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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO CEARÁ 1874 -2014

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tribunal de justiça

do ceará

1874 -2014

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140 anos

realizaçãoapoio

tribunal de justiça

do ceará

Page 4: •Livro "Tribunal de Justiça do Estado do Ceará: 140 anos

08 editorial

12 Capítulo i - 140 anos trabalhando pela justiça

24 Capítulo ii - iníCio de uma nova era para o Ceará

36 Capítulo iii - Galeria dos 57 presidentes do tj Ce

58 Capítulo iv - entrevista - a inspiração do presidente

70 Capítulo v - pleno do tj - os 43 desembarGadores

160 Capítulo vi - o tj e suas unidades espeCiais

188 referênCias biblioGráfiCas

sumário

Page 5: •Livro "Tribunal de Justiça do Estado do Ceará: 140 anos

resGatepresidente do tribunal de justiça

do ceará, luiz Gerardo de pontes

bríGido, apresenta a publicação Que

coMeMora os 140 anos do tj-ce

da histÓria da justiça no Ceará

editorial

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tribunal de justiça do ceará 140 anos

tribunal de justiça do ceará 140 anos

Minhas senhoras e meus senhores,Oscar Wilde, escritor e dramaturgo irlandês, já dizia que "to-

dos sabem fazer história, mas só os grandes sabem escrevê-la." A História, por se ocupar do passado e pelo seu caráter docu-mental, muitas vezes é compreendida como uma ciência pronta, fechada, mas, ao contrário, é dinâmica e está em contínua cons-trução. A partir do estudo e análise dessa História em movimen-to, é que se torna possível, enquanto sujeitos históricos, ampliar novos horizontes, transformar e/ou mudar a realidade presente.

Assim, com a prestigiosa publicação de Tribunal de Justi-ça do Ceará: 140 anos, obra que ora vem à luz, resgatamos, registramos, preservamos e divulgamos a memória histórica desta instituição de grande relevância para o Ceará, e conse-quentemente, para o Brasil, laureando como momento de re-flexão o marco comemorativo dos 140 anos da Casa. Para tal, contamos com a parceria da Fundação Demócrito Rocha, por meio do projeto "Cidadania Judiciária: qualificação do diálogo social entre sociedade civil organizada, movimentos sociais e agentes públicos", que nos surge, oportunamente, com todo o aparato indispensável para a elaboração e o desenvolvimento de uma publicação de tamanha envergadura, a enriquecer a historiografia sobre o judiciário cearense, em especial no que tange ao Tribunal de Justiça do Ceará, promovendo a reflexão e proporcionando elementos para um diálogo com a socieda-de sobre o que nós somos, por que somos e o que fazemos.

Com o exaustivo trabalho de pesquisa, e criterioso labor profissional, podemos perceber as diversas transformações gradativamente ocorridas no judiciário cearense desde a ins-talação, em 3 de fevereiro de 1874, do Tribunal da Relação da Província do Ceará — 45 anos depois da instalação do Supre-mo Tribunal de Justiça, ainda no período imperial, em 9 de janeiro de 1829 —, que teve como seu primeiro conselheiro Bernardo Machado da Costa Dória, passando pela sua deno-minação definitiva de Tribunal de Justiça, em 1947, até os dias atuais, onde perdura intenso o espírito público de construção da cidadania do povo cearense.

Os leitores poderão contemplar na obra, além do registro histórico, ricamente ilustrado por imagens, algumas inéditas, documentos e outras curiosidades inclusive do acervo do me-morial do TJCE, entrevistas, artigos, perfis, depoimentos, a "Galeria dos Presidentes", a apresentação do Tribunal de Jus-tiça, no exercício presente, de sua missão e valores, de seu serviços, os principais órgãos, dentre outros itens de interes-se que orientarão o cidadão e democratizarão o acesso à in-formação sobre as contínuas atividades do TJCE em defesa do estado de direito e dos valores democráticos e humanos, na busca da modernização, ampliando os canais de comunicação da administração judiciária com a sociedade em geral, pauta-do na cordialidade e respeito mútuo, tornando a Justiça mais célere e eficiente, provendo a paz social e o bem comum que tanto buscamos e que o nosso povo bem merece.

Luiz Gerardo de Pontes Brígido, presidente do TJ-CE

resGatamos, reGistramos, preservamos e divulGamos a memÓria histÓriCa des-ta instituição de Grande re-levânCia para o Ceará

os 140 anos do tribunal de justiça do Ceará

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dos pensaMentos iluMinistas de

MontesQuieu aos dias atuais,

conheça a história do tribunal

de justiça do ceará e sua

iMportância para o estado

140 anos

trabalhando pela justiça

Capítulo i

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A inspiração partiu das ideias iluministas de Charles-Lou-is de Secondat, conhecido pelo nome da comuna francesa de Montesquieu (1689 – 1755). Filósofo, político e escritor, sua obra mais famosa trata da separação dos poderes, ainda hoje presente em diversas constituições. Segundo a teoria, os po-deres do Estado se dividem em legislativo (que cria leis), exe-cutivo (que executa as leis) e judiciário (que interpreta leis e julga cidadãos). Embora tenham funções e ações diferentes, estes poderes devem funcionar harmonicamente e em unís-sono.

No Brasil, as ideias de Montesquieu só chegaram de fato com a constituição de 1891, quando a nação começava a se reorganizar como república. Até o período monárquico, os po-deres do Estado – incluindo o poder moderador, cuja função era “zelar pela independência e equilíbrio entre os outros po-deres” – eram todos exercidos pelo imperador. No novo mode-lo, o poder executivo passou a ser função do presidente, vice-presidente e dos ministros (em nível federal), bem como dos governadores e prefeitos (em níveis estadual e municipal). O

poder legislativo fica a cargo do congresso, parlamento, câma-ras e assembleias. Por fim, o poder judiciário é exercido pelos tribunais e juízes.

Antes da Proclamação da República, o Ceará esperou bas-tante até ter sua autonomia jurídica. Embora, desde 1799, a rainha dona Maria já tivesse concedido o direito a governo próprio e a comerciar direto com a Província, em outros se-tores, a capitania ainda era dependente de outras capitanias vizinhas – como Maranhão e Pernambuco. Vinte anos foram precisos até que os cearenses tivessem também a autonomia jurídica, uma necessidade antiga, posto que encaminhar cau-sas à Relação da Cidade de Recife, por exemplo, era caro e demorava muito para chegar lá e para resolver.

Foi então que, em 3 de fevereiro de 1874, a então Província do Ceará inaugurou essa etapa importante do seu poder judiciário. Esse foi o dia da instalação do Tribunal de Relação, em segui-da renomeado para Tribunal de Justiça. O local escolhido para abrigar a nova instituição foi, inicialmente, o paço da assembleia provincial, no sobrado do tenente coronel Antônio Pereira de Bri-to e Paiva, na Rua Senador Pompeu (Centro), que na época se chamava Rua Amélia.

O primeiro responsável pela casa foi o conselheiro Berna-do Machado da Costa Dória, sergipano do pequeno município de Propriá (na divisa com Alagoas), nascido em 11 de março de 1811. Dória formou-se em Direito, na Academia de Olinda, e logo foi nomeado juiz de direito das comarcas de Alagoas, Vila Nova e Propriá. Ocupando diversos cargos públicos pelo Brasil, ele deixou dois trabalhos publicados: o relatório onde discor-ria sobre sua experiência como presidente da Comarca do Rio Grande do Sul, e o discurso inaugural do Tribunal de Relação de Fortaleza, do qual foi o primeiro desembargador.

No ano que foi proclamada a República no Brasil, a presidên-cia da Relação de Fortaleza estava ocupada pelo desembarga-dor Joaquim Tibúrcio Ferreira Gomes. Ainda em 1889, depois de nove anos no cargo, esse baiano de São Gonçalo dos Campos foi nomeado ministro do Supremo Tribunal e passou a presidência para um cearense de Aracati chamado Hipólito Cassiano Pam-plona.

Assim como seus presidentes, o Tribunal de Justiça passou por diversas mudanças de nome nesses 140 anos. Depois da proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, a ins-tituição mudou de Tribunal de Relação para Tribunal de Apela-ção, voltando à nomenclatura original no texto constitucional de 1892. Em 1934, passou a se chamar Superior Tribunal de Justiça pela Constituição Federal. E, somente 13 anos depois, chegou ao definitivo Tribunal de Justiça.

Depois de Costa Dória, outros 56 desembargadores presidi-ram o Tribunal de Justiça. Alguns deles, por mais de um perío-do. Em 2014, quem ocupa o cargo é o desembargador Luiz Ge-rardo de Pontes Brígido. Cearense de Fortaleza, ele é formado em Direito, pela Universidade Federal do Ceará (UFC), e em Letras, pela Universidade Estadual do Ceará (Uece). Depois de uma breve passagem pelo jornalismo, Gerardo Brígido ocupou diversas funções na área da Justiça, como juiz nas comarcas de Jaguaruana, Tianguá e Tauá. Na vice-presidência está outro cearense, Francisco Lincoln Araújo e Silva. Jurista cearense Clóvis Beviláqua é

homenageado com um busto no Tribunal de Justiça

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O poder judiciário brasileiro é composto por órgãos públicos que têm como função garantir direito individu-ais, coletivos e sociais, além de resolver conflitos entre cidadãos, entidades e poder público. Todos os cidadãos podem acionar o Poder Judiciário quando se sentirem lesados, buscando a solução nos diferentes órgãos e instâncias. O Ministério Público e os Tribunais de Conta não fazem parte deste poder. O primeiro é considera-do um órgão essencial à Justiça, pois tem como fun-ção representar a coletividade com relação aos seus interesses, bem como fiscalizar a correta aplicação da lei. Já os tribunais de Contas, apesar do nome, não são órgãos da Justiça. São de fato, órgãos administrativos pertencentes ao poder legislativo com função de auxi-liar na fiscalização das contas públicas.

A estrutura do Poder Judiciário é dividida em vários órgãos, seguindo uma ordem hierárquica representa-da por instâncias e graus de jurisdição. Para facilitar o trabalho do Judiciário, foi organizada uma divisão em matérias de acordo com as questões a serem resolvi-das. Entre essas matérias, estão as questões cíveis, tra-balhistas, penais, eleitorais e outras.

Como o acesso à justiça acontece em diferentes ní-veis, chamados instâncias. A primeira instância é com-posta pelos juízes de direito, que analisam julgam as causas de sua competência, conforme as pessoas en-

volvidas, o local e a matéria. Se uma das partes envol-vidas não se sentir satisfeita com o resultado (veredic-to) do juiz ou tribunal, uma segunda instância reavalia o caso podendo ou não mudar o resultado. Para isto, é preciso que a lei preveja um recurso (possibilidade de levar o caso a uma instância superior), o que nem sem-pre acontece. Existem ainda as instâncias Especiais, re-presentadas pelo Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça.

Com sede no Centro Administrativo do Cambeba, o Tribunal de Justiça do Ceará é o órgão do judiciário que decide em segunda instância as questões relativas à Justiça de todo o território estadual. O Tribunal é com-posto por 43 integrantes, chamados de desembarga-dores, dos quais três ocupam os cargos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor-Geral da Justiça. Para jul-gar os recursos, o Tribunal se estrutura em oito câma-ras cíveis e duas criminais. O órgão máximo do Tribunal é chamado de Tribunal Pleno e é formado por todos os desembargadores. Logo abaixo do Tribunal Pleno, na escala hierárquica, está o Órgão especial, composto por 19 desembargadores com mandato de dois anos (prorrogável por mais dois). Criado em 20 de junho de 2011, esse órgão tem o objetivo de agilizar os proces-sos administrativos e judiciários, como concursos pú-blicos, habeas corpus e outros.

Como funCiona o judiCiário

A sede do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará fica no Centro Administrativo do Cambeba

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jurista, leGislador, historiador e esCritor

Jurista, legislador, historiador e escritor, Clóvis Beviláqua nasceu em Viçosa do Ceará, em 4 de outubro de 1859. Filho do padre José Beviláqua e de Martiniana Maria de Jesus, ele estu-dou em escolas de referência no Ceará, até partir para o Rio de Janeiro. Lá ele fundou o periódico Laborum Literarium, junto com Paula Ney e Silva Jardim. Em 1878, Clóvis foi para Recife,

O Fóruim Clóvis Beviláqua foi inaugurado em 1960, na Praça da Sé, em frente à Catedral. 37 anos depois, a sede saiu do Centro da Cidade e foi para o bairro Édson Queiroz

onde matriculou-se no curso de Direito. Depois de uma vida acadêmica intensa, formou-se bacharel em 1882.

Clóvis Beviláqua exerceu muitas atividades intelectuais, como colaborador da revista O Pão e professor de Filosofia no Curso Anexo da Faculdade de direito de Recife. Mas foi mes-mo na área jurídica que ele mais se notabilizou. Tanto que, em 1899, foi convidado por Epitácio Pessoa, então Ministro da Jus-tiça, para escrever o anteprojeto do Código Civil Brasileiro. Já respeitado como professor e membro fundador da Academia Brasileira de Letras, ele precisou de apenas seis meses para

fÓrum ClÓvis beviláqua

O Fórum Clóvis Beviláqua ganhou este nome numa homenagem ao jurista cearense que escre-veu o anteprojeto que gerou o Código Civil Bra-sileiro. Inaugurada em 31 de dezembro de 1960 pelo desembargador Péricles Ribeiro, a primeira sede do fórum era localizada da Praça da Sé, no Centro de Fortaleza. Na área de mais de 4 mil m², distribuída em cinco pavimentos, funcionavam o Instituto do Ceará e o Museu do Ceará. O prédio já havia sido planejada quatro anos antes, no gover-no de Paulo Sarasate.

Em 1997, ou seja, 37 anos depois, no dia 12 de de-zembro, o Fórum Clóvis Beviláqua mudou-se para a Avenida Desembargador Floriano Benevides, no Bairro Edson Queiroz, ao lado da Universidade de Fortaleza. São 75 mil m², por onde passam cerca de cinco mil pessoas diariamente. No prédio, fun-cionam 108 varas de diversas áreas, como Família, Trânsito, Cível, Criança e do Adolescente.

Para aumentar a proximidade da sociedade com o Fórum e os serviços que ele oferece, des-de 2007, foram iniciadas visitas guiadas ao pré-dio. Voltado, especialmente, para acadêmicos de direito e estudantes de nível médio, o passeio de cerca de três horas conta com exibição de vídeo, palestra e uma conversa com um juiz de direito sobre suas atividades.

redigir o documento de próprio punho. Já o Congresso Nacio-nal precisou de 15 anos para analisar, acrescentar emendas e aprovar o Código.

Embora este feito já tenha garantido a Clóvis Beviláqua um lugar de destaque na história jurídica brasileira, ele ainda ocupou o cargo de Consultor Jurídico do Ministério das Rela-ções Exteriores, de 1906 a 1934. Nesse ano, foi aposentado compulsoriamente por conta da idade. Ainda hoje respeitado por sua história, Beviláqua morreu em 26 de julho de 1944, aos 84 anos.

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Original do projeto do Código Civil brasileiro elaborado por Clóvis Beviláqua. Livro está exposto no Memorial do TJ, localizado no andar térreo do

Palácio da Justiça, sede do Poder Judiciário

De Clóvis Beviláqua, por exemplo, estão à disposição do público, no Memorial, seu acervo

literário e alguns objetos pessoais.

Estátua de autoria do escultor Bibi de Canindé, representando Clóvis Beviláqua e seu projeto do Códico Civil

Boa parte da história jurídica do Ceará está guardada no Memorial do Poder Judiciário do Estado do Ceará, como o espaço do jurista Clóvis Beviláqua

Emenda do Código Civil Brasileiro escrito à mão pelo jurista Clóvis Beviláqua

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w

aCervo do memorial

Acervo DocumentAl

6projeto original do código civil brasileiro;

6execução do testamento do padre cícero romão batista e inventário do dr. Floro bartholomeu da costa;

6artigo de clóvis beviláqua;

6inventário do acervo clóvis beviláqua.

Acervo mAteriAl

6urnas em cedro do século XiX;

6urnas em Madeira do tribunal popular do júri de 1834;

6chapeleiro em estilo Medieval que pertenceu ao barão de são leonardo;

6bíblia sagrada, edição Vulgata de 1865;

6projeto do código civil brasileiro de clóvis beviláqua de 1917;

6Fotos com a composição do tjce ao longo da história;

6plenário do tj da década de 1930;

6Mobiliário da presidência do tj no estilo "art nouveau";

6Fichário utilizado pela auditoria Militar do Fórum;

6Máquina de escrever Manual;

6cofre Manufaturado em Mill street ancoast Manchester, inglaterra, 1878;

6Memória Hemerográfica do Judiciário Cearense;

6Memória Bibliográfica do Judiciário Cearense;

6carro pra chá inglês em estilo Vitoriano (século XiX);

6tribuna da sala do júri do antigo Fórum clóvis bevilágua;

6símbolo emblemático da justiça no início do século XX (1918); dentre outros.

Bíblia para cerimônia e posse de magistrado, utilizada desde 1874. Edição de 1865, Vulgata, em latim.

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Capítulo ii

iníCiode uma

nova era para o Ceará

eM FeVereiro de 1874, Foi

oFicialMente instalado

o tribunal de relação de

Fortaleza, coMo Foi chaMado o

tribunal de justiça na

sua inauGuração

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Até conquistar e fazer funcionar sua autonomia administrativa e jurídi-ca plena, com a instalação do seu Tribunal de Relação em 1874, a Pro-víncia do Ceará esteve submetida a ordenanças administrativas e jurí-dicas dadas à distância naquele Brasil Imperial. Primeiro ao Maranhão, depois a Pernambuco. Era uma terra ainda sem prestígio e demorou até que seguisse seu próprio rumo. Em 1812, o Ceará Grande era atrelado juridicamente ao distrito da Relação de São Luís do Maranhão. Dez anos depois, em agosto de 1822, passou a província cearense a obedecer à Relação de Pernambuco. O tribunal de 2ª instância de Recife havia sido recém-criado em 1821 pelo rei Dom João VI. E agosto de 1822 era apenas um mês antes de o Bra-sil se tornar independente de Portugal. O grito de Dom Pedro, ecoado desde as margens do rio Ipiranga, foi, como comprovado, importante instante da transição que chegaria por estas terras ainda pouco desen-volvidas . O Ceará era distante de todos, em relação às possibilidades de se co-municar com as influentes côrtes da Bahia e Rio de Janeiro e mesmo de Pernambuco – responsável direta. O Brasil independente de Portugal foi trilhando sua história. Nesse ínterim, foram aumentando as deman-das por decisões de recursos jurídicos a serem tomadas mais perto dos fatos. Não era mesmo fácil tratar “diretamente” com a afastada Recife. E, diante de tantos apelos feitos ao ministro da Justiça, Manuel Antô-nio Duarte de Azevedo, veio a ordem esperada. No decreto legislativo 2.342, de 6 de agosto de 1873, assinado pelo imperador Dom Pedro II, foi criado o Tribunal de Relação do Ceará, sediado em Fortaleza. Que abrangeria o Ceará e também o Rio Grande do Norte. Previu-se que a instalação do Tribunal deveria ser realizada até, no máximo, o fim do primeiro trimestre de 1874. Melhor que fosse antes. Exatamente três meses depois de confirmada a Relação do Ceará, em novembro de 1873 saiu a nomeação dos que trabalhariam nela. Seriam sete desembargadores; mais o procurador da Coroa, Fazenda e Sobe-rania Nacional; um secretário, o amanuense (responsável por redigir documentos), dois escrivães, um porteiro e um contínuo. Foi esse o primeiro quadro funcional do Tribunal cearense. O presidente indicado foi o conselheiro sergipano Bernardo Machado da Costa Dória, transferido da Relação pernambucana. Três das quatro relações antigas cederam desembargadores para o Ceará: um da Bahia, um do Maranhão e cinco de Pernambuco. O procurador da Coroa tam-bém era pernambucano. O então presidente da Província, Francisco Teixeira de Sá, queria uma festa pomposa e condizente com o momento histórico local. A soleni-dade seria em fevereiro. Por isso, em janeiro de 1874, ele formou uma comissão de nove notáveis da sociedade fortalezense para organizar a solenidade. Os cofres do Ceará não estavam tão reforçados. Por isso foram chamados, também a pedido de Teixeira de Sá, colaboradores financeiros para bancar o ato solene. Quem fosse convidado para as festividades financiaria as despesas. Uma lista que incluía de barões e padres a coronéis e políticos da época, liberais e conservadores juntos. Os nove da comissão chegaram a juntar, segundo pesquisas do his-toriador Geraldo Nobre, mais de um conto de réis – exatos 1:046$880, uma farta quantia para a época. Incluíram nos custos a compra de um retrato de Têmis, a deusa de olhos cegos da Justiça. Para decorar, gar-bosamente, a sala das sessões do novo Tribunal. Para abrigar a primeira sede da Justiça cearense, foi escolhido o so-brado da rua Amélia, nº 38, no Centro de Fortaleza. Era tido como um dos melhores imóveis da cidade. Seria ocupado por contrato de aluguel. Mas a rua Amélia – onde hoje é a rua Senador Pompeu – era considera-da afastada das demais repartições da governança.

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No dia 3 de fevereiro de 1874, deu-se oficialmente a ins-talação do Tribunal de Relação de Fortaleza, nossa côr-te julgadora de segunda instância. O pesquisador Eusé-bio de Sousa, ex-juiz e diretor do Museu no livro editado para marcar a passagem do primeiro cinquentenário do Tribunal, “Tribunal de Apelação do Ceará – Síntese Histórica/Dados Biográficos”, relembrou momentos da festa, realizada na então sede da Assembleia Provincial (na rua São Paulo, onde atualmente funciona o Museu do Ceará). “Pelas 10 horas da manhã, teve comêço o ato com toda a solenidade possível. O salão nobre es-tava devidamente ornamentado e literalmente cheio. No tôpo da mesa de honra sentava-se o Presidente do Tribunal, ladeado pelo Presidente da Província à direi-ta, e pelo Procurador da Corôa à esquerda. Os demais desembargadores tomavam seus assentos em seguida, pela ordem da antiguidade”. E continuou o historiador a detalhar o evento: “A Co-missão tinha também assento dentro do recinto reser-vado ao Tribunal. A elite da sociedade estava presente: chefe de polícia, corpo consular, membros d´Assem-bléia, oficialidade, sacerdotes, empregados públicos, magistrados, camaristas, negociantes estrangeiros e nacionais etc. As galerias transbordavam de povo”. O primeiro presidente do Tribunal, Bernardo Macha-do da Costa Dória, acionou a campainha, pediu silêncio, e abriu seu discurso: “Senhores. O dia de hoje marca o comêço de uma nova era de melhoramentos e prospe-ridades para o Ceará”. A fala do presidente se alongou para os presentes, como reproduziu integralmente Eu-sébio de Sousa no seu livro. Até o fecho da saudação inaugural: “E finalmente, senhores, espero a boa vontade e serviços de tôdas as autoridades e dos cidadãos ilustrados desta Província.

(...) Peço-vos que digais à população – com que sinceri-dade eu, todos nós, a felicitamos por êste imenso pro-gresso para o Ceará, e ao mesmo tempo com quanta confiança e lealdade pedimos o apoio da opinião públi-ca, para conseguirmos o nosso fim – fazer justiça igual a todos. Assim Deus o permita. Está instalado o Tribu-nal da Relação da Província do Ceará”. Foi a deixa para lançarem o foguetório. Com direito a Hino Nacional e continência da guarda de honra do 15º Batalhão de Infantaria. A solenidade prosseguiu, mas, naquela primeira terça-feira de fevereiro de 1874, esta-va oficializada a Côrte cearense.

o dia da inauGuração

Quadro que simboliza a deusa da justiça, presente na primeira sede do tj

primeiro presidente do tribunal, bernardo da Machado da costa dória

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em 1986, a sede foi para o centro administrativo do cambeba, a atual casa da justiça

Foi logo definida como sede do Tribunal de Relação de Fortaleza o prédio pertencente à família do tenente-coronel Antonio Pereira de Brito e Paiva, na rua Amé-lia, nº 38, no Centro. Antes, chegou a ser oferecido, po-rém para venda e não aluguel, um imóvel na Travessa do Mercado – na confluência com as ruas do Rosário e Boa Vista (hoje rua Floriano Peixoto). Só que não havia dinheiro disponível para tal despesa definitiva, como respondeu por ofício o Ministério da Justiça. Apesar da reclamação da época sobre a distância do sobrado da rua Amélia, e do endereço cogitado, já estava confir-mado o contrato de aluguel. Na casa da rua Amélia já funcionavam, antes, reu-niões da “Escola Popular”, um movimento intelectual bastante atuante na década de 1870. E também apa-receram queixas, antecipadas, de que a estrutura do imóvel escolhido seria insuficiente para a demanda que surgiria com o Tribunal. Os desembargadores tanto reivindicaram melhorias que, já em abril de 1875, ano seguinte à instalação do Tribunal, mudou-se a sede para a rua Major Facundo. E foi também para o imóvel nº 28 da rua. Lá ficou a Relação de Fortaleza por cerca de 30 anos. Nesse perí-odo, a Côrte chegou a mudar até de nome, por ordens constitucionais advindas da chegada da República no Brasil: virou Tribunal de Apelação em 1890 e voltou a ser Tribunal de Relação em 1892. Por obrigação de reformas no prédio da Major Fa-cundo, o Tribunal chegou a funcionar provisoriamente junto à Faculdade de Farmácia e Odontologia e tam-bém no prédio da Fênix Caixeiral – ambos no Centro. Após 30 anos, a sede mudou novamente. O endereço passou a ser a rua Barão do Rio Branco, nº 262. Lá, consolidou-se o tratamento do local como Palácio da Justiça, principalmente pela longa permanência da Côrte. Só no governo Gonzaga Mota, em 1986, após governos republicanos e ditatoriais vigentes no Brasil e o restabelecimento da democracia no País, a sede foi para o Centro Administrativo do Cambeba. É a casa da Justiça desde então.

as sedes

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tribunal de justiça do ceará 140 anos

tribunal de justiça do ceará 140 anos

o período que antecede a criação do tj

25/1/1700Eleição dos primeiros juízes ordinários do Ceará, durante a eleição da primeira Câmara no lugar Iguape. Foram eleitos os juízes Manuel da Costa Barros e Cristóvão Soares de Carvalho, ao lado dos vereadores João da Costa de Aguiar, Antônio da Costa Peixoto e Antônio Dias Freire, e o procurador João de Paiva de Aguiar. Foi o início da história administrativa e judiciária do Ceará. O ato obedecia aos efeitos da Carta Régia de dom Pedro II, que havia criado a Vila do Ceará em 13/2/1699.

8/1/1723Criação da primeira comarca judiciária do Ceará, que ainda era uma capitania subalterna a decisões judiciais e administrativas tomadas em Pernambuco. Nesta data, a ouvidoria foi desmembrada e o Ceará ganhou magistratura própria.

5/3/1812Resolução Régia estabelece que o distrito da Relação de São Luís do Maranhão, criado no ano anterior, inclua a província do Ceará Grande em sua área de atuação.

6/2/1821Criado, por dom João VI, o Tribunal de Relação de Pernambuco, em Recife.

13/8/1822 O Ceará passa a fazer parte da área de atuação do Tribunal de Relação de Recife.

6/8/1873Decreto 2.342, sancionado por Dom Pedro II a pedido do então ministro da Justiça Manuel Antônio Duarte de Azevedo, cria sete novos Tribunais da Relação no Império. Foi o correspondente ao que hoje são os tribunais de 2ª Instância. Entre elas a Relação das províncias do Ceará e Rio Grande do Norte, com sede na cidade de Fortaleza. O imperador determinou sete desembargadores para o tribunal cearense.

7/11/1873 Lavrados os atos de remoção dos sete desembargadores, transferidos de outras Relações, para que assumissem o papel na Relação prestes a ser instalada no Ceará. Foram nomeados: Bernardo Machado da Costa Dória (indicado à presidência); João de Carvalho Fernandes Vieira; José Nicolau Rigueira Costa; Mateus Casado de Araújo Lima Arnaud; Silvério Fernandes de Araújo Jorge; Manuel José de Almeida Neiva e Leovigildo de Amorim Filgueiras.

18742014

a justiça do Ceará em

140 anos

o início da justiça no Ceará

17/1/1874Uma comissão de notáveis foi nomeada pelo presidente da Província do Ceará, Francisco Teixeira de Sá, para cuidar da programação solene e dos custos de instalação da Relação de Fortaleza. O Governo provincial estava sem condições de cobrir a conta e os indicados também contribuiriam financeiramente. Entre os notáveis: Joaquim da Cunha Freire, o Barão de Ibiapaba, 1º vice-presidente da Província; Gonçalo Batista Vieira, o Barão de Aquirás; Antônio Gonçalves da Justa, presidente da Câmara Municipal de Fortaleza; padre Tomás Pompeu de Sousa Brasil, senador; Bernardo Duarte Brandão, o Barão do Crato; só para citar alguns. O escritor José de Alencar, então deputado geral, por outros compromissos na Côrte, não pôde

participar das festividades.3/2/1874Data efetiva da instalação do Tribunal da Relação de Fortaleza. Com grafia da época, assinada pelo então secretário nomeado Praxedes Teódulo da Silva, a “Acta da Instalação” descreve o acontecimento: “Às des horas da manhã do dia treis de Fevereiro do anno de mil oitocentos setenta e quatro, nesta cidade de Fortalesa, Capital da Província do Ceará, em o Paço da Assemblea Provincial, que por acto da Prisidencia foi destinado para neste lugar ter a instalação da Relação da Fortalesa...”.

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29/3/1939Criação da Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça pelo decreto nº 524, assinado pelo interventor federal no Ceará, Francisco de Menezes Pimentel.

1945 A redemocratização no Brasil restabelece a Justiça Eleitoral. Em decreto de 21/12 foram criadas mais três cadeiras de desembargadores.

23/6/1947Pela primeira vez, surge a denominação atual, Tribunal de Justiça. Definida pela nova Constituição estadual, promulgada nesta data.

1956Quadro do Tribunal já era formado, neste ano, por 15 desembargadores.

31/12/1960 – Inauguração da primeira sede do Fórum Clóvis Beviláqua. O desembargador Péricles Ribeiro era o então presidente do TJCE. O edifício era em frente à Catedral Metropolitana de Fortaleza, no quadrilátero entre as ruas Dr. João Moreira, Rufino de Alencar, General Bezerril e a frente para a avenida Alberto Nepomuceno. Funcionou no local por 37 anos. O prédio antigo foi implodido em 20/8/2000, dando lugar a uma praça.

1974Comemoração do centenário do Tribunal de Justiça do Ceará. O desembargador presidente do órgão, na data, era o itapipoquense Abelmar Ribeiro Cunha, que chegou a ser corregedor geral no biênio 1983-1984. Na programação festiva, almoço no Clube Náutico, e missa celebrada na igreja de Fátima, pelo arcebispo de Fortaleza, dom Aloísio Lorscheider. O governador era César Cals, que recepcionou no Palácio da Abolição 40 convidados vindos de outros estados. Neste ano, os 15 desembargadores integravam o Tribunal Pleno e se subdividiam em duas câmaras cíveis, uma criminal e o Conselho Superior de Justiça.

12/11/1986Governador Gonzaga Mota inaugura oficialmente a atual sede do Tribunal de Justiça do Ceará, no Centro Administrativo do Cambeba. O novo prédio ocupa 22 mil metros quadrados. Desde o início do século XX, o Palácio da Justiça funcionava na rua Barão do Rio Branco, no Centro.

1996Criação do Memorial do Poder Judiciário do Ceará. Em 3/8/2000, após reforma e ampliação de acervo, foi reinaugurado.

5/12/1996 Criação da medalha do Mérito Judiciário Clóvis Beviláqua. É a maior honraria do Tribunal de Justiça do Ceará, concedida a personalidades que contribuem para o êxito do Judiciário cearense.

12/12/1997 Após 37 anos, o Fórum Clóvis Beviláqua ganhou nova sede. É o endereço atual, no bairro Edson Queiroz. O prédio tem 75 mil metros quadrados de área construída e 330 metros de extensão horizontal, apontado como o maior edifício público da América Latina. Cinco mil pessoas passam por dia no local.

15/7/2009 Lei estadual nº 14.407 aumenta a composição do Tribunal de Justiça do Ceará. Altera para 43 o número de desembargadores que formam o Tribunal Pleno.

3/2/2014Tribunal de Justiça completa 140 anos. O presidente, na data, é o desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido.

7/2/1874Data da primeira sessão ordinária do Tribunal da Relação de Fortaleza. Desembargadores, sob a presidência do conselheiro Bernardo Machado da Costa Dória, trataram basicamente de assuntos administrativos.

10/2/1874Uma semana depois de instalado, começam os trabalhos normais do Tribunal, com o julgamento de recursos criminais referentes às províncias do Ceará e Rio Grande do Norte.

2/5/1874Decreto imperial nº 5.618 divide o território do Império em 11 Distritos de Relações. O 4º Distrito era o que abrangia Ceará-Rio Grande do Norte, com sede em Fortaleza.

17/4/1875A pedido dos desembargadores, Tribunal muda de sede. Sai do imóvel nº 28 da rua Amélia (hoje Senador Pompeu) e vai para um sobrado na rua Major Facundo, nº 154-156 (o imóvel também tinha anteriormente nº 28). 30 anos depois, aproximadamente, a sede muda novamente, desta vez para a rua Barão do Rio Branco, nº 262, no que ficou conhecido como Palácio da Justiça. Por causa de reformas já na terceira sede, iniciada em 1924, Justiça chegou a se abrigar provisoriamente próximo à Faculdade de Farmácia e Odontologia e depois no edifício da Fênix Caixeiral, na rua Guilherme Rocha, no Centro.

1889 Proclamação adota o sistema federativo e tribunais de relação passam a constituir o Poder Judiciário do Governo estadual.

23/12/1890Denominação de Tribunal de Relação muda para Tribunal de Apelação, após a Proclamação da República.

17/8/1891A República também ordenou o desmembramento do Rio Grande do Norte da Relação de Fortaleza, que ganhou seu próprio tribunal – instalado solenemente nesta data.

12/7/1892 Segunda Constituição estadual recupera a denominação de Tribunal de Relação.

4/11/1921Terceira Constituição estadual adota a denominação Superior Tribunal de Justiça.

3/2/1924 Cinquentenário do Tribunal de Apelação. Dois dias depois, o jornal O Nordeste descreveu a cerimônia comemorativa. Com discursos saudando a data e louvando a existência da Côrte. O presidente do Tribunal, na data, era o desembargador João Firmino Dantas Ribeiro e Ildefonso Albano o então presidente do Estado.

24/9/1925 – Constituição estadual eleva para nove o número de desembargadores.

30/10/1926Lei 2.445 dividiu o Tribunal em duas câmaras – uma criminal, com três membros, e uma cível, com cinco integrantes. Em 1930 voltou a ter seis desembargadores. E em 1933 passa novamente a oito desembargadores, mais o presidente e o procurador-geral.

1930 e 1933Por decretos pioneiros no Brasil assinados nestes anos (nº 62 e nº 1.007, respectivamente), membros egressos do Ministério Público e da Ordem dos Advogados passaram a também compor o quadro de desembargadores. Antes, era função passada exclusivamente a juízes de direito.

1934 Constituição Federal define que as côrtes judiciárias estaduais passem a se chamar Côrtes de Apelação.

1937 Chega o Estado Novo com a Era Vargas e nova Constituição Federal. O relator adota também novo nome: Tribunal de Apelação.

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Capítulo iii

Galeria dos 57

presidentes do tj Ce

o priMeiro presidente

do tribunal de justiça

do ceará Foi o serGipano

bernardo Machado da

costa dória, eM 1874 e 1875

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No Memorial, há um espaço com a galeria de todos os ex-presidentes do

Tribunal de Justiça do Ceará. O Memorial fica no prédio do TJ-CE, no Cambeba

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Des. Bernardo Machado da Costa DóriaPresidência 1874 – 1875Nasc.: 11 de março de 1811Morte: 5 de outubro de 1878Natural de Propriá, Sergipe

Des. Silvério Fernandes de Araújo NobrePresidência 1876 – 1877Nasc.: 20 de junho de 1817Morte: 9 de julho de 1893Natural de Maceió, Alagoas

Des. Caetano Estelita Cavalcanti PessoaPresidência 1878 – 1880Nasc.: 1824Morte: 5 de agosto de 1880Natural de Igarassu, Pernambuco

Galeria dos presidentes

Ao longo desses 140 anos, 57 pessoas já ocupa-ram o cargo de presidente do Tribunal de Justiça do Ceará. Entre muitas outras, são atribuições do cargo dirigir os trabalhos do Tribunal e do Con-selho da Magistratura, acompanhar a distribuição dos processos, dar posse e aplicar penas discipli-nares a funcionários da secretaria do Tribunal, bem como dar posse a juízes. As obrigações do presidente do Tribunal de Justiça estão detalhadas no artigo 30 do regimento interno (disponível no site oficial do TJ-CE).O primeiro presidente do Tribunal de Justiça do Ceará foi o sergipano Bernardo Machado da Costa Dória, que já havia ocupado os cargos de chefe de polícia no Rio Grande do Sul e presidente da província do Rio Grande do Norte. Coube a ele ins-talar em Fortaleza o Tribunal de Relação, em 3 de fevereiro de 1874. Em 2014, a presidência do Tri-bunal é exercida por Luiz Gerardo de Pontes Brí-gido, fortalezense de 63 anos, formado em direito pela Universidade Federal do Ceará. Conheça a seguir um pouco mais sobre cada um dos desem-bargadores que já estiveram à frente do Tribunal de Justiça do Ceará.

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Des. Francisco Antônio de Oliveira PraxedesPresidência 1909 e 1919Nasc.: 18 de novembro de 1846Morte: 1924Natural de Maranguape, Ceará

Des. João Firmino Dantas RibeiroPresidência 1920 e 1928Nasc.: 9 de julho de 1855Morte: 29 de maio de 1928Natural de Baturité, Ceará

Des. Joaquim Tibúrcio Ferreira GomesPresidência 1880 – 1889Nasc.: 1821Morte: 30 de setembro de 1903. Natural de São Gonçalo de Campos, Bahia

* Não há registros de fotografia do desembargador Joaquim Tiburcio

Des. Hipólito Cassiano PamplonaPresidência 1889 – 1890Nasc.: 02 de março de 1819Morte: 10 de maio de 1895Natural de Aracati, Ceará

Des. José Joaquim Domingues CarneiroPresidência 1892 – 1909Nasc.: setembro de 1836Morte: 9 de setembro de 1915Natural de São Mateus (Jucás), Ceará

Des. Manoel Coelho Cintra JúniorPresidência 1891Nasc.: 20 de dezembro de 1848Morte: 1892Natural do Rio de Janeiro

Des. Félix Cândido de Sousa CarvalhoPresidência 1928 – 1930Nasc.: 10 de maio de 1861Morte: 7 de janeiro de 1940Natural de Ipu, Ceará

Des. Pedro Paulo da Silva MouraPresidência 1931 e 1934Nasc.: 29 de junho de 1869Morte: 12 de fevereiro 1950Natural de Oeiras, Piauí

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Des. Carlos Livino de CarvalhoPresidência 1940Nasc.: 17 de fevereiro de 1881Morte: 11 de abril de 1960Natural de Recife, Pernambuco

Des. Abner Carneiro Leão de VasconcelosPresidência 1935 – 1936 e 1943Nasc.: 9 de dezembro de 1884Morte: 2 de fevereiro de 1972Natural de Granja, Ceará

Des. José Feliciano Augusto de AthaydePresidência 1942Nasc.: 29 de outubro de 1875Morte: 20 de junho 1966Natural de Recife, Pernambuco

Des. José Pires de CarvalhoPresidência 1951Nasc.: 9 de agosto de 1883Morte: 21 de abril 1974Natural de Porto Alegre (Luzilândia), Piauí

Des. João Damasceno FontenelePresidência 1952Nasc.: 20 de maio de 1883Morte: 23 de agosto de 1965Natural de Viçosa, Ceará

Des. Arnaud Ferreira BaltarPresidência 1954Nasc.: 13 de maio de 1896Morte: 03 de junho de 1968Natural de Paraíba do Norte (João Pessoa), Paraíba

Des. Olívio Dorneles CâmaraPresidência 1937, 1944 e 1948Nasc.: 19 de setembro de 1884Morte: 1º de setembro de 1957Natural de Recife, Pernambuco

Des. Faustino de Albuquerque e SousaPresidência 1938 e 1945Nasc.: 15 de dezembro de 1882Morte: 10 de dezembro de 1961Natural de Pacatuba, Ceará

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Des. Péricles RibeiroPresidência 1955Nasc.: 25 de fevereiro de 1899Morte: 03 de janeiro de 1985Natural de Fortaleza, Ceará

Des. Daniel Augusto LopesPresidência 1956, 1946 e 1939Nasc.: 4 de fevereiro de 1889Morte: 4 de janeiro de 1966Natural de Fortaleza, Ceará

Des. Francisco Leite de AlbuquerquePresidência 1957, 1950, 1947 e 1941Nasc.: 20 de janeiro de 1890Morte: 26 de março 1969Natural de Fortaleza, Ceará

Des. Virgílio de Brito FirmezaPresidência 1958 e 1953Nasc.: 10 de agosto de 1907Morte: 27 de abril de 1991Natural de Fortaleza, Ceará

Des. José Jaime de Oliveira PraxedesPresidência 1959Nasc.: 1º de setembro de 1896Morte: 17 de dezembro de 1979Natural de Camocim, Ceará

Des. Luís Gonzaga Alves BezerraPresidência 1960Nasc.: 18 de janeiro de 1895Morte: 2 de janeiro de 1980Natural de São Vicente Férrer das Lavras (Lavras da Mangabeira), Ceará

Des. José Maria de QueirósPresidência 1961Nasc.: 11 de junho de 1914Morte: 12 de janeiro de 2007Natural de Beberibe, Ceará

Des. Ubirajara CarneiroPresidência 1962Nasc.: 28 de maio de 1900Morte: 15 de agosto de 1979Natural de Fortaleza, Ceará

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Des. Vicente BessaPresidência 1963Nasc.: 08 de dezembro de 1897Morte: 18 de maio de 1986Natural de Beberibe, Ceará

Des. José Jucá FilhoPresidência 1965Nasc.: 10 de fevereiro de 1903Morte: 16 de outubro de 1968Natural de Quixadá, Ceará

Des. Osvaldo Hortêncio de AguiarPresidência 1964 e 1970Nasc.: 3 de junho de 1909Morte: 15 de abril 2012Natural de Baturité, Ceará

Des. Mário Peixoto de AlencarPresidência 1971 e 1966Nasc.: 14 de março de 1907Morte: 02 de março de 1992Natural de Fortaleza, Ceará

Des. Agenor Monte Studart GurgelPresidência 1967 e 1972Nasc.: 20 de novembro de 1917Morte: 30 de junho de 2001Natural de São Benedito, Ceará

Des. Pedro Pinheiro de MeloPresidência 1973Nasc.: 04 de maio de 1911Morte: 29 de outubro de 1977Natural de Crato, Ceará

Des. Abelmar Ribeiro da CunhaPresidência 1974Nasc.: 05 de junho de 1918Morte: 20 de janeiro de 1998Natural de Itapipoca, Ceará

Des. Aurino Augusto de Araújo LimaPresidência 1975Nasc.: 09 de junho de 1913Morte: 24 de outubro de 1993Natural de Milagres, Ceará

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Des. Jaime de Alencar AraripePresidência 1976Nasc.: 26 de março de 1918Morte: 02 de março de 2000Natural de Aurora, Ceará

Des. Antônio Banhos NetoPresidência 1977Nasc.: 21 de abril de 1912Morte: 21 de agosto de 2005Natural de Lavras da Mangabeira, Ceará

Des. Joaquim Jorge de Sousa FilhoPresidência 1978Nasc.: 7 de fevereiro de 1919Morte: 14 de dezembro de 2008Natural de Independência, Ceará

Des. Francisco Nogueira SalesPresidência 1979 – 1980Nasc.: 20 de janeiro de 1922Morte: 29 de janeiro de 2004Natural de Redenção, Ceará

Des. José Ferreira de AssisPresidência 1981 – 1982Nasc.: 24 de agosto de 1920Morte: 21 de maio de 2011Natural de Ibiapina, Ceará

Des. Raimundo Lustosa CabralPresidência 1983 – 1984Nasc.: 17 de junho de 1916Morte: 21 de abril de 2009Natural de Conceição do Piancó, Paraíba

Des. Júlio Carlos de Miranda BezerraPresidência 1985 – 1986Nasc.: 22 de julho de 1938Morte: 06 de setembro de 2005Natural de Fortaleza, Ceará

Des. Raimundo CatundaPresidência 1987Nasc.: 19 de julho de 1917Morte: 24 de novembro de 2001Natural de Crateús, Ceará

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Des. José Barreto de CarvalhoPresidência 1987 – 1988Nasc.: 20 de abril de 1924Morte: 17 de março 2012Natural de Jaguaruana, Ceará

Des. Válter Nogueira e VasconcelosPresidência 1989 – 1990Nasc.: 4 de setembro de 1924Morte: 31 de dezembro de 2012Natural de Tianguá, Ceará

Des. Carlos FacundoPresidência 1989 – 1990Nasc.: 23 de fevereiro de 1933Natural de Camocim, Ceará

Des. Francisco Adalberto de Oliveira Barros LealPresidência 1993 – 1994Nasc.: 23 de janeiro de 1925Morte: 22 de dezembro de 1995Natural de Baturité, Ceará

Des. José Ari CisnePresidência 1995 – 1996Nasc.: 03 de Abril de 1933Natural de Fortaleza, Ceará

Des. José Maria de MeloPresidência 1997 – 1998Nasc.: 06 de março de 1936Natural de Groaíras, Ceará

Des. Águeda Passos Rodrigues MartinsPresidência 1999 – 2000Nasc.: 21 de julho de 1933Natural de Viçosa do Ceará, Ceará

Des. Francisco Haroldo Rodrigues de AlbuquerquePresidência 2001 – 2002Nasc.: 19 de setembro de 1941

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Des. João de Deus Barros BringelPresidência 2003 – 2004Nasc.: 08 de março de 1939Natural de Loreto, Maranhão

Des. Francisco da Rocha VictorPresidência 2005 – 2006Nasc.: 08 de novembro de 1936Natural de Baturité, Ceará

Des. Fernando Luiz Ximenes RochaPresidência 2007 – 2008Nasc.: 23 de novembro de 1952Natural de Fortaleza, Ceará

Des. Luiz Gerardo de Pontes BrígidoPresidência 2014Nasc.: 02 de janeiro de 1951Natural de Fortaleza, Ceará

Des. Ernani Barreira PortoPresidência 2009 – 2011Nasc.: 26 de outubro de 1942.Natural de Fortaleza, Ceará

Des. José Arísio Lopes da CostaPresidência 2011 – 2013Nasc.: 21 de maio de 1943Natural de Mombaça, Ceará

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No Memorial, estão expostas as fotos de todos os presidentes do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, nesses 140 anos

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Capítulo iv

justiçaa inspiração do

presidentedeseMbarGador luis Gerardo

bríGido Fala sobre a presidência do

tj-ce. e sobre a inspiração eM são

Francisco e doM helder câMara

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Como referência, a sabedoria de um ex-soldado italiano que virou santo e de um cearense vocacionado ao sacerdócio. São Francisco de Assis (1182-1226) e dom Helder Câmara (1909-1999), ex-arcebispo emérito de Olinda e Recife (PE), são dois personagens de quem Luiz Gerardo de Pontes Brígido sempre resgata citações. Ou, por melhor dizer, ensinamentos. Não só para que o inspirem como desembargador, hoje presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, mas também para o trato das próprias questões pessoais.

São Francisco e dom Helder, citados por Brígido mais uma vez nesta conversa, foram devotos e pregadores da simplici-dade. O presidente do TJ-CE se mostra seguidor incorrigível de atos simples, inclusive sob a toga de julgador, e pensa que esse é um caminho que a Justiça deva seguir para melhorar seus próprios resultados. “Temos que nos aproximar da sociedade”.

Ao longo de uma hora e meia de entrevista, Luiz Gerardo Brígido faz uma análise do atual momento do Judiciário. No Ceará, mesmo com as comemorações dos 140 anos de insta-lação do Tribunal de Justiça, o desembargador reconhece co-branças internas e externas do Poder e diz que elas são impor-tantes para chegar à solução desses problemas.

Ele reconhece que a criação do Conselho Nacional de Jus-tiça (CNJ) foi um grande avanço para corrigir erros e focos de corrupção que possam manchar a imagem da Justiça. Para Brí-gido, “o Judiciário, como a sociedade, estão em processo de evolução. Não há regressão”.

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Sobre essa mancha da corrupção que tenta se colar tam-bém ao Judiciário, e que hoje a sociedade a percebe mui-to mais, como o presidente do Tribunal de Justiça do Ce-ará vê isso?Brígido – Com tristeza. Nós temos pontos podres, não pode-mos esconder isso. Trabalhamos aqui muito para ver se con-seguimos eliminar liminares atípicas, concedidas na maioria das vezes em plantões judiciários. É trabalho difícil. Investigar a corrupção não é coisa fácil, mas há alguns focos. Já fizemos algumas coisas que têm dificultado. Quando se fala em cor-rupção no Judiciário, ela não é particular do Judiciário. Envol-ve esquema de advogados, de juízes, até desembargadores. É um trabalho difícil, é uma rede. Isso já ficou constatado em outros Estados. Temos tentado aqui, eu e muitos desembar-gadores, temos uma preocupação muito grande porque isso desgasta violentamente a imagem do Judiciário. Porque a imagem chega a um nível que não é o adequado nem é o que queremos. Mas que existe, existe. E o CNJ tem coope-rado muito. No Tribunal do Paraná, afastaram o presidente. No Rio Grande do Norte, afastaram o ex-presidente, o atu-al presidente e a ex-corregedora. Felizmente, isso ainda não existe no Ceará e acredito que não vá existir. Mas nós temos, principalmente, o foco desse esquema de liminares. E temos elementos concretos, devidamente repassados ao CNJ, a pe-dido do próprio CNJ. Mas estamos desmontando. Não sei se conseguiremos êxito total.

Quando o senhor sair da presidência em 2015, como quer que contem esse capítulo da história do TJ?Brígido – Que Nossa Senhora de Fátima ilumine meu sucessor e lhe dê coragem, disposição e determinação para continuar esse trabalho.

quando se fala em Corrupção no judiCiário, ela não é partiCular do judiCiário. envolve esquema de advoGados, de juízes, até desembarGadores. é um trabalho difíCil , é uma rede

Há um ano o senhor estava iniciando o seu período de ges-tão no Tribunal de Justiça. O que foi para o senhor este ano que passou?Luis Gerardo Brígido – A mochila é pesada e eu tentei corres-ponder à confiança que depositaram em um desembargador.

Foi um ano bom?Brígido - Diria que foi um ano duro. Nós encontramos algu-mas dificuldades em termos de carência de servidores, de juí-zes, problemas estruturais físicos na Capital e no Interior. Mas fomos avançando gradativamente. Hoje podemos dizer que conseguimos algumas realizações. Não dentro daquele parâ-metro que esperávamos. As dificuldades são muitas, volto a repetir. Mas conseguimos alguma coisa, talvez até tenhamos melhorado um pouquinho a imagem da Justiça, que, no Ceará como no resto do Brasil, está um pouco desgastada.

Qual a imagem que a Justiça tem hoje para a sociedade?Brígido – Ela não tem ainda a imagem que deveria ter, culpa do próprio Judiciário. Ainda tem seus defeitos, suas imperfei-ções, vícios culturais. E claro que não vamos chegar a uma imagem positiva para a sociedade enquanto não tivermos a devida prestação jurisdicional, que é o atendimento. Estamos muito a desejar em termos de celeridade. Há um esforço con-centrado para que os processos andem com mais rapidez, mas são tantos recursos na legislação brasileira... Eu ouvi de alguém que o sistema recursal aqui no Brasil não é de país civilizado. Há necessidade de mudanças na legislação proces-sual, há necessidade de mudanças na mentalidade de alguns juízes e há necessidade de uma maior aproximação do Judiciá-rio de primeiro grau, no sentido de atender com mais presteza o serviço que temos obrigação de prestar. Não escondo que o Judiciário ainda tem essa deficiência. Vamos demorar algum tempo para chegar àquele ponto que seria o ideal.

O que o senhor acha que deve melhorar para diminuir esse problema?Brígido – Para a gente chegar ao ponto desejado é necessário que consigamos ultrapassar a falta de servidores e juízes e qualificar esses servidores e juízes com cursos que tenham re-sultado prático. Não adianta fazer academicismo. E temos que melhorar a estrutura física. Há necessidade também de uma mudança cultural, já frisei isso. E ela demora, não é da noite pro dia, aquilo que já está entranhado na cultura do Judiciário. Temos que ter mais transparência, é um poder muito fechado, arredio. Temos que mostrar aquilo que fazemos. Temos ver-gonha de mostrar nossas deficiências e a mania de dizer que somos bons. É preciso mudar isso. Todos os juízes e desem-bargadores sempre dizem que trabalham muito e conseguem manter suas comarcas, varas e câmaras em dia e isso não é verdade. Temos que ter uma quantidade suficiente de servi-dores capacitados. E temos que nos aproximar da sociedade, deixar de nos achar seres perfeitos, que não erram. Erramos, mas temos que ter atenção a isso.

A Justiça carrega algum estigma que possa corrigir?Brígido – Carrega. É o estigma da morosidade. Mas isso não é um privilégio – entre aspas - nosso. Na Europa, a Justiça também tem esse estigma, e como carrega. Dizer que há uma Justiça que não carregue esse estigma, só a da Itália, que ser-ve hoje de modelo para os outros países.

Mas teve um momento determinante a partir de grandes escândalos de corrupção no País, inclusive no próprio Judi-ciário, que serviram de ponto de partida para essa mudan-ça de postura...Brígido - Aqui no Brasil, nosso ponto de mudança já se ini-ciou. Começou com a implantação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). E é por exigência da sociedade que estamos mu-dando. Há focos de corrupção também na Justiça brasileira, mas felizmente são focos pontuais. Aqui também no Ceará. Estamos tentando, devagar, com prudência, superar essas coisas. Nós temos que nos mirar não no passado, não olhar pra trás. temos que olhar é pra frente. E é aí que há a neces-sidade da mudança cultural. Temos que nos conscientizar e o CNJ está fazendo isso. Desembargadores afastados, juízes afastados, onde há foco de corrupção o CNJ está agindo bem e tem estabelecido metas que somos obrigados. Isso evita a descontinuidade administrativa. Temos dois anos como gestor, é pouco tempo para a imensidão do que é hoje o dia a dia da Justiça no Ceará. Nossa Justiça cresceu muito, mas desorgani-zadamente. Para a gente é um ganho já, e vamos conseguir, graças a esse ponto de partida que é o Conselho Nacional de Justiça. Nós juízes não temos formação como gestores, e o CNJ nos deu essa noção.

O Ceará bateu as metas estabelecidas?Brígido – Está acompanhando. Estamos cumprindo as metas do CNJ. Quando eu sair da Presidência do TJ, o meu sucessor ou sucessora dará continuidade a esse trabalho de alinha-mento de metas do CNJ. Não a curtíssimo prazo, talvez a mé-dio prazo. Talvez a Justiça de 2020 não seja a mesma Justiça de 2014, em termos de avanço. Talvez em 2025 cheguemos lá, a esse ponto que a sociedade espera da Justiça brasileira. E a do Ceará.

talvez a justiça de 2020 não seja a mesma justiça de 2014, em termos de avanço. talvez em 2025 CheGuemos lá, a esse ponto que a soCiedade espera da justiça brasileira. e a do Ceará

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juiz criminal é muito liberal, não aplicando as punições mere-cidas, raciocinando muito só em termo de garantismo, preju-dica a sociedade. Você imagina quanto este País já gastou com o Fernandinho Beira Mar? Esse homem já foi transferido para todos os presídios de segurança máxima desse País. Quando vai a uma audiência no Fórum, mobiliza um aparato de escol-ta, viaja de avião. É um custo tremendo. Eu fico triste porque a gente não tem capacidade. Não é só o Judiciário. O Ministé-rio Público também. De dentro do presídio ele comanda uma rede de crime organizado. E há outros. Justiça humanitária é um conceito muito vago. Temos que ter respeito às condições humanas nos presídios, mas não podemos conviver com esse sistema de progressão de pena. Temos no Brasil uma Lei de Execução Penal que é para o Primeiro Mundo, e nós não che-gamos lá ainda. Temos que investir mais nas penitenciárias. Senão o que a gente vê é essa imundície do presídio de Pe-drinhas, no Maranhão. A gente tem que repensar muita coisa.

Como o senhor vê a crítica de que a polícia prende e a Jus-tiça solta?Brígido – De certa forma há um fundo de verdade nisso, mas quando ele solta está cumprindo a lei. E trabalhamos com a lei que o Congresso Nacional nos dá. O homem mau hoje é muito protegido pela legislação. E a sociedade se angustia. Convive-mos hoje com um grau de violência que chegou a um ponto insuportável. Se não houver uma reforma séria na legislação penal e determinação política para isso, que eu acho que falta, nós vamos chegar a um ponto...

Essa é a única saída para resolver isso? Com essa legisla-ção não há como ter uma melhora?

Brígido – Não, porque é muita elevada a burocracia proces-sual penal. O legislador parece ter se preocupado muito com a pessoa do delinquente e menos com a sociedade. São vá-rias as brechas. Ele comete um latrocínio hoje e talvez daqui a um mês esteja solto. Em função de prazos exíguos que a lei nos fornece para avançarmos na punição certa. Temos um prazo de 90 dias, imagine um crime complexo, uma rede de seis traficantes da pesada. Um oriundo de São Paulo, um do Maranhão, outro do Pará, com advogados muito hábeis, ar-rolam testemunhas lá de São Paulo que não viram nada, não acrescentam nada. Mas nós temos que ouvir, porque se o juiz deixar de ouvir é cerceamento do direito de defesa. Nós juí-zes temos a mesma sensação de insegurança que o homem comum tem. Aqui no Tribunal de Justiça do Ceará é difícil en-contrar um desembargador que já não tenha sido assaltado. Eu já fui, minha filha já foi. Chegamos a um nível em que a gente já não dorme enquanto nosso filho não chega. E a coisa vai piorar com essa legislação branda. Com a implantação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) no Rio de Janeiro e a forma como estão em São Paulo trabalhando a questão do tráfico, e essa é a grande raiz dos crimes, a migração da cri-minalidade já existe. Passou para Bahia, Pernambuco, Ceará, Pará, Maranhão, e vem mais. Não estão descendo para o sul, estão vindo para o norte. Não víamos aqui explosão de banco nem estamos vendo explosões de bancos em São Paulo, Santa Catarina, Paraná... O traficante está ficando mais sofisticado. O problema agora são as drogas sintéticas. Esse crack já chegou no Ceará de uma forma avassaladora. É um problema sério em Fortaleza, no Interior do Estado. É um desafio constante à Justiça, ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo, aos pais. Se não houver um engajamento das famílias com o poder públi-co, não vamos avançar nisso.

O que a sociedade quer da Justiça nessa demanda sobre violência, drogas?Brígido – Espera muita coisa. Maior rapidez na tramitação de processos, maior rigor na aplicação de penas relacionadas a crimes hediondos. Mas é preciso que a sociedade se engaje também. Nós temos um problema de conscientização, prin-cipalmente com os adolescentes. Aliás, essa conscientização não deve ser só com adolescentes, porque o crack – e falo sempre do crack – também é consumido por homens de mé-dia idade e às vezes até o idoso. Estamos vendo na periferia de Fortaleza uma matança de adolescentes. Tem execuções todo dia, sexo masculino e feminino. É necessário que as fa-mílias também nos ajudem educando em casa e participando das ações com o Poder Público. É preciso que o povo saiba que a Justiça está preocupada com isso.

A sociedade se interessa devidamente por esses crimes de improbidade?Brígido – A sociedade se preocupa muito com a improbida-de quando ela se torna manchete de jornal. Temos aqui no Tribunal processos de improbidade contra gestores. Passa o tempo, sai da manchete e a sociedade esquece o caso. E essa mesma sociedade reconduz esses gestores corruptos a cargos eletivos. É preciso que a sociedade se conscientize que tem um papel a cumprir. Não é só o Judiciário. A sociedade deveria estar a acompanhar permanentemente a conclusão dos pro-cessos de improbidade que estão tramitando. Não só daqueles que estão em manchete de jornal.

O Judiciário ficou mais transparente a partir do episó-dio do julgamento do Mensalão. Como funcionou isso pedagogicamente?

eu mudei muito. porque tive que Conviver e Compreender as limitações alheias, ter um nível de tolerânCia que eu não tenho . embora tenha dom helder Como referênCia, não ConseGui. ele era uma pessoa de espírito superior

“Feliz quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo”, dom Helder Câmara. Esse foi um tre-cho do seu discurso de posse. O que o senhor quis dizer exatamente?Brígido – Dom Helder foi uma figura ímpar. Na juventude, saiu do Seminário da Prainha e engajou-se ao integralismo. Com o tempo, ele sentiu que aqueles valores pregados pelo integra-lismo, que eram na verdade uma raiz do fascismo muito em moda à época, não eram seus valores íntimos. E ele abandonou o integralismo e partiu para executar na prática aqueles valo-res íntimos que estavam em conflito com os que ele conviveu no Seminário. Foi para melhorar e ele melhorou. Tornou-se um defensor dos direitos humanos, preocupou-se com a mi-séria, alertou o País para o que havia necessidade de mudar. Chegou até a ser indicado para o Prêmio Nobel da Paz. Até me recordo que aquele coronel Hélio Ibiapina, chefe da repressão do regime militar em Pernambuco, chegou a escrever para o papa – não sei se isso é folclore - pedindo que exonerasse ele, dom Helder, e o nomeasse, coronel Ibiapina, para ser o bispo de Olinda. Porque o trabalho de dom Helder com os pobres, a defesa dele dos direitos humanos num momento crítico da história brasileira, concorriam para isso. Ele atraía o ódio dos poderosos da época e ele não pregava o ódio, pregava a paz, a harmonia, a igualdade social. E eu lamento que ele esteja um tanto quanto esquecido, o que é um mal muito próprio do brasileiro. Eu mudei muito, mudei. Porque tive que conviver e compreender as limitações alheias, ter um nível de tolerância que eu não tenho – não consegui me emendar nesse ponto. Embora tenha dom Helder como referência, não consegui. Ele era uma pessoa de espírito superior.

O senhor mudou muito mais quando começou a julgar ou quando veio para o isolamento do poder?Brígido – Eu julgava só, quando estava no primeiro grau. Quando vim para o segundo grau, passei a julgar dentro de uma câmara ou no Tribunal Pleno, não julgava mais sozinho. No primeiro grau, o juiz dá a diretiva que quer, aqui no TJ te-mos que assimilar as críticas, os votos divergentes. Nós apren-demos. Temos que mudar a opinião.

E o ônus de julgar, qual é?Brígido – Dizem que a parte que perde uma causa tem 24 horas para falar mal de um juiz. É natural. Mas na verdade não há um ônus. Se procurar trabalhar com consciência, você dor-me tranquilo. Eu sempre chego em casa e posso olhar para os olhos da minha filha sem me envergonhar de nada. Se eu errei, foi sem querer. Devo ter errado muito, também pertenço ao gênero humano. Também tenho minhas imperfeições, tenho que superá-las, não consegui. Nasci assim. Não sei se na outra encarnação, se existir, volto melhor. Tomara que sim.

O senhor falou dos ideais de dom Helder. Qual é o ideal de justiça humanitária aqui no Ceará?Brígido – O conceito de justiça humanitária é muito vago, abs-trato. Se a gente sair para a área penal, acho a Justiça muito tolerante. Nossa legislação é muito tolerante com muita gente que não presta. Há pessoas irrecuperáveis. A que vai sair do presídio ressocializada é exceção. Volta pior. Isso de associar pobreza com criminalidade é um erro, senão não teríamos crimes do colarinho branco ou esse escândalo do Mensalão. Quanto mais culto o criminoso, mais perigoso. Acho que se o

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custos. A gente tem que conciliar com criatividade. Vou deixar esse projeto pronto, posso nem implantar.

Dá para dimensionar o quantitativo do trabalho de um juiz no Ceará? Brígido – Esse dimensionamento não é simples. Não é ques-tão de números. Cada indivíduo é um. Cada pessoa tem uma capacidade de produtividade. Há os que julgam muito, os que julgam menos. Às vezes os que julgam muito podem julgar errado. Aí vem, reforma tudo, recomeça. A gente tem que en-contrar um ponto de equilíbrio entre a capacidade do juiz e o grau de eficiência. Não adianta o juiz correr e imprudentemen-te julgar 300 processos num mês. Mais da metade disso cai no Tribunal. Aí o prejuízo é maior.

O Tribunal recebe muita coisa que vem “quebrada” da pri-meira instância.Brígido – Como o juiz da primeira instância também recebe assim. A pressa é inimiga da perfeição, o povo já diz. É preciso ponderação. Não é só receber e lavrar uma decisão qualquer. É preciso ver se está tudo correto. Por isso que às vezes se diz que a Polícia prende e a Justiça solta. Às vezes envolve falha no inquérito. Outras plantadas, há essas coisas.

Nesses seus 35 anos na magistratura, de quando o senhor assumiu em Jaguaruana em 1979, que momentos o senhor destaca importantes em sua carreira?Brígido – Isso personaliza muito. Eu trabalhei numa comarca muito difícil, que foi em Tianguá. Porque nenhum juiz queria ir para lá por causa da quantidade de crimes políticos. Foi uma

se proCurar trabalhar Com ConsCiênCia, voCê dorme tranquilo. eu sempre CheGo em Casa e posso olhar para os olhos da minha filha sem me enverGonhar de nada. se eu errei, foi sem querer

Brígido – Pedagogicamente foi ótimo. Nós também estamos reagindo. Antes éramos omissos em termos de combate à im-probidade. Hoje temos aqui uma coordenadoria acompanhan-do todos esses processos que envolvem casos de improbidade e que estão em tramitação. São casos escabrosos, escandalo-sos. São gestores que já ocuparam cargos eletivos ou adminis-trativos altos.

O Tribunal está fechando um ciclo. Chegando a 140 anos de história. O que deve ser o novo momento da Justiça do Ceará agora aos 140 anos?Brígido – Nesses 140 anos, evoluiu muito. Em tudo, em ter-mos intelectuais e morais. Nós temos um passado, uma histó-ria muito bonita, tivemos nossos podres também. Mas quando a gente olha pra trás é para mirar o que foi feito de bom, o legado que nos deixaram de positivo. E vamos olhar pra frente e ver se vamos conseguir conciliar as experiências do passado e do presente. E isso é um desafio. E volto a dizer que a mo-chila pesa.

E qual foi o seu legado na presidência do TJ?Brígido – Não posso dizer ainda que tenho um legado. Es-tou concluindo meu trabalho. Nós avançamos muito em termos de segurança no fórum, segurança dos usuários da Justiça, juízes, promotores, defensores. Vamos sair do zero para o top de linha. Estamos edificando novos polos. Temos outros em projeto. Estamos trabalhando na capacitação de servidores. Vamos realizar concurso para juiz e para novos servidores. Muita coisa a fazer. O tempo é pequeno, mas a gente está em busca.

Quando assumiu, o senhor disse que gostaria de ter o foco da gestão na humanização. O que conseguiu?Brígido – Estou tentando. O servidor do Interior, por exem-plo, era esquecido em termos de gratificação, e o da Capital superprivilegiado. Fizemos um estudo e revisamos tudo isso. O servidor lá de Cariré, que trabalha mais diretamente com o juiz, tem uma gratificação de assistência ao magistrado que não tinha. Estamos tentando implantar a isonomia, que é a grande cobrança dos servidores. Estamos em contato perma-nente com os Poderes Executivo e Legislativo. E nunca na his-tória da Justiça do Ceará houve uma relação tão harmônica entre os poderes. Temos tentado valorizar o quanto podemos os servidores. Principalmente o servidor efetivo. Temos dado treinamento para preparar o servidor para a inatividade. Se fizermos um pouco em cada área e concluir tudo já será uma grande realização. Aí retorno para a câmara tranquilo. Tam-bém estou ansioso que chegue o fim da minha gestão. É para eu entregar dia 28 de janeiro de 2015, mas a mochila é tão pesada que eu quero ver se passo logo ao meu sucessor al-guns dias antes.

E o serviço de atendimento direto à população?Brígido – Melhorou muito. Nós temos aqui uma comissão ata-cando pontos que ainda estavam necessitando de ajustes. O processo eletrônico trouxe mais comodidade para o advoga-do. Houve avanço também na celeridade de julgamentos. Te-mos uma câmara cível que está implantando um método de trabalho que copiamos do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso do Sul. O relator passa seu voto virtualmente para os outros desembargadores e a câmara se reúne e já aprova seu voto ou diverge mais rapidamente. Aqui na presidência trabalha-mos com transparência total. Eu não tenho nada a esconder. Podem xeretar à vontade. É bom que fiquem fiscalizando, co-brando, que muitas vezes a gente é alertado por meio desses

sinais. É bom. A gente recebe muitas informações assim. Nas viagens que fiz para reuniões com juízes do Interior, aprendi tanta coisa que precisava ser modificada. Vi o sacrifício dos juízes, sobrecarregados, respondendo por duas, três, quatro comarcas, viajando frequentemente, se arriscando. Isso não é o ideal. O ideal é a gente preencher todas as áreas e deixar uma reserva.

Qual é a carência na primeira instância?Brígido – A carência real é de 107 juízes. Vou fazer con-curso para 88 vagas. Se ficarmos com um contingente de reserva, vou chamar todo esse contingente. Mas temos que prever situações de juízes que pedem licença, que tiram férias. Não penso de juiz que vem de uma comarca para responder por outra, porque ele nem trabalha pra dele nem pra outra. E o ideal é que a gente tenha aí 150 juízes. Uma juíza grávida se afasta do serviço por seis meses. Frequen-temente juiz se afasta por conta de estresse. Temos que mi-norar isso. É um trabalho de conjugação de esforços com a Associação dos Magistrados. O juiz é muito cobrado e nem sempre é entendido.

E tem a questão da preparação.Brígido - Penso que o CNJ está valorizando muito o academi-cismo em detrimento da verdadeira vocação. Não quero que um juiz seja um Rui Barbosa, mas quero um juiz que trabalhe e trabalhe dentro do seu ritmo possível. E que preste o serviço que tenha que prestar.

Como equilibrar a demanda, a quantidade de processos para julgar e a formação do juiz, que precisa ser feita?Brígido – A Escola Superior da Magistratura tem feito uma coisa muito positiva. Os juízes são chamados para esses cursos às sextas, sábados e domingos. Depois retornam para as co-marcas. Se tivéssemos mais recursos, ou o sistema de video-conferência... Estou cobrando da informática um projeto para isso. Porque dinheiro nós temos. Estou pedindo estimativa de

o homem mau hoje é muito proteGido pela leGislação. e a soCiedade se anGustia. Convivemos hoje Com um Grau de violênCia que CheGou a um ponto insuportável

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comarca muito difícil, mas onde eu ganhei muita experiência. Depois de quatro anos em Tianguá, fui pra Tauá, a melhor co-marca que já trabalhei. Nunca vi povo tão bom, fácil de condu-zir. Consegui conduzir eleições lá sem conflito. Depois vim pra Fortaleza. A primeira consequência que tive da sobrecarga de trabalho foi a síndrome do pânico. Vim para o Tribunal em 2002. Foi como um oficial do Exército chegar a general. Mudei muito a maneira de ver as coisas e, dentro das minhas limi-tações, nesse tempo contribuí um pouco para algum avanço.

O que o Brígido mudou?Brígido - Aprendi a ser mais humano. A entender mais a alma das pessoas e a não me enganar com o gênero humano.

Mas o senhor era mais ríspido, era mais isolado, era o quê?Brígido – Sempre fui reservado. Sou uma pessoa que quando tenho ligação afetiva com outra, sou mais descontraído. Mas quando a gente chega no Tribunal mais maduro, mais vivido, a gente aprende a compreender mais o ser humano e entender mais o gênero humano. Hoje sei distinguir o sabidão do que é vocacionado. A gente erra, meu pai me ensinou, por falta de ciência, mas errar por falta de consciência é inadmissível.

Incomoda ao senhor o excesso de formalidade do Ju-diciário?Brígido – Incomoda. De colocar paletó e gravata todo dia, gosto mesmo é de chegar em casa e ficar de bermuda, pegar meus livros e ler. No Interior não fazia audiência de paletó e gravata. Achava constrangedor a ostentação e ter uma teste-munha que perdia um dia de trabalho na roça e não tinha um sapato, pedia uma calça emprestada para entrar no fórum. Aquilo me machucava. Não me sentia bem. No interior fiz de tudo. Era também conselheiro conjugal, conseguia ambulân-cia para conduzir pessoas com transtornos mentais para hos-pitais, vi comidas que nunca tinha experimentado na vida. É um povo muito bom. As nossas deficiências são as elites.

O que lhe incomoda em fazer Justiça?Brígido – Incomoda o medo de errar. Às vezes a gente pen-sa que vai num caminho certo e despenca. Às vezes a gente sente as limitações do ser humano e tem medo de avançar e despencar. Já aconteceu comigo isso e consegui ir em frente. Voltar para o caminho certo, a gente tem que fazer um arro-deio bem grande. Nós vivemos a época do ligeirinho, ninguém tem tempo mais pra nada. Vivemos essa estupidez, sei que a palavra é muito forte, mas um juiz dar uma sentença de 40 páginas, não há mais tempo pra isso. A parte não quer saber o grau de intelectualidade do juiz, quer o resultado. Tem que ser mais objetivo.

O senhor tem mais quantos anos de Tribunal?Brígido - Tenho mais sete. Acabar, voltar para uma das câma-ras, vou julgar meus processos que é o que sei fazer e concluir meu tempo (de Tribunal). Saio septuagenário.

O senhor vislumbra o quê, por exemplo, para a Justiça em 2020?Brígido – Vislumbro uma melhoria. Daqui a dez anos a Jus-tiça será melhor, a sociedade será melhor, o Legislativo será melhor. Todos os setores irão melhorar. O Judiciário, como a sociedade, estão em processo de evolução. Não há regressão. Se você fizer uma analogia com a seca, no século passado morria gente de fome, ninguém morre mais de fome. A soli-dariedade é maior. Há mais assistência do poder público. Sou otimista. Pode até não melhorar para aquele ponto que pen-

samos ideal, mas há sempre uma evolução. Dizer assim: “Ah, antigamente os homens públicos eram melhores”. Nós temos hoje muito homem público bom. A regra é o bom, a exceção é que liquida o povo. Na Justiça, a imensa maioria de ministros, desembargadores e juízes é muito boa. Mas tem uma exceção aí que solta uma liminar e acaba a imagem de todo mundo. A Justiça não deve ter medo de cortar a própria carne. Quando é preciso, deve-se fazer a cirurgia, mas é preciso ter coragem.

Então a sua marca seria deixar o vento entrar tam-bém na casa da justiça e arejar o Judiciário?Brígido – Não sei se é marca. Mudar o que precisa ser mudado, manter o que precisa ser mantido. Vamos para São Francisco, a gente precisa ter o discernimento de se-parar uma coisa de outra, distinguir o que é certo e o errado. O importante é tentar.

daqui a dez anos a justiça será melhor, a soCiedade será melhor, o leGislativo será melhor. todos os setores irão melhorar. o judiCiário, Como a soCiedade, estão em proCesso de evolução. sou otimista

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Capítulo v

pleno do tj

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eleGer o presidente, o Vice e o

correGedor-Geral do tj-ce.

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ao todo, 43 desembargadores com-põem o pleno do tribunal de justiça do estado do ceará. o mais novo de-les tem 49 anos. Mário parente teó-filo Neto é desembargador desde no-vembro de 2013 e é o mais novo no cargo. já o mais velho do pleno tem 69 anos: rômulo Moreira de deus foi nomeado desembargador em 1999. no entanto, o desembargador mais antigo é Fernando luiz Ximenes ro-cha, nomeado em outubro de 1994. onze mulheres fazem parte do pleno, que é responsável por eleger o pre-sidente, o vice-presidente e o corre-gedor-geral do tj-ce. na atual ges-tão, os cargos são ocupados por luiz Gerardo de pontes brígido, Francisco lincoln araújo e silva e Francisco sa-les neto, respectivamente. a votação é secreta e é realizada dentre os inte-grantes da terça parte mais antiga do colegiado. os desembargadores man-tém sua classe de origem no tj-ce e são classificados como magistrados de carreira; magistrados oriundos do Ministério público; ou magistrados oriundos da advocacia.

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Presidente

Nascimento: Fortaleza (CE)

Filiação: Maria Lígia de Pontes Brígido Nunes e Luís Gerardo Menescal Brígido Nunes

Filha: Lara e Vasconcelos Brígido

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC); Especialização em Direito Público; Curso de Letras na Universidade Estadual do Ceará (Uece); Oficial R/2 do Exército, Arma de Infantaria.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), nomeado em outubro de 2002; Presidente do TJ-CE.

Principais Atividades Exercidas:Foi Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), nos anos 2011 a 2013; Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), de 2009 a 2011; e Corregedor do TRE, em 2009. Também no TRE, foi Juiz Auxiliar da Corregedoria (1992 e 1994) e membro efetivo (juiz de Direito), de 1999 a 2002.No TJ-CE, integrou a 1ª Câmara Criminal e as Câmaras Criminais Reunidas. Militou na imprensa antes de se dedicar à Justiça. Entrou na magistratura em 1979 e foi juiz das Comarcas de Jaguaruana, Pacajus, Tianguá e Tauá. Na Capital, foi juiz titular da 20ª Vara Cível de Fortaleza e Assessor Jurídico da Presidência do TJ-CE nas gestões dos desembargadores José Maria de Melo, Águeda Passos Rodrigues Martins e Francisco Haroldo

des. luiz Gerardo de pontes brígido

Rodrigues de Albuquerque. Indicado pela Escola Nacional da Magistratura, participou em Lisboa (Portugal), em 2000, de Curso de Formação de Magistrados.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Medalha do Mérito Judiciário Clóvis Beviláqua, outorgada pelo Pleno do TJ-CE, em 1999;Medalha do Pacificador concedida pelo Exército Brasileiro em comemoração ao Dia doSoldado, em 25 de agosto de 2010;Medalha Marechal-do-Ar Casimiro Montenegro outorgada pela Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), em 4 de julho de 2011;Medalha Boticário Ferreira outorgada pela Câmara Municipal de Fortaleza, em 21 de setembro de 2011;Medalha Grande Mérito da Polícia Militar outorgada pelo Comando da Polícia Militar do Ceará, em 24 de maio de 2013. Medalha do Mérito Munipal Governador Raul Barbosa, concedida pelo TCM, Medalha Pinto Martins, concedida pelo Ciopaer. Comenda "Machadinha Simbólica", do Corpo de Bombeiros. Distinção Honorífica da Casa Militar do Governo do Estado. Medalha "Conhecimento, Cidadania, Cultura e Confiança", da Academia Estadual de Segurança Pública.

Publicações:Publicou trabalhos jurídicos na Revista do Tribunal de Justiça do Ceará, na Revista da Associação Cearense de Magistrados e no Jornal Diário do Nordeste.

desembargador do tribunal de justiça do estado do Ceará (tj-Ce), nomeado em outubro de 2002. é

presidente do tj-Ce. foi vice-presidente do tribunal de justiça do Ceará, presidente do tribunal regional

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Vice-Presidente

Nascimento: 11/5/1947 (Acopiara, Ceará)

Filiação: Manoel José da Silva e Maria Idelzuite Araújo e Silva

Filhas: Kilma Maria Silva de Oliveira e Mônica Maria Bento de Castro e Silva.

Formação acadêmica: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1970

Funções Atuais: Desembargador desde 26 de outubro de 2006, ingressando pelo quinto constitucional na vaga reservada ao Ministério Público;Presidente da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará;Diretor da Escola Superior da Magistratura (Esmec);Membro do Conselho Superior da Magistratura;Membro do Órgão Especial do Tribunal de Justiça.

Principais Atividades Exercidas:Promotor de Justiça Titular da Comarca de Orós, sendo promovido, por merecimento, para a comarca de Várzea Alegre, de segunda entrância, em maio de 1974. Em 1979, foi promovido, pelo critério de antiguidade, para a 1ª

des. francisco lincoln araújo e silva

Promotoria de Justiça da Comarca de Iguatu, onde permaneceu até 1983, quando foi promovido, por merecimento, para a comarca de Fortaleza, exercendo suas atividades junto à 9ª Vara Criminal.Em substituição, exerceu ainda as funções do Ministério Público perante as Promotorias das Comarcas de Mombaça, Ipaumirim, Saboeiro, Lavras da Mangabeira, Senador Pompeu e Quixeramobim. Pelo critério de merecimento, em 1995, foi promovido ao cargo de Procurador de Justiça, onde permaneceu prestando serviços junto à Procuradorias Criminais, com assento na 2ª Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça.Desempenhou seis mandatos de Conselheiro junto ao Conselho Superior do Ministério Público. Entre os anos de 2001 e 2004, foi Coordenador da Procuradoria de Justiça dos Crimes Contra a Administração Pública.(PROCAP). Por duas vezes, foi eleito por aclamação Secretário Executivo das Procuradorias Criminais em 2006, foi designado para coordenar o Nucrim - Núcleo de Recursos Criminais.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Título de "Cidadão Varzealegrense" (1979).Troféu Forças Vivas (2006).Título de “Cidadão de Fortaleza” (2010).

desembargador desde 26 de outubro de 2006, ingressando pelo quinto Constitucional na vaga

reservada ao ministério público. é vice-presidente do tribunal de justiça do Ceará““viCe-presidente

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Corregedor Geral da Justiça

Nascimento: 4/9/1945 (Catolé do Rocha, Paraíba)

Filiação: Francisco de Sales Filho e Maria Francisca da Conceição

Cônjuge: Maria de Fátima Nantua Evangelista

Filhos: Kelviane Rodrigues Sales, Nicolas Santos Sales e Kelsen Santos Sales

Formação acadêmica: Direito na Universidade Federal do Ceará (UFC), especialização em Direito Público também na UFC, em 1983, e especialização em Direito e Processo Tributário, na Universidade de Fortaleza (Unifor), em 2001.

Funções Atuais: Corregedor Geral da Justiça;Desembargador do Tribunal do Estado do Ceará desde 18 de junho de 2007.

Principais Atividades Exercidas:Juiz nomeado para Alto Santo, em 1979, promovido em 1981 para a Vara única da Comarca de Jaguaribe, respondendo também pela Comarca de Iracema. Em 1983, foi promovido para a Comarca de Baturité e em 1987 respondeu pela Comarca de Aracoiaba. Foi promovido, pelo critério de antiguidade, para 1ª Vara da Comarca de Baturité, em 1987.Foi permutado para a 2ª Vara Comarca de Maranguape em 1990. Nesse período assumiu a Diretoria do Fórum de Maranguape. Respondeu, em 1993, pela 14ª, 15ª, 17ª, 18ª, 19ª e 20ª Varas Cíveis. No mesmo período, respondeu também pelas 1°, 2°, 3°, 4°, 6°, 7° e 9° Varas de Família. Respondeu pela 1° Vara de registros Públicos, em 1993, pela 1° Vara da fazenda Pública e pela 19° Vara Cível, em 1995. Foi juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Ceará, durante os períodos de 1995 e 1997. Respondeu pela 10° Vara Cível, em 1997, e pela 4° Vara da Infância e Juventude, em 1997. No ano seguinte, foi permutado para a 6° Vara do Júri da Comarca de Fortaleza.Em 2000, respondeu pela Vara Única da Comarca de Alto Santo e pela Comarca de Morada Nova. Foi juiz corregedor

des. francisco sales neto

auxiliar da Corregedoria Geral, em 2001, e respondeu pela 5° Vara do Júri, em 2002. No ano seguinte, foi juiz auxiliar da 1° Vara da Comarca de Itapipoca e tornou-se membro da 1° Turma Recursal dos Juizados Especiais até 2007. Foi juiz auxiliar da Vara Única da Comarca de Chorozinho e Ocara, em 2004, e coordenador da Transformação da Comissão Especial dos Processos de Crimes contra a Administração Pública em Coordenadoria dos Processos Cíveis. No mesmo ano, foi ainda juiz Auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça e integrou a coordenadoria dos Processos Cíveis e Criminais de Improbidade Administrativa.No ano seguinte, foi juiz auxiliar da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, presidiu a Comissão de Gestão de Bens Apreendidos e respondeu pela 16° Vara Criminal. Foi juiz coordenador do Serviço de Distribuição do Fórum Clóvis Beviláqua, de 2005 a 2007. No Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, foi juiz eleitoral efetivo em 2007, quando coordenou a propaganda eleitoral nas eleições. Foi ainda juiz eleitoral da 83° Zona Eleitoral durante dois anos e participou do Grupo de Apoio Jurisdicional da Presidência nas Comarcas do Interior do Estado. Atuou na Comissão de Estudos Indicadores de Providências, que se destinava assegurar a melhor eficiência da prestação jurisdicional nas Comarcas Vinculadas e nos Juizados Especiais.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Voto de congratulações da Câmara Municipal de Fortaleza por “Excelente desempenho profissional, em dezembro de 2003;Títulos de Cidadania das cidades de Alto Santo, Iracema, Jaguaribe, Aracoiaba, Morada Nova, Jaguaretama e Cedro.

Publicações: Livro “Dosimetria das Penas – Elementos de Aplicação”, pela Editora Premius.

desembargador do tribunal de justiça do Ceará desde 18 de junho de 2007. ingressou na magistratura em 1979,

em alto santo. é Corregedor Geral da justiça““CorreGedor Geral da justiça

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tribunal de justiça do ceará 140 anos

tribunal de justiça do ceará 140 anos80 81

Nascimento: 22/06/1956 (Mombaça-CE)

Filiação: José Moraes de Freitas e de Zilma Benevides de Araújo Freitas

Cônjuge: Maria Elisbeth Evangelista Moraes

Filhos: Abelardo Filho, Ismael, Lisabele e Bianca

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1978, e pós-graduado também pela UFC, em convênio com a Escola Superior da Magistratura do Ceará e a Fundação Paulo Bonavides.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), nomeado no dia 25 de maio de 2006. Membro efetivo do Órgão Especial do TJCE; Membro da 3ª Câmara Cível, Membro da Comissão de Regimento Interno e Assessoria Legislativa; Vice-Presidente e Corregedor Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE – 2013/2015).

Principais Atividades Exercidas:Ingressou em 1984 como juiz de Direito e assumiu a Comarca de Ubajara. Foi promovido por antiguidade para a Comarca de Jucás e, posteriormente, por merecimento para a Comarca de Tauá. Em 1991, foi promovido por merecimento para a Comarca de Fortaleza, tendo assumido a 22ª Vara Cível.Foi nomeado, em 1999, pelo Tribunal Pleno para

des. antônio abelardobenevides moraes

instalar a 1ª Vara de Falências da Comarca de Fortaleza, onde permaneceu até o acesso ao cargo de desembargador, em 2006. Foi ainda juiz coordenador da Propaganda Eleitoral nas eleições de 1998, membro suplente e depois efetivo do TRE-CE, na categoria Juiz de Direito, onde serviu por sete anos.Foi vice-diretor do Fórum Clóvis Beviláqua e, em duas gestões, juiz coordenador de Varas do Fórum Clóvis Beviláqua. Também em dois períodos consecutivos foi juiz corregedor Auxiliar do TJCE. Integrou a Sexta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e foi vice-presidente da Associação Cearense de Magistrados.Promotor de Justiça da Comarca de Pedra Branca, deixando o Ministério Público Estadual para assumir a Magistratura.Participou de Seminários no Rio de janeiro, promovido pela Escola Nacional da Magistratura, a Escola Superior da Magistratura do Rio de Janeiro e o Instituto Miguel De Servet, de Paris, com carga horária de 65 horas/aulas. Participou de diversos outros Seminários, Cursos e Congressos Jurídicos.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Medalha do Mérito Eleitoral Desembargador Faustino de Albuquerque Souza, outorgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, por serviços prestados à Justiça Eleitoral.

desembargador do tribunal de justiça do estado do Ceará (tj-Ce), nomeado no dia 25 de maio de 2006.

vice-presidente e Corregedor eleitoral do tribunal regional eleitoral““

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Nascimento: Fortaleza (CE)

Filiação: Marco Antônio Forte e Maria Cândida Mendes Forte

Cônjuge: Karla Cardoso de Alencar Forte

Filhos: Carlos de Alencar Forte

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1980; Especialista em Didática do Ensino Superior pela Universidade de Fortaleza (Unifor), em 1993.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), desde 10 de março 2011; membro da 5ª Câmara Cível do TJ-CE.

Principais Atividades Exercidas:Exerceu continuamente a advocacia desde 1981 até o ingresso no TJCE, atuando na área Cível e Empresarial. Chefiou a Assessoria Jurídica do Conselho Regional de

des. Carlos albertomendes forte

Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), de 1982 a 2011. Foi coordenador jurídico da Fundação de Serviço Social da Prefeitura Municipal de Fortaleza de janeiro de 1989 a 1990.Foi assessor jurídico parlamentar da Câmara Municipal de Fortaleza (2001 a 2002) e da Diretoria Administrativa do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), de 2007 a 2009. Assessorou também a Comissão de Ética do Crea, em Brasília, e outras comissões daquela autarquia. Desde 1993, é professor da Universidade de Fortaleza (Unifor) - na área empresarial.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Eleito Conselheiro Estadual suplente do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção do Ceará de 1998 a 2000.Eleito Conselheiro Estadual titular do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção do Ceará de 2001 a 2003

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce) desde 10 de março 2011. membro da quinta

Câmara Cível do tj-Ce““

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Nascimento: 20/4/1949

Filiação: Carlos Feitosa e Maria Luisa Rodrigues

Cônjuge: Maria do Socorro Soares Machado Feitosa

Filhos: Sandra Carla Oliveira Feitosa, Fernando Carlos Oliveira Machado, Maria Luisa Machado Feitosa, Bruna Cristina A. Feitosa e Ubaldo Machado Feitosa

Formação acadêmica: Direito e Administração; Especialização em Direito Público e Direito Constitucional.

Funções Atuais: Desembargador pelo critério de antiguidade, desde 28 de maio de 2011.

des. Carlos rodrigues feitosa

Principais Atividades Exercidas:No interior do Ceará, foi juiz substituto da Vara Única da Comarca de Tamboril, de 1984 a 1986; juiz da Vara Única da Comarca de Barbalha, de 1987 a 1991; e juiz da 1ª Vara da Comarca de Juazeiro do Norte, de 1991 a 1991. Na Capital, foi juíz da 1ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal, de 1992 a 1993. Foi promovido por antiguidade para a 23ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, e, em seguida, para a 30ª Vara Cível de Fortaleza, onde ficou de 1993 a 2011, quando foi promovido a desembargador pelo critério de antiguidade.

Publicações: “Necessidade de ser submetida à revisão a apelação interposta em mandado de segurança”, publicada na Revista Café & Justiça.

Carlos rodrigues feitosa foi juiz de tamboril, barbalha, juazeiro do norte e de fortaleza. é desembargador do

tribunal de justiça do Ceará desde maio de 2011““

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tribunal de justiça do ceará 140 anos86 87

Nascimento: 28/5/1945 (Fortaleza-CE)

Filiação: Fenelon Araújo de Magalhães e Gulnar Cavalcante de Aguiar e Magalhães

Cônjuge: Lúcia Maria Cardoso de Magalhães

Filhos: Daniel Cardoso de Magalhães e Danilo Cardoso de Magalhães

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1971; Ciências Econômicas e Administrativas pela UFC (incompleto), em 1972/1973; e Especialização em Administração Judiciária pela Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec) / Universidade Vale do Acaraú (UVA), em 2007 e 2008.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), a partir de 26 de novembro de 2009; Presidente da 5ª Câmara Cível e das Câmaras Cíveis Reunidas do TJ-CE; participa da Associação Cearense de Magistrados (ACM); membro efetivo do Instituto dos Magistrados do Brasil; e membro do Lions Clube Internacional.

Principais Atividades Exercidas:Juiz substituto da comarca de Jardim (1976 a 1978) e juiz de Direito das comarcas de Jardim (1978 a 1979), Nova Russas (1979 a 1981), Aquiraz (1981). Foi também juiz de Direito da Infância e da Juventude nas comarcas de Jardim, Nova Russas, Aquiraz e Crateús, no período de agosto de 1976 a agosto de 1991; e juiz de Direito da comarca de Crateús no período de maio de 1981 a agosto de 1991. Membro da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Ceará (Cejai-CE); Participou como Membro Julgador da Cejai-CE – na gestão do Des. Hugo de Alencar Furtado e na gestão da Desa. Gizela Nunes da Costa. Foi juiz eleitoral nas comarcas de Ipueiras e Tamboril (1984 a 1985); juiz de Direito da 14ª Vara de Família (1991

des. Clécio aguiar de magalhães

a 2009); e juiz de Direito, em respondência, nas 5ª, 6ª, 8ª, 10ª, 11 16ª, 13ª, 15ª e 16ª Varas de Família. Foi ainda juiz de Direito auxiliar nas 3ª, 7ª, 11ª e 13ª Varas de Família e juiz eleitoral, titular, pela 117ª Zona, em Fortaleza. Membro Julgador Titular da Cejai-CE (2003/2005). Coordenadoria Judicial: respondeu pela Coordenadoria da distribuição de feitos do Fórum Clóvis Beviláqua - Janeiro de 2000. Exerceu as funções de coordenador das varas de Família e de Sucessões durante a administração do Des. Ernani Barreira Porto, Diretor do Fórum Clóvis Beviláqua, no período de 1999 a janeiro/2001. Exerceu as funções de Coordenador das Varas de Família na administração do Des. Francisco da Rocha Victor, Diretor do Fórum Clóvis Bevilaqua. Respondeu pela Coordenadoria das Varas de Família e pela Ouvidoria da Comarca de Fortaleza, julho de 2003. Respondeu pela Ouvidoria da Justiça em jan/2005. Respondeu pela Coordenadoria das Varas de Sucessões em jan/2005. Respondeu pela Coordenadoria das Varas de Família em jan/2006. Respondeu pela Ouvidoria da Comarca de Fortaleza, durante a administração do Des. Fernando Luiz Ximenes Rocha e do Des. Rômulo Moreira de Deus, respondeu como Diretor do Fórum Clóvis Beviláqua, no período de 1/10/2009 a 28/10/2009.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Agraciado, pelo TJ-CE, com seu nome inserido na Sala da Secretaria do 13º Juizado Especial Cível e Criminal de Fortaleza. Agraciado, pelo Tribunal de Justiça do Ceará, com seu nome inserido na Sala Secreta do Tribunal do Júri do Fórum da comarca de Crateús.Elogiado pelos serviços prestados no Setor Jurídico do Serviço de Assistência Social da Polícia Militar do Ceará. Agraciado com Diploma pelos 25 anos de serviços relevantes prestados ao Poder Judiciário do Ceará, concedido pela Associação Cearense de Magistrados. Agraciado com o Troféu "Forças Vivas", na XVIII - Fórum de Ciência Penal, promovido pela PGJ-CE.

Clécio aguiar de magalhães é desembargador do tribunal de justiça do Ceará desde novembro de 2009.

integra a quinta Câmara Cível e as Câmaras Cíveis reunidas do tj-Ce““

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tribunal de justiça do ceará 140 anos88 89

Nascimento: 23/12/1954 em Fortaleza (CE)

Filiação: Durval Aires de Menezes e Alberice Machado de Menezes

Cônjuge: Aurora Raquel Lima de Sousa

Filhos: Nélida, Clarisse, Saulo e Maria Clara

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1979; Mestrado em Políticas Públicas e Sociedade pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), em 2003, e Mestrado em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza (Unifor), em 2008; Especialização em Análise Ambiental pela Uece, em 1992; e Especialização em Direito e Processo Eleitoral pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em 2007.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde 7 de janeiro de 2011; Presidente da 7ª Câmara Cível do TJ-CE; Professor-Adjunto da Universidade Estadual do Ceará (Uece); jornalista colaborador.

Principais Atividades Exercidas:Ingressou na magistratura no dia 1º de setembro de 1986, como juiz substituto da Vara Única de Farias Brito. Atingiu a vitaliciedade em 10 de julho de 1989, sendo promovido posteriormente para as Comarcas de Aurora e Tianguá, atuando nas varas respectivamente em 1989 e 1991.O magistrado passou a atuar em Fortaleza em 25 de agosto de 1993, como juiz da 30ª Vara Cível do Fórum Clóvis Beviláqua. Em agosto de 1994, assumiu a 3ª Vara de Execuções Fiscais e de Crimes Contra a Ordem Tributária, da qual foi titular até dezembro de 2010. Foi juiz eleitoral, atuando na 84ª Zona Eleitoral de Fortaleza, e também membro da 6ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca de Fortaleza.Coordenou a Escola Superior da Magistratura do

des. durval aires filho

Ceará (Esmec); foi editor coordenador do Colégio de Corregedores Eleitorais (CCE); foi professor de Sociologia Geral e Formação Histórica Brasileira na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras do Cerato (FFCLC) e professor auxiliar na Universidade Regional do Cariri (Urca).

Condecorações, Títulos e Medalhas: Menção honrosa no concurso de monografias jurídicas – Associação Brasileira de Magistrados (AMB)Vencedor do concurso de monografias do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE)Vencedor do concurso multicontos- BNB Clube.Pertence a Academia Cearense de Letras Jurídicas e Academia Cearense de Literatura e Jornalismo.

Publicações:Livros Técnicos: As 10 Faces do Mandado de Segurança;O Mandado de Segurança em Matéria Eletorial;Corrida Eleitoral Limites Atuais da Propaganda;Direito Público em Seis Tempos teóricos, Relevantes e Atuais;Em Parceria: Contribuições Sociais, Parafiscalidade e Intervenção no Domínio Econômico – Caso de Desvio, in As Contribuições Sociais no Sistema Tributário Brasileiro, Organizado por Hugo de Brito Machado; Responsabilidade Penal Tributária: Uma Leitura Objetiva in Sanções Penais Tributárias, Organizado por Hugo de Brito Machado; O Triquete da Coisa Jugada Relativa e Alguns Questionamentos em Matéria Tributária, in Coisa Jugada, Constitucionalidade e Legalidade em Matéria Tributária, Organizado por Hugo de Brito Machado;O Problema da Exigêcia da Certidão Negativa de Débito Tributário Superposta a Direitos Fundamentais, in Certidões Negativas e Direitos Fundamentais do Contribuinte, Organizado por Hugo de Brito Machado;Ficção: O Homem do Globo e Outros Contos;Coletânea: Uma Nova Pauta com o Diabo? in O Cravo Roxo do Diabo, O Conto Fantástico no Ceará, Organizado por Pedro Salgueiro.

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce) desde 7 de janeiro de 2011. membro da sétima Câmara

Cível do tj-Ce. professor da universidade estadual do Ceará (uece)““

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Nascimento: 25/5/1954 (Crateús-CE)

Filiação: Maria Hermília Albuquerque Leite e Manoel Albuquerque Cunha Leite

Cônjuge: Tereza Cecília Silva de Melo Albuquerque

Filhos: Theresa Larencya Albuquerque Melo, Thandara Yanna Albuquerque Melo, Nayanna Maria Albuquerque Melo, Giselle Emanuelle Albuquerque Melo e Emanuel Leite Albuquerque Filho

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1982; Especialista em Direito Constitucional e Direito Processual Constitucional pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), em 2006; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo Social Argentino (UMSA).

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), desde 26 de novembro de 2009, e integrante da 1ª Câmara Cível e das Câmaras Cíveis Reunidas do TJCE.

Principais Atividades Exercidas:Foi juiz das Comarcas de Reriutaba, Mauriti, Redenção e Crateús, no período de 1986 a 1992. Foi também juiz titular da 2ª Unidade dos Juizados de Pequenas Causas (1992 a 1993), da 31ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza (1993 a 1999) e da 22ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza (1999 a 2009).Participou da 2ª Turma do Fórum das Turmas Recursais Professor Dolor Barreira, de junho de 2003 a agosto de 2007; foi juiz eleitoral da 117ª Zona de Fortaleza, no período de 12 de março de 2007 a 7 de janeiro de 2009; coordenou a Propaganda Política nas eleições de 2008.Integrou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) de 8 de janeiro a 25 de novembro de 2009; foi 6º vice-presidente e diretor de Esportes da Associação Cearense de

des. emanuel leitealbuquerque

Magistrados (ACM); participou da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Ceará (Cejai), durante o biênio 2007/2008. É ex-professor do curso de Direito da Faculdade de Fortaleza (Fafor) e da Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará (Faece).

Participação em cursos, debates e seminários:Curso de Direito Processual Civil – Execução Forçada integrante ao Programa de Educação Continuada – Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec) -em 1994; Curso de Direito Administrativo Integrante ao Programa de Educação Continuada – Esmec, em 1994;Curso Perfil Constitucional da Jurisdição e do Processo Civil – Esmec, em 1996; XVI Congresso Brasileiro de Magistrados, em 1999; I Encontro da Magistratura Cearense, em 2005; I Seminário de Direito Eleitoral para as Zonas Eleitorais – Eleições 2008, em 2008; I Seminário Mídia e Judiciário, da ACM e Esmec, em 2008; IV Seminário Nacional de Juízes, Promotores e Advogados Eleitorais: “Movimento de combate à corrupção eleitoral, em 2008; I Seminário Estadual de Combate à Corrupção Eleitoral, em 2008; 1º Encontro de Ouvidorias das Cidades-Sede da Copa do Mundo Fifa em Salvador-BA (2013); Curso Gestão de Ouvidoria No Setor Público, realizado em Brasília-DF (2013); 3ª Reunião de Ouvidorias Públicas realizada pela Ouvidoria Geral da União, em Brasília-DF (2013);

Títulos – Honrarias – HomenagensHomenageado com Medalha do Mérito Cabemce comenda outorgada pela Caixa Beneficente dos Policiais Militares do Estado do Ceará. (2010)Homenageado com a Medalha José Martiniano de Alencar, pelo Comando Geral da PM do Ceará (2010)Nome de Turma do Curso de Direito da Faculdade de Fortaleza (Fafor) – Ano 2010.2. Diploma de Membro Fundador, ocupante da Cadeira nº 34, pela Academia Cearense de Letras Jurídicas do Estado do Ceará (2011).

desembargador do tribunal de justiça do estado do Ceará (tj-Ce), desde 26 de

novembro de 2009. foi juiz das Comarcas de reriutaba, mauriti, redenção e Crateús, no período de 1986 a 1992““

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Nascimento: 23/11/1952 (Fortaleza, Ceará)

Filiação: Benjamim Aguiar Rocha e Angélica Aguiar Ximenes Rocha

Cônjuge: Marfisa Maria de Aguiar Ferreira Ximenes

Filhos: João Gabriel Laprovítera Rocha e Sofia Laprovítera Rocha

Formação acadêmica: Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1977, e mestre em Direito também pela UFC, em 2001.

Funções Atuais: Desembargador desde outubro de 1994, ingressando pelo quinto constitucional na vaga reservada aos advogados; atual Presidente das CCR e da 1ª Câmara Cível do TJCE; Professor-adjunto de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC); Membro do Instituto dos Advogados do Ceará, desde março de 1990; Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB); Membro fundador da Fundação Paulo Bonavides, da qual foi diretor adjunto; Membro do Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim) e do corpo permanente de colaboradores da Revista Brasileira de Ciências Criminais;Membro do Conselho Consultivo do Instituto Brasileiro de Direitos Humanos (IBDH) e do Conselho Editorial da Revista do Instituto Brasileiro de Direitos Humanos, desde 11 de agosto de 1997;Membro do Conselho de Direção da Revista Latino-Americana de Estudos Constitucionais;Membro da Academia Cearense de Retórica, desde dezembro de 2007, ocupando a cadeira de nº 6, cujo patrono é Antônio Furtado de Mendonça e Meneses;Membro do Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico), desde outubro de 2008;Membro da Academia de Ciências Sociais do Ceará, desde junho de 2010, ocupando a cadeira de nº 37, que tem como patrono o cardeal Dom Aloísio Lorscheider.

des. fernando luizXimenes rocha

Principais Atividades Exercidas:Exerceu interinamente o Governo do Ceará, de 14 a 19 de janeiro de 2009. Foi secretário do Governo do Ceará de 8 de abril a 15 de agosto de 1994 e procurador do Estado de 9 de outubro de 1984 a 13 de outubro de 1994.De 1º de janeiro de 1989 a 11 de abril de 1990, foi procurador-geral do Município de Fortaleza e, 15 de março de 1991 a 8 de abril de 1994, foi procurador-geral do Estado do Ceará. Foi secretário da Justiça (interino) do Estado do Ceará de 11 de dezembro de 1991 a 24 de março de 1992 e procurador-chefe da Procuradoria Judicial do Estado, de 22 de maio de 1987 a 12 de maio de 1988. Presidiu o Tribunal de Justiça do Ceará no biênio 2007/2009 e foi vice-presidente do TJ-CE no biênio 2005/2007, exercendo também a função de diretor do Fórum Clóvis Beviláqua. Foi presidente da 1ª Câmara Criminal e das Câmaras Criminais Reunidas do TJCE, de agosto de 2003 a janeiro de 2005, e diretor da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (ESMEC), no biênio 1997/1998.Foi o primeiro vice-presidente da Associação Cearense dos Magistrados (ACM), no biênio 1996/1997, e presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Ceará (TRE-CE) de janeiro de 2003 a janeiro de 2005.Presidiu o Colégio Nacional de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais e foi chefe do Departamento de Direito Privado da UFC. Exerceu os cargos de segundo-secretário, primeiro-secretário e vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE), no período de fevereiro de 1985 a janeiro de 1989.Presidiu o Comitê Pró-Constituinte da OAB-CE, em 1987, e representou o Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça perante o Comitê Nacional para Prevenção e Controle da Tortura no Brasil.

desembargador fernando Ximenes presidiu o tribunal de justiça do Ceará no biênio 2007/2009 e foi vice-

presidente do tj-Ce no biênio 2005/2007, ele exerceu também a função de diretor do fórum Clóvis beviláqua““

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Nascimento: 26/2 em Fortaleza (CE)

Filiação: Francisco de Assis Viana e Francisca Moreira Viana

Formação acadêmica: Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1977; Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE) da Escola Superior de Guerra, onde seus trabalhos foram publicados, no ano de 1999; participação em diversos cursos, seminários e congressos, especialmente em Direito Penal e Processo Penal.

Funções Atuais: Desembargadora do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde 7 de janeiro de 2011, ingressando na Corte de Justiça pelo critério de antiguidade. Membro da 2ª Câmara Criminal; designada em 17/1/2012 para presidir a Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar por um mandato de dois anos. Reconduzida por mais 2 anos, a partir janeiro/2014.

Principais Atividades Exercidas:Ingressou na magistratura no dia 21 de janeiro de 1981 como juíza substituta da Comarca de Guaraciaba do Norte. Desde então, foi promovida por merecimento

desa. franciscaadelineide viana

para as Comarcas de Milagres e Juazeiro do Norte e removida para a Comarca de Brejo Santo. Em 21 de novembro de 1991, após nova promoção por merecimento, assumiu a 2ª Vara Criminal de Fortaleza. Atuou como juíza Auxiliar na 3ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal, concomitantemente à sua titularidade, tendo, inclusive, auxiliado a 1ª, 3ª, 4ª, 6ª, 8ª, 9ª, 10ª e 15ª Varas Criminais na Capital, entre outras. Como juíza auxiliar da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua atuou, também, como coordenadora das Varas Criminais, de Execuções Criminais, de Tráfico e Uso de Substâncias Entorpecentes, de Trânsito e do Júri. Presidiu a 6ª Turma Recursal do Tribunal Dolor Barreira e atuou, também, como juíza Eleitoral da 113ª Zona (Fortaleza).

Participação em Congressos e Seminários: Participação nas edições da Jornada de Trabalhos da Lei Maria da Penha, em Brasília (DF).

Condecorações, Títulos e Medalhas: Na 17ª edição do Fórum de Ciência Penal, realizado pela Procuradoria Geral de Justiça, recebeu o “Troféu Forças Vivas 2010”.

desembargadora do tribunal de justiça do Ceará desde 7 de janeiro de 2011, pelo critério de antiguidade. membro da segunda Câmara Criminal; designada para

presidir a Coordenadoria estadual das mulheres em situação de violência doméstica e familiar

““

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Nascimento: 1/9/1948 (Jaguaruana-CE)

Filiação: Francisco Barbosa de Oliveira e Hilda Moreira Barbosa

Formação acadêmica: formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), desde 18 de novembro de 2009, e membro da 5ª Câmara Cível do TJ-CE.

Principais Atividades Exercidas: Ingressou na magistratura em 23 de janeiro de 1981, como juiz substituto da Comarca de Pedra Branca. Atuou como juiz eleitoral das Comarcas de Pedra Branca, Independência, Mombaça e Iguatu; e como juiz auxiliar de Russas. Respondeu pela titularidade das Comarcas de Limoeiro do Norte, Jaguaretama, Alto Santo, Jaguaruana e Iguatu (1ª Vara).

Foi promovido para a Comarca de Fortaleza em 1987, onde desempenhou funções na 18ª Vara Cível e na 2ª Zona Eleitoral. Presidiu Juntas Eleitorais em todas as eleições realizadas no período de fevereiro de 1981 a novembro de 2009. Integrou a 2ª Turma do Juizado Especial de Fortaleza e atuou como assessor da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, de 1989 a 1990 e de 1995 a 1996.

des. franciscobarbosa filho

Outras Atividades:Lecionou Direito Constitucional e Organização Judiciária da Justiça Federal de 1ª Instância em cursos preparatórios, nos anos de 1975 e 1976; ministrou aulas de Organização Judiciária Brasileira e, especificamente, sobre Organização Judiciária do Estado do Ceará, no curso de Especialização em Direito Público da Universidade de Fortaleza (Unifor) e na Fundação Escola Superior da Advocacia (Fesac), de 1994 a 1998.Lecionou no I Curso para Magistrados da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec), em 1989, e atuou como professor da disciplina de Organização Judiciária da Fundação Paulo Bonavides, em 1997.

Publicações:Organizou e publicou o livro “Coletânea de Sentenças Proferidas na Justiça Federal”, em 1977.Atualizou e publicou o texto do “Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do Ceará”, com índice sistemático e analítico, notas e comentários, em 1996.Participou de congressos, cursos, simpósios e encontros, como o I Simpósio de Direito de Família, o I Congresso Nacional de Estudos Jurídicos, o V Simpósio de Direito Civil e Direito Processual, em Recife, o Curso de Direito Comparado nos Estados Unidos e o Seminário de Direito Comparado, em Coimbra, Portugal.

ingressou na magistratura em 23 de janeiro de 1981, em pedra branca. desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce), desde 18 de novembro de 2009, e membro

da quinta Câmara Cível do tj-Ce““

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Nascimento: Tauá (CE)

Filiação: Elcias Bezerra Cavalcante e Maria Helena Cordeiro Cavalcante

Cônjuge: Rocidelia da Rocha Cavalcante

Filhos: Denis Anderson da Rocha Bezerra, David Arison da Rocha Bezerra Cavalcante e Dayara Áquila da Rocha Bezerra

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC); Especialização em Direito do Estado: Processo Civil, Administrativo, Constitucional e Tributário pela Universidade Católica de Brasília.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde 18 de fevereiro de 2011; membro da 7ª Câmara Cível do TJ-CE.

Principais Atividades Exercidas:Membro da Comissão de Jurisprudência e Biblioteca.Integrou a 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca de Fortaleza-CE.Começou na magistratura como juiz substituto da Comarca de Coreaú e foi também juiz titular das Comarcas de Aurora e Nova Russas. Na Capital, foi juiz de Direito da 2ª Vara do Júri e da 3ª Vara Cível. Foi também juiz auxiliar de Entrância Especial.Na Justiça Eleitoral, foi juiz das zonas 64ª, 69ª, 16ª, 58ª, 48ª, 54ª, 74ª, 90ª, 36ª e 3ª. Presidiu a 113ª Junta Apuradora na 1ª zona eleitoral, foi juiz em respondência pela 2ª zona eleitoral e coordenou a prestação de contas dos candidatos à eleição municipal de 2008. Respondeu por todas as varas da Comarca de Fortaleza, além das Comarcas de Missão Velha, Ipaumirim, Santa Quitéria, Guaraciaba do Norte, São Gonçalo do Amarante, 1ª e 2ª Vara da Comarca de Maranguape, 1ª, 2ª e 3ª Vara de Sobral e Vara da Justiça Militar de Fortaleza.

des. franciscobezerra Cavalcante

Foi juiz auxiliar da presidência do TJ-CE, juiz auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça do Ceará, juiz auxiliar da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua e presidiu várias comissões junto ao TJ-CE.Entre 1979 a 1984, foi ainda professor de Organização Social e Política Brasileira, Processamento de Dados, Direito e Legislação e Técnicas Comerciais.

Publicações:“O procedimento processual penal na Prática - Doutrina e jurisprudência Crimes da Competência do Júri. Crimes Apenados com Detenção e Reclusão”. Edição esgotada 1999. Tribunal de Justiça.“A Paz que o mundo Clama”. Fortaleza: Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto do Estado do Ceará, Imprensa Oficial, 1988.Manual de Normas e Rotinas Aplicáveis à Vara de Família. Fortaleza 2009, Edição do autor. “Execução fiscal na prática. Doutrina e jurisprudência”. Fortaleza, 2006, Edição do autor.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Título de Cidadão de Fortaleza outorgado pela Câmara Municipal de Fortaleza, em 2012Título de personalidade tauaense 1981 pelo Clube das AcáciasTítulo de advogado revelação de 1983 pelo Lion Club de TauáCertificado da Associação Cearense de Magistrados pelos relevantes serviços prestados ao Poder Judiciário do CearáTítulo de Cidadão de Coreaú, Aurora e Nova RussasTítulo de qualidade concedida à 2ª Vara de FamíliaMedalha Francisco Soares de Carvalho, concedida pela Câmara Municipal de TauáVoto de Parabéns da Presidência do TJ-CE e da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua pelos resultados alcançados em mutirões realizados na 2ª Vara de Família

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce) desde 18 de fevereiro de 2011. integrou a quarta turma recursal dos juizados especiais Cíveis e Criminais da

Comarca de fortaleza““

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Nascimento: Farias Brito (CE)

Filiação: Gabriel Beserra de Morais e Amélia Primo de Morais

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde 18 de fevereiro de 2011; Presidente da 8ª Câmara Cível, Membro do Conselho da Magistratura e do Órgão Especial, Coordenador da Infância e Juventude e Presidente da Comissão Estadual de Adoção Internacional do Ceará.

Principais Atividades Exercidas:Juiz Titular das Comarcas de Caririaçu, Mauriti e Juazeiro do Norte. Em Fortaleza, foi juiz de Direito da 1ª Vara do Júri, em 1992; juiz Auxiliar da Corregedoria Geral (1995/1996); juiz Auxiliar da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua e vice-diretor do Fórum Clóvis Beviláqua (1997 a 1999).Também na Capital, coordenou as Varas Criminais de 17/2/1997 a 11/6/1997, o Juizado da Infância e da Juventude (1997/1999) e o projeto Justiça Já (1997 a 1999). Foi juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), de 1999 a 2001, coordenou o Grupo de Apoio

des. francisco darival beserra primo

Jurisdicional à Presidência do TJ-CE (1999) e a Comissão de Probidade Administrativa (1998/2000).Foi ainda juiz auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça (2001); juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça Eleitoral (2006) e juiz de Direito da 5ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Fortaleza (1997/2011).

Condecorações, Títulos e Medalhas: Comenda de “Benfeitor da Criança da Cidade”, da Prefeitura de Fortaleza, pelo trabalho de notável significação em favor da criança e do adolescente (2002);Comenda “Benfeitor do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente”;Comenda da Câmara Municipal de Fortaleza e dos Conselhos Tutelares pelos Relevantes Serviços Prestados a causa da Criança e do Adolescente;Comenda da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social pelo trabalho realizado na Capital em prol da Criança e do Adolescente;Comenda da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará pelo Aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente e pela Dedicação a sua Aplicação;Medalha do Mérito Judiciário concedida pela Corregedoria Geral da Justiça (2010).

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce) desde 18 de fevereiro de 2011. foi

juiz titular das Comarcas de Caririaçu, mauriti e juazeiro do norte, entre outras funções““

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Nascimento: 16/2/1947 (Fortaleza-CE)

Filiação: Antônio Mendes e Cacilda Filgueira Mendes

Cônjuge: Maria Auxiliadora Leite Mendes

Filhos: Mariana Leite Mendes e Francisco de Assis Filgueira Mendes Filho

Formação acadêmica: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em1970; Especialista em Advocacia Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, em 1973; Especialista em Direito Público pela UFC, em 1977; Especialista em Processo Civil pela UFC, em 1985; e Mestre em Direito Público pela UFC.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), empossado no dia 6 de julho de 2006. Integrante da 2ª Câmara Cível do TJCE, membro do Conselho Superior da Magistratura do Poder Judiciário do Estado do Ceará. Professor Assistente da Faculdade de Direito da UFC. Professor do Curso de Aperfeiçoamento de Magistrado (Pós-Graduação lato sensu), no Convênio UFC/TJ-CE/Fundação Paulo Bonavides. Professor convidado do Curso de Especialização em Processo Civil (Pós-graduação lato sensu), da Universidade de Fortaleza (Unifor). Expositor convidado do Centro de Treinamento da Procuradoria Geral do Estado do Ceará (Cetrei) e expositor da disciplina Tutela Processuais Factoring, no MBA Gestão da Factoring, Bolsa de Valores Regional do Ceará e Unifor.

Principais Atividades Exercidas: Ingressou na magistratura em 1974. Foi Juiz titular das Comarcas de Saboeiro, Jardim, Jaguaruana, Sobral, Canindé e Fortaleza. Respondeu pelas Comarcas de Aracati, Coreaú, Mucambo, Santa Quitéria, Acaraú e Marco. Coordenou a Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec) de 1988 a 2000.Foi juiz auxiliar da Presidência do TJ-CE, em 2003; membro

des. francisco de assis filgueira mendes

da Comissão Especial para Estudos e Implantação de Súmulas e Jurisprudência Dominante do TJ-CE, em 2004; juiz coordenador do Centro de Treinamento Integrado e Comunicação do Fórum Clóvis Beviláqua, em 2005.Participou da Comissão de Reforma do Código de Organização Judiciária do Ceará e do Regimento Interno do TJ-CE, em 2007; foi também membro da Comissão de Jurisprudência e Súmula do TJ-CE, em 2007.É autor do Projeto Justiça Pedagógica – Uma Nova Visão , editado em CD-ROM pelo TJ-CE, em parceria com o bel. Roberto Jorge Feitosa de Carvalho, em 1999. Foi ainda conselheiro da Federação Americana de Instituições Educacionais Culturais e de Pesquisa para Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados e Agentes do Ministério Público dos Países Americanos, em Montevidéu.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Comenda Professor Miramar da Ponte, outorgada pela Associação dos Advogados Processualistas do Ceará, em 1995Medalha do Mérito Judiciário Trabalhista na Categoria de Gran Oficial – Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região, em 2006Medalha Desembargador Júlio Carlos de Miranda Bezerra – Escola Superior da Magistratura (Esmec), em 2007.

PublicaçõesPerfis Doutrinários e Direito Concreto - Variações Sobre Temas Jurídicos, Campinas: Millenium, 2002, 267 p. Fragmentos da nova sistemática da execução civil – uma visão caleidoscópia In “Execução Civil – Estudos em homenagem ao Professor Humberto Theodoro Júnior”. Coordenação Ernane Fidelis dos Santos, Luiz Rodrigues Wambier, Nelson Nery Jr. e Teresa Celina Arruda Alvim Wambier. Ed. Revista dos Tribunais, 2007, São Paulo.

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce), empossado no dia 6 de julho de 2006.

professor assistente da faculdade de direito da universidade federal do Ceará““

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Nascimento: 8/1/1952 em Jaguaruana (CE)

Filiação: Genésio Mateus Pontes e Maria Zilda Pontes

Cônjuge: Maria Lucineide Moura Pontes

Filhos: Francisco Gladyson Pontes Filho, Alan Breno Moura Pontes e André Diego Moura Pontes

Formação acadêmica: Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1979; MBA em Gestão Estratégica: Finanças Corporativas na Fundação Getúlio Vargas, em 2004; Pós-Graduação em Processo Civil na Faculdade Farias Brito- 2008.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde 10 de janeiro de 2011, ingressando pelo quinto constitucional, na vaga destinada aos advogados. Membro da 3ª Câmara Cível do TJ-CE.

des. francisco Gladyson pontes

Principais Atividades Exercidas:No Banco do Brasil, foi advogado da instituição, a partir de 1985; Supervisor Jurídico, 2003; e chefe da Assessoria Jurídica de 2003 a 2011. Foi também educador corporativo de Relações Jurídico Negociais de 2000 a 2010. Integrante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) desde 1979; foi colaborador da Comissão de Seleção do Exame de Ordem da OAB-CE e integrante do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-CE (2000/2003).

Trabalhos monográficos: A Condução do Processo Civil: Celeridade versus ContraditórioA Qualidade da Gestão do Serviço Jurídico do Banco do Brasil com a TerceirizaçãoAspectos da Garantia Caucionária nos Títulos de Créditos BancáriosContestação item por item na Justiça do Trabalho

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce) desde 10 de janeiro de 2011, ingressando pelo quinto

Constitucional, na vaga destinada aos advogados““

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Nascimento: 3/2/1947, em Nova Russas (CE)

Filiação: Antônio Gomes de Araújo e Francisca Albetiza Moura

Formação acadêmica: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1972; cursou Licenciatura Plena em Estudos Sociais pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em 1993; Especialização em Direito Público Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec), em 1995; Cursou especialização em Administração Judiciária na Esmec, em 2009.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE) desde 2012; Membro da 2ª Câmara Criminal do TJ- CE.

des. francisco Gomes de moura

Principais Atividades Exercidas:Foi Defensor Público em 1979. Foi juiz de Direito da Comarca de Mucambo (1979), juiz zonal de Sobral (1981), juiz da 4ª Vara da Comarca de Sobral (1987). Em Fortaleza, foi juiz da 21ª Vara de Família e Sucessões, da 5ª Vara de Sucessões (1996 a 2012), juiz eleitoral da 1ª Zona e presidiu a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.Foi vereador da Câmara Municipal de Nova Russas (1970/1972); redator-chefe do jornal Correio da Semana, de Sobral; fundador do jornal O Progresso, de Nova Russas; integrante da Associação Cearense dos Jornalistas do Interior (Aceji) e da Associação Cearense de Imprensa (ACI); foi prefeito interino de Sobral (junho de 1992).

Condecorações, Títulos e Medalhas: Título de Cidadão Sobralense outorgado pela Câmara Municipal de Sobral - julho/2012

desembargador do tribunal de justiça do estado do Ceará (tj-Ce) desde 2012. foi defensor público em 1979.

foi juiz de direito da Comarca de mucambo (1979) e de sobral (1981), antes de chegar a fortaleza““

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Nascimento: 02/02/1946 (Tauá-CE)

Filiação: Antonio Teixeira Benevides e Maria Pedrosa Benevides

Cônjuge: Emília Maria Castelo Pedrosa

Formação acadêmica: Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Ceará (UFC), turma de 1971, com especialização em Direito Público, no primeiro (1º) curso patrocinado pela mesma entidade superior, no ano de 1976.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), nomeado em 10 de junho de 2009, assumindo aos 18 do mesmo mês, atualmente na Presidência da 1ª Câmara Criminal do Colegiado.

Principais Atividades Exercidas:Iniciou sua trajetória na magistratura cearense como Juiz Substituto da Comarca de Pereiro, aos três de agosto de 1974, seguindo-se a Comarca de Guaraciaba do Norte, da mesma entrância, em 1976, onde obteve vitaliciedade, sendo promovido em 1977, por merecimento para Campos Sales e posteriormente removido a pedido para Jaguaribe, em 1979, encerrando a judicatura interiorana em Itapajé, quando guindado, igualmente por mérito, no mesmo ano, respondendo, nestes interregnos por Araripe, Pereiro, cumulando as funções eleitorais, e Itapipoca. Em processos isolados atuou nas Comarcas de Tamboril e Pentecoste. Na Entrância Especial (Fortaleza), onde ascendeu pelo critério de merecimento em setembro de 1987, exerceu os cargos de juiz auxiliar da extinta 3ª Vara de

des. francisco pedrosa teixeira

Assistência Judiciária aos Necessitados, juiz titular da 17ª Vara Cível, da 2ª Vara de Delitos de Tráfico e Uso de Substâncias Entorpecentes e 2ª Vara Cível. Ocupou a presidência da 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, esse recém criado à época, até 21 de maio de 2001, quando convocado para integrar o Tribunal Pleno, em licença do desembargador Raimundo Hélio de Paiva Castro, permanecendo no colegiado até dezembro de 2001.Integrou, mediante eleição da classe, a Diretoria da Associação Cearense de Magistrados, então ACM, no biênio 1998/1999.Ocupou a vice-diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua em duas gestões, coordenando as Varas Cíveis, respondendo no período pelos expedientes das seguintes unidades judiciárias: 1ª, 3ª, 4ª, 13ª, 14ª, 15ª e 17ª Varas Cíveis, 14ª e a 19ª Varas Criminais. Foi conferencista no 2º Congresso Internacional da Justiça, abordando o tema “Droga – Como Tratar o Dependente" e em Fórum patrocinado pelo Conselho Regional de Medicina do Ceará – CREMEC, sob o tema “Responsabilidade Civil por Erro Médico”.O magistrado exerceu, também, os cargos de Diretor do Fórum Eleitoral de Fortaleza, no período de abril de 2005 a julho de 2006. Por designação do Tribunal Regional Eleitoral – TRE/CE, presidiu Juntas Apuradoras nos municípios de Aquiraz, Farias Brito, Ipú, Cascavel, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Poranga e Mulungu. Compôs o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça, nos biênios 2009/2010 como suplente, e 2011/2012 na qualidade de membro efetivo.

desembargador do tribunal de justiça do Ceará desde 10 de junho de 2009. presidente da primeira Câmara

Criminal do tj-Ce. iniciou sua trajetória na magistratura como juiz substituto da Comarca de pereiro““

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Nascimento: Natural de Cedro (CE)

Filiação: Valdetário Pinheiro Mota e Laura Bastos MotaCônjuge: Fátima Maria Duarte MotaFilhos: Suyanne Duarte Mota, Sâmia Duarte Mota e Valdetário Pinheiro Mota Neto

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1970; Especialista em Direito Constitucional pela Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec).

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), desde 26 de novembro de 2009.

Principais Atividades Exercidas:Foi juiz titular das Comarcas de Caririaçu, Mombaça, Barbalha, Itapipoca e Juazeiro do Norte e juiz de Direito da 2ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Fortaleza. Participou da 5ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, de abril de 2001 a agosto de 2004.Integrou a Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai), de agosto de 1994 a agosto de 1997, e coordenou o Juizado da Infância e Juventude da Comarca de Fortaleza. Foi ouvidor da Comarca de Fortaleza, no período de fevereiro de 1999 a maio de 2004.

des. francisco suenon bastos mota

Foi juiz assessor da Presidência do Tribunal de Justiça do Ceará, em 2004; juiz auxiliar da Corregedoria, de janeiro de 2005 a janeiro de 2007; juiz das Zonas Eleitorais de Caririaçu, Mombaça, Barbalha, Itapipoca e Juazeiro do Norte; e juiz eleitoral da 82ª Zona-Fortaleza, de agosto de 2002 a dezembro de 2004. Ensinou na Faculdade de Direito de Crato (Urca), no período de 1985 a 1990, e é professor aposentado da Universidade Estadual do Ceará (Uece). Presidente da Comissão Judiciária de Adoção Internacional do Ceará - Cejai, biênio 2011\2013. Coordenador Estadual da Infância e da Juventude - biênio 2011\2013. Foi Ouvidor Geral do Poder Judiciário Estadual até 2014.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Benfeitor da Criança da Cidade, outorgada pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, em outubro de 1996Medalha do Mérito da Proteção Integral, outorgada pela Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e Juventude (ABMP), em novembro de 1997Medalha do Mérito Judiciário Clóvis Beviláqua, outorgada pelo Tribunal de Justiça do Ceará, em dezembro de 2004

desembargador desde 26 de novembro de 2009. foi ouvidor Geral do poder judiciário estadual até 2014.foi juiz titular das Comarcas de Caririaçu, mombaça,

barbalha, itapipoca e juazeiro e juiz da segunda vara da infância e da juventude de fortaleza

““

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Nascimento: 5/11/1949 (Farias Brito-CE)

Filiação: José Correia de Oliveira e Maria Máximo Correia

Cônjuge: Ivone Maria Aragão Correia

Filhos: Haroldo Correia de Oliveira Máximo Filho, Lino André Aragão Correia Máximo e Lorena Aragão Correia e Sá

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1973; bacharel em Administração pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), em 1979; Especialista em Direito Processual Penal pela Universidade de Fortaleza (Unifor);Course of Comparative Law for Judges - The School of Law of the University of Miami;Curso Derecho Comparado español y brasileño para juristas, magistrados y abogados – Facultad de Derecho de la Universidad Complutense de Madrid.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) e membro do Órgão Especial, Presidente da 2ª Câmara Criminal do TJ-CE, membro efetivo do Instituto dos Magistrados do Ceará, titular da cadeira nº 37 e Diretor da Escola Superior da Magistratura do Ceará.

Principais Atividades Exercidas:Juiz Titular das Comarcas de Jardim, Brejo Santo, Juazeiro do Norte (1ª Vara) e Fortaleza (23ª Vara Cível; 8ª Vara Criminal; 4ª Vara do Júri e 2ª Vara de Execuções Criminais, Corregedoria de Presídios e Habeas Corpus)Juiz Implantador e Titular da Vara de Execução de Penas Alternativas e Habeas Corpus da Comarca de Fortaleza, membro da 4ª Turma Recursal (2001) e Coordenador Geral da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (ESMEC), em 2008 e 2009.Vice-diretor do Fórum Clóvis Beviláqua e Coordenador das Varas da área criminal, de 1997 a 1998; coordenador das Varas do Júri, Auditoria Militar, Execuções Criminais e Corregedoria de Presídios e Habeas Corpus, de 1999 a 2001; integrante do Comitê de Qualidade Total do

des. haroldo Correia de oliveira máximo

Tribunal de Justiça do Ceará. Membro da Comissão de Implantação do Programa “Excelência no Judiciário”, da Comissão de Revisão de Manuais de Rotinas Forenses, da Comissão de Reforma do Sistema Automatizado de Expedição de Certidões Criminais e da Comissão de Elaboração e Implementação do Projeto de Amparo às Famílias de Vítimas de Delitos com Resultado Morte.Coordenador da Coordenadoria de Cumprimento de Mandados Judiciais da Comarca de Fortaleza (COMAN) e diretor da Associação Cearense de Magistrados (ACM) por quatro anos. Primeiro Presidente, eleito, da Comissão Nacional de Penas e Medidas Alternativas do Ministério da Justiça, participou do Programa Nacional de Penas e Medidas Alternativas, instituído pelo Ministério da Justiça, durante dez anos, período durante o qual participou de inúmeros eventos na condição de palestrante, expositor ou debatedor, dos quais sete internacionais, a exemplo do Seminário Internacional sobre Implemación de Penas Alternativas, em Havana/Cuba, promovido pela ONG inglesa Reforma Penal Internacional. Entre os demais eventos, vinte e um ocorreram em oito diferentes estados da Federação e no Distrito Federal.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Foi agraciado com o Colar do Mérito Judiciário, conferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Piauí; Prêmio Alexandre Martins de Castro Filho, conferido pelo Ministério da Justiça; Homenagem conferida pelo Ministério da Justiça “Pelo trabalho desenvolvido em prol da consolidação da Política Nacional de Penas e Medidas Alternativas”; Presidente de Honra do VII Fórum Nacional de Direito Penitenciário, agraciado com o troféu “Forças Vivas”, conferido pela Procuradoria Geral de Justiça do Ceará, comenda Francisco Braga, outorgada pela Prefeitura Municipal de Farias Brito, "Troféu Sapiranga", pela Fundação Maria Nilva Alves; Medalha “Desembargador Moreira”, pelo Corpo de Bombeiros Militar, agraciado com o Título de Cidadão Cratense.

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce) e membro do Órgão especial, presidente da segunda

Câmara Criminal do tj-Ce, diretor da escola superior da magistratura do Ceará““

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Nascimento: 16/04/1957, no Crato-CE

Filiação: José Peixoto de Alencar Cortez e Raimunda Bitú Cortez

Cônjuge: Carmem Vírginia Brito Cortez

Filhos: Atalane Monteiro de Alencar Cortez e Adressa Monteiro de Alencar Cortez

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife (UFPE).

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde 18 de fevereiro de 2011, pelo critério de merecimento; membro da 4ª Câmara Cível do TJ-CE.

Principais Atividades Exercidas:Foi Juiz Auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça; Juiz Auxiliar da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua (2007) e Juiz Diretor do Fórum Eleitoral Desembargador Péricles Ribeiro (2008 e 2009).Integrou a Coordenadoria de Crimes contra a Administração Pública do TJ-CE (1999), Participou do

des. inácio de alencar Cortez neto

Grupo de Apoio Jurisdicional Vinculado ao Gabinete da Presidência do TJ-CE (1999), Presidiu o Grupo de Trabalho para gerenciar os Bens Apreendidos (2007), foi membro da Comissão Organizadora da Semana da Conciliação (2007) e de diversas Comissões de Sindicância e Processo Disciplinar (2007).Coordenou a Central de Conciliação do 1º Grau de Jurisdição do Fórum Clóvis Beviláqua (2007) e o 1º Seminário sobre Conciliação, além de ter coordenado a elaboração da cartilha sobre a Central de Conciliação. Gestor das metas 18 e 19 do CNJ (2013), gestor da meta 4 do CNJ (2014)

Condecorações, Títulos e Medalhas: Medalha Juiz Marcos Aurélio Rodrigues, em reconhecimento à contribuição para implantação da prática da conciliação no Judiciário cearense, no dia 5 de julho de 2012. Medalha Vereador Francisco Soares de Carvalho, em reconhecimento aos serviços prestados como gestor da Meta 18 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), outorgada pela Câmara Municipal de Tauá.

dsembargador desde 18 de fevereiro de 2011, pelo critério de merecimento. foi juiz auxiliar da

Corregedoria Geral da justiça, juiz auxiliar da diretoria do fórum Clóvis beviláqua e juiz diretor

do fórum eleitoral

““

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Nascimento: 23 de outubro de 1964 (Fortaleza)

Filiação: José Ribamar da Silva e Maria da Paz Souza da Silva.

Conjuge: Raquel Otoch Silva.

Formação acadêmica: Bacharel em Direito – UFC. Especialização em Processo Penal - UFC. Curso de Administração Judiciária (UFC) e curso de aperfeiçoamento de Magistrado (CNJ).

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.

Principais Atividades Exercidas: Ingressou na magistratura em 1992, assumindo a Comarca de Pacoti. Exerceu também suas atividades nas Comarcas de Iguatu, Varzea Alegre e Maracanaú. Em Fortaleza foi titular da Quarta Vara da Infância e Juventude e da Vara da Justiça Militar Estadual.

Encargos extrajudiciários desempenhados: Juiz Auxiliar da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua – Coordenador das Varas da Infância e Juventude (DF 39/01); Supervisor da Coordenadoria de Mandados Judiciais; Designado em fevereiro de 2005 para exercer a função de Juiz Auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, permanecendo na função até janeiro de 2013; Integrou, como membro, Comissões Organizadoras das Semanas da Conciliação; Supervisor do Grupo Gestor do Banco Nacional de Mandados de Prisão; Membro do Comitê Estratégico do Poder Judiciário; Cogestor das Metas de Nivelamento e Metas Prioritárias do Conselho Nacional de Justiça; Membro do Grupo de Trabalho de Sistemas de Gestão Processual do 1º Grau – Projeto de Virtualização; Supervisor do Grupo Gestor do Acervo de Processos Judiciais; Membro da Comissão de

des. josé tarcílio souza da silva

Desenvolvimento do Sistema Aproc; Supervisor do Grupo Gestor das Tabelas Processuais Unificadas; Integrante do Núcleo de Cooperação Judiciária da Justiça Eleitoral do Ceará. Função Eleitoral: Juiz Eleitoral das 77ª, 62ª e 104ª Zonas Eleitorais – Pacoti, Várzea Alegre e Maracanaú, respectivamente. Juiz Eleitoral da 117ª Zona Eleitoral em Fortaleza. Juiz Diretor do Forum da Justiça Eleitoral de Fortaleza.

Condecorações, Títulos e Medalhas: No campo de atuação profissional, à frente da Vara da Justiça Militar do Estado do Ceará, obteve o reconhecimento de instituições relacionadas com atividades da Justiça Castrense, destacando-se o seguinte: a Medalha Moreira da Rocha - Certificado expedido pela Casa Militar do Governo do Estado do Ceará; Medalha Conhecimento, Cidadania, Cultura e Confiança – conferida pela Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará – AESP/CE; Medalha do Mérito Bombeiro Militar, expedido pelo Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará; Certificado expedido pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Ceará;

Menções de Elogio: Elogio da Secretaria do Trabalho e Ação Social do Estado do Ceará, enquanto Juiz da Infância e Juventude. Voto de louvor pela eficaz colaboração emprestada a Diretoria do Fórum Clovis Beviláqua enquanto no exercício da Coordenadoria das Varas da Infância e Juventude de Fortaleza; Agraciado com o Diploma e Medalha de Mérito Jurisdicional “Corregedoria em Ação Pedagógica”, pelo reconhecimento de suas atividades junto ao orgão; Elogio ao trabalho e empenho profissional do Magistrado na consecução dos trabalhos do I Mutirão Carcerário no ano de 2009, realizado pelo CNJ; Menção de elogio durante os trabalhos do II Mutirão Carcerário em 2011.

ingressou na magistratura em 1992, assumindo a Comarca de pacoti. exerceu também suas atividades nas Comarcas de iguatu, varzea alegre e maracanaú. em fortaleza foi titular da quarta vara da infância e

juventude e da vara da justiça militar estadual

““

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Nascimento: 18/07, em Fortaleza (CE)

Filiação: Cid Peixoto do Amaral e Júlia Costa Vieira

Cônjuge: Érika Samina Rodrigues

Filhos: Ana Carolina Rifane do Amaral, Felipe Rifane do Amaral e Cid Peixoto do Amaral Netto

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1973; Pós-Graduação em Psicologia e Direito Processual Penal pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde 28 de janeiro de 2010; Membro da 6ª Câmara Cível do TJ-CE; membro efetivo do Instituto dos Magistrados do Ceará, titular da Cadeira 40; Membro efetivo do Instituto dos Magistrados do Brasil.

Principais Atividades Exercidas:Foi juiz titular das Comarcas de Ubajara (1981 a 1983), de Viçosa do Ceará (1983 a 1984), de São Benedito (1984 a 1987), de Redenção (1984 a 1989), Iguatu (1987 a 1990), Cascavel (1990 a 1991) e Fortaleza (1991 a 2010). Em Fortaleza, foi juiz titular da 2ª Vara de Delitos de Entorpecentes e da 5ª Vara do Júri. Auxiliou e respondeu, aproximadamente, por 50 comarcas do Interior e 34 varas na Capital. O magistrado foi Juiz integrante da Coordenação dos Juizados Cíveis e Criminais das Turmas Recursais. Foi integrante da Primeira Turma Recursal; foi Mentor da Introdução da Informática no Judiciário Cearense.

des. jucid peixoto do amaral

Respondeu por quase todas as varas criminais de Fortaleza, além de percorrer mais de 50 comarcas no Interior. Foi advogado da Caixa Beneficente da Polícia Militar do Ceará, da Auditoria Militar, promotor de Justiça, professor de Direito Processual da Universidade de Fortaleza (Unifor), ex-diretor das Câmaras Recursais do Ceará, ex-membro da 1ª e 5ª Câmara Recursal do Ceará e Juiz Eleitoral. Membro do Órgão Especial do TJ-CE. Pronunciou e presidiu mais julgamentos de homicidas no mundo.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Cidadão de UbajaraCidadão de IguatuElogios do Tribunal Pleno do TJCE, do TRE, do Conselho da Magistratura, da Assembleia Legislativa do Ceará e da Câmara Municipal de Fortaleza.

Obras Publicadas: A Evolução da Política Criminal e o Novo Tribunal do Júri no Brasil (2011);Manual do Júri (2006);Manual do Magistrado (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Edições – 2002);Como se Faz uma Defesa Criminal Perante a Justiça Eleitoral (2000);Técnicas do Procedimento e Estratégia do Tribunal do Júri (1988).Artigos publicados em Revistas Especializadas e dezenas de palestras em universidades do Brasil.

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce) desde 28 de janeiro de 2010. iniciou

na carreira da magistratura como juiz titular da Comarca de ubajara (1981 a 1983)““

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Nascimento: 21/8/1953, em Fortaleza-CE

Filiação: João da Costa Gadelha e Floripes de Sousa Gadelha

Filhos: Hesíodo Gadelha Castelo Barros e Cibele Gadelha Castelo Barros

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1978.

Funções Atuais: Desembargadora do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), desde 26 de julho de 2013; membro da 1ª Câmara Cível do TJ-CE, das Câmaras Cíveis Reunidas e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos; 2ª tesoureira da Associação Cearense de Magistrados (ACM).

Principais Atividades Exercidas:Ingressou na magistratura em 20 de agosto de 1986 para exercer a judicatura na Comarca de Solonópole. Também no Interior, foi juíza titular das Comarcas de São Benedito (1989 a 1992) e Itapajé (1992 a 1993). Na Capital, foi juíza titular da 29ª Vara Cível de 1993 a 2013 e respondeu simultaneamente por diversas varas de Fortaleza.

desa. lisete de sousa Gadelha

Designada para processar e julgar nos efeitos de Conflitos Fundiários, sem prejuízos de sua titularidade na 29ª Vara Cível, conforme Resolução 04/97 do TJCE, na qual atuou até a sua nomeação como Desembargadora.Foi designada, em 1998, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), para presidir a junta eleitoral. Em 2000, foi designada pelo TJ-CE para compor a Comissão para Promover Revisão de Atos da Corregedoria Geral. Auxiliou a Comissão de Adoção Internacional (Cejai), em 2003; atuou junto à Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Ceará, em 2007; foi membro da 4ª Turma Recursal do Fórum Dolor Barreira. Em 2012, auxiliou as Varas Cíveis de Fortaleza durante o Mutirão da Conciliação.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Mensão Honrosa denominada de "Honroso Coladorador do Tribunal de Justiça" pelo alcance do importante trabalho realizado junto as comunidades carentes do Município de Fortaleza, em 2005;Título Cidadã Solonopolense.

desembargadora do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce), desde 26 de julho de 2013. ingressou na magistratura

em 20 de agosto de 1986 na Comarca de solonópole““

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Nascimento: 28/06, em Aurora, Ceará.

Filiação: Antônio Gonçalves Primo e Alaide Leite Gonçalves.

Cônjuge: Aurilene Augusto Leite Gonçalves.

Filha: Nayara Karla Teixeira Leite Gonçalves.

Formação Acadêmica: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Osasco, São Paulo, em 1980. Participou de vários cursos, seminários e congressos jurídicos, inclusive do VI Curso de Aperfeiçoamento de Magistrados da Esmec/UFC.

Funções Atuais: Membro do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará desde 11.05.2012. Membro da 1ª Câmara Criminal do TJCE até o dia 24/06/2013, quando foi removido para a 2ª Câmara Criminal,Eleito para compor o Órgão Especial do TJCE em 21/06/2013, para o biênio 2013/2015. Designado para integrar o Núcleo de Cooperação Judiciária do Poder Judiciário Cearense. Indicado como Membro Suplente da Comissão Examinadora do Concurso para o cargo de Juiz Substituto.

Principais Atividades Exercidas: Ingressou como Juiz Substituto na Comarca de Barro, em 27.06.1984. Promovido em 15.10.1987, por antiguidade, para a Comarca de Cedro. Promovido em 20.12.1991, por antiguidade, para a Comarca de Iguatu. Promovido

des. luiz evaldoGonçalves leite

em 20.08.1993, por merecimento, para a Comarca de Fortaleza, para a Vara de Processos de Conflitos Fundiários. Removido em 22.10.1993 para a 18ª Vara de Família e Sucessões, a qual foi transformada na 2ª Vara de Sucessões, onde foi titular desde fevereiro de 1996 até 10.05.2012. Exerceu as funções de Juiz Eleitoral em várias Zonas Eleitorais do interior do Estado, assim como na capital, junto à 116ª Zona. Respondeu ou auxiliou em várias Comarcas e Varas enquanto Magistrado de 1º Grau.Atuou como Juiz Convocado no TJCE de 08.10.2010 até 08.12.2010, e do dia 24.02.2011 até 03.09.2011.

Outras Atividades Membro da Primeira Turma Recursal do Fórum Professor Dollor Barreira por mais de 5 anos. Participou da Comissão Responsável pela revisão das rotinas do Direito de Família e Sucessões, conforme portaria nº16/99 de 10/06/1999, do diretor da Esmec, cujas rotinas foram elaboradas em convênio com o Cetrede, sob a supervisão deste signatário, em 1996. Organizou o Manual de Legislação das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Ceará quando Coordenador dessas Turmas, em 2003.Coordenador do Tribunal do Povo (atual Fórum Dollor Barreira) de 12.05.2003 até 12.03.2004. Organizou e publicou, através do parque gráfico do Tribunal de Justiça do Ceará, toda a legislação na área de Família e Sucessões, em 2005. Coordenador das Varas de Sucessões, no período de 2003 a 2007.

desembargador empossado em 11 de maio de 2012. ingressou na magistratura como juiz substituto na

Comarca de barro, em 27 de junho de 1984““

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Nascimento: 17 de fevereiro, em Fortaleza (CE)

Filiação: Francisco José Martins e Zilma Landim Martins

Formação acadêmica: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1981.

Funções Atuais: Desembargadora desde 14 de novembro de 2013, ingressando pelo critério de antiguidade; membro da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. É Ouvidora Geral do Poder Judiciário Estadual.

desa. maria edna martins

Principais Atividades Exercidas:Ingressou na magistratura como juíza substituta na Comarca de Guaraciaba do Norte, em 1984. Como juíza do Interior, respondeu pelas comarcas de Redenção (com os municípios de Acarape e Barreira) e Zonal do Crato e Maranguape (com os municípios de Maracanaú e Palmácia). Foi também diretora do Fórum de Maranguape.Como Juíza de Fortaleza, foi titular da 6ª Vara de Família e respondeu pelas 3ª, 4ª, 5ª, 7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª e 16ª Varas de Família. Foi ainda juíza da 2ª Turma Recursal e juíza da 112ª Zona Eleitoral.

maria edna martins ingressou na magistratura em 1984. foi diretora do

fórum de maranguape. é desembargadora desde novembro de 2013““

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Nascimento: 19/8/1948, em Fortaleza (CE)

Filiação: Gerardo Cardoso da Silva e Zenaide Lima e Silva

Cônjuge: Luiz Gonzaga Vieira

Enteados: Mônika Kely de Alencar Vieira, Monalyza Karine de Alencar Vieira e Francisco Damião Vieira Neto

Formação acadêmica: Bacharela em Ciências Jurídicas e Sociais, na Universidade Federal do Ceará (UFC). Cursou especialização em Direitos Humanos e Administração Judiciária e Mestrado em Direito Público sem, no entanto, defender tese (na UFC).

Funções Atuais: Desembargadora, tendo sido empossada aos 14 de março de 2013, é membro da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.

desa. maria Gladyslima vieira

Principais Atividades Exercidas:O primeiro concurso público foi de auxiliar operacional de serviços diversos do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), órgão federal à época. Foi aprovada no concurso para Procurador Autárquico, assumindo o cargo de Procuradora Autárquica do Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (Iapas).Quatro anos depois, participou de novos concursos, desta feito do Ministério Público e Magistratura. Optando pela Magistratura onde iniciou sua função judicante na Comarca de Primeira Entrância na cidade de Parambu. A Segunda Entrância foi em Camocim e a Terceira foi em Acopiara e Quixadá. Em dezembro de 1993, foi promovida para exercer as funções de juíza de Direito da 9ª Vara Cível, passando em seguida a exercer a titularidade da 19ª Vara de Família até a transformação da Vara em 3ª Vara de Sucessões, onde exerceu sua titularidade até sua promoção à desembargadora.

desembargadora, tendo sido empossada em 14 de março de 2013, é membro da sétima Câmara Cível do tribunal

de justiça do estado do Ceará““

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Nascimento: 17 de abril de 1952- Fortaleza-Ceará

Filiação: Francisco Ferreira do Vale e Iracema Martins do Vale

Cônjuge: João Soares Neto

Filhos: Paulo Vale e Claudio Vale

Formação Acadêmica: Bacharela em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Ceará - UFC (1974). Bacharela em Administração Pública pela Universidade Estadual do Ceará - UECE (1980). Especialização em Direito Público pela Universidade Federal do Ceará - UFC (1980). Especialização em Processo Civil pela Escola Superior do Ministério Público (2002). Curso de Direito Penal, realizado pela Universidade Federal do Ceará (1980). Curso de Capacitação de Recursos Humanos para Atuar na Prevenção e Enfrentamento de Violência contra a Pessoa Idosa, realizado pela Procuradoria Geral de Justiça (2005).

Funções Atuais: Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. (nomeada em 28 de outubro de 2005). Presidente da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. Membro do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. Presidente do Tribunal Regional Eleitoral - TRE/CE para o biênio 2013 a 2015. Primeira mulher eleita para a Presidência do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais, em 11/04/2014.

Principais Atividades Exercidas: Promotora de Justiça (ingressou no Ministério Público em junho de 1982). Promoção para Procuradora de Justiça, pelo critério de merecimento (abril de 1997). Eleita para o Conselho Superior do Ministério Público (1998, 1999, 2003 e 2004). Participação na Comissão de Revisão do Código do Ministério Público do Estado do Ceará (2000). Eleita para o cargo de Secretária Executiva das Procuradorias Cíveis (2003). Membro da Diretoria do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (2004 a 2005). Procuradora Geral de

desa. maria iracemamartins do vale

Justiça do Estado do Ceará (2004 a 2005). Integrante da 1ª Câmara Cível (2005 a 2007). Ouvidora do Tribunal de Justiça, durante gestão do Desembargador Fernando Luiz Ximenes Rocha (2007 a 2009). Membro do Conselho Superior da Magistratura (2009 a 2011). Suplente do Tribunal Regional Eleitoral - TRE/CE (2009 a 2011). Vice-Presidente e Corregedora do Tribunal Regional Eleitoral - TRE/CE (2011 a 2013).

Condecorações, Títulos, Medalhas: Troféu de Reconhecimento do Conselho Superior do Ministério Público (1998 e 1999)Medalha Mérito Bombeiro Militar pelos relevantes serviços prestados ao Corpo de Bombeiros (2005)Medalha de Mérito Policial Militar pelos relevantes serviços prestados a Polícia Militar (2005)Troféu Forças Vivas, na ocasião do X Fórum de Ciência Penal. Troféu Agente da Paz, concedido pelo Núcleo de Mediação Comunitária do João XXIII (2005)Troféu do Comando do 5° BPM pelos relevantes serviços prestados (2005)Troféu concedido pelo Rotary Club Fortaleza, pelo destaque no meio profissional (2005)Homenagem da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública (2005)Medalha do Tribunal de Contas do Estado (TCE) por ocasião das comemorações alusivas aos 70 anos desta Corte (2005) Medalha José Moreira da Rocha concedida pela Casa Militar do Governo do Estado do Ceará (2005)Homenagem pelo Dia Internacional da Mulher - Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (2013)Medalha Pinto Martins em reconhecimento ao compromisso dispensado para o engrandecimento da aviação de segurança pública do Estado do Ceará, outorgada pela Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), em 4 de julho de 2013

desembargadora do tribunal de justiça do Ce desde 28 de outubro de 2005. presidente da quarta Câmara Cível

do tj-Ce. presidente do tribunal regional eleitoral (tre/Ce), biênio 2013 a 2015““

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Nascimento: 13/5, em Meruoca (CE)

Filiação: Francisco Andelmo Silva e Amália Moura da Silva

Cônjuge: Vicente José de Aragão Rodrigues

Filhos: Camilli Moura Aragão e Ivo Augusto Moura Aragão

Formação acadêmica: Bacharela em Direito pela Univer-sidade Federal do Ceará (UFC), em 1981.2; Especialista em Direito Processual Civil pela UFC, em convênio com a Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (2003).

Funções Atuais: Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), desde 11 de julho de 2011; mem-bro da 2ª Câmara Cível TJ-CE; membro do Órgão Especial do TJ-CE; coordenadora da Meta Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), no âmbito do TJ-CE.

desa. maria iraneide moura silva

Principais Atividades Exercidas:Foi juíza titular das Comarcas de Pereiro (1986 a 1991), Coreaú (1991 a 1992), Independência (fevereiro a junho de 1992), Pentecoste (1992 a 1993) e da 1ª Vara de Baturité (1993 a 1996). Na Comarca de Fortaleza, foi juíza titular das 15ª e 16ª Unidades dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais (1996 a 1998 e 1998 a 2011, respectivamente). Integrou e presidiu a 3ª Turma Recursal do Fórum das Turmas Recursais (2008 a 2011).De setembro a novembro de 2010, foi convocada para substituir o então presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), Luiz Gerardo de Pontes Brígido, que se afastou em virtude das eleições de 2010. Foi também juíza eleitoral em todas as comarcas onde foi titular e em Fortaleza na 3ª Zonal Eleitoral (2011).

Condecorações, Títulos e Medalhas: Moção honrosa da Câmara Municipal de Pereiro (1988);Homenagem à Mulher Meruoquense, no Dia da Mulher Meruoquense (2012).

desembargadora do tribunal de justiça do estado do Ceará (tj-Ce) desde 11 de julho de 2011. Coordenadora

da meta estratégia nacional de justiça e segurança pública (enasp), no tj-Ce““

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Nascimento: 5/6/1957 (Aurora-CE)Filiação: João Pinheiro do Amaral e Josefa dos SantosCônjuge: Fernando Teixeira NogueiraFilhas: Maria Alice Pinheiro Nogueira, Maria Cecília Pinhei-ro Nogueira e Maria Isabel Pinheiro Nogueira

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Univer-sidade Federal do Ceará (UFC), em 1982; Especialização em Direito Processual Civil pela UFC, em 2003.

Funções Atuais: Desembargadora do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde 30 de abril de 2009; membro da 2ª Câmara Cível do TJ-CE e Supervisora do NUPEMEC – Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Confli-tos e Cidadania.

Principais Atividades Exercidas:Ingressou na magistratura como juíza substituta na Comarca de Marco, de 1986 a 1989. Foi juíza titular das Comarcas de Jucás (1989 a 1991) e Icó (1991 a 1992) e respondeu pelas Comarcas de Acaraú, Santana do Acaraú, Saboeiro e Orós. Promovida para Fortaleza, exerceu as atividades como juíza titular da 11ª Vara Criminal, em 1992, mas logo transferiu-se para a 1ª Vara de Delitos de Tráfico e Uso de Substâncias Entorpecentes, onde ficou até 1993. Assumiu, em seguida, a 20ª Vara de Família e Sucessões, transformada na 4ª Vara de Sucessões, onde exerceu suas funções de 1995 até 2009.

desa. maria naildepinheiro nogueira

Supervisionou o Centro de Treinamento Integrado (CTI), coordenou as Varas de Sucessões e respondeu simultaneamente por diversas varas da Comarca de Fortaleza. Exerceu atividades na 6ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de Fortaleza (2000 a 2004). Integrou, na qualidade de membro julgador suplente, de 10 de abril de 2003 a 11 de fevereiro de 2009, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Estado do Ceará (Cejai). Como juíza eleitoral, desempenhou as funções nas Comarcas de Marco, Acaraú, Jucás, Saboeiro, Icó e Orós. Em Fortaleza, presidiu as juntas apuradoras vinculadas à 2ª Zona Eleitoral, nos pleitos de 1994, 1996, 1998, 2000 e 2002. Após ter exercido o cargo de juíza suplente de categoria de Juiz de Direito do TRE-CE (28/4/2004 a 2/12/2004), assumiu em 3 de dezembro de 2004 seu 1º biênio como juíza efetiva do TRE, concluído em 2 de dezembro de 2006. Foi reconduzida para o 2º biênio em 8 de janeiro de 2007, concluído em 7 de janeiro de 2009. Designada pelo TRE-CE, presidiu os procedimentos de geração de mídias e integrou a comissão apuradora das eleições de 2006. Foi nomeada juíza coordenadora da Área de Direito Privado da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec).

Publicações: É autora do livro "O Direito Sucessório do Cônjuge e do Companheiro".

desembargadora do tribunal de justiça (tj-Ce) desde 2009. supervisora do núcleo permanente de métodos

Consensuais de solução de Conflitos e Cidadania. ingressou na magistratura como juíza de marco““

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Nascimento: 2/1/1949, em Icó-Ceará

Filiação: Raimundo Fausto de Sousa e Francisca Lopes de Sousa

Filhos: José Adriano Lopes Filho, Marcus Vinicius Fausto Lopes e Maria Sarah Fausto Lopes

Formação acadêmica: Bacharela em Direito, pela Universidade Federal do Ceará (UFC); Especialização em Política e Estratégia, pela Escola Superior de Guerra.

Funções Atuais: Desembargadora desde 29 de junho de 2012.

Principais Atividades Exercidas: Juíza de Direito, desde novembro de 1987.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Ouvidora Regional da Justiça Eleitoral, do Tribunal Regional Eleitora do Ceará;Juíza Auxiliar do Tribunal Regional do Ceará;Membro da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Estado do Ceará;Diploma da Medalha José Moreira da Rocha, em reconhecimento aos serviços prestados à Casa Militar do

desa. maria vilaubafausto lopes

Governo do Estado do Ceará;Diploma da Medalha Desembargador Moreira, em reconhecimentos relevantes serviços prestados ao Corpo de Bombeiros Militar do Ceará;Medalha Dom João VI, dada pela 2ª Circunscrição Judiciária Militar da União e Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, em reconhecimento aos serviços prestados;Comenda de Mérito ao Ouvidor, concedida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Ceará;Diploma concedido pela Associação Cearense de Magistrados, reconhecendo os relevantes serviços prestados ao Poder Judiciário do Estado do Ceará;Diploma de Reconhecimento da 1ª Auditoria da 2ª Circunscrição Judiciária Militar da Justiça Militar da União;Palestrante do Projeto Conhecendo o Tribunal e nossos Juízes, realizado no Centro de Treinamento Integrado do Fórum Clóvis Beviláqua, em setembro de 2000;Título Honorífico de Cidadã de Tamboril;Título Honorífico de Tauá.

desembargadora desde 29 de junho de 2012. juíza de direito, desde novembro de 1987. já atuou como

ouvidora regional da justiça eleitoral, do tribunal regional eleitoral do Ceará

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Nascimento: 4/4/1965

Filiação: Francisco Walter Leite Teófilo e Maria Aparecida Carvalho Teófilo

Cônjuge: Maria Irles Antero Braga Teófilo

Filhas: Camila Braga Teófilo e Marina Braga Teófilo

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará, em 1986.

Funções Atuais: Desembargador desde 14 de novembro de 2013, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE); presidente da Coordenadoria do Juizado do Torcedor e de Grandes Eventos do TJ-CE; integrante do Grupo de Trabalho Multidisciplinar para execução das ações de implantação do Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE) no Poder Judiciário do Estado do Ceará. Membro integrante da 1ª Câmara Criminal do TJ-CE e das Câmaras Criminais Reunidas.

Principais Atividades Exercidas:Foi juiz de Direito da Comarca de Ubajara; juiz zonal junto à Comarca de Crateús; juiz auxiliar na 6ª e 8ª Varas Criminais; juiz titular da 10ª Unidade dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais; e coordenador do Juizado Móvel na Comarca de Fortaleza. O magistrado exerceu a função de juiz corregedor auxiliar entre os anos 2001 e 2003; foi juiz integrante da

des. mário parente teófilo neto

coordenação do Sistema dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública; coordenador das Turmas Recursais, entre 2007 e 2011; juiz integrante da 2ª Turma Recursal (2007 a 2011); juiz auxiliar da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, exercendo a função de coordenador dos Juizados Especiais. Foi ainda supervisor e coordenador do Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica do Tribunal de Justiça e presidiu as audiências de conciliação sobre os precatórios em tramitação no TJ-CE de 2008 a 2009. Condecorações, Títulos e Medalhas: Medalha do Mérito Judiciário Clóvis Beviláqua, em 2008;Medalha do Mérito Jurisdicional "Justiça Efetiva", em 2011;Medalha do Mérito Jurisdicional "Corregedoria em Ação Pedagógica", em 2006

Publicações:Autor do livro "Leis dos Juizados Especiais - Comentada", em coautoria com o desembargador José Maria de Melo. Editora Juruá, Curitiba, 1996;Artigos publicados na revista da Associação Cearense de Magistrados (ACM), Revista de Jurisprudência das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Ceará, Revista do Instituto dos Magistrados do Ceará e Revista Pensar.

desembargador desde 14 de novembro de 2013. presidente da Coordenadoria do juizado do torcedor e

de Grandes eventos do tj-Ce. ingressou na magistratura como juiz de direito da Comarca de ubajara

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Nascimento: 12/9/1959

Filiação: Paulo Airton Albuquerque e Tereza Neuman Medeiros Alves

Cônjuge: Ana Lúcia Medeiros de Albuquerque

Filhos: Paulo Edson Medeiros Albuquerque, Rodrigo Medeiros Albuquerque e Assis Filipe Medeiros Albuquerque

Formação acadêmica: Bacharel em Ciências Jurídicas pela Universidade de Fortaleza (Unifor), em 2000. Pós-graduado em Direito Imobiliário. Pós-graduado em Direito Ambiental.

Funções Atuais: Desembargador desde 8 de agosto de 2013, ingressando pelo Quinto Constitucional na vaga reservada à Advogado; Componente da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará; Coordenador

des. paulo airtonalbuquerque filho

Suplente do Grupo de Trabalho de Apoio às Comarcas do Interior do Estado.

Principais Atividades Exercidas:Foi Vice-Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE) e presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB-CE (2011/2013). Na área acadêmica, foi professor convidado para lecionar no Curso de Especialização em Direito Imobiliário da Unifor, entre os anos de 2004 e 2006. Foi Vice-Presidente do IRIB – Instituto de Registro Imobiliário do Brasil. Foi Diretor Jurídico e Diretor de Estudos Jurídicos da ANOREG-CE – Associação dos Notários e Registradores do Estado do Ceará.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Título de "Persona Grata", homenagem do Município de Sobral, através do Decreto Legislativo n°487/13 de 9 de setembro de 2013.

desembargador desde 8 de agosto de 2013, ingressando pelo quinto Constitucional na vaga reservada à

advogado. Coordenador suplente do Grupo de trabalho de apoio às Comarcas do interior do estado

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Nascimento: Natural de Tamboril (CE)

Filiação: José Alves Timbó e Raimunda Camelo Timbó

Cônjuge: Marilêda Frota Angelim Timbó

Filhos: Ana Júlia e Leonardo Bruno

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1977; Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade de Fortaleza (Unifor), em 1994; e Especialista em Direito Processual Penal pelo Instituto de Pós-Graduação - Faculdade Ateneu, em 2009.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), desde 26 de novembro de 2009. Membro da 1ª Câmara Criminal do TJCE, Presidente da Coordenação dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Ceará.

Principais Atividades Exercidas:Ingressou como juiz Substituto na Comarca de Coreaú, em 1981, foi promovido por antiguidade para o cargo de juiz auxiliar zonal de Crateús, em 1983, e por merecimento para Ipu, em 1987. Também por merecimento, foi promovido para a 4ª Vara do Júri de Fortaleza, sendo posteriormente removido para a 8ª Vara Criminal, em 1993, permanecendo até 2009.

des. paulo Camelo timbó

Como juiz do Interior respondeu pelas comarcas de Tianguá, Viçosa do Ceará, Mucambo, Ubajara, Ipueiras, Nova Russas, Orós, Várzea Alegre, Saboeiro, Ipaumirim, Campos Sales, entre outras. Como juiz de Fortaleza, respondeu por todas as Varas Criminais. Foi membro da 5ª Turma Recursal do Fórum Professor Dollor Barreira, no período de 2000 a 2007.Foi membro do Conselho Superior da Magistratura e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec).

Outras Atividades:Foi nomeado Defensor Público da Comarca de Cascavel (1979 a 1981), promotor de Justiça da Comarca de Cariré, vice-diretor do Fórum Clóvis Beviláqua, na administração do desembargador José Maria de Melo, e primeiro juiz ouvidor do Fórum Clóvis Beviláqua.Coordenou as Varas Criminais, nas administrações dos desembargadores Ernani Barreira Porto e Fernando Luiz Ximenes Rocha. Foi juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), no período de 2000 a 2004. Foi também juiz eleitoral da 82ª Zona Eleitoral de Fortaleza (2004/2006), tesoureiro do Instituto dos Magistrados do Estado do Ceará desde sua fundação (1995) e professor da Universidade de Fortaleza (Unifor), desde 1993.

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce), desde 26 de novembro de 2009. presidente

da Coordenação dos juizados especiais Cíveis e Criminais do estado do Ceará

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Nascimento: 29/3/1949 em Fortaleza (CE)

Filiação: José Miramar da Ponte e Francisca Eleulina Banhos da Ponte

Cônjuge: Guirlanda Távora Ponte

Filhos: Daniela Ponte Albuquerque (casada com Leonardo Gomes Albuquerque) e Rodrigo Fernandes Távora Ponte

Netos: Bruno e Daniel Ponte Albuquerque

Formação acadêmica: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC); Pós-Graduado em Aperfeiçoamento; Especialização e Mestrado em Direito Público – conclusão dos créditos – Universidade Federal do Ceará (UFC)

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde 26 de novembro de 2010; membro da 1ª Câmara Cível do TJ-CE; professor-adjunto da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará; professor da Escola Superior do Ministério Público.

Principais Atividades Exercidas:Ministério Público - Promotor de Justiça das Comarcas de: Saboeiro, São Gonçalo do Amarante, Senador Pompeu e Fortaleza (13º Vara Cível); Respondeu pela Comarca de Aquiraz e em caráter de interinidade pelas Varas de Trânsito, Assistência Judiciária e Sucessões, além de inúmeras Varas Cíveis; Promotor de Justiça, junto a Procuradoria Geral da República no Ceará; Fundador e primeiro diretor da Escola Superior do Ministério Público (pelos relevantes serviços junto à Escola Superior do Ministério Público do Ceará foi agraciado com a medalha do mérito pela Procuradoria Geral de Justiça do Rio de Janeiro - Escola Superior); Assessor da Procuradoria Geral de Justiça; Chefe de gabinete do Procurador Geral;Professor do Curso de Pós-Graduação de Aperfeiçoamento do Ministério Público; Coordenador dos cursos de pós-graduação lato-sensu patrocinado pela Escola Superior do Ministério Público – ESMP; Membro fundador do Colégio de Diretores das Escolas Superiores e dos Centros de Estudos e

des. paulo franciscobanhos ponte

Aperfeiçoamento Funcional dos Ministérios Públicos dos Estados e do Distrito Federal; Promotor eleitoral da 114ª Zona; Representante do Ministério Público, no Núcleo Gestor de Estágios do Ministério Público; Membro do Conselho Superior do Ministério Público, eleito por dois mandatos pela classe ministerial;Professor da Escola Superior do Ministério Público;Membro do Conselho Consultivo da Escola Superior, representando o Colégio de Procuradores;Procurador de Justiça do Ministério Público EstadualUniversidade Federal do Ceará - Monitor de Direito Processual Civil - Universidade Federal do Ceará;Professor Auxiliar, Assistente e Adjunto do Departamento de Direito Processual Civil - Universidade Federal do Ceará;Chefe do Departamento de Direito Processual Civil durante quatro mandatos; Procurador Geral da UFC.

Funções AcadêmicasMembro da Academia Cearense de Letras Jurídicas;Representante do corpo discente junto à coordenação do mestrado; Representante do departamento de DPC junto ao centro de Estudos Aplicados-Cesa; Representante do departamento de DPC junto ao Conselho Departamental da Faculdade de Direito; Membro do Conselho de Ensino e Pesquisa e Extensão (Cepe); Membro do Conselho de Direitos Humanos da Ouvidoria Geral do Estado, representando a UFC; Representante dos professores Adjuntos da Faculdade de Direito; Coordenador dos cursos de pós-graduação lato-sensu em Processo Administrativo, da UFC; Coordenador dos cursos de pós-graduação lato-sensu pela Esmec; Artigos publicados: “Temas Jurídicos”; “Imprescritibilidade e o Artigo 37 § 5º da Constituição Federal;“ Da Correção das Desequiparações Jurisprudenciais”; “Da Ação Anulatória dos Atos Judiciais”

Condecorações, Títulos e Medalhas:Pelos serviços junto à Escola Superior do Ministério Público do Ceará foi agraciado com a medalha do mérito pela PGJ-RJ; Medalha Clóvis Beviláqua pela Ordem dos Advogados.

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce) desde 26 de novembro de 2010. professor-adjunto da

faculdade de direito da universidade federal do Ceará e professor da escola superior do ministério público

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Nascimento: 21/02 em Juazeiro do Norte (CE)

Filiação: Demésio Teodoro dos Santos e Alaíde Silva Santos

Cônjuge: Patrícia Santos da Costa e Silva

Filhos: Herbet Gonçalves Santos, Saulo Gonçalves Santos, Victor Eduardo Lopes Santos, Bentus Vinicius Lopes Santos e Rafael Santos da Costa e Silva.

Formação acadêmica: Bacharel em História pela Universidade Federal do Ceará (UFC); bacharel em Direito pela UFC; Especialização em História do Brasil e da América pela UFC; Especialização em Processo Civil pela UFC; Mestre em Direitos Difusos e Coletivos pela Unimes, em São Paulo. Curso de Formação Soldado e Sargento da Polícia Militar; Curso de Formação Delegado da Polícia Civil.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde 26 de julho de 2013; Membro da 8ª Câmara Cível do TJCE; Membro das Câmaras Cíveis Reunidas e do Tribunal Pleno.

Principais Atividades Exercidas:Ingressou como juiz substituto na Comarca de Jaguaretama em 31 de março de 1992. Como juiz do Interior respondeu pelas Comarcas de Jaguaretama, Russas, Alto Santo e Uruoca. Em Fortaleza, respondeu pelas 8ª, 9ª, 27ª e 16ª Varas Cíveis, entre outras.

des. raimundo nonato silva santos

Foi juiz efetivo do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, biênio 2010/2012, com recondução para 2012/2014; ouvidor do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Ceará; diretor do Fórum da Comarca de Sobral. Esteve à frente da Coordenadoria de Mandados do Fórum Clóvis Beviláqua; foi 1º presidente do Colégio de Ouvidores da Justiça Eleitoral do Brasil.Foi professor do curso de Direito da Faculdade Integrada do Ceará (FIC), da Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará (Faece) e da Faculdade de Fortaleza (Fafor); e professor da rede estadual de ensino. Fundou o Abrigo São Francisco, em Sobral (CE) e o 1º Plantão Judiciário do interior do Estado do Ceará.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Cidadão Honorário das Cidades de Sobral, Palmácia e CratoDiploma Prefeito José Euclides Ferreira Gomes Junior - SobralTroféu Forças Vivas (XII Fórum Ciência Penal - Fortaleza/CE)Diploma Comenda Tripulante de Honra (Ciopaer)Medalha Cidade de Juazeiro - Comenda Legislativa (Juazeiro do Norte-CE)

Publicação:A Responsabilidade Civil do Município ante os Conflitos Fundiários no Meio Ambiente Artificial: A Experiência de Fortaleza. Ed. DIN.CE/ 2010.

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce) desde 26 de julho de 2013. ingressou como

juiz substituto na Comarca de jaguaretama em 31 de março de 1992

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18/2/1945 (Aracati-CE)

João Augusto de Deus e Ester Moreira de Deus

Maria de Fátima Botelho Moreira de Deus

Carolina Botelho Moreira de Deus, Mônica Botelho Moreira de Deus e Maria Helena Botelho Moreira de Deus

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1969; especialização em Direito Público pela UFC, em 1979; e Curso de Estudos Jurídicos da Universidade Lusíadas, em Lisboa, em 1990.

Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), sendo nomeado no dia 25 de março de 1999. Presidente da 3ª Câmara Cível do TJ-CE, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará e Diretor do Fórum Clóvis Beviláqua, no biênio 2007 / 2009.

Ingressou na magistratura cearense, em 1974, como juiz substituto da comarca de Jaguaruana, compôs e presidiu a 1ª Câmara Cível do TJCE. Participou também da Comissão de Regimento Interno e Assessoria Legislativa do TJCE e foi membro da Comissão de Informática do Tribunal de Justiça do Ceará. Foi ainda membro do Conselho Superior da Magistratura do Poder Judiciário do Estado do Ceará, vice-presidente e corregedor regional do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Foi juiz de Direito das comarcas de Jaguaruana, Aquiraz,

des. rômulo moreira de deus

Boa Viagem e Morada Nova e também da 3ª Vara Criminal, da 1ª Vara de Processos Sumaríssimos e da 11ª Vara Cível de Fortaleza, juiz Eleitoral das Zonas de Aquiraz, Boa Viagem, Pedra Branca, Morada Nova e na 83ª Zona Eleitoral, em Fortaleza. Também foi juiz de Direito Auxiliar da Coordenadoria de Propaganda Eleitoral do TER-CE, em 1996, e vice-diretor do Fórum Clóvis Beviláqua nas gestões dos desembargadores Valter Nogueira e Vasconcelos, Carlos Facundo, Águeda Passos Rodrigues Martins e Ernani Barreira Porto. Compôs ainda a Comissão Nacional de Racionalização dos Serviços Judiciários, da Associação dos Magistrados do Brasil, em 1989.

Foi homenageado pelo Sindicato de Oficiais de Justiça e da Associação dos Auxiliares Judiciários do Ceará como “Magistrado Destaque 97”, em 1997. Recebeu, em 2008, a honraria “Amigo do Jovem Advogado”, da Associação dos Jovens Advogados do Ceará (AJA).Recebeu, em 2008, a Medalha do Mérito Eleitoral desembargador Faustino de Albuquerque Souza, do TRE-CE. Foi homenageado, por Juízes de Direito de Fortaleza, pela eficiente gestão como Diretor do Fórum Clóvis Beviláqua, com afixação de placa comemorativa na sede da unidade judiciária.Em 2012, recebeu a Medalha Juiz Marcos Aurélio Rodrigues, em reconhecimento à contribuição para implantação da prática da conciliação no Judiciário cearense.

desembargador do tribunal de justiça do estado do Ceará (tj-Ce) nomeado no dia 25 de março de 1999.

ingressou na magistratura cearense, em 1974, como juiz substituto da comarca de jaguaruana

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Nascimento: 28/09, em Fortaleza

Filiação: José Sérgio Freire Miranda e Maria da Conceição Carvalho Miranda

Filhos: Saul Miranda Colares, Samuel Miranda Colares e Anna Sérgia Mendonça Miranda Conceição

Formação acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor), em 1982; Especialização em Direito Processual Penal pela Unifor, em 2000; Especialização em Processo Civil pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em convênio com a Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec), em 2003; Mestra em Direito pela UFC; Curso de Teologia Menor pela Escola de Formação Catequética da Arquidiocese de Fortaleza, em 1981.

Funções Atuais: Desembargadora do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde novembro de 2009; presidente da 6ª Câmara Cível do TJ-CE; Coordenadora do Conselho Editorial da Editora TJ-CE; membro da 6ª Câmara Cível do TJ-CE.

Principais Atividades Exercidas:Ingressou na magistratura em 1º de setembro de 1986 para exercer a judicatura na Comarca de Orós. Foi promovida pelo critério de antiguidade, em 8 de junho de 1989, para o cargo de Juíza Zonal de Icó. Pelo critério de merecimento, foi promovida para a Comarca de Lavras da Mangabeira em 20 de dezembro de 1991, sendo depois removida para a Comarca de Baturité, em 4 de junho de 1992.Em outubro de 1993, foi promovida pelo critério de antiguidade para a 6ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza, e, em seguida, nomeada por critério de permuta para a titularidade da 19ª Vara Cível. Atuou como Juíza Eleitoral nas Comarcas de Orós, Icó, Ipaumirim, Lavras da Mangabeira, Baturité e Fortaleza.Foi indicada, em julho de 2000, para a coordenação das

desa. sérgia maria mendonça miranda

eleições municipais de Fortaleza e designada em 2002, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), para o exercício do poder de polícia das eleições. Em 2003, foi juíza auxiliar da Corregedoria do TRE-CE. Dois anos depois, exerceu a função de Juíza Suplente da Corte Eleitoral. Em 2006, foi designada coordenadora do Juizado Auxiliar da Propaganda Eleitoral. Foi professora de Direito Eleitoral da Esmec e do curso de pós-graduação em Direito e Processo Constitucional da Unifor. Coordenou a Esmec, de janeiro a novembro de 2009. Foi promovida, pelo critério de merecimento para compor, na qualidade de membro vitalício, o Egrégio Tribunal de Justiça do Ceará, em 28 de novembro de 2009. Foi Membro da Comissão de Virtualização do 2º Grau.Foi coordenadora do curso de pós-graduação em Direito e Processo Eleitoral da Esmec; integrante da diretoria da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), gestão 2011/2013, como diretora da Secretaria de Assuntos da Mulher Magistrada.Participação, na qualidade de palestrante e debatedora, em eventos jurídicos realizados em várias universidades do País envolvendo o tema de Direito Eleitoral e Direitos Humanos. Foi professora de Direito Eleitoral da Unifor, por 13 anos, lecionando nos cursos de graduação e pós-graduaçãoFoi professora convidada da Universidade do Vale do Acaraú (UVA) e professora e coordenadora do curso de pós-graduação em Direito e Processo Eleitoral Esmec. Foi diretora da Escola Judiciária Eleitoral no biênio 2005/2007.

Publicações:Autora dos livros “Propaganda Eleitoral”, publicado em 2004, e “Princípios Constitucionais do Processo Eleitoral”, publicado em 2007. Também tem artigos jurídicos publicados na revista Suffragium.

desembargadora do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce) desde novembro de 2009, presidente

da sexta Câmara Cível do tj-Ce

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Nascimento: 30/03/1958, em Fortaleza

Filiação: Francisco Nunes Chaves e Albertina Duarte Chaves

Formação acadêmica: Curso de Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará - UFC. Curso de Especialização em Direito Processual Civil, pela Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará - ESMEC/Universidade Federal do Ceará - UFC. Curso de Mestrado em Direito Público, pela Universidade Federal do Ceará - UFC.

Funções atuais: Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará - TJCE, em exercício desde 29 de maio de 2014.

Principais atividades: Ingresso na magistratura em 1º de setembro de 1986, como juíza da Comarca de Trairi. Promoções sucessivas para as Comarcas de Viçosa do Ceará, Canindé e, em 1994, para Fortaleza. Nesta entrância, assumiu a titularidade da 1ª Vara de Conflitos Fundiários, com posterior remoção para a 16ª Vara Cível. Com a criação e instalação do Foro Falimentar, em 1999, foi um dos primeiros juízes nomeados para exercer a jurisdição neste foro especializado, ao assumir a titularidade da 3ª Vara de Falências e Concordatas em agosto/1999, a qual foi transformada em 2008 na 1ª Vara de Recuperação de

desa. tereze neumann duarte Chaves

Empresas e Falências. Permaneceu no exercício desta jurisdição recuperatória e concursal até dezembro/2013. Em concomitância ao exercício jurisdicional nas referidas Comarcas, exerceu a jurisdição eleitoral nas respectivas zonas eleitorais, sendo que na capital, exerceu a função de juíza eleitoral da 3ª Zona Eleitoral no biênio 2008/2010. Em janeiro/2014, passou a integrar a composição do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará como juíza convocada até a posse, em maio/2014, no cargo de desembargadora, pelo critério de antiguidade.

Outras atividades: Implantação e consolidação, no foro concursal especializado, da gestão de qualidade da prestação jurisdicional falimentar, trabalho reconhecido como "Justiça Criativa", conforme publicação da AMB - Associação dos Magistrados Brasileiros, em 2005, que, posteriormente, resultou na outorga à 3ª Vara de Falências e Concordatas da primeira edição do "Certificado de Qualidade", distinção instituída pelo Poder Judiciário do Estado do Ceará, atribuída às práticas bem sucedidas de gestão de qualidade da prestação jurisdicional. Exercício do magistério na Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade da Universidade Federal do Ceará - UFC. Promoção de seminários e palestras na área do direito empresarial.

ingresso na magistratura em setembro de 1986, como juíza da Comarca de trairi. promoções sucessivas

para as Comarcas de viçosa do Ceará, Canindé e, em 1994, para fortaleza

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Nascimento: Juazeiro do Norte (CE)

Cônjuge: Anamaysa Nogueira

Filhos: Matheus Teodoro Ramsey Santos e Davi Teodoro Nogueira Santos

Formação acadêmica: Bacharel em Ciências Jurídicas pela Universidade de Fortaleza (Unifor), em 1987; Especialização em Direito Processual Penal pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Direito Constitucional pela Unifor; Mestrado em Direito Constitucional pela Unifor.

Funções Atuais: Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) desde 29 de abril de 2011; membro da 5ª Câmara Cível do TJ-CE. Comissão Permanente de Articulação Federativa e Parlamentar - CNJ, como Coordenador do Nordeste.

Principais Atividades Exercidas:Coordenador do Centro de Combate aos Crimes contra a Órdem Tributária. Foi promotor das Comarcas de Solonópole (1993), Aurora (1994) e Crato (1994). Em

des. teodoro silva santos

Fortaleza, foi promotor das Execuções Criminais e Cível (1995), da 5ª Promotoria de Justiça de Execuções Fiscais e de Crime contra a Ordem Tributária (1998), da 14ª Promotoria de Justiça Criminal de Fortaleza (2002), da 1ª Promotoria de Justiça de Execuções Fiscais e de Crimes contra a Ordem Tributária de Fortaleza - Entrância final 2003.

Publicação:“A transação penal nos crimes de ação privada à luz da hermenêutica e dos princípios constitucionais” - ed. ABC 188 p.2008.

Condecorações, Títulos e Medalhas: Comenda de “Ordem Alecarina” – Egrégio Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Ceará, em 2003;Título de Cidadão da Cidade de Fortaleza (CE), aprovado em 10 de junho de 2003; Título de Cidadão da Cidade de Palmácia (CE). Título de Cidadão da Cidade do Crato (CE). Medalha do Padre Cícero. Bóton Alferes Honorário - PMCE. Medalha Grande Mérito da Polícia Militar do Ceará. Medalha do Mérito Jurídico Municipal José de Albuquerque Rocha - Câmara Municipal de Fortaleza.

mestre em direito Constitucional, é desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce) desde 29 de abril

de 2011 e membro da quinta Câmara Cível do tj-Ce

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des. váldsen da silvaalves pereira

Nascimento: Fortaleza (CE)

Filiação: Valdemar Alves Pereira e Yolanda da Silva Alves Pereira

Formação acadêmica: bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC); bacharel em Administração na Escola de Administração da Universidade Estadual do Ceará (Uece); Especialização em Direito Público na UFC; Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito da Universidad del Museo Social Argentino (UMSA).

Funções Atuais: desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), a partir de 18 de fevereiro de 2011; professor titular do Centro de Estudos Sociais e Aplicados da Uece; presidente do Instituto dos Magistrados do Ceará, onde ocupa a cadeira nº 1 como Membro Acadêmico Titular Fundador.

Principais Atividades Exercidas:Foi Advogado inscrito da OAB-CE sob o Nº 1752. Foi promotor de Justiça resignatário da Comarca de Araripe e juiz federal no Território Federal do Amapá, tendo atuado nas comarcas de Macapá, Oiapoque, Mazagão e Amapá. Foi também juiz eleitoral nas zonas eleitorais de Acaraú, Marco, Aracoiaba, Canindé, Santa Quitéria, Aracati e na 83ª Zona Eleitoral de Fortaleza. Foi juiz de Direito nas comarcas de Marco, Reriutaba, Aracoiaba, Canindé, Santa Quitéria e Fortaleza (28 Vara Cível).

Publicações: Na Seara do Direito, Nova Alvorada Edições LTDA (MG), 1995Manual Prático de Judicatura, Nova Alvorada Edições LTDA, 1997De Mãos Dadas (em parceria), Editora Litteris (RJ), 1991Na Seara das Letras - 1ª edição, Editora Gráfica VT (CE), 1995Na Seara das Letras - 2ª edição, Editora e Gráfica Rabonni LTDA, 1995Na Seara das letras - 2ª edição e 2ª tiragem, Editora Premius, 2000.Na Seara das Letras – 3ª edição ampliada, Editora Premius, 2014.Condecorações, Títulos e Medalhas:Associação Cearense de Magistrados e Associação dos Magistrados Brasileiros, pelos relevantes serviços prestados à Justiça, em Fortaleza, 1995Título Honorífico de Cidadão de Marco, conferido pela Câmara do Município, em 1999Associação Cearense de Magistrados pelos relevantes serviços prestados ao Poder Judiciário do Estado do Ceará, ao longo de mais de 25 anos de Judicatura, em 2002.

desembargador do tribunal de justiça do Ceará (tj-Ce), a partir de 18 de fevereiro de 2011. membro das Câmaras

Cíveis reunidas e do tribunal pleno. professor titular do Centro de estudos sociais e aplicados da uece

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30/03, em Caucaia- Ceará

Francisco Ribeiro Lima e Maria Nilza Correia Lima

Tarcísio Correia Lima Pereira, Gabrielle Correia Lima Pereira e Davi Correia Lima Pereira

Mariana Correia Pereira de Almeida e Lucas Correia Pereira de Almeida

Graduada em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, com posse em 25 de junho de 2009. Integrante da 4ª Câmara Cível e do Conselho Superior da Magistratura do TJ-CE, Membro da Academia de Letras e Artes de Caucaia-CE e integrante da Comissão do Conselho Editorial da Editora do TJ-CE e da Comissão de Jurisprudência e Biblioteca do TJCE e Suplente da Comissão Examinadora do Concurso Público para Juiz de Direito Substituto do TJCE.

No Ministério Público, foi Vice-Procuradora-Geral de Justiça do Estado do Ceará em dois mandatos; 1ª Procuradora de Justiça com ofício perante as Câmaras Criminais Isoladas e Reunidas do TJ-CE; Coordenadora do Núcleo de Recursos Criminais e do Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica; Membro do Conselho Superior do Ministério Público do Ceará em 12 anuênios. Membro do Comitê Gestor do Programa de Qualidade Total do MP-CE; Presidente da Comissão de Elaboração do Planejamento Estratégico do MP-CE: quadriênio (2008/2011); Secretária-Executiva da Procuradoria Criminal da PGJ (2001 e 2002); Promotora de Justiça adida ao Gabinete do Procurador-Geral de Justiça; Assessora do Procurador-Geral de Justiça e Assessora Jurídica-Coordenadora da Secretaria de Estado da Justiça; Promotora de Justiça nas Comarcas de Pentecoste, Ipueiras, 1ª e 2ª Promotorias de Justiça

desa. vera lúcia Correia lima

de Caucaia; exerceu seu munus como titular na 2ª Promotoria de Justiça de Delitos de Trânsito de Fortaleza e da 2ª Promotoria da Fazenda Pública de Fortaleza. Atuou, ainda, na Comarca de Fortaleza: 3.ª Promotoria Criminal; 3.ª Promotoria Auxiliar Criminal; 5.ª Promotoria Criminal; 8.ª Promotoria Criminal; 1.ª Promotoria da Fazenda Pública; Promotoria de Registros Públicos; Promotoria Especializada de Delitos de Uso e Tráfico de Substâncias Entorpecentes; Promotoria das Execuções Criminais e Habeas Corpus; Promotoria da 37.ª Zona Eleitoral e Promotoria da 59.ª Zona Eleitoral. Membro da Comissão de Legislação e Assuntos Institucionais do MP-CE; Membro do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas; Membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior De Guerra; Extensionista da Escola Superior De Guerra - Problemas Nacionais – Questão do Menor e do Meio Ambiente – articulista do O Povo. Relatora da Comissão de Elaboração e de Sistematização do Anteprojeto da Lei Orgânica do MP-CE; Relatora da Comissão de Elaboração dos Regimentos do Colégio de Procuradores de Justiça e do Conselho Superior do MP-CE; Coordenadora da Comissão Científica do 12º Congresso do Ministério Público; Membro da Comissão de Elaboração do Plano de Cargos e Carreiras da Secretária de Justiça; Membro da Comissão de Sistematização das Conclusões do Congresso Nacional de Segurança Pública.

Medalha Membro Pa-drão do MP-CE, em 2002; Medalha da Academia de Le-tras e Artes de Caucaia, em 2003; Troféu Forças Vivas do Ceará, em 2003; Troféu Personalidade do Ano, em 2008, da PM do Ceará; Título de Companheiro Paul Harris - Ro-tary Internacional; Homenagem pelos serviços presta-dos à Associação dos Diplomatas da Escola Superior de Guerra – 2009; Medalha Mérito de Caucaia, em 2009; Ti-tulo de Amigo da Polícia Civil, em 2012 e Medalha Amigo do MP, em 2012. Título de Cidadã de Fortaleza.

desembargadora do tribunal de justiça do estado do Ceará, com posse em 25 de junho de 2009. integrante da Comissão do Conselho editorial da editora do tj-Ce e da

Comissão de jurisprudência e biblioteca do tjCe

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Campo Maior, Piuaí,

Filiação: Francisco Macedo de Araújo e Antonina Bezerra do Bonfim Araújo.

Cônjuge: Gilda Maria Leite de Araújo

Filhos: Victor Gentil Leite de Araújo, Gustavo Gentil Leite de Araújo, Laís Gentil Leite de Araújo e Lívia Gentil Leite de Araújo.

Graduado pela Faculdade de Direito da UFC. Mestrado em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza, com apresentação e defesa da dissertação, à qual a banca examinadora atribuiu a nota máxima. Especialização em Direito Eleitoral e Direito Processual Eleitoral pela Esmec, com apresentação e defesa da monografia. Participou de cur-so promovido pelo The National Center For State Courts, nos Estados Unidos da América, onde realizou estudo comparado do Sistema Judiciário Americano.

Desembargador do Tribunal de Justiça pelo critério de merecimento desde 18 de fevereiro de 2011.

ingressou na Magistratura em 31 de março de 1992, depois de obter aprovação em concurso público, em primeiro lugar, com a nomeação para o cargo de Juiz Substituto da Comarca de Beberibe. Em fevereiro de 1993, foi promovido para o cargo de Juiz Zonal da comarca de Ara-cati, por antiguidade. Em 29 de outubro de 1993, pelo critério de merecimento, foi promovido para a 2ª Vara da Comarca de Iguatu, de onde permutou para a 4ª Comarca de Sobral e, em

des. Washington luisbezerra de araújo

11 de maio de 1995, nova permuta, para a 3ª Unidade do Juizado Especial da Comarca de Fortaleza, então de 3ª entrância. Em 23 de novembro de 1995, promovido, pelo critério de merecimento, para a 1ª Vara da Fazen-da Pública da Comarca de Fortaleza. Integrou a 6ª Tur-ma Recursal no período de 11 de dezembro de 2000 a 8 de março de 2002. Fez parte da 1ª Turma Recursal, de 2007 a 2010. Exerceu as funções de Juiz Auxiliar da Presidência, de 2001 a 2003, e de Juiz Corregedor Auxiliar, de 2003 a 2005. Desempenhou a função de Juiz Coordenador da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec), de 2007 a 2009. Nesse período, conquistas administrativas e acadêmicas fo-ram alcançadas, dentre as quais destaca-se: autonomia acadêmica, obtida com o credenciamento especial da Escola para a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu; criação do cargo de Assessor Pedagógico atra-vés de lei estadual; reforma física das instalações; am-pliação do acervo da Biblioteca; aumento significativo da dotação orçamentária destinada à Esmec.Integrou o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Escola da Magistratura desde de 2009. Participou do Grupo de Trabalho do Sistema de Gestão Processual de 1° Grau, desde 2010. Respondeu pela 1ª Vara da Co-marca de Aracati, de 1992 até o início de 1993. Auxiliou a 2ª Vara da Comarca de Aracati, em 1993. Auxiliou as demais varas da Fazenda Pública em vários períodos ao longo dos anos 1995, 1996 e 1997. Foi designado para responder pela 15ª Vara Cível no ano de 1996, e pela 7ª Vara da Fazenda Pública no ano de 1999.

ingresso na magistratura se deu em 31 de março de 1992, depois de obter aprovação em concurso público em que

foi classificado em 1° lugar, com a nomeação para o cargo de juiz substituto da comarca de beberibe

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Capítulo vi

o tje suas unidades

espeCiaiso tribunal de justiça é

coMposto por noVe unidades

Que controlaM os processos,

ajudaM eM casos especíFicos,

oFereceM capacitação

e serViços à população

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Corregedoria Geral da Justiça, Escola Superior de Magistra-tura do Estado do Ceará (Esmec), Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Estado do Ceará (Cejai), Fórum Cló-vis Beviláqua, Juizado da Mulher, Biblioteca, Memorial, Assesso-ria de Precatórios e Fórum das Turmas Recursais.

Com essas nove unidades, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) consegue controlar os processos jurídicos, além de oferecer capacitação aos servidores, ajuda em casos especiais da Justiça e serviços em geral para a população.

Na Corregedoria Geral de Justiça, por exemplo, tem como objetivo principal fiscalizar o trabalho de juízes e servidores, além do andamento dos processos e a infraestrutura dos fó-runs.

O Fórum das Turmas Recursais Professor Dolor Barreira, co-nhecido incialmente como “Tribunal do Povo”, é um órgão co-legiado que tem competência para julgar recursos dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais (JECCs) de Fortaleza e do Interior.

O Fórum Clóivis Beviláqua é uma das unidades do Tri-bunal de Justiça mais conhecidas da população. A primeira sede, na Praça da Sé, foi inaugurada em 1960, Hoje, o Fórum está localizado em um prédio, no Bairro Edson Queiroz, que possui mais de 5 mil metros quadrados de área construída e extensão horizontal de 330 metros.

O Tribunal de Justiça do Ceará ainda possui unidades como a Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec) e Biblioteca Desembargador Jaime de Alencar Araripe. A primei-ra é uma unidade ligada a formação de juíozes e servidores e a segunda possui um acervo especial sobre a Justiça. Veja nas próximas páginas detalhes sobre todas as unidades do TJ-CE.

O Fórum das Turmas Recursais Professor Dolor Barreira é uma das unidades do Tribunal de Justiça do Ceará

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fÓrum das turmas reCursais

O Fórum das Turmas Recursais Professor Dolor Barreira foi inaugurado com o nome de “Tribunal do Povo”. Em agosto de 2013, o fórum completou 13 anos . Ganhou nova denominação em 2004, em homenagem ao jurista Dolor Barreira. O órgão colegiado tem competência para julgar recursos provenientes dos Juizados Especiais Cíveis e Cri-minais (JECCs) de Fortaleza e do Interior.

Para se ter uma ideia, em 2013, foram 4.254 processos julgados. No início de 2014, cerca de 9.100 processos tramitavam no Fórum das Tur-mas Recursais. A maioria das ações é de natureza cível e referente a direito do consumidor com pe-dido de indenização por danos morais e materiais. Também são comuns causas criminais relaciona-das a delitos de menor potencial ofensivo, como difamação, calúnia, lesões corporais leves e porte de arma branca.

� O órgão colegiado é composto por seis Turmas Recursais.

� Cada uma das unidades é formada por três magistrados, além de um membro do Ministério Público Estadual e outro da Defensoria Pública do Ceará.

� Os juízes são designados pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), sem prejuízo nas funções nas varas de origem.

� As sessões de julgamento ocorrem uma vez por mês ou até mais, quando existe a necessidade de uma sessão extraordinária.

� O Fórum das Turmas Recursais Professor Dolor Barreira fica na avenida Santos Dumont, 1.400, na Aldeota.

� Telefone: (85) 3208 1602

ÓrGão ColeGiado

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Foram 379 inspeções e correições no ano de 2013, sendo 120 judiciais e 259 extrajudiciais, feitas pela Corregedoria Geral da Justiça. A unidade, que é coordenada pelo desem-bargador Francisco Sales Neto, tem como objetivo fiscalizar o trabalho de juízes e servidores, o andamento dos proces-sos, a infraestrutura dos fóruns do Ceará e o cumprimento de determinações da Corregedoria. Além disso, é função da Corregedoria Geral fiscalizar os atos dos cartórios e os regis-tros nos livros.

O reconhecimento da paternidade socioafetiva – quando não são levados em consideração fatores biológicos, mas o vínculo

CorreGe-doria, um ÓrGão fiCalizador

afetivo – foi uma das ações mais recentes da Corregedoria Ge-ral. Conforme a medida, para fazer a solicitação, o interessado deve apresentar documento de identificação com foto, certi-dão de nascimento da pessoa a ser reconhecida e os dados da mãe. Além disso, ela precisa assinar quando o filho tiver menos de 18 anos.

O processo, no entanto, só pode ser requisitado perante o Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais no qual a pessoa for registrada. Sempre que o oficial do cartório suspeitar de fraude, falsidade ou má-fé, o procedimento não será feito e o caso será encaminhado ao juízo competente. Além disso, o do-

A Corregedoria é o órgão do Tribunal de Justiça responsável, principalmente, pela fiscalização do trabalho de juózes e servidores

cumento de reconhecimento não impede a discussão judicial sobre a paternidade biológica.

A Corregedoria Geral também realiza ações como mutirões pelas comarcas cearenses. O realizado na cidade de Várzea Ale-gre, em novembro de 2013, movimentou 2.372 processos. Ao todo, foram proferidos 1.795 despachos e 577 sentenças. Super-visionado pelo corregedor-geral, Francisco Sales Neto, o muti-rão tinha como objetivo diminuir o acervo processual da Vara Única da Comarca. A força-tarefa envolveu 11 juízes.

Outra medida realizada pelo corregedor-geral em 2013 foi a autorização dos titulares de cartórios do Estado a realizar me-

diação e conciliação extrajudiciais. A decisão tem como objetivo consolidar política pública permanente de incentivo e aperfei-çoamento dos instrumentos de conciliação e mediação, con-siderados meios efetivos de pacificação social. A prática visa reduzir a judicialização de conflitos, a quantidade de recursos e de execução de sentenças.

A corregedoria fica localizada na avenida General Afonso Al-buquerque Lima, no Cambeba, no prédio do Palácio da Justiçatelefone:: 3207 7178email: [email protected]

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Criada em 17 de junho de 1986, a Escola Superior da Magis-tratura do Estado do Ceará (Esmec) tem como missão “desen-volver a formação continuada de juízes, servidores do Poder Judiciário e demais operadores do Direito, propiciando uma visão atualizada e crítica da ciência jurídica e de áreas afins”. A instituição investe em atividades de formação de juízes e em cursos, palestras e seminários voltados para o aperfeiçoamen-to de magistrados e servidores.

Em 2013, primeiro ano da atual gestão do desembarga-dor Haroldo Correia de Oliveira Máximo na direção da esco-la, a instituição foi credenciada junto ao Conselho Estadual de Educação (CEE) e se tornou apta a ministrar cursos de pós-graduação lato sensu até 2017 e a emitir certificados de especialista. Sete anos antes, durante a gestão do desem-bargador Ademar Mendes Bezerra, a Esmec havia começado a ofertar seus primeiros cursos de pós-graduação, por meio de parceiras e convênios com outras instituições de ensino superior do Estado, como a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).

A conquista da autonomia acadêmica para a expedição dos certificados com chancela própria foi conseguida em 2008, na gestão do desembargador João Byron de Figueirêdo Frota. Nesse período, foram realizados os primeiros cursos de aperfeiçoamen-to de magistrados credenciados pela Escola Nacional de Forma-ção e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), válidos para fins de promoção por merecimento dos juízes. Também nessa gestão, a Esmec firmou um convênio de cooperação com a Universidade de Samford (EUA), que permitiu a magistrados cursar mestrado em Direito Comparado na instituição americana.

Com autonomia financeiro-orçamentária, a Esmec é também palco de encontros e palestras. Já passaram por lá grandes no-mes como o jurista português Jorge Miranda e o escritor Aria-no Suassuna. São também oferecidos cursos de curta duração, lançamentos de livros e atividades de inclusão social junto à Comunidade do Dendê, que fica no entorno da escola. Por meio da Medalha Desembargador Júlio Carlos de Miranda Bezerra, são premiadas personalidades e instituições que tenham cola-borado para o crescimento e desenvolvimento das atividades da Esmec.

A Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec) fica localizada na rua Ramires Maranhão do Vale, 70. No bairro Água FriaTelefone: (85) 3492 9100 e 3492 9134Email: [email protected]

foCo na eduCação Continuada

A Escola Superior de Magistratura foi inaugurada em 1986 e é responsável por

disponibilizar cursos e formação a servidores

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Comissão de adoção internaCional Prevenir, refrear, controlar e fiscalizar as adoções inter-

nacionais com a intenção de impedir a existência do tráfi-co internacional de crianças e de adolescentes no intuito de garantir uma vida feliz junto à nova família, obtendo assim, melhor qualidade de vida e, sobretudo, o gozo de cidadania plena do adotado no país que será seu domicílio. Com essa missão, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção Interna-cional do Estado do Ceará (Cejai), criada a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente, julgou e habilitou em 2013, três procedimentos. Os requerentes à habilitação são da França.

Ao todo, foram 27 procedimentos julgados no ano mais re-cente, sendo os processos de autuação requerentes da Fran-ça e da Itália. Em 2012, foi concedida uma habilitação para adotar e uma adoção se concretizou no Estado. Já em 2011, foram quatro habilitações e três adoções internacionais. Por meio do procedimento administrativo de habilitação à adoção internacional, a Cejai busca fornecer ao pretendente estrangeiro a habilitação que o autorize a promover a adoção internacional no âmbito do Estado do Ceará.

Após criteriosa análise da vida pregressa do pretenden-te, com base nas certidões de idoneidade física e mental, bem como, sua situação financeira, dados que compõem o estudo psicossocial realizado por pessoal credenciado junto à Autoridade Central Federal de Adoção Internacional, com atuação no país de origem, a comissão confere a habilita-ção para adoção internacional.

A adoção estrangeira ocorre quando o pretendente (es-trangeiro ou brasileiro) mora no exterior. Esse tipo de ado-ção costuma ser a última opção dentro do sistema e é sem-pre levado em consideração que a criança permaneça com seus vínculos. A adoção internacional abrange, normalmen-te, crianças com faixa etária tardia e grupos de irmãos. A Cejai cuida com mais afinco da habilitação e adoção inter-nacional pela questão da distância e dos vínculos comuni-

tários que são rompidos, por isso, há um acompanhamento do desenvolvimento da criança fora do País.

Ligada à Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), a Cejai tem ainda um projeto chamado “De mãos dadas”, que planeja, organiza e executa atividades de lazer com crianças que moram em casas de acolhimento. Os eventos têm como objetivo proporcionar uma reflexão sobre a situação de carência das crianças e adolescentes institucio-nalizados, mostrando a realidade de cada casa de acolhimen-to e buscando despertar, assim, o inconsciente coletivo para uma experiência de amor, doação e solidariedade.

A Cejai foi criada, inicialmente, em 1993 por meio da Re-solução 01/93 do TJ-CE e, posteriormente, pela lei estadual 13.545, de 2 de dezembro de 2004. É um órgão de atua-ção descentralizada que funciona por delegação do TJ-CE e como Autoridade Central do Ceará. Trata-se de um meca-nismo alternativo para, por meio do processo legal de ado-ção, promover a colocação de crianças destituídas do poder familiar em lar substituto em país estrangeiro, quando re-comendável e quando for constatada a impossibilidade de adoção em âmbito nacional.

Presidida pelo desembargador Francisco Darival Beserra Primo, a Cejai é composta por oito juízes, sendo quatro re-latores titulares e outros quatro que atuam como relatores suplentes.

A Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Estado do Ceará (Cejai) fica no Palácio da Justiça, prédio da

sede do Tribunal de Justiça do Ceará, no Cambeba

A Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Estado do Ceará (Cejai) fica localizada na avenida General Afonso Albuquerque Lima, Cambeba, no prédio do Palácio da JustiçaTelefone: (85) 3207 7000Email: [email protected]

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Inaugurada em 31 de dezembro de 1960, a primeira sede do Fórum Clóvis Beviláqua foi um edifício na Praça da Sé com 4.248,60 metros quadrados de área útil distribuídos em cinco pavimentos. Orçada em 8 milhões de cruzeiros, a obra foi erguida no local onde funcionavam o Instituto do Ceará e o Museu Histórico, transferidos para o local que abriga-va o Grupo Escolar Rodolfo Teófilo, na Avenida Visconde de Cauipe.

A primeira sede foi construída na administração do de-sembargador Péricles Ribeiro, presidente do Tribunal de Justiça, e no Governo de José Parsifal Barroso. O prédio es-colhido para abrigar o Palácio da Justiça havia sido planeja-do desde 1956, no Governo de Paulo Sarasate.

Trinte e sete anos depois da inauguração da primeira sede, o Fórum Clóvis Beviláqua ganhou nova casa, inaugura-da no dia 12 de dezembro de 1997, no endereço localizado na Avenida Desembargador Floriano Benevides, número 220, no bairro Edson Queiroz, onde permanece até hoje.

O prédio tem 75 mil metros quadrados de área construída e extensão horizontal de 330 metros, o que lhe confere o sta-tus de maior edifício público da América Latina. Pelo Fórum

passam cerca de cinco mil pessoas, diariamente, buscando a prestação jurisdicional e o efetivo exercício da cidadania.

Em dezembro de 2005, o edifício sofreu um incêndio que atingiu cerca de 200 metros quadrados. O fogo começou no terceiro andar do prédio e se estendeu ao quarto andar, atin-gindo as 4ª e 5ª varas do Júri, uma sala da Ordem dos Advo-gados do Brasil (OAB), a Defensoria Pública da 12ª vara crimi-nal e a Divisão de Apoio Judicial (DAJ). Mais de 300 processos - muito deles que envolviam homicídios - foram queimados.

108 varas no fÓrumNo total, funcionam no prédio do Fórum Clóvis Beviláqua 108

varas, das mais diversas áreas, como Família, Cível, Fazenda Pú-blica, Crime, Júri, Trânsito, Execução Fiscal, Falência, Registro Público, Trânsito, Tóxico, Pena Alternativa, Infância e Juventude, Execução Penal e Auditoria Militar. Em outros pontos estratégi-cos da cidade, encontram-se as 24 Unidades dos Juizados Espe-ciais Cíveis e Criminais (JECC). Na sede localizada na Avenida da

fÓrum ClÓvis beviláqua

O Fórum recebeu esse nome em homenagem ao grande jurista cearense Clóvis Beviláqua, notabilizado pela elaboração do anteprojeto do primeiro Código Civil Brasileiro

homenaGem Nascido em 4 de outubro de 1859, em Viçosa do Ceará,

Clóvis Beviláqua iniciou sua carreira na magistratura em 1883, ao ser nomeado promotor público de Alcântara, no Maranhão. Paralelo a sua trajetória jurídica dedicou-se ao jornalismo. Com Martins Júnior, publicou o folheto Vi-gílias Literárias e, em seguida, o jornal A Idéia Nova. Os dois ainda trabalharam juntos no jornal República, nos folhetos Escalpelo, Estenógrafo e O crime de Vitória.

O grande marco na sua carreira foi a atribuição dada pelo presidente Epitácio Pessoa, em 1899, de elaborar o anteprojeto do Código Civil Brasileiro, concluído em ou-tubro do ano seguinte. Depois de 16 anos de discussões, em 1º de janeiro de 1916, o seu anteprojeto originou o Código Civil Brasileiro.

Fórum Clóvis Beviláqua fica na rua Desembargador Floriano Benevides Magalhães, 220, bairro Edson Queiroz.TeleJustiça: (85) 3216-6000Email: [email protected]

Universidade, 3281, funciona o Juizado de Violência Do-méstica e Familiar contra a Mulher. Na sede da Rua Barão do Rio Branco, 1.200, juntamente com a 10ª Unidade do JECC, funciona também o Juizado Móvel.

Também no Fórum, o Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania vem adotando a aplicação de mediação para solução de conflitos familiares. As au-diências, que envolvem processos de guarda, divórcio e pensão alimentícia, ocorrem às quartas e quintas-fei-ras. As reuniões contam com o apoio de psicólogas vo-luntárias, além de profissionais da área jurídica.

Outro serviço ofertado pelo Fórum Clóvis Beviláqua é o Telejustiça, que já tem 17 anos de funcionamento. Informações sobre como ingressar com ação na Justiça e o andamento de processos são fornecidas pelo tele-fone (85) 3216 6000. O Telejustiça fornece ainda ende-reços, telefones e horários de funcionamento de órgãos vinculados ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE). Em 2013, foram 641.070 atendimentos e 1.602.680 infor-mações fornecidas. O índice de satisfação dos usuários é de 96,7%.

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distribuição das varas

30 Varas Cíveis

18 Varas de Família

5 Varas de Sucessões

18 Varas Criminais

9 Varas da Fazenda Pública

5 Varas do Júri

6 Varas de Execuções Fiscais e de Crimes contra a Ordem Tributária

2 Varas de Recuperação de Empresas e Falências

2 Varas de Registros Públicos

1 Vara de Trânsito

3 Varas de Delitos sobre Tráfico e Uso de Substâncias Entorpecentes

1 Vara de Execução de Penas Alternativas

3 Varas de Execução Penal e Corregedoria de Presídios

5Varas da Infância e da Juventude*

1Vara da Auditoria Militar

*A 5ª Vara da Infância está localizada no endereço Rua Tabelião Fabião, 114 - Presidente Kennedy – Fortaleza-CE.

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Ingressando na magistratura em 1993, Francisco Luciano Lima Rodri-gues assumiu inicialmente a titulari-dade da Comarca de Jaguaruana, onde permaneceu até 1996. Depois, ficou na 1ª Vara da Comarca de Baturité até 2003. Em seguida, foi promovido para Fortaleza, como juiz auxiliar. Em 2006, assumiu a 2ª Vara de Falências e Con-cordatas e, desde 2009, é titular da 8ª Vara da Fazenda Pública da Capital.

O magistrado também atuou como juiz eleitoral, de 1993 a 2000; juiz co-ordenador da Escola Superior da Ma-gistratura do Ceará (Esmec), de 2000 a 2002; e juiz auxiliar da Presidência do TJ-CE, nas gestões dos desembar-gadores Francisco da Rocha Victor e Fernando Luiz Ximenes Rocha.

Foi ainda juiz coordenador da Co-ordenadoria dos Processos Relativos a Crimes contra a Administração Públi-ca; presidente da Comissão do Concur-so Público para provimento de cargos de servidores do TJ-CE; membro da 6ª Turma Recursal; membro do Conselho de Ensino e Pesquisa da Esmec; mem-bro efetivo do Tribunal Regional Elei-toral do Ceará (TRE-CE), na categoria de Juiz de Direito; e diretor da Escola Judiciária Eleitoral do TRE-CE.

Luciano Lima Rodrigues é pós-dou-torando em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, dou-tor em Direito pela Universidade Fede-ral de Pernambuco (Estágio de Pesquisa na Faculdade de Direito da Universida-de de Lisboa) e mestre em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É professor-adjunto da Faculdade de Di-reito da UFC (Graduação) e do Progra-ma de Pós-graduação em Direito (mes-trado e doutorado) da Universidade de Fortaleza (Unifor).

Gestão do fÓrum

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Imagens do Fórum Clóvis Beviláqua. Corredores e escadarias no interior do prédio

Detalhe da fachada do prédio

Estátua na entrada do prédio do Fórum

Julgamento sendo realizado no Fórum

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Instituído pela Lei 13.925, de 26 de julho de 2007, o Juizado da Mulher tem como objetivo dar proteção à mulher contra as agressões físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais e morais no âmbito doméstico e familiar, através da aplicação da Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha). Dessa forma, o Juizado concede em favor da vítima, dentre outras providências, me-didas protetivas como afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima, por exemplo. Em 2013, foram concedidas 4.441 me-didas protetivas.

Além do afastamento do agressor, são conside-radas medidas a proibição ao agressor de manter contato ou de se aproximar da vítima, seus familia-res e testemunhas envolvidas no conflito, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor; e a proibição ao agressor de frequentar determina-dos lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da vítima, e cujo descumprimento pelo agressor poderá ensejar a sua prisão preventiva.

São realizadas, em média, 450 audiências por mês. O Juizado da Mulher desenvolve, ainda, um trabalho educativo e preventivo, formando agen-tes multiplicadores da paz familiar e social. Além disso, prioriza o atendimento humanizado a todos os envolvidos no contexto da violência, pois não se restringe, apenas, em proteger a vítima e punir o agressor, mas também procura identificar e tratar as causas originárias da violência perpetrada.

Dessa forma, os envolvidos são encaminhando à rede de atendimento dos órgãos governamentais, não governamentais e da iniciativa privada, objeti-vando, assim, erradicar ou reduzir ao patamar míni-mo a violência doméstica e familiar contra a mulher, desconstruindo dentre outros fatores a cultura ma-chista brasileira. Dentro desse contexto, o Juizado da Mulher desenvolve ações de esclarecimento e divul-gação da Lei Maria da Penha, por meio de campa-nhas, palestras, oficinas, cursos e encontros.

Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher fica na avenida da Universidade, 3281, no bairro BenficaTelefone: (85) 3433 8785Email: [email protected]

juizado da mulher

O Juizado da Mulher está localizado no bairro Benfica

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memoria preservada

da justiça no Ceará

Foi na administração do desembargador José Ari Cisne que o Memorial do Poder Judiciário do Estado do Ceará foi fundado. Em 1996, o então presidente do Tribunal de Justiça do Ceará teve a ideia de recons-truir a história da Justiça no Ceará. Na administração da desembargadora Águeda Passos Rodrigues Martins, presidente do TJ-CE de 1999 a 2000, ocorreu a refor-mulação do espaço de exposição do acervo memorial, a aquisição e restauração de peças e a construção de novo ambiente, com dimensões e níveis de detalha-mento compatíveis com a importância de sua função.

No memorial, há exposição de móveis, documentos e adornos da época do Tribunal da Relação. Também estão expostos materiais referentes à comemoração do cen-tenário do Poder Judiciário e vasta documentação que

No Memorial do TJ, há móveis, documentos e adornos da época do Tribunal da Relação

remonta aos períodos da vida do Judiciário Cearen-se. A memória do jurista Clóvis Beviláqua, natural de Viçosa do Ceará, foi preservada com exposição de acervo literário e objetos de uso pessoal. O jurista é considerado um dos maiores jurisconsultos da histó-ria nacional.

Podem ser vistos também documentos históricos como o fac-simile do testamento de Padre Cícero Romão Batista, inventário do Dr. Floro Bartolomeu da Costa, pro-jeto original do Código Civil Brasileiro, fotos com a com-posição do TJCE ao longo da história, mobília do Plenário do TJ da década de 1930, memória bibliográfica do Ju-diciário Cearense, memória hemerográfica do Judiciário Cearense, urnas em madeira do Tribunal Popular do Júri de 1834, entre outros.

memorial do poder judiCiário do estado do Ceará Fica na avenida General Afonso Albuquerque Lima, s/n, Cambeba, no prédio do Palácio da Justiça, no térreo.Telefone: (85) 3207 7424

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a modernzação da assessoria de preCatÓrios

Ao analisar o funcionamento do Serviço de Precatórios do TJ-CE, verificou-se que pouco se avançava na satisfação das dívidas das fazendas públicas, estando o setor responsável a demandar urgente reestruturação, modernização e ade-quação de seu funcionamento às regras da Emenda Consti-tucional 62/2009, que modificou sensivelmente o sistema de pagamento das dívidas de precatórios em todo o País.

Em razão da complexidade do desafio, e dentre muitas outras providências adotadas, foi solicitada a parceria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que, atendendo ao pleito, encaminhou equipe para colaborar no cuidadoso processo de reestruturação que ainda se vê em curso, viabilizando o tra-balho efetivado para a adequação das atividades do setor às disposições constitucionais e legais vigentes.

O objetivo maior é a busca da efetividade das decisões judiciais firmadas contra os entes públicos e a própria satis-fação do direito do credor preservado sob o manto da coi-sa julgada. Decorrência direta da tarefa assumida foi o re-conhecimento da necessidade de transparência no trato do pagamento do precatório, de modo a permitir a devedores e credores conhecerem a forma como o Tribunal organiza e ge-rencia os pagamentos em todo o Estado, tarefa essa garanti-da pela inédita adoção de normas internas que orientam, de forma objetiva, a formação e publicação das listas de ordem cronológica por devedor, estando esses sujeitos ou não ao regime especial de pagamento.

Dentro desse processo de mudança, antes integrada à Consultoria Jurídica da Presidência, o Serviço de Precatórios foi renomeado para Assessoria de Precatórios e elevado a órgão de assessoramento direto da Presidência do TJ-CE. O presidente Luiz Gerardo Pontes Brígido priorizou a informa-tização do órgão, com o objetivo de proporcionar um maior controle e efetivo pagamento das dívidas.

Ao longo de 2013, a Assessoria de Precatórios efetuou pa-gamentos de parcelas prioritárias (preferência), totalizando R$ 602.521,54 em repasses para 40 credores do Estado, e R$ 4.384.606,82 para 77 credores de Fortaleza. Igualmen-te pagos precatórios com observância da lista cronológica, assim como RPVs devidos pelo Estado, pelo Município e por municípios do Interior, nos valores de R$ 3.948308,33 e R$ 742.259,80, respectivamente.

Para facilitar o trabalho, a página eletrônica da Assessoria de Precatórios oferece informações que servem de apoio e orientação não só àqueles que possuem crédito a receber dos entes públicos condenados definitivamente, como tam-bém àqueles que procuram esclarecimentos outros sobre o pagamento de precatórios e requisições de pequeno valor no âmbito do Estado do Ceará, diante do ordenamento jurídico em vigência.

O setor traçou um Plano Estratégico que deve ser desenvol-vido até 2015. Entre os projetos estão a implantação da Asses-soria Técnica de Cálculos e da Assessoria Jurídica; a completa virtualização da tramitação dos autos e a otimização do setor; o levantamento de casos de referência para aproveitamento de boas práticas; reestruturação do espaço físico; entre outros.

Assessoria de Precatórios fica na avenida General Afonso Albuquerque Lima, S/N, Cambeba.Telefone: (85) 3207 7678Email: [email protected]: www2.tjce.jus.br:8080/precatorios

ao lonGo desses 140 anos, 57 pessoas já oCuparam o CarGo de presidente do tribunal de CarGo diriGir

Na Internet, a página da Assessoria de Precatórios disponibiliza as informações para o cidadão

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A Biblioteca Desembargador Jaime de Alencar Araripe é uma unidade do Departamento de Gestão de Documentos da Assessoria Institucional da Pre-sidência. Instalada, atualmente, no andar térreo do Tribunal de Justiça, possui um acervo informatizado, disponível para pesquisas e empréstimos e oferece ambiente apropriado para as atividades de estudo, consultas e leituras diversas. Disponibiliza ao usuá-rio, a preservação da memória e a atualização cons-tante de seu acervo, com recentes publicações.

Tem como missão, fornecer, através de consultas e pesquisas, o apoio em informações jurídicas, aos magistrados e servidores do Tribunal de Justiça, dis-ponibilizando o acervo, também, para operadores do direito, estudantes e o público em geral. Basica-mente jurídico, o acervo possui obras de literatura, autoestima, história, geografia e biografias, dispo-níveis para empréstimo domiciliar, além do Diário Oficial do Estado, jornais locais e revistas de infor-mação e entretenimento.

São 13.530 exemplares de livros, com 5.574 capí-tulos inseridos, 207 títulos de periódicos com 14.123 fascículos e 10.776 artigos indexados, 515 obras ra-ras, 50 DVDs e 17 monografias. A Biblioteca Digital Jurídica (BDJUR) tem acesso disponível na página principal da Biblioteca, que armazena, preserva e divulga a produção bibliográfica do Poder Judiciário do Estado do Ceará, em formato digital.

Instalada inicialmente na rua Barão do Rio Bran-co, no Centro, a Biblioteca Desembargador Jaime de Alencar Araripe se fundiu com a biblioteca do Fó-rum Clóvis Beviláqua após a mudança do Tribunal de Justiça do Ceará para o Cambeba. Organizada e totalmente informatizada em 1996, funcionando no andar térreo do Tribunal, foi reaberta em 20 de ju-nho do mesmo ano, na gestão do Desembargador José Ari Cisne.

Consulta local ao acervo, empréstimo, pesquisa em Internet, pesquisa em jurisprudência (internet e CD-Rom), pesquisa do Magister Net online (com atu-alização diária em sua legislação), disponibilização de jornais locais, fotocopiadora e Biblioteca Digital Jurídica (BDJUR).

Biblioteca Desembargador Jaime de Alencar Ara-ripeendereço: Av. General Afonso Albuquerque Lima, s/n, Cambeba (Palácio da Justiça)telefone: (85) 3207 7754Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, de 8h às 18 horas

aCervo espeCial

Na biblioteca estão disponíveis 13.530 exemplares de livros, com 5.574 capítulos inseridos, 207 títulos de periódicos, 515 obras raras, 50 DVDs e 17 monografias.

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"Tribunal de Apelação do Ceará - Síntese Histórica/Dados Biográficos (1874-1945)", de eusébio de sousa. 1945;

"Histórias de vida e outras lembranças Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Ceará - 1939 - 2002", org. águeda passos rodrigues Martins, entrevistadoras e pesquisadoras Walda Maria Mota Weyne ( historiadora) e Maria eliana aquino araújo (assistente técnica);

História do Tribunal de Justiça do Ceará (1874-1974) - Geraldo s.nobre. imprensa universitária da universidade Federal do ceará. 1974

Magistrados Cearenses no Império e na República Ademar Mendes Bezerra. edição do tribunal de justiça do ceará. 1999

História Judiciária do Ceará tomos i e ii. instituto do ceará. 1987

referênCias biblioGráfiCas

eXpediente

GRUPO DE COMUNICAÇÃO O POVO

Presidente: luciana dummarVice–Presidente: joão dummar netoDiretor-Geral de Jornalismo: arlen Medina nériDiretor de Operações: andré azevedoDiretora Executiva de Redação: ana naddafDiretor Adjunto da Redação: erick GuimarãesDiretor Institucional: plínio bortolottiDiretora Administrativa: cecília euridesDiretor Executivo da TV O POVO: Marcos tardinDiretor de Negócios Digitais e Mercado Leitor: Victor chididDiretora de Marketing: Valéria XavierDiretor de Mercado Coorporativo: édson barbosaIndustrial: Kléber brasilTecnologia: alexandre penhaGerente de controle: jomara FernandesGerente de Controladoria GCOP: renata aguirreAssessoria de Imprensa: joelma leal

EDIÇÃO DO LIVROCoordenação Editorial: juliana Matos brito e cliff VillarEdição de Textos: juliana Matos brito e cláudio ribeiroTextos: cláudio ribeiro, Marcos sampaio e Yanna GuimarãesProjeto Gráfico e Edição de Arte: andrea araujoDesign: alessandro Muratore, alice Muratore, antônia Maria coutinho, ecília coutinhoEdição de Fotografia: Fco FonteneleFotos: Fco FonteneleImagens: banco de dados o poVoTratamento de Imagens: Fco FonteneleIlustração: carlus campos

DOCUMENTÁRIOConcepção e Coordenação Geral: cliff VillarProdução executiva: roberto santosPesquisa: renata MonteiroRoteiro: rafael rodriguesNarração: odilon camargoProjeto Gráfico: andrea araujoIlustração: carlus camposProdução: luiz Flávio silvaProdução de Execução Projetos Especiais: carla lourena, lucíola cordeiro, patrícia alencarDireção de fotografia: anderson GamaCâmeras: adriano arruda, alexandre carvalho, josé Valdenor batista de almeida, roberto santosAssistente de Câmera: Francisco josué Vicente da silvaAuxiliar: joaquim Ferreira de sousaMotion Graphics: Gerson rodriguesMontagem: rui FerreiraFinalização: davi Matos, Marcílio Mendonça, r. Góes, rui FerreiraDireção: paulo Maranfon, roberto santos

TRIBUNAL PLENO

Presidente: des. luiz Gerardo de pontes brígido Vice-Presidente: des. Francisco lincoln araújo e silva Corregedor-Geral da Justiça: des. Francisco sales neto des. Fernando luiz Ximenes rochades. rômulo Moreira de deusdesa. Maria iracema Martins do Valedes. antônio abelardo benevides Moraesdes. Francisco de assis Filgueira Mendesdesa. Maria nailde pinheiro nogueirades. haroldo correia de oliveira Máximodes. Francisco pedrosa teixeiradesa.Vera lúcia correia limades. Francisco suenon bastos Motades. clécio aguiar de Magalhãesdes. Francisco barbosa Filhodes. paulo camelo timbódes. emanuel leite albuquerquedesa. sérgia Maria Mendonça Mirandades. jucid peixoto do amaraldes. paulo Francisco banhos pontedesa. Francisca adelineide Vianades. durval aires Filhodes. Francisco Gladyson pontesdes. Váldsen da silva alves pereirades. Francisco darival beserra primodes. Francisco bezerra cavalcantedes. inácio de alencar cortez netodes. Washington luís bezerra de araújodes. carlos alberto Mendes Fortedes. teodoro silva santosdes. carlos rodrigues Feitosadesa. Maria iraneide Moura silvades. luiz evaldo Gonçalves leitedes. Francisco Gomes de Mouradesa. Maria Vilauba Fausto lopesdesa. Maria Gladys lima Vieiradesa. lisete de sousa Gadelhades. raimundo nonato silva santosdes. paulo airton albuquerque Filhodesa. Maria edna MartinsDes. Mário Parente Teófilo Netodesa. tereze neumann duarte chavesdes. josé tarcilio souza da silva

Secretária Geral: chrystianne dos santos sobral -

Diretor Geral: Marcos tardin

PROJETO CIDADANIA JUDICIÁRIA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO CEARÁ: 140 ANOS

Concepção e Coordenação Geral: cliff VillarEstratégia e Relacionamento: alexandre Medina e adryana jocaExecução de Projetos Especiais: Manoela pinheiro e Valeria FreitasProdução: carla lourena, patrícia alencar, lucíola cordeiro, rose rocha, juliana GuedesMarketing: Gerlaine sombra

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