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Autora: Tânia Mikaela

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1ª Edição - Março - 2013 Vila Velha

Livre paraAdorar

Mikaela Roberto

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© 2012 — Above PublicaçõesEditor ResponsávelUziel de Jesus

EditoraDaiane Benedet

RevisãoMaria do Rosário Roxo

CapaAbove Publicações

Ilustração Ana Karina de Souza

Pré-ImpressãoSamuel Medeiros

Diagramação Jairo Bonellá

Todos os direitos reservados pelo autor.

É proibida a reprodução parcial ou total sem a permissão escrita do autor.

Editora Above(27) 4105-3374www.aboveonline.com.br

Ficha catalográfica

R642l Roberto, Tania Mikaela Garcia Livre para adorar / Tania Mikaela Garcia Roberto. – Vila Velha : Above publicações, 2013. 192 p. : 14x21 cm. ISBN 978-85-8219-041-8 1. Religião. 2. Cristianismo. 3. Testemunhos. I. Título

CDD 248.5

Catalogação na publicação: Bibliotecária: Andréa da Silva Barboza – CRB7/6354

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Agradeço a Deus por todos os feitos presentes neste livro e por tantos que em outros livros serão con-tados. Agradeço, ainda, a todos os que contribuíram de alguma forma para que este testemunho pudesse ser dado. Deus os abençoe!

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Dedico este livro ao meu filho Gabriel.

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PrefácioÉ uma honra prefaciar o primeiro dos muitos livros

que serão escritos pela Mikaela.

Louvo a Deus pela vida desta grande mulher, que neste livro valoriza pessoas que lhe ajudaram a crescer na fé, no início da sua caminhada cristã, no início de sua existência. Louvo a Deus pela gratidão que ela tem a pessoas que lhe ajudaram ao longo de sua história e, principalmente, por reconhecer Deus em seus caminhos.

O que me chama a atenção é sua humildade, pois, mesmo tendo títulos e posição, reconhece as autorida-des espirituais em sua vida, às quais se submete e ama. Ninguém pode obedecer a Deus (autoridade absoluta) se não obedece às autoridades representativas constitu-ídas por Ele na Terra.

Este livro é a história real de uma pessoa chamada e vocacionada por Deus, que expõe aqui parte de sua vida de uma maneira sábia e numa linguagem agradável.

Acredito que este livro vá servir de incentivo, aju-da, conselho e ensinamento a tantas pessoas que procu-ram viver a vontade de Deus e desfrutar suas bênçãos.

Ao ler o livro, fui edificado por sua mensagem e desejo a você boa leitura.

Bispo paulo Mattos

Pres. da Convenção Geral das Igrejas Cristãs Unidade da Fé.

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Sumário

CAPÍTULO I

Antes de conhecer Jesus ..................................19

Nossa necessidade de música é nossa necessidade de Deus ................................................ 19

Da cozinha para a rádio .......................................... 21

Prostituição musical ................................................ 23

Aleluia! .................................................................... 31

Um vulcão dentro de mim ...................................... 37

CAPÍTULO II

Quando conheci Jesus .................................... 41

Transformando para ser transformada ................... 41

O choque ................................................................. 49

Enfrentando uns monstros, fugindo de outros ...... 56

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CAPÍTULO III

Quando ouvi Jesus me chamar ........................... 65

O sobressalto ........................................................... 65

Um bebê na batalha ................................................ 68

E, finalmente, o vulcão ........................................... 74

CAPÍTULO IV

Quando quis mais que Jesus ............................. 81

A carta...................................................................... 81

Convicção! Perseverança! ....................................... 93

CAPÍTULO V

Quando eu quis estar no centro da vontade de Deus ............................................99

O acordo .................................................................. 99

Os concursos .......................................................... 104

Entrando na batalha .............................................. 114

Page 13: Livre para Adorar

No caminho certo .................................................. 123

A verdade .............................................................. 131

O turbilhão ............................................................ 133

Deus tinha pressa .................................................. 142

Confirma, Deus! .................................................... 150

Presente de Deus ................................................... 155

Planos e bênçãos ................................................... 160

CAPÍTULO VI

Quando entendi quem era o

Espírito Santo de Deus ................................ 165

Entendendo o poder do desprendimento .................................................... 165

O Espírito é uma pessoa ........................................ 172

A promessa ............................................................ 179

Aleluia! aleluia! .................................................... 190

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IntroduçãoNo meio editorial evangélico, é comum encon-

trarmos livros de pessoas que ganharam grande noto-riedade. Seus testemunhos, devido à sua liderança e po-pularidade, costumam tocar profundamente a vida de muitas pessoas. Já vou avisando: não me encaixo nesse perfil. Frequento uma igreja ainda com poucos membros em uma cidade pequena do interior do Rio de Janeiro. E, quanto ao meu ministério, este livro representa apenas o início de uma caminhada que espero ser longa e frutí-fera. Nem por isso meu testemunho é menor que muitos que já li ou ouvi. O que Deus fez na minha vida é tão tre-mendo que não consigo contar em um livro apenas. Com esta obra, registro meu testemunho sobre a área em que mais resisti ser tocada: meu ministério para o louvor.

No dia em que finalmente ouvi o Espírito Santo fa-lar comigo e me posicionei em relação ao Seu chamado, desejei dar meu testemunho a esse respeito. Eu sempre soube que um dia precisaria contar às pessoas sobre as maravilhas que Deus fez em minha vida, mas sempre via isso como algo futuro. E, de repente, naquele dia, quis abrir minha boca, percebi que era chegado o momento. Imaginei, entretanto, que testemunharia na igreja, para umas poucas pessoas... mas Deus pensa grande e me pe-diu que escrevesse este livro.

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Mikaela Roberto

Sempre quis escrever um livro, e comecei muitos. Por diferentes motivos, não concluía nenhum. Desde que ouvi aquele pedido: “Escreve um livro!”, obedeci e o texto foi fluindo. Meu filho estava, então, com pouco mais de três meses, e foi incrí-vel o quanto sentiu sono nesse período, de modo que em dezoito dias a primeira versão do livro estava concluída. Antes de abrir minha boca, meus de-dos falam por mim.

Esta é a minha história, ou parte dela. Eis-me aqui para ser usada por Deus. Agora sou livre para falar, lou-var e adorar. Resisti muito tempo antes de assumir o chamado. Assim como muitas vezes julguei as pessoas, tive medo do julgamento que fariam de mim, afinal de contas, antes de ter Jesus na minha vida, eu me consi-derava totalmente autossuficiente e tinha inúmeros pre-conceitos. Consequentemente, aquela ousadia saudável que Deus tanto aprecia não se manifestava em minhas ações, até que finalmente me posicionei e permiti que Deus agisse em minha vida.

Comecei a escrever este livro um dia depois de ser tremendamente impactada com a resposta do Espírito Santo para minhas aflições. Deus é tão lindo que usou de

“O Senhor me respondeu, e disse: Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo.” (Habacuque 2:2)

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diferentes estratégias para me atrair. E agradeço imen-samente a Ele por ter-me feito enxergar tudo isso para hoje, finalmente, estar rendida ao Seu Amor. Quanto re-lutei! Louvar era a última coisa que me via fazendo. Aliás, eu sequer tinha ideia do que era louvar. Por muito tem-po, acreditei num Deus distante e frio, até que Ele foi se mostrando cada vez mais presente em minha vida... até o momento em que não pude mais negar Sua presença e força... e me rendi.

Orei muito para que o Espírito Santo me conduzis-se ao digitar estas palavras, a fim de que meu testemu-nho sirva de edificação a quem o ler. Espero, de verda-de, que você entenda o caminho que tracei para contar minha história e peço que você se desarme, assim como finalmente fiz, e ouça (ou melhor, leia) o que tenho a di-zer, tirando proveito do que puder para sua vida.

Muitas vezes não nos sentimos dignos da presen-ça de Deus em nossas vidas e não permitimos, por medo, vergonha ou culpa, que Ele nos transforme.

Temos dificuldade para entender por que Deus nos quer tanto, apesar de cometermos tantos erros. Re-sistimos tanto porque não conseguimos entender a di-mensão do amor incondicional de Deus por nós. Não nos achamos dignos, mas Ele não nos ama por sermos dignos. Ele nos ama porque Ele é a mais pura e completa manifestação de Amor. Ele quer que sejamos d’Ele, Ele só quer ser nosso Deus. O único.

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Mikaela Roberto

“Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Is-rael, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!” (Marcos 12:29)

Demorei muito tempo para atender ao chamado do Senhor. Espero que a sua história seja diferente da minha nesse e em muitos outros aspectos. Mas, se você também tem fugido d’Ele, não resista mais! Entregue sua vida a Jesus e Ele lhe dará o impossível.

Meu processo de transformação ocorreu em do-ses homeopáticas. Deus militou incansavelmente por minha vida e meu coração para destruir preconceitos e pensamentos equivocados que me mantinham presa ao mundo. O que conto neste livro não é uma história aca-bada. Eu diria que são apenas águas numa longa curva em quilômetros de um rio em curso.

Meu testemunho é tão-somente um testemunho. Jamais deve ser tomado como um modelo de vida a se-guir, pois errei muito e atrapalhei muito os planos de Deus para a minha vida. As consequências disso, ainda que não tenham sido devidamente exploradas neste li-vro, não foram poucas. Portanto, leia e colha o que de bom minha história puder lhe oferecer. Não permita que minhas experiências amargas sejam pedras de tropeço em sua caminhada com Cristo Jesus, mas beba do doce sabor das vitórias que aqui relato. Que elas sejam ali-mento para a sua fé.

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CAPÍTULO I

Antes de conhecer JesusNossa necessidade de música é

nossa necessidade de Deus

Para dar meu testemunho, preciso começar a fa-lar da minha infância, quando tudo começou, a fim de que você compreenda a dimensão da transformação por que passei e veja o quanto resisti (talvez para que você se lembre de não cometer os mesmos erros que eu).

Desde pequena, a música faz parte da minha vida de uma forma muito intensa e especial, mas, até aí, nada novo. Não conheço ninguém que não goste de música e que não tenha com ela algum tipo de relação especial. Aliás, a esse propósito, gosto das palavras que li certa vez sobre a música, a qual, por ser talvez a criação mais bela de Deus, une “elementos divinos e humanos de modo harmonioso” e que, por isso, deveria ser sempre “resultado da comunhão do homem com Deus”. Seria esse o motivo de nenhum ser humano conseguir viver sem música?

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Há uma canção belíssima que ilustra perfeita-mente o que estou tentando dizer: Vivo por ella (de An-drea Bocelli). A canção fala do amor pela música. Em sua letra há trechos que mencionam ser a música quem dá ao eu lírico (o “eu” que fala na poesia/canção) sua “força de verdade”. É a música tudo e mais além, o mais doce dos perfumes. É ela quem dá o amor necessário, sem ela a solidão não existe, a morte não existe. Por ela se vive... por mais ninguém. Ela dá vida... é a protagonista, ela é fiel e se houvesse outra vida, por ela se viveria também.

É incrível como essa letra poderia ser pensa-da como uma letra de adoração, caso o autor estivesse falando de Deus... e não da música. A dependência do eu lírico em relação à música não seria perfeita se fos-se uma dependência de Deus? Se ele vivesse por Deus e reconhecesse que é Deus, não a música, quem lhe ofere-ce vida de verdade, alivia o peso e tem o mais doce dos perfumes, sem permitir que a solidão se aproxime? Não seria perfeito se o autor se desse conta de que é Deus, não a música, para quem a morte não existe... e que tem todo o amor necessário?

Essa canção seria um belo hino de adoração... mas foi feita para a música, não para Deus. Na realida-de, como li certa vez, nossa necessidade de música nada mais é do que nossa necessidade de Deus. É indescritível o que sinto hoje por ter, finalmente, conseguido enten-der isso.

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Da cozinha para a rádio

Lembro-me de que minha mãe me mandava para a cozinha, após o almoço, para lavar a louça. Moráva-mos, então, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. Eu ti-nha 9 anos de idade e, como toda criança, nem sempre obedecia à minha mãe como devia. A cozinha ficava no andar de baixo – o terreno era íngreme e a cozinha era o único compartimento da casa que ficava numa espécie de porão que dava para os fundos do quintal.

Vinha da escola, almoçava e a cozinha virava meu palco particular. Em vez de lavar a louça, pegava o pri-meiro objeto semelhante a um microfone que encon-trasse pela frente (e que geralmente era uma colher de pau ou o soquete de caipirinha do meu pai) e começava a cantar. E assim passava minhas tardes, cantando a ple-nos pulmões, já que ninguém me ouvia. Ali podia sonhar, cantar livremente, sem medo ou vergonha, como toda criança deveria fazer.

Naquela época, havia uma cantora, também criança, que me influenciava muito, Nikka Costa. Havia uma canção dela, linda, que eu vivia cantando, apesar de ser em inglês, e tamanha era minha desenvoltura e afinação já na época com a tal música que meus pais decidiram me levar a um programa de rádio que havia na cidade, no qual as pessoas tinham a oportunidade de cantar ao vivo. Quanta emoção! E não pense que eu can-

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tava por cantar, sem ter curiosidade sobre o que dizia a letra. Na época não havia internet, mas dei meu jeiti-nho de descobrir o que eu estava cantando. Rapidamen-te descobri que a letra falava de se acreditar no amor manifestado nas coisas mais simples, numa gargalhada, no fato de estar com alguém... falava de amor na visão inocente de uma criança, um amor que sempre está lá... um amor verdadeiro, de amigo. Uma bela mensagem em uma linda canção infantil. Gostava de cantá-la porque eu também sempre acreditei no amor.

Qual não foi minha decepção ao descobrir que a rádio não tinha o disco da Nikka Costa para que eu can-tasse – na ocasião não eram comuns os playbacks, então as pessoas cantavam sobrepondo suas vozes à gravação original. Não havia a opção de cantar a capella (sem acompanhamento instrumental). Era preciso escolher outra canção ou desistir e, já que estava lá, queria cantar, claro! Então me ocorreu cantar A galinha magricela, do Balão Mágico, grupo infantil de grande sucesso na épo-ca. Ao menos eu sabia a letra. A música era alegre e bem adequada para uma criança cantar, já que era voltada ao público infantil, mas para alguém que já se achava a própria Nikka Costa cantando, ela era bobinha demais.

Ainda não tinha consciência, mas, mais do que um estilo musical específico, o que me levava a identificar--me com uma música era a mensagem que ela veiculava. Ainda assim, naquele dia, o desejo de cantar e mostrar

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meu talento falou mais alto e cantei, apesar de me sen-tir um tanto ridícula fazendo aquilo. Lembro-me bem do momento em que acabei de cantar e o radialista elo-giou-me aos meus pais, comentando o quanto eu canta-va “bonitinho”, fazendo-me sentir com uns três anos de idade (o que para uma “quase mocinha” de nove anos era extremamente ofensivo).

Prostituição musical

Creio que aquele episódio tenha sido o primeiro em que me senti prostituída na música.

Não sei se você tem o mesmo entendimento que eu quanto ao que significa “prostituição musical”, mas, o que é, afinal, a prostituição? Não é vender-se? Ou fa-zer algo que te agride e te humilha em troca de algum tipo de retorno? No meu caso, quando criança, não foi o dinheiro que me motivou, mas o desejo de ser notada como cantora... Por isso me “prostituí”, ou seja, cantei algo que não era a minha verdade.

Entendo que a prostituição ocorra também quan-do a motivação do levita é equivocada. Quando sua vai-dade sobrepõe-se ao propósito da adoração, por exem-plo. Quando ele está cantando ou tocando, ao invés de louvar. Quando ele está sendo apenas músico, não um adorador.

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