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PIXAÇÃO Pichação

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ARTE DE RUA - PIXAÇÃO

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Sumário

Apresentação da Coleção 5Nas Ruas 7Pixadores 10Vicio 16Contrastes 18Zine Fiz n.5 20Anônimo ATOS 22Instrumentos / Pixo 24Arranha o Céu 28Publicidade 30Caderno de Caligrafia 33Varios 34

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Esta coleção tem como objetivo ilustrar as mais di-versas categorias de Arte de Rua (pichação, tag, Bomb, stencil, lamb-lamb, wild style). Este livro de arte e fotografia assumirá características de um Black Book*. O objetivo do livro é expor informações sobre o tema, com espaços entre páginas para pos-síveis intervenções do proprietário da coleção.

* Caderno característico desse tipo de arte cujo os artistas co-locam seus esboços desenhos/idéias, para assim poderem ser representados mais tarde nas paredes da cidade.

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Nas Ruas “Pichadores se organizam para sujar cidade” ( 1 ), este é o título de reportagem publicada em um jornal de grande circulação de Curitiba . Além de apresentar al-gumas constatações a respeito do assunto, a reportagem tem como objetivo principal divulgar o número de denúncias contra pichadores na cidade de Curitiba, o 153. Algo que antes era comum apenas em cidades de grande porte, como São Paulo e Rio de Janeiro, agora começa a invadir até mesmo cidades menores. Impossível ignorá-los, os traços carregados, retos e re-voltos estão em todos os lados. Não estampam apenas os muros, como já fora outrora, estão também no topo dos edifícios (quanto mais alto melhor), em monumentos, veículos, patrimônios tombados, e onde mais a criatividade do pixador* permitir. A maioria dos estudos so-

bre o tema cita a busca de “ibope” como a motivação principal dos pixa-dores: obtenção de reconhecimento, fama, entre o grupo. Aqueles que pix-am mais e, em locais de difícil acesso, obtém, entre os integrantes do grupo a que pertencem, reconhecimento e notoriedade. Os olhares externos ao grupo sobre o ato da pixação não im-portam, a pixação é feita de pixador para pixador. Assim como a persistência e ousadia dos pixadores têm aumenta-do, também as denúncias e manifes-tações de desprezo por tais façanhas têm se tornado mais frequentes. Os principais argumentos referem-se ao enorme gasto gerado por esta práti-ca, não apenas para o poder público, quando precisa cobrir de tinta as pixa-ções em muros de espaços públicos, como para indivíduos que têm suas propriedades degradadas. Já os pixadores respondem

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as críticas atendo-se, entre vários ar-gumentos, à poluição visual causada pela publicidade: placas enormes, pequenas, em diversos formatos e cores, em muros, paredes, prédios, e onde mais a criatividade dos publici-tários e empresários permitir. Quanto mais placas, mais consumidores. Assim como os pichadores, querem estar em muitos lugares, querem “ibope”. Contudo, não buscam recon-hecimento do grupo, mas sim consu-midores para seus produtos. Todavia, não se pode es-quecer que o que afasta a publici-dade nas ruas das práticas urbanas é a legalidade do ato e, a aceitação do público. Atos ilegais contra a pro-priedade privada não são aceitos, enquanto a publicidade, legal, é bem recebida pela maioria. Além da pixação, é válido lembrar do graffiti, seu descendente. Quando surgiu, em meados dos anos 70, na periferia de Nova Iorque ( 2 ) ,

era combatido da mesma forma que a pixação. Ambos eram inscrições col-oridas feitas ilegalmente, não pode-riam ser aceitas. Porém, ao longo dos anos, após espalhar-se pelo mundo e, após cair nas graças de artistas como Andy Warhol, que levou o ar-tista de rua Basquiat à fama, o graffiti adquiriu o status de arte. Muitas exposições de arte têm sido feitas, em muitos lugares, nos últimos anos. O Brasil destaca-se no cenário internacional, uma vez que os grafiteiros brasileiros são re-conhecidos mundialmente por sua originalidade. Após este boom, o graffiti foi, inclusive, absorvido pela moda e pela publicidade, numa situação paradox-al. Sim, se no passado o graffiti era ignorado nas ruas, visto como vandal-ismo, um ato criminoso, diferente da publicidade, hoje, ele é publicidade em muitos casos: muitas marcas têm utilizado o graffiti em seus produtos e

em suas propagandas. Não somente o graffiti, mas também outras formas de arte e de práticas urbanas, como a pixação. Com isso, as empresas procuram atingir o público que apre-cia estas manifestações. Esta é apenas uma das mui-tas discussões acerca deste tema, que tem sido tratado sob diversos ângulos, em várias áreas do conheci-mento, como a História e a Antropolo-gia, por exemplo.Neste trabalho procuro apresenta um outro olhar sobre estas práticas, pre-sentes aqui através de imagens.

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Beef Ribs Longhorn ,1982Jean-Michel Basquiat

New York , anos 70TAKI 183

Skull ,1982Andy Warhol

* Pixação – os pichadores brasileiros utilizam esta grafia para referir-se a sua prática. 1 Reportagem publicada no jornal Gazeta do Povo, edição online, em 19 de abril de 2011.2 Existem outras versões obre a época e local de origem do graffiti ao qual me refiro aqui.

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escreva sobre as

da cidade

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Zine Extra - Revista FIZ n.5 São Paulo

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Anônimo ATO

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Expor

Lesão porEsforçosRepetitivos

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PIXE o céu ou recorte no tracejado e DESTRUA o seu livro

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