livro de ester

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Estudo sobre o Livro de Ester

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Page 1: Livro de ester
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Page 3: Livro de ester

LIVRO DE ESTERAutor

O nome do autor é desconhecido. Mas o livro foi escrito por um judeu que conhecia os costumes e a linguagem dos persas. Talvez Mardoqueu ou

Esdras tenha sido o autor.Data

O livro de Ester é uma narração bem elaborada, que relata como o povo de Deus foi preservado da ruína durante o séc. V aC.

O livro toma seu nome de uma mulher judia, bela e órfã, que se tornou rainha do rei persa Assuero. Acredita-se que este rei tenha sido Xerxes I,

que sucedeu Dario I, em 485 aC, e governou 127 províncias, desde a Índia até a Etiópia, durante vinte anos. Viveu em Susã, a capital persa. Naquela

época, certo número de judeus ainda se encontrava na Babilônia sob o governo persa, embora tivesse liberdade para retornar a Jerusalém (Et 1-2) há mais de cinqüenta anos. A história se desenrola num período de quatro

anos, iniciando no terceiro ano do reinado de Xerxes.

Page 4: Livro de ester

ConteúdoEster é um estudo da sobrevivência do povo de Deus em meio à hostilidade. Hamã, o homem mais importante depois do rei, deseja a aniquilação dos judeus. Ele manipula

o rei para que execute os judeus. Ester é introduzida em cena e Deus faz uso dela para salvar seu povo. Hamã é enforcado; e Mardoqueu, líder dos judeus no Império Persa, se torna primeiro ministro. A festa de Purim é instituída para marcar a

libertação dos judeus.Um aspecto peculiar no Livro de Ester é que o nome de Deus não é mencionado. No entanto, ação de Deus e seus caminhos transparecem em todo o livro, especialmente na vida de Ester e Mardoqueu. Da perspectiva humana, Ester e

Mardoqueu foram as duas pessoas do povo menos indicadas para desempenhar funções importantes na formação da nação. Ele era um judeu benjamita exilado; ela, prima órfã de Mardoqueu, adotada por ele (2.7). A maturidade espiritual de Ester se

percebe na virtude dela saber esperar pelo momento que Deus julgou adequado, para pedir ao rei a salvação do povo e denunciar Hamã (5.6-8; 7.3-6). Mardoqueu também revela maturidade para aguardar que Deus lhe indicasse

a ocasião correta e lhe orientasse. Em conseqüência, ele soube o tempo certo de Ester desvendar sua identidade judaica (2.10). Esta espera divinamente orientada

provou ser crucial (6.1-14; 7.9,10) e prova a base espiritual do livro.

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Finalmente, tanto Ester quanto Mardoqueu temiam a Deus, não a homens. Independentemente das conseqüências, Mardoqueu

recusou-se a prestar honras a Hamã. Ester arriscou sua vida por amor do seu povo quando foi ao rei sem ter sido convidada. A

missão de Ester e Mardoqueu sempre foi salvar a vida que o inimigo planejava destruir (2.21-23; 4.1-17; 7.1-6; 8.3-6) Como resultado,

conduziram a nação à liberdade, foram honrados pelo rei e receberam autoridade, privilégios e responsabilidades.

O Espírito Santo em AçãoNão mencionando diretamente o ESPÍRITO SANTO, sua

ação produziu em Ester e Mardoqueu profunda humildade, conduzindo-os ao amor mútuo e à lealdade (Rm 5.5)

O ES também dirigiu e fortaleceu Ester para jejuar pelo seu povo e pedir que este fizesse o mesmo. (Rm 8.26,27).

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Esboço de EsterI.O rei Assuero mostra seu poder celebra uma festa 1.1-8

A rainha Vasti é deposta 1.9-22É feito uma seleção entre as mais belas jovens 2. 8,9

Ester é escolhida para ser rainha 2.1-18II. A vida do rei é salva 2.19-23 Mardoqueu descobre

uma conspiração 2.19-21Ester informa o rei 2.22-23

III. É feito um plano contra os judeus 3.1-4.17 Hamã

planeja destruir os judeus 3.1-15Mardoqueu persuade Ester a intervir 4.1-14Ester solicita a ajuda de Mardoqueu 4.15-17

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IV. Ester prepara um banquete 5.1-8Hamã planeja destruir Mardoqueu 5.9-14

Hamã é forçado a honrar Mardoqueu 6.1-14V. Hamã é enforcado 7.1-10

Ester revela sua identidade e expõe Hamã 7.1-6Hamã é enforcado na forca preparada para Mardoqueu 7.7-10

VI. Os judeus são salvos 8.1 –9.17 Ester leva seu pedido

ao rei 8.1-6O rei emite um decreto a favor dos judeus 8.7-17

Os judeus derrotam seus inimigos 9.1-17VII. A Festa de Purim é estabelecida 9.18-10.3 Os judeus celebram

o primeiro Purim 9.18-32O rei eleva Mardoqueu 10.1-3

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I – A BIOGRAFIA DE ESTER (I) – DE CATIVA ÓRFÃ A RAINHA DA PÉRSIA

- A personagem que estudaremos nestes comentários, dentro da seqüência que nos é apresentada para aprimorarmos o nosso

caráter cristão, é a primeira personagem feminina, a rainha Ester.-

Para entendermos bem a vida de Ester, devemos nos lembrar que Ester era judia, ou seja, descendente do reino de Judá, que nasceu,

muito provavelmente, em terra estrangeira, durante o domínio persa. Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadira Jerusalém por

volta de 597 a.C., destruindo o templo e levando cativos os habitantes do reino de Judá (o reino do sul, formado, basicamente, pelas tribos de Judá, Benjamim e Levi – I Rs.12:21; II Cr.11:14,16), período que ficou denominado como cativeiro da Babilônia e que durou setenta anos, contados desde a primeira remessa de judeus para o estrangeiro (II Cr.36:17-21; Jr.39:1-9), conforme havia sido

profetizado por Jeremias (Jr.25:9-12).

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- Antes que terminasse o período de setenta anos determinado por Deus, conforme profecia de Jeremias, e a profecia proferida por Daniel

(que pertencera à primeira leva de pessoas que haviam sido mandadas para Babilônia), o Império Babilônio foi derrotado pela Pérsia (atual Irã), que, então, passou a ser a nova potência mundial, passando os judeus,

então, em vez de servir a Babilônia, servir a Pérsia. Isto ocorreu por volta de 539 a.C. O rei da Pérsia, na ocasião, era Ciro, que, inclusive, permitiu que os

judeus que quisessem retornassem para a Palestina (II Cr.36:22,23). A propósito, a ação de Ciro também havia sido profetizada anteriormente por

Isaías (Is.44:23; 45:1), bem antes até do cativeiro.

- Muitos judeus, entretanto, apesar da permissão do rei Ciro de retornar a Palestina preferiram continuar vivendo nas terras estrangeiras, diante da

vida estruturada que levavam, fazendo, então, surgir os “judeus da diáspora”, ou seja, os judeus que andam dispersos pelo mundo, fora da

Palestina, fora da Terra Prometida. Mesmo hoje, muitos anos de restauração do Estado de Israel, ainda há mais judeus vivendo fora da

Palestina do que na Palestina. Estima-se que, dos 15 milhões de judeus que há no mundo, 8 milhões morem fora de Israel na atualidade.

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- Este era o caso de Mardoqueu (ou Mordecai), que vivia na fortaleza de Susã, cidade persa que ficava às margens do rio Ulai e que foi escolhida como capital do reino da Pérsia por Dario I,

em 529 a.C. Tornando-se a capital, Susã, - Mardoqueu apareceu no cenário bíblico no livro de Ester, logo

no seu início, narrativa histórica sua se encontra no tempo do rei persa Assuero (Et.1:1), rei que é identificado pelos estudiosos da Bíblia como sendo o rei Xerxes I, que foi rei da Pérsia entre 485 a.C. e 465 a.C., rei, aliás, que foi relembrado, recentemente, em

um filme de grande sucesso (“Os 300 de Esparta”).OBS: Assuero (ou Xerxes I) era filho de Dario I, rei entre 521 a.C. e 486 a.C., que, por sua vez, havia sucedido a Smerdis, que reinara apenas um ano, em 521 a.C. e que sucedera a Cambises II (530-522 a.C.), filho de Ciro. Percebemos, pois, que Mardoqueu vivia sob o reinado do quinto rei persa depois da queda de Babilônia,

algo em torno de 54 anos depois da queda de Babilônia.

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Assim surge Hadassa, ou Ester, no texto sagrado: como uma menina judia órfã, sem pai nem mãe, que precisou ser acolhida por seu primo Mardoqueu. “Hadassa”

significa, em hebraico, “mirto”, “murta”, nome de um arbusto, uma árvore pequena, “…com raízes e casca usada para extração de tanino, madeira de

qualidade, folhas ricas em óleo usadas em perfumes, assim como as flores brancas, aromáticas, e as bagas carnosas…” (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa). A

murta é de origem desconhecida, mas foi associada, desde cedo, à prática de cerimônias e rituais religiosos, além do que as folhas eram comumente usadas para

as grinaldas das noivas.- Apesar de ser apresentada como sendo chamada “Hadassa” em Et.2:7, é a única vez em que Ester é assim denominada, sendo, então, dali por diante chamada de

“Ester”, nome também hebraico, que significa “estrela” e que dá a entender que a pessoa que tem tal nome é uma “pessoa cativante, charmosa e sensual” - O texto

sagrado não diz o motivo destes dois nomes, mas entendem os estudiosos da Bíblia que o nome de Ester deve ter sido dado a Hadassa pelos funcionários do rei

quando a levaram para a casa do rei da Pérsia. Por ser moça bela de parecer e formosa à vista, foi-lhe dado o nome de “Ester”, que é, certamente, a versão

hebraica do nome persa que se lhe deu e cujo significado era “estrela”. Há, mesmo, um comentário bíblico antigo, feito ainda em aramaico (chamado “targum”) que diz que o nome dado a Ester era em homenagem à deusa da beleza, “Istar” ou “Aster”,

cujo significado é, precisamente, o de “estrela”.

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- Ester vivia na companhia de seu primo e pai de criação, em pleno anonimato, quando é levada pelos funcionários reais, sob o comando de

Hegai, o responsável pelas mulheres do rei da Pérsia (Et.2:8,15), para a casa do rei. Diante da ordem real para que se levassem à sua presença todas as

moças virgens e formosas à vista a fim de que fosse escolhida uma nova rainha, tendo em vista que Vasti, a rainha da Pérsia, havia sido destituída

por Assuero, já que se negara a comparecer diante dos seus convidados em uma longa festa real, o que foi considerado como verdadeiro crime de lesa-

majestade, ou seja, crime cometido contra o soberano e contra a própria organização social (Et.1:16-22).

- Como já vimos, Mardoqueu exercia funções no governo da Pérsia, funções estas relacionadas com o palácio do rei, provavelmente vinculadas à

segurança pessoal do rei ou do palácio, fez que sempre o encontramos assentado na porta do rei (Et.2:19,21; 3:2,3; 4:2,6; 5:9,13; 6:10,12). Assim, seria natural que uma menina órfã, que tinha grande admiração pelo seu

pai de criação, diante da oportunidade ímpar de se tornar rainha da Pérsia, buscasse desfrutar de alguma “influência” diante desta posição de

Mardoqueu. Entretanto, Mardoqueu lhe havia mandado que não dissesse nem a nacionalidade, nem a sua parentela e ela prontamente lhe obedeceu

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Esta atitude de Ester mostra-nos como, antes de mais nada, tratava-se de uma pessoa que buscava bem relacionar-se com o outro, com o próximo. Vivia Ester

num ambiente de acirrada competição, pois todas as moças que ali se encontravam pretendiam ser a nova rainha. Eram concorrentes umas das outras e, dentro de um quadro deste, seria natural que cada uma tentasse o bem para si próprio, tentasse sobressair dentre as demais, inclusive prejudicando e eliminando concorrentes de

seus caminhos. Pela história, sabemos como eram comuns as armadilhas, as difamações, as “fofocas” num lugar como o harém real, em especial no momento em que Ester o habitou, quando se tratava de escolher a nova rainha. No entanto, Ester não se conduziu egoisticamente, não visou os seus próprios interesses, mas, sem deixar de se esforçar para alcançar o prêmio, que era o de tornar-se rainha, tanto que aprendeu todas as lições que lhe deu Hegai, jamais deixou de fazer o

bem a quem estava à sua volta, alcançando graça aos olhos de todos.- Entretanto, não podemos seguir mais o curso deste mundo (Ef.2:1-6), nem nos conformarmos a ele (Rm.12:2). Devemos agir como Ester: sem deixar de fazer a nossa parte, procurando nos preparar para os desafios que nos apresentam em

todos os aspectos de nossa vida (profissional, educacional, familiar, entre outros), jamais devemos abandonar o amor ao próximo, a consideração do outro, o

“altruísmo”, sempre fazendo bem, pois, quem pode fazer o bem e não o faz, peca (Tg.4:17) e quem peca, não viu nem conheceu a Cristo, nEle não permanece (I

Jo.3:6), não é nascido de Deus (I Jo.5:18).

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APRENDENDENDO COM ESTER-A primeira lição que Ester nos dá é a da obediência aos pais. O primeiro

mandamento com promessa foi integralmente cumprido

A segunda lição que Ester nos dá é que, nesta obediência e submissão, há o altruísmo, que é a virtude elevada. Somente submetemos ao outro

quando o consideramos, quando o levamos em conta.

- A terceira lição dada por Ester é a de que sempre buscou manter um testemunho que a fizesse diferente e distinta no ambiente em que se

encontrava. Ester chamava atenção por sua beleza, mas era o seu comportamento que a fazia achar graça seja aos olhos do guarda das mulheres do rei, seja aos olhos do rei, seja aos olhos de suas moças.

-Ester tinha um testemunho exemplar e isto a tornava agradável e alvo da graça e da benevolência das pessoas. O cristão deve ser alguém que seja agradável, ou seja, que faça a diferença pelo seu comportamento distinto

dos demais nos ambientes de que faz parte.reconhecemos a sua importância por Ester.

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A quarta lição que Ester nos dá é a relevância do comportamento de um servo de Deus,sabendo a sua posição.

A quinta lição que Ester nos dá é a referente à necessidade de preparação espiritual para que tomemos uma decisão. Antes de ir à presença do rei para pedir por seu povo, Ester jejuou e orou por

três dias, pedindo ainda, a intercessão dos judeus a seu favor.

A sexta lição que Ester nos dá é a de que é preciso ter cautela e prudência, de estarmos sempre na direção do Espírito Santo. Ester, mesmo tendo a oferta de até metade do reino, soube

esperar o momento certo para fazer seu pedido . O homem prudente é aquele que ouve e

pratica as palavras do Senhor Jesus (Mt.7:24).

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PUR1º DIA (12)

1 ANO / DIA 13

EXECUTAR

PURIM13 ,14

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PERSONAGENS

OUTROS...VASTI, ZERÉS,OS EUNUCOS ETC...

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O versículo mais longo da bíblia está em Ester 8.9. (com 94 palavras dependendo da versão).

***Os persas (babilônicos, atual iraquianos) tinham um excelente

sistema de correios. Ester 8.10.O império persa era organizado em 20 satrapias (províncias), que

eram interligadas por um serviço de correio eficiente, iniciado pelo rei Ciro em torno de 535 a.C.

***Você conhece a festa do Purim?

É uma ocasião que os judeus celebravam a cada ano, entre fevereiro e março, com festas, presentes e ajuda aos pobres.

O livro de Ester descreve o inicio tradicional desse festival de dois dias. Ester 9.18-32.

Curiosidades

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REFLEXÃO

AMÉM !