livro dos espiritos q. 230 evangelho cap 17 4

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Dubai, 30/03/2014 Estudo de O Livro dos Espíritos e do Evangelho Segundo o Espiritismo L.E. – Questão 230 Evangelho Cap. XVII – item 04

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Reuniao Publica GECD - Dubai

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Page 1: Livro dos Espiritos Q. 230 Evangelho Cap 17 4

Dubai, 30/03/2014

Estudo de O Livro dos Espíritos e do Evangelho Segundo o Espiritismo

L.E. – Questão 230Evangelho Cap. XVII – item 04

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Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPIRITA

230. Na erraticidade, o Espírito progride?

“Pode melhorar-se muito, tais sejam a vontade e o desejo que tenha de consegui-lo. Todavia, na existência corporal é que põe em prática as idéias que adquiriu.”

231. São felizes ou desgraçados os Espíritos errantes?

“Mais ou menos, conforme seus méritos. Sofrem por efeito das paixões cuja essência conservaram, ou são felizes, de conformidade com o grau de desmaterialização a que hajam chegado. Na erraticidade, o Espírito percebe o que lhe falta para ser mais feliz e,desde então, procura os meios de alcançá-lo. Nem sempre, porém, é permitido reencarnar como fora de seu agrado, representando isso, para ele, uma punição.”

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Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPIRITA

Esta é a terceira obra da série do autor espiritual André Luiz, composta de 16 livros, subdividida em duas partes: Coleção A Vida no Mundo Espiritual e Obras Complementares.

Neste livro, André Luiz em companhia de seu instrutor Alexandre, desvenda os segredos da reencarnacao atraves da tarefa dos Espiritos Missionarios encarregados do processo de renascimento. É explicado que a morte física não é o fim e destaca a importância do esforço próprio na luta pelo auto-aperfeiçoamento…

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Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPIRITA

• “os processos de reencarnação, tanto quanto os da morte física, diferem ao infinito, não existindo, segundo cremos, dois absolutamente iguais. As facilidades e obstáculos estão subordinados a fatores numerosos, muitas vezes relativos ao estado consciencial dos próprios interessados no regresso à Crosta ou na libertação dos veículos carnais”.

• “Há companheiros de grande elevação que, ao voltarem à esfera mais densa em apostolado de serviço e iluminação, quase dispensam o nosso concurso. Outros irmãos nossos, contudo, procedentes de zonas inferiores, necessitam de cooperação muito mais complexa”.

• a reencarnação é o curso repetido de lições necessárias. A esfera da Crosta é uma escola divina. E o amor, por intermédio das atividades «intercessórias», reconduz diariamente ao banco escolar da carne milhões de aprendizes.

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Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPIRITA

A Reencarnação de Segismundo

Seguido pelos amigos, Alexandre aproximou-se de Segismundo e falou-lhe, bem-humorado:- Então? Mais forte?E, acariciando-lhe a face, acrescentou:- Você deve estar satisfeito: é chegado o momento decisivo. Todas as nossas expressões de reconhecimento a Deus são insignificantes, diante da nova oportunidade recebida.- Sim... - falou Segismundo, arquejante - estou grato... Não se esqueçam de mim... Com o auxilio necessário.

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Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPIRITA

E olhando angustiosamente para o meu orientador, observou, inquieto:- Tenho receio... Muito receio...Alexandre sentou-se paternalmente ao lado dele e disse-lhe, com ternura:- Não asile o monstro do medo no coração. A hora é de confiança e coragem. Ouça, Segismundo! Se você guarda alguma preocupação, divida conosco os seus pesares, fale de tudo o que constitua dificuldade em seu intimo! Abra sua alma, querido amigo! Lembre-se de que o instante da passagem definitiva de plano se aproxima. Torna-se indispensável manter o pensamento puro, lavado de todos os detritos!

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Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPIRITA

O interlocutor deixou cair algumas lágrimas e conversou com esforço:- Sabe que empreendi pequenina obra de socorro, nas cercanias de nossa colônia espiritual... A obra foi autorizada pelos nossos Maiores e... Apesar do bom funcionamento... Sinto que não está terminada e que tenho em sua estrutura grandes responsabilidades... Não sei se fiz bem... Pedindo agora o retorno à Crosta do Mundo, antes de consolidar meu trabalho... Entretanto... Reconheci que para seguir além... Precisava reconciliar-me com a própria consciência, buscando os adversários de outro tempo... A fim de resgatar minhas faltas...

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Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPIRITA

E enquanto o instrutor e os demais amigos o acompanhavam, em silêncio, Segismundo prosseguia:- Foi por isto... Que insisti tanto pela obtenção de minha volta... Como poderia conduzir os outros à plena conversão espiritual... Diante dos ensinamentos do Cristo... Sem haver pago minhas próprias dívidas? Como ensinar os irmãos sofredores... Sofrendo eu mesmo... Dolorosas chagas em virtude do passado cruel? Agora, porém... Que se aproxima o recomeço difícil... Tortura-me o receio de errar novamente... Quando Raquel e Adelino voltaram... Prometeram-me amparos fraternais e estou certo... De que serão dois benfeitores para mim... No entanto... Afligem-me receios e ansiedades ante o futuro desconhecido...

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Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPIRITA

Alexandre:_Não adianta inquietar-se tanto, meu amigo! Desprenda-se de suas criações aqui. Todas as nossas obras, efetuadas de acordo com as leis divinas, sustentam-se por si mesmas e esperam-nos em qualquer tempo para a colheita de saborosos frutos de alegria eterna.

Esteja, portanto, calmo e feliz. Sua insistência pelo regresso atual aos círculos terrenos foi muito bem lembrado. O resgate do desvio de outra época concederá ao seu espírito uma luz nova e mais brilhante.

Persevere no seu propósito. Valer-se da escola, receber-lhe a orientação sublime, assenhorear-se-lhe dos benefícios, representa a maior felicidade do aluno fiel.

Assim, pois, Segismundo, a sua felicidade de voltar agora à esfera carnal é muito grande. Lave a sua mente na água viva da confiança em Deus, e caminhe. Para a nova experiência você não pode levar senão o patrimônio divino já adquirido com o seu esforço para a vida eterna, constituída pelas idéias enobrecedoras e pelas luzes intimas que o seu espírito já conquistou.

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Parte 2ª. - Cap. VI – DA VIDA ESPIRITA

Se a leitura te assombra, se as afirmativas do Mensageiro te parecem revolucionárias, recorre à oração e agradece ao Senhor o aprendizado, pedindo-lhe te esclareça e ilumine, para que a ilusão não te retenha em suas malhas.

Lembra-te de que a revelação da verdade é progressiva e, rogando o socorro divino para o teu coração, atende aos sagrados deveres que a Terra te designou para cada dia,

EMMANUELPedro Leopoldo, 13 de maio de 1945.(Prefacio do Livro Missionários da Luz

consciente de que a morte do corpo não te conduzirá à estagnação e sim a novos campos de aperfeiçoamento e trabalho, de renovação e luta bendita, onde viverás muito mais, e mais intensamente.

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Dubai, 05/02/2013

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Cap. XVII – SEDE PERFEITOS

Item 4 – Os bons espíritas

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Cap. XVII – SEDE PERFEITOS

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Item 4 – Os bons espíritasBem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultadosacima expostos (o homem de bem), que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.

Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes.

Em suma: é tocado no coração, peloque inabalável se lhe torna a fé. Um é qual músico que alguns acordes bastam para comover, ao passo que outro apenas ouve sons.

Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e sempre o consegue, se tem firme a vontade.

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Cap. XVII – SEDE PERFEITOS

O homem que uma vez compreendeu toda a grandez dessa

Doutrina, não mais poderá acusar Deus de injustica e parcialidade. Sabera que cada qual, no mundo, ocupa o seu lugar, que

toda a alma esta sujeita às provaçoes que mereceu ou desejou.

A religião de Jesus nao é exclusivista: une todas as almas crentes num vinvulo

comum, prende todos os seres que pensam, sentem, amam e sofrem, num mesmo amplexo e

uma so comununhão de AMOR.

Leon Denis, Livro Cristianismo e Espiritismo.