literatura - jorge mateus de lima - laila e silmara

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Colegio Estadual Benedito Brás. Professora:Elaine Aluna:Laila Jordana Data:16/10/2008 Jorge Mateus de Lima

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Page 1: Literatura - Jorge Mateus de Lima - Laila e Silmara

Colegio Estadual Benedito Brás.Professora:Elaine

Aluna:Laila Jordana Data:16/10/2008

Jorge Mateus de Lima

Page 2: Literatura - Jorge Mateus de Lima - Laila e Silmara

• Jorge Mateus de Lima nasceu em União dos Palmares AL em 23 de abril de 1895.Escreveu aos 14 anos seu primeiro soneto “o acendedor de Lampiões,que lhe deu fama.

Page 3: Literatura - Jorge Mateus de Lima - Laila e Silmara

• Influenciado na juventude pelo parnasianismo aderiu ao modernismo e atravessou uma fase de lirismo regionalista e criou um dos livros mais originais e ambiciosos da poesia brasileira a (Invenção de Orfeu.)

Page 4: Literatura - Jorge Mateus de Lima - Laila e Silmara

• Estudou em Salvador e no Rio de Janeiro é se formou em medicina em 1914.Lecionou em uma escola normal de Alagoas onde também foi diretor da saúde publica.

Page 5: Literatura - Jorge Mateus de Lima - Laila e Silmara

• Foi eleito deputado em 1926 se transferiu aos 4 anos depois para o Rio de Janeiro lá foi vereador e presidente da câmara e os últimos anos de sua vida foi dividido entre a clinica medica e a poesia.

Page 6: Literatura - Jorge Mateus de Lima - Laila e Silmara

• Novos poemas (1929) e Poemas negros (1947) cativou o publico pelo sabor folclore, e pelo tema coloquial e por uma evolução humanitária de cenas e personagens do tempo da escravidão.

Page 7: Literatura - Jorge Mateus de Lima - Laila e Silmara

• Escreveu ainda 5 romances ,Salomão e as mulheres (1927) O anjo (1934),Calunga (1935), A mulher obscura (1939), e Guerra do beco (1950).

Page 8: Literatura - Jorge Mateus de Lima - Laila e Silmara

• Jorge de Lima morreu no Rio de Janeiro em 15 de novembro de 1953 e para matar a saudade aqui fica uma poesia dele.

Page 9: Literatura - Jorge Mateus de Lima - Laila e Silmara

DAVI CAINDO

• Sequei o mar, matei os peixes, venho do vicio, da lama escura quero de bruços cair no chão, tirar meus olhos, deixar que o fogo venha lamber meu coração.Que valem os olhos na escuridão? Sequei o mar, matei o mundo, aves do céu comei meu crânio.Minha palavra caiu nas pedras. Sou vosso mudo,Senhor meu Deus.Vento violento,secai meus tímpanos,eu tenho medo da ira santa.Deixa somente dentro de mim a primitiva Dor que reinou.Vento de Deus, soprai minha Dor,as chamas do inferno ardem,Senhor.