literatura romantismo

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Literatur a Romantismo

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Page 1: Literatura romantismo

Literatura

Romantismo

Page 2: Literatura romantismo

Predomínio da emoção; Subjetivismo; Nacionalismo; Maior liberdade formal; Vocabulário e sintaxe mais brasileira; Valorização da cultura popular; Natureza mais real, que interage com o eu

lírico; Sentimentalismo; estados de alma triste e

melancólicos.

romantismo(Características gerais)

Page 3: Literatura romantismo

Inicio da Revolução Industrial; Revolução Francesa; 1808 A família Real chega ao

Brasil; 1822 Independência do

Brasil; Ascensão da burguesia:

criação de novas estéticas

Contexto histórico

Page 4: Literatura romantismo

Romantismo em Portugal

1º Geração- Almeida Garret- politicas, sociais e culturais;

Alexandre Herculano- romance histórico;

2º Geração- Camilo Castelo Branco- novela passional

Page 5: Literatura romantismo

Inicio com a publicação de Suspiros Poéticos e

Saudades, de Gonçalves de Magalhães;

Romance indianista e histórico- vida primitiva;

Romance regional- a vida rural;

Romance urbano- a vida na cidade;

Romantismo no Brasil

Page 6: Literatura romantismo

Primeira geração Nacionalista, indianista e

religiosa. Poetas: Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães.

Segunda geração Marcada pelo mal-do-século, apresenta egocentrismo exacerbado, pessimismo, satanismo e atração pela morte. Poetas: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire.

As gerações do Romantismo

Page 7: Literatura romantismo

Poetas: Álvares de Azevedo, Casimiro de

Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire.

Terceira geração formada pelo grupo condoreiro, desenvolve uma poesia de cunho político e social. Poeta de maior expressão: Castro Alves.

As gerações do Romantismo

Page 8: Literatura romantismo

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá;As aves, que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,Nossas várzeas têm mais flores,Nossos bosques têm mais vida,Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,Mais prazer eu encontro lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,Que tais não encontro eu cá;Em cismar –sozinho, à noite–Mais prazer eu encontro lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,Sem que eu volte para lá;Sem que disfrute os primoresQue não encontro por cá;Sem qu'inda aviste as palmeiras,Onde canta o Sabiá.

Gonçalves Dias

Amor

Amemos! Quero de amor Viver no teu coração! Sofrer e amar essa dor Que desmaia de paixão! Na tua alma, em teus encantos E na tua palidez E nos teus ardentes prantos Suspirar de languidez!

Quero em teus lábio beber Os teus amores do céu, Quero em teu seio morrer No enlevo do seio teu! Quero viver d’esperança, Quero tremer e sentir! Na tua cheirosa trança Quero sonhar e dormir!

Vem, anjo, minha donzela, Minha alma, meu coração! Que noite, que noite bela! Como é doce a viração! E entre os suspiros do vento Da noite ao mole frescor, Quero viver um momento, Morrer contigo de amor!

Álvares de Azevedo

Page 9: Literatura romantismo

Poesia lírica e amorosa; Poesia social; Linguagem

essencialmente romântica;

Inovações de forma e conteúdo;

Sua poesia retrata o lado feio da pátria.

Terceira Geração: poesia condoreira

( Castro Alves)

Page 10: Literatura romantismo

Amar e Ser Amado

Castro Alves

Amar e ser amado! Com que anelo Com quanto ardor este adorado sonho Acalentei em meu delírio ardente Por essas doces noites de desvelo!Ser amado por ti, o teu alento A bafejar-me a abrasadora frente! Em teus olhos mirar meu pensamento,Sentir em mim tua alma, ter só vida P’ra tão puro e celeste sentimento Ver nossas vidas quais dois mansos rios,Juntos, juntos perderem-se no oceano, Beijar teus lábios em delírio insano Nossas almas unidas, nosso alento, Confundido também, amante, amado Como um anjo feliz... que pensamento!?

A canção do africano

Castro Alves Lá na úmida senzala,Sentado na estreita sala,Junto ao braseiro, no chão,Entoa o escravo o seu canto,E ao cantar correm-lhe em prantoSaudades do seu torrão …De um lado, uma negra escravaOs olhos no filho crava,Que tem no colo a embalar…E à meia voz lá respondeAo canto, e o filhinho esconde,Talvez pra não o escutar!“Minha terra é lá bem longe,Das bandas de onde o sol vem;Esta terra é mais bonita,Mas à outra eu quero bem!“O sol faz lá tudo em fogo,Faz em brasa toda a areia;Ninguém sabe como é beloVer de tarde a papa-ceia!

Page 11: Literatura romantismo

Romantismo Excesso de sofrimentoMulher fenomenalO herói sempre presenteRomantismo é legal

A morte serve de fugaSe renuncio a viverA natureza é cúmplicePor amor posso morrer

Poeta romântico espelhaExcesso do "eu" nos poemasCriando com liberdadeRomantismo em vários temas

Três gerações encontramosNa poesia do RomantismoNacionalista; Ultra-RomânticaPor fim o condoreirismo

Gonçalves Dias retrataO índio e nacionalismo"Minha terra tem palmeiras ... "Nunca me esqueço disso

Álvares de Azevedo é sofridoA morte ele procurouLevado pelo mal-da-século"Foi poeta - sonhou - e amou"

Castro Alves é condoreiro,Sua poesia é socialDos escravos revela dramasDescreve a mulher sensual

Navio Negreiro é sua marcaDe eloquência e vibraçãoEspumas Flutuantes cultivaMulher, natureza e nação

A Moreninha é um romanceDe aspecto urbanoDo conhecido MacedoQue açucara o cotidiano

A virgem dos lábios de melE a Iracema de AlencarDeflorada por MartimAmérica vem simbolizar

Do Manuel de Almeida,No Sargento de MilíciasLeonardo é o primeiro anti-heróiE se enrola com a polícia

Page 12: Literatura romantismo

CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES,

Thereza Cochar. Português linguagens. Vol. Único. 4 ed. São Paulo: Atual 2013.

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Referência