líquidos penetrantes - ricardo andreucci - jan-2008

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    Jan./ 2004J an. / 2008

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    Prefcio

    Este trabalho representa um guia bsico para

    programas de estudos e treinamento de pessoal em

    Ensaio por Lquidos Penetrantes , contendo assuntos

    voltados para as aplicaes mais comuns e importantes

    deste mtodo de Ensaio No Destrutivo. Trata-se

    portanto de um material didtico de interesse e consulta,para os profissionais e estudantes que se iniciam ou

    estejam envolvidos com a inspeo de materiais por

    mtodo superficial."

    O Autor

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    Copyright

    ANDREUCCI, Assessoria e Servios Tcnicos Ltdae-mail: [email protected]

    Esta publicao poder ser obtida gratuitamente atravs de

    download nos seguintes web sites:

    www.infosolda.com.br/ andreucciwww.abende.org.br

    Edio

    Jan./ 2008

    Ricardo

    Andreucc i

    Professor da Faculdade de Tecnologia deSo Paulo - FATEC/ SP, nas disciplinasde Controle da Qualidade do Curso deSoldagem e da Universidade So Camilo- Radiologia;

    Qualificado e Certificado pelo IBQN comoNvel III nos mtodos de ensaioradiogrfico, partculas magnticas ultra-som e lquidos penetrantes, conformenorma CNEN-NN 1.17

    Membro da Comisso de Segurana eRadioproteo da Associao Brasileirade Ensaios No Destrutivos - ABENDE.

    Diretor Tcnico da ANDREUCCI Ass. eServ. Tcnicos Ltda.

    Consultor Tcnico como Nvel III de ENDpara importantes empresas brasileiras edo exterior

    Participante como Autor do livro"Soldagem" editado pelo SENAI / SP

    Autor do Livro "Curso Bsico de ProteoRadiolgica" - ABENDE / SP

    Autor do livro "Radiologia industrial"-ABENDE / SP - Jan./99

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    umr io Assunto Pg.

    GeneralidadesIntroduo ................................................................... ................................Finalidades do Ensaio .................................................................................

    Princpios Bsicos........................................................................................Vantagens e Limitaes do Ensaio ..............................................................

    040404

    0407

    Propriedades dos Produtos e Princpios Fsicos ..........................................Propriedades fsicas do penetrante .............................................................Sensibilidade do penetrante .........................................................................Propriedades do revelador ............................ ...............................................

    09091314

    Acuidade Visual do Inspetor ..........................................................................

    Procedimentos para Ensaio ...........................................................................Preparao da Superfcie ..............................................................................Mtodos de Limpeza da Superfcie ................................................................Temperatura da Superfcie e do Lquido Penetrante ......................................

    Aplicao do Penetrante ................................................................................Tempo de Penetrao ....................................................................................Remoo do Excesso de Penetrante .............................................................Revelao ................................................................................ ......................Secagem e Inspeo ......................................................................................Iluminao .......................................................................................................Limpeza Final ..................................................................................................Identificao e Correo das deficincias no Ensaio ....................................Registros dos Resultados ..............................................................................

    17

    20202021

    222324262727313232

    Avaliao e Aparncia das Indicaes ....................... ...................................Fatres que afetam as indicaes ..................................................................

    3434

    Segurana e Proteo .................................................................................... 37

    Critrios de Aceitao .....................................................................................ASME Sec. VIII Div. 1 e 2 . ...............................................................................CCH-70 .............................................................................................................AWS D1.1 .........................................................................................................

    38383941

    Roteiro para Elaborao da Instruo para Ensaio........................................... 43

    Dicas e Recomendaes para a Realizao do Ensaio ................................... 44

    Exerccios de Reviso ...................................................................................... 46Obras Consultadas ........................................................................................... 65

    S

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    ENERALIDADES

    Introduo

    O ensaio por lquidos penetrantes um mtodo desenvolvido especialmente para adeteco de descontinuidades essencialmente superficiais, e ainda que estejam

    abertas na superfcie do material.Este mtodo, se iniciou antes da primeira guerra mundial, principalmente pelaindstria ferroviria na inspeo de eixos, porm tomou impulso quando em 1942,nos EUA, foi desenvolvido o mtodo de penetrantes fluorescentes. Nesta poca, oensaio foi adotado pelas indstrias aeronuticas, que trabalhando com ligas noferrosas, necessitavam um mtodo de deteco de defeitos superficiais diferentes doensaio por partculas magnticas (no aplicvel a materiais no magnticos). A partirda segunda guerra mundial, o mtodo foi se desenvolvendo, atravs da pesquisa e oaprimoramento de novos produtos utilizados no ensaio, at seu estgio atual.

    Finalidade do ensaio

    O ensaio por lquidos penetrantes presta-se a detectar descontinuidades superficiaise que sejam abertas na superfcie, tais como trincas, poros, dobras, etc..podendoser aplicado em todos os materiais slidos e que no sejam porosos ou comsuperfcie muito grosseira. muito usado em materiais no magnticos como alumnio, magnsio, aosinoxidveis austenticos, ligas de titnio, e zircnio, alm dos materiais magnticos. tambm aplicado em cermica vitrificada, vidro e plsticos.

    Princpios bsicos

    O mtodo consiste em fazer penetrar na abertura da descontinuidade um lquido.Aps a remoo do excesso de lquido da superfcie, faz-se sair da descontinuidadeo lquido retido atravs de um revelador. A imagem da descontinuidade fica entodesenhada sobre a superfcie.Podemos descrever o mtodo em seis etapas principais no ensaio , quais sejam:

    a) Preparao da superfcie - Limpeza inicial

    Antes de se iniciar o ensaio, a superfcie deve ser limpa e seca. No devem existirgua, leo ou outro contaminante.Contaminantes ou excesso de rugosidade, ferrugem, etc, tornam o ensaio noconfivel.

    G

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    d) Revelao

    Consiste na aplicao de um filme uniforme de revelador sobre a superfcie. Orevelador usualmente um p fino (talco) branco. Pode ser aplicado seco ou emsuspenso, em algum lquido. O revelador age absorvendo o penetrante dasdescontinuidades e revelando-as. Deve ser previsto um determinado tempo derevelao para sucesso do ensaio.

    Aplicao do revelador e observao da indicao

    e) Avaliao e Inspeo

    Aps a aplicao do revelador, as indicaes comeam a serem observadas, atravsda mancha causada pela absoro do penetrante contido nas aberturas, e que seroobjetos de avaliao.

    A inspeo deve ser feita sob boas condies de luminosidade, se o penetrante do

    tipo visvel (cor contrastante com o revelador) ou sob luz negra, em rea escurecida,caso o penetrante seja fluorescente.

    A interpretao dos resultados deve ser baseada no Cdigo de fabricao da peaou norma aplicvel ou ainda na especificao tcnica do Cliente.

    Nesta etapa deve ser preparado um relatrio escrito que mostre as condies doensaio, tipo e identificao da pea ensaiada, resultado da inspeo e condio deaprovao ou rejeio da pea.

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    Em geral a etapa de registro das indicaes bastante demorada e complexa,quando a pea mostra muitos defeitos. Portanto , o reparo imediato das indicaesrejeitadas com posterior reteste, mais recomendvel.

    Absoro do lquido, pelo revelador, de dentro da abertura

    f) Limpeza ps ensaio

    A ltima etapa, geralmente obrigatria, a limpeza de todos os resduos deprodutos, que podem prejudicar uma etapa posterior de trabalho da pea (soldagem,usinagem, etc....).

    Vantagens e limitaes do ensaio , em comparao com outros mtodos.

    Vantagens.

    Poderamos dizer que a principal vantagem do mtodo a sua simplicidade. fcilde fazer de interpretar os resultados. O aprendizado simples, requer pouco tempo

    de treinamento do inspetor.Como a indicao assemelha-se a uma fotografia do defeito, muito fcil de avaliaros resultados. Em contrapartida o inspetor deve estar ciente dos cuidados bsicos aserem tomados (limpeza, tempo de penetrao, etc), pois a simplicidade pode setornar uma faca de dois gumes.No h limitao para o tamanho e forma das peas a ensaiar, nem tipo de material;por outro lado, as peas devem ser susceptveis limpeza e sua superfcie no podeser muito rugosa e nem porosa.O mtodo pode revelar descontinuidades (trincas) extremamente finas (da ordem de0,001 mm de abertura ).

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    Limitaes.

    S detecta descontinuidades abertas para a superfcie, j que o penetrante tem queentrar na descontinuidade para ser posteriormente revelado. Por esta razo, adescontinuidade no deve estar preenchida com material estranho.

    A superfcie do material no pode ser porosa ou absorvente j que no haveria

    possibilidade de remover totalmente o excesso de penetrante, causandomascaramento de resultados.

    A aplicao do penetrante deve ser feita numa determinada faixa de temperatura.permita ou recomendada pelo fabricante dos produtos. Superfcies muito frias(abaixo de 5 oC ) ou muito quentes (acima de 52 oC) no so recomendveis aoensaio.

    Algumas aplicaes das peas em inspeo fazem com que a limpeza sejaefetuada da maneira mais completa possvel aps o ensaio (caso de maquinaria paraindstria alimentcia, material a ser soldado posteriormente, etc). Este fato podetornar-se limitativo ao exame, especialmente quando esta limpeza for difcil de fazer.

    Junta soldada contendo trinca visual

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    ROPRIEDADES DOS PRODUTOS E PRINCPIOS

    FSICOS

    Propriedades fsicas do penetrante

    O nome penetrante vem da propriedade essencial que este produto deve ter, ouseja, sua habilidade de penetrar em aberturas finas. Um produto penetrante deve serfabricado com boas propriedades e deve atender aos seguintes pontos::

    a) ter habilidade para rapidamente penetrar em aberturas finas;b) ter habilidade de permanecer em aberturas relativamente grandes;c) no evaporar ou secar rapidamente;d) ser facilmente limpo da superfcie onde for aplicado;e) em pouco tempo, quando aplicado o revelador, sair das descontinuidades onde

    tinha penetrado;f) ter habilidade em espalhar-se nas superfcies, formando camadas finas;g) ter um forte brilho. O fabricante deve verificar a concentrao do corante vermelho

    no penetrante com base na Lei de Beer (pag. 26)

    h) a cor ou a fluorescncia deve permanecer quando exposto ao calor, luz ou luznegra;

    i) no reagir com sua embalagem nem com o material a ser testado;j) no ser facilmente inflamvel;k) ser estvel quando estocado ou em uso;l) no ser demasiadamente txico ;m) ter baixo custo.

    Para que o penetrante tenha as qualidades acima, necessrio que certaspropriedades estejam presentes. Dentre elas destacam-se:

    a) Viscosidade.

    Esta propriedade por si s no define um bom ou mal penetrante (quando falamosem bom ou mal penetrante nos referimos a sua habilidade em penetrar nasdescontinuidades). A intuio nos diz que um lquido menos viscoso seria melhorpenetrante que um mais viscoso. Isto nem sempre verdadeiro, pois a gua que tembaixa viscosidade no um bom penetrante. Todavia, a viscosidade tem efeito emalguns aspectos prticos do uso do penetrante. Ele importante na velocidade comque o penetrante entra num defeito. Penetrantes mais viscosos demoram mais apenetrar nas descontinuidades. Penetrantes pouco viscosos tm a tendncia de nopermanecerem muito tempo sobre a superfcie da pea, o que pode ocasionar tempoinsuficiente para penetrao.

    P

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    Lquidos de alta viscosidade tm a tendncia de serem retirados dos defeitos quandose executa a limpeza do excesso.

    b) Tenso superficial.

    A fora que existe na superfcie de lquidos em repouso denominada tensosuperficial. Esta tenso superficial devidas s fortes ligaes intermoleculares, asquais dependem das diferenas eltricas entre as molculas, e pode ser definida

    como a fora por unidade de comprimento ( N/m) que duas camadas superficiaisexercem uma sobre a outra.Este efeito bem intenso na gua e no mercrio, por exemplo, e pode ser percebidotambm com a ajuda de outro fenmeno: a capilaridade. Quando um lquido colocado em um tubo capilar (tubo muito fino), a atrao entre as molculas dolquido e as molculas do material do tubo podem ser maiores ou menores do que afora de coeso interna do lquido, ocasionando desta forma a formao de umaconcavidade (a) ou uma convexidade (b) na superfcie do lquido, forma que apenaspode ser obtida devido ao efeito de tenso superficial nos lquidos.

    (a) (b)

    As foras que envolvem o efeito da tenso superficial so aquelas associadas com aao de capilaridade ou presso de superfcie(P) dada pela frmula:

    P = 2. , onde a tenso superficialR

    r

    R

    P

    r

    R

    P

    r

    R

    P

    r

    R

    P

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    Observem que na figura acima (a) o lquido penetra no tubo capilar mostrando umaforma cncava formando um ngulo de contato com as paredes do tubo maiorque 900 e no caso da figura (b) o lquido penetra no tubo capilar mostrando umaforma convexa formando um ngulo de contato com as paredes do tubo menorque 900. Como o Cos() = r/R , podemos reescrever a equao da presso naseguinte forma:

    P = 2. . cos ()

    r

    Podemos observar que a presso de capilaridade (P) aumenta diretamente com atenso superficial () do penetrante e inversamente proporcional ao raio do tubocapilar (r). Portanto, quanto maior a tenso superficial, melhor a propriedade decapilaridade do lquido penetrante

    Variao da Presso Capilar e a Tenso Superficial

    Tenso Superficial (N.m-1)

    Raio do Tubo Capilarr

    Presso Capilar - P( Pa)

    0,025 1,0 mm 50

    0,035 1,0 mm 70

    0,025 0,1 mm 500

    0,035 0,1 mm 700

    0,025 0,01 mm 5000

    0,035 0,01 mm 7000

    0,025 1 m 50000

    0,035 1 m 70000

    Fonte: Handbook Liquid Penetrant Testing, Part 1

    c) Molhabilidade

    a propriedade que um lquido tem em se espalhar por toda a superfcie, no sejuntando em pores ou gotas. Melhor a molhabilidade, melhor o penetrante. Essacaracterstica tambm est associada tenso superficial e por isso que agentestensoativos so includos na formulao do penetrante.

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    d) Volatibilidade

    Podemos dizer, como regra geral, que um penetrante no deve ser voltil, pormdevemos considerar que para derivados de petrleo, quanto maior a volatibilidade,maior a viscosidade. Como desejvel uma viscosidade mdia, os penetrantes somediamente volteis.

    A desvantagem que quanto mais voltil o penetrante, menos tempo de penetrao

    pode ser dado. Por outro lado, ele tende a se volatilizar quando no interior do defeito.

    e) Ponto de fulgor

    Ponto de fulgor a temperatura na qual h uma quantidade tal de vapor na superfciedo lquido que a presena de uma chama pode inflam-lo.Um penetrante bom deve ter um alto ponto de fulgor (acima de 200C). A tabela 2mostra os pontos de fulgor de alguns lquidos, para comparao. Esta propriedade Importante quando consideraes sobre a segurana esto relacionadas utilizaodo produto.

    Tabela 2 - Pontos de fulgor de alguns lquidos

    LIQUIDO Ponto de FulgorAcetona - 18 C

    Nafta - 1 Clcool metlico 12 Clcool etlico 14 C

    Glicerina 160 C

    f ) Inrcia qumica

    obvio que um penetrante deve ser inerte e no corrosivo com o material a ser

    ensaiado ou com sua embalagem quanto possvel.Os produtos oleosos no apresentam perigo. A exceo quando existememulsificantes alcalinos. Quando em contato com gua vai se formar uma misturaalcalina.Numa inspeo de alumnio ou magnsio, caso a limpeza final no seja bemexecutada, pode haver aparecimento aps um certo perodo de corroso na forma depitting.Quando se trabalha com ligas base de nquel, requer-se um penetrante combaixos teores de alguns elementos prejudiciais.

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    g) Habilidade de dissoluo

    Os penetrantes incorporam o produto corante ou fluorescente que deve estar o maispossvel dissolvido. Portanto, um bom penetrante deve ter a habilidade de manterdissolvido estes agentes.

    h) Toxidez

    Evidentemente um bom penetrante no pode ser txico, possuir odor exagerado enem causar irritao na pele.

    Sensibilidade do penetrante.

    Sensibilidade do penetrante sua capacidade de detectar descontinuidades.Podemos dizer que um penetrante mais sensvel que outro quando, para aquelasdescontinuidades em particular, o primeiro detecta melhor os defeitos que osegundo.

    Os fatores que afetam a sensibilidade so:

    a) Capacidade de penetrar na descontinuidadeb) Capacidade de ser removido da superfcie, mas no do defeitoc) Capacidade de ser absorvido pelo reveladord) Capacidade de ser visualizado quando absorvido pelo revelador, mesmo empequenas quantidades.

    Algumas normas tcnicas classificam os lquidos penetrantes quanto visibilidade etipo de remoo. A norma ASTM E-165 classifica os penetrantes conforme a tabela3 , abaixo:

    Tabela 3 - Tipos de Lquidos PenetrantesTIPOS MTODOSquanto visibilidade gua Ps-Emulsificvel Solvente

    TIPO I(Fluorescente)

    A B (Lipoflico)D (Hidroflico)

    C

    TIPO II(Luz normal)

    A - C

    OBS. Classificao conforme Cdigo ASME Sec.V - SE-165 ou ASTM E-165

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    A norma Petrobras N-1596 classifica os produtos penetrantes conforme mostrado naTabela 3a:

    Tabela 3a Produtos Penetrantes

    Os lquidos penetrantes devem se analisados quanto aos teores de contaminantes,tais como enxofre, flor e cloro quando sua aplicao for efetuada em materiaisinoxidveis austenticos, titnio e ligas a base de nquel.

    O procedimento e os limites aceitveis para estas anlises, devem ser de acordocom a norma aplicvel de inspeo do material ensaiado.

    Penetrante Tipo II A Penetrante Tipo II C Penetrante Tipo I B ou D

    Propriedades do revelador.Um revelador com boas caractersticas, deve:

    a) ter ao de absorver o penetrante da descontinuidade ;b) servir com uma base por onde o penetrante se espalhe - granulao fina ;c) servir para cobrir a superfcie evitando confuso com a imagem do defeito

    formando uma camada fina e uniforme;d) deve ser facilmente removvel;e) no deve conter elementos prejudiciais ao operador e ao material que esteja

    sendo inspecionado;

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    Classificam-se os reveladores conforme segue:

    a) ps secos.

    Foram os primeiros e continuam a ser usados com penetrantes fluorescentes. Osprimeiros usados compunham-se de talco ou giz. Atualmente os melhoresreveladores consistem de uma combinao cuidadosamente selecionada de ps.

    Os ps devem ser leves e fofos. Devem aderir em superfcies metlicas numacamada fina, se bem que no devem aderir em excesso, j que seriam de difcilremoo. Por outro lado, no podem flutuar no ar, formando uma poeira. Oscuidados devem ser tomados para proteger o operador. A falta de confiabilidadedeste tipo de revelador, torna o seu uso muito restrito.

    b) Suspenso aquosa de ps

    Geralmente usado em inspeo pelo mtodo fluorescente. A suspenso aumenta avelocidade de aplicao quando pelo tamanho da pea pode-se mergulha-la nasuspenso. Aps aplicao a pea seca em estufa, o que diminui o tempo desecagem. um mtodo que pode se aplicar quando usa-se inspeo automtica.A suspenso deve conter agentes dispersantes, inibidores de corroso, agentes quefacilitam a remoo posterior.

    c) Soluo aquosa

    A soluo elimina os problemas que eventualmente possam existir com asuspenso (disperso, etc).

    Porm, materiais solveis em gua geralmente no so bons reveladores.Deve ser adicionado soluo inibidor de corroso e a concentrao deve sercontrolada, pois h evaporao.Sua aplicao , deve ser feita atravs de pulverizao.

    d) Suspenso do p revelador em solvente

    um mtodo muito efetivo para se conseguir uma camada adequada (fina euniforme) sobre a superfcie.

    Como os solventes volatilizam rapidamente, existe pouca possibilidade deescorrimento do revelador at em superfcies em posio vertical. Sua aplicao,deve ser feita atravs de pulverizao.

    Os solventes devem evaporar rapidamente e ajudar a retirar o penetrante dasdescontinuidades dando mais mobilidade a ele. Exemplos de solventes so: lcool,

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    solventes clorados (no inflamveis). O p tem normalmente as mesmascaractersticas do mtodo de p seco.

    Os reveladores ,devem se analisados quanto aos teores de contaminantes, taiscomo enxofre, flor e cloro , quando sua aplicao for efetuada em materiaisinoxidveis austenticos, titnio e ligas a base de nquel. O procedimento e oslimites aceitveis para estas anlises, devem ser de acordo com a norma aplicvelde inspeo do material ensaiado.

    Algumas normas classificam os reveladores com letras de a at d dependendo dotipo e aplicao, o caso da norma Petrobras N-1596 (ver tabela 3a).

    Foto de um Bloco Comparador da norma JIS-Z-2343 com trincas paralelas, usadopara verificar a sensibilidade dos produtos penetrantes. A foto foi realizada compenetrante fluorescente. As trincas apresentadas por cada bloco so de vriasaberturas, podendo ser adquiridos blocos contendo trincas de 10 m at 50 m

    A norma da Petrobras N-1596 requer que seja feita uma verificao do lote demateriais penetrantes adquiridos. Assim, deve-se efetuar teste de sensibilidade domaterial recebido em uma temperatura dentro da faixa prevista, de forma a verificarse a sensibilidade do ensaio, est sendo mantida. O resultado do teste derecebimento deve ser registrado em relatrio que conste:

    a) nome do emitenteb) identificao numrica;

    c) tipo de bloco de referncia utilizado;d) nmero e reviso do procedimento;e) materiais penetrantes utilizados;f) normas de referncia para interpretao dos resultados;g) laudo indicando aceitao ou rejeio;h) data do ensaio;i) identificao e assinatura do inspetor/operador responsvel;j) nmero do lote de material penetrante examinado;k) nmero do lote de material penetrante de comparao

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    CUIDADE VISUAL DO INSPETOR

    A observao das indicaes reveladas pelo ensaio por lquidos penetrantes deve serfeita essencialmente pela viso do inspetor. Assim, a acuidade visual (com ou semcorreo) deve ser verificada periodicamente, tanto viso para perto como viso paracontraste entre cores. importante destacar que o olho normal (com ou sem

    correo) consegue enxergar dois pontos luminosos a 30 cm de distncia separadosde 0,1mm, porm a acuidade visual pode ser modificada pela iluminao ambiente,reflexes na superfcie, e patologias que o rgo da viso do inspetor podeapresentar. Algumas das patologias que prejudicam a boa viso so as seguintes:

    Miopia A imagem de projeta antes da retina, resultando numaviso ruim para longe e boa para perto.

    Hipermetropia A imagem se projeta atrs da retina, resultandoem viso ruim para perto e longe, piorando com o envelhecimento.

    Astigmatismo A imagem se projeta em pontos diferentes naretina, resultando em viso ruim para longe e perto.

    Viso para Perto

    A capacidade do inspetor em ter uma boa viso para perto pode ser verificada peloprofissional habilitado, atravs da leitura de textos e palavras com diferentestamanhos de letra. O padro mais usado o Jaeger em que o inspetor deve ler o(com ou sem correo) tamanho de letra definido como grau J2 a uma distncia nomaior que 30 cm. Outro padro que pode ser usado o Ortho Rater com tamanhode letra Nr. 8, a uma distncia no menor que 30 cm.

    Esse exame normalmente realizado a cada ano, pois constatado que a visohumana se modifica sensivelmente, principalmente se a viso rgo vital para odesempenho profissional do inspetor.

    A

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    Figuras extradas do padro Ishihara(as figuras esto reduzidas, sem escala)

    Uma pergunta que o leitor poder fazer a seguinte: Se o inspetor for reprovado noexame de cores para daltonismo, ele poder exercer a atividade de inspetor delquidos penetrantes ? A resposta para essa questo depender da capacidade doinspetor em diferenciar contraste entre cores, no caso, entre o vermelho e branco,sem reconhecer a cor vermelha. Para tanto, ele deve fazer mais um examecomplementar de capacidade de perceber tons de cinza. Caso ele tenha essacapacidade, o laudo tcnico no ensaio por lquidos penetrantes no serprejudicado, e poder trabalhar normalmente. Essa a interpretao dasrecomendaes do documento SNT-TC-1A. Tal exame poder ser realizado usandoum padro de tons de cinza, como por exemplo o que segue abaixo.

    O inspetor dever diferenciar pelo menos 20 tons de cinza, identificando os nmerosdentro dos vrios tons de cinza. O ideal que a figura acima seja apresentada aoinspetor atravs de arquivo eletrnico no monitor do computador.

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    ROCEDIMENTO PARA ENSAIO

    Neste captulo em detalhes as etapas bsicas do ensaio, a influncia datemperatura, as correes de deficincias de execuo do ensaio e a maneira deregistrar os dados do mesmo. importante salientar , que a aplicao do mtodo de

    inspeo por lquidos penetrantes deve sempre ser feita atravs de um procedimentoprviamente elaborado e aprovado, contendo todos os parmetros essenciais doensaio baseado na norma ou especificao aplicvel ao produto a ser inspecionado.As informaes tcnicas a seguir esto baseadas no Cdigo ASME Sec. V Artigo 6.

    Preparao da superfcie

    A primeira etapa a ser seguida na realizao do ensaio verificao das condiessuperficiais da pea. Dever estar isenta de resduos, sujeiras, leo, graxa equalquer outro contaminante que possa obstruir as aberturas a serem detectadas.Caso a superfcie seja lisa,preparao prvia ser facilitada. o caso de peasusinadas, lixadas, etc.. Este fator inerente ao processo de fabricao.

    Superfcies excessivamente rugosas requerem uma preparao prvia mais eficaz,pois as irregularidades superficiais certamente prejudicaro a perfeita aplicao dopenetrante, a remoo do excesso e, portanto, o resultado final.As irregularidades iro dificultar a remoo, principalmente no mtodo manual. Almdo mascaramento dos resultados, h a possibilidade de que partes dos produtos delimpeza fiquem aderidas pea (fiapos de pano).Numa operao de esmerilhamento, um cuidado adicional deve estar presente.Deve-se evitar causar, por exemplo, sulcos sobre a pea, erro muito comum napreparao de soldas.

    Inspeo de bloco de motores Fase de limpeza

    P

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    A observao e controle da temperatura um fator de grande importncia, que deveestar claramente mencionado no procedimento de ensaio. Caso seja necessrioaplicar o ensaio por lquidos penetrantes fora da temperatura padro, os produtospenetrantes devem ser verificados contra um padro contendo trincas conhecidas. Odesenho abaixo ilustra o padro recomendado pelo Cdigo ASME Sec. V Art. 6,fabricado em alumnio ASTM B209 tipo 2024. O bloco de alumnio deve seraquecidos entre 510 C a 524 C e resfriados com gua, produzindo assim trincassuperficiais no bloco. Aps, deve ser cortado e as partes identificadas como "A" e

    "B".

    Bloco Comparador tipo ASME

    O Bloco comparador acima deve ser usado quando se pretende realizar o ensaio porlquidos penetrantes fora da temperatura padro. Deve-se aplicar a temperaturadesejada no bloco e nos produtos penetrantes, e realizar o ensaio comparando osresultados obtidos com aqueles verificados na faixa de temperatura padro .

    Aplicao do penetrante.

    O penetrante pode ser aplicado em spray, por pincelamento, com rolo de pintura oumergulhando-se as peas em tanques. Este ltimo processo vlido parapequenas. Neste caso as peas so colocadas em cestos. Deve-se escolher umprocesso de aplicao do penetrante, condizente com as dimenses das peas ecom o meio ambiente em que ser aplicado o ensaio.

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    Por exemplo : peas grandes,e ambientes fechados, em que o inspetor escolha omtodo de aplicao do penetrante por pulverizao, certamente isto ser umtranstorno tanto para as pessoas que trabalhem prximo ao local, assim como parao prprio inspetor.

    Foto: gentileza de VOITH SIEMENS

    Aplicao do penetrante com pincel . Nas fotos acima penetrante colorido vermelho,e na foto abaixo penetrante fluorescente

    Tempo de Penetrao

    o tempo necessrio para que o penetrante entre dentro das descontinuidades.Este tempo varia em funo do tipo do penetrante, material a ser ensaiado,temperatura, e deve estar de acordo com a norma aplicvel de inspeo do produto aser ensaiado.

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    A tabela 4 abaixo, descreve tempos mnimos de penetrao apenas para referncia.Os tempos de penetrao corretos devem estar de acordo com a norma aplicvel defabricao/inspeo do material ensaiado. A norma da Petrobras N-1596 limita em10 minutos mnimo e 60 minutos mximo para o tempo de penetrao.

    Remoo do excesso de penetrante

    Os penetrantes no lavveis em gua so quase sempre utilizados para inspeeslocais e estes so melhor removidos com panos secos ou umedecidos comsolvente. Papel seco ou pano seco satisfatrio para superfcies lisas. A superfciedeve estar completamente livre de penetrante, seno haver mascaramento dosresultados.

    Deve-se tomar o cuidado para no usar solvente em excesso, j que isto podecausar a retirada do penetrante das descontinuidades.

    Limpeza com pano aps o tempo de penetrao de 15 minutos

    Geralmente uma limpeza grosseira com pano e papel levemente embebido emsolvente, seguido de uma limpeza feita com pano ou papel seco ou com pouco desolvente satisfatria.

    Quando as peas so inteiramente umedecidas com solvente a limpeza manual demorada e difcil. Neste caso pode-se mergulhar a pea em banho de solvente,com o inconveniente de que algum penetrante pode ser removido dasdescontinuidades. Este mtodo s deve ser usado com muito cuidado e levando-seem conta esta limitao.

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    Quando se usa o tipo lavvel em gua, a lavagem com jato de gua satisfatria.Algumas normas limitam o teor de contaminante de cloretos da gua em 50 ppmpara uso em aos inoxidveis austenticos ou titnio (veja norma Petrobras N-1596).O jato deve ser grosso para aumentar sua eficincia ou por spray. Aps lavagemcom gua, a pea deve ser seca com, por exemplo, ar comprimido. A remoousando solvente a secagem pode ser feita por evaporao natural.

    Foto: gentileza de VOITH SIEMENSRemoo do penetrante com pano Remoo com spray de gua

    Os penetrantes do tipo ps-emulsificveis devem ser removidos aps a aplicao doemulsificador, que podem ser de dois tipos: hidroflico e lipoflico (ver tab. 3). Oemulsificador hidroflico, a base de gua, possui uma infinita propriedade detolerncia a gua, por isso diludo em gua para sua aplicao em spray, pormdependendo da proporo de gua + emulsificador (em geral 5%) , sua sensibilidadepode ser alterada.O emulsificadores lipoflicos so a base de leo em sua maior parte e soinflamveis (ponto de fulgor de 125 F), com baixa propriedade de tolerncia a gua,em razo disso, deve-se dilui-lo com gua na proporo correta.

    Os emulsificadores possuem uma colorao caracterstica para evidenciar suaaplicao por toda a superfcie, e possuem 3 propriedades bsicas que so :atividade , viscosidade e tolerncia a gua.

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    Revelao

    A camada de revelador deve ser fina e uniforme. Pode ser aplicada com spray, nocaso de inspeo manual. Peas que foram totalmente revestidas com penetranteso mais difceis para se manter uma camada uniforme de revelador. O melhormtodo neste caso o spray. A norma ASTM-165 permite a aplicao do reveladoratravs de vrias formas, por outro lado a norma Petrobras N-1596 no admite o usode escovas, pincis e similares para a aplicao do revelador.

    Foto: gentileza de VOITH SIEMENS

    Aplicao do revelador por pulverizao com pistola de pintura esquerda eaplicao de revelador seco com pulverizador manual direita.

    Tabela 4 - Tempos mnimos de penetrao e revelao recomendados pelo ASMESec. V Art. 6 - Tabela 672 e ASTM E-165

    Material FormaTipo de

    DescontinuidadeTempo de Espera A

    min.Penetrante Revelador

    Alumnio,Magnsio, ao,bronze, titnio,

    altas ligas

    Fundidos e Soldasporosidade,

    trincas, (todas asformas) falta defuso, gota fria

    5 10

    Plsticos todas as formas trincas 5 10Vidros todas as formas trincas 5 10Cermicas todas as formas trincas,

    porosidade5 10

    A - Para temperaturas de 10 a 52 oC . Para temperaturas de 5 a 10 oC, o tempo de penetrao mnimodever ser o dobro do tempo indicado na tabela acima.

    A norma da Petrobras N-1596 requer que para aplicao do revelador atravs depulverizao por meio de ar comprimido, a presso mxima permitida seja de 210kPa (30 psi). Deve ser prevista a instalao de filtros na linha de ar, para evitar acontaminao do revelador com gua, leo ou materiais estranhos

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    Secagem e inspeo

    Deve ser dado um tempo suficiente para que a pea esteja seca antes de efetuar ainspeo. Logo aps o incio da secagem, deve-se acompanhar a evoluo dasindicaes no sentido de definir e caracterizar o tipo de descontinuidade e diferencia-las entre linear ou arredondadas.O tempo de revelao varivel de acordo com o tipo da pea, tipo de defeito a serdetectado e temperatura ambiente. As descontinuidades finas e rasas, demoram

    mais tempo para serem observadas, ao contrrio daquelas maiores e querapidamente mancham o revelador.O tamanho da indicao a ser avaliada, o tamanho da mancha observada norevelador, aps o tempo mximo de avaliao permitida pelo procedimento. Em geraltempos de avaliao entre 10 a 60 minutos so recomendados.

    Iluminao

    Como todos os exames dependem da avaliao visual do operador, o grau deiluminao utilizada extremamente importante. Iluminao errada pode induzir aerro na interpretao. Alm disso, uma iluminao adequada diminui a fadiga doinspetor. A intensidade de iluminao definida como sendo a quantidade de luz porsegundo na unidade de ngulo slido por uma fonte pontual em uma dada direo. Aunidade "candela" definida como sendo a intensidade luminosa por superfcie de1/600.000 m2 de um corpo negro na temperatura de congelamento da platina sobpresso de 101325 N/m2.

    a) Iluminao com luz natural (branca):

    O grfico ao lado mostra avariao da sensibilidade da visohumana s cores. Note que amelhor cor para ser visualizada a

    amarelo esverdeado

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    A luz branca utilizada a convencional. Sua fonte pode ser: luz do sol, lmpada defilamento, lmpada fluorescente ou lmpada a vapor.

    Dirigindo a luz para a rea de inspeo com o eixo da lmpada formandoaproximadamente 90 em relao a ela a melhor alternativa. O fundo branco dacamada de revelador faz com que a indicao se torne escurecida.

    Exemplo de um Luxmetro

    A intensidade da luz deve ser adequada ao tipo de indicao que se quer ver, sendoideal acima de 1000 Lux (conforme recomendado pelo Cdigo ASME Sec. V eASTM E-165 ). O instrumento correto para medir a intensidade de iluminao nolocal o luxmetro, que deve estar calibrado na unidade Lux (ver foto acima).

    b) Iluminao com Luz ultravioleta UV (luz negra):

    Podemos definir a luz negra como aquela que tem comprimento de onda menor doque o menor comprimento de onda da luz visvel. Ela tem a propriedade de causarem certas substncias o fenmeno da fluorescncia. O material fluorescente contidono penetrante, tem a propriedade de em absorvendo a luz negra emitir energia emcomprimentos de onda maiores, na regio de luz visvel, por exemplo verde-amarelado ou verde-azulado. So usados filtros que eliminam os comprimentos de

    onda desfavorveis (luz visvel e luz ultravioleta) permitindo somente aqueles decomprimento de onda de 3200 a 4000 . A intensidade de luz ultravioleta que sedeve ter para uma boa inspeo de 1000 W/cm2. A norma Petrobras N-1596requer que a iluminao normal ambiente deva ser controlada e no deve sersuperior 10 Lux.

    O instrumento para medir a luz UV o radimetro, que deve estar calibrado naunidade "W/cm2" .

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    Luminria de UV Medidor de UV

    c) A Cor e a Fluorescncia

    Cor a sensao visual resultante do impacto da luz proveniente de um determinadocomprimento de onda, sobre a retina do olho. A observao das indicaes devidos descontinuidades, no ensaio, resultante da absoro da luz. O fenmeno daflorescncia ocorre quando os penetrantes fluorescentes absorvem a luz decomprimento de onda tpico, e emitem luz em outro comprimento de onda visvel.

    d) A Lei de Beer

    Em 1852, August Beer estudou a influncia da concentrao de solues coloridassobre a transmisso de luz.

    A lei de Beer explica que quando duas solues com componentes coloridos demesma cor so produzidos em um mesmo solvente, um dos quais temconcentrao de duas vezes do outro, a absoro da luz devido a uma dadaespessura da primeira soluo, deve ser igual a duas vezes a espessura dasegunda. Matematicamente pode ser expressada da seguinte forma.

    I1 . C1 = I2 . C2

    A expresso vlida quando a intensidade de luz " I " que passa atravs de duassolues com baixa concentrao "C" constante e se a intensidade ecomprimento de onda da luz incidente sobre cada soluo a mesma.Melhor explicando, sabemos que diversas substancias e misturas absorvem luzultravioleta (UV) ou visvel. A figura a seguir mostra um feixe de radiaomonocromtica de potencia radiante P0, atravessando uma amostra de soluo. Aoatravessar a amostra, parte da intensidade absorvida e o feixe de radiao quedeixa a amostra ter ento potencia P.

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    Po P

    b (soluo)

    Po P

    b (soluo)

    Definimos transmitncia "T" como sendo T=P/Po e absorbncia"A" como sendo A= Log10 (Po/P)Ento, se a luz passa atravs de uma soluo sem absoro nenhuma, aabsorbncia zero, e a transmitncia percentual 100%. No caso em que toda aluz absorvida, a transmitncia percentual zero e a absorbncia infinita.

    Observe na foto, que a soluo azulada de sulfato de cobre, parece ser mais clara naregio de ajuste do menisco, porque o dimetro do tubo (espessura do absorvedor) bem menor que na parte inferior do frasco. Essa propriedade usada na determinao da

    concentrao ideal do corante vermelho no penetrante, pelo fabricante do produto. Essadeterminao feita por um aparelho que emite luz atravs da amostra num tubo deensaio contendo o penetrante produzido e um sensor faz a leitura e medida da luztransmitida, comparando com o valor de referncia que o fabricante estabeleceu.

    Agora suponha que temos uma soluo de sulfato de cobre (que aparece azul poistem um mximo de absoro nos 600 nm de comprimento de onda na luz Vamosver em que forma a intensidade da luz (potncia radiante) muda ao atravessar asoluo dentro de uma cuba de 1 cm de espessura. Vamos olhar qual a reduo porcada 0.2 cm, como mostrado no diagrama embaixo.

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    A Lei de Beer diz que a frao da luz absorvida por cada camada sucessiva desoluo a mesma. Para ilustrar isto, vamos supor que esta frao seja 0.5 paracada `camada` de 0.2 cm de espessura, e calculamos os dados seguintes:

    Transmitnci a

    Absorbncia

    Caminho percorrido pela luz (cm) Caminho percorrido pela luz (cm)

    Transmitnci a

    Absorbncia

    Caminho percorrido pela luz (cm) Caminho percorrido pela luz (cm)

    A Lei de Beer no se aplica quando a concentrao do elemento corante absorvedor muito alta na soluo, pois nessa condio a funo absorbncia e concentraono ocorre de forma linear.

    Limpeza final

    Aps completado o exame, necessrio na maioria dos casos executar-se umalimpeza final na pea, j que os resduos de teste podem prejudicar o desempenhodas peas. Uma limpeza final com solvente geralmente satisfatria. Para peaspequenas a imerso das peas em banho de detergente solventes, ou agentesqumicos , geralmente satisfatrio.

    Registro dos resultados

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    Identificao e correo das deficincias no ensaio:

    Alguns problemas de deficincia de tcnicas de ensaio esto indicadas abaixo: preparao inicial inadequada da pea limpeza inicial inadequada cobertura incompleta da pea com penetrante remoo de excesso inadequada, causando mascaramento dos resultados escorrimento do revelador

    camada no uniforme do revelador revelador no devidamente agitado cobertura incompleta de revelador

    O inspetor experiente deve, fase por fase, avaliar seu trabalho e detectar asdeficincias cujos exemplos so apontados acima. Aps detect-las estas devemser imediatamente corrigidas.

    Observa-se que a deficincia mais comum consiste na remoo incompleta doexcesso, especialmente em ensaio manual.Esta uma fase que deve ser executada com o devido cuidado, especialmente se asuperfcie bruta, ou caso de soldas.

    Registro de resultados.

    Ensaios de peas crticas devem ter seu resultado, alm dos dados do testeregistrados em relatrio, a fim de que haja uma rastreabilidade.

    Este registro deve ser executado durante o ensaio ou imediatamente aps concludoo mesmo. recomendado que o relatrio deve conter:

    a) descrio da pea, desenho, posio, etc., e estgio de fabricao;b) variveis do teste; marca dos produtos, nmero do lote, temperatura de aplicao

    tempo de penetrao e avaliaoc) resultados do ensaio;d) laudo / disposio;e) assinatura do inspetor responsvel e data e hora do ensaio.

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    Resultado do ensaio por lquidos penetrantes de uma pea fundida.

    RESUMO DA SEQUNCIA DO ENSAIO

    Preparao inicial da Superfcie conforme o procedimento;

    Tempo para Secagem dos produtos de Limpeza;

    penetrant Aplicao do penetrante conforme instrues do procedimento

    Tempo de penetrao , conforme requerido no procedimento ;

    penetrante

    Remoo do Excesso de penetrante, conforme instrues ;

    Tempo para Secagem dos produtos de Limpeza ;

    penetrante

    Aplicao do Revelador ;

    Tempo de Avaliao das indicaes

    Laudo final e registros

    Limpeza final , se requerido

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    VAL IAO E APARNCIA DAS INDICAES

    Avaliao da descontinuidade

    Relembramos o conceito de descontinuidade e defeito: A descontinuidade deve ser

    analisada de acordo com algum padro de aceitao, caso seja reprovvel ela seconstituir em um defeito.Ao se analisar a pea o operador deve ter conscincia de que o ensaio foi executadocorretamente e as descontinuidades foram verificadas contra o padro de aceitaopr-estabelecido.

    Fatores que afetam as indicaes

    Como j foi analisado no captulo anterior, vrios so os fatores que podem afetar aaparncia das indicaes tornar o ensaio no confivel.A fonte mais comum de indicaes falsas a remoo inadequada do excesso depenetrante, o que causa, s vezes, at impossibilidade de avaliao.

    No caso dos mtodos lavveis com gua e ps emulsificvel, a lavagem defundamental importncia. O uso da luz ultra-violeta durante o processo de lavagem recomendado. Aps lavagem, existem fontes que podem re-contaminar a pea, taiscomo:

    a) penetrante nas mos do inspetorb) penetrante que sai das descontinuidades de uma pea e passa para as reas

    boas de outra pea (caso de peas pequenas).c) penetrante na bancada de inspeo.

    Deduz-se facilmente que cuidado no manuseio das peas e principalmente limpezaso necessrios para que o ensaio tenha sucesso.Independente das indicaes falsas existem as indicaes no relevantes, que oinspetor deve reconhecer. So indicaes de realmente algo que existe no sentidode que elas so causadas por descontinuidades da superfcie da pea. A maioriadelas fcil de reconhecer, porque provm diretamente do processo de fabricao.Exemplos destas indicaes so:

    pequenas incluses de areia em fundidos marcas de esmerilhamento depresses superficiais imperfeies de matria prima

    A

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    Apesar de facilmente reconhecveis, h o perigo destes interferirem ou mascararemum defeito. necessrio que o inspetor tenha o cuidado de verific-lascuidadosamente antes de aprov-las.

    Categorias de indicaes verdadeiras

    a) Indicaes em linha contnua

    Podem ser causadas por trincas, dobras, riscos ou marcas de ferramentas. Trincasgeralmente aparecerem como linhas sinuosas, dobras de forjamento como tem aaparncia de linha finas.

    b) Linha intermitente

    Podem ser causadas pelas mesmas descontinuidades acima. Quando a pea retrabalhada por esmerilhamento, martelamento, forjamento, usinagem, etc.,pores das descontinuidades abertas superfcie podem ficar fechadas.

    c) Arrendondadas.

    Causadas por porosidade ou por trinca muito profunda, resultante da grandequantidade de penetrante que absorvida pelo revelador.

    d) Interrompidas finas e pequenas

    Causadas pela natureza porosa da pea ou por gros excessivamente grosseiros deum produto fundido.

    e) Defeituosas

    Normalmente no so definidas tornando-se necessrio re-ensaiar a pea. As vezesprovm de porosidade superficial.Podem ser causadas por lavagem insuficiente (falsas).

    Tipos e aparncias das indicaes por processo de fabricao.

    a) Fundidos

    Os principais defeitos que podem aparecer nos produtos fundidos so:

    trincas de solidificao (rechupes) micro rechupes porosidade gota fria

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    EGURANA E PROTEO

    Limpeza.

    Podemos dizer que as medidas de proteo pessoal contra eventuais problemas de

    sade causados por produtos utilizados no ensaio por lquido penetrante iniciam-secomo: conhecimento do inspetor a respeito do procedimento de ensaio; organizao pessoal e em decorrncia da limpeza da rea de trabalho;

    Manter a rea de trabalho limpa e organizada fundamental no s para a proteopessoal como para o sucesso do ensaio.

    Toxidade, aspirao exagerada, ventilao, manuseio

    Toxidade a propriedade de causar dano no corpo humano ou num material.Praticamente todos os materiais para ensaio com lquidos penetrantes atualmente

    disponveis no apresentam grandes problemas de toxidade mas certas precauesso necessrias.Uma aspirao exagerada dos produtos volteis pode causar nusea e certasdermatoses podem ocorrer quando h contato muito prolongado dos produtos com apele.Uma precauo bsica manter uma boa ventilao do local de trabalho. Nestascondies evitada a aspirao exagerada e elimina-se o problema de uma eventualinflamao dos gases gerados (ver ponto de fulgor).Como os materiais utilizados no ensaio apresentam propriedades detergentes, elestendem a dissolver leos e gorduras. Portanto, o contato exagerado pode causarrugosidade e vermelho na pele.Isto pode causar uma infeco causando irritaes mais fortes. Deve-se tomar ocuidado de lavar as mos com bastante gua corrente e sabo. O uso de luvas emcontatos prolongados recomendvel.Se houver incio de irritao, deve-se usar sobre o local atingido um creme ou loo base de gordura animal (lanolina).

    Luz ultravioleta

    A luz ultravioleta usada nos ensaios no apresenta srios problemas de sade, jque seu comprimento de onda est por volta de 320 a 400 nonametros, invisveispara nossos olhos. Quando exposto radiao UV, a pele pode desenvolver cncerde pele, inflamao na vista, catarata e danos na retina.

    S

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    RITRIOS DE ACEITAO

    O critrio de aceitao de descontinuidades deve seguir a norma ou especificaoaplicvel ao produto ou componente fabricado e inspecionado.A ttulo de exemplo , o critrio de aceitao que segue abaixo , uma traduo livre

    do Cdigo ASME Sec. VIII Div.1 Apndice 8 que igual ao ASME Sec. VIII Div. 2Art. 9-2 par. 9-230, Sec. I, aplicvel para soldas e componentes inspecionadas porlquidos penetrantes, e da norma CCH-70 para componentes hidrulicos aplicvel asuperfcies fundidas acabadas.

    ASME SEC.VIII DIV.1 AP.8 ; SEC. VIII DIV 2 ART. 9-2 Par. 9-230 e SEC. I

    Avaliao das indicaes

    Uma indicao uma evidncia de uma imperfeio mecnica. Somente indicaescom dimenses maiores que 1/16 pol. ( 1,5 mm) deve ser considerada comorelevante.

    (a) Uma indicao linear aquela tendo um comprimento maior que trs vezes alargura.(b) Uma indicao arredondada aquela na forma circular ou elptica com

    comprimento igual ou menor que trs vezes a largura.(c) Qualquer indicao questionvel ou duvidosa , deve ser reinspecionada para

    determinar se indicaes relevantes esto ou no presentes.

    Critrio de Aceitao:

    Toda as superfcies devem estar livres de :(a) indicaes relevantes lineares ;(b) indicaes relevantes arredondadas maiores que 3/16 pol. (5,0 mm) ;(c) quatro ou mais indicaes relevantes arredondadas em linha separadas por 1/16

    pol. (1,5 mm) ou menos (de borda a borda) ;(d)uma indicao de uma imperfeio pode ser maior que a imperfeio, entretanto ,

    o tamanho da indicao a base para a avaliao da aceitao .

    > 5,0 mm

    < 1,5 mm

    L > 1,5 mm > 5,0 mm

    < 1,5 mm

    L > 1,5 mm

    C

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    Especificao tcnica para Lquidos Penetrantes - CCH-70 / PT 70-2

    Esta norma geralmente utilizada na inspeo de fundidos para aplicao emcomponentes hidrulicos, na condio acabado, ou ainda para inspeo de reasabertas para reparos.

    Avaliao das Indicaes

    Indicaes isoladas abaixo de 1,5 mm no devem ser consideradas para efeito deavaliao.

    Indicaes Lineares:

    Indies com comprimento maior ou igual a trs vezes a largura ser consideradacomo linear.

    a > 3. b

    Indicaes Arredondadas

    Indicaes com comprimento menor que trs vezes a largura ser consideradaarredondada.

    a < 3. b

    Indicaes alinhadas:

    So indicaes agregadas em L com dimenses acima de 1,5 mm arredondadas,separadas entre si de 2 mm ou menos.

    L

    d < 2 mm

    b

    a

    b

    a

    d

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    Critrio de Aceitao

    A rea inspecionada ser avaliada e classificada por comparao com cinco classesde qualidade numeradas de 1 a 5 , em ordem decrescente de qualidade.

    A rea de referncia para avaliao de 1 dm2 ( 100 cm2 ) na forma quadrada ouretangular com lado no superior a 250 mm.

    Classe 1 de Qualidade

    1. Nenhuma indicao arredondada com dimenso a > 3 mm ;2. Nenhuma indicao linear ;3. Nenhuma indicao alinhada ;4. A superfcie total de indicaes menor ou igual a 10 mm 2 / dm2

    Classe 2 de Qualidade

    1. Nenhuma indicao arredondada com dimenso a > 4 mm ;2. Nenhuma indicao linear ;3. Nenhuma indicao alinhada ;4. A superfcie total de indicaes menor ou igual a 20 mm 2 / dm2

    Classe 3 de Qualidade

    1. Nenhuma indicao arredondada com dimenso a > 5 mm ;2. Nenhuma indicao linear ;3. Nenhuma indicao alinhada ;4. A superfcie total de indicaes menor ou igual a 50 mm 2 / dm2

    Classe 4 de Qualidade

    1. Nenhuma indicao arredondada com dimenso a > 6 mm ;

    2. Nenhuma indicao linear ;3. Nenhuma indicao alinhada com L > 10 mm ;4. A superfcie total de indicaes menor ou igual a 125 mm 2 / dm2

    Classe 5 de Qualidade

    1. Nenhuma indicao arredondada com dimenso a > 8 mm ;2. Nenhuma indicao linear com a > 7 mm ;3. Nenhuma indicao alinhada com L > 10 mm ;4. A superfcie total de indicaes menor ou igual a 250 mm2 / dm2

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    Critrio de Aceitao de Soldas Conforme o Cdigo AWS D1.1

    O critrio de aceitao conforme AWS D1.1 o mesmo para inspeo visual e queapresentamos a seguir. O Cdigo AWS D1.1 requer que a aplicao do ensaio sejafeito de acordo com ASTM E-165.

    Traduo livre da Tabela 6.1 do AWS D1.1: 2004

    Categoria da Descontinuidade e Critrio de

    Inspeo

    Conexes notubularescarregadas

    estaticamente

    Conexes notubularescarregadas

    ciclicamente

    Conexes Tubulares( para todos os tipos

    de carregamento)

    (1) Proibio de Trincas

    Qualquer trinca inaceitvel, independente do tamanho elocalizao

    X X X

    (2) Fuso entre metal base e solda

    Dev e existir fuso entre a parte adjacente do metal basee a solda

    X X X

    (3) Cratera

    Todas as crateras devem ser preenchidas paraestabelecer a dimenso especfica da solda, exceto nosterminais de soldas de filete intermitente externas aoseus comprimentos efe tivos

    X X X

    (4) Perfil das soldasO perfil das soldas devem estar conforme 5.24 da AWSD1.1

    X X X

    (5) Perodo de Inspeo

    Inspeo visual das soldas em todos os aos podeminiciar imediatamente aps a ter sido solda completada eresfriada na temperatura ambiente. Critrio de aceitaopara aos ASTM A514, A517 e A 709 Grau 100 e 100Wdevem estar baseados na inspeo visual realizada noantes que 48 horas da solda estar completada.

    X X X

    (6) Soldas Subdimensionadas

    A dimenso da solda de filete em qualquer trechocontnuo pode ser menor que o valor nominalespecificado (L) sem correo pelos seguintes valores

    de ( U ):L U

    Dimenso nominal especfica da solda ( mm ) Reduo permitida de L(mm)

    < 5 < 26 < 2,5

    > 8 < 3Em todos os casos , a poro de sobreposio no deveexceder a 10% do comprimento da solda.Em soldas de flanges , sobreposio no permitida nosterminais para um comprimento igual a duas vezes alargura do flange.

    X X X

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    Traduo livre da Tabela 6.1 do AWS D1.1: 2004 ( CONT. )

    Categoria da Descontinuidade e Critrio deInspeo

    Conexes notubularescarregadas

    estaticamente

    Conexes notubularescarregadas

    ciclicamente

    Conexes Tubulares( para todos os tipos

    de carregamento)

    (7) Mordedura

    (A) Para materiais menores que 1 pol. ( 25,4 mm) deespessura, mordeduras no devem exceder a 1/32pol. ( 1 mm) , exceto que um mximo de 1/16 pol.(1,6 mm) sem correo para um comprimentoacumulado de 2 pol. (50 mm) em qualquer 12 pol.

    (305 mm). Para materiais iguais e maiores que 1 pol.de espessura , mordeduras no devem exceder a1/16 pol. (1mm) para qualquer comprimento de solda.

    X NA NA

    (B) Em membros primrios , mordeduras no devem sermaiores que 0,01 pol. (0,25 mm) de profundidade quandoa solda for transversal ao esforo de tenso sob qualquercondio de projeto de carga. Mordeduras no devem sermaiores que 1/32 pol. (1 mm) em profundidade para todosos casos.

    NA

    X X

    (8) Porosidade

    (A) Juntas de topo com penetrao total transversal aoesfro de tenso projetada no deve ter porosidadevisvel. Para outras soldas com chanfros e soldas defilete a soma dos dimetros das porosidades visveis de1/32 pol. (1 mm) ou maior no deve exceder 3/8 pol. (10mm) em qualquer 12 pol. (305 mm) de comprimento desolda .

    X NA NA

    (B) A frequncia da porosidade em soldas de filete nodeve exceder uma em cada 4 pol. (100 mm) decomprimento de solda e com mximo dimetro de 3/32pol. (2 mm). Exceo: para juntas de filete em refrosconectados a parte principal , a soma dos dimetros daporosidade no deve exceder a 3/8 pol. (10 mm) emqualquer polegada linear de solda e no deve exceder 3/4pol. (19 mm) em qualquer 12 pol. (305 mm) decomprimento de solda.

    NA X X

    (C) Juntas de topo com penetrao total transversal aoesfro de tenso projetada no deve ter porosidadevisvel . Para outras soldas com chanfros, a frequnciada porosidade no deve exceder uma em 4 pol. (100 mm)

    de comprimento e o mximo dimetro no deve exceder a3/32 pol. (2 mm) .

    NA X X

    1. Um X indica aplicabilidade para o tipo da junta ; a rea sombreada indica no aplicabilidadeConforme pode ser observado, a tabela acima apresenta as dimenses mximas das indicaespermitidas para a inspeo visual e para testes superficiais, no fazendo nenhuma distino entre osmtodos ( partculas magnticas ou lquidos penetrantes), e depende da condio de carga da pea aser inspecionada. Sendo assim, fica sendo muito difcil a aplicao desta especificao, pois aindicao por lquidos penetrantes observada atravs da mancha do penetrante sobre o reveladore necessariamente a indicao maior que a descontinuidade, o que no considerado pelo critriode aceitao acima. Assim devemos rejeitar as indicaes com dimenses acima do especificado.

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    ote i ro para E laborao da Ins t ru o para Ensa io

    A aplicao do ensaio por lquidos penetrantes requer um procedimento escrito e de

    acordo com a norma ou Cdigo aplicvel ao componente inspecionado.O procedimento para ensaio por lquidos penetrantes deve conter itens julgadosrelevantes para sua aplicao. Segue abaixo a itenizao requerida pelo CdigoASME Sec. V Art. 6, como segue:

    Materiais , formas ou tamanhos das peas a ser inspecionadas e extenso doensaio ;

    Tipo, nmero ou letra de designao de cada penetrante, removedor,emulsificador , e revelador ;

    Detalhes de processamento para pr-limpeza, e secagem, incluindo materiaisde limpeza usados, e tempo mnimo permitido para secagem ;

    Detalhes de processamento para aplicao do penetrante , o tempo que o

    penetrante deve permanecer na superfcie (tempo de penetrao) , temperaturada superfcie e do penetrante durante o ensaio se diferente da faixa de 10 0C at52 0C ;

    Detalhes de processamento de remoo do excesso de penetrante dasuperfcie, e para secagem da superfcie antes de aplicar o revelador ;

    Detalhes de processamento para aplicao do revelador , e o tempo derevelao antes da interpretao;

    Iluminao mnima da superfcie ; Requisitos de Qualificao de Pessoal ; Detalhes de processamento para limpeza aps o ensaio.

    O procedimento para ensaio deve ser qualificado ou demonstrado de forma atenderaos requisitos da norma, Cdigo ou do Cliente, quando requerido, atravs daaplicao deste em uma pea ou padro contendo trincas conhecidas e gabaritadas.

    Sempre que alteraes ou substituies for feita no grupo de famlia de materiaispenetrantes (incluindo reveladores, emulsificadores, etc..) ou na tcnica deprocessamento, pr-limpeza , o procedimento dever ser revisado.

    R

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    Aplicao do Revelador Essa fase conclusiva, se o inspetor no conseguiraplicar uma camada fina e uniforme, o ensaio terresultado pouco confivel. Lembre-se de que omaterial inspecionado no pode se parecer com umageladeira ou fogo aps a revelao. a nicafase que o inspetor deve ter um pouco decoordenao motora para revelar corretamente. Usara pulverizao como forma de aplicao. Se for usarar comprimido, lembre-se do filtro de ar e pressomxima 30 psi

    Tempo de Avaliao das indicaes Aps a secagem do revelador, inicia as observaesdo inspetor quanto ao aparecimento de indicaes.Aquelas indicaes maiores, j reprovadas pelocritrio de aceitao, que mancham rapidamente,devem ser registradas, observando a forma daindicao. No esquecer da iluminao correta de1000 Lux.

    Laudo final e registros O laudo final ser fechado, no tempo estabelecidopelo procedimento, que de acordo com o CdigoASME, de 60 min. O inspetor deve ter a mo econhecer o formulrio adequado para registro doensaio. Muitas vezes o formulrio incompleto e noatende norma de referncia, nesse caso usar umcampo de observaes para completar asinformaes. bom registrar a identificao dosinstrumentos usados, para rastreabilidade.

    Limpeza Final Deve ser executada quando o penetrante e/ourevelador residuais podem interferir com oprocessamento subseqente ou com as condiesde servio da pea, podendo ser empregadastcnicas, tais como: lavagem com gua e limpeza comsolvente. Os produtos utilizados devem atender aosrequisitos de contaminantes para inoxidveis

    O inspetor deve ser organizado durante a seqncia do ensaio, observar limpeza da rea

    de trabalho, segregar panos ou papel toalha j usados, ter a mo todos os produtos edocumentos relacionados pea sob ensaio. No abandonar a pea durante arealizao do ensaio (se tiver que ir ao banheiro, faa antes o incio do trabalho).

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    XERCCIOS DE REVISO

    1. A diferena entre descontinuidade e defeito :a) O defeito uma imperfeio grande e descontinuidade uma imperfeio

    pequena.b) A descontinuidade sempre um defeito.

    c) uma descontinuidade sempre inaceitvel enquanto que o defeito pode noafetar o servio da pea ou componente.

    d) O defeito uma descontinuidade que pode comprometer o servio ouperformance da pea, enquanto que descontinuidade uma falha na estruturada pea que pode ou no comprometer a pea.

    2. Qual das afirmaes abaixo verdadeira ?a) O ensaio radiogrfico destinado a deteco de descontinuidades superficiais

    e internas.b) O ensaio ultra-sonico ideal para deteco de descontinuidades superficiais.c) O ensaio por partculas magnticas apropriado a detectar descontinuidades

    em materiais ferromagnticos

    d) O ensaio por lquidos penetrantes pode avaliar profundidades de trincassuperficiais.

    3. Uma vantagem do ensaio por lquidos penetrantes, em relao aos demais E.N.D, :a) o mtodo pode ser aplicado em todos os materiais.b) o mtodo no necessita de preparao da superfcie.c) o ensaio pode detectar qualquer descontinuidade.d) o mtodo mais simples , e de fcil interpretao dos resultados.

    4. Quais dos materiais abaixo , o ensaio por lquidos penetrantes no aplicvel?a) aos inoxidveis e plsticosb) materiais forjados ou fundidosc) materiais porosos.d) nenhuma das alternativas

    5. Qual das seguintes alternativas corresponde a desvantagens para o ensaio porlquidos penetrantes?a) no pode ser aplicado a altas temperaturas.b) somente detecta descontinuidades abertas para a superfcie.c) necessita preparao da superfcie.d) as alternativas (a) e (b) so corretas.

    E

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    6. Qual das seguintes descontinuidades, no pode ser detectada pelo ensaio porlquidos penetrantes ?a) uma trinca sub-superficial.b) uma incluso interna numa solda.c) uma falta de fuso entre passes numa solda.d) todas as alternativas so verdadeiras.

    7. O mtodo de ensaio por LP , est baseado,principalmente, nas propriedades de

    ...................... dos lquidos.a) tenso superficial e capilaridade.b) densidade especfica e viscosidadec) penetrabilidade e viscosidade cinemticad) densidade especfica e capilaridade

    8. Quais das seguintes descontinuidades pode ser detectada por LP ?a) porosidade superficialb) trincas com abertura acima de 10 mc) dupla laminao na borda de chapasd) todas as alternativas so corretas.

    9. Qual das propriedades abaixo, importante que nenhum penetrante possua ?a) alto poder de capilaridadeb) boa molhabilidadec) secagem rpidad) alta tenso superficial

    10.Qual das seguintes propriedades desejvel que um bom penetrante deva ter:a) baixa viscosidadeb) alto grau de molhabilidadec) ponto de fulgor no inferior a 200 Cd) todas as alternativas so corretas.

    11.Os penetrantes foram desenvolvidos para penetrar em aberturas:

    a) quaisquerb) somente com aberturas maiores que 0,1 mmc) com dimenses maiores que 1md) lineares ou arredondadas

    12.Das alternativas abaixo, qual representa uma denominao comumente usadapara designar os lquidos penetrantes ?a) penetrante removvel com solventeb) penetrante lavvel em gua , ps emulsificaoc) penetrante no aquosod) as alternativas (a) e (b) so corretas.

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    13.Qual das afirmativas abaixo verdadeira ?a) a preparao da superfcie no ensaio por LP somente importante se asuperfcie da pea estiver contaminada com leo ou graxa.

    b) o esmerilhamento na preparao da superfcie, para ensaio por LP, deve sersempre evitada quando possvel.

    c) a temperatura no tem influncia no ensaio por LP.d) trinca de cratera, na superfcie da solda, no pode ser detectada pelo ensaio

    de lquidos penetrantes

    14.O mtodo mais desejvel para a remoo do excesso de penetrante removvelcom solventea) jato de gua e detergente, com baixa presso.b) forte jato de solvente qualificadoc) escova e pano mido com solvented) pano limpo umedecido com solvente adequado

    15 A borda de um chanfro preparado para soldagem, foi cortado com o processo deoxi-corte. Neste caso na preparao da superfcie para o ensaio por lquidospenetrantes pode ser feita:a) usando-se apenas escova.b) por limagemc) por limpeza com solvente e pano limpo.d) por esmerilhamento

    16.Ao se adquirir um lote de penetrante, devemos:a) verificar se o produto est qualificado pelo procedimento aprovadob) efetuar teste de sensibilidade numa amostra do lote, usando padro

    conhecido.c) verificar a data de validade do lote.d) todas as alternativas so aplicveis.

    17.A primeira etapa para a inspeo por lquidos penetrantes, numa superfcie quese encontra pintada :

    a) aplicar o penetrante com relativo cuidado na superfcie.b) lavar minuciosamente a superfcie com detergente.c) remover completamente a pintura.d) escovar a superfcie at reduzir a camada de tinta metade.

    18.Qual das tcnicas abaixo podem ser utilizadas para a aplicao do lquidopenetrante ?a) mergulhando a pea em banho no penetrante.b) pulverizando o penetrante sobre a pea.c) atravs de rolo de pintura.d) todas as tcnicas acima podem ser utilizadas.

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    19.Qual das tcnicas abaixo mais recomendada para a aplicao do revelador ?a) com pincel macio.b) com rolo de pintura.c) por pulverizao.d) todas as tcnicas podem ser utilizadas.

    20.O termo usado para definir o perodo de tempo que o penetrante fica sobre a

    superfcie ensaiada denomina-se:a) tempo de esperab) tempo de escoamentoc) tempo de impregnaod) tempo de penetrao

    21.A tcnica mais comum de se verificar se o excesso de lquido penetrantefluorescente foi totalmente removido , antes da aplicao do revelador :a) aplicar um jato de ar comprimido sobre a superfcieb) examinar a superfcie com luz ultravioletac) examinar a superfcie com luz infravermelha

    d) passar pano limpo ou papel sobre a superfcie ,para observar resduos depenetrante.

    22.Para a aplicao do revelador no aquoso, no ensaio por lquidos penetranteslavveis com gua a superfcie:a) no precisa de estar secab) no precisa estar isenta de resduos de penetrantec) necessita estar limpa, sem resduos de penetrante , e seca.d) no pode ser lisa , ou usinada

    23.O problema do re-ensaio de uma pea por LP , que j tenha sido ensaiada poreste mtodo, :a) o penetrante perder parte de seu brilho e corb) o penetrante ter dificuldade na molhabilidade da superfcie

    c) o resduo seco de penetrante dentro das descontinuidades, pode no dissolver, apresentando resultados pouco confiveis.d) todas as alternativas so corretas

    24.A finalidade do uso do revelador no ensaio por LP :a) facilitar a ao de capilaridade do penetranteb) absorver os resduos emulsificantes

    c) absorver o penetrante de dentro das descontinuidades, e proporcionar umfundo branco.

    d) reagir com os resduos de penetrante na superfcie

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    25.Um ensaio por lquidos penetrantes, realizado utilizando-se produtosclassificados como sistema TipoII-C, necessriamente, o excesso de penetrantedeve ser removido por:a) escovamento com guab) pano limpo ,sem fiapos , umedecida com solventec) jato de gua com presso e temperatura controladasd) emulsificao e posterior lavagem com gua

    26.No ensaio por lquidos penetrantes de uma solda o inspetor utilizou-se de umaluz negra para realizar o laudo final. Conclui-se que:a) o inspetor deve ter se enganado com o tipo de luz recomendada para

    iluminao da superfcie.b) o inspetor deve ter utilizado revelador fluorescentec) o inspetor deve ter utilizado penetrante classificado como Tipo I.d) o inspetor deve ter utilizado a luz negra para aquecer a superfcie ,at a

    temperatura permitida.

    27.Qual das seguintes alternativas representa um desvantagem do mtodo deinspeo por lquidos penetrantes ps emulsificvel ?a) necessita uma melhor preparao da superfcieb) requer uma operao adicional em relao aos outros.c) o tempo de penetrao demasiadamente longo.d) as alternativas (b) e (c) so corretas.

    28.Os tipos de reveladores que dispomos para a inspeo por lquidos penetrantes ,so:a) ps secos.b) no aquososc) aquososd) todas as alternativas so corretas.

    29.Qual das seguintes , uma maneira usual de designar um revelador ?

    a) revelador no aquosob) revelador ferrosoc) revelador com alta densidaded) revelador tipo "A" ou "B"

    30.Quanto iluminao ambiente para a inspeo por lquidos penetrantes visvelcom luz natural de acordo com ASME Sec.V Art. 6:a) no h nenhum requisito importante.b) deve ser de no mnimo 500 lux.c) deve atender no mnimo de 1000 lux , sobre a superfcie.d) a luz deve ser apenas branca.

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    31.Qual das seguintes causa para o mascaramento ou no aparecimento dasindicaes ?a) lavagem e remoo vigorosa do excesso de penetranteb) camada excessiva de revelador

    c) limpeza do excesso de penetrante por pulverizao de solvente sobre asuperfcie

    d) todas as alternativas so verdadeiras

    32.O tipo de penetrante classificado como "Tipo II C" de acordo com ASME SEC.VSE-165 trata-se de:a) penetrante fluorescente ,lavvel com gua.b) penetrante visvel com luz natural , lavvel com gua.c) penetrante visvel com luz natural , removvel com solvente.d) penetrante fluorescente , removvel com solvente.

    33.A fase mais crtica na inspeo com penetrantes ps-emulsificveis :a) no tempo de penetraob) na preparao da superfciec) no tempo de avaliao das indicaesd) no tempo de emulsificao

    34.O tipo de penetrante classificado como "Tipo I A" de acordo com ASME SEC.VSE-165 , trata-se de :a) penetrante fluorescente ,lavvel com gua.b) penetrante visvel com luz natural , lavvel com gua.c) penetrante visvel com luz natural , removvel com solvente.d) penetrante fluorescente , removvel com solvente.

    35.Quando utilizamos penetrantes do Tipo II A , a remoo do excesso depenetrante da superfcie deve ser feita :a) com pano limpo ,umedecido com removedorb) com jato de gua , com presso e temperatura controlada

    c) aps a aplicao do emulsificador , com uso de jato de gua controlado.d) por imerso da pea no removedor

    36.Qual o mtodo mais recomendvel para preparao da superfcie antes do ensaiopor lquidos penetrantes ?a) por limagem suave.b) esmerilhamento.c) escovamento manual ou rotativo.d) limagem.

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    37.Das afirmaes abaixo, qual a que define melhor o problema no uso de esmerilna limpeza prvia da superfcie ?a) a descontinuidade pode ser aquecida e se expandirb) o leo contaminante que pulverizado pode ser fechado dentro da

    descontinuidade.c) o metal arrancado na superfcie pode fechar a descontinuidade, impedindo que

    o penetrante entre na cavidade.d) a operao com esmeril pode produzir outras descontinuidades.

    38.A preparao da superfcie de uma junta soldada de ao inoxidvelaustentico,deve ser feita:a) da mesma maneira que ao carbonob) com escovamento manual ou rotativoc) com o uso de solventes ou limpeza qumicad) com o uso de escovas ou ferramentas revestidas de mesmo material

    39.Uma forma usual de se fazer uma qualificao de produtos penetrantes oumesmo testar o produto penetrante adquirido, :a) determinando a viscosidade dos produtosb) comparar os resultados obtidos no ensaio de um bloco padro de lquido

    penetrantec) medir a umidade dos produtosd) todas as alternativas devem ser aplicadas

    40. Na inspeo de materiais austenticos e ligas a base de nquel,os produtospenetrantes devem a qual requisito importante ?

    a) atender aos requisitos normativos do teor de contaminantesb) ser fornecidos com nmero de lote dos produtosc) ter na embalagem a data de fabricao e vencimento,claramente identificadosd) ser sempre lavveis com gua

    41.Qual dos tipos de penetrantes mais indicado para o ensaio de peas fundidasou com acabamento superficial grosseiro ?

    a) penetrante visvel colorido, lavvel em guab) penetrante fluorescente, removvel com solventec) penetrante visvel colorido, removvel com solvented) as alternativas (b) e (c) podem ser usadas

    42.O manchamento do revelador causado pelo afloramento do penetrante nasuperfcie contido no interior da descontinuidade , possui dimenses :a) menores que a dimenso real da descontinuidadeb) maior que a dimenso real da descontinuidadec) igual que a dimenso real da descontinuidaded) metade que a dimenso real da descontinuidade

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    43.A funo do emulsificador :a) reagir com o penetrante tornando-o lavvel com guab) melhorar o brilho vermelho do penetrantec) aumentar o poder de penetrao do penetrante , aps a reaod) aumentar a fluidez e a molhabilidade do penetrante

    44.Uma vantagem do revelador aquoso :

    a) as indicaes possuem cores mais vivasb) no escorre depois de haver sido aplicadoc) no emite vapores inflamveisd) todas as alternativas so corretas

    45.Quando aplicamos um penetrante de um lado de uma pea e procedemos arevelao pelo lado oposto a esta mesma pea , estamos realizando:a) um procedimento em desacordo com as normasb) um ensaio de estanqueidade por lquido penetrantec) a qualificao dos produtosd) este procedimento no pode ser executado , em nenhum caso

    46.Se no ensaio de uma pea por lquidos penetrantes, o processo deesmerilhamento para limpeza prvia :a) no recomendado, pois poder haver obstruo das aberturas , na superfcie.b) pode ser utilizado, desde que for de material abrasivo do tipo xido de

    alumnio.c) as aberturas superficiais se tornaro mais fceis de serem observadas.d) o tempo de penetrao dever ser aumentado para compensar

    47.A avaliao final (fechamento do laudo) do ensaio por lquidos penetrantesconforme ASME Sec.V Art. 6, deve ser feita:a) aps um perodo de 10 minutos, observando o tamanho real das indicaesb) em 60 minutos, observando o tamanho da mancha do lquido penetrante

    difundido no revelador e comparando com o critrio de aceitao.

    c) imediatamente aps a aplicao do revelador, aplicando o critrio de aceitaoestabelecido.d) aps um tempo de revelao, que o inspetor desejar, observando o tamanho

    da mancha difundido no revelador,e comparando com os critrios de aceitaoaplicveis.

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    48.No ensaio por lquidos penetrantes o tempo de penetrao depende:a) do tipo de material a ser ensaiado.b) do tipo do lquido penetrante utilizado.c) do acabamento superficial da pea.d) as alternativas (a) e (b) so corretas.

    49.A faixa limite de temperatura padro, que a superfcie pode estar, para ser

    aplicado o ensaio por lquidos penetrantes, conforme o ASME Sec.V Art. 6, :a) 5 a 52 0Cb) 5 a 50 0Cc) 16 a 60 0Cd) 15 a 60 0C

    50.Qual a iluminao mnima recomendvel quando utilizando penetrantesfluorescentes conforme ASME Sec. V Art. 6 ?a) 800 W/cm2b) 1000 luxc) 540 luxd) 1000 W/cm2

    51.Qual a nica fase do ensaio por lquidos penetrantes que exigido uma certahabilidade manual do inspetor ?a) na aplicao do penetranteb) na limpeza inicialc) na aplicao do reveladord) na agitao dos produtos aerosol

    52.As avaliaes intermedirias , aps a aplicao do revelador, so necessriaspara:a) definir a forma da indicao, e diferenciar entre arredondada e linear.b) registrar e dimensionar as indicaes maiores , que mancham rapidamente o

    penetrante.

    c) verificar se no vai ocorrer contaminaes durante a revelao das indicaes.d) facilitar o registro final das indicaes.

    53.Qual das afirmaes abaixo verdadeira ?a) o ensaio por LP pode avaliar profundidade de trincasb) o ensaio por LP pode detectar qualquer descontinuidade superficialc) uma camada de revelador mais fina proporciona melhor sensibilidade no

    ensaio por LP.d) penetrantes fluorescentes so menos sensveis que os visveis com luz

    natural

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    54.Indicaes consideradas relevantes conforme o Cdigo ASME Sec. VIII Div.1 so:a) qualquer mancha do penetrante no revelador com dimenses acima de 1,5 mmb) qualquer indicao proveniente de descontinuidade com dimenses acima de

    1,5 mm.c) indicaes circulares ou elpticas com comprimento maior que trs vzes a

    largura.

    d) qualquer indicao proveniente de descontinuidade com dimenses menoresque 1,5 mm.

    55.Na inspeo de soldas em ao carbono, na temperatura de 25 0C, o tempo depenetrao,de acordo com o recomendado no ASME Sec. V Art. 6, deve ser nomnimo de:a) 5 minutosb) 10 minutosc) 30 minutosd) depende se o produto lavvel a gua ou removvel com solvente

    56.Qual das alternativas define melhor a funo do profissional Nvel II certificadopara o ensaio por lquidos penetrantes de acordo com SNQC?a) interpretar cdigos e normas sobre o mtodob) relatar e julgar os resultados do ensaioc) orientar o profissional Nvel Id) as alternativas (b) e (c) so corretas

    57.Na remoo do excesso de lquido penetrante removvel com solvente, dasuperfcie , o inspetor usou pano limpo e umedecido com tetracloreto. Nestecaso:a) o inspetor agiu de forma correta.

    b) o inspetor no procedeu corretamente, uma vez que no utilizou o produtoqualificado.

    c) o inspetor no agiu corretamente, uma vez que deveria ter aspergido o solvente

    sobre a superfcie primeiramente.d) nenhuma das alternativas so corretas.

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    O croquis abaixo representa os resultados obtidos no ensaio por LP numa solda, naescala 1:1

    De acordo com o Cdigo ASME Sec.VIII div.1 Ap.8 , responda as questes de 58 a61

    58.No croquis indicado , so indicaes lineares;a) 1 ,2 , 3 e 4b) 2 e 4c) 3 e 4d) no h indicaes lineares

    59.No croquis indicado , so indicaes inaceitveis :a) 2, 4, 5b) 2, 5 , 6c) 2 ,4, 5 e 6

    d) 2 e 5

    60.No croquis indicado , so indicaes arredondadas:a) 6 e 1b) 1, 5 , 6 e 3c) 1, 2 ,5 e 6d) no h indicaes arredondadas

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    61.O croquis abaixo ,representa o resultado da inspeo por lquidos penetrante deuma solda acabada.

    1 2 3

    a) as indicaes lineares so reprovadasb) as indicaes (1) e (2) so aceitveisc) somente a indicao (3) inaceitveld) todas as indicaes so reprovadas

    62.A limpeza do excesso de lquido penetrante lavvel a gua deve ser feita atravsde:a) por jato vigoroso de gua sobre a superfcie.b) por pano umedecido com solvente.c) por jato de gua com presso e temperatura controladad) escovas especiais.

    63.Em geral , trincas so:a) vazios intermetlicosb) defeito provocado por uma ruptura do metalc) incluses indesejveisd) incluses aleatrias

    64.A natureza das incluses em juntas soldadas podem ser:a) metlicasb) escriasc) no metlicasd) todas as alternativas so corretas

    65.Uma descontinuidade que se origina no interior da solda , onde houve contraodo metal , doestado lquido para o slido se chama:

    a) incluso de escriab) falta de penetraoc) porosidaded) trinca

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    69.Associe as colunas:

    (1) TIG(2) Arco Submerso(3) Eletrodo revestido

    ( ) unio dos metais com um arco eltrico entre umeletrodo nu e o metal base sob um manto de fluxogranulado.

    (4) MIG(5) MAG

    ( ) arco eltrico entre um eletrodo nu e o metal base ,com um gs inerte protegendo o arco.

    ( ) arco eltrico entre um eletrodo de tungstnio e o

    metal base , com um gs inerte protegendo o arco.( ) arco eltrico entre um eletrodo com revestimento e

    o metal base.

    70.Um inspetor estabeleceu um procedimento de ensaio de lquidos penetrantespara determinar profundidade de trincas por este mtodo. Qual das alternativas correta ?a) isto possvel desde que o inspetor tenha um corpo de prova padrob) isto possvel desde que o inspetor utilize penetrante removvel com solventec) este mtodo de ensaio no foi desenvolvido para esta finalidaded) isto smente possvel se a trinca tiver pelo menos 10 m de abertura

    71.Das afirmaes abaixo,qual a que define melhor o problema do esmerilhamentopara a limpeza prvia da superfcie a ser inspecionada por lquidos penetrantes ?a) a descontinuidade pode ser fechada por ao de remoo de metalb) o leo contaminante pode ser fechado dentro da descontinuidadec) esta operao pode ser usada normalmente sem problemasd) a operao pode produzir outras descontinuidades

    72.Qual dos mtodos abaixo que deve ser utilizado jato de gua com presso etemperatura controlada ?a) na lavagem do excesso de penetrante lavvel em guab) na lavagem do revelador aps o ensaioc) na limpeza prvia do ensaio por lquido penetranted) nunca deve ser utilizada tal tcnica no ensaio por lquido penetrante

    73.O inspetor de lquidos penetrantes, aps aplicar o revelador, foi almoar,voltando depois de 50 minutos. De acordo com ASME Sec. V Art. 6, aceitvel a conduta do inspetor ?a) simb) sim , se o inspetor for qualificadoc) sim , pois o limite 60 minutos para o laudo finald) no

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    74.A temperatura no ensaio por l