livro shopper marketing - tool boox

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Page 1: Livro   shopper marketing - tool boox

versão resumida em

e-book

Page 2: Livro   shopper marketing - tool boox

SHOPPERMARKETINGA Nova Estratégia Integrada de Marketing para

a Conquista do Cliente no Ponto de Venda

Boa leitura e bem vindo ao mundo do Shopper Marketing!

Aproveite a versão e-book e aprofunde seus conhecimentos

adquirindo o Livro Impresso. Para maiores informações visite:

www.editoraatlas.com.br

www.toolboxtm.com.br

www.markestrat.org

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leituras complementares, vídeos e muito mais!

versão resumida em

e-book

Page 3: Livro   shopper marketing - tool boox

III

Sobre os autores

Rafael D’Andrea - Autor

Palestrante convidado por universidades,

empresas e associações na área de ges-

tão de canais de distribuição, Shopper

Marketing e Trade Marketing. Colunista

do portal www.mundodomarketing.

com.br desde 2009. É pós-graduado em

Economia pela FIPE, com Extensão em

Marketing pela UC-Berkeley, é graduado

em Administração de empresas pela FEA-

USP. Construiu sua carreira como executi-

vo de empresas multinacionais líderes no

segmento de produtos de consumo como

Kraft, Danone e Bunge Alimentos, onde

foi gestor de Vendas, Operações, Trade

Marketing e Desenvolvimento de Canais.

Atualmente é sócio da ToolBoxTM, em-

presa especializada em pesquisa e inte-

ligência em Shopper e Trade Marketing

e diretor da Agência Shopper, focada em

Shopper Marketing.

Para maiores informações: www.toolboxtm.com.br, www.agenciashopper.com.br

Matheus Alberto Cônsoli - Autor

Doutor pela Escola de Engenharia de

São Carlos no Departamento de Eng.

de Produção, com Sandwich na Texas

A&M University. Administrador de

Empresas pela FEA-RP/USP e Mestre

em Administração (Marketing e Canais

de Distribuição) pela FEA/USP. É só-

cio da Markestrat e tem atuado em

projetos e publicações nas áreas de

Planejamento Estratégico de Marketing,

Trade Marketing, Gestão Estratégica,

Investimentos e Gestão no Agronegócio,

Canais de Distribuição, Planejamento

e Gestão de vendas. Tem uma carreira

desenvolvida em empresas e projetos na

área de alimentos e insumos, e atuou em

projetos em mais de 40 empresas em di-

ferentes países. É professor de pós gra-

duação e MBA’s na Fundace/USP, FAAP

e FIA entre outros.

Para maiores informações: www.Markestrat.org

Page 4: Livro   shopper marketing - tool boox

IV

Leandro Angotti Guissoni - Autor

Doutorando e mestre em Administração

pela Universidade de São Paulo (USP).

Graduado em Ciências Contábeis pela

FEA-RP/USP. É professor de Marketing,

Trade Marketing, Comunicação, Vendas

e Estratégia nos cursos de MBA da FAAP,

Fundace/USP, Pecege/Esalq, Unimep e

Unirp. Possui projetos de pesquisa de

doutorado em conjunto com os pro-

fessores da Darden Business School

na University of Virginia, EUA, sobre

Comunicação de Marketing e Métricas.

Atuou no Departamento de Marketing

da Coca-Cola em Ribeirão Preto, a

Companhia de Bebidas Ipiranga. Desde

2008 realiza projetos de consultoria e

treinamentos no meio empresarial, ten-

do participado de mais de 15 proje-

tos em diversos setores. É associado da

Markestrat e autor de livros na área de

Marketing e de artigos em congressos, pe-

riódicos e revistas. Criador do ComValor,

portal voltado para treinamento e aplica-

ção de métodos para a comunicação de

Marketing baseada em valor.

Para maiores informações: www.Markestrat.org e www.comvalor.com.br

Carolina Almeida de Araújo – Revisão Técnica e Edição E-Book

Possui graduação em Marketing pela

Universidade de São Paulo e experiên-

cia em pesquisa de mercado em proje-

tos da própria universidade. É consulto-

ra da ToolBoxTM – Shopper Marketing

Intelligence, tendo atuado no desenvol-

vimento de pesquisas inéditas, como

o Primeiro Levantamento Nacional de

Tablóides, e na gestão de trade marke-

ting de empresas líderes. É co-autora do

livro Trade Marketing – Estratégias de

Distribuição e Execução de Vendas, pela

editora Atlas.

Page 5: Livro   shopper marketing - tool boox

V

Apresentação da obra

Apresentamos aos profissionais de

Marketing, em caráter inédito nessa ver-

são e-book, um exemplo e resumo de

temas e assuntos relacionados com a

Shopper Marketing, onde abordamos a

questão dos investimentos no PDV para

criar valor aos consumidores no ato da

compra—os shoppers—entregando con-

veniência, satisfação e facilidade para

quem tem o tempo dividido entre todos

os afazeres da atualidade. O objetivo fi-

nal é chegar ao shopper no momento em

que o contato com a marca exige uma

resposta positiva, seja em casa, no trân-

sito, na web ou no ponto de venda, com

a mensagem certa, mas não única. Em

essência, Shopper Marketing traz a dis-

cussão sobre como influenciar o shopper

antes e durante a compra dando relevân-

cia para a sua relação com a marca. Mas

o que é relevante para o shopper?

Ao apresentar o modelo da jornada de

compra, associando aos estímulos men-

sagens e veículos para entregar informa-

ções relevantes ao shopper, acreditamos

que este livro contribui de forma inédita

ao Marketing das marcas e de varejo. Por

esta razão é indicado a todos os profis-

sionais de varejo e da indústria ligados

ao Marketing no PDV.

Para os shoppers, a informação é algo

imprescindível. É impensável hoje em

dia comprar um fogão ou celular sem

consultar-se na internet antes. Os sho-

ppers estão no comando e a tecnologia

da informação dá condições para que

o Shopper Marketing exista. De fato, a

tecnologia é a força motriz por traz das

ações de Marketing voltado ao shopper.

Este livro apresenta a tecnologia como

um veículo e uma ferramenta essencial

na prática do Shopper Marketing. Para

compreender o shopper temos que con-

tar com auxílio da tecnologia de bancos

de dados, internet e CRM. Para acessá-

-los, utilizamos smartphones e digital sig-

nage. Tudo está integrado.

Mas como aproveitar tudo isso em

Marketing? A verdade é que o mode-

lo da jornada de compras do shopper

ajuda os profissionais de Marketing a

estruturarem as ações e entenderem as

medidas de sucesso em cada ponto de

contato com seus clientes. Temos que

reconhecer que este avanço conceitual

na compreensão do comportamento de

compra dos consumidores possibilitou a

aplicação prática dos estímulos corretos

e a mensuração de seu retorno para as

marcas. Sem incomodar o shopper, mas

oferecendo algo relevante para ele; sem

atribuir significados exagerados nas re-

lações de consumo, mas criando facili-

dades objetivas. É neste ponto que livro

Shopper Marketing contribui mais com

o Marketing tradicional, ao permitir um

olhar pragmático e integrado de suas

Page 6: Livro   shopper marketing - tool boox

VI

atividades e ao conciliar finalmente os

interesses de todos os stakeholders en-

volvidos nas relações cliente-marca.

Com isso, o princípio que estamos ado-

tando nesse livro é que as marcas pre-

cisam diferenciar os shoppers dos con-

sumidores, pois as ações de Marketing,

comunicação e messaging são diferentes

para cada um desses grupos!

Por que o shopper está na agenda de tantas organizações?

Há algum tempo as marcas estão se mo-

vimentando em direção à conquista do

consumidor no ponto de venda (PDV),

movimento este que se inicia em casa,

passa pela internet, até chegar às lojas

físicas. Quanto mais próximos do PDV,

mais percebemos o esforço das marcas

em garantir diferentes tipos de exposição

especial de produtos.

Neste cenário, esta obra apresenta o

Trade Marketing de modo mais apro-

fundado, identificando os conceitos de

Shopper Marketing sobre como influen-

ciar o shopper antes e durante a compra.

Por isso acreditamos que este livro con-

tribui de forma inédita ao Marketing das

marcas e de varejo, auxiliando empresas

e profissionais que investem no PDV

para criar valor aos shoppers e a todos

os stakeholders envolvidos na relação

cliente-marca.

Abordaremos, assim, os seguintes temas:

Quem é o shopper? O que é Shopper

Marketing e qual sua origem? Como as

empresas podem influenciar o shopper

a favor de suas marcas? Como compre-

ender a mente dos shoppers? Quais pes-

quisas são aplicáveis ao estudo da área?

Como operacionalizar ações voltadas ao

shopper? Como promover uma estrutura

organizacional que suporte as estratégias

orientadas ao shopper? Como mensurar

os resultados? E, por fim, qual é o futuro

do Shopper Marketing?

Page 7: Livro   shopper marketing - tool boox

VII

SUMÁRIO

Sobre os autores _____________________________________________________________________ III

Apresentação da obra _______________________________________________________________ V

Por que o shopper está na agenda de tantas organizações? ___________________________________ VI

1. O que é Shopper Marketing? ________________________________________________ 1

1.1. Introdução ao conceito de Shopper Marketing _________________________________________1

1.2. Origem do termo e conceitos de Shopper Marketing ____________________________________2

1.3. Comportamento do consumidor e experiência no PDV _________________________________4

1.4. Variáveis que influenciam o shopper __________________________________________________5

2. A jornada de compras do shopper __________________________________________ 6

2.1. Como influenciar o shopper a favor de minha marca? __________________________________6

2.2. Path to purchase: planejamento, compra e consumo ____________________________________6

2.3. Hierarquia de respostas aos estímulos e comportamento do shopper _____________________9

3. Entendendo a mente do shopper ___________________________________________ 10

3.1. Diferença entre o que o shopper diz, pensa e sente ____________________________________ 10

3.2. Fatores de influência da atenção e avaliação do shopper no PDV _______________________ 12

3.3. Aspectos de segmentação e aplicação ao Shopper Marketing ___________________________ 13

4. Desvendando o comportamento no ponto de venda ____________________ 14

4.1. A compra começa antes da chegada ao PDV _________________________________________ 14

4.2. Muitas escolhas e pouco tempo para gastar no interior da loja __________________________ 14

4.3. Fidelidade e impulso _______________________________________________________________ 15

4.4. Expectativas do shopper e valores em relação à experiência de compras _________________ 15

4.5. Como os shoppers se sentem no processo de compras _________________________________ 16

4.6. Como planejar promoções de vendas que afetam os shoppers __________________________ 17

4.7. Impactos do Shopper Marketing na criação de embalagens para o PDV _________________ 17

Page 8: Livro   shopper marketing - tool boox

VIII

5. Criando a organização centrada no shopper _____________________________ 19

5.1. Como a estrutura organizacional suporta estratégias orientadas ao shopper? _____________ 19

5.2. Estratégia de Shopper Marketing _____________________________________________________ 20

5.3. Como planejar a execução das ações orientadas ao shopper – Trade Marketing __________ 21

6. Estratégias colaborativas para melhorar a experiência do shopper ____ 23

6.1. Indústria e varejo unidos para melhorar a experiência de compras ______________________ 24

6.2. Mensuração dos resultados de programas colaborativos ________________________________ 25

7. Shopper Marketing: o que vem agora? ____________________________________ 26

7.1. Shopper Marketing é Marketing _____________________________________________________ 26

7.2. Do tradicional funil de compras a um processo de compras interativo ___________________ 26

7.3. Execução das ações orientadas aos shoppers: o desafio multicanal ______________________ 27

7.4. Perspectivas para as ações orientadas aos shoppers ____________________________________ 28

Notas e referências _________________________________________________________________ 29

Sobre as organizações e autores __________________________________________________ 32

Nota sobre a ToolBoxTM – Shopper Marketing Intelligence ___________________________________ 32

História _________________________________________________________________________________ 32

Áreas de atuação _________________________________________________________________________ 33

Shopper Marketing Capabilities ____________________________________________________________ 33

Consultoria Tática ________________________________________________________________________ 34

Shopper Understanding ___________________________________________________________________ 35

Channel Management ____________________________________________________________________ 35

Métricas de Ponto de Venda _______________________________________________________________ 36

Nota sobre a Markestrat _________________________________________________________ 36

Missão __________________________________________________________________________________ 37

Assim Pensamos, Assim Executamos________________________________________________________ 37

Escopo de Soluções Markestrat ___________________________________________________________ 38

Competências Markestrat ________________________________________________________________ 38

Page 9: Livro   shopper marketing - tool boox

1

1. O que é Shopper Marketing?

Consumidores são aqueles que conso-

mem: quem come, bebe ou usa determi-

nado produto. A partir do momento em

que as pessoas decidem comprar algo,

elas se tornam “compradores” ou “sho-

ppers”, em inglês. Mas por que não cha-

mar o shopper simplesmente de “com-

prador”, como indica a tradução literal

do inglês para o português?

A tradução de shopper para compra-

dor cria confusão com um conceito já

utilizado amplamente para se referir ao

comprador profissional das empresas.

Assim, para evitar qualquer confusão,

é chamado de shopper o consumidor

que, circunstancialmente, virou sua cha-

ve mental para o “modo de compra” ou

shopping mode (em inglês).

Por conta disto, profissionais de

Marketing não devem chamar a todos

de consumidores, já que a comunica-

ção com o shopper requer ferramentas

distintas da comunicação com o con-

sumidor. O que leva um ser humano a

comprar um produto depende do produ-

to—é óbvio—mas também de aspectos

relacionados à experiência de compras.

O Shopper Marketing desenvolve-se, en-

tão, da experiência que o indivíduo tem

ao pesquisar, encontrar o produto, ir até

a loja, interagir no ambiente de compras,

decidir e, finalmente, pagar.

Os profissionais de Marketing e publi-

cidade necessitam compreender, então,

as melhores formas de comunicação ao

longo dos canais, a fim de estabelecer

mensagens relevantes em todos os pontos

de contato da marca e aumentar a chance

de os produtos serem escolhidos no PDV.

1.1. Introdução ao conceito de Shopper Marketing

O Shopper Marketing pode ser apresen-

tado como a próxima onda na evolução

dos conceitos de métodos de Marketing

de varejo 1. Desde a década de 70,

quando os supermercados começaram a

capturar os dados dos scanners do che-

ckout, o varejo vem sofrendo evoluções,

conforme indica a Figura 1.

Page 10: Livro   shopper marketing - tool boox

2

Figura 1.: Evolução dos Conceitos e

Origem do Shopper Marketing 2.

Outra visão, relacionada à comunica-

ção persuasiva, contextualiza o Shopper

Marketing como uma resposta de

Marketing ao efeito da fragmentação da

comunicação tradicional e da crescente

escassez de atenção humana 3. Sem dú-

vida, o comportamento das pessoas mu-

dou e vem mudando com o advento de

novos recursos sociais, como Youtube,

Skype e Google. Além disso, a enxurra-

da de informações e o poder de contro-

lar o acesso a elas, aliados a opções de

escolha dividiram o tempo das pessoas,

tornando difícil (e às vezes ineficiente)

o trabalho de influenciá-las pelas vias

tradicionais de comunicação de massa.

Pela primeira vez na história do

Marketing, os investimentos em anúncios

nos meios de comunicação já consagra-

dos desde a segunda metade do século

passado estão sendo questionados pe-

los acionistas das grandes empresas. A

eficácia da comunicação above the line

tem sido superada pelas alternativas do

Marketing voltado ao canal de distribui-

ção das empresas e ao shopper. A tec-

nologia, neste cenário, foi fundamental

para fomentar de forma concreta o sur-

gimento do Shopper Marketing.

1.2. Origem do termo e conceitos de Shopper Marketing

De forma prática, neste livro é simplifica-

do o termo de Shopper Marketing confor-

me a seguinte definição: uso de estímulos

de Marketing baseados no entendimento

do comportamento do shopper para me-

lhorar a experiência de compra, criando

1975

Leituraótica

Gerenciamentode espaço

Gerenciamentopor categoria

ECR

Layoutde loja

ShopperMarketing

1985 1989 1995 2000 Atualmente

Page 11: Livro   shopper marketing - tool boox

3

valor para fabricantes, varejistas e clien-

tes finais. Essa definição contribui para

que os fabricantes diferenciem ações de

desenvolvimento de canais, Marketing e

o Shopper Marketing.

A aplicação de Shopper Marketing co-

meçou a ser estruturada nas empre-

sas sob essa denominação no final de

2008 4. No Brasil, assim como em diver-

sos países da América Latina e Europa,

é a área de Trade Marketing que se

responsabiliza pelo desenvolvimento de

canais de Marketing e pelo shopper. Por

conta disto, no Brasil, diferentemente dos

EUA, o Shopper Marketing está surgin-

do a partir da área de Trade Marketing,

como contraponto a uma abordagem

meramente baseada nos canais de ven-

das e, também, como uma evolução do

gerenciamento por categorias. A Figura

2 ilustra a relação entre a atuação de

Marketing, Shopper Marketing e Trade

Marketing.

Figura 2.: Esferas de atuação de Marketing, Shopper Marketing e Trade Marketing 5.

ConsumerMarketing

TradeMarketing

ConsumerMarketing

TradeMarketing

ShopperMarketing

Page 12: Livro   shopper marketing - tool boox

4

1.3. Comportamento do consumidor e experiência no PDV

O pressuposto básico para o desenvol-

vimento e implementação de ações de

Shopper Marketing é o profundo enten-

dimento do comportamento do consu-

midor e de como é influenciada a ex-

periência no PDV. Se considerarmos

as abordagens tradicionais de compor-

tamento de compra (reconhecimento

do problema, busca de informações,

avaliação de alternativas, decisão de

compra e pós-compra), existirão algumas

lacunas para compreender o comporta-

mento no PDV. Assim, podemos pensar

no processo de comportamento do sho-

pper considerando seu ciclo de compor-

tamento e sua jornada de compras, con-

forme ilustrado na Figura 3.

Figura 3.: Comportamento de Compra do Shopper e a Experiência no Ponto de Venda 6.

Neste cenário, os estímulos de Marketing

relacionam-se com o comportamento do

shopper e envolvem aspectos de produ-

tos, preço, local (ambiente) e promoção.

Do ponto de vista do shopper, descontos

de preços, design da loja e embalagem

de produto é Marketing.

CONHECIMENTO

Fora da loja

ATRAÇÃO

Entrada da lojae da seção

PATH TO PURCHASE(jornada de compra)

ENGAJAMENTO

No corredor

PERSUASÃO

Na gôndola

COMPRA

Produto na cestade compras

3ª FaseCONSUMO

• A experiência• A avaliação

1ª FasePLANEJAMENTO• O que eu quero• Onde vou comprar

2ª FaseCOMPRA

• O que eu considero• O que eu compro

Page 13: Livro   shopper marketing - tool boox

5

1.4. Variáveis que influenciam o shopper

Os shoppers são influenciados por va-

riáveis presentes em três ocasiões dis-

tintas—em suas próprias casas, quando

estão em trânsito, ou quando chegam ao

PDV. Para se obter a completa influência

do shopper, é preciso se comunicar com

este público em todas as ocasiões, dando

especial atenção aos estímulos sensoriais

no PDV a fim de criar uma experiência

de compra satisfatória e estimular a pre-

ferência do shopper por determinados

produtos e marcas.

Enquanto os varejistas preocupam-se

em girar os produtos oferecidos em suas

lojas, os fabricantes utilizam estraté-

gias pull e push de comunicação com

o mercado (a primeira envolve ações de

comunicação direta aos consumidores

finais, ao passo que a segunda promo-

ve produtos por meio do canal distribui-

dor). Entretanto, em um ambiente extre-

mamente competitivo é necessário mais

do que estimular os sentidos humanos no

PDV. É preciso integrar diversas técnicas,

como: ensinar o cliente a perceber o va-

lor da oferta; inspirar os shoppers na loja;

oferecer novas combinações de produ-

tos (cross shopping); permitir experimen-

tação de produtos e serviços; e montar

lojas lúdicas. Mais detalhes sobre essas

técnicas estão disponíveis na versão im-

pressa e completa da obra.

Page 14: Livro   shopper marketing - tool boox

6

2. A jornada de compras do shopper

Iniciamos este tópico com a seguinte

pergunta: quais são as variáveis contro-

láveis por varejistas e fabricantes que

influenciam as decisões de compra do

shopper no PDV? A comunicação com o

shopper (nos diversos pontos de contato

citados anteriormente) pode ser planeja-

da a fim de explorar sua relação com a

marca e sua fidelização à loja.

2.1. Como influenciar o shopper a favor de minha marca?

Para influenciar o shopper é preciso

antes conhecê-lo. As pesquisas sobre

comportamento dos shoppers são co-

nhecidas também como “ciência das

compras”, tal é a similaridade com pro-

cessos de investigação científica.

Este processo investigativo pode ser re-

sumido em cinco etapas: conhecer o

perfil, comportamentos e valores dos

shoppers; segmentá-los em grupos se-

melhantes; mapear os pontos de contato

com estes diferentes grupos; planejar a

comunicação mais eficaz a cada ponto

de contato ao longo da jornada de com-

pras; e executar o plano de contato com

o shopper com a colaboração dos canais

de Marketing. Essas etapas estão mais

detalhadas na versão impressa da obra.

Após a realização destas cinco etapas,

entraremos em contato com o “primei-

ro momento da verdade” dos shoppers,

momento em que eles estão à frente das

gôndolas. O desafio aqui se caracteri-

za por existir à disposição dos shoppers

inúmeros produtos similares e diversos

canais para comprar.

2.2. Path to purchase: planejamento, compra e consumo

A jornada de compras divide-se em pla-

nejamento (pre-shopping ou pré-com-

pra), compra e consumo, conforme

ilustra a Figura 4. O Shopper Marketing

tem como foco, então, as duas primei-

ras fases: planejamento, quando o sho-

pper toma conhecimento do produto e

do PDV onde irá adquiri-lo, e da com-

pra em si, quando compara itens e se-

leciona o que quer. Um dos principais

aspectos que influenciarão o shopper

em seu planejamento é a sua missão de

compras—ou seja, o porquê da ida ao

PDV.

Page 15: Livro   shopper marketing - tool boox

7

Figura 4.: Comportamento de Compra do Shopper e a Experiência no PDV 7.

Precisa

Pesquisa

Faz lista

Decide onde comprar

Navega/busca

Encontra

Compara

SHOPPING

PRE-SHOPCONSUMO

Seleciona

Compra

Armazena/instala

Prepara

Utiliza/consome

Avalia

Forma opinião

Divulga experiência

3ª FaseCONSUMO

• A experiência• A avaliação

1ª FasePLANEJAMENTO• O que eu quero• Onde vou comprar

2ª FaseCOMPRA

• O que eu considero• O que eu compro

Page 16: Livro   shopper marketing - tool boox

8

Em resumo, a Figura 5 apresenta um modelo que indica os principais pontos de con-

tato com os shoppers ao longo de sua jornada de compras:

• Como conduzir o shopper de fora para dentro da loja?

• Como guiar a atenção do shopper a partir da entrada da loja?

• Uma vez dentro da loja, como engajar o shopper, direcionando sua atenção?

• Quando o shopper está frente ao produto na gôndola, como persuadi-lo a comprar?

• Compra: como concluir com sucesso o processo de interação com o shopper?

Figura 5.: Etapas de Compra do Shopper e a Experiência no Ponto de Venda 8.

CONHECIMENTO

Fora da loja

ATRAÇÃO

Entrada da lojae da seção

ENGAJAMENTO

No corredor

PERSUASÃO

Na gôndola

FECHAMENTO

Produto na cestade compras

Page 17: Livro   shopper marketing - tool boox

9

Este modelo pode ser aplicado inclusive

no varejo virtual, quando é preciso su-

perar as barreiras de falta de evidências

físicas, de pessoas e de processos clara-

mente expostos. Adaptando-se os cinco

passos ao e-commerce, temos:

i) Como gerar fluxo no site?

ii) Como atrair a atenção e a visão do shopper?

iii) Como facilitar a identificação imediata?

iv) Como divulgar informações do site?

v) Como eliminar dúvidas do shopper?

2.3. Hierarquia de respostas aos estímulos

e comportamento do shopper

Quando há investimentos em estímulos

de Marketing, espera-se que este estí-

mulo realmente funcione e seja eficaz.

Tradicionalmente, os profissionais de

Marketing utilizam modelos de hierar-

quia de respostas para avaliar a efetivida-

de dos estímulos, principalmente relacio-

nados à comunicação. O modelo AIDA 9

(Atenção—Interesse—Desejo—Ação) é

um dos mais conhecidos e foi base para

adaptação do processo de compra do

shopper.

Deste modo, deseja-se que, a partir

dos estímulos e ações de Marketing, o

shopper:

i) Tome conhecimento das marcas e saiba onde encontrá-las (lojas mais próximas ou mais convenientes);

ii) Seja atraído para a loja e para a seção onde o produto ou marca de interesse esteja disponível;

iii) Se engaje no processo de procura na seção e possa ser influenciado por novos estímulos dentro da loja;

iv) Seja persuadido na gôndola onde o produto/marca se encontre, selecionando com facilidade o item (produto/marca) dos estímulos;

v) Coloque o item na cesta de compras, e daí, ou continua o processo no PDV ou dirija-se ao checkout.

Page 18: Livro   shopper marketing - tool boox

10

3. Entendendo a mente do shopper

Para entender a mente dos shoppers, pre-

cisamos nos atentar às suas dificuldades

de escolha, sentimentos e expectativas

de compra ao longo de sua jornada. A

seguir, abordamos alguns desses pontos.

3.1. Diferença entre o que o shopper diz, pensa e sente

O pressuposto da pesquisa em Marketing

é proporcionar suporte à tomada de

decisão dos gestores nas empresas.

Entretanto, considerando os métodos

tradicionais de pesquisa ao consumidor,

o que o shopper responde é realmente o

que ele pensa e sente?

Para responder a esta pergunta, hoje po-

dem ser utilizadas diversas técnicas de

pesquisa (mais objetivas), que geram re-

sultados mais confiáveis para o planeja-

mento de ações e não possuem os pro-

blemas das pesquisas tradicionais, como

critérios subjetivos, questionários mal

elaborados ou falhas do pesquisador.

Estas técnicas, oriundas com o avanço

tecnológico, permitem compreender

não apenas o que o shopper fala, mas

os fatores motivadores de suas ações no

PDV. Entre elas, podemos citar: simu-

lações em lojas virtuais (3D/2D); testes

dentro de loja real; eye-tracking; neuro-

marketing; mock-stores (lojas físicas si-

muladas); vídeos inteligentes e identifica-

ção por rádio-frequência (RFID); análise

das transações e dados de programas de

fidelidade e informações de checkout;

quiosques, sessões interativas das lojas e

lojas grátis (tryvertising). Todos os tipos

de pesquisa citados já foram aplicados

por diversas empresas de bens de consu-

mo e varejistas no mundo. Além disso, a

utilidade das técnicas pode ser mais bem

aplicada separando-as ao longo da jorna-

da de compras do shopper, como indica-

do na Figura 6. As técnicas apresentadas

na figura estão apresentadas em detalhes

na versão impressa da obra.

Page 19: Livro   shopper marketing - tool boox

11

Árvore de decisão + insights antes da compra (Para quem compram? O que compram?Por que compram?)

Definição de Planogramae Ações de Comunicação

Navegação/busca

Influência dos estímulospresentes na loja paraesse fluxo

Definição dematerial de PDV

Hipóteses: onde colocaros produtos, layout loja,fluxo, impacto ponto extra,navegação, sinalização da loja

Observação PDV na gôndola

O que o shopper observa noproduto na hora da compra

Que fator mais influenciasua decisão?

Testes de produto

Análise de cross selling

Definição de posicionamento de preço

Definição sortimento por canal

Definição espaço

INFO

RM

ÃO

INPU

TS P

AR

A

“Como o shopperenxerga a categoria”

“Como o shopperse comporta na loja”

“Como o shopperinterage com o produto”

Eye-tracking

Compra acompanhada(testes dentro da loja real)

Video mining

Video mining

Pesquisa etnográfica

Quiosques e seções interativas

Focus Group

Simulações em lojas virtuais e físicas

Entrevistas e aplicaçãode questionários

Neuromarketing

Análise dedados de

check-outs

ATRAÇÃO

Entrada da lojae da seção

ENGAJAMENTO

No corredor

PERSUASÃO

Na gôndola

FECHAMENTO

Produto na cestade compras

CONHECIMENTO

Fora da loja

Com

prov

ar o

u re

futa

r hi

póte

stes

qu

anti

tati

vam

ente

Figura 6.: Aplicações das pesquisas ao shopper de acordo com a jornada de compra 10.

Page 20: Livro   shopper marketing - tool boox

12

3.2. Fatores de influência da atenção e avaliação do shopper no PDV

Atrair a atenção do shopper no PDV é o

passo inicial para se influenciar o com-

portamento de compra. Entretanto, cha-

mar apenas a atenção não é suficiente

para definir a compra, dado que nem

todos os direcionadores de atenção de-

finem a escolha do shopper 11. A Figura

7 ilustra os direcionadores de atenção e

a avaliação do shopper no PDV. Dessa

forma, a atenção pode ser entendida

como um direcionador de valor da mar-

ca, dado que aspectos externos à loja,

como histórico de uso e contato com a

marca, aumentam a atenção no PDV.

Figura 7.: Direcionadores de Atenção e Avaliação do Shopper no Ponto de Venda 12.

Avaliação

Consideração na compra

Escolha para compra

Lembrança da marca

Atenção Visual

Observar a marca

Reexaminar a marcaFatores “fora da loja”

Relacionados ao cliente:Objetivos da compra, perfil do shopper, aspectos demográficos

Relacionados à marca: market share

Relacionado ao consumidore marca: histórico de uso e contato

Fatores “dentro da loja”

Número de frentes

Posição horizontal na gôndola

Posição vertical na gôndola

Preço

Page 21: Livro   shopper marketing - tool boox

13

3.3. Aspectos de segmentação e aplicação ao Shopper Marketing

Diferentes grupos de shoppers reagem

de forma distinta aos aspectos relaciona-

dos à loja, conforme suas expectativas.

Neste sentido, a segmentação de sho-

ppers pode ser desenhada segundo três

concepções: segmentação objetiva, seg-

mentação subjetiva e segmentação por

missão de compra.

Enquanto a primeira contempla demo-

grafia, hábitos de compra e estilos de

vida, a segunda envolve aspectos atitu-

dinais e psicológicos. Já a segmentação

por missão de compra representa a linha

de pensamento mais recente em Shopper

Marketing. A compreensão deste tipo de

segmentação começa com o entendimen-

to de cinco perguntas: Quem? Quando?

Onde? O que? Por quê? É preciso identi-

ficar claramente quem são as pessoas en-

volvidas na compra, as circunstâncias e

período do dia em que compram o lugar

da ocasião de compra, que necessidades

são relevantes para a ocasião e quais as-

pectos emocionais estão envolvidos. A

partir deste entendimento, as missões de

compra são divididas em abastecimento,

reposição e ocasião de consumo e são

importantes ao varejo, pois mudam o

modo de organizar a loja.

Page 22: Livro   shopper marketing - tool boox

14

4. Desvendando o comportamento no ponto de venda

Ao ampliarmos a discussão sobre pesqui-

sa em Shopper Marketing, nos depara-

mos com os dilemas enfrentados pelos

shoppers em suas decisões de o que,

como, quando e onde comprar, confor-

me discutido abaixo.

4.1. A compra começa antes da chegada ao PDV

O processo de compra inicia-se a partir

do momento em que uma pessoa iden-

tifica a necessidade por algo e decide ir

às compras. O modelo de pre-shopping

explica como o shopper age antes de de-

cidir o que comprar e onde vai comprar

o item que busca.

Tanto no setor de bens de consumo como

em serviços, o modelo de pre-shopping

funciona de forma semelhante. É impor-

tante que as marcas e varejistas identifi-

quem os pontos de contato com os sho-

ppers para poder atuar na melhoria do

relacionamento com eles, à medida que

avançam no processo de compra. Assim,

consideramos que entender a “jornada

de compras” é a chave do sucesso em

Shopper Marketing.

4.2. Muitas escolhas e pouco tempo para gastar no interior da loja

Os shoppers são bombardeados por

inúmeros produtos e estímulos no PDV.

Muitas variáveis simultâneas concor-

rem pela atenção, visão e boldo dos

shoppers. Mas com tantos estímulos e

pouco tempo para comprar, o shopper

acaba dando pouca atenção à maioria

dos produtos e leva os itens que já está

acostumado a levar ou toma decisões pu-

ramente racionais.

A chave para obter mais sucesso no vare-

jo é saber compor estas variáveis, como

sortimento, sinalização e layout de loja,

para obter o máximo faturamento no

tempo em que o shopper se dispõe a gas-

tar na loja. Cada segundo comprando re-

flete um momento da verdade, no qual o

shopper está tomando alguma atitude em

relação ao ambiente e aos estímulos que

recebe. Há três momentos da verdade:

alcançar (visão), parar e manusear (visão

+ tato), e comprar.

Seguindo esta lógica, uma loja planeja-

da adequadamente deve transmitir ao

shopper a sensação de que aquele es-

tabelecimento foi “feito para ele” 13. A

Page 23: Livro   shopper marketing - tool boox

15

familiaridade com a loja, sua organi-

zação, promoções, sinalização visual,

etc., acontece mais facilmente se esta

refletir o modelo mental do shopper na

disposição dos produtos em seu interior.

Obviamente, é difícil realizar esta tarefa

para todos os perfis de shoppers que en-

tram no estabelecimento, entretanto, um

estudo cuidadoso do perfil de shoppers

de acordo com suas missões de compra

tornará esse trabalho menos complexo.

Deste cenário, surge o conceito de

“Stopping Power” versus “Buying

Power” 14, ou seja, o quanto um produ-

to desperta interesse versus o seu poder

de conversão de compras. Cruzando-se

as duas variáveis, temos quatro tipos di-

ferentes de produtos que necessitam de

diferentes ações.

4.3. Fidelidade e impulso

Nos últimos dez anos alguns hábitos de

compra mudaram no Brasil. O percentu-

al de decisões tomadas dentro das lojas

está diminuindo, da mesma forma que

a fidelidade à marca e à loja (por con-

ta do grande número de produtos subs-

titutos e canais disponíveis). Entretanto,

mais homens estão comprando e os sho-

ppers têm ido para casa com mais itens

do que o planejado—afinal, gostam de

experimentar.

Desta forma, algumas tendências podem

ser delimitadas: o consumidor está mais

consciente, mais exigente, menos fiel à

marca e mais interativo com outros con-

sumidores; ao passo que o shopper aces-

sa mais informações antes e durante a

compra, é menos fiel ao canal e à loja,

possui mais poder de influenciar outros

shoppers com o uso de redes de informa-

ção e procura melhorar sua experiência

de compras.

4.4. Expectativas do shopper e valores em

relação à experiência de compras

A satisfação dos shoppers em relação à

experiência de compra está relacionada

à expectativa que estes possuem sobre o

que vão encontrar na loja. Essas expec-

tativas se refletem nos valores primários

e secundários que os shoppers mantêm

em relação às lojas. Os valores primários

incluem proximidade, preços e sortimen-

to; enquanto os secundários englobam

promoções, serviços, ambiente, crédito

e entretenimento.

Page 24: Livro   shopper marketing - tool boox

16

4.5. Como os shoppers se sentem no processo de compras

As compras podem ser encaradas de for-

ma diferente pelos shoppers. Às vezes

como algo doloroso, às vezes como la-

zer 15. É possível segmentar as compras

cruzando-se diversas variáveis, como

“tempo de compra” e “valor agregado do

produto” (Figura 8) ou “tipo de decisão”

e “grau de planejamento de compra” 16

(Figura 9).

Figura 8.: Matriz de Compra e Tempo 17.

Mar

gem

do

prod

uto

/ Po

ntos

de

cont

ato

IMPACIENTE

RELUTANTE PRAZEROSA

DOLOROSO

Cadeado

Supermercado

MP3 Music Player

Sistemas Operacionaisde computadores

Aparelho de celular

Planejamentos e investimentosfinanceiros

Ingresso na faculdade

Carro novo

Lexus

Wal-Mart

Computadores Apple

iPhone

+

-

+-

Page 25: Livro   shopper marketing - tool boox

17

Assim, é fundamental entender como

um produto se encaixa nesses modelos

para adequar a comunicação ao sho-

pper ao longo do processo de compra.

Idealmente, buscar aliviar a incerteza

associada à decisão de compra, tendo-

-se como base a dimensão tempo e de-

sembolso, é fator decisivo para estimular

a compra de um produto ou outro.

4.6. Como planejar promoções de vendas que afetam os shoppers

Entre os 4 Ps do composto de Marketing,

as promoções trazem o maior leque de

opções para os profissionais do ramo.

Propaganda, vendas pessoais, Marketing

direto, relações públicas e promoções de

vendas compõem o “P” de promoção.

No que se refere ao Shopper Marketing,

nitidamente as promoções de vendas têm

um apelo maior que as demais categorias

do composto promocional.

Os objetivos das promoções de vendas

são obter experimentação ou recompra,

aumentar o uso de uma marca estabele-

cida e defender os clientes atuais. Estas

promoções tanto envolvem riscos (como

prejuízo à imagem da marca e anteci-

pação de vendas futuras), como podem

ser muito eficazes em disputa de merca-

do (ao gerar impacto imediato e envol-

vimento com o shopper, por exemplo).

Alguns fatores aumentam a eficácia das

promoções, como oferecer propostas

individualizadas a diferentes grupos de

shoppers, manter a simplicidade na men-

sagem e apresentar consistência promo-

cional entre canais. Entretanto, em três

situações as promoções de venda não

devem ser utilizadas:

i) Quando o declínio em vendas se deve ao final do ciclo de vida de um produto;

ii) Para fazer as pessoas aceitarem um produto inferior; e

iii) Quando há chance de frustrar as expectativas dos seus clientes.

4.7. Impactos do Shopper Marketing na

criação de embalagens para o PDV

Nenhuma ação promocional ou propa-

ganda tende a se fixar mais na mente do

shopper do que as embalagens dos pro-

dutos, já que estas comunicam de fato o

Page 26: Livro   shopper marketing - tool boox

18

que está sendo vendido. Elas envolvem

a marca em vários momentos, desde a

gôndola dos supermercados até a mesa

dos consumidores. Isso é relevante, pois

a decisão de sortimento do PDV é uma

atribuição estratégica para qualquer loja

de varejo. Entretanto, quando o shopper

não tem visibilidade dos produtos ou não

pode acessá-lo é a mesma coisa que não

ter o produto no cadastro da loja. Assim,

visibilidade é o fator-chave.

Além disso, existem dois focos distintos

na elaboração de embalagens—o foco

no consumidor e o foco no shopper.

Enquanto o Marketing tradicional ten-

de a gerar idéias no desenvolvimento de

produtos com foco no consumidor final

(pensando na elaboração das embala-

gens sob a ótica da abertura, armazena-

gem e uso), o foco nos shoppers tende

a relevar mais o papel do canal/PDV e

dos aspectos pessoais mais relevantes na

hora da verdade—a decisão de compra.

Page 27: Livro   shopper marketing - tool boox

19

5. Criando a organização centrada no shopper

Sempre houve muito charme no

Marketing tradicional. Contudo, escuta-

mos todos os dias de colegas da indústria

que eles estão começando a reforçar os

investimentos em ações direcionadas aos

pontos de venda e aos shoppers. Embora

isto represente uma tendência, a estru-

turação de uma área ou a organização

das funções e atividades de Shopper

Marketing ainda representa um desafio

para as empresas.

5.1. Como a estrutura organizacional suporta

estratégias orientadas ao shopper?

Os conceitos de Trade Marketing,

Shopper Marketing e Retail Marketing

muitas vezes se confundem. Apesar

de já ser clara nas empresas a separa-

ção entre Trade Marketing, Marketing

e Vendas, a área de Shopper Marketing

ainda está sendo formatada nas empresas

brasileiras.

Objetivando a criação da área, deve ser

priorizada a integração de outras áreas,

departamentos e funções que se relacio-

nem à pesquisa, à gestão de categorias,

Trade Marketing, Key Account, Marketing

e Vendas. Como a área de Shopper

Marketing gera sobreposição na estrutura

das empresas, surgem barreiras que pre-

cisam ser solucionadas. Entre elas, exis-

tência de poucos executivos qualificados

para atuarem como shopper marketers,

falta de pesquisas de compreensão dos

shoppers, inexistência de métricas para

cálculo de retorno das ações e o fato

de as prioridades dos varejistas serem

diferentes das prioridades da indústria

na abordagem ao shopper.

Uma vez decidido que haverá uma área

de Shopper Marketing, devem-se defi-

nir os responsáveis; comunicar o plano

de Shopper Marketing internamente; in-

tegrar os processos, indicadores, metas

e orçamento entre os departamentos;

e colocar em prática a gestão de ver-

bas ou zonas de responsabilidade entre

Marketing, pesquisa, Trade Marketing e

vendas. A aplicação dessas ações são

fatores-chave de sucesso para a imple-

mentação da área.

Neste contexto, é preciso mudar o cen-

tro das decisões no ambiente corporati-

vo (conceito de shopper-centricity), ou

seja, o shopper precisa ser papel cen-

tral na estratégia de Marketing. Para isto,

devem ser estabelecidas parcerias entre

fornecedores e varejistas para que haja

comunicação integrada com o shopper.

Page 28: Livro   shopper marketing - tool boox

20

De um lado, os varejistas detêm informa-

ções sobre o comportamento do shopper

em suas lojas; de outro, os fabricantes

conhecem o comportamento de consu-

mo e de compra nos diversos canais de

Marketing—todas estas informações de-

vem ser compartilhadas entre os agentes.

Com a delimitação da área, é preciso

definir claramente o perfil dos profissio-

nais. No Brasil, ainda há confusão acer-

ca da delimitação de atividades entre

Trade e Shopper Marketing. Entretanto,

a mudança de atribuições não se limita

às grandes empresas de bens de consu-

mo e serviços, agências de publicidade,

criação e promoção também necessi-

tam adaptarem-se aos novos conceitos.

Muitas delas estão pegando carona na

expressão “Shopper Marketing” sem te-

rem desenvolvido as capacidades para

aplicação prática. Daqui surge a neces-

sidade de interação também entre indús-

tria e agência.

Assim, as agências, ao enxergarem a dis-

ciplina de forma estratégica, precisam

despertar a reação positiva dos shoppers,

varejistas e fabricantes, preocupando-se

com relacionamento em longo prazo

com todos os players, em especial os

shoppers.

5.2. Estratégia de Shopper Marketing

O processo de desenvolvimento da estra-

tégia de Shopper Marketing envolve qua-

tro competências: investigar o shopper

em seu papel; integrar as comunicações

de Marketing centradas no shopper; me-

lhorar e desenvolver os pontos de con-

tato com o shopper; e gerar e mensurar

resultados aos envolvidos.

A primeira etapa envolve pesquisas de

Shopper Marketing e o conhecimento

da jornada de compras do shopper, en-

volvendo a pré-compra, compra, consu-

mo e pós-consumo. É preciso identificar

os aspectos críticos do comportamento

dos shoppers, como suas variações por

canal, mix de comunicação, pontos de

contato e categorias. Já na segunda etapa

é preciso haver Comunicação Integrada

de Marketing (CIM), que deve atingir os

diversos agentes envolvidos no processo

de compras—consumidor final, shopper

e influenciador, entre outros. Aqui, cada

mensagem deve ser adaptada à mídia e

ao ponto de contato.

Consequentemente, a melhoria e o de-

senvolvimento de pontos de contato com

o shopper objetivam aumentar a expo-

sição da marca em diferentes momen-

tos. As novas mídias possuem grande

impacto nesta questão, de modo que o

planejamento de comunicação deve se

basear nas mídias mais adequadas para

Page 29: Livro   shopper marketing - tool boox

21

se atingir o público selecionado.

Por fim, a geração e a mensuração de re-

sultados devem ser consideradas durante

a formulação das estratégias de Shopper

Marketing. O que se verifica, na maioria

dos casos, é que fabricantes e varejistas

começam com a utilização de dados e

metodologias mais simplificadas (orien-

tadas ao curto prazo) e, com o tempo,

ganham maturidade e capacidade para

desenvolverem metodologias mais apri-

moradas (com foco maior em resultados

de longo prazo).

5.3. Como planejar a execução das ações

orientadas ao shopper – Trade Marketing

Dada a importância e priorização das

principais ações voltadas para o sho-

pper no PDV, o Trade Marketing atua,

em resumo, como área de integração

entre fabricantes, varejistas e consumi-

dores, interligando os departamentos de

Marketing, merchandising e comercial.

Seus papéis são desenvolver estratégias

para melhorar a experiência de compra

dos shoppers com a marca, criar estraté-

gias e políticas comerciais para os canais

de vendas, ser especialista em shopper

insights e desenvolver práticas internas

que estimulem as estratégias de canais

e PDV. O objetivo final é, portanto, es-

tabelecer alavancas de volume no PDV,

por intermédio do gerenciamento de sor-

timento, preço, espaço e planograma,

publicidade, ponto-extra e promoção 18.

Assim, o escopo do Trade Marketing é

amplo, podendo ser visto como algo que

sobrepõe ou complementa as demais

atividades e estratégias de Marketing,

envolvendo assuntos de Marketing

industrial, canais de distribuição, co-

municação, força de vendas, precifica-

ção, segmentação e comportamento do

consumidor. Adotamos aqui uma visão

de caráter complementador e integrador

para o Trade Marketing e não concorren-

te com as demais decisões e estruturas de

Marketing. Com isso, as ações orientadas

ao shopper são em geral implementadas

por meio do Trade Marketing.

Dessa forma, o objetivo é executar bem

os pilares de Trade Marketing que vão

influenciar o comportamento de compra

dos shoppers em relação a uma marca.

O escopo de executar bem os pilares

de Trade Marketing no PDV é sem dú-

vida influenciar o comportamento do

shopper para convertê-lo em buyer, ge-

rando assim mais vendas enquanto ele

passeia pela loja (objetivo este compar-

tilhado tanto pelo varejista quanto pelo

fabricante).

Com base nisso, a implementação das

Page 30: Livro   shopper marketing - tool boox

22

ações de Trade Marketing dependerão de

um conjunto de decisões que envolvem

investimentos nos pontos de venda e

aspectos específicos aos pilares de Trade

Marketing: sortimento, preço, visibilida-

de e promoção.

Para maiores informações e detalhamento sobre o planejamento

e implementação de ações de Trade Marketing, sugerimos:

TRADE MARKETINGESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO

E EXECUÇÃO DE VENDAS.São Paulo: Atlas, 2010

Conheça mais sobre a Obra Trade Marketing, clique aqui.

Page 31: Livro   shopper marketing - tool boox

23

6. Estratégias colaborativas para melhorar a experiência do shopper

Para que os programas colaborativos ocor-

ram, as empresas precisam estar dispostas

a compartilhar informações e se basear

em princípios de conectividade e transpa-

rência. Entretanto, estabelecer uma rede

de colaboração é uma tarefa difícil e as

estratégicas cooperativas acabam sendo

aprendidas com o tempo e com a experi-

ência dos relacionamentos e ação 19.

Quase todas as atividades orientadas ao

cliente final possuem potencial de colabo-

ração, dado que as táticas desenvolvidas

para influenciar o ciclo de comportamen-

to (planejamento—compra—consumo) e

jornada de compra do shopper podem

ser melhoradas por meio de esforços

conjuntos entre varejistas e fabricantes.

Esse enfoque colaborativo simplesmente

traz mais recursos em termos de compe-

tências de pesquisa, destreza analítica,

recursos financeiros, competências de

execução e outras funções vitais.

Nesta linha, para a definição e imple-

mentação de estratégias colaborativas

é preciso responder às seguintes per-

guntas, que detalham áreas de negócio

específicas:

• O que nós vamos fazer? (desenvolvimento do programa);

• Como vamos ganhar? (desenvolvimento da plataforma);

• Quem vai ganhar com isso? (alinhamento estratégico); e

• O que significa ganhar mais? (desenvolvimento de contexto estratégico).

A plataforma de Shopper Marketing é

projetada para desenvolver estratégias

e planos de ação da área. Fabricantes e

varejistas podem desenvolver atividades

independentes, mas também em conjun-

to, a fim de concluir algumas atividades

como delimitação de segmentos-alvo

de shoppers e definição de metas de

desempenho e sistemas de mensuração.

Para o desenvolvimento de um bom pro-

grama de Shopper Marketing, que moti-

ve os envolvidos a investirem esforços e

recursos, sugerimos que estes programas

tenham as características mínimas de re-

torno mensurável, rápido e satisfatório.

Page 32: Livro   shopper marketing - tool boox

24

O processo de colaboração em si pode ser delimitado em três passos:

i) Entendimento (dos shoppers, processos, canais, etc);

ii) Desenvolvimento (de sistemas, segmentação, soluções, oportunidades, etc.);

iii) Cooperação e compartilhamento (de inteligência de Marketing, execução, metas, insights, etc.). Em resumo, o foco deve ser sempre o shopper.

Entretanto, para o desenvolvimento des-

se processo e garantia de sucesso no de-

senvolvimento das estratégias colaborati-

vas as empresas envolvidas precisam ter

clareza que deverão migrar de uma abor-

dagem colaborativa transacional, que ge-

ralmente foca ações e resultados de curto

prazo, para uma abordagem baseada no

compromisso. Neste cenário, fabricantes

e varejistas precisam ter habilidades es-

pecíficas, como, por exemplo, coletar e

desenvolver novos conhecimentos (insi-

ghts) sobre o shopper.

6.1. Indústria e varejo unidos para melhorar

a experiência de compras

Na área de Shopper Marketing, há o de-

safio de se conseguir conciliar os interes-

ses dos fabricantes com os interesses dos

varejistas e dos shoppers, os quais em

muitos casos são conflitantes.

Assim, diante das características dos

shoppers e dos varejistas, há um cená-

rio desafiador para as indústrias de bens

de consumo que disputam o reconhe-

cimento de suas marcas e preferência

do consumidor final (mindspace), bem

como o espaço de prateleira e estoque

nos seus canais de distribuição (shelfs-

pace) 20. Isto implica na necessidade de

fazerem incentivos e esforços para man-

terem ou ampliarem a presença de seus

produtos nas gôndolas do varejo, uma

vez que a indústria quer ganhar a cada

dia mais shelfspace e o varejo quer ga-

nhar mais mindspace, fortalecendo-se no

mercado.

Veja maiores detalhes, exemplos e cases de sucesso na versão impressa!

Page 33: Livro   shopper marketing - tool boox

25

6.2. Mensuração dos resultados de programas colaborativos

Muitas empresas possuem elemen-

tos para avaliar o desempenho em

Marketing, porém não os aplicam como

um conjunto de atividades 21. Ainda,

muitas delas incorrem no risco de apli-

carem diversos indicadores de desempe-

nho isoladamente e sem coerência com

a estratégia e objetivos corporativos. Ao

tratarmos de programas colaborativos en-

volvendo o Shopper Marketing, torna-se

mais clara a necessidade de integração

da avaliação dos resultados.

A análise de desempenho em Marketing

é um processo (método) constituído por

diversas etapas 22. Não é, portanto, a rea-

lização de uma etapa isolada que garan-

te à empresa uma precisa avaliação do

retorno dos investimentos em Marketing.

Assim, para mensurar o resultado dos

programas colaborativos, é importante

observar os quatro pilares apresentados

na Figura 9.

Figura 9.: Pilares para avaliação do desempenho dos programas colaborativos em Shopper Marketing 23.

Coleta de dados: fabricantes,varejistas, shopper, consumidores

Ferramentas de planejamento emonitoramento integradas nocanal de distribuição

Definição de processos paradefinição de metas, planos,execução e controles entreos agentes do canal

Envolver tomadores de decisãoem marketing, estabelecerresponsabilidades, incentivose comprometimento

ProcessosIncorporados

CompreensãoAnalítica

Ferramentasde suporte

para decisões

Alinhamentoentre osAgentes

Page 34: Livro   shopper marketing - tool boox

26

7. Shopper Marketing: o que vem agora?

Apesar da integração muitas vezes

conflituosa entre Shopper Marketing e

Marketing acerca de escopo e atribui-

ções, Shopper Marketing é Marketing.

Deste modo, quais são as principais pers-

pectivas para o Shopper Marketing em

um ambiente multitarefa e com rápido

avanço tecnológico?

7.1. Shopper Marketing é Marketing

Com base nos conceitos tradicionais de

Marketing 24, podemos considerar esta

área como um processo de trocas, atra-

vés do qual obtemos o que precisamos

(produtos, serviços, organizações, etc.)

para satisfazer nossas necessidades—

que podem ser satisfeitas quando “algo”

é oferecido a um determinado “preço”.

Desse modo, para que as “trocas” acon-

teçam é necessário planejar e executar

a concepção, precificação, promoção e

distribuição de idéias, produtos e servi-

ços que satisfaçam objetivos individuais

e organizacionais 25.

Nesta perspectiva, para satisfazer as ne-

cessidades dos shoppers, fabricantes e

varejistas torna-se fundamental o engaja-

mento desses agentes para tornar o PDV

um lugar mais agradável, atrativo e pre-

parado para criar experiências de compra

positivas. Com isso, Shopper Marketing é

Marketing, pois está orientado a melho-

rar as trocas e satisfazer as necessidades

dos shoppers e das organizações ofertan-

tes (fabricantes e varejistas).

7.2. Do tradicional funil de compras a um

processo de compras interativo

À medida que o percentual de decisões

de compra tomadas no PDV é elevado,

tornando possível a influência dos sho-

ppers no momento de compra, o PDV

passou a ser visto não apenas como um

canal de distribuição das marcas, mas

como uma oportunidade de investimen-

to em esforços de Marketing.

Neste cenário, a perspectiva tradicional

de enxergar o processo de compras como

um funil passa a ser limitada e a neces-

sitar de ajustes. Durante anos, Marketing

partiu do princípio de que o consumidor

iniciava seu processo decisório com um

grande número de potenciais marcas em

mente e, metodicamente, reduzia estas

opções até decidir qual comprar. Após a

Page 35: Livro   shopper marketing - tool boox

27

compra, a relação com a marca era fo-

cada no uso do produto ou serviço pro-

priamente dito. Baseando-se nesta ótica,

as empresas usavam estratégia de comu-

nicação tipo push em mídias de massa a

fim de inspirar a compra.

Entretanto, a natureza oscilante do en-

gajamento do consumidor moderno tem

forçado as estratégias de comunicação e

de Marketing a migrarem para Shopper

Marketing 26. O consumidor, atualmente,

trava diferentes contatos com as marcas,

muitas vezes em pontos de contato fora

do controle de fabricantes e varejistas. O

indivíduo avalia um leque oscilante de

opções e, após a compra, pode seguir en-

gajado com a marca em várias outras op-

ções de mídia, seja relacionado ao PDV

ou mídias sociais.

Nesse sentido, pesquisas recentes reve-

lam que, ao invés de reduzir as opções,

os consumidores seguem um caminho

muito mais interativo e menos redutor,

passando por um processo de quatro es-

tágios, que envolve consideração, avalia-

ção, compra, uso, elogio e vínculo. Por

conta disso, as estratégias tradicionais de

comunicação e de Marketing devem ser

reformuladas para computar as mudan-

ças nesse relacionamento com a marca.

7.3. Execução das ações orientadas aos

shoppers: o desafio multicanal

Temos percebido recentemente o cres-

cimento do fenômeno mobile shopping,

quando os usuários utilizam a inter-

net em trânsito ou dentro de uma loja.

Possibilitado pelo avanço tecnológico

(por exemplo, novos aplicativos para

celulares, meios de pagamento eletrôni-

co, protocolos de segurança), esta onda

trouxe complexidade ao cotidiano de

Marketing.

Principalmente os varejistas, mas tam-

bém os fabricantes de produtos de con-

sumo terão de mudar suas operações

para se adequarem ao ambiente multi-

canal. De fato, o mais importante não é

a tecnologia, mas o que ela entrega para

o shopper.

A integração dos canais em todos os pon-

tos de contato com o shopper propor-

ciona alguns benefícios para o Marketing

das empresas fabricantes e distribuidoras

de bens de consumo, como o aumento

da eficiência dentro das lojas e a me-

lhoria na experiência de compras do

shopper.

Os canais de distribuição, vendas e co-

municação estão realmente se fundindo

em única plataforma percebida pelos

shoppers.

Page 36: Livro   shopper marketing - tool boox

28

Nesse contexto, as empresas precisam avaliar o quanto conhecem de seus canais.

7.4. Perspectivas para as ações orientadas aos shoppers

Em breve veremos a consolidação do

Shopper Marketing como disciplina e

parte permanente da estrutura das em-

presas e agências de publicidade e pro-

moção. Ao mesmo tempo em que obser-

varemos a possibilidade de ser gerado

um elevado ROI em Shopper Marketing,

os investimentos em tecnologia serão

cada vez maiores e a corrida pela dife-

renciação através da adoção de novida-

des high-tech será muito acirrada 27.

O e-commerce trouxe à tona os pro-

blemas gerados ao separar os canais de

Marketing sem considerar que o shopper

é um indivíduo do outro lado da linha

de telefone, do computador ou balcão

da loja. A tecnologia já integra as tran-

sações multicanais sem perder de vista

o shopper.

As tecnologias ligadas ao mobile

Marketing e sua integração com as mí-

dias sociais certamente irão liderar o flu-

xo de inovações por um bom tempo. A

partir de algoritmos cada vez mais ela-

borados para entender o comportamen-

to do shopper e abundância de dados

provenientes de comportamento de

compras, mídias sociais, buscas e ras-

treamento via GPS, a segmentação dos

shoppers chegará em breve ao nível mais

granular, ou seja, no nível do indivíduo.

Desde o início da utilização do Marketing

direto, passando pela explosão do uso da

internet e agora com as tecnologias de

reconhecimento por imagens, voz, bio-

metria e finalmente pelos smartphones,

os limites da privacidade têm sido tema

de discussões ardentes. E continuarão

sendo. Como no início do século pas-

sado, viveremos sendo chamados pelo

nome e tendo nossos gostos reconheci-

dos pelos atendentes dos pontos de ven-

da que frequentamos.

Ao transformar-se em commodity, a tec-

nologia cederá novamente lugar à expe-

riência interpessoal. No futuro, o calo-

roso contato humano tomará seu papel

como diferencial competitivo novamen-

te, porque é difícil de ser mimetizado e

muito valorizado. Afinal, como diz um

ditado popular, “não há nada mais pleno

do que a própria experiência humana”.

Page 37: Livro   shopper marketing - tool boox

29

Notas e referências

1. HARRIS, Brian. Bringing shopper into category management. In: STAHLBERG, Markus; MAILA, Ville. Shopper marketing: how to increase purchase decision at the point of sale. p.28. Phi-ladelphia, 2010

2. Baseado em: The Coca-Cola Company, In-Store Marketing Institute, Inc and The Partnering Group. Shopper Marketing Best Practices: A Collaborative Model for Retailers and Manufac-turers. A report from Retail Commission on Shopper Marketing. 2010.

3. Traduzido e adaptado de: BARUCHIN, Uri. Marketing’s Last Stand. The Hub Magazine. v.6, p.32. Outubro 2010

4. SHOPPER MARKETING, Magazine. In-store Marketing Institute. P.16 06/2009

5. Idem.

6. Material de referência e adaptação a partir de: The Coca-Cola Company, In-Store Marketing Institute, Inc and The Partnering Group. Shopper Marketing Best Practices: A Collaborative Model for Retailers and Manufacturers. A report from Retail Commission on Shopper Marke-ting. 2010.

7. Material de referência e adaptação a partir de: The Coca-Cola Company, In-Store Marketing Institute, Inc and The Partnering Group. Shopper Marketing Best Practices: A Collaborative Model for Retailers and Manufacturers. A report from Retail Commission on Shopper Marke-ting. 2010.

8. Material de referência eadaptação a partir de: The Coca-Cola Company, In-Store Marketing Institute, Inc and The Partnering Group. Shopper Marketing Best Practices: A Collaborative Model for Retailers and Manufacturers. A report from Retail Commission on Shopper Marke-ting. 2010.

9. KOTLER, P. Administração de Marketing 10º ed. São Paulo: Prentice Hall. 2000. Apresenta conceitos e compara modelos de hierarquia de respostas mais utilizados em comunicações de marketing.

10. Elaborado pelos autores. Materiais de pesquisa ToolBox TM e Markestrat.

11. CHANDON, P. et al. Does In-Store Marketing Work? Effects of the Number and Position of Shelf Facings on Brand Attention and Evaluation at the Point of Purchase. Journal of Marketing, v. 73, p. 1-17, nov. 2009.

12. Adaptado de et al. Does In-Store Marketing Work? Effects of the Number and Position of Shelf Facings on Brand Attention and Evaluation at the Point of Purchase. Journal of Marketing, v. 73, p. 1-17, nov. 2009.

Page 38: Livro   shopper marketing - tool boox

30

13. GMA/Delloite Consulting. Shopper Marketing: Capturing a Shopper’s Mind, Heart and Wallet. 2007.

14. SORENSEN, H. Inside the mind of the shopper: the science of retailing. New Jersey: Wharton School Publishing, 2009.

15. ROSEN, John; TURANO, Anna Maria. Stopwatch Marketing: Take charge of the time when your customer decides to buy. New York: Portfolio.2008.

16. SORENSEN, Herb. Inside the mind of the shopper: the science of reatiling. New Jersey: Wharton School Publishing, 2009.

17. Adaptado pelos autores a partir de ROSEN, John; TURANO, Anna Maria. Stopwatch Marketing: Take charge of the time when your customer decides to buy. New York: Portfolio. 2008.

18. CONSOLI, M. A.; D’ANDREA, R. (org). Trade Marketing: Estratégias de distribuição e execução de vendas. São Paulo: Atlas, 2010.

19. WILKINSON, I; YOUNG, L. On cooperating firms, relations and networks. Journal of Business Research, v. 55, p. 123-132, 2002.

20. CORSTJENS, J.; CORSTJENS M. Store Wars—the battle for mindspace and shelfspace. 2007.

21. GUISSONI, L. A. NEVES, M. F. Comunicação Integrada de Marketing Baseada em Valor. São Paulo: Atlas, 2011.

22. MOELLER, L.H.; LANDRY, E.C. The four pillars of profit-driver marketing: how to maximize creativity, accountability, and ROI. New York: McGraw-Hill, 2008.

23. Adaptado pelos autores a partir de Moeeler; Landry (2008, p. 86).

24. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2006. (Cap. 1).

25. Para uma discussão clássica sobre o que é marketing e seu escopo, consultar as seguintes pu-blicações: ENIS, B. M. Deepening the Concept of Marketing. Journal of Marketing, v. 37, (4), p. 57-62, oct. 1973; KOTLER, P.; LEVY, S. J. Broadering the Concept of Marketing. Journal of Marketing, v. 33, (1), p. 10-15, jan. 1969; LUCK, D. J. Broadering the Concepto of Ma-rketing, Too Far. Journal of Marketing, v. 33, p. 53-63, jul 1969. Discussões adicionais sobre o entendimento de marketing e falácias do conceito podem ser obtidas: CAMPOMAR, M. C.; IKEDA, A. A. Falácias em marketing. In: II EMA - Encontro de Marketing da ANPAD. Rio de Janeiro, 2006; e Americam Marketing Association (AMA)—www.marketingpower.com.

26. EDELMAN, D. C. Branding na era digital. Verba de marketing está indo para o lugar errado. Harvard Business Review Brasil Online. Dez, 2010.

27. PAL, P. Avoiding the Mobile Me-too Trap: Differentiating to Win. In: National Retail Federation Annual Convention , 2011, Nova York, EUA. Esperamos que você tenha gostado de navegar pelo mundo do Shopper Marketing e possa aprofundar seus conhecimentos adquirindo a versão impressa do livro.

Page 39: Livro   shopper marketing - tool boox

31

Esperamos que você tenha gostado de navegar pelo mundo do Shopper Marketing e possa aprofundar seus conhecimentos

adquirindo a versão impressa do livro. Se você gostou do conteúdo desse e-book, indique para um amigo.

Obrigado.

Rafael D’Andrea Matheus Cônsoli Leandro Guissoni Carolina Araújo

Page 40: Livro   shopper marketing - tool boox

32

Sobre as organizações e autores

Nota sobre a ToolBoxTM – Shopper Marketing Intelligence

A ToolBoxTM é uma empresa de consul-

toria tática e de pesquisa especializada

em ponto de venda e comportamento

do shopper. Pioneira e especialista em

Trade e Shopper Marketing, tem como

principal objetivo auxiliar fabricantes a

alavancarem suas vendas por meio de

um visão centrada no shopper.

História

A ToolBoxTM foi criada em 2005 com

a proposta de oferecer ao mercado con-

sultoria em Trade Marketing e auditoria

do ponto de venda. Desde sua criação,

mantém-se atualizada com as tendên-

cias do varejo e é associada ao In-Store

Marketing Institute, principal palco mun-

dial de discussões sobre Trade e Shopper

Marketing.

Com o ganho de experiência em sua área

de atuação, a ToolBoxTM integrou a área

de Shopper Marketing em seu portfólio

de serviços, atuando com pesquisas de

Shopper Understanding e treinamen-

tos relacionados ao tema para gestores

das áreas de Vendas, Marketing e Trade

Marketing.

Paralelamente, para atender a deman-

da de seus clientes por informação do

PDV com freqüência e velocidade, a

ToolBoxTM criou um sistema automati-

zado de coleta e entrega de informações

de presença, preço e espaço de gôndola

que pode ser utilizado pelas equipes de

Vendas e Merchandising, o POS Mobile.

Atualmente a empresa atua junto a em-

presas renomadas no seu setor de atu-

ação, como Reckitt Brasil, Nestlé, Vivo,

Philips, Whirlpool, Credicard, entre

outras.

Page 41: Livro   shopper marketing - tool boox

33

Áreas de atuação

A ToolBoxTM acredita na importância de

colocar o shopper no centro da estratégia

de Trade Marketing. Por isso, estruturou

seu portfólio para oferecer a seus clientes

serviços relacionados aos 4 elementos-

-chave para atuação eficiente no PDV.

Shopper Marketing Capabilities

Treinamento

A ToolBoxTM acredita na importância

de difundir a cultura do Trade e Shopper

Marketing nas empresas de bens de

consumo e serviços. Para isso, oferece

programas de capacitação nas formas de

Workshops ou cursos in-company, den-

tro dos seguintes temas:

• Merchandising

• Shopper Marketing

Pesquisa Shopper Insights

Trade &Shopper

MarketingCapabilities

ChannelManagement

Métricasde Pontode Venda

ShopperUnderstanding

ShopperMarketingExcellence

Rota de mercadoAuditoria Distribuidores

Pesquisa com distribuidores

ConsultoriaTreinamento

Auditoria PDVAnálise do ROI

POS Mobile

PesquisaShopperInsights

Page 42: Livro   shopper marketing - tool boox

34

• Gestão de canais e pricing

• Gestão de Trade Marketing e indicadores

• Gerenciamento por categorias

Consultoria Tática

Anos de experiência e treinamento trans-

formaram a ToolBoxTM em uma com-

panhia altamente qualificada no enten-

dimento do shopper e das técnicas de

Trade Marketing. A Consultoria Tática da

ToolBoxTM é pautada na especializa-

ção da empresa em Trade Marketing e

Shopper Marketing, e engloba atividades

como:

• Estruturação da área de Trade Marketing

• Desenvolvimento de menu de ações de Trade Marketing e pacotes de serviço por segmento

• Criação do manual de merchandising e execução de ponto de venda

• Desenvolvimento de briefing para ações de Shopper Marketing por segmento e por marca

• Definição de estratégia geral de mix e preços por segmento e canal

• Estabelecimento de indicadores

• Segmentação de clientes

• Desenho de processos chave e estabelecimento de políticas para gestão do Trade Marketing

• Ferramentas de análise de ROI em Trade Marketing

• Estratégia de Go-to-Market e Rota de Mercado

• Dimensionamento e treinamento de equipe de merchandising

• Integração de dados entre varejistas e fornecedores para controle de canal

Page 43: Livro   shopper marketing - tool boox

35

Shopper Understanding

Compreender o comportamento dos sho-

ppers é a base para estruturar programas

de Shopper Marketing. Baseado nisso, a

ToolBoxTM realiza observações estrutu-

radas no ponto de venda para entender

como os shoppers agem e reagem a de-

terminados estímulos em sua jornada de

compra. Com isso, é possível explorar

em profundidade as necessidades e ex-

pectativas do shopper.

Para explorar e compreender a verdadei-

ra razão por trás de suas ações no PDV e

decisões de compra, a ToolBoxTM reali-

za discussões com grupos de shoppers e

entrevistas durante a jornada de compra.

Channel Management

Auditoria de distribuidores

O parceiro distribuidor que supera me-

tas não é aquele que vende bem. Essa

é a base dos programas de excelência

de canal indireto. Alinhados aos objeti-

vos do negócio, a ToolBoxTM estrutura

programas de seleção e excelência com

distribuidores, e audita periódica e pre-

sencialmente os critérios para avaliação

destes distribuidores.

Pesquisa com varejistas

O varejista é quem mais sabe que práti-

cas realmente impactam as vendas em

sua loja. Por isso, entender sua percep-

ção sobre o atendimento da indústria e

satisfação com fornecedores é uma im-

portante ferramenta para alinhamento do

nível de serviço logístico, comercial e de

merchandising de sua empresa frente a

seus concorrentes, e para o estreitamen-

to e estabelecimento de uma relação

ganha-ganha entre suas marcas e seus

clientes.

Rota de mercado

O PDV é a única estratégia que o sho-

pper enxerga. O pequeno varejo ocupa

parcela significativa do número de lojas e

do faturamento bruto do varejo no Brasil.

Neste formato também se encontram

grandes índices de trabalho informal.

Para garantir distribuição, alinhamento

de preço e boa execução neste formato

de PDV, é necessário ter informação. A

ToolBoxTM avalia a rota de seus produ-

tos/categorias em lojas não atendidas por

sua equipe de vendas direta ou indireta.

Page 44: Livro   shopper marketing - tool boox

36

Métricas de Ponto de Venda

Auditoria de PDV

Desenvolvemos um conjunto de métri-

cas para análise e auditoria de PDV, que

permite fazer um diagnóstico preciso da

execução PDV de sua equipe até o nível

de loja/SKU, com avaliações objetivas do

ponto de venda nos seus vários formatos

e canais. A ToolBoxTM conta com um rí-

gido processo de qualidade para garantir

a credibilidade de seus relatórios junto

às equipes de vendas e merchandising.

Esses dados permitem classificar as equi-

pes vendas e merchandising a partir de

indicadores de desempenho e execução

loja-a-loja.

Presente em mais de 400 cidades em to-

dos os Estados do Brasil, a ToolBoxTM in-

tegra informações de pesquisa e métricas

dos principais países da América Latina

por meio de parceiros e coligadas.

Análise do ROI

Não se pode evoluir aquilo que não pode

ser medido. Por isso a ToolBoxTM ana-

lisa o ROI (retorno sobre investimento)

das ações em Trade Marketing por meio

de pesquisas com shopper e análise de

dados históricos. Com esta preciosa in-

formação nas mãos, a ToolBoxTM reco-

menda a seus clientes um menu de ações

para alavancar resultados das ações no

ponto de venda.

POS Mobile

Acompanhamento da rota de promotores

e informações do PDV com freqüência

e rapidez. Visando oferecer este serviço

aos fabricantes e varejistas, a ToolBoxTM

criou o POS Mobile, sistema inteiramen-

te informatizado de coleta de dados e

acesso a relatórios on-line em tempo real

que pode ser utilizado pelas equipes de

promotores ou vendedores dos clientes

ToolBoxTM.

Nota sobre a Markestrat

A Markestrat, Centro de Pesquisas e

Projetos em Marketing e Estratégia, é uma

organização voltada para o desenvolvi-

mento de soluções que gerem valor para

os clientes por meio do desenvolvimento

de métodos aplicados e soluções integra-

das de gestão.

Nosso negócio é baseado nas experi-

ências acadêmicas e profissionais dos

Page 45: Livro   shopper marketing - tool boox

37

membros do grupo, com foco no desem-

penho de atividades de análise, plane-

jamento e implementação de estratégias

para organizações orientadas ao merca-

do. Além da orientação para o mercado,

nossa organização prioriza o enfoque

em redes de relacionamentos (networks),

com posterior ampliação de escopo e

competências para oferta de amplo por-

tfólio de produtos e soluções de gestão e

estratégia. Por isso conta com uma am-

pla rede de profissionais e organizações

associadas.

A Markestrat é comprometida com o

desenvolvimento de projetos inteira-

mente customizados para seus clientes

em suas áreas de competência, exigin-

do, por isso, um profundo entendimen-

to das necessidades e oportunidades de

seus clientes. Também, a Markestrat

acredita verdadeiramente que um proje-

to será mais bem sucedido se a organi-

zação contratante for capaz de adquirir

as competências necessárias para imple-

mentar novas rotinas e ferramentas. Por

isso, diversos programas de treinamento

e educação são oferecidos ao longo dos

projetos de consultoria.

Missão

“Desenvolver e Aplicar Conhecimento sobre Planejamento e Gestão de Estratégia e

Marketing em Redes Produtivas, Visando Aumentar a Competitividade das Empresas,

por meio da Interação entre Pesquisa, Ensino e Extensão”.

Assim Pensamos, Assim Executamos

O método de trabalho da Markestrat envolve ferramentas desenvolvidas para auxiliar

as organizações nas tomadas de decisões, planejando e implementando ações estra-

tégicas para a melhoria de desempenho e competitividade das empresas.

Page 46: Livro   shopper marketing - tool boox

38

Escopo de Soluções Markestrat

As soluções desenvolvidas e aplicadas pela Markestrat são baseadas em suas compe-

tências, com alinhamento e desenvolvimento de projetos que aumentem o Valor dos

Negócios de Nossos Clientes, com integração dos pilares abaixo ilustrados.

Competências Markestrat

Assim, nossos diferencias estão relacionados à busca constante por excelência, de-

senvolvimento de relacionamento de longo prazo com nossos clientes, customização

de soluções com forte embasamento teórico e técnico, visão sistêmica dos negócios,

pró-atividade, flexibilidade e desenvolvimento e aplicação de métodos.

Exemplos de Projetos, Pesquisas e Treinamentos Desenvolvidos pela Markestrat

• Planejamento e Gestão Estratégica de Marketing

• Estruturação e planejamento de canais de distribuição

• Desenvolvimento e implementação de estratégias de Trade Marketing

• Revisão de Contratos com parceiros, fornecedores e varejistas

• Planejamento e Gestão de Comunicação Integrada de Marketing

GO TOMARKET

DESENVOLVIMENTODE NEGÓCIOS E REDES

GESTÃO DENEGÓCIOS

GESTÃOFINANCEIRA

ESTRATÉGIASCOMPETITIVAS

Page 47: Livro   shopper marketing - tool boox

39

• Análise de desempenho e retorno de investimentos em Marketing

• Gestão de Marcas e Linhas de Produto

• Análise de Parcerias Estratégias e Formação de Joint Ventures

• Gestão Estratégica e Planejamento Estratégico

• Inteligência de Mercados e Gestão de Informações de Mercado

• Desenho de planos de Incentivo e Retorno para Distribuidores e Fornecedores

• Análise de Projetos e Investimentos

• Análise de Franquias

• Pesquisas de Mercado

• Revisão e Implementação de Estrutura Organizacional em Marketing

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