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DIETAS ORAIS HOSPITALARES Adriana Salum Amanda Alcaraz da Silva Carla Dadalt Daniele Hermes Curso de Medicina 2012/1

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Page 1: Livro dietas hospitalares pdf

DIETAS ORAIS HOSPITALARES

Adriana Salum

Amanda Alcaraz da Silva

Carla Dadalt

Daniele Hermes

Curso de Medicina 2012/1

Page 2: Livro dietas hospitalares pdf

DIETAS ORAIS HOSPITALARES

DIETA Atender as necessidades nutricionais

Adaptada as condições do paciente:

- Hábitos alimentares

- Situação sócio-econômica

- Órgãos ou sistemas que estejam alterados

Page 3: Livro dietas hospitalares pdf

• Quantidades adequadas de calorias e nutrientes suprir os requerimentos do organismo

DIETA NORMAL, LIVRE OU GERAL

Page 4: Livro dietas hospitalares pdf

(LIVRE OU NORMAL) DIETA NORMAL, LIVRE OU GERAL

Page 5: Livro dietas hospitalares pdf

MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL

POR QUÊ?

• Possibilitar a recuperação do paciente no menor tempo possível

• Evitar a desnutrição durante a internação

• Manter as reservas de nutrientes no organismo

• Adequar a ingestão de energia, macro e micro nutrientes as necessidades nutricionais

Page 6: Livro dietas hospitalares pdf

Adequando a prescrição:

• Condições físicas e emocionais do paciente

• As necessidades nutricionais segundo: idade, sexo, doença, estado nutricional, hábitos, preferências alimentares, apetite, dentição, via de administração da alimentação

MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL

COMO?

Page 7: Livro dietas hospitalares pdf

• Modificações segundo critérios químicos, físicos e organolépticos

• Características físico-químicas que modificam a dieta:

- Consistência (livre, pastosa, líquida)

- Temperatura: ambiente, morna, quente, fria, gelada

- Fracionamento: aumentado, diminuído

- Volume: aumentado, diminuído

- Valor energético: hipo/hipercalórica

- Teor de macronutrientes (dieta para diabetes, hipolipídica)

- Aumento ou diminuição no teor de nutrientes ou tipo de alimento (sódio, fibras)

- Exclusão de alimentos específicos (dieta isenta de glúten)

MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL

Page 8: Livro dietas hospitalares pdf

DIETAS DE PROGRESSÃO OU

MODIFICADAS EM CONSISTÊNCIA

OU DIETAS DE ROTINA

Page 9: Livro dietas hospitalares pdf

DIETAS DE PROGRESSÃO OU

MODIFICADAS EM CONSISTÊNCIA OU

DIETAS DE ROTINA

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DIETA BRANDA OU LEVE

Page 11: Livro dietas hospitalares pdf

DIETA BRANDA OU LEVE

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DIETA BRANDA OU LEVE

cenoura cozida,

branco,

banana assada

gelatina

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DIETA PASTOSA

• Variações:

Dieta pastosa liquidificada

Dieta pastosa grossa ou para disfagia

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DIETA PASTOSA

Page 15: Livro dietas hospitalares pdf

DIETA LÍQUIDA – COMPLETA OU

LÍQUIDA

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DIETA LÍQUIDA – COMPLETA OU

LÍQUIDA

Page 17: Livro dietas hospitalares pdf

DIETA LÍQUIDA – COMPLETA OU

LÍQUIDA

Page 18: Livro dietas hospitalares pdf

Características:

- Dieta na consistência líquida que NÃO oferece resíduos

(SEM lactose, SEM sacarose e SEM fibras)

DIETA LÍQUIDA - RESTRITA

Page 19: Livro dietas hospitalares pdf

DIETA LÍQUIDA - RESTRITA

Page 20: Livro dietas hospitalares pdf

DIETA LÍQUIDA - RESTRITA

Page 21: Livro dietas hospitalares pdf

CONSISTÊNCIA INDICAÇÕES ALIMENTOS

PERMITIDOS FIBRA

Líquida Restrita

Pré e pós-operatório

de cirurgias do TGI,

após período de

alimentação por via

intravenosa, durante

infecções grave e

diarréia aguda,

preparo de alguns

exames, hidratação e

para minimizar

trabalho do trato

gastrointestinal.

Dieta altamente

restritiva e

nutricionalmente

inadequada em

nutrientes.

Não deve ser utilizada

por mais de 3 dias por

fornecer quantidade

inadequada de caloria.

Ex.: chá claro, caldo de

carne e vegetais, suco

coado, gelatina clara

Isenta

Líquida OU

Líquida

Completa

Após cirurgia de

cabeça e pescoço,

problemas de

mastigação e

deglutição, casos de

afecções do TGI, e

em alguns pré e pós-

operatórios.

Alimentos liquidificados,

líquidos, leite, suco,

sopas liquidificadas,

gelatina , mingau ralo,

vitaminas

Baixo

teor

Precaução em pacientes com risco de

broncoaspiração

Dieta para disfágico

Page 22: Livro dietas hospitalares pdf

CONSISTÊNCIA INDICAÇÕES ALIMENTOS

PERMITIDOS FIBRA

Pastosa

Alterações da boca ou

esôfago, dificuldade de

mastigação e

deglutição, em alguns

pós-operatórios, idosos,

danos neurológicos ou

sem arcada dentária.

Sopas, caldo de feijão,

purê, mingau, carnes

triturada sou desfiadas,

arroz papa e fruta na

forma de purê.

Se necessário

LIQUIDIFICAR

Reduzida

Branda OU Leve

Transição entre dieta

pastosa e livre.

Dificuldade de

mastigação e

deglutição, pós-

operatórios, presença

de gastrite ou úlcera

péptica.

Retirar alimentos

gordurosos, frituras,

condimentos picantes,

conservas, bebidas

alcoólicas e alimentos ricos

em enxofre. Abrandar todos

os alimentos. Ex.: arroz ,

batata cozida, carne macia.

Proibido frituras e

condimentos.

Mínimo

possível de

fibras que

não foram

abrandadas

pela cocção

e uma

quantidade

moderada de

resíduos

Normal OU Livre

OU Geral

Não necessitam

modificações em

nutrientes e na

consistência.

Consistência normal,

fracionamento de 5 a 6

refeições por dia.

Normal

Page 23: Livro dietas hospitalares pdf

DIETAS ESPECIAIS

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Tratar a constipação intestinal

DIETA RICA EM FIBRAS OU LAXATIVA

OU PARA OBSTIPAÇÃO

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DIETA PARA DIARREIA

Indicação:

Tratar a diarreia

Recomendações:

- Oferecer líquidos e eletrólitos para repor as perdas. Água

de coco

- Sem leite e derivados

- Sem sacarose

- Reduzir o teor de fibras

DIETA PARA DIARRÉIA OU

OBSTIPANTE

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Características da dieta:

• Excluir leite e derivados SEM LACTOSE

• SEM SACAROSE

• SEM FIBRAS processo de cocção

DIETA SEM RESÍDUOS

ATENÇÃO:

Dieta sem resíduos ≠ dieta que não forma bolo fecal

Dieta sem resíduos ≠ dieta líquida restrita

DIETA SEM RESÍDUOS

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OUTRAS DIETAS ESPECIAIS

ou pobre em gordura saturada e colesterol

Page 28: Livro dietas hospitalares pdf

DIETAS DE PROVA

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DIETAS DE PROVA

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• Exame endoscópico Avalia a mucosa do intestino grosso e o íleo terminal

• Recomendado na investigação de sintomas gastrointestinais (sangramento retal, dor abdominal, ou alterações do hábito intestinal), evidenciar tumores, inflamações, pólipos

• O objetivo da dieta é o esvaziamento do cólon

• Exemplo:

- Dia anterior ao exame: dieta líquida restrita

- No dia do exame: ingerir ~ 750 mL de Manitol 20% + ~ 750 mL de suco de laranja, aumentar consumo hídrico até 3 horas antes do exame

ATENÇÃO: a preparação do exame pode variar de acordo com cada serviço

PREPARO DE COLONOSCOPIA

Page 31: Livro dietas hospitalares pdf

PESQUISA DE SANGUE OCULTO

Page 32: Livro dietas hospitalares pdf

PESQUISA DE SANGUE OCULTO

Page 33: Livro dietas hospitalares pdf

• Indicação para uso: diagnosticar a esteatorreia e a

intolerância à gordura

• Características:

A dieta inclui a ingestão de 100 g de gordura por dia,

durante 3 dias antes da coleta das fezes

EXAME DE GORDURA FECAL OU DIETA

DE PROVA DE 100g DE GORDURA

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CONCLUSÃO

• As dietas devem ser sempre adequadas ao

paciente e a situação atual de saúde e/ou

doença a que se destina, fazendo as

necessárias modificações para melhor ajuste

• Qualquer que seja a modificação feita, deve-se

cuidar para que a dieta tenha um valor

nutricional adequado às necessidades do

paciente.

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REFERÊNCIAS

• AUGUSTO, A. L. P.et al. Terapia nutricional. São Paulo: Atheneu, 2005.

• CARUSO, L.; SILVA, A. L. N. D. da; SIMONY, R. F. Dietas hospitalares: uma abordagem na prática clínica.

SãoPaulo: Atheneu, 2005.

• CUPPARI, L. Nutrição: Nutrição Clínica no Adulto. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2005.

• MAHAN, K.; STUMP, S. E. Krause: Alimentos, Nutrição & Dietoterapia. 11ª ed. São Paulo: Roca, 2005.

• HERMES, D.; DADALT, C.; MACHADO, G. R. Manual de Dietas Hospitalares do Imperial Hospital de

Caridade, 2010.

• SHILS, M. E. et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9ª ed. São Paulo: Manole, 2003.

• SILVA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Tratado de Alimentação, Nutrição & Dietoterapia. São Paulo: Roca,

2007.

• WAITZBERG, D. L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3ª ed. São Paulo: Atheneu,

2006.