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Mídias Ambientais Mídias Ambientais Linhas de ação atuais e futuras

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Mídias AmbientaisMídias Ambientais

Linhas de ação atuais e futuras

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Desde o início, procuramos enfocar, na revista, o Meio Ambiente de forma integrada com o Saneamento, daí o próprio nome da publicação, entendendo que são duas coisas indissociáveis.

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Da mesma forma, sempre procuramos adotar uma postura a mais isenta possível, abrindo espaço para todas as correntes de opinião, conscientes de que as questões relativas a Saneamento e Meio Ambiente são naturalmente polêmicas.

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A título de curiosidade, já naquela época, no congresso da ABES, discutia-se a necessidade de uma política nacional de saneamento, sórecentemente editada.

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Cubatão foi tema de nossa primeira capa, não só porque estigmatizava a questão da poluição no Brasil, mas também por ser um marco na mudança da postura, principalmente das empresas, sobre a poluição. Do ponto de vista ambiental, o Brasil realmente começava a mudar, ainda que de maneira tímida.

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A ECO-92, Rio-92, Cúpula ou Cimeira da Terra são nomes pelos quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.

A ECO-92, Rio-92, Cúpula ou Cimeira da Terra são nomes pelos quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.

Com o advento da Rio 92, a imprensa geral começou a dar mais espaço para as questões ambientais, que entrou no cotidiano das redações, até porque a mídia começou a se dar conta de que a sociedade em geral, isto é, os leitores, se interessavam pelo assunto. A mídia do mundo inteiro falava de meio ambiente a partir do Brasil e a imprensa brasileira não poderia ignorar o assunto. Com isto, em alguns casos criaram-se atéeditorias específicas.

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Paralelamente ao maior espaço na imprensa diária, começaram a surgir as mídias ambientais especializadas. Umas sobreviveram, outras sucumbiram. Nós, que fomos a primeira, temos a sorte de estar entre os sobreviventes.

Hoje, segundo o Anuário Brasileiro de Mídia, existem várias publicações.

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“As mídias ambientais são absolutamente indispensáveis. Em primeiro lugar, porque , resistentes aos assédios de governos e empresas, têm conseguido furar o cerco para pautar temas que são ignorados pela grande imprensa. Em segundo lugar, porque elas estão efetivamente comprometidas com a causa ambiental e não contemplam o meio ambiente como mais um assunto para aumentar audiência. Por isso,mais do que informar elas formam consciências e convidam para a mobilização. Em terceiro lugar, porque as mídias ambientais desenvolveram um discurso, uma linguagem própria que, mais do que as mídias tradicionais, favorece o diálogo com os jovens, protagonistas principais do nosso futuro. Finalmente, as mídias ambientais têm a legitimidade que a sua independência editorial lhes confere.”

(Prof. Wilson Bueno)

Para falar da importância das mesmas, preferimos usar as palavras do professor Wilson Bueno, da Escola de

Comunicações e Artes da USP, um especialista no assunto.

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Como tentativa de fortalecimento dessas mídias, criou-se a Associação Brasileira de Mídias Ambientais (Ecomídias), que entre outras coisas, tentava conscientizar as agências de publicidade a considerar essas mídias quando da programação de campanhas publicitárias. Infelizmente, não houve muito êxito nisto, pois a maioria das publicações continuou fora das grandes campanhas de mídia publicitária.

Reivindicava-se também que o estado, como grande anunciante, priorizasse essas mídias, com o que não concordamos, porque isto poderia criar dependência política, indesejável para qualquer publicação que se queira isenta.

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Como sobreviver, então? O ideal é que essas publicações sejam mantidas por assinantes e anunciantes (privados ou estatais, não importa), porém sempre tendo muito clareza sobre a linha ética que separa o editorial do comercial. Se uma empresa polui ou comete algum outro ato ilegal, tem que ser denunciada, independentemente de ser anunciante ou não.

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Código de Ética da Associação Brasileira de Mídias Ambientais (Ecomídias)

1) O direito a um ambiente limpo e a um desenvolvimento sustentável é fundamental e está intimamente ligado ao direito à vida, à saúde e ao bem-estar de todos. O jornalista ambiental deve informar ao público sobre as ameaças ao ambiente – no nível global, regional, nacional ou local.

2) Freqüentemente, a mídia é a única fonte da informação para as pessoas interessadas em meio ambiente. É dever do jornalista aumentar a consciência destas pessoas nos noticiários que tratam do meio ambiente. O jornalista deve esforçar-se para relatar diversos aspectos e assuntos relacionados com o meio ambiente.

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3) Informando ao público, o jornalista desempenha papel vital, permitindo às pessoas recorrer à ação para proteger o meio ambiente. O dever do jornalista está não somente em alertar as pessoas sobre os perigos que a cercam, mas também de acompanhar tais ameaças e em mantê-las informadas sobre as ações tomadas para resolver os problemas. Os jornalistas devem também tentar realizar reportagens que apresentem soluções possíveis para os problemas ambientais.

4) O jornalista não deve ser influenciado por interesses comerciais, políticos, governamentais ou não-governamentais. O jornalista deve manter distância de tais interesses e não ser um aliado deles. Como regra geral, os jornalistas devem dar espaço a todos os lados envolvidos em todas as controvérsias ambientais que estiver cobrindo.

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5) O jornalista deve manter o máximo de isenção possível, citar as fontes da informação e evitar o comentário especulativo ou alarmista, bem como a reportagem tendenciosa. A verificação das informações das fontes deve ser feita sempre pela técnica de cruzamento, seja uma fonte comercial, oficial ou não-governamental.

6) O jornalista do ambiente deve promover a igualdade no acesso à informação e ajudar organizações e indivíduos a recebê-la. A recuperação eletrônica dos dados é uma ferramenta útil e igualitária neste ponto.

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7) O jornalista deve respeitar o direito à privacidade dos indivíduos afetados por catástrofes ambientais, por desastres naturais e também quando assim desejarem, em qualquer caso.

8) O jornalista do ambiente não deve hesitar em corrigir uma informação que acreditava estar correta e na verdade estava errada, ou tentar mudar a opinião pública com análises à luz de conhecimentos futuros.

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Dificuldade de sobrevivência

”.. No caso das mídias especializadas, o desafio é encontrar recursos financeiros para manter os projetos editoriais em pé. O financiamento das mídias ambientais é um debate recorrente entre os editores desta área e está longe de ser resolvido. Muitas das mais importantes publicações ambientais do Brasil existem apenas por teimosia de seus editores”

(Adalberto Marcondes) .

”.. No caso das mídias especializadas, o desafio é encontrar recursos financeiros para manter os projetos editoriais em pé. O financiamento das mídias ambientais é um debate recorrente entre os editores desta área e está longe de ser resolvido. Muitas das mais importantes publicações ambientais do Brasil existem apenas por teimosia de seus editores”

(Adalberto Marcondes) .

Sem dúvida, as mídias especializadas ambientais enfrentam muita dificuldade para sobreviver, ao nosso ver por dois

motivos principais:

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O universo de leitores é restrito, pois não é qualquer um que se interessa pelo assunto. Em razão disso, os responsáveis por essas mídias têm que usar a criatividade para buscar assinantes que se disponham a pagar para receber as publicações com regularidade, numa época em que há cada vez mais informação disponível, sem custos (a qualidade dessas informações é outra questão).

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É praticamente impossível para essas publicações disputarem espaços nas bancas, atulhadas de outras publicações de interesse geral. Além disso, elas têm que disputar também leitores com publicações de entidades ou de empresas que são distribuídas gratuitamente e que não dependem de recursos provenientes de assinantes ou anunciantes para sobreviver.

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Pelo lado dos anúncios, o mercado fornecedor de produtos, equipamentos e serviços para saneamento e meio ambiente no Brasil ainda é incipiente.

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O universo de empresas érelativamente pequeno, a concorrência entre as empresas é pouca e os recursos de que elas dispõem para investir em marketing são escassos. Já os anunciantes institucionais normalmente preferem as grandes mídias para suas publicidades, feitas via agência.

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Uma das maneiras de garantir a nossa sobrevivência foi a redução da periodicidade. A revista passou a ser bimestral, ao invés de mensal. Tornou-se mais formativa, com a veiculação de artigos mais formativos que informativos.

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Paralelamente, tendo em vista o crescimento das mídias digitais, criamos uma newsletter semanal, com as principais informações do setor de saneamento e meio ambiente, distribuída via e-mail para um público especializado. Com esta experiência, descobrimos que a mídia digital não concorre com a impressa, mas a complementa. Tem algumas vantagens, em relação à mídia impressa, como o baixo custo de produção e maior agilidade, porém tem como desvantagens a limitação na abordagem (não pode contar matérias longas) e tem que ser mais informativa.

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www.signuseditora.com.br

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