linha direta | edição 383

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Ano 24 • nº 384 • Edição de maio/junho • 2016 AUTONOMIA Márcia Viana e Paula Proença são eleitas di- retoras da Federação dos Trabalhadores na Indústria do Couro, Calçado e Vestuarista do Brasil pág. 04 pág. 02 Assembleia será no dia 12 de junho, domingo, às 9h, na sede do Sindicato pág. 03 Dia 12 tam- bém terá- devolução do Imposto Sindical. Já está valendo a nova campa- nha de sindi- calização. Você fortalece seu sindicato e ain- da ganha um lindo presente pág. 03 “ESTÁ NA HORA DE VESTIR A CAMISA” Governo golpista ameaça aposentadorias, salário mínimo, direitos trabalhistas e programais sociais pág. 04

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Boletim Informativo do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Vestuário de Sorocaba, edição de maio/junho de 2016

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Page 1: Linha Direta | edição 383

Ano 24 • nº 384 • Edição de maio/junho • 2016

AUTONOMIA

Márcia Viana e Paula Proença são eleitas di-retoras da Federação dos Trabalhadores na

Indústria do Couro, Calçado e Vestuarista

do Brasil

pág. 04

pág. 02

Assembleia será no dia 12 de junho, domingo,

às 9h, na sede do Sindicato

pág. 03

Dia 12 tam-bém terá-devolução do Imposto Sindical.

Já está valendo a nova campa-nha de sindi-

calização. Você fortalece seu

sindicato e ain-da ganha um

lindo presente

pág. 03

“ESTÁ NA HORA DE VESTIR A CAMISA”

Governo golpista ameaça aposentadorias, salário mínimo, direitos trabalhistas e

programais sociais pág. 04

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2 ABRIL / 2016LINHA DIRETA 384

A frase “Não pense em cri-se, trabalhe” foi publicada em outdoors espalhados nas principais cidades do pais, inclusive Sorocaba. O au-tor, Michel Temer, golpeou a democracia e se tornou um presidente ilegítimo que não deve ser reconhecido pelos/as trabalhadores/as. Ele está destruindo os direitos sociais e trabalhistas e ainda fala como se o povo brasileiro pre-cisasse de uma “ordem” para trabalhar. Temer se esquece que, para nós, trabalhadores/as, não basta apenas “traba-lhar”. Isso é o que mais faze-mos na vida. Para conquis-tarmos mais, precisamos de muita luta e organização, pois nada é dado à classe trabalha-dora de mão beijada.

Estamos iniciando mais uma

Campanha Salarial. Sabemos das dificuldades do setor, mas também somos conhecedores de seu potencial. É certo que na mesa de negociação, a pa-lavra crise será muito usada pelos patrões e os/as traba-lhadores/as precisam estar ainda mais unidos entorno da pauta de reivindicações que será construída na assembleia do dia 12 de junho. A unidade será nossa arma mais podero-sa.

Nossa parte fizemos. Traba-lhamos muito. Agora é hora dos patrões fazerem a parte deles: negociarem um bom acordo. Sempre é possível avançar, afinal, como aponta o slogan da Campanha Salarial Unificada do Ramo Vestuário da CUT: “é pra frente que se anda!”

EDITORIAL:

Nos dias 24 e 25 de maio, a Federação dos Trabalhadores na Indústria Coureira, Calçadista e Vestuarista do Brasil, Fetra-covest, realizou seu 10º Congresso na cidade Praia Grande/SP. A presidenta do sindicato, Paula Proença, foi eleita Se-cretária Geral e Márcia Viana também fará parte da nova di-reção da Federação. Na foto, a delegação do Sindicato, jun-to com Cida Trajano, presidenta da CNTRV (Confederação Nacional dos/as Trabalhadores/as do Ramo Vestuário da CUT) e José Carlos Guedes, presidente eleito da Fetracovest.

No recente caso de estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro, em que uma adolescente de 16 anos foi violentada por mais de 30 homens, fica mais do que evidenciado que no Brasil ainda se legitma deter-minadas truculências culpando a mulher e criando situações de banalização do crime. Quando a vio-lência sexual torna-se algo usual dentro de uma sociedade, podemos usar o termo cultura do estu-pro para nomear tal abuso. É um conceito usado para indicar o quanto a violência contra a mulher é normalizada, e a tolerância e a normalização aca-bam incentivando ainda mais as atitudes violentas.

A CULPA NÃO É DA VÍTIMA

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No dia 12 de junho, também haverá devolução do Im-posto Sindical referente ao ano de 2015. Na ocasião será realizada uma nova assembleia para definir as regras para devolução do Imposto Sindical do ano de 2016.

O Sindicato de Sorocaba é pioneiro na devolução dos valores do Imposto Sindical. “Acreditamos que a organi-zação sindical deve ser financiada por meio de contribui-ções aprovadas pelos próprios trabalhadores/as. Somos contra o Imposto Sindical e por isso devolvemos a parte que cabe ao sindicato para os/as trabalhadores/as”, expli-ca Márcia Viana, diretora do Sindicato e membro da dire-ção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Con-federação Nacional do Ramo Vestuário da CUT (CNTRV).

A Campanha Salarial dos/as trabalhadores/as na indústria do vestuário de Sorocaba terá início no dia 12 de junho. A realização da assembleia num domingo garante maior partici-pação e oportunidade para que todos/as opinem sobre as rein-vindicações que serão apresen-tadas para os patrões.

A assembleia será às 9h, na

sede do Sindicato, localizado na Rua Humberto de Campos, 680. “A consciência em participar é de cada trabalhador/a. Trata--se de um momento decisivo em que a categoria decidirá so-bre as prioridades para as ne-gociações de salário e cláusulas sociais”, aponta Paula Proença, presidenta do Sindicato.

Além dos métodos tradicionais como site e jornal Linha Direta, o Sindicato dará publicidade à Campanha Salarial também nas redes sociais. As principais redes serão facebook e WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo que acontece na Campanha Sa-larial, curta nossa página no facebook. Para encontrá-la basta procurar por "Vestuário de Sorocaba e Região". Solicite a uma de nossas diretoras sua inclusão no grupo do WathSapp. Lem-bramos que essas mídias são meramente informativas. Para opinar, participem das assembleias.

Campanha nas redes sociais

Campanha Salarial terá início com assembleia no

dia 12 de junho

#CampanhaSalarialUnificadaCNTRV

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4 ABRIL / 2016LINHA DIRETA 384

Fortaleça seu sindicato e ganhe uma linda bolsa. Participe da nossa Campanha de Sindicalização! Basta apresentar uma nova sócia/sócio e pronto: você leva na hora uma bolsa personalizada!

ATENÇÃO VOCÊ QUE É SÓCIO/A:

Engana-se quem pensa que o Golpe foi contra DilmaGoverno Golpista ameaça aposentadorias, salário mínimo e programas sociais.

Classe trabalhadora “pagará o pato”

TEMER X PREVIDÊNCIA: Acabou com o Ministério da Previdência; Quer desvincular o salário mínimo dos ben-efícios previdenciários; Quer elevar ainda mais a idade mínima para a aposentadoria.

TEMER X DIREITOS TRABALHISTAS: Apoia o PLC 30/2015, que permite que to-dos os trabalhadores sejam contratados de forma terceirizada; Apoia a flexibilização das leis trabalhistas.

TEMER X SALÁRIO MÍNIMO: Pretende revogar a política de valorização do salário mínimo, ou seja, sem aumento real a partir de 2017; Aposentados que recebem salário mínimo poderão ficar sem reajuste.

TEMER X SAÚDE: Considera o SUS muito grande; Acabou com a fiscalização sobre a qualidade dos planos de saúde; Defende que a Saúde Pública não deve ter orçamento mínimo; Vai reduzir 10 mil médicos do Programa Mais Médicos.

TEMER X EDUCAÇÃO: Restringiu programas como Fies e Pro-natec; Em seu programa de governo aponta para a privatização total dos ensinos médio e superior, bem como o fim do Piso Nacion-al dos Professores.

TEMER X POLÍTICAS SOCIAIS: Bolsa Família não será reajustado; Acabou com os subsídios para os mutuários mais pobres do Minha Casa, Minha Vida.