livro abelhas uruÇu

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    Introduc;ao

    o objetivo desta cartiJha e auxiliar novos criadores deurucu, no inlcio desse seu empreendimento,transmitindo nossas observacoes de simples criadoresentusiastas.Iniciarnos "tomando a bencao" a:

    Prof. Paulo Nogueira NetoProf. Warwick Estevam KerrProfa. Marilda CortopassiProfa. Gislene CarvalhoProf. Tertuliano Aires NetoDr. Renata Barbosa

    A homenagem, 0respeito e a qratldao de Chagas eSelma Carvalho.

    /

    AUTORES:F . Chagas e Selma Carvalho

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    ,IndiceP' ..: " aglna

    - lntroducao O1- Par que criar uruc;(u ,.03- Classtftcacao " ,.., 04- Onde adquirir familia de uruc;u '" 05- Como escolher ,,.05- Como transportar ,..,' , , 06- Onde instalar a colmela de urucu 07- Quando Inspecionar a colmela 08- Os inimigos da urucu 09- Altmentecao artlftcal. 12- Producao de,mel , , 14- Colmelas para urugu " 17- Modelo de rneltponarto 19- Como dividir (ou multiplicar famllias} 20- Como acompanhar famflas novas oo 24- Plantio de flora apicola 27- Perguntas mais comuns , 28- De s'e n h0 S , , .

    Colrnela para urucu N 1 ~ 39Colmeia para urucu N 2 40Protecao contra largatixa 41Montagem conforme 0uso 41Pe p/colmeia de urucu tipo nucleo ~ 42Modelo de meliponario - 43Confeccao do tune'. '" 44Ferramentas utilizadas no manejo 45Sugador de abelha , ,.., , 46Bibliog rafia , 47

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    Inicia~ao it Cria~aode Uru~uPor que criar uruiu1 - Por ser uma tradlcao, desde os indfgenas;2 - Pelo alto valor medicinal do seu mel;3 - Por ser 0principal polinizador da mala atlantica;4 - Para aumentar a renda familiar;5 - Como terapia de lazer;6 - Por ser a melhor abelha brasileira;,7 - Ultima, porern principal, para salva-la da extlncao.

    NomePopular:Urucu do NordesteUrucu VerdadeiraCientifico:Melipona scutellaris

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    Classifica~aoSuperfamllia epoidee, familia apidae, subfamiliameliponinee, tribo meliponini (rnellponas).

    Defini~oes Meliponario - local onde se eriam abelhas sem

    ferrao:.- Meliponicultura - criacao racional de abelhas

    sem ferrao:.. Meliponicultor - criador de abelhas sem ferrao:.. Corbicula - cesto para coleta do polem, loealizado

    nas patas posteriores;.- Colmeia - cortico, eaixa de abelha, colonia de

    abelha, familia de abelha;.. Melifera -Apis mel/Hera.

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    Onde adquirir familiade uru~uDe meliponicultores Este e 0melhor caminho.Estaremos adquirindo um produto de multiplicacao,inclusive com transferencia de experlencia, e commelhoramento ou selecao,De meleiros . Sao os cacadores de abelhas dasmatas. Sem a primeira opcao, podemos decidir por esta,mas com 0 compromisso de consclentizarrnos os meleirosa nao continua rem dizimando 0 que resta de urucu emambiente natural, ease tornarern meliponicultores eadotarem a multtpltcacao para a venda.

    Como escolherEscolhemos colmeia que, ao abrf-la, muitas abelhas,procurem se defender enos "belisquem". E sinal que estamuito forte. Em resumo, colrneia que tenha bastantecampeiras e algum mel.

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    C0l110 transportarSe n6s examinamos nas instalacoes do mellponlcultor, eescolhemos uma colrnela, 0melhor e que 0 transporte sejaefetuado no dia seguinte, para que se refaca dos estragosda abertura.No infcio da noite a colmeia devera ter sua entradafechada ou com tela (se tiver caneco de protecao) ou comurn botao grande, por cujos furos passara 0 ar para 0interior. Este botao podera ser colado com a propria cerade urugu.Temos 0 cuidado de nao submeter a colrneia a choques,nem ao sol direto em carrocerias abertas ..Conservamos a colmeia, durante 0 transporte, em suaposlcao normal.Se 0 transporte demorar dias, com paradas longas,podemos abrir as colrnelas em lugar fixo e sornbreado,fechando-as sempre na noite devespera a nova partida.Se a colrneia tern algum mel, nao nos preocupamos com aaltrnentacao durante a viagem, nem com algumas abelhasque morrerao naturalmente.

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    Onde instalar a colmeia deuru~u.A colrneia pode ser instalada pendurada no beiral da casa,em rneliponarios tipo estantes cobertas ou em cavaletesindividuais. 0 local tern que ter sido escolhido antes dotransporte da colrneia como definitivo, pois a troca delugar acarretara no retorno de abelhas para 0 lugaranterior, se amenos de 1.000metros.,Eimportante que as colrnetas naosofram aacao do sol nashoras mais quentes. Sugerimos que as colmeias sejaminstaladas debaixo de arvores do lado do nascente,evitando-se 0sol da tarde.Ao escolher 0 local do mellponarlo, devemos levar emconta tarnbern: a proximidade de mata nativa preferidapela urucu, a protecao do vento e a possibilidade deaproxirnacao devefculo.omeliponario pode ser instalado em areas urbanas, ondegeralmente 0pasto apicola e abundante. A abelha urucunao incomoda aos vizinhos, como a arapua, 0 jati, au asanharo. Porern, se na area houver combate ao mosquitoda dengue com 0conhecido "furnace", e desaconselhadaacrlacao de abelhas.Evitamos a instalacao debaixo de coqueiros, jaqueiras,pes de fruta paoemangueiras muito altas.

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    Quando inspecionar acolmeiaA temperatura interna de uma colmela e de aproximada-mente 30C. Se a temperatura ambiente esta proximadesse valor, podemos abrir a colmela sem causar tantoestresse.Nao abrimos as nossas com a temperatura ambienteabaixo de 25C.Nao havendo grande derramamento de mel provocado pelaabertura, 0estresse sera menor. Esse derramamento podeser minimizado pela instalacao de palitos de churrasquinhoem plano paralelo e proximo a tampa, que servirao de apoioaos pates de mel.Se 0 tempo de abertura e curto e a caixa oferece bornfechamento com pressao, e as condlcoes acima saoatendidas, nao hesitamos em inspecionar nossa colmetasempre que julgamos necessarto, Ate aberturas diariespodem ser bem toleradas.

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    : ; '; < " :' :: : :: : " . :I N I C I A C A S A C R I A gAo DEU R U C u

    a uru uForideos - Sao os maiores inimigos das urucus, nanossa reqiao, Sao mosquinhas escuras, persistentes eligeiras. Podem ser combatidas com armadilhas comvinagre. Qualquer vidro de embalagem com boca larga etampa de plastico ou lata se presta a essa finalidade.Abrimos varies furinhos na tampa de tal diametro quepasse uma mosquinha mas nao passe uma abelha. Dentrodo vidro pamos um deda de vinagre camum. Essaarmadilha s6 se mostra eficiente dentro das colrneias. Sea ataque e grande, usamos duas ou tres armadilhas, ap6s, a destruicao das avos e das larvas dos forfdeos. Estaslarvas e que dizimam uma colmela, devorando 0 polem eos filhos.

    Ataque de Forfdeos e Maripo.sas

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    Lagartixas Protegemos a entrada com caneco auforma de bolo. A lagartixa nao consegue dobrar para entrarno caneco e devorar a abelha no pouso.Formigas eCupins -Interrompemosoacessodeformigas e cupins com 61eo queirnado, bombril , graxa ecriatividade.

    Aranhas - Nas inspecoes externas, destrufmosasteias e as aranhas.Mariposa - Poe ovos em colrneias novas ou fracas,originando a larva que causa estragos na colrneia. Nasrevlsoes, retiramos as larvas.

    Arapua - Nao e urn inirnigo, mas um concorrenteprincipalmente na alimentacao externa. Ajuda quandodenuncia externamente urn problema interno comum dederramamento de mel.Na nossa reqiao, a arapua e a abelha mais comum, ate nascidades, onde resiste ao "furnace" anti-dengue.Conscientemente, admitimos que ha um desequiHbrio eque 0hornem deve procurar 0equiltbno eliminando algunsninhos de arapua. Nao esquecendo que a arapua tem suaimportancia na poltnizacao ...Iatai - Nao criamos [atais pr6ximo das urucus, a menosde 02 metros. A briga e inevitavel e muitas abelhasmorrerao,

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    ~. : . . _ : : _ : _ ~ ~ ~ - = - - _ : _ A - , - - - - - - " C : : _ . : R _ _ _ _ : : . _ _ : _ _ ; . ! A ~ 9 ~ A ; _ . - : ; O ~ D ' - - 4 . E ; ; p . ,. . . . . . " " , , , ; U ; = _ . _ : _ c ; R _ : ; _ U _ Q > - - - - . ; _ U ~~_-1iolhos e Carrapatos -Nao sao inimigos mas

    consociados. Ao abrirmos as colrnelas, verificamosgrande nurnero desses piolhos e pequenos carrapatos queajudam no processamento do lixo interno.alor - Evitamos instalar colrneias em locais que

    sofrem a incidencia direta do sol, principal mente do datarde.Frio - Em lugares onde a temperatura ambiente podebaixar de 6C, procuremos uma solucao para que acolrneia nao seja internamente atingida par temperaturatao baixa. Os filhos nao suportarao,

    Armadilha para Forideos

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    ODE

    Alimenta~ao artificialNo sertao, quando chove, tudo floresce, Na zona da mataatlantica, nao. Par isso, nos meses de maio a agosto,quando mais chove, inspecionamos as colmelasmensalmente. Nao tendo mais pates de mel, deverao seralimentadas. Como as colmelas geralmente estaopr6ximas das casas, sempre havera suprimento de polemnem que seja de coqueiro. Por isso nao nos preocupamoscom aalimentacao proteica.Se a colmeia se destina a fornecer mel, fazemos umaalimentacao de subslstencta, de manutencao, somentedurante 0 perfodo de chuvas (maio a aqosto), se,.necessano,Se a colmeia se destina a multiplicacao, fazemos umaallmentacao estimulante permanente, diminuindo somentedurante 0auge da florada, pois alimento de origem floraltern a preferencia das abelhas, 0 que pode provocar aferrnentacao do alimento artificial e consequentederramamento.o melhor alimento enerqetico para as urucus e 0mel damelffera (abelha italiana ou africanizada), que pode serfornecido "in-natura If, internamente. Se for fornecido emdemasia, sera armazenado nos potes. Sera que pode serconsiderado esse mel como verdadeiro mel de urucu? E deorigem floral e contern enzimas da urucu, mas permanece aduvlda, Que fale 0 pessoal que trabalha com analise, emlaborat6rio.

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    Qalimento artificial que usamos atualmente e0seguinte:03kg de acucar cristal1.200ml de aqua potavel300ml de mel de melffera

    Fervemos e, apes resfriado, usamos internamente.Contern aproximadamente 60% de acucar,Nao conseguimos ate hoje, talvez pela grande populacao,urn alimentador externo de resultado satisfat6rio.Comparando .com outras abelhas, as urucus saobriguentas: quando encostam uma noutra, mesmo nurnalimentador mais distante, se atracam e morrem as duas.Problemas de ferornonio as separam. Relatam que,nessas brigas com as abelhas africanizadas, as urucusvencem ate 80% das lutas, devido a grande forca nasmandfbulas que degolam aquelas. Mesmo assim, nao havantagem, pois proporcionalmente as colmeias de urucusaem perdendo.Lembramos que, para alimentador externo, 0 xarope oumel deverao ser bern dilufdos com aqua, tornando-semenos pegajosos para as asas das abelhas.Como aHmentador interno, usamos 0bebedouro de sabra.

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    Produ~ao de melNao usamos tirar mel de abelhas que tiveram alirnentacaoestimulante.Na nossa reqiao, onde as floradas van de setembro afevereiro, costumamos coletar mel no final de janeiro.Quanta mais mata nativa nas proximidades, maior aproducao de mel. Em Igarassu, outros criadores, que ternmenos populacao nomeliponarto, obtern emmedia 03 litrosde mel por anotreqiao do EngenhoMonjope).Ja ouvimos muitos relatos de colegas mais idosos quecolhiam nas suas colmeias mais de 10 litros por ano porcolmela. No tempo deles haviamuito maismata atlantica.

    Como co.her 0mel - Primeiro, inspecionamos ascolmeias destinadas a producao de mel, ou abrindo-as paraverificacao ou pelaverlflcacao sensorial do peso.Retirarnos a colrneia escolhida, colocando outra, vazia,nolugar, para abrigar ascampeiras.Deslocamos a colmeia para urn recinto com menos luz(dentro de casa, porexemplo) e aabrimos.Com um palito de churrasquinho ou outra ferramentapontiaguda abrimos urn furo na face superior dos potes demel. Nao furarnos os pates de polem (estes tern a tarnpinha

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    superior mais clara) para nao sujar 0 palito . Casoaconteca, limpamos 0 palito para nao provocar afermentacao do mel.Com uma seringa de lnjecao grande e bern lirnpa, ou comurn sugador de saliva usado par dentista, extraimos 0meldiretamente dos potes. Se tratar-se de poucas caixas,usamos a seringa. Se sao muitas caixas, 0 sugador. motorizado da maior producao,Extraido 0 mel dos potes da camada superior, destrulmosesses pates com uma faquinha tipo serra, entortada, e urngarfa. Assim, temas acesso a outras camadas inferiores.S6 destruimos os potes necessarios a operacao,Se na colheita derramar urn pouco de mel, nao nospreocupamos, pois as abelhas colherao de volta para ospotes. Mas se a quantidade derramada e grande,retirarnos esse mel com urn sugador semelhante aotestador de liquido de bateria, trasfega au transferidor degasolina. Esse mel, ap6s filtrado, destinamos ao nossoconsumo mais imediato, au doamos as vabe lhas emalimentador. Nao havendo meio de col her essa grandequantidade de mel nacolmeia durante a colheita,providenciamos a sua drenagem.Ap6s a operacao, repomos a colrneia no seu lugar, com 0lade dos fllhos urn pouco mais elevado, para que 0 melescorra erndirecaoa outra extrernidade. A caixa vazia quese encontrava no lugar da colmeia e aberta para que asabelhas voltem para 0seu ninho.

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    As colmeias destinadas a producao de mel em geral naosao- alimentadas artificialmente, mas tarnbern nao saodivididas, isto e, nao doam nem filhos nem campeiras paraformacao de familias novas.

    Como armazenar 0mel - 0 mel da melifera (abelhaitaliana ou africanizada) contern, quando bem maduro.apenas 18%de umidade. 0 mel de urucu e diferente. Comumidade bem maior. chegando a mais de 30% I deve serconservado em geladeira, para que nao ocorrafermentacao, Nao colocamos 0 mel em freezer. nempasteurizamos por desconfiarmos que haja destrulcao dasenzimas.Guardamos, em geladeira, por ate dois anos, e nao temosobservado sensorialmente modificacoes, Pode haver, sim,cristalizacao a ser revertida no banho maria conhecido.

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    Colmeias para uruc;uUsamos dois tipos de caixas:Aprimeira mede internamente 15cm x 15em x 71em. Daurn espaco total de aproximadamente 16 litros(16 drrr'),Possui uma divis6ria, que apesar de inutil quando a caixa eusada na horizontal, serve para apoiar os favos de cria naparte superiorquando a caixa e montada navertical.A entrada da colrneia e 0 respectivo "caneco" saodeterminados pelo tipo de meliponario ou estantes paraas colonlas.Quando esta caixa e utilizada na vertical, cuidadosadicionais sao tornados par ocasiao das aberturas, paraque nao haja tanto derramamento de mel e para queabelhas novas nao caiam no chao Usamosobrigatoriamente palitos de churrasquinho para seremutilizados pelas abelhas como apoio principalmente para,as pates de mel, ficando a tampa mais livre. Eaconselhavel lncllnar a caixa par ocaslao das inspecoes. 0ideal e abri-Ia, ap6s leva-Ia para uma area com menos luz,(dentro de casa, por exemplo) e inclina-la. E tranquilo,inclusive para colher 0mel. Devido a essas dificuldades demanejo com a caixa vertical, nao somos muito adeptos deseu usc, apesar da grande vantagem de se ter, emqualquer tempo, acesso aos favos de cria nascente.

    I. I

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    A segunda caixa e 0 nucleo Langstroth usado paracaptura de melifera. Mede 18,5cm x 24cm x 46,5cm,internamen.te, perfazendo, asslm, aproximadamente 20,5litros. E construfda sem 0 alvada, sem 0 encaixe dos,quadros e com a tampa presa por dobradicas e aldabras. Amoda da meHfera, pode ser usada em pes individuais,coberta com telha de fibra-cimento, em jardins, a sombra,protegida do sol da tarde. No manejo, leva vantagem sobrea primeira caixa quanta a s aberturas para tnspecao, paisdificilmente caem no chao abelhas novas. Boa para se tirarfamillas, mas urn pouco inconveniente na colheita do meldevido a grande profundidade que dificulta 0acesso aospotes inferiores.Utilizamos os dois tipos de colmelas, fabricadas em cedro-, .arana, fornecidas pela Apis & Indfgenas, sem tratamento.Sao otlmas por serem leves. Colocamos 0 "caneco" tabrimos 0 furo de entrada (Bmrn), colocamos dobradlcas ealdabras robustas e as envernizamos per fora com duasdernaos de verniz poliuretanico duplo filtro solar.

    Podemos usarqualquer outro tipode madeira nafabricacao dascalxes, contanto queesteja seca, naoprovocanda 0mofainterno devida ahumidade.

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    Modelo de meliponarioA maioria das nossas colrnelas e do tipo com entradalateral, destinando-se aos criadores iniciantes quepoderao usar os beirais de suas casas para instala-las, parmeio de duas alcas,o nosso mellponario, tipo estantes laterais, comporta 30colmeias horizontais com entrada lateral. Leva vantagemsobre 0 tipo de estante frontal, pois neste caso ascolmeias tem que ser retiradas nas Inspecoes, enquantonaquele tipo sao inspecionadas em seus lugares, commuita rapidez, com 0meliponicultor agindo por tras dasmesmas.As colmelas, tipo nucleo de melffera, podem tarnbem serdispostas em estantes semelhantes as citadas acima,porern com 20 unidades. Mas estas se destinam a seremusadas com pes pr6prios, com protecao para formiga ecupim, e servirem como "decoracao" para jardins outerreiros de casas.

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    Como dividir(ou m~ltiplicar) faln.liasPara n6s,essa e aatividade mais nobredomeliponicultor.~Ecolaborarcom a natureza.o primeiro passe e inspecionarmos todas as colrneias,mareando com sinalizadores as que podem doar filhos,doar eampeiras, doar filhos e eampeiras ao mesmo tempo,e aquelas que nao estao fortes suficientes para doaremalgo nadivisao:.. As que podem doar filhos saoaquelas que apresentam

    favos de eria esbranqulcados. na parte superior doninho;

    ill As que podem doar carnpeiras sao aquelas bernpovoadas, que ao abrirrnos sentimos 0 seu poderdefensivo;

    .. As que tern favos de eria naseente na parte superior etern muitas eampeiras, podem doar filhos ecampeiras;As que tern favos de eria naseente na parte superiormas tern "poucas" campeiras, so podem doar filhos;As que tern a rainha na parte superior do ninho, isto e,os favos de eria sao da cor chocolate, mas tern muitascampeiras, s6 podern doar eampeiras.

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    Usamos, portanto, duasmaneiras dedivisao:1. De uma unlca colmeia forte que pode doar filhos ecampeiras tiramos uma familia;2. De duas colmeias, uma que pode doar filhos e outra quepode doar campeiras, tiramos uma familia.

    Paraformar uma nova familia, segundo 0primeiro metodo, seguimosospassos:1. Retiramos do lugar a colmeia que pode doar filhos ecampeiras, e em seu lugarcolocamos a caixa nova;

    2. Colocamos alimento e armadllha para forideos na caixanova. Pornos tarnbem dois pauzinhos de altura doespacc-abelha para deposicao dos favos de eria;

    3. Abrirnos a colmeia-rnae e rapidarnente soltamos osapoios laterais dos favos de cria com unia faca-serra.Com os dedos nas laterais dos favos, balancamosdelicadamente 0 _ conjunto de favos maduros para urnlado e para 0outro, com cuidado para nao apertar urn.contra 0 outro. Se isso acontecer, desprendemos favopor favo e introduzimos entre eles pedacinhos decerume. Colocarnos 0conjunto de favos na caixa nova,sobre os pauzinhos e a fechamos;

    4. Corn a colmeia-rnae aberta, damos uma volta nasproximidades, dando urnas pancadinhas de leve. As,campeiras sairao e se encarninharao a caixa nova. Einteressante que a doacao de campeiras se de em duasetapas, evitando-se a aqlorneracao demasiada na

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    entrada da caixa nova. a que pode provocar a reunlao deabelhas em alguma ponta de madeira do rneliponariocom frequents desorientacao. Fechamos, portanto, acaixa-rnae e a deixamos a alguns metros de dlstancla domeliponario, Algumas abel has estarao procurando acaixa-rnae. Observamos a entrada das abelhas na caixa,nova. E urn tanto lenta (em cornparacao com a jandaira).Para melhor aceltacao, e importante que a entrada dacaixa nova seja chanfrada. que facilita a pouso. Sepousarem e se aglomerarem no caneco, espantamo-Iascom um raminho de planta, pols, na pressao da fila deVQO, entrarn mais rapido. Tendo entrado a primeira leva,abrimos a calxa-rnae e soltarnos 0 restante dascampeiras com 0 mesmo procedimento anterior.Esperamos que estas campeiras tarnbem entrem, parapodermos par a caixa-rnae no novo lugar, que pode serate vizinho a caixa nova. Se soltamos muitas campeirasde uma s6 vez, et devido a grande aqlorneracao frente aentrada da calxa nova, algumas abelhas procuram acaixa mais pr6xima , cobrimos a caneco desta ultimacom urn lenco, Pode acontecer que as carnpeirasrejeitem uma caixa devido a uma grande diferenca naentrada. Por exernplo, a calxa-mae tern canudo naentrada, a entrada da nova pode nao ser tao aproximadodo local da entrada da calxa-rnae, os canecos muitodiferentes, etc. Neste caso de rejeicao, 0 maisaconselhavel e voltarmos a caixa-rnae para a seu lugar, etentamos doar campeiras de outra caixa para a nova.com 0mesma ritual ja descrito;

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    5. Apes pormos a caixa-rnae no lugar escolhido. anotamosna face posterior desta a operacao e a data. Porexemplo: DF e C 10.01.03, isto e , doou filhos ecampeiras nesta data;

    6. Se, apes toda a operacao, resultar um grupo de abelhasreunidas em alguma extremidade de madeira dorneliponario, as espantamos com ramos de plantas epomos esses ramos no local atrativo.

    Para formar uma familia, conforme 0segundometodo, seguimosospassos:1. Colocamos a caixa nova proximo da colrneia que vaidoar filhos, ja com alimento e armadilha para forideos:

    2. Abrimos a colmeia que vai doar filhos, mantendo-a emseu lugar, retiramos os favos de cria nascente,fechamo-Ia, e pomos esses filhos na caixa nova,fechando-a tambem em seguida;

    3. Retiramos a colrneia que vai doar campeiras do seulugare pornos ali a caixa nova com os filhos;

    4. Abrimos a colrneia doadora de campeiras e soltamosestas no mesmo ritual descrito anteriorrnente;5. Apes pormos a colmeia doadora de campeiras no novolugar escolhido, fazemos as devidas anotacoes,

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    Como acompanharas fam'lias novas

    Urna semana ap6s a divisao, inspecionarnos a colmelanova. Estando tudo bern, fornecemos mais alimento.Repetimos a inspecao semanalmente. Sendoconstatado algum problema, prestamos 0 devidosocorro: se a cria tiver nascido e nao houver rainha,fornecemos mais filhos; se a quantidade decampeiras estiver muito pequena, fornecemos maiscampeiras; se houver muitos forideos, colocamosmais armadifhas nao esquecendo de destruir todosos seus ovos e larvas ao nosso atcance.Se nas primeiras lnspecoes verificamos a construcaodo tunel de entrada, a vedacao da caixa e a presenceda nova rainha, consideramos que se completou 0exito da dlvisao,Se nao houver sinal de forideo ou se a armadilhaestiver com os furos operculados, retiramosaarmadilha.

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    .. Se for constatada a presence muito intensa deforideos em todas as caixas, nas-pr6ximas divis6esforneceremos 0tunel, feito de cera de melffera. Estetunel facilita a defesa das abelhas contra a entradados intrusos.Se a infestacao de larvas de forfdeos for tao grandeque nao der para reverter, retiramos as abelhasnovas com um"sugadorde abelhas" e as colocamosem uma das caixas novas. Se ja tiver rainha, estatarnbem sera transportada. --Se na familia nova existir rnuitas abelhas mortas, esinal que esta havendo pilhagem. Nao e simplesreverter, mas tentamos. Retiramos as abelhasmortas e tarnbern a allrnentacao e colocamos maisarmadilhas de forfdeos. lnspecionarnos esta caixacom mais frequencia, sempre retirando as abelhasmortas. Nao havendo mais _pilhagem, fornecemosmais campeiras, se necessario. Para a retirada dasabelhas mortas usamos urn pincel e uma espatula.Se a familia nova nao tiver rainhae estiver multofraca, mas ja tiver construfdo 0 tunel de entrada e avedacao da caixa, doamos filhos e campeiras paraela, aproveitando aquele trabalho das antecessoras.

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    ,E comum encontrarmos famflias novas, ap6s uns 20dias, com rainha e poucas campeiras. Estadescontinuidade e provocada pela falta detransferencia, na divisao, de abel has novas, isto e , asque nao voam. Por isso e born, por ocaslao datransferencia de favos de. cria para a caixa nova,deslocar tarnbern as abel has novas que se encontramentre os favos, nao esquecendo de transporta-Iascom a protecao da mao por baixo. Apesar de naofazermos, e de born alvitre transferir, por meio do"suqador de abelhas", essas abelhas novas para anova caixa. Como medida de correcao, socorremos acolmeia com campeirasque, embora ja haja rainha nacolmela, sao bern aceitas pelas poucas abelhassobreviventes.-. Se estivermos em epoca de grande florada e comumencontrarmos alimentadores com alimento, queroperculados quer nao, Retiramos, entao, essesallrnentadores com a carga velha.

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    Plantio de flora apicolac S 3 Como, ja comentamos antes, a urucu gosta de

    florada da mata nativa, no nosso casoa mataatlantica. Achamos que no rnes de janeiro ocorre 0maior pico desta florada, e e 0 melhor rnes parafazermos divisao como tarnbem para colher a mel. 0mel, produzido ainda apes janeiro, servlra paraaltrnentacao no periodo chuvoso.c S 3 A florada na nossa reqiao inicia-se em setembro e vai

    ate abril. Portanto se querernosformar urn pastoapicola devemos escolher plantas que florem de maioa agosto, ou permanentemente. Mas sa estamosnuma reqiao totalmentedesmatada, podemosplantar arvores que comp6em a rnata atlantica, comopar exemplo copiuba, conhecida como pau-pombo,que se sobressai na preferencia das urucus,c S 3 Nao acreditamos que economicamente valha a pena

    urn reflorestamento s6 com fins apicolas. Ternque teroutra finalidade, seja producao de frutas ou mesmomadeira. Mas faz parte do carinho para com asabelhas fornecerrnos opcao prlnclpalmente nos diasdificieis de alimento, mesmo reconhecendo querepresenta muito pouco. Pensando asstrn, plantarnosmudas recebidas de amigos, como par exemplo,astrapeia, amor-agarradinho, liguste, pau-pombo,,etc. E gratificante ver a festa das 'abelhas numaentressafra.

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    Perguntas mats oomurrsQual a caixa padrao para uru4;u?

    Nao temos ainda uma caixa racional padrao para urucu.A abelha urucu e boa propolizadora, 0que dificulta autilizacaode caixas com gavetas. Com 0 tempo, torna-se dlffcll descolar essas gavetas sem daniflca-las. AIesta um desafio para a criatividade dos novos criadoresde urucu: arquitetar uma caixa que acomode bern osfavos de filhos, facilite 0 manejo de abertura sem aqueda de abelhas novas, melhore 0 acesso aos filhosquando da dlvlsao, melhore 0 acesso aos potes de melquando da colheita, e nao mate tantas abelhas quandodo fechamento.

    Como evitar 0esmagamento deabe.has80echaracolmeia?.Nao ternos um metoda totalmente eficaz ou algumproduto que faca as abelhas se recolherem. 0 quefazemos e soprar, soprar enquanto vamos abaixandolentamente a tampa dando oportunidade de as abelhas,se retirarem com a aproxlmacao, Emais um desafiopara a criatividade do novo criador de urucu, A melfferase recolhe com furnaca. Ea urucu?

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    Devemos obrigatoriamente posieionar aseo.meias com as entradas dirigidas para 0nascente?

    Nao. Teoricamente 0 meliponario deveria ser emcfrculo, com as colmeias posicionadas em todas asdirecoes. Devemos, sim, protege-las contra rajadasde vento muito forte, e evitar objetos ou ramos nafrente dasentradas.

    Comoseidentificar 0zangao?o zanqao costuma pousar nas colrneias, de antenaem riste, e tern como que a letra "w" na testa na corbranca. Outra caracterfstica e nao tercorblcula.

    Comose identifiea aprincesa?A princesa e facil de ser confundida com uma abelhanova, s6 que esta nao voa. As listras do abdomem,que na abelha adulta sao brancas, na princesa saoprateadas.

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    oque signifiea 0fenomeno da grande revoada deabelhas. formando uma grande bola?Nao sabemos. Nao e revoada de machos. Ao ser

    constatado pela primeira vez, nao deve ser causa depreocupacao, pois nao se trata de enxarneacao, E todasas abelhas voltarao para suas casas, no final.Observemos e descubramos.

    Por que certas colmeias fortes sao vitimas depilhagens?

    .Nao sabemos. Se forem removidas para outrosmeliponarios, contlnuarao sendo saqueadas. A solucaoe desloca-las para um lugar solitario a mais de 1km dosmeliponartos.

    r'E bom. por ocasiao da divisao, vedar a caixa novacombarro ou fita adesiva?

    Sima Melhor, porern, e que a tampa da caixa seja bemadaptada, au que possua para methor vedacao uma tirade borracha, ou de feltro ou de cera de melffera coladana caixa.

    Emque epoca podemos dividir familias?Em qualquer epoca. desde que a familia esteja muitoforte, fornecamos alimento a nova colonia e aprotejamos contra os forfdeos.

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    Particularmente, preferimos fazer dlvlsao nos mesesde setembro a margo, com maior enfase para 0rnes dejaneiro. Na nossa reqiao, e nesse periodo que temosflorada e menos forideos.

    Emque horas devemos efetuar inspe;iio,divisiiooucolheita demel? Pela manhii ou it tarde?

    A qualquer hora do dia, desde que a temperaturaambiente esteja aJta (proxima dos 30C) e sejamobservados as cuidados normais.

    Como proporcionar melhoramento genetico?Damos preferencia, na dlvtsao, as colrneias maisfortes e que se sobressaem quanto ao crescimento e aproducao de mel. 0 tamanho dos potes tarnbern econsiderado.Tratamos todas as colmeias semelhantemente. Umasse desenvolvem bem, outras nao sobrevivem. Nao nospreocupamos muito por perdermos algumas. Fazpartedo processo de selecao natural.Quando iniciamos a criacao de urucu, achavarnos acaixa de 16 litros (drn'') grande. Hoje ja olhamos comsimpatia para uma caixa de dirnensoes maiores quecomportem, por exemplo, 12 discos de cria e 0 mel de06 meses de boa florada de mata nat iva.

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    Pode-se fazer divisao quando se possue apenasuma familia?Sim. A princesa sera fecundada par um lrrnao, 0 que

    nos mamiferos e um desastre devido aconsanqulntdade, desconfia-se que nao seja problemanos insetos. Ha duvidas ainda, mas ha tarnbem muitosexemplos de criadores de abelhas que comecararn comuma colmeia unica na reqlao e conseguiram bonsresultados em muitas rnultiplicacoesatraves dos anos.

    Por que so no fim da tarde fechar uma colmeia aser transportada?

    Geralmente a hora de maior movimento das campeirase pela martha. Mas existem certas plantas que atraemas abelhas no meio da tarde. Nao e bom perdermoscarnpeiras, mas, havendo necessidade do fechamentomais cedo, observamos a movimento e decidimos.

    A uruqu coleta caldo (ou secrec;ao) da cana deaqucar?

    Sim, quando nao ha florada. Se 0meliponario e vizinhoao plantio de cana de alguma usina, fica dificil 0controle pais as usinas nao tern nenhum escrupulo nouso do agrot6xico e ja dizimaram as urucus e atepassaros em suas proximidades com a apticacao deveneno atraves de pulverizadores terrestres e aereos.

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    E urn desastre que 0 nosso IBAMA nao quer ver,Continuando assim, futuramente nao teremos maisnem cobras na reqlao, pois muitas sao assadas naqueima da cana.

    Quando 0dono das colmeias morre, lemos queeoloear umpaninho preto nas eaixaspara que asabelhas naomorram lambem?

    Nao. Isso e folclore.

    Quem mantem relac;oes sexuais de noite naopodemexer comasabel has nodia seguinte?

    Isso tarnbem e folclore. Pode, sirn,omel de uruc;upodeser utilizado por crianc;as?

    Se a crianca tern menos de 01 ana de idade, naodevemos dar-Ihe nenhum tipo de mel de abelhas.Criancas nessa idade ainda tem lnsuficiencla demicroflora intestinal, podendo contrair 0 botulismoinfantil. a partir dos esporos presentes no mel.

    A que distineia de um apiario devemos instalarummeliponario?

    Nunca tivemos problemas de pilhagem da melffera nascolmeias de urucu, 0problema e mais de conccrrenciana coleta de polem e nectar. Observamos que e mais

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    facilurna abelha urucu entrar numa colrneia de melffera(a procura de cera) do que a meHfera entrar na colmetade urucu, 0 que pode acontecer, numa grandeaoroxlmacao do mehponarlo do aplario, e 0assedlo dasmelfferas durante a operacao de fornecimento dealtmentacao,

    Quantas colmeias podemos instalar nummeliponario?

    Depende essencialmente da populacao de abelhas noraio de 1Km, da flora apicola existente e do objetivo dacriacao (producao de mel ou colonies).Fazendo deducao por raciocinio a partir da melifera,para a qual e admitido a nurnero de 50 colrnelas parapiario, podemos chegar a urn nurnero de ate 10 vezesmais para a urucu praduzir mel: 500 colrneias pormeltponarlo.Se as urucus sao alimentadas estirnulantemente, paramanejo da rnultiplicacao de colonies. esse numero podeser bem maior.

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    Podemos aproveitar 0po.em da uruc;u?Sim. Desidratado, como 0 polem da melffera, ou,rnisturado ao pr6prio mel da urucu, E rnals facilmentedigerido do que 0 da meHfera. Nao usamos nunca,porem, a polern mofado.

    Podemos aproveitar a geopropolis da uruc;u?'\

    Sirn. A sernelhanca da pr6polis da melffera, vern sendousada e, conforme afirmam, com as mesmosresultados bactericidas e antibi6ticos.Ao nosso veri devemos esperar 0 resultada daspesquisas que estao sendo feitas. Podernos, porem,realizar a nossa pr6pria experlencla em animais ..

    Podemos aproveitar a cera de uruc;u?Sim. Os pr6prios indfgenas ja faziam isso. 0 nossohomem do campo usa ate hoje como vedacao de latas,garrafas ou silos com qr ao s de cereais.Desconhecemos para qual usc, mas existe 0 comerciode cera de urucu,

    A utuc;ueboa polinizadora?Para a mat a nativa a urucu e bern melhor polinizadorado que a melffera. A abelha que coleta muito polem emais eficiente polinizadora.Gostarfamos de ver uma experiencia de uso da urucuna polinizacao de frutfferas cultivadas em estufas.

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    Como identificar uma realeira na uruc;u?A urucu nao faz realeira. As celulas sao iguais para arainha (princesa), operaria e zanqao, Nao se sabe comoa rainha bota ovos fecundados e nao fecundados.

    A abelhinha nascente eclode por baixo do favo?Urn amigo ja me afirmou lsso, mas a nossa constatacaoe que nasce pela face superior. ap6s 0 que 0 alveolo edestruido, nao sendo reaproveitado como na melifera.

    Qual a durac;ao da vida da uruc;u?Tambem gostariamos de saber. Enquanto nao temosesses dados, nos guiamos pelas observacoes do Mons.Huberto para a jandaira:do ova ao adulto = 42 diasLongevidade = 90 diasEstimamos que a rainha leva, portanto. 42 dias do discoinferior de cria ao superior. Se a rainha esta em cima epretendemos efetuar divisao, esperamos de 20 a 30dias e a encontramos no meio, com crias nascentes naparte superior da coluna.

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    Na divisao das colonias, quantos discos devemser transportados para a caixa nova?

    Consideramos ideal, para uma boa "pega", 04 discos.Mas 03 ou 02 ja podem ser suficientes. Na tnspecao,uma semana depois, decidimos se doamos mais filhos,caso todos as filhos tenham nascido e nao haja aindaprincesa fecundada.

    Podemos criar uru-;unosertao, semi-arido?Nao, A urucu e ortqtnaria da mata umida. Achamos,porern, que pode haver uma boa adaptacao em regi6esserranas ououtras emque hajasempre 0verde.

    Podemos trocar de lugar uma colmeia de uruqu?Como para todas as abelhas, nao podemos removeruma colrneia para outro local a menos de 01 km, sobpena de perdermos muitas campeiras que se diriqiraoao local anterior. Por isso, antes de transportarmos acolrneia, ja escolhemos 0seu lugar definitivo.

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    COLMEIA PARA URUf;U N1

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    COLMEIA PARA URUf;U N 2 (TIPO NUCLEO LANGSTROTH)

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    PROTEf;A.O CONTRA LAGARTIXA

    F tJIIM A P E BO LO CONKIJ N I J~ (EIII IUUMlill1J )FURD : 6clTl( a.oell COPO 5J 1ftIn )

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    PI! PARA COLMEIA DE URUCU TIPO NUCLEOVISTA 1) FRENTE

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    MODELO DEMELIPONARIOSUPORTES

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    CONFECf;Ao DO YUNEL

    FERRRMElrJ1AS NCE.SSRRIRS ..-_ C.H A L E IR " & R N H O MlfRIA ~ R A A O E A R E T E R C E R A ( CRpe~)NlIITRIZ EM MADEIRR ( CF DE6ENHO )

    - E 6T ILETE- PlNCEI. ~ " (PAM SPlltJElrt), .- LRP ISMIITRIZ

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    ' ROCED/MEI ITO

    J . _ 14~~GUlHA/t A NlfTRk VII PGuil .. SAcIiINIt 0$ "'/MJ50S /Jt __ ANJVTn e NI1IJHNIIA 1''' eQII pEIUlnllll.3 .. D (AM IW6UJ..pt 4160

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    FERRAMENTAS UTILIZADAS NO MANE.JO

    CHAV DE F e N D A LRRGR -( U L T I I . I Z A D A Nil A 8 R . T U R A D AS C OU.. itAS ) P I N C E l l .A R G O - ( U l.T IL I2A f)(J N A L IM P fZ R 1 )/1 5 (O lM C IAS )

    ~ , ESPATULR - (U LT IUZRM NA LlfrtPZA DII5 ,ME/AS ) t A P Ir M A I l C A P O I - (UlTIUUI() MIlA IINIIT'A(ics NIlS COt.HiiIlS ) SU6ll/) () /l () IlSELH/IS - (IiSJIIXI NA~P1""R HSEt.HAS ) VI{)/lO Of' B o C A L R R .6 1 1 o/rAHM PQ~PD41 - ( USIIPD CO/tt f fJ AIII'IAf)ILHR PAR I fFDA/HOS ) MIIScARII t:6UfDII - (t/SA/)III C()MQ PIU)TEt;io )

    SER IN 6A """N '~ - (I.I$/lI)/I I I I IRR .5Uf i ,/ lR 0 MEL )

    ~ BEB f.DOU IlO PC 51 1 81 1 1(250 ".,1 )-"$IIDO COMO A((HlNTAOOlt INTERNO

    LI611 #E PREMIER I1INHIlRO - (USA. '1I1f1l fI/fINNit A t"U4 1 1 1 1 ~,fNECO ) FA(A De CIiURR/lfC.O TIPt1 SERNI - ( i /SIUIII NAIl SfJaIlIl. (1S f)15'05 tI CR.'"HR (D l.H EIT Il f)(J N I~ L )

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    SUGADOR DEABELHA

    NAN6U[IRA Yt" (r . .ANSPAREIITE)

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    BIBLIOGRAFIA1. Vida eCriacao deAbelhas IndigenassemFerrao

    -PauloNogueira Neto ( 1997).2. Abelha Urucu - Biologia, Manejo e Conservacao

    - Kerr, Carvalho, Nascimento, (1996).

    NOTA OA 2 1 1 EOlc;AoEsta modesta cartilha foi escolhida noXV Congresso Nacional de Apicultura - Natal-RN I 2004,como a melhor pubncacao de Meliponicultura.

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