deixar para depois, adiar, postergar) ou reprimir (= conter, refrear, coibir,

controlar).

Elimine as alternativas A e D. Finalmente, desmerecer significa menosprezar, depreciar – por

isso não serve como sinônimo de “não reconhecer”. Elimine a alternativa C.

Gabarito: E

QUESTÃO 11 - (FCC/TRF 4ª Região/Analista Judiciário) A informação negativa do segmento

chefes de estado tentando, em vão, aparar arestas deve-se, sobretudo, ao elemento sublinhado.

O mesmo ocorre em:

a) A tese foi rechaçada pelos emergentes, que esperavam obter ajuda (...)

b) (...) não se dispunham a cumprir sequer metas modestas.

c) (...) mesmo assim sem estabelecer compromissos obrigatórios (...)

d) (...) inconformados por terem sido escanteados nas conversas finais.

e) O resultado final foi um documento político genérico (...)

Comentário: Ao utilizar a expressão “sobretudo”, a banca indicou que quer como resposta

aquela em que há ênfase do sentido negativo. Note, na segunda alternativa, o elemento de

negação “não” anteposto à palavra “sequer” (= ao menos).

Gabarito: B

QUESTÃO 12 - (FCC/TRE-RS/Analista Judiciário – Área Judiciária) A frase em que a palavra

destacada está empregada de modo equivocado é:

(A) Inerme diante da ofensiva tão violenta, não lhe restou nada a fazer senão render-se.

(B) Há quem proscreva construções linguísticas de cunho popular.

(C) Fui informado do diferimento da reunião em que o fato seria analisado.

(D) A descriminalização de algumas drogas é questão polêmica.

(E) A flagrância do perfume inebriava a todos os convidados.

Comentário: Alternativa A: a palavra “Inerme” foi empregada adequadamente e significa

que não tem meios de se defender.

Alternativa B: a palavra “proscreva” foi empregada adequadamente e significa proíba,

condene.

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Alternativa C: a palavra “diferimento” foi empregada adequadamente e significa adiamento.

Alternativa D: a palavra “descriminalização” foi empregada adequadamente e significa ato

ou efeito de descriminalizar, anular a criminalidade de um ato.

Alternativa E: a palavra “flagrância” exprime a condição daquilo que é flagrante, o momento

em que ocorre um flagrante e não foi adequadamente empregada na frase. Em seu lugar,

deveria ser usada a palavra fragrância, que significa cheiro agradável das flores, plantas,

perfumes etc. (fragrância de morango, fragrância de rosas); aroma.

Gabarito: E

QUESTÃO 13 - (FCC/TRE-RS/Técnico Judiciário – Programação de Sistemas) A palavra em

destaque está adequadamente empregada na seguinte frase:

(A) Esse é o produto anticético mais poderoso já utilizado no hospital.

(B) Temendo que sua fala fosse caçada, evitou agressões.

(C) Esse estrato social é o mais afetado quando há chuvas torrenciais.

(D) A correta emersão dos pães no caldo é que vai garantir o sucesso da receita.

(E) O ilícito tráfego de influências que praticava o levou ao banco dos réus.

Comentário: Na alternativa C, a palavra foi corretamente escrita e empregada

adequadamente na frase; ela significa grupo ou camada social de uma população, definido

em relação ao nível de renda, educação etc. Extrato com “x” pode expressar o produto de

uma extração, aquilo que se extraiu; pequeno trecho extraído de um texto maior, para

ilustração ou exemplificação; registro pormenorizado de operações bancárias realizadas em

um determinado período.

Gabarito: C

QUESTÃO 14 - (Cespe/Ibama/Analista Ambiental) Estaria de acordo com o que estabelece a

prescrição gramatical para textos escritos no nível formal da linguagem, tais como documentos

oficiais, a substituição da expressão “dali para a frente” por dali pra frente.

Comentário: A forma pra representa uma variação linguística conhecida como linguagem

informal ou popular, que não tem aceitação em documentos oficiais, justamente por se

distanciar da norma gramatical.

Gabarito: E

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Nós, chefes de Estado e de Governo dos países ibero-americanos, reunidos na XIII Conferência

Ibero-Americana, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, reiteramos o nosso propósito de

continuar a fortalecer a Comunidade Ibero-Americana de Nações como fórum de diálogo,

cooperação e concertamento político, aprofundando os vínculos históricos e culturais que nos

unem, e admitindo, ao mesmo tempo, as características próprias de cada uma das nossas

múltiplas identidades, que permitem reconhecer-nos como uma unidade na diversidade.

QUESTÃO 15 - (Cespe/MTE/Agente Administrativo) De acordo com as regras de acentuação

gráfica da língua portuguesa, a palavra “ibero-americanos” também poderia ser corretamente

escrita da seguinte forma: íberoamericanos.

Comentário: A palavra “ibero” é paroxítona terminada em “o”; por isso não recebe acento.

Ela não possui dupla prosódia, ou seja, não há variação da sílaba tônica – como em

“acrobata” (paroxítona) ou “acróbata” (proparoxítona) – para justificar sua pronúncia como

uma proparoxítona.

Gabarito: E

QUESTÃO 16 - (Cespe/MRE–IRBr/Bolsas-Prêmio) As palavras “líderes”, “empréstimo”,

“Econômico” e “públicas” recebem acento gráfico com basena mesma justificativa gramatical.

Comentário: todas são proparoxítonas.

Gabarito: C

QUESTÃO 17 - (Cespe/SEDU-ES/Agente de Suporte Educacional) As palavras “metrópoles”,

“acúmulo”, “inúmeros” e “mínimas” recebem acento gráfico com base em justificativas

gramaticais diferentes.

Comentário: Todas as palavras são proparoxítonas,

Gabarito: E

QUESTÃO 18 - (Cespe/CEF/Arquiteto) Os vocábulos “políticas”, “desperdício” e

“carcerária” recebem acento gráfico com base na mesma regra de acentuação.

Comentário: O vocábulo “políticas” é acentuado por ser proparoxítono; mas “desperdício”

e “carcerária” recebem acento por serem palavras paroxítonas finalizadas em ditongo oral.

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Gabarito: E

QUESTÃO 19 - (Cespe/DPU/Técnico em Assuntos Educacionais)

(...) e sendo cada vez mais urgente a tomada de decisões em tempo recorde (...)

O vocábulo “recorde” também poderia ser corretamente grafado com acento – récorde.

Comentário: Existem inúmeras palavras que são proferidas erroneamente por pessoas

menos familiarizadas com a norma linguística – são casos de silabadas. O conhecimento do

que está na tabela abaixo evitará que esses equívocos aconteçam.

Gabarito: E

QUESTÃO 20 - (Cespe/Inca/Técnico em Análise Clínica) As palavras “Único”, “críticas” e “público”

recebem acento gráfico porque têm sílaba tônica na antepenúltima sílaba.

Comentário: Sim, a sílaba tônica delas é a antepenúltima, outra maneira de dizer que são

proparoxítonas.

Gabarito: C

QUESTÃO 21 - (Cespe/MPS/Análise de Comprovantes) As palavras “últimas”, “trânsito”,

“econômica” e “contribuírem” recebem acento gráfico por serem proparoxítonas.

Comentário: São proparoxítonas apenas “últimas”, “trânsito” e “econômica”. A palavra

“contribuírem” é paroxítona e é acentuada porque:

a) a letra I representa a segunda vogal do hiato formado com a vogal representada pela

letra U,

b) ela (a letra I) representa a sílaba tônica da palavra e

c) está só na sílaba.

c) está só na sílaba.

Gabarito: E

QUESTÃO 22 - (Cespe/Ibama/Analista Ambiental) As palavras “amazônico” e “viúva” acentuam-

se de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.

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Comentário: Não. A primeira é acentuada porque é uma proparoxítona; a segunda se

enquadra na regra do hiato: letra I o U representando a segunda vogal do hiato, constituindo

a sílaba tônica da palavra e estando só ou acompanhada de S (país, saúde, Grajaú etc.).

Gabarito: E

QUESTÃO 23 - (Cespe/Serpro/Técnico – Operação de Redes) No trecho “O episódio colocou

em xeque a viabilidade do modelo”, a palavra “xeque” poderia ser, facultativamente, grafada da

seguinte forma: cheque. Nesse caso, seriam mantidos a correção gramatical do texto e seu

sentido original.

Comentário: Também existe no léxico da nossa Língua a palavra cheque, o seu significado

nada tem a ver com xeque. Entenda:

– cheque: documento fornecido por um banco a quem nele tem conta, que equivale a

dinheiro, uma vez preenchido com determinada quantia e assinado pelo titular da conta.

– xeque (conforme usado no trecho): situação que representa ameaça, perigo, risco,

contratempo, transtorno: A paz está em xeque.

Gabarito: E

QUESTÃO 24 - (FCC/TRF 5ª Região/Analista Judiciário – adaptada) Todas as palavras estão

corretamente grafadas na frase:

Algumas pessoas não admitem hesitação ou abstensão, quando nos inquirem: você se arroula

entre os pessimistas ou entre os otimistas?

Comentário: A grafia correta é abstenção (= ação ou resultado de abster-se). Por derivar

de uma palavra que possui T no radical, deve ser escrita com Ç. Também não está certa a

palavra “arroula”. A forma adequada é “arrola” (= incluir em uma lista).

Gabarito: E

QUESTÃO 25 - (Cespe/Aneel/Cargos de Nível Superior) O sentido da expressão “mal das

pernas” (l.19-20), característica da oralidade, seria prejudicado caso se substituísse “mal” por

mau.

Comentário: Em linguagem figurada, a expressão nos comunica que o “mito dos mercados

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que se autorregulam” está desacreditado, já não produz o mesmo efeito, sua

sustentabilidade está abalada, enfraquecida.

O vocábulo “mal”, no contexto, é o contrário de bem (advérbio) e não pode ser trocado por

mau, antônimo de bom (adjetivo).

Gabarito: C

QUESTÃO 26 - (FCC/TRT 18ª Região (GO)/Analista Judiciário – adaptada) Está correta a grafia

de todas as palavras da frase:

a) Por que não se institue a determinação de por um fim ao abuso dos ruídos no interior de um

ônibus?

b) É difícil explicar o porquê de tanta gente sentir-se extasiada diante das iniqüidades de um

filme violento.

Comentário: Na primeira alternativa, a expressão “Por que” está correta, pois integra uma

frase interrogativa e figura no início dela; mas o vocábuo “institue” está grafado

erradamente. Emprega-se a letra I na sílaba final de formas dos verbos terminados em –UIR

(diminui, diminuis, influi, influis, possui, possuis, instiui etc.). Igualmente errada está a grafia

do verbo “por” sem o acento circunflexo (pôr).

Na segunda alternativa, a expressão “porquê” (= motivo) está correta; o artigo que o

antecede é a dica para você escrever o vocábulo junto e com acento, saber que ele se trata

de um substantivo e pode ser pluralizado (os porquês). Destaque ainda para as corretas

grafias de “extasiada” (de êxtase = estado de arrebatamento causado por um prazer muito

forte ou por uma grande admiração) e “iniqüidade”, com trema. Frise-se que o novo Acordo

Ortográfico o aboliu.

Gabarito: B

No mundo moderno em que vivemos, é certamente difícil reconstituir as sensações, as

impressões que tiveram os primeiros homens em contato com a natureza. (...)

QUESTÃO 27 - (Cespe/Antaq/Especialista – Economia) No desenvolvimento da textualidade, a

substituição do trecho “em que vivemos” (l.1) por no qual vivemos ou por onde vivemos não

acarreta prejuízo para a coerência nem para a correção gramatical do texto.

Comentário: A ênfase aqui será dada ao emprego de onde, que é usado com verbo

estático (“vivem”) que pede a preposição em; na língua portuguesa não existe a contração

nonde, supostamente indicada por em + onde.

O pronome relativo que pode ser substituído por o/a qual. Logo, a forma em que pode ser

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trocado pela forma no/na qual, conforme caso.

Gabarito: C

Nossos projetos de vida dependem muito do futuro do país no qual vivemos. E o futuro de um

país não é obra do acaso ou da fatalidade. Uma nação se constrói. E constrói-se no meio de

embates muito intensos — e, às vezes, até violentos — entre grupos com visões de futuro,

concepções de desenvolvimento e interesses distintos e conflitantes. (...)

QUESTÃO 28 - (Cespe/MJ-DPF/Agente) Na linha 2, mantendo-se a correção gramatical do

texto, pode-se empregar em que ou onde em lugar de “no qual”.

Comentário: Esta foi só para confirmar o que eu disse anteriormente e como o Cespe, volta

e meia, explora o emprego dessas expressões. Quando tratarmos de pronomes, falaremos

mais sobre o uso dos relativos.

Gabarito: C

QUESTÃO 29 - (FCC/TCM-CE/ACE – adaptada) Está clara e correta a redação deste livre

comentário sobre o texto:

Sendo também ele próprio funcionário público e escritor, Carlos Drummond de Andrade

escreveu uma crônica aonde fala de tal caso.

Comentário: Não precisamos do texto para analisar o item. Basta perceber que a expressão

“aonde” foi usada erroneamente. Não existe verbo de movimento que exija a preposição

“a”.

Gabarito: E

QUESTÃO 30 - (FCC/TCE-SP/Agente da Fiscalização Financeira – adaptada) Está clara e correta

a redação deste livre comentário sobre o texto:

Estão nos destinos extraordinários toda a argúcia das fábulas populares, aonde as reviravoltas

simbolizam igualmente transtornos sociais.

Comentário: Aqui também não precisamos do texto para analisar o item. Basta perceber

de novo que a expressão “aonde” foi usada erroneamente. Não existe verbo de movimento

que exija a preposição “a”. Além disso, o sujeito da forma verbal “Estão” é o termo “toda a

argúcia das fábulas populares”, cujo núcleo é o substantivo singular “argúcia” (= perspicácia,

sagacidade, argumento astucioso, matreiro). Isso obriga o verbo a se flexionar na terceira

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pessoa do singular: “Está”.

Gabarito: E

QUESTÃO 31 - (Cespe/Inca/Técnico em Análise Clínica)

(...) Criada em 1983 pela doutora Zilda Arns, a Pastoral da Criança monitora atualmente cerca de

2 milhões de crianças de até 6 anos de idade e 80 mil gestantes (...)

Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir “cerca de” por acerca de.

Comentário: Cerca de e acerca de são locuções prepositivas, mas elas não devem ser

confundidas. A primeira é usada para indicar quantidade aproximada; a segunda equivale-

se à preposição sobre e à locução prepositiva a respeito de.

Gabarito: E

Com um alto grau de urbanização, o Brasil já apresenta cerca de 80% da população nas cidades,

mas, como advertem estudiosos do assunto, o país ainda tem muito a aprender sobre

crescimento e planejamento urbanos. (...)

o alerta: onde morar em metrópoles? É melhor optar por uma casa ou um apartamento o mais

distante possível — a dois quarteirões, no mínimo — das ruas e avenidas mais movimentadas.

(...)

QUESTÃO 32 - (Cespe/Detran-DF/Analista) A substituição de “cerca de” por acerca de manteria

a correção gramatical do período.

Comentário: Cerca de e acerca de são locuções prepositivas, mas elas não devem ser

confundidas. A primeira é usada para indicar quantidade aproximada; a segunda equivale-

se à preposição sobre.

Gabarito: E

QUESTÃO 33 - (Cespe/Detran-DF/Analista) Manteria a correção gramatical e o sentido do texto

a inserção de há dois quarteirões no lugar de “a dois quarteirões” .

Comentário: A forma verbal “há”, nesse contexto, causaria incoerência, visto que indicaria

a existência de dois quarteirões. Não é isso o que se pretende dizer no texto. O autor pretende

indicar a distância mínima da localização do imóvel. Nesse sentido, o vocábulo adequado é

“a”.

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Gabarito: E

QUESTÃO 34 - (FCC/TRT 7ª Região (CE)/Analista Judiciário – adaptada) Julgue a

assertiva seguinte.

Traduz-se corretamente o sentido do segmento destacado em: Contra o trabalho infantil

alinham-se = vão ao encontro do trabalho infantil.

Comentário: A expressão “ao encontro de” exprime ideia de favorabilidade, concordância.

O sentido do segmento inicial é de oposição, marcada pela preposição “Contra”.

Gabarito: E

QUESTÃO 35 – ( CESPE - Polícia Federal - Agente de Polícia Federal) - Os termos “série”

e “história” acentuam-se em conformidade com a mesma regra ortográfica.

Comentário: Acentuam-se por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

Gabarito: C

QUESTÂO 36 – (CESPE - ANATEL) - O emprego do acento gráfico em “indústria” e “rádio”

justifica-se com base na mesma regra de acentuação.

Comentário: Acentuam-se por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

Gabarito: C

QUESTÂO 37 – ( CESPE - ICMBIO) - A mesma regra de acentuação gráfica se aplica aos

vocábulos “Brasília”, “cenário” e “próprio”

Comentário: Todas são paroxítonas terminadas em Ditongo crescente

Gabarito: C

QUESTÂO 38 - ( CESPE - ICMBIO) - A mesma regra de acentuação gráfica se aplica aos

vocábulos “homogênea” (l.9), “médio” (l.18) e “bromélias” (l.19).

Comentário: Todas são paroxítonas terminadas em Ditongo crescente

Gabarito: C

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QUESTÂO 39 – (CESPE - ) - O emprego do acento gráfico nas palavras “metálica”,

“acúmulo” e “imóveis” justifica-se com base na mesma regra de acentuação

Comentário: me-tá-li-ca – propraroxítona – todas devem ser acentuadas.

a-cú-mu-lo - propraroxítona – todas devem ser acentuadas.

i-mó-veis – paroxítona terminada em “i” seguida ou não de “s” deve ser

acentuada.

Gabarito: E

QUESTÃO 40 – (Prefeitura de Camaçari/ Procurador Municipal) Assinale a alternativa em

que todas as palavras são proparoxítonas.

a) Documentos, dirigentes, pesquisadora

b) Públicas, pedagógico, física

c) Adicionais, levantamento, atividades

d) Contador, eliminados, escolas

e) Gestores, concentrassem, sistema

Comentário: Perceba que a Banca colocou um questão simples relativo a tonicidade da

sílaba. Fiz uma busca em provas da AOCP e só achei essa questão de acentuação gráfica e

nenhuma de ortografia, isso nos traz que a Banca não tem muito costume de cobrar isso em

prova. Voltando a questão. Partindo do conceito que todas as Proparoxítonas são

acentuadas, já matamos a questão. No caso a letra B

Gabarito: B

Considerações Finais

Caros alunos! Espero que tenham gostado de nossa aula 0 sobre ortografia e acentuação

gráfica.

É isso ae pessoal !

Por hoje é só. Pratique bastante, para que cheguemos ao fim de nossas aulas detonando a

língua portuguesa.

Um abraço Professor Diegho Cajaraville.