livro pibid
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Ações do PIBID
2015
E.E.B. Profª Angélica Cabral Curtindo e Compartilhando os 5 r’S
Realização:
Índice: 1. Apresentação do Projeto PIBID UNISUL:….....5 2.Apresentação do Livro: ....................................................... 14 2.2 Nossos agradecimentos aos Colaboradores ........ 19 3.1 Circuito Ambiental .......................................................... 24 3.2 Replantio da Horta ......................................................... 25 3.3 Compostar: uma outra forma de reciclar .................. 26 3.4 Confecção do regador sustentável ........................... 27 3.5 “Óleo na pia não, faça sabão” ..................................... 27 3.6 Fabricação do carregador sustentável ..................... 28 3.7 Teatro “A Missão de Alice’’ ...................................... 29 3.8 Carteiras Recicladas ...................................................... 31 3.9 Gêneros literários ............................................................ 32 3.10 Papel Reciclado e os Cartões 3D ............................ 46 4. Celebrando o Dia do Estudante com o ECA .... 52 5. Circuito de Arqueologia ................................................. 59 6. Circuito de Africanidade ................................................ 68 8. Outras Atividades Desenvolvidas .............................. 71 8.1 Telejornal Notícias Escolares ................................... 72 8.2 Jogando com a Matemática ......................................... 75
8.3 Participações em Eventos ............................................ 77 8.4 Feira de Ciências GERED ..................................... 80 8.5 Atividade do dia das crianças ...................................... 83 8.6 Depoimento dos professores ...................................... 84 9 Encerramento ...................................................................... 90
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1. Apresentação do Projeto PIBID UNISUL:
O Pibid/Unisul, juntamente com as licenciaturas envolvidas, vem repensando seu comprometimento com a educação da região em que esta Universidade está inserida, buscando promover discussões e implementando ações integradas com as escolas da rede pública, procurando aproximar as necessidades das unidades escolares ao compromisso da Unisul, definindo claramente os papéis desta relação interinstitucional.
Para atender aos objetivos do PIBID, destacando-
se os voltados à formação docente e à articulação da
universidade com as redes públicas de ensino, a
UNISUL promove, no espaço acadêmico, a
profissionalização docente dentro de uma proposta
que rompe com uma visão fragmentada de
conhecimentos e áreas de estudo,
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redimensionando a prática acadêmica de ensino e de
aprendizagem e impelindo as unidades de
aprendizagem dos cursos para se inter-relacionarem,
bem como os próprios cursos entre si.
Entendendo-se que todo e qualquer projeto voltado
a questões educacionais deve articular teoria e
prática, os bolsistas de iniciação à docência são
levados ao exercício permanente de observação,
análise, reflexão, registros de situações que envolvam
os espaços e os sujeitos do meio educacional, bem
como à resolução de problemas.
Esse proceder dá-se por meio de vivência na escola.
E justifica-se, primeiramente, porque ensinar passa
pelo aprender; depois, porque se tornar
professor é um processo pautado em diversas
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experiências e conhecimentos histórico-culturais que
vão constituindo o sujeito antes mesmo da sua
preparação formal e que prossegue ao longo da
carreira, permeando toda a prática profissional.
Assim, o Pibid/Unisul toma para si desafios de
formação do profissional da educação, preparando-
os para:
• Comprometerem-se com sua formação e com as
instituições educacionais à sua volta, envolvendo-se
com as políticas públicas educacionais.
• Promover a inclusão social.
• Relacionar-se com as diversas tecnologias que estão
a serviço da educação, compreendendo a
necessidade de formação continuada ao longo
de sua vida profissional.
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• Fomentar o espírito investigador e de pesquisa,
estimulando a leitura crítica e reflexiva de mundo.
Trilhar esses desafios implica aprofundar a formação
do futuro docente por meio de sua inserção na
realidade escolar, de forma a se envolver
reflexivamente nos desafios do cotidiano das escolas,
aproximando a Universidade e a comunidade
educacional de seu entorno e comprometendo-se com
o fortalecimento da qualidade de ensino da região.
Voltado a essa perspectiva é que se buscou
constituir, nas escolas, Grupos de Trabalho
Integrados (GTIs) formados por bolsistas de
Iniciação à Docência das diferentes áreas envolvidas,
dada a natureza do projeto integrado. Esses
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grupos são responsáveis por organizar e desenvolver
as atividades integradas.
Desde a sua implementação em agosto/2010 o PIBID/Unisul tem possibilitado:
• A revitalização das Licenciaturas;
• A permanência dos licenciandos nos cursos;
• A vivência dos licenciandos com as comunidades
escolares sob a supervisão de professores que
integram o Programa;
• O reconhecimento do professor da Educação
Básica como co-formador;
• O compartilhamento de práticas formativas entre
as diversas áreas de conhecimento;
• A melhoria da qualidade do ensino com práticas
docentes diversificadas;
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• A interlocução da Unisul com as escolas e com a
comunidade;
• A melhoria do desempenho dos estudantes da
Educação Básica e a motivação para seguirem
seus estudos;
• A ampliação dos espaços de discussão sobre as
práticas docentes e sobre as Licenciaturas na
Unisul;
• O desenvolvimento de práticas educativas
afirmativas pautadas na diversidade cultural;
• A sinergia entre os demais programas na Unisul, a
exemplo do PARFOR, OBEDUC, Programa
de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem -
Mestrado e Doutorado;
• A apropriação criativa das tecnologias da
informação e comunicação;
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• O desenvolvimento de projetos e práticas
interdisciplinares. (Adriana Destro)
“O PIBID/CAPES/UNISUL é mais uma boa iniciativa... Através dele, os licenciandos bolsistas têm tido a oportunidade para vivenciar, no ambiente escolar, todo o conhecimento acadêmico obtido através do ambiente universitário. Com uma proposta interdisciplinar, oferece ganhos aos licenciandos, possibilitando-lhes convívio com outras áreas do conhecimento, trabalhando em grupos, dividindo e multiplicando saberes, transformando-os em construtores de importantes projetos inovadores, como autores ou coautores.”
“A E.E.F. Professora Angélica Cabral e o Bairro São Bernardo, acolhendo nossos Licenciandos, além de lhes prestar importante serviço às suas formações, ganha parceiros dispostos a aprender
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e a contribuir para o crescimento da comunidade local”. (Mario Cardoso)
“.... Os acadêmicos desenvolvem atividades diversificadas para apropriação da linguagem escrita, possibilitando, ainda, atendimento individualizado aos alunos que apresentam “dificuldade de aprendizagem”. (RosandraSchlickmann)
“... estrutura-se voltado à construção de competências e habilidades para exercício da docência na Educação Básica - Ensino Fundamental e Médio. No percurso da formação acadêmica, destaca-se, principalmente, o empenho no aprimoramento do conhecimento, por estar em sintonia crítica com o panorama contemporâneo profissional, buscando atualização contínua e voltando-se a perspectivas multi e interdisciplinares”. (Jussara Bittencourt de Sá)
“Sendo assim, o Projeto prevê atividades formativas que garantam o desenvolvimento de competências nos ambientes formativos, simulando e estimulando o campo de atuação profissional”. (Alexandre Motta)
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Coordenadores:
Adriana Mendonça Destro Coord. Institucional
Geruza Umbelina Goulrt Coord. de Gestão _CG
Alexandre de Medeiros Motta
Coord. de Área_ Geografia
Rosinete Costa Fernandes Coord. de Gestão _CG
Luana Medeiros Bonetti Coord. de Área _Pedagogia
Jussara Bittencourt de Sá
Coord. de Área Letras /Português
Mario Cezar de Oliveira
Cardoso Coord. de Área _História
Rosandra Schlickmann S.
Hubbe Coord. de Área _Pedagogia
Marizete Farias da Rocha
Coord. de Área_ Letras/Português
Rosana Camilo da Rosa
Coord. de Área_ Matemática
Adilson Tibúrcio
Coord. de Àrea_Biologia
Sandra Pereira Domingos Coord. de Área _Pedagogia
Maricelma Simiano Jung
Coord. de Área_ Biologia
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2. Apresentação do Livro:
A Escola enquanto instituição que trabalha com a
sistematização do saber, é um espaço privilegiado
para a implantação de bons projetos. A Unidade
Escolar está voltada para a produção do
conhecimento na construção dos bens sociais e
culturais e para o exercício da cidadania. Neste
prisma, estamos cada vez mais caminhando para a
formação de um aluno criativo, dinâmico, participativo
e consciente de valores.
A atualização da Proposta Curricular de Santa
Catarina trouxe para debate a questão da
diversidade incluindo as leis Lei 11.645/08 sobre
obrigatoriedade do ensino de história e cultura
indígena nas nossas instituições de ensino; Lei
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10.639/03, que versa sobre o ensino da história e
cultura afro-brasileira e africana, Lei 11.525/07
Orienta o estudo do ECA na escola e LEI Nº
9.795/99 que institui a Educação Ambiental no
Brasil. Nesse contexto, a EEB Prof.ª Angélica
Cabral vem trabalhando as referidas leis de forma
integrada com o currículo escolar envolvendo toda a
comunidade e com a contribuição do Pibid (Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) este
trabalho foi intensificado.
Para expor todas as ações desenvolvidas pelo PIBID
durante o ano de 2015, pensou-se em um livro cuja
construção foi realizada pelos professores,
funcionários, pais, alunos e parceiros.
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O livro apresenta o resultado do Projeto Curtindo e
Compartilhando os 5R’s, tendo como objetivo
principal a divulgação deste trabalho que julgamos ser
formador e promotor de mudanças de hábitos e
atitudes dos envolvidos. Foi planejado e implantado,
pelas pibidianas e executado junto com funcionários
da escola, alunos do 2ª ao 9ª ano e professores. O
livro está organizado em IV capítulos, a saber:
O Capítulo I aborda as atividades do Circuito
Ambiental e enfatiza os 5R’s na escola. Referenciado
pela Lei 9.795/99 que diz:
“A Educação Ambiental deve ser contínua, permanente da educação nacional, devendo estar presente em todos os níveis e modalidades do processo de educação formal e não formal. Devido ao seu caráter holístico, humanista, interdisciplinar e participativo, a Educação Ambiental contribui muito para auxiliar o processo educativo,
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trazendo o envolvimento dos educandos em ações concretas de transformação desta realidade”.
O Capítulo II apresenta trabalhos desenvolvidos no Circuito de Arqueologia e de Africanidade, fazendo uma abordagem a Lei 11.645/08, que objetiva:
“Conhecer esta lei e as suas Diretrizes Curriculares Indígenas e incluí-las no currículo da escola como forma de contribuir para o reconhecimento e o respeito à diversidade sociocultural no interior da escola, mais especificamente a superação do preconceito e da discriminação vivenciados por alunos negros e indígenas na instituição de ensino. Favorecer em sua prática cotidiana o reconhecimento e a inclusão real de todos aqueles que nela convivem.”
O Capítulo III trata de maneira lúdica a Lei
11.525/07, que ressalta:
“As crianças e adolescentes devem aprender desde cedo que o ECA é uma lei criada pelo povo, por meio de movimentos que lutam contra a violação dos direitos
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hbumanos. E por isso eles têm que valorizar a si mesmo e conhecer esses diretos. Portanto, faz-se necessária a efetivação desta lei, que inclui no currículo do ensino fundamental conteúdos que tratem dos direitos da criança e do adolescente na perspectiva de promover os direitos humanos de crianças e adolescentes, nos termos do ECA.”
Por fim, no Capítulo IV, discorremos sobre o
Telejornal produzido na escola, o Circuito
Matemático e atividades pertinentes as bolsistas na
Escola, como participação em reuniões, seminários e
atividades do cotidiano escolar.
Para encerrar, quero expressar meus sinceros
agradecimentos ao diretor por ter oportunizado o
desenvolvimento desse trabalho, aos alunos por sua
participação e colaboração, aos professores por sua
dedicação ao trabalho, valiosas sugestões e vários
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comentários construtivos, pela preciosa ajuda dos
colaboradores, pais de alunos, pais e familiares de
nossas pibidianas e Coordenação do PIBID
UNISUL. Por fim, agradeço e parabenizo todos os
envolvidos pelo sucesso de nosso trabalho.
Faida Denise Rodrigues
Bolsista Supervisora
2.2 Nossos agradecimentos aos Colaboradores
Alunos, pais e comunidade escolar
Coordenação PIBID/UNISUL,
Grupep Arqueologia /UNISUL
Ariosvaldo Almeida
Bruno Fernandes (Livro virtual)
Daivison Cardoso
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Daniel Espíndola
Flávia Prudêncio
Marcelino Marcon da Unisul TV
Nóe de Souza
Aos funcionários da escola:
Adriana MariotBittencourt
AlineFreccia
André Alves De Medeiros
Angela Locks _Ex Id Matemática
Bruna Medeiros Cardozo
Cléria Do Amaral Venâncio
Daiani Dela Vedova De Pieri
Debora Beza
Denise Soares Marques
Edna Goulart Cascaes
Eliane Maria Aguiar De Souza
Fabiola Claudino Sampaio_ Ex IdCiencias Fernando Costa Joaquim
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Jaison Tavares
Jarbas Westrup Correa
Juliana Rodrigues Mendonça
Juscélia Maria Alves De Souza
Kátia Sirlene Rufino Lúcio
Letícia Kulakowski Saldanha Bristot
Leticia Locks Caetano_ Ex Id Matematica
Manoel Machado Francisco
Margarida Cristina Vasques
Maria De FátimaCascaes
Maria Teresinha Goulart
Maricelma Elias Marcelino Hilario
Marlei Mendes Souza
Mirele Cascaes Motta Teixeira
Monica Medeiros Flores_ Ex Id Pedagogia
Neemias De Oliveira_ Ex Id Historia
Nelia Goulart De Souza_ Ex Id Geografia
Noemi Sebastiao
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Priscila Neves Paes
Renata Gomes Castro
Roselane Benedet Martins
Sandra Rossetti De Souza Luciano
Shellen De Oliveira Valgas
Sônia Regina Pansera
TalitaSchmoeler Da Silva
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Capítulo I
CircuitoAmbiental Lei 9.795/99
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3.1 Circuito Ambiental
A escola é promotora e responsável pelo processo de construção do conhecimento, além de formadora de valores, deve assumir seu papel sobre a construção da consciência ambiental de seus alunos.
A Lei 9.795/99 afirma que todo aluno matriculado na escola brasileira deve ter garantido o direito de educação ambiental durante todo o seu período de escolaridade. O circuito ambiental está alinhado à ideia de tornar o tema Educação Ambiental e Sustentabilidade como prática diária na escola e no dia a dia do aluno.
O circuito ambiental tem como objetivo sensibilizar para a Preservação e Conservação dos Recursos Naturais, promovendo mudanças de comportamento, visando a Sustentabilidade e promovendo a conscientização ambiental por meio de palestras diferenciadas e oficinas.
O circuito ambiental iniciou-se com palestras abordando temas como: resíduos sólidos, água, coleta
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seletiva, aquecimento global, 5 R`s (Repensar, Recusar, Reduzir, Reciclar, Reutilizar) e Sustentabilidade.
Após a palestra, realizamos oficinas diferenciadas para que o aluno pudesse aprender na prática o que foi aprendido na teoria. Cada série realizou oficina sobre assuntos específicos, como:
3.2 Replantio da Horta com o 5ºano
A escola já tinha uma horta suspensa de chás e temperos, porém devido ao período de férias escolares, a plantação sofreu danos. Coube ao 5º ano fazer o replantio das mudas e manter a horta viva e bonita.
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3.3 Compostar:uma outra forma de reciclar com o 8º ano
Esta atividade foi realizada com os alunos do 8º ano e teve apoio e colaboração da professora Daiani, de Ciências, além da merendeira Débora e das zeladoras da escola Fátima e Shellen. Para montar a composteira foram utilizados serragem, terra e resíduo orgânico (reaproveitamento dos restos de alimentos da escola).
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3.4 Confecção do regador do 2º ano ao 5º ano
O regador sustentável foi confeccionado com materiais reciclados como: latas de salgadinho e garrafas pet. Para as alças, utilizou-se E.V.A, tintas e pincéis para decorar. As pibiadianas e as professoras auxiliaram os alunos do 2º ao 5º ano na fabricação do regador.
3.5 “Óleo na pia não, faça sabão” com o 8º ano
A confecção de sabão foi realizada com os alunos do 8º ano. O óleo usado na confecção, foram os próprios alunos que levaram para a escola.
Os ingredientes utilizados para a fabricação do sabão foram:
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1 copo (250 ml) de sabão em pó 1 copo (250 ml) de amaciante 1 copo (250 ml) de pinho sol 1 litro de soda líquida 5 litros de óleo de cozinha usado e coado
Modo de preparo: misturar em uma vasilha o sabão em pó, amaciante, desinfetante e mexer bem. Bater na batedeira por cinco minutos o óleo e acrescentar aos poucos a soda líquida. Misturar tudo e colocar em caixas de papelão ou forma, depois de resfriado cortar em barras.
3.6 Fabricação do carregador sustentável 9 º ano
O Carregador Sustentável foi construído com os alunos do 9º ano, auxiliado pelos senhores Ariosvaldo,Noé e pela professora Daiani, na aula de
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Ciências. Aborda a importância da conscientização de novos conceitos referentes ao impacto ambiental direcionando ao reaproveitamento de materiais. Reaproveitar materiais recicláveis reduz o impacto tanto na produção quanto na geração de resíduos. Os materiais utilizados foram: Madeira, motor de CC (corrente continua), partes de ventilador, silicone como isolante.
3.7 Teatro “A Missão de Alice’’ com o 7º ano
O roteiro dessa peça teatral não foi escrito por nós, foi um achado na Internet que veio ao encontro com nossas atividades do projeto. O figurino foi confeccionado pelas pibidianas para retratar ao máximo cada personagem. O teatro foi realizado com os alunos do 7º ano e por ter uma abordagem sobre
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valores, foi apresentado para todos os alunos e professores na semana da Páscoa.
“Alice é uma estudante das séries iniciais que tem uma tarefa escolar envolvendo pesquisa sobre o meio ambiente. Enquanto pesquisa, ela adormece e sonha com uma situação em que Ambiente, Ecologia, Preservação, Reciclagem, Lixo, Consumismo, Poluição se reúnem para discutirem situações emergenciais sobre os problemas do Ambiente. Na história, os conceitos ganham vida. Alice assiste a história, adormecida no canto da sala onde estava estudando. Muito é discutido por estes conceitos-personagens, e, ao final, Alice entra na discussão, quando sonho e realidade se mesclam, e a menina, então, recebe a missão de ajudar o Sr. Ambiente e
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todos os personagens, amparada pelos trigêmeos Respeito, Tolerância e Amor.” Disponível em: <http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=227 >
3.8 Carteiras Recicladas
Para surpreender e presentear todas as mães da escola em comemoração ao Dia das Mães, as pibidianas fizeram carteiras utilizando caixas de leite. A elaboração das carteiras mágicas tornou-se uma fonte de aprendizado para a vida, pois as pequenas coisas que produzimos nos fazem crescer interiormente, aumentando a capacidade de nos reinventarmos.
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Quando pensávamos nos materiais que utilizaríamos, buscamos algo que fosse reciclável, ao mesmo tempo em que fosse útil e apreciado por quem o recebesse. Assim, juntamos caixas de leite, que depois de lavadas e secas, foram cortadas exatamente onde seriam passadas as fitas adesivas, colamos folhas de revistas e finalizamos colocando o elástico.
3.9 Retratando o PIBID através dos gêneros literários
“É por meio das produções de texto que os alunos criam competências cognitivas para comunicar-se de
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forma autônoma dentro e fora do meio escolar. Nesta proposta de produção textual, os alunos foram estimulados a partir das experiências vivenciadas com o projeto PIBID, a interagir e compartilhar seus textos, por meio da divulgação deste livro.”
Professora Marlei Mendes Souza
Com o sexto ano o gênero literário escolhido foi ‘História em quadrinhos’. Os alunos representaram as ações do PIBID de um modo criativo e divertido.
Aluna Pamela Madeira Mendes
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Aluna Ingrid Martins Cardoso
Com o sétimo ano o gênero ‘poesia’, descobriu-se grandes poetas, mostrando as ações do PIBID na escola.
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Novo olhar
Autora: Emanuela Fontoura
O que foi, o que há?
PIBID fez reciclar Repensar e recusar Devagar vamos chegar Reutilizar e reduzir O amor vamos produzir Só faltou reciclar Com o lixo vamos acabar Temos que construir um mundo novo Para um novo povo Com nossas ideias e nossas atitudes Em que apareçam as virtudes O PIBID fez a praça Que ficou massa Em com alegria Mudou nosso dia-dia
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A oficina do sabão O óleo transformou E o pessoal gostou Com o jeito jovem O PIBID faz A reciclagem de utensílios Que pro lixo iam Transformou o natal Que de muita gente ia ser mal A última coisa Você pode Você deve Venha conosco para um mundo novo em breve PIBID fez PIBID faz PIBID chama Você para vir e vencer
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A União faz a Força Autora: Ana Clara Joaquim Machado
Tanto brilho, tanta cor
Que aparece além de um começo
Um começo de aliança
Um começo de esperança.
Plantas de tantos tipos
Tipos de tantas flores
Girassol, rosa e margarida
Então criou-se uma nova vida.
Antigamente se via planta morta
Hoje existe uma bela horta.
Produziram um projeto
Que serve de inspiração
Uma frase de conscientização
Óleo na pia não, faça sabão!
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Criaram outros projetos
E trabalho claro tiveram
E também muitas ideias deram
Ideias de Sustentabilidade
Ideias dos 3R’s
Reduzir, Reciclar e Reutilizar
Aumentaram mais dois R’s
Recusar e Repensar
E nós temos que ajudar.
O oitavo ano de uma forma diferente utilizou-se de ‘crônicas’ para demonstrar o que aprendeu com o PIBID.
PIBID
Autor: Marcus da Silva Martins
O PIBID é um programa que tenta fazer com que nós, os jovens tenhamos consciência do que estamos
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fazendo e tentam nos encaminhar para um bom caminho. Nele aprendemos e estamos aprendendo diversas coisas, como a temática dos 5Rs até na arqueologia com essa ajuda fizemos trabalhos, relatórios, pesquisas, montagens e outras coisas. Um projeto do PIBID que apresentou muito grande foi o dos 5Rs, com ele prendemos diversas coisas sobre o lixo, onde jogar, como reciclar, reutilizar, recusar coisas que não precisamos e só comprar apenas o necessário. Outras que também foram grandes e bem elaboradas foram os circuitos matemáticos que nos ajudavam a pensar e criar repostas; as ajudas na aula de História com o professor Neemias; a horta feita em nossa escola; aulas de arqueologia, nos ensinando do passado e coisas que não sabíamos nem do nosso próprio município.
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Todo esse tempo na escola o PIBID nos ajudava (e ajuda até hoje) e tira nossas duvidas, geralmente sobre o meio ambiente. Eles frisaram bastante a questão do lixo, pois, atrás da nossa escola tinha um lixo a céu aberto, que incomodava as pessoas que moravam ali, com muito esforço e ajuda de várias pessoas e escola conseguiu acabar com esse lixo e o transformou num parque, muito querido por todos. Hoje a nossa escola tem mais recursos do que antes, conseguimos ajudar todos, não vou aproveitar do que irá ser feito daqui alguns anos, mas será bom para as gerações futuras.
Do lixo ao luxo
Autora: Bianca Martins de Abreu Tudo começou com um lixão de um morador da comunidade, que poderia manifestar doenças, cheiro ruim e muita, muita poluição. A escola Angélica
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Cabral viu que aquele problema precisava ser resolvido. Foi ai que começou a mudança. O primeiro passo foi pedir permissão ao dono do local. Após isso, foram retiradas toneladas de lixo e começou a limpeza do terreno. Enquanto isso dentro do ambiente escolar, os alunos foram aprendendo com palestras a importância que o meio ambiente tem sobre nós. Também foram distribuídos panfletos conscientizando a comunidade, e o grupo do PIBID confeccionou vários objetos com materiais recicláveis, como casinha, poltrona e carteira com caixa de leite. E a limpeza do lixão continuava a todo vapor. A futura praça estava ficando bonita. O terreno já estava limpo e ela toda iluminada. Foi-se colocando madeira, grama, pneus, balanço, correntes, e o lugar foi ganhando vida. Em 2013 a escola participou da IV Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo meio ambiente, onde teve oportunidade de apresentar seus projetos ao
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município, chegando à etapa estadual em Florianópolis. E com o tempo, depois de muito esforço e dedicação de toda equipe e comunidade escolar, a praça ficou pronta, onde as crianças podem brincar e se divertir. Onde era um lixão a céu aberto é um espaço de lazer. O nono ano traz na ‘dissertação’ o seu entendimento e conhecimento no que o PIBID trouxe a escola.
Sustentabilidade
Autor: Pedro Henrique Delfino Gomes
É de grande importância tratar de um assunto que todos deveriam conhecer, porém passa despercebido.
Reciclar um objeto que não usa mais e transformá-lo em algo que possa ser útil, economiza gastos e não prejudica o meio ambiente.
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Um exemplo é o óleo de cozinha usado que pode ser transformado em sabão, que é utilizado para limpar a louça, lavar roupas, entre outros. Alguns sabem porem não têm iniciativa para começar a reutilizar o lixo. Hoje muitas famílias dependem do lixo para sobreviver, catando papelão, juntando lixos recicláveis, levando para um lugar que possam vender. Potes de conserva podem ser reutilizados como decoração, ou para guardar outros alimentos, caixas de leite podem ser transformadas em carteiras. Se as pessoas se conscientizarem, não será mais fácil combater o lixo? Se elas conhecerem a importância de reutilizar o lixo poderá melhorar a vida na terra.
Promovendo mudanças
Autora: Renata Domingos
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Hoje o tema de sustentabilidade tem sido mais visto pela população mundial. Ele se mostra por meio de novas coisas, contudo feito a partir de materiais recicláveis. Podemos citar inúmeras indústrias e até mesmo pessoas que têm promovido o tema abordado. Entretanto, algo é digno de notar, o que a escola Angélica Cabral, no decorrer dos anos, tem feito por nós. Usando táticas inacreditáveis de melhorar a sociedade em que vivemos, eles promoveram oficinas em que todos poderiam colaborar, dando seguimentos a várias palestras e promovendo mudanças tanto dentro quanto fora da escola. Inúmeros colaboradores incluindo um grupo de pibidianas que fazem parte do PIBID ajudaram e continuam a ajudar a promover tais mudanças. Visando o bem da comunidade fizeram algo notável, digno de ser apreciado e parabenizado. Uma mudança única no lixão do bairro que hoje com esforço e dedicação dessas pessoas, se tornou um parque, onde todos podem se exercitar e se divertir. Temos
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de salientar que eles também tem como objetivo unir a comunidade e essa essência de unificação todos podemos dar apoio. Vemos hoje muitas famílias que sobrevivem tendo como base a sustentabilidade, elas catam papelão, garrafas pets, sendo essa a única forma que encontraram de dar sustento à família e o melhor que podem aos filhos. Temos todos de ser mutatórios, seguindo os 5Rs e deixando que eles também façam parte de nossas vidas. Então, que tal você começar a colocar em prática os 5Rs? Vamos todos colaborar revisando as atitudes e promovendo mudanças. Que a escola Angélica Cabral sirva de exemplo para todos, que acreditam num mundo mais sustentável num futuro próximo.
Alunos que tiveram os trabalhos selecionados
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3.10 Papel Reciclado e os Cartões 3D
Tivemos o desafio de construir cartões 3D, com os alunos do 3º ao 5° ano do ensino fundamental, mas para isso tínhamos a missão de fazer o papel. Já que o desejo era que nossos alunos conhecessem um pouco mais sobre a reciclagem.
Para a confecção do papel reciclado utilizamos os seguintes procedimentos: Picamos as folhas dos jornais, colocamos de molho por alguns dias, em seguida trituramos tudo no liquidificador. Na sequência despejamos a massa em um recipiente maior, com água para dissolvê-lo, acrescentando ainda o corante amarelo.
Com as telas em mãos, mostramos aos nossos estudantes que quanto mais triturado e líquido fosse o composto, mais fino o papel ficaria e com isso melhor seu uso. Posteriormente, foi necessário fazer a secagem das telas ao sol com a mistura. Depois de todo o material pronto, fomos para a sala de aula para confecção dos cartões 3D.
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Com esta oficina, enfatizamos aos alunos que o papel é um dos produtos mais utilizados nas tarefas do cotidiano. A reciclagem do papel é de extrema importância para o meio ambiente. Como sabemos, o papel é produzido através da celulose de determinados tipos de árvores. Quando reciclamos o papel ou compramos papel reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois árvores deixaram de ser cortadas. Depois da secagem do papel, produzimos belos trabalhos com ajuda das professoras titulares das turmas e da professora de Arte Maricelma.
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Com a promoção de todo este leque de atividades, acreditamos que contribuímos para que todos os envolvidos adquirissem conhecimento e se sensibilizassem, propiciando a aquisição de valores socioambientais para adquirir conhecimentos e habilidades necessárias à atuação nas questões ambientais com responsabilidade e de urgência em relação aos problemas ambientais. Com isso, vem as ações individuais e coletivas de gerenciamento correto do ambiente permitindo-se a auto avaliação desenvolvidos quanto a sua postura em relação aos problemas ambientais;
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Promovemos a Educação Ambiental não formal dando a possibilidade dos envolvidos serem como potenciais agentes ambientais.
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Capítulo II
ECA Estatuto da Criança e
do Adolescente Lei 11.525/07
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4. Celebrando o Dia do Estudante com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)
O ECA foi constituído em 1990 desde então, vem garantindo a segurança e os direitos de nossas crianças e adolescentes. Infelizmente não é conhecimento de todos quais são esses direitos. Pensando nisso o PIBID juntamente com a coordenação da escola produziram um circuito sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Contendo aulas sobre ele e uma gincana, onde os alunos da escola mostraram seus conhecimentos sobre o assunto estudado. Em comemoração ao dia do estudante, o grupo PIBID da escola promoveu uma atividade diferenciada para os alunos do 6º ano 9º ano. Não deixando de focar as 04 leis que requer a Proposta Curricular de Santa Catarina no cotidiano escolar. Todos os segmentos da escola estavam presentes e participando da atividade. Contamos também com a presença do professor Alexandre Motta,
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coordenador da área de geografia e a professora Rosandra, coordenadora da área de pedagogia, ambos do PIBID UNISUL. As turmas foram divididas em duas equipes, pelo 6º e 9º ano e 7º e 8º ano. Os alunos receberam uma cartilha com perguntas relacionadas ao ECA, onde responderam conforme seus conhecimentos, podendo também fazer pesquisas se assim desejassem. Ambas as equipes deveriam escolher um nome relacionado ao tema ECA. A equipe do 6º e 8º foi chamada de ‘Conselheiros’, já a equipe do 7º e 9º ‘Tutores do bem’. Foi feito um circuito de brincadeiras onde a equipe que realizasse a prova em menor tempo, ganharia 200 pontos e o direito de começar a próxima etapa. A equipe ‘Tutores do bem’ representada
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pelo aluno Luigi, ganhou a brincadeira com o tempo de 1’36, enquanto a equipe ‘Conselheiros’ representada pelo aluno Vitor Hugo encerrou o circuito em 2’35.
Entretanto, ao começar a responder as perguntas da segunda etapa do circuito, a equipe ‘Tutores do bem’, composta pelos alunos Pedro, Leticia e Emanuela, não tiveram a mesma sorte. Ao errar a pergunta inicial, passaram a chance à equipe ‘Conselheiros, representados pelos alunos João, Vitor, Bianca e Vitor Hugo, vencedora da prova marcando 750 pontos.
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Por último fizemos o ‘torta na cara’, também um jogo de perguntas e respostas. A cada pergunta um aluno levava uma tortada . A brincadeita ‘torta na cara, foi disputada pelos representantes das equipes.
A equipe ‘Conselheiros’: Larissa, Vitor, Igor e Martiel, marcou 800 pontos.
A equipe ‘Tutores do bem’: Ana Clara, Renata, Matheus e Bianca, marcou1100 pontos.
O nome da equipe mais interessante ganharia 200 pontos. Porém as três juradas Luziane – APP, Eliane – Conselho Deliberativo e Renata – Professora de Português, decidiram dividir os pontos para as duas equipes, assim, cada uma ganhou com 100 pontos.
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A equipe ‘Tutores do Bem’ contabilizando 1400 pontos (200 do circuito, 100 do nome e 1100 da torta na cara) acabou perdendo para a equipe ‘Conselheiros’ que contabilizou 1650 pontos (750 do passa e repassa, 800 do torta na cara e 100 do nome). A equipe vencedora ganhou medalha de ouro e a outra equipe medalha de participação.
Os alunos se divertiram e aprenderam seus direitos e deveres. Após receberem suas medalhas, os estudantes, professores, funcionários e convidados saborearam uma deliciosa torta para marcar esta data tão importante.
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Teve muita gente envolvida garantindo o sucesso da atividade: Manoel (diretor), Denise (assistente), Cléria (supervisora escolar), Eliane (orientadora escolar), Sônia (profª educação física), Fernando (profº matemática), Noemi (profª geografia), Talita e Adriana (2ªprofª), Renata (pibidiana da EEB HF), Daiani (profªCências), Shellene Fatima (Serviços Gerais), Débora (Risotolândia), e as pibidianas: Anne, Débora, Lisandra, Cida e Micheli.
“Se a criança não receber a devida atenção, em geral, quando adulta, tem dificuldade de amar seus
semelhantes.” Dalai Lama
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Capítulo III Circuito de
Arqueologia e Africanidade
Lei 11.645/08
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5. Circuito de Arqueologia Pensou - se na construção de um circuito de atividades lúdicas, oficinas e palestras envolvendo os grupos pré-coloniais e coloniais de Santa Catarina, para aprofundarmos os conhecimentos destes grupos que habitaram nosso estado. Possibilitando a socialização dos conhecimentos, juntamente com formação de cidadãos cientes de seu patrimônio cultural e o valor da sua preservação. Assim como viabilizar a importância do trabalho arqueológico para a construção da história de forma cognitiva e multidisciplinar para a valorização dos patrimônios. A diversidade de etnias e miscigenação com vários grupos indígenas obrigou-se ao estudo desses grupos para entender nossa própria história. O circuito ocorreu durante os meses de maio, junho e julho em etapas, sendo possível atingir toda a escola, do 2º ao 9º ano. Na primeira etapa do Circuito, trabalhamos a temática “O que é arqueologia?”, abordando seu objeto de estudo assim como a importância desta ciência para construção da história. Também foi
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trabalhado com os alunos sobre o Grupo Pré-Colonial Caçadores- Coletores, sendo estes o primeiro grupo a habitar o Estado de Santa Catarina. Um dos vestígios mais presentes desse grupo são as pontas de flechas de pedra. Dessa forma desenvolvemos uma atividade do 2º ao 5º ano: pontas de flechas de massa de modelar e de 6º ao 9º: ano colagem de imagens para produzir um efeito 3D.
Na segunda etapa do circuito abordamos o grupo indígena pescador-coletor, construtores de sambaquis, sítios arqueológicos mais presentes em nossa região. Foi realizado inicialmente uma palestra expositiva dialogada com exposição de artefatos arqueológicos com o objetivo de facilitar a compreensão do que lhes foi passado, exemplo: lâminas de machados e pesos de rede. Como atividade de fixação dos conceitos abordados,
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construímos um sambaqui na folha de papel, evidenciando as estratificações e seu uso como cemitérios, finalizando com a colagem de conchas e esqueletos.
Na terceira etapa, abordamos os grupos ceramistas e as diferenças entre as famílias que a compõe – Família Tupi-guarani e Macro Jê. Trabalhou-se a influência Tupi-guarani na formação da nossa língua, como nome de animais, alimentos (Ex: abacaxi – Fruto Cheiroso) e cidades (Ex: Tubarão – Pai Feroz) com exposição do mapa de Santa Catarina que apontava nomes oriundos desta língua. Os alunos
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confeccionaram vasilhas cerâmicas utilizando a técnica de rolamento, decorando-as em seguida.
No quarto momento, realizamos a oficina de arte rupestre. Primeiramente iniciou-se com uma palestra expositiva sobre o assunto com utilização de imagens a partir da análise de seus possíveis significados. Posteriormente os alunos produziram tintas com elementos naturais, como: açafrão, colorau, café e confeccionaram um painel com pinturas rupestres assim como era realizado pelos grupos indígenas.
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Na quinta etapa do circuito realizamos a produção de objetos ritualísticos – Olho de Deus e Filtro do Sonhos - remetendo aos grupos indígenas norte-americanos.
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Na sexta etapa, conversamos sobre a chegada dos colonizadores no Brasil e como foi o contato com os grupos indígenas que aqui habitavam. O choque cultural e suas consequências para ambos os grupos. E como atividade temática jogamos batalha naval, fazendo uma disputa entre as duas grandes potências marítimas na época das grandes navegações: Portugal X Espanha. Para finalizar o circuito de arqueologia realizamos a atividade da Mandala do Corpo Humano,
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primeiramente houve uma palestra expositiva juntamente com a professora de Biologia. O assunto abordado foi a utilização das plantas medicinais para o tratamento fitoterápico, auxiliando o melhor funcionamento dos órgãos do nosso corpo. Após isso, os alunos realizaram o plantio das ervas dentro dos pneus e colaboraram para a confecção do suporte móvel para a Mandala. A atividade foi realizada com os alunos do 8º ano.
Finalizando o circuito, realizamos um teatro de fantoches sobre a Lenda da Mandioca para os aluno do 2º ao 5 º ano.
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A história narra o nascimento de uma indiazinha branca, Maní. Com o passar dos anos a tribo em que vivia começou a passar por dificuldade para conseguir alimento. Neste mesmo período, Maní que era muito preocupada com a tribo, começou a ficar doente e em um certo dia quando sua mãe foi lhe acordar, percebeu que a filha havia falecido. Toda a tribo ficou muito triste com a notícia. Mani foi enterrada dentro da própria oca onde sempre morou. Todos os dias sua mãe, a jovem índia regava o local da sepultura de Mani, como era tradição do seu povo. Após algum tempo, algo estranho aconteceu, no local onde Mani foi enterrada começou a brotar uma planta desconhecida, encontraram uma planta de grossas raízes. A raiz era marrom por fora, igual a pele dos Tupi-guaranis e branquinha por dentro, igul a pele de Maní. Após cozinharem e provarem a raiz, entenderam que se tratava de um presente do Deus Tupã. A raiz de Mani veio para saciar a fome da tribo. Assim, deram o nome da raiz de Mani e como nasceu dentro de uma oca, ficou Manioca, que hoje conhecemos como mandioca.
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6. Circuito de Africanidade
Foi realizado na escola, com todos os seus seguimentos, uma palestra expositiva tendo em vista a lei que aborda esta questão, com o objetivo de levar até os alunos o conhecimento sobre a formação da identidade cultural brasileira através da interdisciplinaridade, focando sua maior atenção sobre os descendentes dos povos africanos no Brasil, o modo de como eles se comportavam diante da realidade vivida há séculos atrás e também suas crenças e mitos trazidas da sua terra mãe. Além disso, mostrar a localização geográfica, os aspectos físicos e naturais da África, fazendo com que os alunos compreendam e tenham uma visão diferenciada desse povo. Que a africanidade representa a somatória de diversas características africanas, por exemplo: seu modo de viver, de ser, sua culinária, sua música, suas tradições, seus costumes, suas religiões e etc.
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No final dessa palestra os alunos tiveram a oportunidade de confeccionar máscaras com temas africanos, além de interagirem entre si e com os professores.
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Capítulo VI
Outras atividades
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8. Outras Atividades Desenvolvidas
A prática docente pode, em muitos casos, contemplar atividades diferenciadas que muitas vezes transcendem os limites de uma sala de aula. A experiência no PIBID, busca nos incentivar e estimular em nossas licenciaturas, para que a partir das teorias apresentadas ao longo dos cursos, haja uma melhor aproximação com a realidade vivida em sala de aula. Toda a teoria apresentada, nos motiva ir em busca de atividades inovadoras que possamos colocar em prática e com isso dar nossa contribuição no processo ensino aprendizagem. Atividades como Jogando com a Matemática, telejornal são verdadeiros desafios.
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8.1 Telejornal Notícias Escolares
Gravado nas dependências da escola, exibe fotos das atividades realizadas durante o desenvolvimento dos projetos elaborados e executados pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Entre as atividades divulgadas no NE encontram-se atividades recreativas abordando as quatro operações matemáticas, circuito de arqueologia com oficinas temáticas e o circuito ambiental, com teatro, carteiras recicladas, oficina de sabão, construção da horta e revitalização da praça da comunidade. Também são exibidas entrevistas com os professores e alunos da escola e com os bolsistas do PIBID, pertencentes aos subprojetos de Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia. O telejornal é apresentado por duas alunas do 7º ano do ensino fundamental, gravado por colaboradores e editado pela bolsista supervisora do PIBID da escola. Teve a grande e valiosa ajuda dos filhos de pibidianas na gravação do Telejornal, apresentado no SIMFOP e Socialização Unisul.
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Os alunos foram reunidos em uma sala, onde todos tiveram a oportunidade assistir o Telejornal e de ver as atividades e projetos desenvolvidos na escola fora de seu campo de visão e após a apresentação puderam colaborar para melhorias no projeto.
Essa atividade faz com que toda a comunidade escolar participe de forma direta do processo educacional, permitindo que os pais e comunidade contribuam diretamente no processo de ensino
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aprendizagem de seus filhos e/ou estudantes. Além disso, propicia aos alunos, sentirem-se partes integrantes da produção escolar, levando a valorização do ambiente em que estão inseridos. Por meio dessa atividade, pode-se perceber maior interesse dos alunos pelas atividades escolares, a construção de uma identidade coletiva, já que estes se veem como parte integrante do processo educacional, e a interação e integração entre as diferentes turmas e áreas do conhecimento.
Aline Freccia Profº da Sala Informatizada Colaboradora
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8.2 Jogando com a Matemática
A atividade “jogando com a matemática” teve como objetivo despertar o interesse dos alunos para o ensino da matemática, buscando estudar as quatro operações básicas da matemática e as formas geométricas. Com essa intenção, aplicamos o jogo com as turmas de 3º ao 5º ano do ensino fundamental, buscamos com as professoras o assunto que estavam sendo abordados em sala de aula, e após analisarmos o conteúdo, elaboramos perguntas, onde escrevemos em pedaços de papel e colocamos dentro de balões. As turmas foram divididas no máximo em 4 equipes dependendo do número de alunos em cada sala. Após a divisão, foram distribuídas formas geométricas recortadas em papel EVA, como uma identificação. O jogo aconteceu na quadra da escola, tinha um cesto com os balões no meio da quadra, e instrutores (pibidianas e professores) para auxiliar durante o jogo. Então o instrutor chamava uma forma geométrica, por exemplo “quadrado” e os alunos de
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cada equipe que tivessem o quadrado como identificação teriam que correr até o cesto de balão, pegar apenas um, e levar até os outros integrantes da equipe, estourá-lo e resolver a pergunta, contida no balão. Ganhava um ponto a equipe que obtivesse a resposta correta primeiro. O jogo acaba quando não conter mais nenhum balão no cesto.
Ficamos muito satisfeitos com a atividade. Os alunos adoraram e percebemos que houve uma melhora no rendimento escolar.
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8.3 Participações em Eventos
Nossa participação no SIMFOP, na Socialização PIBID/UNISUL, nas tutorias e monitorias, além de nossas participações e contribuições no dia-a-dia da escola, é uma experiência única, em que é necessário dedicação, leitura, e os conhecimentos adquiridos em nossos cursos são colocados em prática. Além disso, o projeto busca não somente a melhor formação para nós, futuros professores, mas também uma contribuição aos alunos das escolas contempladas com este projeto.
Fotos das Reuniões . Na nossa escola, os projetos são criados envolvendo toda a comunidade escolar ensinando a importância dos 5R's.
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Neste ano, apresentamos o nosso telejornal em que as pibidianas, professores, direção e alunos, e a empresa WOOD filmes, produziram um telejornal já intitulado pelos alunos de NE (Notícias Escolares) contando como funciona a participação destas meninas dedicadas e competentes bem como os projetos trabalhados.
Fotos do Evento SIMFOP UNISUL
A escola fica agradecida a empresa de publicidade Wood Filmes que foi mais que parceira neste projeto e as meninas deste grupo por mais esta conquista. As alunas Ana Clara e Larissa Gabriela, ambas do 7º ano, são as âncoras do telejornal. Os presentes puderam presenciar a Ana Clara declamando o poema “A União faz a Força”.
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No dia 11/07 aconteceu na UNISUL a "Vª Socialização PIBID/UNISUL: o fazer pedagógico e a formação docente". Neste evento 31 escolas municipais e estaduais da região de Tubarão, Araranguá e Florianópolis estiveram representadas, por seus professores, supervisores, alunos e diretores. Contamos, também, com a presença de professores da UNISUL, e mais de 200 alunos/bolsistas do PIBID/UNISUL. O evento teve a participação das duas alunas colaboradoras do projeto, Ana E Larissa, do 7º ano. Na ocasião, a aluna Ana apresentou um poema de sua autoria sobre os 5r's, foi emocionante!
Fotos da V Socialização PIBID
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8.4 Feira de Ciências GERED
A Gerência Regional de Educação (GERED) de Tubarão promoveu a Feira Regional de Ciências. Participaram do evento alunos do ensino fundamental (6º ao 8º ano), ensino médio e profissional das escolas da 20ª GERED.
Entre os objetivos principais da feira, destaca-se o incentivo à construção de atividades de iniciação científica na educação básica, visando o conhecimento científico e tecnológico, a elaboração e desenvolvimento de projetos interdisciplinares, divulgar experiências, pesquisa e a produção científica realizada na sala de aula. A Feira é ainda uma grande oportunidade de integração entre as instituições de ensino e a comunidade em geral, e ainda de intercâmbio acadêmico dos alunos.
Nossa escola participou do evento de maneira muito positiva. Levamos dois projetos: A Mandala do Corpo Humano (8º ano) e o Carregador Sustentável (9º ano), uma iniciativa do PIBID em parceria com a professora Daiani, de Ciências.
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Nosso stand foi muito visitado e os alunos Iago e Marcus (8º ano) e o aluno Greik (9º ano) tiveram muita desenvoltura na explanação dos projetos. Atenderam todos os visitantes e responderam seus questionamentos com muita propriedade para falar sobre assunto. Foi uma experiência recheada de aprendizado. Nossos alunos expositores interagiram e socializaram, curtiram e compartilharam, os seus e os novos conhecimentos. Entre os visitantes tivemos o Gerente de educação: Jaime Ondino Teixeira; Supervisora de educação básica e profissional: Terezinha Mendonça Machado; Integradora de
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ensino médio e profissional: Rita de Cássia Cardoso Mendes; Integradora do ensino fundamental: Sarita Curcio Locatelli; Jurados da feira regional de ciências e tecnologia: Gilmar dos Anjos, Milton Antunes Torres, Janaina de Bem.
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8.5 Atividade do dia das crianças As professoras dos anos iniciais, juntamente com os professores de Artes e Educação Física, fizeram um projeto vislumbrando a semana da criança. O projeto continha atividades lúdicas durante a semana que comemoramos o dia da criança. Entre as atividades estava a confecção de brinquedos com material reciclado como, petecas, bilboquê e outros. Estes registros são do dia em que foi dado o pontapé inicial para este grande evento e o grupo PIBID estava presente dando sua colaboração.
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8.6 Depoimento dos professores
“O projeto de sustentabilidade realizado pelo PIBID busca integrar aluno, comunidade e escola, visando um bem comum que é aprimorar e enfatizar que por meio de pequenas atitudes sustentáveis podemos melhorar o mundo, e que todos podem e devem fazer a sua parte. Através das atividades realizadas pelo projeto nossos estudantes estão convivendo com conceitos de sustentabilidade, conteúdos e aprendizados que, com certeza, ficarão por toda a vida. Parabéns a coordenadora do projeto, Faida, a todas as pibidianas e aos alunos, que juntos desenvolvem belíssimos trabalhos”.
Daiani Dela Vedova de Pieri
Professora de Ciências do 6º ao 9º ano. Formada em Ciências Biológicas - UNISUL Especialista em Ensino de Ciências
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“Fiquei maravilhado com esse projeto, o PIBID, pois embora esteja sendo desenvolvido há um bom tempo, eu ainda não o conhecia. Além de incentivar o ingresso e a permanência dos estudantes das Licenciaturas, colabora com as escolas trazendo sempre um material diversificado e mais atrativo aos alunos. Aqui na escola isso fica muito evidente. Embora eu seja professor de Matemática, me chamou muito a atenção o circuito de História, onde foram elaboradas palestras e oficinas excelentes, que por consequência, teve um resultado muito proveitoso para os alunos”.
Fernando Costa Joaquim
Professor de Matemática do 6º ao 9º ano
Formado em Matemática
“Percebo o empenho em apresentar os 5R’s desenvolvido pelo PIBID. Atividades dinâmicas, criativas, despertando assim o interesse dos alunos em participar das atividades propostas. Parabéns à todos os envolvidos!”
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Noemi Sebastião
Professora de Geografia do 6ª ao 9ª ano
Formada em Geografia e História
Especialista em Interdisciplinaridade.
“Os trabalhos apresentados pelas bolsistas do PIBID na escola foram muito proveitosos, contribuíram muito para o processo ensino/aprendizagem. Estavam muito seguras e mostraram ter bastante conhecimento nas atividades, palestras e oficinas. Os alunos se motivam e participam com entusiasmo e interesse. Parabéns!”
Kátia Sirlene Rufino Lúcio Professora de História e Ensino religioso do 6º ao 9º ano
Bacharel em História
“O projeto de sustentabilidade realizado pelo PIBID com a supervisão da Faida, vem complementar o nosso trabalho de sala de aula de forma lúdica, com uma linguagem acessível aos alunos, reforça o
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crescimento ambiental e mostra que cuidar do ambiente é de responsabilidade de todos e que pequenos gestos podem fazer grande diferença no planeta. Meus alunos adoram o projeto e estão sempre esperando a próxima aprendizagem e o novo tema que será abordado. Parabéns e obrigada pela complementação do trabalho pedagógico”.
Letícia Kulakowski Saldanha Bristot
Professora do 3º e 4º ano
Formada em Letras _ Lingua Portuguesa/Literatura
“Como professora do 5º ano, vejo as atividades propostas de grande valia para meu grupo de alunos. Todos os circuitos e atividades propiciaram que os alunos interagissem e colocassem sua criatividade à prova.
Foi muito gratificante fazer parte de todo esse processo. As Pibidianas provaram suas habilidades,
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seu comprometimento e competência no que fazem. Parabéns à todos os envolvidos nesse belo projeto!”
MireleCascaes Motta Teixeira
Professora do 5º ano.
Formada em Pedagogia
“Não apenas em meu nome, mas também em nome dos meus alunos, quero parabenizar todos os trabalhos realizados pelo PIBID em nossa escola. Foram desenvolvidas muitas atividades e todas bem planejadas. Sempre aliando a teoria e a prática de forma lúdica, o que atraiu a atenção de todos os alunos. Conversando com os alunos, não conseguimos destacar o que mais chamou nossa atenção, todos os temas abordados foram muito relevantes e interessantes. Desde já agradecemos a todos os envolvidos nesse projeto por nos proporcionar esses momentos de aprendizagem e interação”.
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Sandra Rossetti de Souza Luciano
Professora do 2º ano
Cursando Pedagogia
“Como gestor da Escola, vejo o trabalho realizado pelas pibidianas como muito bom, há interdisciplinaridade e antes de tudo, planejamento e empenho. O que mais admiro é que as atividades desenvolvidas não são algo pronto e acabado, mas dá a oportunidade dos participantes dos circuitos, gincanas e até as brincadeiras, a possibilidade de aprendizagem significativa.Com isso quero crer que teremos futuras profissionais da Educação compromissadas, porque cada uma delas procura obter a formação integral e repassam para todos aqueles que com elas convivem no âmbito escolar. Não poderia deixar de dirigir também estes méritos a supervisora do Pibid na escola pela sua brilhante atuação e condução dos trabalhos. Parabéns a todos as envolvidas no projeto, pois só assim serão capazes
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de fazer a diferença e assim deixar um marco positivo com sabor de “quero mais”.
Manoel Machado Francisco
Diretor Escolar
Formado em Ciências e Matemática Especialista em Educação Matemática
9 Encerramento
A prática docente pode, em muitos casos, contemplar atividades diferenciadas que muitas vezes transcendem os limites de uma sala de aula. A experiência no PIBID, busca nos incentivar e estimular em nossas licenciaturas, para que a partir das teorias apresentadas ao longo dos cursos, haja uma melhor aproximação com a realidade vivida em sala de aula. Nossa participação no SIMFOP, na Socialização PIBID/UNISUL, nas tutorias e monitorias, além de nossas participações e contribuições no dia-a-dia da escola, é uma
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experiência única, em que é necessário dedicação, leitura, e os conhecimentos adquiridos em nossos cursos são colocados em prática. Além disso, o projeto busca não somente a melhor formação para nós, futuros professores, mas também uma contribuição aos alunos das escolas contempladas com este projeto. O PIBID tem nos oferecido a oportunidade de vivenciarmos, ainda que na condição de alunas (futuras docentes), a verificação das principais dificuldades enfrentadas por um professor. A partir disso, também tem nos possibilitado o desenvolvimento de competências possíveis de serem adquiridas apenas no exercício da profissão.
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Grupo PIBID E.E.B. Profº Angélica Cabral/2015:
Anne Karoline Mattos De Brito Souza_Id História
Débora Aparecida Diogo Espíndola_ Id Letras
Lisandra Prudencio De Souza_Id Matemática
Maria Aparecida M. Cardoso Guimaraes_Id Pedagogia
Micheli Toretti Fernandes _Id Geografia
Nabel Aparecida Tanchella_Id Pedagogia
Faida Denise Rodrigues_Bolsista Supervisora