lista das espécies da fauna ameaçadas de extinção no rio...

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ListadasEspéciesdaFaunaAmeaçadasdeExtinção ListadasEspéciesdaFaunaAmeaçadasdeExtinção ListadasEspéciesdaFaunaAmeaçadasdeExtinção ListadasEspéciesdaFaunaAmeaçadasdeExtinção ListadasEspéciesdaFaunaAmeaçadasdeExtinção noRioGrandedoSul noRioGrandedoSul noRioGrandedoSul noRioGrandedoSul noRioGrandedoSul D ECRETO ECRETO ECRETO ECRETO ECRETO N o 41.672, 41.672, 41.672, 41.672, 41.672, DE DE DE DE DE 10 10 10 10 10 DE DE DE DE DE JUNHO JUNHO JUNHO JUNHO JUNHO DE DE DE DE DE 2002 2002 2002 2002 2002 Organizadores Organizadores Organizadores Organizadores Organizadores: AnaAliceBiedzickideMarques CarlaSuertegarayFontana EduardoVélez Glayson Ariel Bencke Maurício Schneider Roberto Esser dos Reis Porto Alegre Junhode2002

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Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de ExtinçãoLista das Espécies da Fauna Ameaçadas de ExtinçãoLista das Espécies da Fauna Ameaçadas de ExtinçãoLista das Espécies da Fauna Ameaçadas de ExtinçãoLista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinçãono Rio Grande do Sulno Rio Grande do Sulno Rio Grande do Sulno Rio Grande do Sulno Rio Grande do Sul

DDDDDECRETOECRETOECRETOECRETOECRETO NNNNNooooo 41.672, 41.672, 41.672, 41.672, 41.672, DEDEDEDEDE 10 10 10 10 10 DEDEDEDEDE JUNHOJUNHOJUNHOJUNHOJUNHO DEDEDEDEDE 2002 2002 2002 2002 2002

OrganizadoresOrganizadoresOrganizadoresOrganizadoresOrganizadores:::::

Ana Al ice Biedzicki de MarquesCarla Suertegaray Fontana

Eduardo VélezGlayson Ariel BenckeMaurício Schneider

Roberto Esser dos Reis

Porto AlegreJunho de 2002

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Dados Internacionais de Catalogação na Fonte (CIP)Dados Internacionais de Catalogação na Fonte (CIP)Dados Internacionais de Catalogação na Fonte (CIP)Dados Internacionais de Catalogação na Fonte (CIP)Dados Internacionais de Catalogação na Fonte (CIP)

M357l Marques, A. A. B.

Lista das espécies da fauna ameaçadas de extinção no RioGrande do Sul. Decreto no 41.672, de 10 de junho de 2002./ AnaAlice Biedzicki de Marques, Carla SuertegarayFontana, Eduardo Vélez, Glayson Ariel Bencke, MaurícioSchneider, Roberto Esser dos Reis. - Porto Alegre: FZB/MCT-PUCRS/PANGEA, 2002.52p. (Publicações Avulsas FZB, no11)

1. Fauna. 2. Extinção. 3. Conservação das espécies animais.4. Rio Grande do Sul. 5. Leis e decretos.

ISSN 0100-5363 CDU: 502.743

Fotos:Fotos:Fotos:Fotos:Fotos: Philip HarrisProjeto Gráfico/Editoração:Projeto Gráfico/Editoração:Projeto Gráfico/Editoração:Projeto Gráfico/Editoração:Projeto Gráfico/Editoração: Cláudia S. Rodrigues e Nelson L. Rech

Coordenação Geral:Coordenação Geral:Coordenação Geral:Coordenação Geral:Coordenação Geral: Núcleo de Comunicação Social - FZB

ReferênciaReferênciaReferênciaReferênciaReferência

MARQUES, A. A. B. et al. Lista de Referência da Fauna Ameaçada deLista de Referência da Fauna Ameaçada deLista de Referência da Fauna Ameaçada deLista de Referência da Fauna Ameaçada deLista de Referência da Fauna Ameaçada deExtinção no Rio Grande do Sul. Extinção no Rio Grande do Sul. Extinção no Rio Grande do Sul. Extinção no Rio Grande do Sul. Extinção no Rio Grande do Sul. Decreto no 41.672, de 10 junho de 2002.Porto Alegre: FZB/MCT–PUCRS/PANGEA, 2002. 52p. (Publicações AvulsasFZB, 11)

Bibliotecária: Elga Ratnieks Barbedo - CRB 10/436

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A lista das espécies da fauna em extinção no Rio Grande do Sul éo primeiro resultado do projeto Livro Vermelho da Fauna Ameaçada deExtinção no Rio Grande do Sul , uma iniciativa do Museu de Ciências eTecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (MCT-PUCRS). O projeto tem por objetivos identificar as espécies animais sobrisco de extinção no Estado, apontar as principais ameaças a que essasespécies estão sujeitas e indicar ações necessárias para sua conservaçãono Rio Grande do Sul, divulgando essas informações através de um livroe uma base de dados disponível na Internet. Além da instituição sede,patrocinam o projeto Livro Vermelho as seguintes instituições:

••••• Fundação O Boticário de Proteção à NaturezaFundação O Boticário de Proteção à NaturezaFundação O Boticário de Proteção à NaturezaFundação O Boticário de Proteção à NaturezaFundação O Boticário de Proteção à Natureza••••• Conservation International do BrasilConservation International do BrasilConservation International do BrasilConservation International do BrasilConservation International do Brasil••••• Secretaria Estadual do Meio AmbienteSecretaria Estadual do Meio AmbienteSecretaria Estadual do Meio AmbienteSecretaria Estadual do Meio AmbienteSecretaria Estadual do Meio Ambiente••••• Fundação Zoobotânica do Rio Grande do SulFundação Zoobotânica do Rio Grande do SulFundação Zoobotânica do Rio Grande do SulFundação Zoobotânica do Rio Grande do SulFundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul••••• Companhia Petroquímica do SulCompanhia Petroquímica do SulCompanhia Petroquímica do SulCompanhia Petroquímica do SulCompanhia Petroquímica do Sul••••• Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do SulFundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do SulFundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do SulFundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do SulFundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul

Maiores informações sobre o projeto podem ser encontradas naInternet através do endereço www.mct.pucrs/lab/museu/livrovermelho.

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ApresentaçãoApresentaçãoApresentaçãoApresentaçãoApresentação

A perda da biodiversidade, cuja face mais cruel é a extinção deespécies, configura-se como um dos problemas ambientais mais dramá-ticos deste início de século. Como resultado da ação humana, nas últimasquatro décadas já foram extintas mais de 450 espécies de animais. Casoas tendências atuais não sejam revertidas, as projeções mais recentesapontam de números assustadores para as próximas décadas, o que po-derá caracterizar mais um período de extinção em massa na história davida no planeta.

Por outro lado, este cenário tem despertado maior atenção dasociedade sobre a importância da conservação da biodiversidade, temaatualmente prioritário nas agendas políticas nacionais e internacionais,expresso na Convenção sobre a Diversidade Biológica, assinada e ratificadapela maioria dos países. Amplia-se cada vez mais o reconhecimento dovalor intrínseco da diversidade biológica e do seu papel na manutençãodos sistemas necessários à vida.

No Brasil, país que concentra a maior biodiversidade do planeta,nos vemos frente a um duplo desafio: a responsabilidade pela conserva-ção deste patrimônio e, ao mesmo tempo, a oportunidade ímpar deincorporá-lo como elemento central de uma nova concepção de desen-volvimento, baseado na sustentabilidade ambiental.

Mais do que nunca, precisamos conhecer a biodiversidade exis-tente, identificar os principais fatores que a ameaçam e estabelecer pri-oridades de ação. Neste contexto, as listas de espécies ameaçadas, ela-boradas com rigor científico e oficialmente reconhecidas, constituem ins-trumentos poderosos para orientar e aglutinar os esforços conser-vacionistas, dando-lhes maior racionalidade e eficácia.

A elaboração e publicação da primeira lista oficial das espécies

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ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul, definida a partir do conhe-cimento e das peculiaridades regionais, atende plenamente a esta neces-sidade e às demandas da sociedade previstas no Código Estadual do MeioAmbiente e nas Resoluções da Conferência Estadual do Meio Ambiente –CONFEMA 2000.

A presente publicação é resultado de um esforço conjunto doMuseu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, da PANGEA – AssociaçãoAmbientalista e da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul – SEMA,que, após o processo de elaboração da lista, realizaram as etapas neces-sárias para que a mesma se tornasse oficial e pudesse ser amplamentedivulgada para toda a sociedade. Esta iniciativa é um exemplo de que asoma de esforços entre órgãos governamentais, universidades e organi-zações da sociedade civil é o melhor caminho para encontrar e imple-mentar soluções e construir a sociedade sustentável que almejamos.

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SumárioSumárioSumárioSumárioSumário

Autores ........................................ 8

Colaboradores ................................... 10

Instituições Participantes ............................ 12

Introdução ..................................... 13

Histórico ...................................... 16

Decreto no 41.672, de 10 de junho de 2002 ................ 19

Anexo do Decreto no 41.672 .......................... 25

Lista por Categoria de Ameaça ........................ 38

Notas ......................................... 46

Referências Bibliográficas ........................... 47

Índice de Nomes Vernáculos ......................... 48

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AutoresAutoresAutoresAutoresAutores(Ordem alfabética)(Ordem alfabética)(Ordem alfabética)(Ordem alfabética)(Ordem alfabética)

EsponjasEsponjasEsponjasEsponjasEsponjasCecília Volkmer-Ribeiro (FZBRS)

MoluscosMoluscosMoluscosMoluscosMoluscosDaniel Pereira (UNISINOS) – Moluscos de água doceEliézer de Carvalho Rios (FURG, MOECR) – Moluscos marinhosIngrid Heydrich (FZBRS) – Moluscos terrestresJosé C. Tarasconi (PUCRS) – Moluscos marinhosLúcia Maria Zani Richinitti (PUCRS) – Moluscos marinhosMaria Cristina Dreher Mansur (PUCRS) – Moluscos de água doce e

terrestres

CrustáceosCrustáceosCrustáceosCrustáceosCrustáceosGeorgina Bond-Buckup (UFRGS)Ludwig Buckup (UFRGS)Paula Beatriz de Araújo (UFRGS)

InsetosInsetosInsetosInsetosInsetosAlexandre Specht (PUCRS) – LepidópterosBetina Blochtein (PUCRS) – HimenópterosBirgit Harter-Marques (Convênio PUCRS – Tübingen) – HimenópterosJosé Augusto Teston (PUCRS) – LepidópterosLuciano de Azevedo Moura (FZBRS) – ColeópterosRocco Alfredo di Mare (PUCRS, UFSM) – Lepidópteros

PeixesPeixesPeixesPeixesPeixesCarlos Alberto Santos de Lucena (PUCRS)Luiz Roberto Malabarba (PUCRS, UFRGS)Roberto Esser dos Reis (PUCRS)Zilda Margarete Seixas de Lucena (PUCRS)

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AnfíbiosAnfíbiosAnfíbiosAnfíbiosAnfíbiosGiovanni Vinciprova (UFRGS)Paulo Christiano de Anchietta Garcia (UNESP/Rio Claro)

RépteisRépteisRépteisRépteisRépteisMárcio Borges-Martins (PUCRS, GEMARS)Marcos Di-Bernardo (PUCRS)Roberto Baptista de Oliveira (PUCRS)

AvesAvesAvesAvesAvesCarla Suertegaray Fontana (PUCRS)Giovanni Nachtigall Maurício (PUCRS)Glayson Ariel Bencke (FZBRS)Jan Karel Felix Mähler Jr. (DEFAP)Rafael Antunes Dias (UCPel)

MamíferosMamíferosMamíferosMamíferosMamíferosAlexandre Uarth Christoff (ULBRA, UFRGS) – RoedoresAna Alice Biedzicki de Marques (UNISINOS, PANGEA) – PrimatasCibele Indrusiak (Pró-Carnívoros) – CarnívorosDaniel Danilewicz (GEMARS, PUCRS) – CetáceosÉdison Oliveira (PUCRS/Uruguaiana) – TamanduásEduardo Eizirik (NCI-NIH, Pró-Carnívoros) – CarnívorosEmerson M. Vieira (UNISINOS) – MarsupiaisGraziela Iob (UNISINOS) – MarsupiaisFábio Silveira Vilella (UFRGS) – TamanduásJan Karel Felix Mähler Jr. (DEFAP) – Perissodáctilos e ArtiodáctilosLarissa Rosa de Oliveira (GEMARS, USP) – CetáceosMaurício Schneider (PANGEA, UFRGS) – Perissodáctilos e ArtiodáctilosSusi Missel Pacheco (UNISC, PUCRS) – MorcegosThales Renato Ochotorena de Freitas (UFRGS) – Morcegos

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Adriano Souza da CunhaAirton Batista SantosAlberto SenraAlejandro GiraudoAna Lúcia da Costa PrudenteAna Maria RuiAndré Barcellos-SilveiraAndré de Mendonça-LimaAndré HirschAndré OsórioAndré WittAndreas KindelAnthony Brome RylandsArlei F. VelhoAxel KwetBen Hur KasperBret M. WhitneyCamila Fonseca SchinestsckCarl GansCarlos Alberto Gonçalves da CruzCatherine DuckettCélio F. B. HaddadChristine StrussmannCláudio J. BeckerClemens SchlindweinCleodir MansanClódio Sinval MarrosCristian Marcelo JoenckDavid Gower

ColaboradoresColaboradoresColaboradoresColaboradoresColaboradores

Demétrio L. GuadagninDênis SanaDieter WittmannEdson L. SalomãoEduardo SecchiEliseu DiasEnrique Querol ChivaEverton R. BehrFábio MazimFábio OlmosFernanda MichalskiFrancisco J. Moreira de Freitas LimaFrancisco Luís FrancoGilberto BrockstedtGilmar Nicolau KleinGlaucia Maria Funk PontesGlauco CaonHamilton C. Z. GrilloHumberto TrezziHussam ZaherIara CalvoIgnacio MorenoIrã dos Santos AlmeidaIury de Almeida AccordiJaime MartinezJames R. DixonJesus Santiago MoureJoão Carlos A. DiasJoão Carlos Pradella Dotto

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João LaroccaJoão Oldair MeneghetiJorge MarinhoJosé Duarte de Barros FilhoJosé Francisco Pezzi da SilvaJosé Luís Moreira LemeJosé Maurício Barbanti DuarteJosé OlazarriJosé Willibaldo ThoméJuan AnzaJulio César Bicca-MarquesJúlio César González AbellánJúlio César Moura LeiteKleber Pinto Antunes de OliveiraLaura VerrastroLisiane HahnLuís Felipe Schmidt de AguiarLuis Flamarion B. de OliveiraLuiz Fernando da CâmaraLuiz SimoniMarcelo MedagliaMarco A. de Assis Brasil HaussenMarco Aurélio PerottoMarcus Vinícius QuerolMaria Helena M. GalileoMaria Tereza Queiroz MelloMaria Virginia PetryMarilise Mendonça KrügelMarkus MonzelMarta Elena FábianMoema Leitão de AraújoMorevy Moreira CheffeNêmora Pauletti PrestesNoeli ZanellaNorberto H. Jaeger ( in memoriam)

Osvaldo BalbinotPatrick ColomboPaulo OttPeter G. Crawshaw Jr.Renato GregorinRenato N. FeioRenato Silveira BérnilsRicardo AbsalãoRicardo OttRichard B. LanctotRina RamírezRobert A. ThomasRodney SchmidtRogério Vieira RossiRoges RovedaRonald W. HeyerRonaldo CostaRonaldo FernandesRosane Vera MarquesRubens Antônio PoerschkeSandra Maria HartzSérgio Augusto Abrahão MoratoSônia Terezinha Zanini CechinTatiana NevesTatiane TrigoThaís Leiroz CodenottiThales de LemaUbirajara Ribeiro MartinsUlisses CaramaschiUwe SchultzVanda Simone da FonsecaVanessa FortesVictor Hugo TraviWalter Adolfo VossWilson J. Eduardo Moreira da Costa

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Instituições ParticipantesInstituições ParticipantesInstituições ParticipantesInstituições ParticipantesInstituições Participantes

DEFAPDEFAPDEFAPDEFAPDEFAP Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (SEMA)

FURGFURGFURGFURGFURG Fundação Universidade do Rio Grande

FZBRSFZBRSFZBRSFZBRSFZBRS Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul

GEMARSGEMARSGEMARSGEMARSGEMARS Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos do Rio Gran-

de do Sul

MCTMCTMCTMCTMCT Museu de Ciências e Tecnologia (PUCRS)

MOECRMOECRMOECRMOECRMOECR Museu Oceanográfico Eliézer de Carvalho Rios

NCI-NIHNCI-NIHNCI-NIHNCI-NIHNCI-NIH National Cancer Institute, National Institutes of Health

PANGEAPANGEAPANGEAPANGEAPANGEA PANGEA – Associação Ambientalista

Pró-CarnívorosPró-CarnívorosPró-CarnívorosPró-CarnívorosPró-Carnívoros Associação para Conservação dos CarnívorosNeotropicais

PUCRSPUCRSPUCRSPUCRSPUCRS Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

SEMASEMASEMASEMASEMA Secretaria Estadual do Meio Ambiente

UCPelUCPelUCPelUCPelUCPel Universidade Católica de Pelotas

UFRGSUFRGSUFRGSUFRGSUFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul

UFSMUFSMUFSMUFSMUFSM Universidade Federal de Santa Maria

ULBRAULBRAULBRAULBRAULBRA Universidade Luterana do Brasil

UNESPUNESPUNESPUNESPUNESP Universidade Estadual Paulista

UNISCUNISCUNISCUNISCUNISC Universidade de Santa Cruz do Sul

UNISINOSUNISINOSUNISINOSUNISINOSUNISINOS Universidade do Vale do Rio dos Sinos

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Extinção pode ser definida como o evento pelo qual o últimorepresentante de uma espécie deixa de existir. Ou ainda, de modo maisabrangente, como o momento a partir do qual os indivíduos remanescen-tes de uma espécie mostram-se incapazes de produzir descendentes viá-veis ou férteis (Frankel & Soulé, 1981).

A extinção de espécies é um fenômeno natural tanto quanto osurgimento de novas espécies por meio da evolução biológica. A maiorparte das espécies de plantas e animais que já povoaram a face da Terrase extinguiu devido a causas naturais antes mesmo do aparecimento dohomem, e os paleontólogos reconhecem cinco períodos em que extinçõesem massa reduziram a biodiversidade no planeta (Gibbs, 2001). Então,por que tanta preocupação com aquelas espécies que hoje estãoameaçadas de extinção?

Mais do que o evento da extinção em si, interessa compreendero processo pelo qual as espécies tornam-se extintas. Atualmente, os pro-cessos que eventualmente levariam ao desaparecimento de muitos dosseres vivos que conhecemos foram “acelerados ” pela ação humana. Aespécie Homo sapiens não é a mais populosa do planeta, mas tornou-sedominante pela capacidade de alterar o ambiente natural, adaptando-oàs suas necessidades e, assim, reduzindo em extensão e em qualidade oshábitats nos quais vive a maior parte dos demais seres vivos.

Embora, na pré-história, a caça pelo homem antigo possa tersido a causa da extinção de alguns grandes mamíferos, hoje a grandeameaça à maioria dos organismos é a perturbação, fragmentação e, final-mente, destruição dos hábitats. O papel humano nos processos de extinçãotem sido o de elevar a taxa de desaparecimento das espécies existentes,ao mesmo tempo em que interfere no processo de evolução biológica,

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução

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responsável pelo surgimento de novas espécies. Estima-se que, duranteo século XX, a taxa de extinção de espécies foi 100 vezes maior do queaquela existente antes do surgimento do homem (Lawton & May, 1995).Convencionou-se chamar a essa perda rápida de espécies de erosão dabiodiversidade.

A diversidade biológica do planeta constitui um patrimônio na-tural comum, sendo a fonte de muitos dos recursos naturais renováveisexplorados para alimentação, produção de energia, pelas indústrias far-macêutica e de cosméticos, etc. Na tentativa de refrear o ritmo atual deextinções, iniciativas internacionais passaram a identificar as espéciesem maior risco de desaparecimento e, assim, a estabelecer prioridadesde pesquisa e conservação.

A União Mundial para a Natureza (IUCN – The World ConservationUnion) tornou-se referência mundial na avaliação de espécies ameaçadas,através da publicação, desde 1966, das chamadas listas vermelhas deplantas e animais ameaçados de extinção. Ao longo dos anos, não só asespécies, mas também os critérios para definição de seu estado de con-servação foram revisados, acompanhando o avanço do conhecimentocientífico e tornando a avaliação mais objetiva e replicável em diferentesmomentos e regiões (Gärdenfors et al ., 1999).

O Brasil elaborou sua primeira lista de fauna ameaçada em 1973(Portaria no 3.481-DN/73), com 86 espécies. A lista atualmente em vigor(Portarias IBAMA no 1522/89 e 45-N/92) foi preparada inicialmente por14 especialistas reunidos durante o XVI Congresso Brasileiro de Zoolo-gia, em 1989 (Bernardes et al. , 1990). A portaria de 1989 foi acrescida deuma espécie em 1992, somando hoje 208 espécies.

A primeira lista estadual de fauna ameaçada no Brasil foipublicada no Paraná em 17 de fevereiro de 1995 (Lei nº 11.067/95). Nomesmo ano, a Fundação Biodiversitas, atendendo à solicitação do Insti-tuto Estadual de Florestas de Minas Gerais, elaborou a lista mineira (Deli-

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beração COPAM 041/95). Um roteiro metodológico para subsidiar a ela-boração de outras listas estaduais também foi resultante desse trabalho(Lins et al ., 1997).

Em fevereiro de 1998, o Estado de São Paulo acatou recomen-dação de especialistas reunidos na Universidade Federal de São Carlos edeclarou como ameaçadas de extinção ou como provavelmente ameaçadasas espécies da fauna silvestre listadas nos anexos do Decreto no 42.838/98. O Estado do Rio de Janeiro homologou sua lista no mesmo ano, me-diante a portaria SEMA no 1 de 4 de junho de 1998.

Com a publicação deste decreto, o Rio Grande do Sul torna-se oquinto estado brasileiro a elaborar uma lista de espécies da fauna ameaçadade extinção e a conferir a esses animais proteção legal especial. Esseprocedimento é fundamental para o estabelecimento de políticas públi-cas norteadoras de um desenvolvimento econômico e social que não pres-cinda da conservação dos exemplares da fauna gaúcha sob maior risco dedesaparecimento.

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HistóricoHistóricoHistóricoHistóricoHistórico

A iniciativa de elaborar a primeira lista das espécies da faunaameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul surgiu de forma indepen-dente em dois grupos de pesquisadores gaúchos. No final de 1999, aassociação ambientalista PANGEA, com o apoio da Fundação Biodiversitas,estabeleceu contatos com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA)e com alguns pesquisadores gaúchos no sentido de dar início ao processode elaboração de uma lista a ser sancionada por decreto governamental.

Paralelamente, em agosto do mesmo ano, teve início o projetoLivro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul, doMuseu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica doRio Grande do Sul (MCT-PUCRS), com a proposta mais ampla de elabo-rar, além de uma lista, também um livro sobre as espécies ameaçadas noEstado, gerenciando as informações através de uma base de dados per-manentemente atualizável.

Para evitar a duplicidade de esforços e elaborar uma lista única,as equipes foram reunidas sob a coordenação geral do projeto Livro Ver-melho, contando com apoio da SEMA através da Fundação Zoobotânicado Rio Grande do Sul. A lista aqui apresentada resulta do trabalho desen-volvido desde então. Ela foi elaborada a partir do esforço conjunto de 43zoólogos diretamente vinculados ao projeto Livro Vermelho, represen-tando 18 instituições de pesquisa, e 128 colaboradores.

Com o propósito de formalizar o apoio da Secretaria Estadual doMeio Ambiente ao projeto Livro Vermelho e encaminhar o processo dehomologação da lista pelo Governo do Estado, um convênio entre o MCT-PUCRS e a SEMA foi firmado em agosto de 2001. Posteriormente, em 5de dezembro do mesmo ano, os resultados de dois anos de trabalho doprojeto foram sinteticamente apresentados à sociedade gaúcha em uma

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audiência pública organizada pela SEMA. Participaram representantes dopoder público estadual e federal, organizadores da lista, zoólogos vincu-lados ao projeto, colaboradores, pesquisadores, técnicos e representan-tes de organizações não-governamentais, além da comunidade. As su-gestões da platéia foram levadas em consideração e eventualmente in-corporadas ao resultado, de acordo com o julgamento dos pesquisadoresresponsáveis pelo projeto.

Ao final, 261 espécies foram classificadas como efetivamenteameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul, enquadrando-se nas cate-gorias de ameaça descritas no texto do decreto (Tabela 1).

Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Tabela 1. Número de espécies ameaçadas no Rio Grande do Sulpor grupo zoológico e categoria de ameaça. As siglas seguemrecomendação da IUCN, utilizando a grafia inglesa para facilitar a

consulta por pesquisadores de diferentes nacionalidades.

Categorias de AmeaçaCategorias de AmeaçaCategorias de AmeaçaCategorias de AmeaçaCategorias de Ameaça

RE PE CR EN VU TotalEsponjas 1 2 3

Moluscos 6 11 17

Crustáceos 7 7Insetos 7 11 18

Peixes 4 6 18 28

Anfíbios 10 10Répteis 5 12 17

Aves 2 8 31 42 45 128

Mamíferos 1 8 5 19 33Total 2 9 43 72 135 261

RE – regionalmente extinto; PE – provavelmente extinto; CR –

criticamente em perigo; EN – em perigo; VU - vulnerável.

GRUPOGRUPOGRUPOGRUPOGRUPO

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O resultado final desse processo foi submetido à Câmara Técni-ca de Biodiversidade e Florestas – Conselho Estadual do Meio Ambiente(CONSEMA) e apresentado na 22ª Reunião Extraordinária do CONSEMA,realizada em 26 de abril de 2002, tendo sido aprovado para fins de publi-cação de decreto governamental.

O decreto do Governo do Estado contendo a lista da faunaameaçada de extinção no Rio Grande do Sul atende o disposto no artigo169 do Código Estadual de Meio Ambiente (Lei 11.520/2000). Além dis-so, o trabalho desenvolvido pelo projeto Livro Vermelho representa umaimportante contribuição ao processo de revisão da lista nacional da faunaameaçada de extinção, que está sendo coordenado pelo Instituto Brasi-leiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),aliando-se às demais iniciativas estaduais nesse esforço conservacionista.

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Decreto Nº 41.672, de 10 de junho de 2002Decreto Nº 41.672, de 10 de junho de 2002Decreto Nº 41.672, de 10 de junho de 2002Decreto Nº 41.672, de 10 de junho de 2002Decreto Nº 41.672, de 10 de junho de 2002

Declara as Espécies da Fauna SilvestreAmeaçadas de Extinção no Estado do RioGrande do Sul e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULGOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULGOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULGOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULGOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no usoda atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição doEstado, e em cumprimento ao disposto nos artigos 165 a 182 da Lei nº11.520, de 03/08/2000,

considerando que todos têm direito ao meio ambiente ecologi-camente equilibrado, impondo-se ao Poder Público e à coletividade odever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações,conforme determina o artigo 225 da Constituição Federal;

considerando que compete ao Estado do Rio Grande do Sul le-gislar concorrentemente sobre fauna, conservação da natureza, defesado solo e dos recursos naturais e proteção do meio ambiente, de acordocom o artigo 24, inciso VI, da Constituição Federal;

considerando que a Convenção para a Proteção da Flora, da Faunae das Belezas Cênicas dos Países da América , firmada na União Pan-ame-ricana, Washington, em 12 de outubro de 1940, da qual o Brasil é signa-tário, e cujo texto foi aprovado pelo Decreto Legislativo nº 3/48 e pro-mulgado por meio do Decreto Federal nº 58.054, de 23 de março de1966, determina proteção total às espécies reconhecidamente ameaçadasde extinção;

considerando que a Convenção sobre o Comércio Internacionaldas Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – CITES,firmada, em Washington, em 3 de março de 1973, da qual o Brasil é

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signatário, cujo texto foi aprovado pelo Decreto Legislativo nº 54/75 epromulgado pelo Decreto Federal nº 76.623, de 17 de novembro de 1975,retificado pelo Decreto Federal nº 92.446, de 7 de março de 1986, reco-nhece que a fauna e a flora selvagens constituem em suas numerosas,belas e variadas formas um elemento insubstituível dos sistemas natu-rais da terra que deve ser protegido pelas presentes e futuras gerações e queos Estados são e devem continuar sendo os seus melhores protetores;

considerando que a Convenção sobre a Diversidade Biológica ,firmada por 156 países em 5 de junho de 1992, no Rio de Janeiro, nochamado Encontro da Terra , da qual o Brasil é signatário, e cujos termosforam aprovados pelo Decreto Legislativo nº 2, de 3 de dezembro de1994, e promulgado pelo Decreto Federal nº 2.519, de 16 de março de1998, consciente do valor intrínseco da diversidade biológica, além dosvalores ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional,cultural, recreativo e estético da diversidade biológica, bem como de suaimportância para a evolução e manutenção dos sistemas necessários àvida da biosfera, reconhece a biodiversidade como sendo uma preocupa-ção comum de toda a humanidade, reafirmando que os Estados são res-ponsáveis por sua conservação e utilização sustentável para benefíciodas gerações presentes e futuras;

considerando o disposto na Lei Federal nº 5.197, de 3 de janeirode 1967, com alterações, que dispõe sobre a proteção à fauna, cujascondutas anteriormente definidas como contravenções foramcriminalizadas;

considerando que é incumbência do Estado proteger a fauna,sendo vedadas as práticas que provoquem extinção de espécies, nos ter-mos do artigo 251, § 1º, inciso VII, da Constituição do Estado;

considerando que os artigos 168 e 169 da Lei nº 11.520, de 03agosto de 2000, que instituiu o Código do Meio Ambiente do Estado doRio Grande do Sul, prevêem a elaboração de lista da fauna silvestre au-

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tóctone ameaçada, e a utilização da referida lista como instrumento dapolítica estadual sobre a fauna silvestre;

considerando que as atividades integrantes do projeto Livro Ver-melho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul , coordenadopelo Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católicado Rio Grande do Sul, no período de agosto de 1999 a janeiro de 2002,com a participação de diversos especialistas, apresentou como resultadofinal a lista da fauna ameaçada em território gaúcho, conforme pareceresda comunidade científica gaúcha;

considerando a necessidade de proteção às espécies da faunasilvestre ameaçadas de extinção do Estado do Rio Grande do Sul,

D E C R E T A:D E C R E T A:D E C R E T A:D E C R E T A:D E C R E T A:

Art. 1ºArt. 1ºArt. 1ºArt. 1ºArt. 1º - Ficam declaradas como espécies da fauna silvestreameaçadas de extinção, no território gaúcho, as constantes do Anexodeste Decreto.

Art. 2ºArt. 2ºArt. 2ºArt. 2ºArt. 2º - Para os efeitos deste Decreto considera-se:

I I I I I - táxon: qualquer unidade taxonômica reconhecida pelo Códi-go Internacional de Nomenclatura Zoológica, sem especificação da cate-goria, podendo ser gênero, espécie, ou subespécie;

IIIIIIIIII - extinta: uma espécie cujo último representante, em liberda-de ou em cativeiro, tenha morrido;

IIIIIIIIIIIIIII - regionalmente extinta: uma espécie cujo último represen-tante no Estado tenha morrido ou desaparecido;

IVIVIVIVIV - provavelmente extinta: uma espécie que, após exaustivoslevantamentos em hábitats conhecidos e potenciais ao longo de sua área

2 2

de ocorrência original, não apresente indivíduo vivo encontrado no RioGrande do Sul;

VVVVV - criticamente em perigo: categoria de ameaça que inclui asespécies sujeitas a risco extremamente alto de extinção em um futuroimediato, situação essa decorrente de profundas alterações ambientaisou acentuado declínio populacional, ou ainda de intensa diminuição daárea de distribuição geográfica do táxon;

VIVIVIVIVI - em perigo: categoria de ameaça que inclui as espécies quenão se encontram criticamente em perigo mas correm um risco muitoalto de extinção em um futuro próximo;

VIIVIIVIIVIIVII - vulnerável: categoria de ameaça que inclui as espécies quenão se encontram criticamente em perigo nem em perigo, mas corremum alto risco de extinção a médio prazo.

Parágrafo único – Parágrafo único – Parágrafo único – Parágrafo único – Parágrafo único – As expressões extinta e regionalmente extin-ta de que tratam os incisos II e III aplicam-se às situações em que nãohaja qualquer dúvida razoável acerca da extinção do último representan-te da espécie.

Art. 3ºArt. 3ºArt. 3ºArt. 3ºArt. 3º - Para fins de reavaliação periódica da lista, o Secretáriode Estado do Meio Ambiente, após consulta às universidades e pesquisa-dores da área, designará Comissão Técnica formada por renomados es-pecialistas em fauna, com conhecimento e experiência de campo no Es-tado do Rio Grande do Sul para, sob a sua coordenação:

IIIII - discutir os critérios técnico-científicos aplicados na versãoanterior da lista e propor eventuais ajustes para a nova versão, garantin-do o aprimoramento do método e mantendo critérios compatíveis comos padrões internacionalmente reconhecidos;

IIIIIIIIII - elaborar as listas de espécies conforme seu estado de con-servação;

2 3

IIIIIIIIIIIIIII - acompanhar e avaliar as listas e propor a inclusão ou exclu-são de espécies, bem como modificar o seu estado de conservação;

IVIVIVIVIV - localizar e mapear as áreas de ocorrência de espécies dafauna silvestre ameaçadas de extinção no Estado do Rio Grande do Sul,constantes do Anexo a este Decreto.

Parágrafo únicoParágrafo únicoParágrafo únicoParágrafo únicoParágrafo único - A Comissão Técnica desdobrar-se-á em gru-pos observado o seguinte temário mínimo:

a) mamíferos;

b) aves;

c) r épteis;

d) anfíbios;

e) peixes;

f) invertebrados.

Art. 4ºArt. 4ºArt. 4ºArt. 4ºArt. 4º - Considerando o disposto no item IV do artigo 3º, oórgão competente poderá autorizar, em caráter especial, a coleta de es-pécies ameaçadas de extinção com fins científicos, dando destinação pre-ferencial do material biológico a coleções zoológicas de instituições depesquisa do Rio Grande do Sul.

Art. 5ºArt. 5ºArt. 5ºArt. 5ºArt. 5º - O órgão ambiental licenciador, mediante decisão fun-damentada, poderá condicionar o licenciamento de atividades à préviaavaliação de impactos ambientais que comprove que as mesmas não re-dundarão em ameaça adicional às espécies listadas neste Decreto.

Art. 6ºArt. 6ºArt. 6ºArt. 6ºArt. 6º - À Secretaria do Meio Ambiente compete:

IIIII - estabelecer medidas urgentes para a conservação das espé-cies constantes do Anexo deste Decreto, em especial as das categoriascriticamente em perigo e em perigo, promovendo a articulação de ações

2 4

com institutos de pesquisa, universidades e demais órgãos que tenhampor objetivo a investigação científica e a conservação da fauna silvestredo Rio Grande do Sul;

IIIIIIIIII - dar ampla publicidade à lista publicada em anexo, promo-vendo a sua divulgação junto às instituições afetas ao tema da conserva-ção da natureza;

IIIIIIIIIIIIIII - estimular a elaboração de políticas integradas de controlee fiscalização ambiental, incluindo as esferas municipal e federal, no sen-tido de monitorar e coibir o tráfico de fauna silvestre.

Art. 7ºArt. 7ºArt. 7ºArt. 7ºArt. 7º - A Secretaria do Meio Ambiente, no prazo de um anocontado da publicação deste Decreto, regulamentará os procedimentosda Comissão Técnica e designará os seus integrantes.

Art. 8ºArt. 8ºArt. 8ºArt. 8ºArt. 8º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,revogando-se as disposições em contrário.

PALÁCIO PIRATINI,PALÁCIO PIRATINI,PALÁCIO PIRATINI,PALÁCIO PIRATINI,PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 10 de junho de 2002.

OLÍVIO DUTRA,OLÍVIO DUTRA,OLÍVIO DUTRA,OLÍVIO DUTRA,OLÍVIO DUTRA,Governador do Estado.Governador do Estado.Governador do Estado.Governador do Estado.Governador do Estado.

Registre-se e publique-se.

GUSTAVO DE MELLO,GUSTAVO DE MELLO,GUSTAVO DE MELLO,GUSTAVO DE MELLO,GUSTAVO DE MELLO,Chefe da Casa Civil.Expediente nº 138-05.61/02.4SCB/DJ

2 5

AnexoAnexoAnexoAnexoAnexo

LISTA DAS ESPÉCIES DA FAUNA SILVESTRE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO RIO GRANDE DO SULLISTA DAS ESPÉCIES DA FAUNA SILVESTRE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO RIO GRANDE DO SULLISTA DAS ESPÉCIES DA FAUNA SILVESTRE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO RIO GRANDE DO SULLISTA DAS ESPÉCIES DA FAUNA SILVESTRE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO RIO GRANDE DO SULLISTA DAS ESPÉCIES DA FAUNA SILVESTRE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxon

DemospongiaeDemospongiaeDemospongiaeDemospongiaeDemospongiaeHadromeridaPotamolepidaeOncosclera jewelli (Volkmer, 1963)

HaploscleridaSpongillidaeAnheteromeyenia ornata (Bonetto & Ezcurra deDrago, 1970)

PoeciloscleridaMetaniidaeDrulia browni (Bowerbank, 1863)

GastropodaGastropodaGastropodaGastropodaGastropodaNeogastropodaOlividaeOlivancillaria contortuplicata (Reeve, 1890)Olivancillaria teaguei Klappenbach, 1964Olivella formicacorsii Klappenbach, 1962

StylommatophoraStreptaxidaeRectartemon depressus (Heynemann, 1868)

StrophocheilidaeGonyostomus henseli (Martens, 1868)

MegalobulimidaeMegalobulimus proclivis (Martens, 1888)

BivalviaBivalviaBivalviaBivalviaBivalviaUnionoidaHyriidaeDiplodon iheringi (Simpson, 1900)Diplodon koseritzi (Clessin, 1888)

MycetopodidaeAnodontites ensiformis (Spix, 1827)

NomeNomeNomeNomeNomeVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculo

CategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

MoluscosMoluscosMoluscosMoluscosMoluscos

EsponjasEsponjasEsponjasEsponjasEsponjas

feltro-d’água

geléia-d’água

cupim-d’água

caramujo, búziocaramujocaramujo

caracol

caracol

aruá-alongado

marisco-barrigudinhomarisco-do-junco

esti lete

vulnerável

em perigo

vulnerável

vulnerávelem perigovulnerável

vulnerável

em perigo

em perigo

em perigoem perigo

vulnerável

2 6

Anodontites iheringi (Clessin, 1882)Anodontites ferrarisi (d’Orbigny, 1835)Anodontites trigonus (Spix, 1827)Fossula fossiculifera d’Orbigny, 1835Leila blainvilliana (Lea, 1834)Monocondylaea paraguayana d’Orbigny, 1835Mycetopoda legumen (Martens, 1888)

Mycetopoda siliquosa (Spix, 1827)

MalacostracaMalacostracaMalacostracaMalacostracaMalacostracaDecapodaAeglidaeAegla grisella Bond-Buckup & Buckup, 1994

Aegla inermis Bond-Buckup & Buckup, 1994

Aegla obstipa Bond-Buckup & Buckup, 1994

Aegla violacea Bond-Buckup & Buckup, 1994

GrapsidaeChasmagnathus granulata Dana, 1851

OcypodidaeUca uruguayensis Nobili, 1901

ParastacidaeParastacus brasiliensis (Von Martens, 1869)

InsectaInsectaInsectaInsectaInsectaColeopteraCerambycidaePlaumaniella novateutoniae Fisher, 1938Quatiara luctuosa (Leseleuc, 1844)

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

CrustáceosCrustáceosCrustáceosCrustáceosCrustáceos

InsetosInsetosInsetosInsetosInsetos

alongado-rajadoredondo-rajadomarisco-pantaneirofóssulaleilacofrinhofaquinha-arredondadafaquinha-truncada

caranguejo-de-água-docecaranguejo-de-água-docecaranguejo-de-água-docecaranguejo-de-água-doce

catanhão, gatanhão,caranguejo

chama-marécaranguejo-violinista

lagostim-de-água-doce

besourobesouro

vulnerávelvulnerávelvulnerávelvulnerávelem perigovulnerávelvulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerávelvulnerável

2 7

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

ChrysomelidaeAnisobrotica donckieri (Baly, 1889)Doryphora reticulata (Fabricius, 1787)Ensiforma caerulea Jacoby, 1876Monocesta rubiginosa Clark, 1865Schematiza aneurica Bechyné, 1956

HymenopteraAndrenidaeArhysosage cactorum Moure, 1999

ApidaeEpicharis dejeanii Lepeletier, 1841Melipona bicolor schenkii Gribodo, 1893Melipona marginata obscurio Moure, 1971Melipona quadrifasciata quadrifasciata Lepeletier, 1836Monoeca xanthopyga Harter-Marques & Moure, 2001Plebeia wittmanni Moure & Camargo, 1989

ColletidaeBicolletes franki Friese, 1908Bicolletes pampeana Urban, 1995Leioproctus fulvoniger Michener, 1989

LepidopteraNoctuidaeThysania agrippina (Cramer, 1776)

ChondrichthyesChondrichthyesChondrichthyesChondrichthyesChondrichthyesLamniformesOdotaspididaeCarcharias taurus Rafinesque, 1810

CarcharhiniformesTriakidaeMustelus fasciatus (Garman, 1913)

SquatiniformesSquatinidaeSquatina guggenheim Marini, 1936

Squatina occulta Vooren & Silva, 1992

VertebradosVertebradosVertebradosVertebradosVertebrados

besourobesourobesourobesourobesouro

-

-guaraipomandurimandaçaia-abelha-mirim

---

mariposa-imperador

mangona

cação-malhado

cação-anjo, peixe-anjocação-anjo, peixe-anjo

vulnerávelvulnerávelem perigovulnerávelvulnerável

vulnerável

em perigovulnerávelvulnerávelem perigovulnerávelem perigo

em perigoem perigovulnerável

em perigo

vulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerável

2 8

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

RhinobatiformesRhinobatidaeRhinobatos horkelii Müller & Henle, 1841

OsteichthyesOsteichthyesOsteichthyesOsteichthyesOsteichthyesCharaciformesCharacidaeBrycon orbignyanus (Valenciennes, 1850)Bryconamericus lambari Malabarba & Kindel, 1995Hollandichthys multifasciatus (Eigenmann & Norris, 1900)Mimagoniates rheocharis Menezes & Weitzman, 1990Odontostoechus lethostigmus Gomes, 1947Salminus brasiliensis (Cuvier, 1816) 1

CrenuchidaeCharacidium vestigipinne Buckup & Hahn, 2000

SiluriformesCetopsidaePseudocetopsis gobioides (Kner, 1858)

PimelodidaePseudoplatystoma corruscans (Spix & Agassiz, 1829)Pseudoplatystoma fasciatum (Linnaeus, 1766)

AuchenipteridaeTatia boemia Koch & Reis, 1996

CallichthyidaeLepthoplosternum tordilho Reis, 1997

CyprinodontiformesRivulidaeAustrolebias adloffi (Ahl, 1922)Austrolebias affinis (Amato, 1986)Austrolebias alexandri (Castello & Lopez, 1974)Austrolebias charrua Costa & Cheffe, 2001Austrolebias cyaneus (Amato, 1987)Austrolebias ibicuiensis (Costa, 1999)Austrolebias luteoflammulatus (Vaz-Ferreira,Sierra & Scaglia, 1964)Austrolebias minuano Costa & Cheffe, 2001Austrolebias nigrofasciatus Costa & Cheffe, 2001

viola

bracanjuvalambarilambari-listradolambari-azullambaridourado

charutinho

-

surubimsurubim

porrudo

tamboatá, cascudo

peixe-anualpeixe-anualpeixe-anualpeixe-anualpeixe-anualpeixe-anualpeixe-anual

peixe-anualpeixe-anual

vulnerável

criticamente em perigovulnerávelem perigovulnerávelvulnerávelvulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerávelvulnerável

vulnerável

em perigo

criticamente em perigovulnerávelvulnerávelem perigoem perigocriticamente em perigovulnerável

em perigoem perigo

2 9

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

Austrolebias periodicus (Costa, 1999)Megalebias wolterstorffi (Ahl, 1924)

AmphibiaAmphibiaAmphibiaAmphibiaAmphibiaAnuraBufonidaeMelanophryniscus cambaraensis Braun & Braun, 1979

Melanophryniscus macrogranulosus Braun, 1973

Melanophryniscus dorsalis (Mertens, 1933)

CentrolenidaeHyalinobatrachium uranoscopum (Müller, 1924)

HylidaeSphaeonorhynchus surdus (Cochran, 1953)

LeptodactylidaeCeratophrys ornata (Bell, 1843)Cyclorhampus valae Heyer, 1983Eleutherodactylus binotatus (Spix, 1824)Thoropa saxatilis Cocroft & Heyer, 1988

MicrohylidaeElachistocleis erythrogaster Kwet & Di-Bernardo, 1998

ReptiliaReptiliaReptiliaReptiliaReptiliaSquamataColubridaeCalamodontophis paucidens (Amaral, 1935)Clelia plumbea (Wied-Neuwied, 1820)

Dipsas incerta (Jan, 1863)Helicops carinicaudus (Wied-Neuwied, 1825)

Hydrodynastes gigas (Duméril, Bibron & Duméril, 1854)Lystrophis histricus (Jan, 1863)Philodryas arnaldoi (Amaral, 1932)

peixe-anualpeixe-anual

sapinho-verde-de-barriga-vermelhasapo-narigudo-de-barriga-vermelhasapinho-de-barriga-vermelha

perereca-de-vidro

perereca-verde-do-brejo

intanharãzinha-das-pedrasrã-das-matasrã-das-pedras

rã-grilo-de-barriga-vermelha

-muçurana-de-barriga-brancacome-lesmacobra-d’água-do-litoralboipevaçunariguda-rajadaparelheira-do-mato

vulnerávelcriticamente em perigo

vulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerável

vulnerávelvulnerávelvulnerávelvulnerável

vulnerável

vulnerávelvulnerável

vulnerávelvulnerável

vulnerávelvulnerávelvulnerável

3 0

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

Pseudoboa haasi (Boettger, 1905)Siphlophis longicaudatus (Andersson, 1907)Tropidodryas striaticeps (Cope, 1870)Uromacerina ricardinii (Peracca, 1897)

ViperidaeBothrops cotiara (Gomes, 1913)Bothrops jararacussu Lacerda, 1884

PolychrotidaeAnisolepis undulatus (Wiegmann, 1834)Urostrophus vautieri Duméril & Bibron, 1837

TeiidaeCnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000

TropiduridaeLiolaemus occipitalis Boulenger, 1885

AvesAvesAvesAvesAvesTinamiformesTinamidaeCrypturellus noctivagus (Wied-Neuwied, 1820)Tinamus solitarius (Vieillot, 1819)

ProcellariiformesDiomedeidaeDiomedea dabbenena Mathews, 1929Diomedea exulans Linnaeus, 1758Thalassarche chlororhynchos (Gmelin, 1789)

ProcellariidaeMacronectes giganteus (Gmelin, 1789)Procellaria aequinoctialis Linnaeus, 1758Procellaria conspicillata Gould, 1844

CiconiiformesThreskiornithidaeMesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789)

CathartidaeSarcoramphus papa (Linnaeus, 1758)

AccipitridaeAccipiter poliogaster (Temminck, 1824)

falsa-muçuranadormideira-cipójiboinhacobra-cipó-metálica

cotiarajararacuçu

papa-vento-do-sulpapa-vento-de-barriga-lisa

lagartinho-pintado

lagartixa-da-praia

jaó-do-litoralmacuco

albatroz-de-tristãoalbatroz-errantealbatroz-de-nariz-amarelo

pardelão-gigantepardela-pretapardela-de-óculos

coró-coró

urubu-rei

tauató-pintado

vulnerávelem perigoem perigoem perigo

vulnerávelem perigo

em perigovulnerável

vulnerável

vulnerável

provavelmente extintacriticamente em perigo

vulnerávelem perigovulnerável

vulnerávelvulnerávelem perigo

em perigo

criticamente em perigo

criticamente em perigo

3 1

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

Busarellus nigricollis (Latham, 1790)Buteo leucorrhous (Quoy & Gaimard, 1824)

Circus cinereus Vieillot, 1816Geranoaetus melanoleucus (Vieillot, 1819)Harpia harpyja (Linnaeus, 1758)Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot, 1817)Leptodon cayanensis (Latham, 1790)

Leucopternis polionota (Kaup, 1847)

Morphnus guianensis (Daudin, 1800)Parabuteo unicinctus (Temminck, 1824)Spizaetus ornatus (Daudin, 1800)Spizaetus tyrannus (Wied-Neuwied, 1820)

Spizastur melanoleucus (Vieillot, 1816)FalconidaeFalco deiroleucus Temminck, 1825

Falco rufigularis Daudin, 1800

Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758)AnseriformesAnatidaeCairina moschata (Linnaeus, 1758)Sarkidiornis melanotos (Pennant, 1769)

GalliformesCracidaePenelope superciliaris Temminck, 1815

Pipile jacutinga (Spix, 1825)PhasianidaeOdontophorus capueira (Spix, 1825)

GruiformesRallidaePorzana spiloptera Durnford, 1877

gavião-velhogavião-de-sobre-brancogavião-cinzaáguia-chilenagavião-realáguia-cinzentagavião-de-cabeça-cinzagavião-pombo-brancouiraçu-falsogavião-asa-de-telhagavião-de-penachogavião-pega-macacogavião-pato

falcão-de-peito-vermelhofalcão-de-garganta-brancaacauã

pato-do-matopato-de-crista

jacu-velho,jacupembajacutinga

uru

sanã-cinza

vulnerávelcriticamente em perigo

vulnerávelvulnerávelprovavelmente extintacriticamente em perigocriticamente em perigo

em perigo

provavelmente extintaem perigoprovavelmente extintacriticamente em perigo

criticamente em perigo

provavelmente extinta

em perigo

vulnerável

em perigovulnerável

provavelmente extinta

criticamente em perigo

vulnerável

em perigo

3 2

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

CharadriiformesScolopacidaeGallinago undulata (Boddaert, 1783)Tryngites subruficollis (Vieillot, 1819)

LaridaeLarus atlanticus Olrog, 1958

ColumbiformesColumbidaeClaravis pretiosa (Ferrari-Perez, 1886)Columba cayennensis Bonnaterre, 1792Columba plumbea Vieillot, 1818

PsittaciformesPsittacidaeAmazona pretrei (Temminck, 1830)Amazona vinacea (Kuhl, 1820)

Anodorhynchus glaucus (Vieillot, 1816)Primolius maracana (Vieillot, 1816)Triclaria malachitacea (Spix, 1824)

CuculiformesCuculidaeCrotophaga major Gmelin, 1788Dromococcyx pavoninus Pelzeln, 1870Dromococcyx phasianellus (Spix, 1824)

StrigiformesStrigidaePulsatrix perspicillata (Latham, 1790)Strix virgata (Cassin, 1849)

CaprimulgiformesCaprimulgidaeCaprimulgus sericocaudatus (Cassin, 1849)

Eleothreptus anomalus (Gould, 1838)ApodiformesTrochilidaeAphantochroa cirrhochloris (Vieillot, 1818)

narcejãomaçarico-acanelado

gaivota-de-rabo-preto

rola-azulpomba-galegapomba-amargosa

charãopapagaio-de-peito-roxoarara-azul-pequenamaracanãsabiá-cica

anu-corocapeixe-frito-pavoninopeixe-frito-verdadeiro

murucututucoruja-do-mato

bacurau-rabo-de-sedacuriango-do-banhado

beija-flor-cinza

vulnerávelvulnerável

vulnerável

em perigovulnerávelvulnerável

vulnerávelem perigo

regionalmente extintaregionalmente extintavulnerável

vulnerávelem perigoem perigo

em perigocriticamente em perigo

vulnerável

em perigo

em perigo

3 3

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

Lophornis magnificus (Vieillot, 1817)Phaethornis eurynome (Lesson, 1832)

CoraciiformesMomotidaeBaryphthengus ruficapillus (Vieillot, 1818)

PiciformesRamphastidaeBaillonius bailloni (Vieillot, 1819)Pteroglossus castanotis Gould, 1834Ramphastos toco Müller, 1776Selenidera maculirostris (Lichtenstein, 1823)

PicidaeCampephilus robustus (Lichtenstein, 1818)Dryocopus galeatus (Temminck, 1822)

Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766)

Picoides mixtus (Boddaert, 1783)PasseriformesDendrocolaptidaeDendrocincla turdina (Lichtenstein, 1820)Drymornis bridgesii (Eyton, 1850)

FurnariidaeAnabacerthia amaurotis (Temminck, 1823)Asthenes baeri (Berlepsch, 1906)Automolus leucophthalmus (Wied-Neuwied, 1821)

Cichlocolaptes leucophrus (Jardine & Selby, 1830)Clibanornis dendrocolaptoides (Pelzeln, 1859)Coryphistera alaudina Burmeister, 1860Leptasthenura platensis Reichenbach, 1853Limnoctites rectirostris (Gould, 1839)

Philydor atricapillus (Wied-Neuwied, 1821)Philydor lichtensteini Cabanis & Heine, 1859Pseudoseisura lophotes (Reichenbach, 1853)

topetinho-vermelhorabo-branco-de-garganta-rajada

juruva

araçari-bananaaraçari-castanhotucanuçuaraçaripoca

pica-pau-reipica-pau-de-cara-amarelapica-pau-de-banda-brancapicapauzinho-chorão

arapaçu-lisoarapaçu-platino

limpa-folha-miúdolenheirobarranqueiro-de-olho-brancotrepador-sobrancelhacisqueirocorredor-crestudorabudinhojunqueiro-de-bico-retolimpa-folha-coroadolimpa-folha-ocráceocoperete

provavelmente extintavulnerável

criticamente em perigo

criticamente em perigocriticamente em perigovulnerávelcriticamente em perigo

em perigocriticamente em perigo

vulnerável

criticamente em perigo

criticamente em perigocriticamente em perigo

vulnerávelvulnerávelcriticamente em perigo

em perigovulnerávelcriticamente em perigocriticamente em perigovulnerável

criticamente em perigoem perigocriticamente em perigo

3 4

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

Spartonoica maluroides (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837)Synallaxis albescens Temminck, 1823

FormicariidaeDrymophila rubricollis (Bertoni, 1901)

Formicarius colma Boddaert, 1783Grallaria varia (Boddaert, 1783)Mackenziaena severa (Lichtenstein, 1823)Myrmeciza squamosa Pelzeln, 1868

Myrmotherula unicolor (Ménétriès, 1835)Pyriglena leucoptera (Vieillot, 1818)

RhinocryptidaePsilorhamphus guttatus (Ménétriès, 1835)Scytalopus indigoticus (Wied-Neuwied, 1831)

TyrannidaeAttila rufus (Vieillot, 1819)Capsiempis flaveola (Lichtenstein, 1823)Cnemotriccus fuscatus fuscatus (Wied-Neuwied, 1831)Colonia colonus (Vieillot, 1818)Contopus cinereus (Spix, 1825)

Corythopis delalandi (Lesson, 1830)Culicivora caudacuta (Vieillot, 1818)

Hemitriccus diops (Temminck, 1822)Hemitriccus orbitatus (Wied-Neuwied, 1831)Heteroxolmis dominicana (Vieillot, 1823)

Phylloscartes eximius (Temminck, 1822)Phylloscartes kronei Willis & Oniki, 1992Platyrinchus leucoryphus Wied-Neuwied, 1831

PipridaeManacus manacus (Linnaeus, 1766)Piprites chloris (Temminck, 1822)Piprites pileatus (Temminck, 1822)

boininhauí-pi

trovoada-de-bertonigalinha-do-matotovacuçuborralharapapa-formiga-de-grotachoquinha-cinzentapapa-taoca

macuquinho-pintadomacuquinho

capitão-de-saíramarianinha-amarelaguaracavuçuviuvinhapapa-moscas-cinzentoestaladorpapa-moscas-do-campoolho-falsotiririzinho-do-matonoivinha-de-rabo-pretobarbudinhomaria-da-restingapatinho-gigante

rendeirapapinho-amarelocaneleirinho-de-boné-preto

vulnerávelvulnerável

em perigo

criticamente em perigovulnerávelem perigoem perigo

em perigovulnerável

vulnerávelem perigo

criticamente em perigovulnerávelvulnerávelvulnerávelem perigo

em perigocriticamente em perigo

em perigocriticamente em perigovulnerável

em perigovulnerávelcriticamente em perigo

em perigoem perigoem perigo

3 5

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

CotingidaePhibalura flavirostris Vieillot, 1816Procnias nudicollis (Vieillot, 1817)Pyroderus scutatus (Shaw, 1792)

MotacillidaeAnthus nattereri Sclater, 1878

TroglodytidaeCistothorus platensis (Latham, 1790)

MuscicapidaePolioptila lactea Sharpe, 1885

EmberizidaeCissopis leveriana (Gmelin, 1788)Euphonia violacea (Linnaeus, 1758)Gubernatrix cristata (Vieillot, 1817)Oryzoborus angolensis (Linnaeus, 1766)Saltator fuliginosus (Daudin, 1800)Sporophila cinnamomea (Lafresnaye, 1839)

Sporophila collaris (Boddaert, 1783)Sporophila frontalis (Verreaux, 1869)Sporophila hypoxantha Cabanis, 1851

Sporophila melanogaster (Pelzeln, 1870)

Sporophila palustris (Barrows, 1883)

Sporophila plumbea (Wied-Neuwied, 1830)Tangara cyanocephala (Müller, 1776)Tangara peruviana (Desmarest, 1806)Tangara seledon (Müller, 1776)

IcteridaeAgelaius cyanopus Vieillot, 1819Cacicus solitarius (Vieillot, 1816)

Molothrus oryzivorus (Gmelin, 1788)Xanthopsar flavus (Gmelin, 1788)

tesourinha-do-matoaraponga, ferreiropavó

caminheiro-grande

corruíra-do-campo

balança-rabo-leitoso

tiê-tingagaturamo-verdadeirocardeal-amarelocurióbico-de-pimentacaboclinho-de-chapéu-cinzentocoleiro-do-brejopixoxócaboclinho-de-barriga-vermelhacaboclinho-de-barriga-pretacaboclinho-de-papo-brancopatativasaíra-militarsaíra-sapucaiasaíra-de-sete-cores

carretãoiraúna-de-bico-brancoiraúna-grandeveste-amarela

criticamente em perigoem perigocriticamente em perigo

vulnerável

em perigo

em perigo

vulnerávelvulnerávelem perigoem perigovulnerávelem perigo

vulnerávelprovavelmente extintacriticamente em perigo

vulnerável

em perigo

em perigoem perigoem perigovulnerável

em perigovulnerável

em perigovulnerável

3 6

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

MammaliaMammaliaMammaliaMammaliaMammaliaDidelphimorphiaDidelphidaeCaluromys lanatus (Illiger, 1811)

Chironectes minimus (Zimmermann, 1780)XenarthraMyrmecophagidaeMyrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758Tamandua tetradactyla (Linnaeus, 1758)

ChiropteraVespertilionidaeMyotis ruber (Geoffroy, 1806)

PrimatesAtelidae 2

Alouatta caraya (Humboldt, 1812)Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940 3

CarnivoraCanidaeChrysocyon brachyurus (Illiger, 1815)

FelidaeHerpailurus yaguarondi (Lacépède, 1809)

Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758)Leopardus tigrinus (Schreber, 1775)

Leopardus wiedii (Schinz, 1821)Oncifelis colocolo (Molina, 1782)Oncifelis geoffroyi (d’ Orbigny & Gervais, 1844)

Panthera onca (Linnaeus, 1758)Puma concolor (Linnaeus, 1771)

MustelidaeEira barbara (Linnaeus, 1758)

cuíca-lanosa,gambazinhocuíca-d’água

tamanduá-bandeiratamanduá-mirim

morcego-borboleta-avermelhado

bugio-pretobugio-ruivo

lobo-guará

jaguarundi, gato-mouriscojaguatiricagato-do-mato-pequenogato-maracajágato-palheirogato-do-mato-grandeonça-pintadapuma, onça-parda,leão-baio

irara

vulnerável

vulnerável

criticamente em perigovulnerável

vulnerável

vulnerávelvulnerável

criticamente em perigo

vulnerável

vulnerávelvulnerável

vulnerávelem perigovulnerável

criticamente em perigoem perigo

vulnerável

3 7

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxonNomeNomeNomeNomeNome

VernáculoVernáculoVernáculoVernáculoVernáculoCategoriaCategoriaCategoriaCategoriaCategoriade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaçade Ameaça

Lontra longicaudis (Olfers, 1818)Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788)

ProcyonidaeNasua nasua (Linnaeus, 1766)

CetaceaBalaenidaeEubalaena australis (Desmoulins, 1822)

PontoporiidaePontoporia blainvillei (Gervais & d’Orbigny, 1844)

PerissodactylaTapiridaeTapirus terrestris (Linnaeus, 1758)

ArtiodactylaTayassuidaePecari tajacu (Linnaeus, 1758)Tayassu pecari (Link, 1795)CervidaeBlastocerus dichotomus (Illiger, 1815)Mazama americana (Erxleben, 1777)

Mazama gouazoupira (Fischer, 1814)

Mazama nana (Hensel, 1872)

Ozotoceros bezoarticus (Linnaeus, 1758)

RodentiaAgoutidaeAgouti paca (Linnaeus, 1766)

DasyproctidaeDasyprocta azarae

CtenomydaeCtenomys flamarioni

lontraariranha

quati

baleia-franca-do-sul

toninha

anta

cateto, tatetoqueixada

cervo-do-pantanalveado-pardo, veado-mateiroveado-virá, veado-catingueiroveado-bororó-do-sul,veado-pocaveado-campeiro,veado-branco

paca

cutia

tuco-tuco-branco

vulnerávelprovavelmente extinta

vulnerável

vulnerável

vulnerável

criticamente em perigo

em perigocriticamente em perigo

criticamente em perigoem perigo

vulnerável

criticamente em perigo

criticamente em perigo

em perigo

vulnerável

vulnerável

3 8

LISTA DAS ESPÉCIES DA FAUNA SILVESTRE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO RIO GRANDE DO SULLISTA DAS ESPÉCIES DA FAUNA SILVESTRE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO RIO GRANDE DO SULLISTA DAS ESPÉCIES DA FAUNA SILVESTRE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO RIO GRANDE DO SULLISTA DAS ESPÉCIES DA FAUNA SILVESTRE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO RIO GRANDE DO SULLISTA DAS ESPÉCIES DA FAUNA SILVESTRE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO RIO GRANDE DO SULPOR CATEGORIA DE AMEAÇAPOR CATEGORIA DE AMEAÇAPOR CATEGORIA DE AMEAÇAPOR CATEGORIA DE AMEAÇAPOR CATEGORIA DE AMEAÇA

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxon Nome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome Vernáculo

EsponjasEsponjasEsponjasEsponjasEsponjas

EM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOAnheteromeyenia ornata

VULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELDrulia browniOncosclera jewelli

EM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGODiplodon iheringiDiplodon koseritziGonyostomus henseliLeila blainvillianaMegalobulimus proclivisOlivancillaria teaguei

VULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELAnodontites ensiformisAnodontites ferrarisiAnodontites iheringiAnodontites trigonusFossula fossiculiferaMonocondylaea paraguayanaMycetopoda legumenMycetopoda siliquosaOlivancillaria contortuplicataOlivella formicacorsiiRectartemon depressus

VULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELAegla grisellaAegla inermisAegla obstipaAegla violaceaChasmagnathus granulataParastacus brasiliensis

MoluscosMoluscosMoluscosMoluscosMoluscos

CrustáceosCrustáceosCrustáceosCrustáceosCrustáceos

geléia-d’água

cupim-d’águafeltro-d’água

marisco-barrigudinhomarisco-do-juncocaracolleilaaruá-alongadocaramujo

esti leteredondo-rajadoalongado-rajadomarisco-pantaneirofóssulacofrinhofaquinha-arredondadafaquinha-truncadacaramujo, búziocaramujocaracol

caranguejo-de-água-docecaranguejo-de-água-docecaranguejo-de-água-docecaranguejo-de-água-docecatanhão, gatanhão, caranguejolagostim-de-água-doce

3 9

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxon Nome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome Vernáculo

Uca uruguayensis

EM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOBicolletes frankiBicolletes pampeanaEnsiforma caeruleaEpicharis dejeaniiMelipona quadrifasciata quadrifasciataPlebeia wittmanniThysania agrippina

VULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELAnisobrotica donckieriArhysosage cactorumDoryphora reticulataLeioproctus fulvonigerMelipona bicolor schenkiiMelipona marginata obscurioMonocesta rubiginosaMonoeca xanthopygaPlaumaniella novateutoniaeQuatiara luctuosaSchematiza aneurica

CRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGOAustrolebias adloffiAustrolebias ibicuiensisBrycon orbignyanusMegalebias wolterstorffi

EM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOAustrolebias charruaAustrolebias cyaneusAustrolebias minuanoAustrolebias nigrofasciatusHollandichthys multifasciatusLepthoplosternum tordilho

VULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELAustrolebias affinis

InsetosInsetosInsetosInsetosInsetos

PeixesPeixesPeixesPeixesPeixes

chama-maré, caranguejo-violinista

--besouro-mandaçaiaabelha-mirimmariposa-imperador

besouro-besouro-guaraipomanduribesouro-besourobesourobesouro

peixe-anualpeixe-anualbracanjuvapeixe-anual

peixe-anualpeixe-anualpeixe-anualpeixe-anuallambari-listradotamboatá, cascudo

peixe-anual

4 0

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxon Nome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome Vernáculo

Austrolebias alexandriAustrolebias luteoflammulatusAustrolebias periodicusBryconamericus lambariCarcharias taurusCharacidium vestigipinneMimagoniates rheocharisMustelus fasciatusOdontostoechus lethostigmusPseudocetopsis gobioidesPseudoplatystoma corruscansPseudoplatystoma fasciatumRhinobatos horkeliiSalminus brasiliensis 1

Squatina guggenheimSquatina occultaTatia boemia

VULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELCeratophrys ornataCyclorhampus valaeElachistocleis erythrogasterEleutherodactylus binotatusHyalinobatrachium uranoscopumMelanophryniscus cambaraensisMelanophryniscus dorsalisMelanophryniscus macrogranulosusSphaeonorhynchus surdusThoropa saxatilis

EM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOAnisolepis undulatusBothrops jararacussuSiphlophis longicaudatusTropidodryas striaticepsUromacerina ricardinii

AnfíbiosAnfíbiosAnfíbiosAnfíbiosAnfíbios

RépteisRépteisRépteisRépteisRépteis

peixe-anualpeixe-anualpeixe-anuallambarimangonacharutinholambari-azulcação-malhadolambari-surubimsurubimvioladouradocação-anjo, peixe-anjocação-anjo, peixe-anjoporrudo

intanharãzinha-das-pedrasrã-grilo-de-barriga-vermelharã-das-matasperereca-de-vidrosapinho-verde-de-barriga-vermelhasapinho-de-barriga-vermelhasapo-narigudo-de-barriga-vermelhaperereca-verde-do-brejorã-das-pedras

papa-vento-do-suljararacuçudormideira-cipójiboinhacobra-cipó-metálica

4 1

VULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELBothrops cotiaraCalamodontophis paucidensClelia plumbeaCnemidophorus vacariensisDipsas incertaHelicops carinicaudusHydrodynastes gigasLiolaemus occipitalisLystrophis histricusPhilodryas arnaldoiPseudoboa haasiUrostrophus vautieri

REGIONALMENTE EXTINTAREGIONALMENTE EXTINTAREGIONALMENTE EXTINTAREGIONALMENTE EXTINTAREGIONALMENTE EXTINTAAnodorhynchus glaucusPrimolius maracana

PROVAVELMENTE EXTINTAPROVAVELMENTE EXTINTAPROVAVELMENTE EXTINTAPROVAVELMENTE EXTINTAPROVAVELMENTE EXTINTACrypturellus noctivagusFalco deiroleucusHarpia harpyjaLophornis magnificusMorphnus guianensisPenelope superciliarisSpizaetus ornatusSporophila frontalis

CRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGOAccipiter poliogasterAttila rufusAutomolus leucophthalmusBaillonius bailloniBaryphthengus ruficapillusButeo leucorrhousCoryphistera alaudinaCulicivora caudacutaDendrocincla turdinaDrymornis bridgesii

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxon Nome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome Vernáculo

AvesAvesAvesAvesAves

cotiara-muçurana-de-barriga-brancalagartinho-pintadocome-lesmacobra-d’água-do-litoralboipevaçulagartixa-da-praianariguda-rajadaparelheira-do-matofalsa-muçuranapapa-vento-de-barriga-lisa

arara-azul-pequenamaracanã

jaó-do-litoralfalcão-de-peito-vermelhogavião-realtopetinho-vermelhouiraçu-falsojacu-velho, jacupembagavião-de-penachopixoxó

tauató-pintadocapitão-de-saírabarranqueiro-de-olho-brancoaraçari-bananajuruvagavião-de-sobre-brancocorredor-crestudopapa-moscas-do-campoarapaçu-lisoarapaçu-platino

4 2

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxon Nome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome Vernáculo

Dryocopus galeatusFormicarius colmaHarpyhaliaetus coronatusHemitriccus orbitatusLeptasthenura platensisLeptodon cayanensisPhibalura flavirostrisPhilydor atricapillusPicoides mixtusPipile jacutingaPlatyrinchus leucoryphusPseudoseisura lophotesPteroglossus castanotisPyroderus scutatusSarcoramphus papaSelenidera maculirostrisSpizaetus tyrannusSpizastur melanoleucusSporophila hypoxanthaStrix virgataTinamus solitarius

EM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOAgelaius cyanopusAmazona vinaceaAphantochroa cirrhochlorisCairina moschataCampephilus robustusCichlocolaptes leucophrusCistothorus platensisClaravis pretiosaContopus cinereusCorythopis delalandiDiomedea exulansDromococcyx pavoninusDromococcyx phasianellusDrymophila rubricollisEleothreptus anomalus

pica-pau-de-cara-amarelagalinha-do-matoáguia-cinzentatiririzinho-do-matorabudinhogavião-de-cabeça-cinzatesourinha-do-matolimpa-folha-coroadopicapauzinho-chorãojacutingapatinho-gigantecoperetearaçari-castanhopavóurubu-reiaraçaripocagavião-pega-macacogavião-patocaboclinho-de-barriga-vermelhacoruja-do-matomacuco

carretãopapagaio-de-peito-roxobeija-flor-cinzapato-do-matopica-pau-reitrepador-sobrancelhacorruíra-do-camporola-azulpapa-moscas-cinzentoestaladoralbatroz-errantepeixe-frito-pavoninopeixe-frito-verdadeirotrovoada-de-bertonicuriango-do-banhado

4 3

Falco rufigularisGubernatrix cristataHemitriccus diopsLeucopternis polionotaMackenziaena severaManacus manacusMesembrinibis cayennensisMolothrus oryzivorusMyrmeciza squamosaMyrmotherula unicolorOryzoborus angolensisParabuteo unicinctusPhilydor lichtensteiniPhylloscartes eximiusPiprites chlorisPiprites pileatusPorzana spilopteraProcellaria conspicillataProcnias nudicollisPulsatrix perspicillataPolioptila lacteaScytalopus indigoticusSporophila cinnamomeaSporophila palustrisSporophila plumbeaTangara cyanocephalaTangara peruviana

VULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELAmazona pretreiAnabacerthia amaurotisAnthus nattereriAsthenes baeriBusarellus nigricollisCacicus solitariusCaprimulgus sericocaudatusCapsiempis flaveolaCircus cinereus

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxon Nome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome Vernáculo

falcão-de-garganta-brancacardeal-amareloolho-falsogavião-pombo-brancoborralhararendeiracoró-coróiraúna-grandepapa-formiga-de-grotachoquinha-cinzentacuriógavião-asa-de-telhalimpa-folha-ocráceobarbudinhopapinho-amarelocaneleirinho-de-boné-pretosanã-cinzapardela-de-óculosaraponga, ferreiromurucututubalança-rabo-leitosomacuquinhocaboclinho-de-chapéu-cinzentocaboclinho-de-papo-brancopatativasaíra-militarsaíra-sapucaia

charãolimpa-folha-miúdocaminheiro-grandelenheirogavião-velhoiraúna-de-bico-brancobacurau-rabo-de-sedamarianinha-amarelagavião-cinza

4 4

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxon Nome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome Vernáculo

Cissopis leverianaClibanornis dendrocolaptoidesColumba cayennensisColonia colonusColumba plumbeaCnemotriccus fuscatus fuscatusCrotophaga majorDiomedea dabbenenaDryocopus lineatusEuphonia violaceaGallinago undulataGeranoaetus melanoleucusGrallaria variaHerpetotheres cachinnansHeteroxolmis dominicanaLarus atlanticusLimnoctites rectirostrisMacronectes giganteusOdontophorus capueiraPhaethornis eurynomePhylloscartes kroneiProcellaria aequinoctialisPsilorhamphus guttatusPyriglena leucopteraRamphastos tocoSarkidiornis melanotosSpartonoica maluroidesSaltator fuliginosusSporophila collarisSporophila melanogasterSynallaxis albescensTangara seledonThalassarche chlororhynchosTriclaria malachitaceaTryngites subruficollisXanthopsar flavus

tiê-tingacisqueiropomba-galegaviuvinhapomba-amargosaguaracavuçuanu-corocaalbatroz-de-tristãopica-pau-de-banda-brancagaturamo-verdadeironarcejãoáguia-chilenatovacuçuacauãnoivinha-de-rabo-pretogaivota-de-rabo-pretojunqueiro-de-bico-retopardelão-giganteururabo-branco-de-garganta-rajadamaria-da-restingapardela-pretamacuquinho-pintadopapa-taocatucanuçupato-de-cristaboininhabico-de-pimentacoleiro-do-brejocaboclinho-de-barriga-pretauí-pisaíra-de-sete-coresalbatroz-de-nariz-amarelosabiá-cicamaçarico-acaneladoveste-amarela

4 5

TáxonTáxonTáxonTáxonTáxon Nome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome VernáculoNome Vernáculo

PROVAVELMENTE EXTINTAPROVAVELMENTE EXTINTAPROVAVELMENTE EXTINTAPROVAVELMENTE EXTINTAPROVAVELMENTE EXTINTA Pteronura brasiliensisCRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGOCRITICAMENTE EM PERIGO

Blastocerus dichotomusChrysocyon brachyurusMazama nanaMyrmecophaga tridactylaOzotoceros bezoarticusPanthera oncaTapirus terrestrisTayassu pecari

EM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOEM PERIGOAgouti pacaMazama americanaOncifelis colocoloPecari tajacuPuma concolor

VULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELAlouatta carayaAlouatta guariba clamitans 3

Caluromys lanatusChironectes minimusCtenomys flamarioniDasyprocta azaraeEira barbaraEubalaena australisHerpailurus yaguarondiLeopardus pardalisLeopardus tigrinusLeopardus wiediiLontra longicaudisMazama gouazoupiraMyotis ruberNasua nasuaOncifelis geoffroyiPontoporia blainvilleiTamandua tetradactyla

MamíferosMamíferosMamíferosMamíferosMamíferos

ariranha

cervo-do-pantanallobo-guaráveado-bororó-do-sul, veado-pocatamanduá-bandeiraveado-campeiro, veado-brancoonça-pintadaantaqueixada

pacaveado-pardo, veado-mateirogato-palheirocateto, tatetopuma, onça-parda, leão-baio

bugio-pretobugio-ruivocuíca-lanosa, gambazinhocuíca-d’águatuco-tuco-brancocutiairarabaleia-franca-do-suljaguarundi, gato-mouriscojaguatiricagato-do-mato-pequenogato-maracajálontraveado-virá, veado-catingueiromorcego-borboleta-avermelhadoquatigato-do-mato-grandetoninhatamanduá-mirim

4 6

NotasNotasNotasNotasNotas

1. O dourado (Salminus brasiliensis ) tem sido tradicionalmente re-ferido na literatura como Salminus maxillosus .

2. O gênero Alouatta foi colocado na família Atelidae, conforme clas-sificação de Schneider & Rosenberg (1996).

3. Rylands & Brandon-Jones (1998) chamaram a atenção para o fatode A. guariba ser sinômino sênior de A. fusca . Essa nomenclatura é utilizadapor Groves (2001).

4 7

Referências BibliográficasReferências BibliográficasReferências BibliográficasReferências BibliográficasReferências Bibliográficas

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4 8

abelha-mirim 27, 39acauã 31, 44águia-chilena 31, 44águia-cinzenta 31, 42albatroz-de-nariz-amarelo 30, 44albatroz-de-tristão 30, 44albatroz-errante 30, 42alongado-rajado 26, 38anta 37, 45anu-coroca 32, 44araçari-banana 33, 41araçari-castanho 33, 42araçaripoca 33, 42arapaçu-liso 33, 41arapaçu-platino 33, 41araponga 35, 43arara-azul-pequena 32, 41ariranha 37, 45aruá-alongado 25, 38bacurau-rabo-de-seda 32, 43balança-rabo-leitoso 35, 43baleia-franca-do-sul 37, 45barbudinho 34, 43barranqueiro-de-olho-branco 33, 41beija-flor-cinza 32, 42besouro 26, 27, 39bico-de-pimenta 35, 44boininha 34, 44boipevaçu 29, 41borralhara 34, 43

Índice de Nomes VernáculosÍndice de Nomes VernáculosÍndice de Nomes VernáculosÍndice de Nomes VernáculosÍndice de Nomes Vernáculos

bracanjuva 28, 39bugio-preto 36, 45bugio-ruivo 36, 45búzio 25, 38caboclinho-de-barriga-preta 35, 44caboclinho-de-barriga-vermelha 35, 42caboclinho-de-chapéu-cinzento 35, 43caboclinho-de-papo-branco 35, 43cação-anjo 27, 40cação-malhado 27, 40caminheiro-grande 35, 43caneleirinho-de-boné-preto 34, 43capitão-de-saíra 34, 41caracol 25, 38caramujo 25, 38caranguejo 26, 38caranguejo-de-água-doce 26, 38caranguejo-violinista 26, 39cardeal-amarelo 35, 43carretão 35, 42cascudo 28, 39catanhão 26, 38cateto 37, 45cervo-do-pantanal 37, 45chama-maré 26, 39charão 32, 43charutinho 28, 40choquinha-cinzenta 34, 43cisqueiro 33, 44cobra-cipó-metálica 30, 40

4 9

cobra-d’água-do-litoral 29, 41cofrinho 26, 38coleiro-do-brejo 35, 44come-lesma 29, 41coperete 33, 42coró-coró 30, 43corredor-crestudo 33, 41corruíra-do-campo 35, 42coruja-do-mato 32, 42cotiara 30, 41cuíca-d’água 36, 45cuíca-lanosa 36, 45cupim-d’água 25, 38curiango-do-banhado 32, 42curió 35, 43cutia 37, 45dormideira-cipó 30, 40dourado 28, 40estalador 34, 42estilete 25, 38falcão-de-garganta-branca 31, 43falcão-de-peito-vermelho 31, 41falsa-muçurana 30, 41faquinha-arredondada 26, 38faquinha-truncada 26, 38feltro-d’água 25, 38ferreiro 35, 43fóssula 26, 38gaivota-de-rabo-preto 32, 44galinha-do-mato 34, 42gambazinho 36, 45gatanhão 26, 38

gato-do-mato-grande 36, 45gato-do-mato-pequeno 36, 45gato-maracajá 36, 45gato-mourisco 36, 45gato-palheiro 36, 45gaturamo-verdadeiro 35, 44gavião-asa-de-telha 31, 43gavião-cinza 31, 43gavião-de-cabeça-cinza 31, 42gavião-de-penacho 31, 41gavião-de-sobre-branco 31, 41gavião-pato 31, 42gavião-pega-macaco 31, 42gavião-pombo-branco 31, 43gavião-real 31, 41gavião-velho 31, 43geléia-d’água 25, 38guaracavuçu 34, 44guaraipo 27, 39intanha 29, 40irara 36, 45iraúna-de-bico-branco 35, 43iraúna-grande 35, 43jacupemba 31, 41jacutinga 31, 42jacu-velho 31, 41jaguarundi 36, 45jaguatirica 36, 45jaó-do-litoral 30, 41jararacuçu 30, 40jiboinha 30, 40junqueiro-de-bico-reto 33, 44

5 0

juruva 33, 41lagartinho-pintado 30, 41lagartixa-da-praia 30, 41lagostim-de-água-doce 26, 38lambari 28, 40lambari-azul 28, 40lambari-listrado 28, 39leão-baio 36, 45leila 26, 38lenheiro 33, 43limpa-folha-coroado 33, 42limpa-folha-miúdo 33, 43limpa-folha-ocráceo 33, 43lobo-guará 36, 45lontra 37, 45maçarico-acanelado 32, 44macuco 30, 42macuquinho 34, 43macuquinho-pintado 34, 44mandaçaia 27, 39manduri 27, 39mangona 27, 40maracanã 32, 41maria-da-restinga 34, 44marianinha-amarela 34, 43mariposa-imperador 27, 39marisco-barrigudinho 25, 38marisco-do-junco 25, 38marisco-pantaneiro 26, 38morcego-borboleta-avermelhado 36, 45muçurana-de-barriga-branca 29, 41murucututu 32, 43

narcejão 32, 44nariguda-rajada 29, 41noivinha-de-rabo-preto 34, 44olho-falso 34, 43onça-parda 36, 45onça-pintada 36, 45paca 37, 45papa-formiga-de-grota 34, 43papagaio-de-peito-roxo 32, 42papa-moscas-cinzento 34, 42papa-moscas-do-campo 34, 41papa-taoca 34, 44papa-vento-de-barriga-lisa 30, 41papa-vento-do-sul 30, 40papinho-amarelo 34, 43pardela-de-óculos 30, 43pardelão-gigante 30, 44pardela-preta 30, 44parelheira-do-mato 29, 41patativa 35, 43patinho-gigante 34, 42pato-de-crista 31, 44pato-do-mato 31, 42pavó 35, 42peixe-anjo 27, 40peixe-anual 28, 29, 39, 40peixe-frito-pavonino 32, 42peixe-frito-verdadeiro 32, 42perereca-de-vidro 29, 40perereca-verde-do-brejo 29, 40pica-pau-de-banda-branca 33, 44pica-pau-de-cara-amarela 33, 42

5 1

pica-pau-rei 33, 42picapauzinho-chorão 33, 42pixoxó 35, 41pomba-amargosa 32, 44pomba-galega 32, 44porrudo 28, 40puma 36, 45quati 37, 45queixada 37, 45rabo-branco-de-garganta-rajada 33, 44rabudinho 33, 42rã-das-matas 29, 40rã-das-pedras 29, 40rã-grilo-de-barriga-vermelha 29, 40rãzinha-das-pedras 29, 40redondo-rajado 26, 38rendeira 34, 43rola-azul 32, 42sabiá-cica 32, 44saíra-de-sete-cores 35, 44saíra-militar 35, 43saíra-sapucaia 35, 43sanã-cinza 31, 43sapinho-de-barriga-vermelha 29, 40sapinho-verde-de-barriga-vermelha 29, 40sapo-narigudo-de-barriga-vermelha 29, 40surubim 28, 40tamanduá-bandeira 36, 45tamanduá-mirim 36, 45tamboatá 28, 39tateto 37, 45tauató-pintado 30, 41

tesourinha-do-mato 35, 42tiê-tinga 35, 44tiririzinho-do-mato 34, 42toninha 37, 45topetinho-vermelho 33, 40tovacuçu 34, 44trepador-sobrancelha 33, 42trovoada-de-bertoni 34, 42tucanuçu 33, 44tuco-tuco-branco 37, 45uí-pi 34, 44uiraçu-falso 31, 41uru 31, 44urubu-rei 30, 42veado-bororó-do-sul 37, 45veado-branco 37, 45veado-campeiro 37, 45veado-catingueiro 37, 45veado-mateiro 37, 45veado-pardo 37, 45veado-poca 37, 45veado-virá 37, 45veste-amarela 35, 44viola 28, 40viuvinha 34, 44

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