livreto 8º prêmio bravo! bradesco prime de cultura

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Livreto distribuído aos convidados da oitava edição do Prêmio, ocorrida em 2012.

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Editor: Roberto CivitaPresidente Executivo: Jairo Mendes Leal

Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente),Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo Civita,

Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo

Diretora Superintendente: Claudia GiudiceDiretor de Núcleo: Felix Fassone

Coordenação Geral: Núcleo Celebridades e CulturaCoordenação Editorial: Gisele Kato e Mariana ShiraiIdentidade Visual: Bel Andrade LimaDesign: Renan GoulartPesquisa de Imagens: Valéria Mendonça

REDAÇÃO ([email protected])Redator-chefe: Armando AntenoreEditora: Gisele Kato Editora de Fotografia: Valéria MendonçaRepórteres: Barbara Heckler e Nina Rahe

Designers: Thiago Bolotta e Renata MiwaEstagiários: Gabriela Leite Rodrigues, Patrícia Lima e Renan GoulartAssistente Administrativa: Renata Grande GarciaAuxiliar Administrativa (Projeto Jovem Cidadão): Anaíra da SilvaINTERNET (www.bravonline.com.br)

MARKETING E CIRCULAÇÃODiretora de Marketing: Simone Sousa Gerente de Núcleo: Renata Rezende Ge ren te de Publicações: Mara Mayumy Yano Consultora de Negócios: Ticiane Midori Shiki Analistas de Marketing: Bianca Mafra e Tatiane Comlosi Estagiário: Marcello Pereira Gerente de Eventos: Eliana Villar Analistas: Marina Decanio, Tatiane de Deus Ge ren te de Cir cu la ção Avul sas: Alessandra Gasparini Ge ren te de Cir cu la ção As si na tu ras: Alessandra Pallis

REALIZAÇÃO APOIOPATROCÍNIO

Editor: Roberto CivitaPresidente Executivo: Jairo Mendes Leal

Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente),Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo Civita,

Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo

Diretora Superintendente: Claudia GiudiceDiretor de Núcleo: Felix Fassone

Coordenação Geral: Núcleo Celebridades e CulturaCoordenação Editorial: Gisele Kato e Mariana ShiraiIdentidade Visual: Bel Andrade LimaDesign: Renan GoulartPesquisa de Imagens: Valéria Mendonça

REDAÇÃO ([email protected])Redator-chefe: Armando AntenoreEditora: Gisele Kato Editora de Fotografia: Valéria MendonçaRepórteres: Barbara Heckler e Nina Rahe

Designers: Thiago Bolotta e Renata MiwaEstagiários: Gabriela Leite Rodrigues, Patrícia Lima e Renan GoulartAssistente Administrativa: Renata Grande GarciaAuxiliar Administrativa (Projeto Jovem Cidadão): Anaíra da SilvaINTERNET (www.bravonline.com.br)

MARKETING E CIRCULAÇÃODiretora de Marketing: Simone Sousa Gerente de Núcleo: Renata Rezende Ge ren te de Publicações: Mara Mayumy Yano Consultora de Negócios: Ticiane Midori Shiki Analistas de Marketing: Bianca Mafra e Tatiane Comlosi Estagiário: Marcello Pereira Gerente de Eventos: Eliana Villar Analistas: Marina Decanio, Tatiane de Deus Ge ren te de Cir cu la ção Avul sas: Alessandra Gasparini Ge ren te de Cir cu la ção As si na tu ras: Alessandra Pallis

REALIZAÇÃO APOIOPATROCÍNIO

LUIZ GONZAGA, O DONO DA FESTA

O Prêmio BRAVO! Bradesco Prime de Cul-

tura chega à oitava edição celebrando, como

de hábito, a produção artística em diferentes

áreas. Teatro, cinema, literatura, dança, ar-

tes visuais, música popular e música erudita

merecem igual atenção do júri e dos profis-

sionais que se empenharam para concretizar

a festa de hoje. É assim desde 2005, quando

a premiação começou — um ecletismo que

reflete à perfeição o espírito de BRAVO!. En-

xergamos a arte com amplitude e acredita-

mos que o diálogo entre diversas expressões

é não apenas instigante como também mui-

tíssimo necessário.

Nosso corpo de jurados reúne músicos,

escritores, cineastas, dramaturgos, artistas

plásticos, curadores, acadêmicos e jornalis-

tas. A única categoria do prêmio em que o

público escolhe o vencedor é a de Artista Bra-

desco Prime do Ano. A eleição, via internet,

se baseia numa lista de indicados preparada

pela redação.

Se em edições anteriores o prêmio home-

nageou a bossa nova, o tropicalismo e o sam-

bista Noel Rosa, desta vez reverenciamos Luiz

Gonzaga, o Rei do Baião, cujo centenário de nas-

cimento coincide com os 15 anos de BRAVO!.

LUIZ GONZAGA, O DONO DA FESTA

O Prêmio BRAVO! Bradesco Prime de Cul-

tura chega à oitava edição celebrando, como

de hábito, a produção artística em diferentes

áreas. Teatro, cinema, literatura, dança, ar-

tes visuais, música popular e música erudita

merecem igual atenção do júri e dos profis-

sionais que se empenharam para concretizar

a festa de hoje. É assim desde 2005, quando

a premiação começou — um ecletismo que

reflete à perfeição o espírito de BRAVO!. En-

xergamos a arte com amplitude e acredita-

mos que o diálogo entre diversas expressões

é não apenas instigante como também mui-

tíssimo necessário.

Nosso corpo de jurados reúne músicos,

escritores, cineastas, dramaturgos, artistas

plásticos, curadores, acadêmicos e jornalis-

tas. A única categoria do prêmio em que o

público escolhe o vencedor é a de Artista Bra-

desco Prime do Ano. A eleição, via internet,

se baseia numa lista de indicados preparada

pela redação.

Se em edições anteriores o prêmio home-

nageou a bossa nova, o tropicalismo e o sam-

bista Noel Rosa, desta vez reverenciamos Luiz

Gonzaga, o Rei do Baião, cujo centenário de nas-

cimento coincide com os 15 anos de BRAVO!.

O Bradesco Prime é patrocinador pelo 8º

ano consecutivo do Prêmio BRAVO! Brades-

co Prime de Cultura, que reúne as áreas da

produção cultural do país e se destaca pela

promoção do encontro entre formadores de

opinião, artistas e personalidades. Soma-se

a isso sua habilidade de acompanhar de per-

to as demandas de um mundo em permanen-

te evolução e de provocar uma reflexão so-

bre a cultura brasileira, seus rumos e seus

desafios. Mais que uma homenagem às pes-

soas que levam música, cinema, literatura e

teatro a mais pessoas, o tema “Centenário de

BRADESCO PRIME. PRESENÇA LADO A LADO COM A CULTURA BRASILEIRA E O TALENTO

Luiz Gonzaga”, escolhido para o evento des-

te ano, é uma excelente prova deste poder de

alinhar-se ao que é inspirador.

O Bradesco Prime, assim como a Orga-

nização Bradesco, sente-se honrado por

vincular seu nome à categoria Artista Pri-

me do Ano, a única da premiação definida

pelo voto do público e que tem um significa-

do todo especial.

Bradesco Prime. Porque os atributos que

constroem uma nação a um só tempo tão plu-

ral e tão singular, tão complexa em sua sim-

plicidade, merecem ser aplaudidos de pé.

O Bradesco Prime é patrocinador pelo 8º

ano consecutivo do Prêmio BRAVO! Brades-

co Prime de Cultura, que reúne as áreas da

produção cultural do país e se destaca pela

promoção do encontro entre formadores de

opinião, artistas e personalidades. Soma-se

a isso sua habilidade de acompanhar de per-

to as demandas de um mundo em permanen-

te evolução e de provocar uma reflexão so-

bre a cultura brasileira, seus rumos e seus

desafios. Mais que uma homenagem às pes-

soas que levam música, cinema, literatura e

teatro a mais pessoas, o tema “Centenário de

BRADESCO PRIME. PRESENÇA LADO A LADO COM A CULTURA BRASILEIRA E O TALENTO

Luiz Gonzaga”, escolhido para o evento des-

te ano, é uma excelente prova deste poder de

alinhar-se ao que é inspirador.

O Bradesco Prime, assim como a Orga-

nização Bradesco, sente-se honrado por

vincular seu nome à categoria Artista Pri-

me do Ano, a única da premiação definida

pelo voto do público e que tem um significa-

do todo especial.

Bradesco Prime. Porque os atributos que

constroem uma nação a um só tempo tão plu-

ral e tão singular, tão complexa em sua sim-

plicidade, merecem ser aplaudidos de pé.

LITERATURA

Fabio Victor é repórter do caderno Ilustrada, do jornal Folha de S.Paulo

Rinaldo Gama é editor do Sabático, suplemento de livros do jornal O Estado de S.Paulo

Ronaldo Bressane é jornalista, escritor, editor e roteirista. Seu livro mais recente é V.I.S.H.N.U.

TEATRO

Gabriela Mellão é jornalista e dramaturga. Tem três peças encenadas, entre elas Correnteza

Maria Eugênia de Menezes é repórter do Caderno 2, do jornal O Estadode S.Paulo

Sérgio Roveri é jornalista e dramaturgo. Já teve mais de dez peças encenadas

Bruno Moreschié jornalista e artista. Colabora com a revista BRAVO! desde 2008

Mario Gioia é jornalista, crítico de arte e curador

Rodolpho Parigié artista. Possui obras na Pinacoteca do Estado de SP, no MAM da Bahia, entre outros

ARTES VISUAISJURADOS

MÚSICA POPULAR E SHOW

José Flávio Júnior é jornalista e crítico musical. Colabora com a revista BRAVO! desde 2004

Marcelo Costaé editor do site Scream & Yell. Integra a equipe do Sonora, do Portal Terra

Max de Castro é multi-instrumentista, compositor, cantor e sócio da produtora Sonido/Nacena

CINEMA

Michel Laub é autor de cinco romances e editor de cinema da revista BRAVO!

Paulo Santos Lima é crítico de cinema e redator da revista Cinética

Ricardo Calil é diretor de núcleo da Trip Editora e crítico de cinema do jornal Folha de S.Paulo

DANÇA

Peter Rosenwald é crítico de dança da revista BRAVO!

Ana Francisca Ponzio é jornalista, crítica de dança e curadora. Dirige o site Conectedance

MÚSICA ERUDITA

João Luiz Sampaioé crítico musical e editor-assistente do Caderno 2, do jornal O Estado de S.Paulo

João Marcos Coelho é crítico musical do Caderno 2 do jornal O Estado de S.Paulo

Leonardo Martinelli é compositor, professor e assistente editorial da revista Concerto

LITERATURA

Fabio Victor é repórter do caderno Ilustrada, do jornal Folha de S.Paulo

Rinaldo Gama é editor do Sabático, suplemento de livros do jornal O Estado de S.Paulo

Ronaldo Bressane é jornalista, escritor, editor e roteirista. Seu livro mais recente é V.I.S.H.N.U.

TEATRO

Gabriela Mellão é jornalista e dramaturga. Tem três peças encenadas, entre elas Correnteza

Maria Eugênia de Menezes é repórter do Caderno 2, do jornal O Estadode S.Paulo

Sérgio Roveri é jornalista e dramaturgo. Já teve mais de dez peças encenadas

Bruno Moreschié jornalista e artista. Colabora com a revista BRAVO! desde 2008

Mario Gioia é jornalista, crítico de arte e curador

Rodolpho Parigié artista. Possui obras na Pinacoteca do Estado de SP, no MAM da Bahia, entre outros

ARTES VISUAISJURADOS

MÚSICA POPULAR E SHOW

José Flávio Júnior é jornalista e crítico musical. Colabora com a revista BRAVO! desde 2004

Marcelo Costaé editor do site Scream & Yell. Integra a equipe do Sonora, do Portal Terra

Max de Castro é multi-instrumentista, compositor, cantor e sócio da produtora Sonido/Nacena

CINEMA

Michel Laub é autor de cinco romances e editor de cinema da revista BRAVO!

Paulo Santos Lima é crítico de cinema e redator da revista Cinética

Ricardo Calil é diretor de núcleo da Trip Editora e crítico de cinema do jornal Folha de S.Paulo

DANÇA

Peter Rosenwald é crítico de dança da revista BRAVO!

Ana Francisca Ponzio é jornalista, crítica de dança e curadora. Dirige o site Conectedance

MÚSICA ERUDITA

João Luiz Sampaioé crítico musical e editor-assistente do Caderno 2, do jornal O Estado de S.Paulo

João Marcos Coelho é crítico musical do Caderno 2 do jornal O Estado de S.Paulo

Leonardo Martinelli é compositor, professor e assistente editorial da revista Concerto

ARTES VISUAIS EXPOSIÇÃO

EVERTON AMARO DIVULGAÇÃO

2011-1961 = 50 ANOS

NELSON LEIRNER

Um dos mais influentes nomes da

arte brasileira, desde os anos 60

o paulistano Nelson Leirner pro-

voca fricções entre os conceitos

de popular e erudito, baixa cultu-

ra e alta cultura. A retrospectiva

do ex-integrante do Grupo Rex,

com curadoria de Agnaldo Fa-

rias, apresentou uma trajetória

de pesquisa profunda, vanguar-

dista e de humor inteligente.

PINTURAS: 2011/2012

PAULO PASTA Além da sólida pesquisa na pin-

tura, a trajetória do paulista Pau-

lo Pasta é marcada por seu papel

influente como mentor das novas

gerações. A exposição proporcio-

nou uma experiência cromática

de robustez e apontou para outros

caminhos em sua investigação

pictórica. As telas “noturnas’”

que fechavam sua individual sin-

tetizavam tal estudo de fôlego.

PENÉLOPE

TATIANA BLASS Ao abraçar diversas linguagens,

a jovem paulistana já conta com

uma carreira consistente e uma

poética bela e arrojada. A insta-

lação na Capela do Morumbi é um

de seus melhores trabalhos,

com uma apropriação inventiva

de um prédio histórico. A obra

destacou-se pelo uso do espaço

de maneira bem resolvida, com

um resultado visual de impacto.

EDOUARD FRAIPONT

ARTES VISUAIS EXPOSIÇÃO

EVERTON AMARO DIVULGAÇÃO

2011-1961 = 50 ANOS

NELSON LEIRNER

Um dos mais influentes nomes da

arte brasileira, desde os anos 60

o paulistano Nelson Leirner pro-

voca fricções entre os conceitos

de popular e erudito, baixa cultu-

ra e alta cultura. A retrospectiva

do ex-integrante do Grupo Rex,

com curadoria de Agnaldo Fa-

rias, apresentou uma trajetória

de pesquisa profunda, vanguar-

dista e de humor inteligente.

PINTURAS: 2011/2012

PAULO PASTA Além da sólida pesquisa na pin-

tura, a trajetória do paulista Pau-

lo Pasta é marcada por seu papel

influente como mentor das novas

gerações. A exposição proporcio-

nou uma experiência cromática

de robustez e apontou para outros

caminhos em sua investigação

pictórica. As telas “noturnas’”

que fechavam sua individual sin-

tetizavam tal estudo de fôlego.

PENÉLOPE

TATIANA BLASS Ao abraçar diversas linguagens,

a jovem paulistana já conta com

uma carreira consistente e uma

poética bela e arrojada. A insta-

lação na Capela do Morumbi é um

de seus melhores trabalhos,

com uma apropriação inventiva

de um prédio histórico. A obra

destacou-se pelo uso do espaço

de maneira bem resolvida, com

um resultado visual de impacto.

EDOUARD FRAIPONT

TEATRO ESPETÁCULO

ISABEL SANTANA TERRON ALESSANDRA HARO JULIETA BACCHIN

BOM RETIRO 958 METROS

TEATRO DA VERTIGEM

A peça do Teatro da Vertigem,

que comemora 20 anos, aproxi-

ma-se de uma intervenção urba-

na que transita entre o poético e

o documental. Por meio de uma

história de recursos simples, o

diretor mineiro Antonio Araújo

fez com que as ruas do bairro,

convertidas em um cenário ar-

rebatador, ganhassem voz para

contar sua própria história.

PEEP CLASSIC ÉSQUILO

CIA. CLUB NOIR O projeto da Cia. Club Noir para a

montagem das seis tragédias de

Ésquilo chega ao extremo do mi-

nimalismo e instaura sobre o pal-

co um mundo instável, regido por

forças desconhecidas. O diretor

carioca Roberto Alvim extrai ape-

nas as pulsões essenciais da es-

crita do autor grego, apresentan-

do-as em montagens sombrias e

de grande sofisticação estética.

ISSO TE INTERESSA?

COMPANHIA BRASILEIRA DE TEATRO O percurso de três gerações. Os

nascimentos, as mortes, as per-

das. A Companhia Brasileira de

Teatro, com sede em Curitiba,

mira questões comuns da dra-

maturgia, mas faz isso sem re-

correr à tradição do drama. No

texto da francesa Noëlle Renau-

de, não importa apenas o que é

dito, mas quando e como se diz.

TEATRO ESPETÁCULO

ISABEL SANTANA TERRON ALESSANDRA HARO JULIETA BACCHIN

BOM RETIRO 958 METROS

TEATRO DA VERTIGEM

A peça do Teatro da Vertigem,

que comemora 20 anos, aproxi-

ma-se de uma intervenção urba-

na que transita entre o poético e

o documental. Por meio de uma

história de recursos simples, o

diretor mineiro Antonio Araújo

fez com que as ruas do bairro,

convertidas em um cenário ar-

rebatador, ganhassem voz para

contar sua própria história.

PEEP CLASSIC ÉSQUILO

CIA. CLUB NOIR O projeto da Cia. Club Noir para a

montagem das seis tragédias de

Ésquilo chega ao extremo do mi-

nimalismo e instaura sobre o pal-

co um mundo instável, regido por

forças desconhecidas. O diretor

carioca Roberto Alvim extrai ape-

nas as pulsões essenciais da es-

crita do autor grego, apresentan-

do-as em montagens sombrias e

de grande sofisticação estética.

ISSO TE INTERESSA?

COMPANHIA BRASILEIRA DE TEATRO O percurso de três gerações. Os

nascimentos, as mortes, as per-

das. A Companhia Brasileira de

Teatro, com sede em Curitiba,

mira questões comuns da dra-

maturgia, mas faz isso sem re-

correr à tradição do drama. No

texto da francesa Noëlle Renau-

de, não importa apenas o que é

dito, mas quando e como se diz.

LITERATURA LIVRO

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

FORMAS DO NADA

PAULO HENRIQUES BRITTO

Ao submeter linguagem e temas

contemporâneos a formas rígi-

das, o autor carioca desconstrói

os mecanismos de certos proce-

dimentos poéticos: o coloquial

perde o risco da banalidade e a

metrificação alcança a surpresa

do verso livre. Tudo para pôr em

xeque o sentido da vida e a capa-

cidade da palavra de “represen-

tar” o real e o simbólico.

O MENDIGO QUE SABIA DE

COR OS ADÁGIOS DE

ERASMO DE ROTTERDAM

EVANDRO AFFONSO FERREIRA Menos presa ao léxico rebuscado

que marcou os primeiros traba-

lhos, a prosa do mineiro Evandro

Affonso Ferreira ganha fluidez

nesse romance curto. A obra exi-

be fôlego para mergulhar no ima-

ginário dos desvalidos sem ser

piegas, mas antes poética.

O HABITANTE IRREAL

PAULO SCOTT O romance do escritor gaúcho se

destaca pela consistência e ori-

ginalidade dos personagens e

pela inventividade da linguagem

e da estrutura narrativa. Enfoca,

de modo direto e extremamente

crítico, os rumos da juventude

que acreditou na esquerda brasi-

leira no começo dos anos 80 e

perdeu, nos 2000, alguma espe-

rança e várias ilusões.

LITERATURA LIVRO

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

FORMAS DO NADA

PAULO HENRIQUES BRITTO

Ao submeter linguagem e temas

contemporâneos a formas rígi-

das, o autor carioca desconstrói

os mecanismos de certos proce-

dimentos poéticos: o coloquial

perde o risco da banalidade e a

metrificação alcança a surpresa

do verso livre. Tudo para pôr em

xeque o sentido da vida e a capa-

cidade da palavra de “represen-

tar” o real e o simbólico.

O MENDIGO QUE SABIA DE

COR OS ADÁGIOS DE

ERASMO DE ROTTERDAM

EVANDRO AFFONSO FERREIRA Menos presa ao léxico rebuscado

que marcou os primeiros traba-

lhos, a prosa do mineiro Evandro

Affonso Ferreira ganha fluidez

nesse romance curto. A obra exi-

be fôlego para mergulhar no ima-

ginário dos desvalidos sem ser

piegas, mas antes poética.

O HABITANTE IRREAL

PAULO SCOTT O romance do escritor gaúcho se

destaca pela consistência e ori-

ginalidade dos personagens e

pela inventividade da linguagem

e da estrutura narrativa. Enfoca,

de modo direto e extremamente

crítico, os rumos da juventude

que acreditou na esquerda brasi-

leira no começo dos anos 80 e

perdeu, nos 2000, alguma espe-

rança e várias ilusões.

DANÇA ESPETÁCULO

GAL OPPIDO WILIAN AGUIAR CAROL MENDONÇA

CIDADE

FERNANDO LEE

Há 17 anos em atividade, o Núcleo

Omstrab, dirigido pelo bailarino

e coreógrafo paulistano Fernan-

do Lee, realizou um verdadeiro

mapeamento de São Paulo para

produzir o espetáculo. O mosaico

cultural e pulsante da capital

paulista, as situações da coletivi-

dade e seus sons motivaram a ex-

perimentação do movimento, da

música e da cenografia.

THE HOT ONE HUNDRED

CHOREOGRAPHERS

CRISTIAN DUARTE Bailarino e coreógrafo, o paulis-

tano Cristian Duarte recorreu a

100 trechos-obras de 100 coreó-

grafos de diferentes vertentes e

épocas para conceber o espetá-

culo. Ao reinterpretar esse ma-

terial, que vai do clássico ao pop,

Duarte procurou refletir sobre os

elementos que constituem a cria-

ção e a performance.

NIGREDO

MAURICIO DE OLIVEIRA Nascido em Goiânia, Mauricio de

Oliveira fundou a Cia. Mauricio de

Oliveira & Siameses em 2005.

Seu padrão de excelência esten-

de-se do elenco à composição cê-

nica. A produção consistente é

marcada por produções como

Objeto Gritante, Jardim Noturno

e Nigredo, a mais recente, que re-

corre tanto à comedia dell’arte

quanto à tradição do reisado.

DANÇA ESPETÁCULO

GAL OPPIDO WILIAN AGUIAR CAROL MENDONÇA

CIDADE

FERNANDO LEE

Há 17 anos em atividade, o Núcleo

Omstrab, dirigido pelo bailarino

e coreógrafo paulistano Fernan-

do Lee, realizou um verdadeiro

mapeamento de São Paulo para

produzir o espetáculo. O mosaico

cultural e pulsante da capital

paulista, as situações da coletivi-

dade e seus sons motivaram a ex-

perimentação do movimento, da

música e da cenografia.

THE HOT ONE HUNDRED

CHOREOGRAPHERS

CRISTIAN DUARTE Bailarino e coreógrafo, o paulis-

tano Cristian Duarte recorreu a

100 trechos-obras de 100 coreó-

grafos de diferentes vertentes e

épocas para conceber o espetá-

culo. Ao reinterpretar esse ma-

terial, que vai do clássico ao pop,

Duarte procurou refletir sobre os

elementos que constituem a cria-

ção e a performance.

NIGREDO

MAURICIO DE OLIVEIRA Nascido em Goiânia, Mauricio de

Oliveira fundou a Cia. Mauricio de

Oliveira & Siameses em 2005.

Seu padrão de excelência esten-

de-se do elenco à composição cê-

nica. A produção consistente é

marcada por produções como

Objeto Gritante, Jardim Noturno

e Nigredo, a mais recente, que re-

corre tanto à comedia dell’arte

quanto à tradição do reisado.

CINEMA FILME NACIONAL

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO GABRIEL CHIARASTELLI

O PALHAÇO

SELTON MELLO

Em seu segundo longa como di-

retor, o mineiro Selton Mello ho-

menageia o passado do cinema

popular do país e sua origem cir-

cense, que passa por Mazzaropi

e Trapalhões. O filme também re-

flete sobre a condição atual do ar-

tista, dividido entre criação e bu-

rocracias. É um caminho possível

para um cinema comercial mais

crítico e sofisticado no Brasil.

TRABALHAR CANSA

JULIANA ROJAS E MARCO DUTRA Um dos méritos do primeiro lon-

ga da dupla paulista Juliana Ro-

jas e Marco Dutra é a indefinição

do tom, que fica entre o realismo

e o fantástico, o drama social e o

suspense. A ambiguidade afasta

clichês, em uma narrativa sobre

um casal em crise financeira. Um

rigor incomum no cinema brasi-

leiro perpassa a produção.

OS RESIDENTES

TIAGO MATA MACHADO Com base na história de um gru-

po de rebeldes que ocupa uma

casa semidestruída, o diretor mi-

neiro Tiago Mata Machado revol-

ve o vasto material da história (do

cinema, das artes plásticas, das

vanguardas) para discutir o papel

do projeto estético e político na

atualidade. Faz uma obra de re-

sistência - valiosa exceção nesse

recente cinema brasileiro.

CINEMA FILME NACIONAL

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO GABRIEL CHIARASTELLI

O PALHAÇO

SELTON MELLO

Em seu segundo longa como di-

retor, o mineiro Selton Mello ho-

menageia o passado do cinema

popular do país e sua origem cir-

cense, que passa por Mazzaropi

e Trapalhões. O filme também re-

flete sobre a condição atual do ar-

tista, dividido entre criação e bu-

rocracias. É um caminho possível

para um cinema comercial mais

crítico e sofisticado no Brasil.

TRABALHAR CANSA

JULIANA ROJAS E MARCO DUTRA Um dos méritos do primeiro lon-

ga da dupla paulista Juliana Ro-

jas e Marco Dutra é a indefinição

do tom, que fica entre o realismo

e o fantástico, o drama social e o

suspense. A ambiguidade afasta

clichês, em uma narrativa sobre

um casal em crise financeira. Um

rigor incomum no cinema brasi-

leiro perpassa a produção.

OS RESIDENTES

TIAGO MATA MACHADO Com base na história de um gru-

po de rebeldes que ocupa uma

casa semidestruída, o diretor mi-

neiro Tiago Mata Machado revol-

ve o vasto material da história (do

cinema, das artes plásticas, das

vanguardas) para discutir o papel

do projeto estético e político na

atualidade. Faz uma obra de re-

sistência - valiosa exceção nesse

recente cinema brasileiro.

MÚSICA ERUDITA CD

DIVULGAÇÃO HELOÍSA BORTZ DIVULGAÇÃO

BAQTE ENSEMBLE

VÁRIOS

Formado pelas pianistas Karin

Fernandes e Catarina Domenici

e os percussionistas Heri Bran-

dino e Augusto Moralez, o grupo

selecionou obras de composito-

res que seguem diferentes cami-

nhos estéticos para seu disco de

estreia. O resultado é um calei-

doscópio da produção de van-

guarda do país, em execuções

desde já referenciais.

IMAGINÁRIO

LIDIA BAZARIAN Uma coletânea de belíssimas

obras do recente repertório do

piano contemporâneo brasileiro

e um registro da arte de uma

grande intérprete. Mais do que

isso, a paulista Lidia realiza um

trabalho de colaboração junto

aos compositores. Essa faceta

pode ser conferida neste CD, um

álbum no qual um complexo diá-

logo musical é estabelecido.

ESPELHO D’ÁGUA

CAMERATA ABERTA Em três anos incompletos como

único grupo permanente dedica-

do à música contemporânea no

país, a paulista Camerata Aberta

inaugurou por aqui a até então iné-

dita prática de música viva em pa-

drões impecáveis. Tem se apre-

sentado nos maiores festivais do

mundo. O CD combina clássicos

do século 20 com peças de com-

positores brasileiros vivos.

MÚSICA ERUDITA CD

DIVULGAÇÃO HELOÍSA BORTZ DIVULGAÇÃO

BAQTE ENSEMBLE

VÁRIOS

Formado pelas pianistas Karin

Fernandes e Catarina Domenici

e os percussionistas Heri Bran-

dino e Augusto Moralez, o grupo

selecionou obras de composito-

res que seguem diferentes cami-

nhos estéticos para seu disco de

estreia. O resultado é um calei-

doscópio da produção de van-

guarda do país, em execuções

desde já referenciais.

IMAGINÁRIO

LIDIA BAZARIAN Uma coletânea de belíssimas

obras do recente repertório do

piano contemporâneo brasileiro

e um registro da arte de uma

grande intérprete. Mais do que

isso, a paulista Lidia realiza um

trabalho de colaboração junto

aos compositores. Essa faceta

pode ser conferida neste CD, um

álbum no qual um complexo diá-

logo musical é estabelecido.

ESPELHO D’ÁGUA

CAMERATA ABERTA Em três anos incompletos como

único grupo permanente dedica-

do à música contemporânea no

país, a paulista Camerata Aberta

inaugurou por aqui a até então iné-

dita prática de música viva em pa-

drões impecáveis. Tem se apre-

sentado nos maiores festivais do

mundo. O CD combina clássicos

do século 20 com peças de com-

positores brasileiros vivos.

MÚSICA POPULAR CD

DIVULGAÇÃO LUIZ BRAGA PEDRO LOES

ARROCHA

CURUMIN

Luciano Nakata, o paulistano que

atende pela alcunha Curumin,

gravou seu disco mais eletrônico.

Cada música tem sua própria at-

mosfera e convidados especiais

fazem a diferença no final. Reve-

lação, o músico Russo Passapus-

so, do grupo Baiana System, con-

tribui com Passarinho e Afoxo-

que. Já Céu é destaque na relei-

tura de Vestido de Prata.

TUDO TANTO

TULIPA RUIZ O segundo disco da santista man-

tém o alto padrão exibido em sua

estreia, Efêmera. O repertório,

com infuências de Yoko Ono e da

vanguarda paulista, confirma

que a cantora está entre as mais

criativas de sua geração. Tulipa

teve a sagacidade de convidar

Lulu Santos para um dueto na fai-

xa Dois Cafés, uma das mais bo-

nitas da temporada.

TREME

GABY AMARANTOS O álbum de estreia da cantora

apresenta a música urbana para-

ense para o mundo. Com direção

artística de Carlos Eduardo Mi-

randa, Treme é muito bem acaba-

do e possui sonoridade interna-

cional. Isso tudo sem abdicar dos

ritmos regionais, sendo o tecno-

brega o mais constante. Gaby pos-

sui um timbre belíssimo, que deve

marcar a MPB deste século.

MÚSICA POPULAR CD

DIVULGAÇÃO LUIZ BRAGA PEDRO LOES

ARROCHA

CURUMIN

Luciano Nakata, o paulistano que

atende pela alcunha Curumin,

gravou seu disco mais eletrônico.

Cada música tem sua própria at-

mosfera e convidados especiais

fazem a diferença no final. Reve-

lação, o músico Russo Passapus-

so, do grupo Baiana System, con-

tribui com Passarinho e Afoxo-

que. Já Céu é destaque na relei-

tura de Vestido de Prata.

TUDO TANTO

TULIPA RUIZ O segundo disco da santista man-

tém o alto padrão exibido em sua

estreia, Efêmera. O repertório,

com infuências de Yoko Ono e da

vanguarda paulista, confirma

que a cantora está entre as mais

criativas de sua geração. Tulipa

teve a sagacidade de convidar

Lulu Santos para um dueto na fai-

xa Dois Cafés, uma das mais bo-

nitas da temporada.

TREME

GABY AMARANTOS O álbum de estreia da cantora

apresenta a música urbana para-

ense para o mundo. Com direção

artística de Carlos Eduardo Mi-

randa, Treme é muito bem acaba-

do e possui sonoridade interna-

cional. Isso tudo sem abdicar dos

ritmos regionais, sendo o tecno-

brega o mais constante. Gaby pos-

sui um timbre belíssimo, que deve

marcar a MPB deste século.

MÚSICA SHOW

DIEGO CIARLARIELLO GABRIEL RINALDI DIVULGAÇÃO

LONGE DE ONDE

KARINA BUHR

É difícil não ser tomado pela for-

ça performática de Karina Buhr

durante o show de seu segundo

CD, Longe de Onde. Em sua inter-

pretação visceral, tanto em rela-

ção ao trabalho de voz quanto ao

de corpo, a cantora baiana, cria-

da em Recife, conta com auxílio

especial de Fernando Catatau

(Cidadão Instigado) e Edgard

Scandurra (Ira!) nas guitarras.

VERDADE, UMA ILUSÃO

MARISA MONTE Sucesso de público, o show se

destaca pela alta qualidade de

produção. O pacote de atrações

compreende desde projeções

criadas por artistas plásticos até

a banda que acompanha Marisa,

com integrantes da Nação Zum-

bi. Ainda que os shows da carioca

sempre sejam aulas de profissio-

nalismo e empenho cenográfico,

o atual superou as expectativas.

RECANTO

GAL COSTA Caetano Veloso, diretor do espe-

táculo e do disco que deu origem

a ele, conduziu a parceira de lon-

ga data por um terreno provoca-

dor. Uma parcela da audiência es-

tranhou os arranjos eletrônicos.

Mas a maioria aplaudiu Gal por

onde o show passou. A música

Recanto Escuro entrou para o rol

de clássicos de Caetano que ga-

nharam vida pela voz da baiana.

MÚSICA SHOW

DIEGO CIARLARIELLO GABRIEL RINALDI DIVULGAÇÃO

LONGE DE ONDE

KARINA BUHR

É difícil não ser tomado pela for-

ça performática de Karina Buhr

durante o show de seu segundo

CD, Longe de Onde. Em sua inter-

pretação visceral, tanto em rela-

ção ao trabalho de voz quanto ao

de corpo, a cantora baiana, cria-

da em Recife, conta com auxílio

especial de Fernando Catatau

(Cidadão Instigado) e Edgard

Scandurra (Ira!) nas guitarras.

VERDADE, UMA ILUSÃO

MARISA MONTE Sucesso de público, o show se

destaca pela alta qualidade de

produção. O pacote de atrações

compreende desde projeções

criadas por artistas plásticos até

a banda que acompanha Marisa,

com integrantes da Nação Zum-

bi. Ainda que os shows da carioca

sempre sejam aulas de profissio-

nalismo e empenho cenográfico,

o atual superou as expectativas.

RECANTO

GAL COSTA Caetano Veloso, diretor do espe-

táculo e do disco que deu origem

a ele, conduziu a parceira de lon-

ga data por um terreno provoca-

dor. Uma parcela da audiência es-

tranhou os arranjos eletrônicos.

Mas a maioria aplaudiu Gal por

onde o show passou. A música

Recanto Escuro entrou para o rol

de clássicos de Caetano que ga-

nharam vida pela voz da baiana.

PERSONALIDADE CULTURAL

MARIO MIRANDA/AGÊNCIA FOTOVALÉRIA MENDONÇA MARCELO MIN

RENATA DE ALMEIDA

Há 23 anos à frente da Mostra

Internacional de Cinema, rea-

lizada em São Paulo, a diretora

paulistana assume o evento

pela primeira vez sem a pre-

sença de Leon Cakoff, seu ma-

rido e idealizador do projeto,

falecido em 2011. Neste ano,

além de mais de 300 filmes, o

festival exibiu uma retrospec-

tiva inédita da obra do russo

Andrei Tarkóvski.

SÉRGIO VAZ

Criado em 2001, o Sarau da Coo-

perifa, idealizado pelo mineiro

Sérgio Vaz, completou 10 anos em

outubro do ano passado. Desti-

nada à discussão de arte e tam-

bém de problemas políticos e so-

ciais, a iniciativa representou um

grande acontecimento na perife-

ria de São Paulo. Vaz também

promove, entre outros eventos, a

Mostra Cultural da Cooperifa e o

Cinema na Laje.

CARLOS EDUARDO

MIRANDA

O produtor gaúcho lançou no ce-

nário musical artistas do Norte

do país. Em 2012, assinou a pro-

dução artística do álbum Treme,

de Gaby Amarantos, e o show de

Felipe Cordeiro. Sua participação

foi fundamental para que a região

ganhasse força fora de suas fron-

teiras. Miranda também dirige o

festival Terruá Pará, que está em

sua terceira edição.

PERSONALIDADE CULTURAL

MARIO MIRANDA/AGÊNCIA FOTOVALÉRIA MENDONÇA MARCELO MIN

RENATA DE ALMEIDA

Há 23 anos à frente da Mostra

Internacional de Cinema, rea-

lizada em São Paulo, a diretora

paulistana assume o evento

pela primeira vez sem a pre-

sença de Leon Cakoff, seu ma-

rido e idealizador do projeto,

falecido em 2011. Neste ano,

além de mais de 300 filmes, o

festival exibiu uma retrospec-

tiva inédita da obra do russo

Andrei Tarkóvski.

SÉRGIO VAZ

Criado em 2001, o Sarau da Coo-

perifa, idealizado pelo mineiro

Sérgio Vaz, completou 10 anos em

outubro do ano passado. Desti-

nada à discussão de arte e tam-

bém de problemas políticos e so-

ciais, a iniciativa representou um

grande acontecimento na perife-

ria de São Paulo. Vaz também

promove, entre outros eventos, a

Mostra Cultural da Cooperifa e o

Cinema na Laje.

CARLOS EDUARDO

MIRANDA

O produtor gaúcho lançou no ce-

nário musical artistas do Norte

do país. Em 2012, assinou a pro-

dução artística do álbum Treme,

de Gaby Amarantos, e o show de

Felipe Cordeiro. Sua participação

foi fundamental para que a região

ganhasse força fora de suas fron-

teiras. Miranda também dirige o

festival Terruá Pará, que está em

sua terceira edição.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL

CARLO FERRERI DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

CENTRO CULTURAL

BANCO DO BRASIL

As exposições O Mundo Mágico de

Escher, de M. C. Escher, Oneness,

de Mariko Mori, e Eu em Tu, de Lau-

rie Anderson, apresentaram as

maiores médias de público no

mundo segundo o jornal inglês

The Art Newspaper. A instituição,

com sedes em SP, RJ, Brasília e

BH, também realizou importantes

retrospectivas cinematográficas.

MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIODE JANEIRO

A instituição carioca destacou-

se pela retrospectiva Nan Goldin,

a maior já realizada no país so-

bre a fotógrafa norte-america-

na. Também hospedou exposi-

ções de artistas emblemáticos,

como Louise Bourgeois: O Retor-

no do Desejo Proibido e Alberto

Giacometti: Coleção da Fondation

Alberto et Annette Giacometti.

FUNDAÇÃO IBERÊ

CAMARGO

Criada em 1995, um ano após a

morte do pintor Iberê Camargo,

a fundação de Porto Alegre tem

o objetivo de preservar a obra

do artista nascido em Restinga

Seca, no Rio Grande do Sul. O

espaço também abrigou expo-

sições de outros nomes, como

Tomie Ohtake, Leonilson e

De Chirico.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL

CARLO FERRERI DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

CENTRO CULTURAL

BANCO DO BRASIL

As exposições O Mundo Mágico de

Escher, de M. C. Escher, Oneness,

de Mariko Mori, e Eu em Tu, de Lau-

rie Anderson, apresentaram as

maiores médias de público no

mundo segundo o jornal inglês

The Art Newspaper. A instituição,

com sedes em SP, RJ, Brasília e

BH, também realizou importantes

retrospectivas cinematográficas.

MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIODE JANEIRO

A instituição carioca destacou-

se pela retrospectiva Nan Goldin,

a maior já realizada no país so-

bre a fotógrafa norte-america-

na. Também hospedou exposi-

ções de artistas emblemáticos,

como Louise Bourgeois: O Retor-

no do Desejo Proibido e Alberto

Giacometti: Coleção da Fondation

Alberto et Annette Giacometti.

FUNDAÇÃO IBERÊ

CAMARGO

Criada em 1995, um ano após a

morte do pintor Iberê Camargo,

a fundação de Porto Alegre tem

o objetivo de preservar a obra

do artista nascido em Restinga

Seca, no Rio Grande do Sul. O

espaço também abrigou expo-

sições de outros nomes, como

Tomie Ohtake, Leonilson e

De Chirico.

ARTISTA BRADESCO PRIME

MARCOS RIBOLLI RAFAEL CAMPOS ARQUIVO CID DESTEF

BIBI FERREIRA

Nascida em Salvador, a atriz

transcende as limitações físicas

no musical Bibi – Histórias e Can-

ções. Aos 90 anos, demonstra ple-

no domínio da voz e da expressão.

O espetáculo, que estreou em

abril no Rio de Janeiro, relembra

sua trajetória nos palcos, iniciada

em 1941. Criada por ela nos anos

40, a Companhia de Comédias Bibi

Ferreira reuniu nomes como Ca-

cilda Becker e Maria Della Costa.

DALTON TREVISAN Considerado um dos mais im-

portantes escritores brasilei-

ros, o curitibano foi condecora-

do neste ano com dois impor-

tantes prêmios da literatura: o

Camões, destinado a autores de

língua portuguesa, e o Machado

de Assis, da Academia Brasilei-

ra de Letras. Nascido em 1925,

o autor publicou em 2011 O Anão

e a Ninfeta e Mirinha.

CAMILA PITANGA A atriz conquistou público e crí-

tica com sua atuação em Eu Re-

ceberia as Piores Notícias de

Seus Lindos Lábios, filme de

Beto Brant e Renato Ciasca. A

interpretação da complexa e

instável personagem Lavínia

rendeu à carioca de 35 anos o

prêmio de melhor atriz no Fes-

tival do Rio.

ARTISTA BRADESCO PRIME

MARCOS RIBOLLI RAFAEL CAMPOS ARQUIVO CID DESTEF

BIBI FERREIRA

Nascida em Salvador, a atriz

transcende as limitações físicas

no musical Bibi – Histórias e Can-

ções. Aos 90 anos, demonstra ple-

no domínio da voz e da expressão.

O espetáculo, que estreou em

abril no Rio de Janeiro, relembra

sua trajetória nos palcos, iniciada

em 1941. Criada por ela nos anos

40, a Companhia de Comédias Bibi

Ferreira reuniu nomes como Ca-

cilda Becker e Maria Della Costa.

DALTON TREVISAN Considerado um dos mais im-

portantes escritores brasilei-

ros, o curitibano foi condecora-

do neste ano com dois impor-

tantes prêmios da literatura: o

Camões, destinado a autores de

língua portuguesa, e o Machado

de Assis, da Academia Brasilei-

ra de Letras. Nascido em 1925,

o autor publicou em 2011 O Anão

e a Ninfeta e Mirinha.

CAMILA PITANGA A atriz conquistou público e crí-

tica com sua atuação em Eu Re-

ceberia as Piores Notícias de

Seus Lindos Lábios, filme de

Beto Brant e Renato Ciasca. A

interpretação da complexa e

instável personagem Lavínia

rendeu à carioca de 35 anos o

prêmio de melhor atriz no Fes-

tival do Rio.

ARTISTA BRADESCO PRIME

GAL COSTA

Em Recanto, álbum de sonori-

dade contemporânea, a cantora

baiana recorre à tecnologia, em

um criativo embate com a má-

quina. A guitarra elétrica foi

substituída por softwares, sin-

tetizadores e baterias eletrôni-

cas. O álbum, formado exclusi-

vamente por criações inéditas

de Caetano Veloso, expande a

parceria entre os dois artistas.

GABRIEL RINALDI RAFAEL ANDRADE/FOLHAPRESS

WALTER SALLES Convidado por Francis Ford Co-

ppola, o cineasta carioca dirigiu

a adaptação de On the Road, ro-

mance do escritor Jack Kerou-

ac tido como a bíblia da “gera-

ção beat”. Concretizar o projeto,

que existia há mais de 40 anos,

é um feito e tanto. Antes dele, o

ator Marlon Brando e o diretor

Gus Van Sant já haviam tentado

levá-lo às telas, sem sucesso.

LIA RODRIGUES Coproduzido pela Bienal de Ve-

neza, Piracema, o mais recente

espetáculo da coreógrafa cario-

ca, colheu elogios em apresen-

tações em Paris, Bruxelas, Rio

de Janeiro e São Paulo. Há 22

anos à frente da Lia Rodrigues

Companhia de Danças, instala-

da na Favela da Maré, na capital

fluminense, a artista valoriza a

atuação de bailarinos de dife-

rentes tipos físicos.

SILVANA GARZARO

ARTISTA BRADESCO PRIME

GAL COSTA

Em Recanto, álbum de sonori-

dade contemporânea, a cantora

baiana recorre à tecnologia, em

um criativo embate com a má-

quina. A guitarra elétrica foi

substituída por softwares, sin-

tetizadores e baterias eletrôni-

cas. O álbum, formado exclusi-

vamente por criações inéditas

de Caetano Veloso, expande a

parceria entre os dois artistas.

GABRIEL RINALDI RAFAEL ANDRADE/FOLHAPRESS

WALTER SALLES Convidado por Francis Ford Co-

ppola, o cineasta carioca dirigiu

a adaptação de On the Road, ro-

mance do escritor Jack Kerou-

ac tido como a bíblia da “gera-

ção beat”. Concretizar o projeto,

que existia há mais de 40 anos,

é um feito e tanto. Antes dele, o

ator Marlon Brando e o diretor

Gus Van Sant já haviam tentado

levá-lo às telas, sem sucesso.

LIA RODRIGUES Coproduzido pela Bienal de Ve-

neza, Piracema, o mais recente

espetáculo da coreógrafa cario-

ca, colheu elogios em apresen-

tações em Paris, Bruxelas, Rio

de Janeiro e São Paulo. Há 22

anos à frente da Lia Rodrigues

Companhia de Danças, instala-

da na Favela da Maré, na capital

fluminense, a artista valoriza a

atuação de bailarinos de dife-

rentes tipos físicos.

SILVANA GARZARO

REALIZAÇÃO APOIOPATROCÍNIO

REALIZAÇÃO APOIOPATROCÍNIO