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  • CONCEITOS E PRECONCEITOS NO DEBATE RECENTE SOBRE O BOLSA FAMLIA

    Andr Pomponet1 INTRODUO No Brasil contemporneo um debate intenso se trava sobre o programa Bolsa Famlia e

    sobre a forma mais adequada de erradicar a pobreza. De um lado se alinham o governo Lula

    e setores progressistas da sociedade, que ostentam como trunfo para a continuidade e

    expanso do programa os resultados obtidos na reduo das desigualdades e da pobreza no

    pas, desde que o benefcio foi institudo.

    Questionando a eficcia do programa esto adversrios derrotados nas eleies

    presidenciais de 2006 e setores conservadores da sociedade brasileira. O debate sobre as

    formas mais adequadas de auxlio aos pobres, porm, no recente e ocupou pensadores

    desde o sculo XVIII. Mudaram as sociedades, cresceu a riqueza social acumulada, mas

    muitos dos antigos preconceitos permanecem presentes no Brasil.

    O objetivo do presente texto enfocar de maneira no exaustiva alguns aspectos do debate

    contemporneo no pas, resgatando algumas contribuies de pensadores que ajudaram a

    moldar conceitos e preoconceitos que orientam a discusso atual. A contribuio clssica

    tema da seo seguinte. Depois, foca-se a evoluo do Bolsa Famlia. Por fim, atingem-se

    as controvrsias atuais e se arremata com algumas consideraes finais.

    A POBREZA PARA OS CLSSICOS

    A repulsa dos conservadores brasileiros s polticas de transferncia de renda no tem nada

    de original. Esta comeou ainda nos primrdios do capitalismo, quando camponeses da

    1 Economista/UEFS e Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental E-mail: [email protected]

  • Inglaterra foram expulsos das terras comunais para dar espao s pastagens para carneiros

    que, por sua vez, forneciam a matria-prima para a incipiente indstria txtil inglesa. Sem

    opo, os pobres vagavam pelas estradas e, em alguns casos, passaram a obter ajuda atravs

    da Lei dos Pobres. De imediato a legislao atraiu adversrios ferrenhos no parlamento

    ingls e entre intelectuais.

    Um dos mais notveis opositores foi o reverendo Malthus. Contrrio Lei dos Pobres, ele

    enxergava a questo por uma tica natural e no social, diagnosticando que a forma mais

    adequada de reduo da pobreza era a fome e a morte dos menos afortunados (CORAZZA,

    2005). Contemporneo e amigo do reverendo, Ricardo no compartilhava da viso

    catastrfica da escassez de alimentos embora reconhecesse o impacto do crescimento

    demogrfico sobre a elevao da pobreza mas deslocou o foco da anlise para os conflitos

    distributivos. Preocupava-o a destinao de maior parcela do produto social para os pobres,

    o que comprometia a acumulao do capital (IDEM, 2005). poca, porm, a abordagem

    mais profunda partiu de Smith: ele enxergava as desigualdades como um processo natural,

    dadas as diferenas de talento existentes entre os indivduos, mas atribua a origem do

    pobreza ao surgimento da propriedade privada e instituio do Estado, cujo propsito era

    assegurar os direitos de proprietrios (BELTRN, 2000).

    A grande guinada no tratamento da pobreza nos pases centrais ocorreu com a Grande

    Depresso de 1929, a conseqente derrocada do pensamento liberal e a ascenso das idias

    keynesianas. Surgia o Estado de Bem-Estar Social, que se sustentava sob duas abordagens:

    uma delas, a europia, era ex-post: tentava-se corrigir as distores do capitalismo com

    polticas redistributivas, com justia tributria e transferncias sociais; a outra, vigente nos

    Estados Unidos, articulava-se ex-ante: investimentos no sistema educacional e regulao no

    patrimnio e no fluxo de renda (POCHMANN, 2004). Esse sistema entrou em crise na

    dcada de 1970, com a estagnao econmica e elevao da inflao nos pases centrais.

    H, ento, o resgate do pensamento ortodoxo, que recomendava a reduo do tamanho do

    Estado e a focalizao das polticas sociais apenas na populao mais pobre, mediante

  • programas de transferncia de renda. Porta-voz dessas propostas, o Banco Mundial at

    contribuiu para a elaborao de um receiturio apropriado Amrica Latina, formulado no

    Consenso de Washington, em 1989 (UG, 2004).

    No Brasil do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) essas idias conquistaram

    grande simpatia. Elas contrapunham programas de transferncia de renda para os mais

    pobres (como o Bolsa Famlia) s aposentadorias, penses e universidades pblicas que

    favoreciam os mais abastados. Comeava a formar-se, assim, o cenrio no qual se do as

    recentes discusses sobre a concesso de benefcios sociais. No mbito da poltica

    partidria, os dois principais partidos brasileiros (o PT e o PSDB) iniciavam uma batalha

    que trouxe para o centro das discusses polticas o Programa Bolsa Famlia. Na campanha

    presidencial de 2006 o benefcio ganhou relevncia ao lado de temas como a corrupo e o

    baixo crescimento econmico. Derrotada, a aliana PSDB-PFL atribuiu a vitria do

    presidente Lula ao programa, principalmente no interior do Nordeste, onde o candidato do

    PT era tradicionalmente derrotado.

    A EVOLUO DO BOLSA FAMLIA

    O embrio do Programa Bolsa Famlia no Brasil o Bolsa Escola, implementado pelo ento

    governador do Distrito Federal pelo PT, Cristvam Buarque, em 1995. Embora em alguns

    municpios brasileiros tenha havido experincias de programas de transferncia de renda

    nos anos anteriores, foi este, especificamente, o que mais se assemelhava com o modelo

    adotado pelo Governo Federal. Suplicy (2002) aponta algumas vantagens do programa:

    reduo da evaso escolar e da repetncia, melhoria da auto-estima e da qualidade de vida

    das famlias e incremento das atividades econmicas nas regies beneficiadas.

    Nos anos seguintes diversos municpios brasileiros abraaram a proposta, que se tornou

    objeto de projetos de lei apresentados no Congresso Nacional. Naquela oportunidade ainda

    se discutia a forma mais adequada de distribuio de benefcios: se atravs de dinheiro, por

    meio de cartes magnticos ou atravs de distribuio de material escolar ou cestas bsicas.

  • No demorou para se descobrir que a distribuio de materiais favorecia o clientelismo e a

    corrupo. O retrocesso observado no Distrito Federal por especialistas, quando o sucessor

    de Cristvo Buarque, Joaquim Roriz, decidiu distribuir mochilas com material escolar e

    leite para as crianas, contribuiu para elucidar a questo (SUPLICY, 2002).

    Por fim, em maro de 2001, o presidente Fernando Henrique Cardoso promulgou a lei

    criando o Bolsa Escola e instituindo regras para que os municpios pudessem aderir ao

    programa (IDEM, 2002). Ainda na segunda gesto de FHC foram criados dois outros

    programas: o Bolsa Alimentao e o Vale Gs. Apesar do nmero limitado de famlias

    beneficiadas e do valor irrisrio pago pelo Bolsa Escola (o valor transferido era R$ 15 de

    por criana, com limite de trs crianas por famlia ou R$ 45), os programas foram uma das

    vedetes da campanha do candidato governista Jos Serra para a presidncia da Repblica

    em 2002, quando foi derrotado por Lula. Era o que o PSDB denominava nas propagandas

    de rede de proteo social.

    Em 2003, no primeiro mandato do presidente Lula, os programas de transferncia de renda

    comearam a ganhar musculatura. Ao anunciar a unificao dos programas sociais do

    governo anterior no Bolsa Famlia, Lula afirmou que no primeiro ano de sua gesto o

    montante aplicado foi de R$ 4,3 bilhes, um aumento percentual de 65% em relao ao ano

    anterior (LEIA a ntegra..., 2003). Ele ressaltou que a transferncia de recursos para as

    famlias carentes implicava em contrapartidas, como a freqncia escolar e a atualizao

    dos cartes de vacina e negou haver carter assistencialista no programa, destacando que as

    contrapartidas exigidas so, na verdade, exerccio de cidadania (IDEM, 2003).

    O funcionamento do Bolsa Famlia envolve a articulao de distintos atores. O cadastro das

    famlias que se encaixam no perfil do programa realizado pelos rgos municipais de

    assistncia social, a gesto cabe ao Ministrio do Desenvolvimento Social e o repasse dos

    recursos operado pela Caixa Econmica Federal, atravs de cartes magnticos

    (MEDEIROS et al, 2007). O critrio eletivo para o acesso ao programa a obteno de

    rendimentos abaixo de uma linha administrativa (nos ltimos anos, situada em cerca de um

  • tero do salrio-mnimo per capita) e o valor mdio do benefcio concedido a cada famlia

    est em torno de R$ 70. Controvrsias ideolgicas parte, o Bolsa Famlia contribuiu para a

    reduo da pobreza no Brasil ao longo dos ltimos anos e angariou elogios ao redor do

    mundo.

    Estudo recente divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA) aponta

    que entre 1993 e 2006 a pobreza no Brasil caiu de 35% para 19% (OLIVEIRA, 2007). A

    reduo mais expressiva aconteceu ano passado, quando o nmero de pobres caiu 15%. Foi

    quando 11,1 milhes de famlias se tornaram beneficirias do programa, que atingiu um

    total estimado de 45,8 milhes de pessoas (MANZANO FILHO, 2007). O Plano Real,

    lanado em julho de 1994, estabilizou a economia e favoreceu a reduo da pobreza

    extinguindo a espiral inflacionria que penalizava os mais pobres, mas o lento crescimento

    econmico dos anos seguintes colaborou para que a pobreza permanecesse no patamar de

    28%, comeando a cair de forma mais acelerada a partir do impulso dado pelo atual

    governo s polticas de transferncia de renda (OLIVEIRA, 2007).

    O oramento para 2008 do Ministrio do Desenvolvimento Social, crescer 26,23%,

    saltando para R$ 13,248 bilhes. S o principal programa de transferncia de renda, o Bolsa

    Famlia, dispor de R$ 10,368 bilhes. A novidade que jovens com idade entre 15 e 17

    anos e que freqentam a escola passaro a figurar entre os beneficirios. Estima-se que

    sero necessrios R$ 693,3 milhes para atender essa parcela da populao (RIBEIRO,

    2007). To logo foram divulgadas essas informaes, ressurgiu o debate sobre o carter

    assistencialista e o uso eleitoral dos programas de transferncia de renda. o que se

    discutir na seo seguinte.

    A CONTROVRSIA DA BOLSA

    Uma controvrsia que parece no caber em relao ao Bolsa Famlia sobre sua eficincia

    para a superao da pobreza por milhes de brasileiros. Segundo matria da revista

    britnica The Economist, Os governos democrticos da Amrica Latina comearam a

  • produzir grandes e inovadores esforos para tratar da pobreza. Entre os exemplos de

    sucesso est o programa brasileiro, que unificou cadastros e benefcios em 2003 (NADER,

    2005).

    J o Banco Mundial revela que presta apoio tcnico e financeiro ao programa e destaca o

    fato do Bolsa Famlia alcanar uma parcela da populao que, tradicionalmente, nunca foi

    contemplada pelos programas sociais brasileiros (UMA revoluo..., 2007). Segundo

    avaliao do organismo, embora mobilize recursos em montante bastante inferior

    Previdncia, por exemplo, o Bolsa Famlia representa um impacto profundo sobre um

    nmero muito maior de famlias. Estima-se que 94% dos recursos acabam contemplando os

    40% mais pobres da populao brasileira, o que reflete a focalizao adequada. Cerca de 20

    outros pases, inspirados pelo Bolsa Famlia, implementam programas de transferncia de

    renda similares (IDEM, 2007).

    Esse reconhecimento internacional, porm, no impede que o programa seja avaliado

    conforme as convenincias polticas do momento e reflita muito dos preconceitos da elite

    brasileira. Assim que se anunciou a extenso do programa para jovens entre 15 e 17 anos, a

    medida foi acusada de eleitoreira, j que favorece adolescentes que votam e haver eleies

    municipais em 2008. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, rebateu as acusaes

    (RIBEIRO, 2007).

    Entre os crticos mais habituais esto representantes de partidos conservadores. O senador

    Jos Agripino (DEM-RN), por exemplo, acusou o presidente Lula de pretender manter os

    eleitores viciados com os programas sociais (RECONDO, 2006). J o lder do PSDB na

    Cmara, Antnio Carlos Pannunzio, disse que os programas sociais so adequados para

    resolver problemas pontuais, mas a perpetuao ruim do ponto de vista econmico e

    social. Rodrigo Maia (DEM-RJ) acrescentou que no estaria havendo a cobrana de

    contrapartidas, como a freqncia de crianas escola (LDER do PT..., 2006). At

    Cristvam Buarque, candidato presidncia pelo PDT, atacou o programa: No quero

    chamar isso de esmola, mas uma minscula transferncia de renda (RECONDO, 2006).

  • Mas no somente polticos em campanha criticaram o programa: a Conferncia Nacional

    dos Bispos do Brasil (CNBB) disse que o Bolsa Famlia vicia e acomoda, impedindo as

    pessoas de procurar emprego (MATAIS, 2006).

    Todavia, no ano passado, os principais candidatos presidncia da Repblica no

    apresentaram nenhuma alternativa consistente ao Bolsa Famlia. O adversrio do presidente

    Lula no segundo turno, Geraldo Alckmin (PSDB), passou a campanha prometendo que no

    acabaria com o programa, mas que iria melhor-lo e ampli-lo. Ele prometeu tambm

    remdio de graa para os mais pobres e sobraram acusaes, por parte dos tucanos, de que

    aliados de Lula estariam espalhando o boato de que Alckmin extinguiria o programa,

    caso fosse eleito (MATAIS; GUERREIRO, 2006).

    Candidatos de origem petista, como Helosa Helena (PSOL) e Cristvam Buarque (PDT),

    tambm no apresentaram contestaes muito slidas. A ex-senadora afirmou que o

    programa importante, mas tem que ser combinado a aes de cultura e incluso social

    (OLIVEIRA, 2006), enquanto o ex-governador afirmou que Lula produziu uma tragdia

    social ao retirar o Escola do nome do programa (CRISTVAM..., 2006). J Rui Pimenta

    (PCO) classificou o programa de ser um mero paliativo e Eymael acusou o PT de

    chantagear os excludos com o benefcio, o que lhe rendeu uma interpelao junto ao

    Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (PIMENTA, Bivar..., 2006). Conforme se v, as

    contestaes de origem poltica no so acompanhadas por propostas consistentes e s

    ganham dimenso nos perodos eleitorais.

    No rol de crticas, porm, se sobressaem acusaes de que tais benefcios rendem votos

    para os governantes e podem estimular o efeito preguia, que ocorre quando os

    beneficiados abdicam de procurar trabalho e passam a viver exclusivamente dos recursos do

    programa (CLEMENTE, 2006), conforme tambm acusa a CNBB. Falta fundamento

    crtica, todavia: a partir de que valor o benefcio pode estimular o indivduo ao cio? O

    Bolsa Famlia sequer parece se aproximar desse limite, j que o valor mdio repassado a

    cada famlia hoje est em R$ 70, bastante abaixo do salrio mnimo vigente no Brasil.

  • Talvez a situao se aplique apenas a empregos extremamente mal-remunerados, instveis e

    insalubres (MEDEIROS et al, 2007).

    A pertinncia das crticas parece ser aplicvel apenas ao fato de, por si s, o Bolsa Famlia

    ser incapaz de promover a emancipao sustentada do indivduo da condio de pobreza.

    Parece tambm consensual que investimentos em educao constituem o caminho mais

    adequado para a erradicao da pobreza. Contudo, essa alternativa s apresenta resultados

    no longo prazo e as necessidades bsicas dos indivduos exigem soluo imediata.

    Desemprego e baixos salrios so uma realidade comum aos trabalhadores com baixa

    qualificao. Assim, crescimento econmico por si s no parece condio suficiente para

    erradicar a pobreza, conforme alardeiam os verdugos dos programas sociais brasileiros.

    CONSIDERAES FINAIS

    O desenvolvimento das idias caminha pari passu com o desenvolvimento das sociedades.

    Assim, os juzos dos pensadores clssicos acerca da pobreza parecem superados medida

    que o vertiginoso desenvolvimento das foras produtivas passou a, potencialmente,

    assegurar meios de subsistncia a todos os indivduos. Foi essa abundncia e uma maior

    conscincia social que permitiram o surgimento do Welfare State, por exemplo.

    Em pases como o Brasil, contudo, essa conscincia ainda tnue e os conflitos

    distributivos, decorrentes da elevada desigualdade, acirrados. Combinando esses fatores

    com o rano aristocrtico contra os pobres, tpico dos conservadores brasileiros, temos

    desenhado o cenrio onde so travadas as recentes batalhas no pas.

    Reivindicar investimentos macios em educao e cobrar medidas que favoream o

    crescimento econmico mais acentuado salutar porque contribui para reduzir a pobreza.

    Contudo, no curto prazo, no existe soluo para a reduo da pobreza no Brasil sem os

    programas de transferncia de renda como o Bolsa Famlia.

  • REFERNCIAS

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    Bogot, vol. 2, n. 2, p. 111-130, jan/junho 2000. Disponvel em:

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    O Estado de So Paulo. S/l, 23 ago. 2007. Disponvel em:

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    17 Nov. 2006. Disponvel em:

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    MATAIS, Andreza; GUERREIRO, Gabriela. Oposio admite derrota e aponta erros na

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    Acesso em: 20 set. 2007.

    MEDEIROS, Marcelo; BRITTO, Tatiana; SOARES, Fbio. Programas focalizados de

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    NADER, Alceu. The Economist elogia o Bolsa Famlia, mas, no Brasil, nenhum jornal

    repercute. Observatrio da Imprensa. S/l, 17 Set. 2005. Disponvel em:

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    PIMENTA, Bivar e Eymael atacam governo Lula em entrevista na TV. Folha Online. S/l,

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    POCHMANN, Mrcio. Proteo social na periferia do capitalismo: consideraes sobre o

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    SUPLICY, Eduardo. Renda de Cidadania. So Paulo: Cortez: Fundao Perseu Abramo,

    2002. 368 p.

    UG, Vvian. A categoria pobreza nas formulaes de poltica social do Banco Mundial.

    Revista de Sociologia Poltica. Curitiba, n. 23, p. 55-62, nov. 2004.

    UMA revoluo silenciosa muda a vida de milhes no Brasil e no mundo. Banco Mundial.

    S/l, 22 Ago. 2007. Disponvel em:

    Acesso em: 22 Set. 2007.

  • CONCEITOS E

    PRECONCEITOS NO DEBATE RECENTE SOBRE O BOLSA FAMLIA

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