língua portuguesa

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- Funções da Linguagem Para entendermos com clareza as funções da linguagem, é bom primeiramente conhecermos as etapas da comunicação. Ao contrário do que muitos pensam, a comunicação não acontece somente quando falamos, estabelecemos um diálogo ou redigimos um texto, ela se faz presente em todos (ou quase todos) os momentos. Comunicamo-nos com nossos colegas de trabalho, com o livro que lemos, com a revista, com os documentos que manuseamos, através de nossos gestos, ações, até mesmo através de um beijo de “boa-noite”. É o que diz Bordenave quando se refere à comunicação: A comunicação confunde-se com a própria vida. Temos tanta consciência de que comunicamos como de que respiramos ou andamos. Somente percebemos a sua essencial importância quando, por acidente ou uma doença, perdemos a capacidade de nos comunicar. (Bordenave, 1986. p.17-9) No ato de comunicação, percebemos a existência de alguns elementos, são eles: a) emissor: é aquele que envia a mensagem (pode ser uma única pessoa ou um grupo de pessoas). b) mensagem: é o contéudo (assunto) das informações que ora são transmitidas. c) receptor: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um indivíduo ou um grupo), também conhecido como destinatário. d) canal de comunicação: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida. e) código: é o conjunto de signos e de regras de combinação

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Língua Portuguesa

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- Funes da LinguagemPara entendermos com clareza as funes da linguagem, bom primeiramente conhecermos as etapas da comunicao.Ao contrrio do que muitos pensam, a comunicao no acontece somente quando falamos, estabelecemos um dilogo ou redigimos um texto, ela se faz presente em todos (ou quase todos) os momentos.Comunicamo-nos com nossos colegas de trabalho, com o livro que lemos, com a revista, com os documentos que manuseamos, atravs de nossos gestos, aes, at mesmo atravs de um beijo de boa-noite.

o que diz Bordenave quando se refere comunicao:A comunicao confunde-se com a prpria vida. Temos tantaconscincia de que comunicamos como de que respiramos ouandamos. Somente percebemos a sua essencial importnciaquando, por acidente ou uma doena, perdemos a capacidadede nos comunicar. (Bordenave, 1986. p.17-9)No ato de comunicao, percebemos a existncia de alguns elementos, so eles:

a)emissor: aquele que envia a mensagem (pode ser uma nica pessoa ou um grupo de pessoas).b) mensagem: o contudo (assunto) das informaes que ora so transmitidas.

c)receptor: aquele a quem a mensagem endereada (um indivduo ou um grupo), tambm conhecido como destinatrio.d)canal de comunicao: o meio pelo qual a mensagem transmitida.

e)cdigo: o conjunto de signos e de regras de combinao desses signos utilizado para elaborar a mensagem: o emissor codifica aquilo que o receptor ir decodificar.f)contexto: o objeto ou a situao a que a mensagem se refere.

Partindo desses seis elementos, Roman Jakobson, linguista russo, elaborou estudos acerca dasfunes da linguagem, os quais so muito teis para a anlise e produo de textos. As seis funes so:

1.Funo referencial:referente o objeto ou situao de que a mensagem trata. A funo referencial privilegia justamente o referente da mensagem, buscando transmitir informaes objetivas sobre ele. Essa funo predomina nos textos de carter cientfico e privilegiado nos textos jornalsticos.

2.Funo emotiva:atravs dessa funo, o emissor imprime no texto as marcas de sua atitude pessoal: emoes, avaliaes, opinies. O leitor sente no texto a presena do emissor.

3.Funo conativa:essa funo procura organizar o texto de forma que se imponha sobre o receptor da mensagem, persuadindo-o, seduzindo-o. Nas mensagens em que predomina essa funo, busca-se envolver o leitor com o contedo transmitido, levando-o a adotar este ou aquele comportamento.

4.Funo ftica:a palavra ftico significa rudo, rumor. Foi utilizada inicialmente para designar certas formas usadas para chamar a ateno (rudos como psiu, ahn, ei). Essa funo ocorre quando a mensagem se orienta sobre o canal de comunicao ou contato, buscando verificar e fortalecer sua eficincia.

5.Funo metalingustica:quando a linguagem se volta sobre si mesma, transformando-se em seu prprio referente, ocorre a funo metalingustica.

6.Funo potica:quando a mensagem elaborada de forma inovadora e imprevista, utilizando combinaes sonoras ou rtmicas, jogos de imagem ou de ideias, temos a manifestao da funo potica da linguagem. Essa funo capaz de despertar no leitor prazer esttico e surpresa. explorado na poesia e em textos publicitrios.

Essas funes no so exploradas isoladamente; de modo geral, ocorre a superposio de vrias delas. H, no entanto, aquela que se sobressai, assim podemos identificar a finalidade principal do texto.- Oraes Subordinadas e CoordenadasA seo com a qual voc se depara neste momento diz respeitos oraes coordenadas e oraes subordinadas. Pois bem, sem nenhuma dvida, tal fato lingustico o (a) faz relembrar algo:perodo composto.Ora, se se trata de um perodo, obviamente que nele h duas oraes,e exatamente no estudo delas que reside todo o conhecimento que a partir de agora voc ir adquirir. Nesse sentido, gostaramos - ainda que de forma superficial- que voc se atentasse para os dois exemplos que abaixo se mostram evidentes:Ela chegou e apresentou as novas aes a serem executadas.Em termos de construo sinttica, no precisamos ir muito alm para constatarmos que as duas oraes no mantm entre si nenhuma relao de dependncia para que se tornem decifrveis, completas. Isso significa dizer que se classificam comooraes coordenadas.Assim que ela chegou, apresentou as novas aes a serem executadas.Em se tratando dos elementos sintticos, no podemos afirmar que tais oraes se assemelham s coordenadas, haja vista que a primeira orao (assim que ela chegou) apresenta uma relao de dependncia para com a segunda o que significa afirmar que se classificam comooraes subordinadas.Mas todos esses pressupostos vo se tornar ainda mais claros assim que voc clicar, por isso, no perca a oportunidade que lhe reservada de forma bastante atenciosa. Bons estudos!!!- Figuras de LinguagemAsfiguras de linguagemso recursos que tornam mais expressivas as mensagens. Subdividem-se em figuras de som, figuras de construo, figuras de pensamento e figuras de palavras.

Figuras de som

a) aliterao: consiste na repetio ordenada de mesmos sons consonantais.Esperando, parada, pregada na pedra do porto.

b) assonncia: consiste na repetio ordenada de sons voclicos idnticos.Sou um mulato nato no sentido latomulato democrtico do litoral.

c) paronomsia: consiste na aproximao de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos.Eu que passo, penso e peo.

Figuras de construo

a) elipse: consiste na omisso de um termo facilmente identificvel pelo contexto.Na sala, apenas quatro ou cinco convidados. (omisso de havia)

b) zeugma: consiste na elipse de um termo que j apareceu antes.Ele prefere cinema; eu, teatro. (omisso de prefiro)

c) polissndeto: consiste na repetio de conectivos ligando termos da orao ou elementos do perodo. E sob as ondas ritmadase sob as nuvens e os ventose sob as pontes e sob o sarcasmoe sob a gosma e sob o vmito (...)

d) inverso: consiste na mudana da ordem natural dos termos na frase.De tudo ficou um pouco.Do meu medo. Do teu asco.

e)silepse: consiste na concordncia no com o que vem expresso, mas com o que se subentende, com o que est implcito. A silepse pode ser:

De gneroVossa Excelncia est preocupado.

De nmeroOs Lusadas glorificou nossa literatura.

De pessoaO que me parece inexplicvel que os brasileiros persistamos em comer essa coisinha verde e mole que se derrete na boca.

f) anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase. Normalmente, isso ocorre porque se inicia uma determinada construo sinttica e depois se opta por outra.A vida, no sei realmente se ela vale alguma coisa.

g) pleonasmo: consiste numa redundncia cuja finalidade reforar a mensagem.E rir meu riso e derramar meu pranto.

h) anfora: consiste na repetio de uma mesma palavra no incio de versos ou frases. Amor um fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente; um contentamento descontente; dor que desatina sem doer

Figuras de pensamento

a) anttese: consiste na aproximao de termos contrrios, de palavras que se opem pelo sentido.Os jardins tm vida e morte.

b) ironia: a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crtico ou humorstico.A excelente Dona Incia era mestra na arte de judiar de crianas.

c) eufemismo: consiste em substituir uma expresso por outra menos brusca; em sntese, procura-se suavizar alguma afirmao desagradvel.Ele enriqueceu por meios ilcitos. (em vez de ele roubou)

d) hiprbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enftica.Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede)

e) prosopopeia ou personificao: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que so prprios de seres animados.O jardim olhava as crianas sem dizer nada.

f) gradao ou clmax: a apresentao de ideias em progresso ascendente (clmax) ou descendente (anticlmax)Um corao chagado de desejosLatejando, batendo, restrugindo.

g) apstrofe: consiste na interpelao enftica a algum (ou alguma coisa personificada).Senhor Deus dos desgraados!Dizei-me vs, Senhor Deus!

Figuras de palavras

a) metfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relao de similaridade entre o sentido prprio e o sentido figurado. A metfora implica, pois, uma comparao em que o conectivo comparativo fica subentendido.Meu pensamento um rio subterrneo.

b) metonmia: como a metfora, consiste numa transposio de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado. Todavia, a transposio de significados no mais feita com base em traos de semelhana, como na metfora. A metonmia explora sempre alguma relao lgica entre os termos. Observe:No tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa)

c) catacrese: ocorre quando, por falta de um termo especfico para designar um conceito, torna-se outro por emprstimo. Entretanto, devido ao uso contnuo, no mais se percebe que ele est sendo empregado em sentido figurado.O p da mesa estava quebrado.

d) antonomsia ou perfrase: consiste em substituir um nome por uma expresso que o identifique com facilidade:...os quatro rapazes de Liverpool (em vez de os Beatles)

e) sinestesia: trata-se de mesclar, numa expresso, sensaes percebidas por diferentes rgos do sentido.A luz crua da madrugada invadia meu quarto.

Vcios de linguagem

A gramtica um conjunto de regras que estabelece um determinado uso da lngua, denominado norma culta ou lngua padro. Acontece que as normas estabelecidas pela gramtica normativa nem sempre so obedecidas, em se tratando da linguagem escrita. O ato de desviar-se da norma padro no intuito de alcanar uma maior expressividade refere-se s figuras de linguagem. Quando o desvio se d pelo no conhecimento da norma culta, temos os chamados vcios de linguagem.

a) barbarismo: consiste em grafar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta.pesquiza (em vez de pesquisa)prototipo (em vez de prottipo)

b) solecismo: consiste em desviar-se da norma culta na construo sinttica.Fazem dois meses que ele no aparece. (em vez de faz ; desvio na sintaxe de concordncia)

c) ambiguidade ou anfibologia: trata-se de construir a frase de um modo tal que ela apresente mais de um sentido.O guarda deteve o suspeito em sua casa. (na casa de quem: do guarda ou do suspeito?)

d) cacfato: consiste no mau som produzido pela juno de palavras.Paguei cinco mil reais por cada.

e) pleonasmo vicioso: consiste na repetio desnecessria de uma ideia.O pai ordenou que a menina entrasse para dentro imediatamente.Observao: Quando o usodopleonasmo se d de modo enftico, este no consideradovicioso.

f) eco: trata-se da repetio de palavras terminadas pelo mesmo som.O menino repetente mente alegremente. Qualquer desvio das normas gramaticais pode ser considerado um vcio de linguagem.g) coliso: Aproximao de sons consonantais idnticos ou semelhantes. Sua saia saiu suja da mquina.h) hiato: aproximao de vogais idnticas. Traga a gua. Trago o ovo.i) preciosismo: exagero da linguagem. Na pretrita centria, meu progenitor presenciou o acasalamento do astro-rei com a rainha da noite.(ou seja: No sculo passado, meu av presenciou um eclipse solar.)j) gerundismo: utilizao desnecessria do gerndio.k) plebesmo: qualquer desvio que caracteriza a falta de instruo. As grias so um bom exemplo de plebesmo.- Classificao das palavrasConhea as classes gramaticais como o substantivo, adjetivo, artigo, pronome, verbos e outras classes. Entenda como feita a classificao das palavras em portugus.A morfologia a parte da gramtica da lngua portuguesa que estuda a classificao das palavras, ou seja, estuda a palavra isoladamente sem nenhuma relao com outra dentro de um contexto, orao ou frase. Nos primrdios da gramtica havia apenas oito palavras. Atualmente este nmero aumentou para dez classes gramaticais, sendo seis variveis, as que so flexionadas quanto ao nmero, gnero, grau, pessoa, tempo e outros, e quatro invariveis. Como nossa lngua est viva, nada impede que este nmero aumente ou que as classificaes sejam modificadas. Mas isto, somente o tempo dir. Por ora, estas so atualmente as classes gramaticais da lngua portuguesa e seus exemplos:SubstantivoSubstantivo a palavra que nomeia seres, sentimentos, estados de esprito, conceitos. Ex: Cachorro (nome que se d a um ser vivo). Amor (nome que se d a um sentimento). Tristeza (nome que se d a um estado de esprito). Democracia (nome que se d a certo conceito poltico). Podem variar em gnero (masculino e feminino): Homem, mulher. Em nmero (homem, homens). E em grau diminutivo, aumentativo: Homenzinho, casaro.ArtigoArtigo a palavra que determina (artigo definido) ou no (artigos indefinidos) os substantivos. Vem sempre na frente destes. Os artigos so variveis.Exemplos: o, os, a, as, um, uns, umas, um, uma.O menino caiu no rio. esta frase empregada num texto ou num dilogo d a entender que j se sabe quem o menino que caiu.Um menino caiu no rio j esta frase empregada num texto ou dialogo no define quem este menino que caiu, apenas sabe-se que um menino qualquer caiu no rio.AdjetivoAdjetivo a palavra que indica qualidade, caracterstica aos substantivos. Os adjetivos so variveis.Exemplo. O menino magro caiu no rio. O adjetivo magro indica como era o menino que caiu no rio. Poderia ser outro adjetivo: feio, preguioso, orgulhosoPronomePronome a palavra que substitui ou acompanha um substantivo e pode determinar a pessoa no discurso. So variveis.Ex: Eu, tu ele, ns, vs, eles. Aqueles, meu, seu, minha, entre outros.Eu gosto muito de voc.Aquele caiu no rio. (o pronome aquele substituiu o substantivo menino, do exemplo anterior).VerboVerbo a palavra que determina uma ao ou estado nas frases e oraes.Exemplo: ser, cantar, varrer, sorrir. So palavras variveis.Eu canto muito bem. (ao de cantar)Voc est triste hoje? (indica a condio, o estado em que a pessoa se encontra hoje: triste).AdvrbioAdvrbio a palavra com a capacidade de mudar um verbo, um adjetivo ou at mesmo outro advrbio. Os advrbios so invariveis;Ex: no, muito, velozmente, rapidamente, sempre.Ele no est muito bem. (O advrbio no modificou o verbo estar)O menino caiu no rio rapidamente. (A palavra rapidamente determinou de que maneira o menino caiu no rio, ou seja, o menino caiu rapidamente, poderia ser morosamente, por exemplo.)NumeralNumeral a palavra que determina quantidades, mltiplos, fraes, ordem. Ex: primeiro, um, dois, trs, um quarto, trs quartos, dobro. So palavras variveis. a primeira vez que falo com ele. Ele foi o primeiro a saber.Um quarto da Terra est contaminado.PreposioPreposio a palavra que liga uma outra, constituindo relaes entre elas. So palavras invariveis.Exemplos: de, para, por, em.Este relatrio de muito prestgio (est ligando e muito).Estas rosas so para voc. (est ligando so e voc)ConjunoConjuno a palavra que liga oraes constituindo relaes de dependncia (subordinao) ou no (coordenao). So palavras invariveis.Ex: embora, contudo, porm, mas, e, nem.Embora o sol tenha aparecido, ainda est frio.Isto para voc comer, porm no coma tudo.InterjeioAlguns estudiosos afirmam que a interjeio no seria uma classe gramatical. Mas a maioria discorda porque as estas podem destacar as emoes e melhorar as expresses emocionais. So invariveis. Ex:- Bis, bis aclama a multido emocionada. (A interjeio bis indica que as pessoas querem ouvir novamente o artista)- Oh, no faa mais isto menina. (a interjeio oh indica a desaprovao de uma me)- Diviso da GramticaFonologia Tem por objetivo estudar acerca dos fonemas ou sons da lngua e as slabas formadas por tais fonemas. Nesse nterim, esto presentes aspectos relacionados ortografia, ortoepia (estudo da articulao e pronncia dos vocbulos) e prosdia (estudo da acentuao tnica dos vocbulos). Morfologia Compreende o estudo das palavras e os elementos que as constituem. So atribudos a esse conjunto de informaes: a anlise da estrutura, a formao e os mecanismos de flexo referentes s palavras. Assim sendo, fica a cargo da morfologia apontar acerca de todos os aspectos relativos aos substantivos, adjetivos, advrbios, pronomes, conjunes, enfim, todas as chamadas classes de palavras. Sintaxe A sintaxe, por sua vez, tem como foco principal a anlise estrutural dos termos que compem as oraes e os perodos, tendo em vista as relaes que se estabelecem entre estes. Compreende, portanto, o estudo dos termos essenciais da orao (sujeito e predicado), termos integrantes desta (complementos verbais, complemento nominal e agente da passiva) e os termos acessrios (adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo).

- Pronomes1) Pronomes Pessoais: so termos que substituem ou acompanham o substantivo. Servem para representar os nomes dos seres e determinar as pessoas do discurso, que so:1 pessoa: a que fala2 pessoa: com quem se fala3 pessoa: de quem se falaOs pronomes pessoais classificam-se em retos e oblquos: So pronomes retos, quando atuam como sujeito da orao. Singular Plural1 pessoaeuns2 pessoatuvs3 pessoaele/elaeles/elaSo pronomes oblquos, quando atuam como complemento (objeto direto ou indireto).Quanto acentuao, classificam-se em oblquos tonos (acompanham formas verbais) e oblquos tnicos ( acompanhados de preposio):Pronomes oblquos tonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.Em verbos terminados em -r, -s ou -z, elimina-se a terminao e os pronomes o(s), a(s) se tornam lo(s), la(s).Em verbos terminados em -am, -em, -o e -e os pronomes se tornam no(s), na(s).Pronomes oblquos tnicos: mim, ti, ele, ela, si, ns, vs, eles, elas.Os pronomes de tratamento tem a funo de pronome pessoal e serve para designar as pessoas do discurso.2) Pronomes Possessivos: Indicam posse. Estabelece relao da pessoa do discurso com algo que lhe pertence. Singular Plural1 pessoameu(s), minha(s)nosso(s), nossa(s)2 pessoateu(s), tua(s) vosso(s), vossa(s)3 pessoaseu(s), sua(s) dele(s), dela(s)3) Pronomes Demonstrativos: Indicam a posio de um ser ou objeto em relao s pessoas do discurso.1 pessoa este(s), esta(s), isto: se refere a algo que est perto da pessoa que fala.2 pessoa esse(s), essa(s), isso: se refere a algo que esta perto da pessoa que ouve.3 pessoa aquele(s), aquela(s), aquilo: se refere a algo distante de ambos.4) Pronomes Indefinidos: So imprecisos, vagos. Se referem 3 pessoa do discurso.Podem ser variveis (se flexionando em gnero e nmero) ou invariveis.So formas variveis: algum(s), alguma(s), nenhum(s),nenhuma(s), todo(s), toda(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), tanto(s), tanta(s), certo(s), certa(s), vrio(s), vria(s), outro(s), outra(s), certo(s), certa(s), quanto(s), quanta(s), tal, tais, qual, quais, qualquer, quaisquer...So formas invariveis: quem, algum, ningum, outrem, cada, algo, tudo, nada..5) Pronomes Interrogativos: So empregados para formular perguntas diretas ou indiretas. Podem ser variveis ou invariveis.Variveis: qual, quais, quanto(s), quanta(s).Invariveis: que, onde, quem...6) Pronomes Relativos: So os que relacionam uma orao a um substantivo que representa. Tambm se classificam em variveis e invariveis.Variveis: o(a) qual, os(as) quais, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s).Invariveis:que, quem, onde.