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92
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CAMPUS DE RIO PARANAÍBA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA QAM 120 – QUÍMICA INORGÂNICA I – Ligação Covalente Parte I

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  • 1

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIOSA

    CAMPUS DE RIO PARANABA

    INSTITUTO DE CINCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA

    QAM 120 QUMICA INORGNICA I

    Ligao Covalente

    Parte I

  • 2

  • - A ligao covalente resulta do compartilhamento de um par de

    eltrons entre os tomos.

    - A fora da ligao covalente resulta da atrao entre estes eltrons

    compartilhados e os ncleos positivos dos tomos que participam da ligao.

    3

    Cada eltron compartilhado atrado

    pelo ncleo de ambos os tomos.

  • 4

  • 5

  • 6

  • 7

  • 8

  • 9

  • 10

    Medida quantitativa da polaridade de uma ligao

  • Comportamento das molculas polares em um campo eltrico

    11

  • Momento de dipolo resultante = 1,46 D

    Momento de dipolo resultante = 0,24 D

    12

  • Qual molcula possui momento de dipolo? H2O, CO2, e CCl4

    Momento de dipolo Molcula polar

    C O O

    C

    Cl

    Cl

    Cl Cl

    Momento de dipolo nulo Molcula apolar

    Momento de dipolo nulo Molcula apolar

    As ligaes so polares, mas os vetores de momento de dipolo se anulam devido geometria linear da molcula. 13

    H

    O

    H

  • Os momentos de dipolo podem ser utilizados para distinguir entre

    molculas que tenham a mesma frmula, mas diferentes estruturas. Por

    exemplo as duas molculas a seguir existem, elas tem a mesma frmula

    molecular (C2H2Cl2) e o mesmo nmero e tipo de ligao, porm diferentes

    estruturas moleculares:

    14

  • A molcula CH2Cl2 possui momento de dipolo?

    15

  • 16

  • Propriedades dos compostos covalentes

    - Pode ser encontrado, temperatura ambiente, nos trs estados de

    agregao, sendo os estados lquido e gasoso os mais comuns;

    - Apresentam PF e PE menores que os compostos inicos;

    - No conduzem eletricidade;

    - Apresentam solubilidade variada.

    17

  • 18

  • A regra do octeto foi formulada com

    objetivo de verificar se as estruturas

    de Lewis estavam corretas.

    19

    O nmero de ligaes covalentes que um tomo

    formar, pode ser previsto contando-se o nmero

    de eltrons que faltam para atingir uma

    configurao estvel.

  • 20

    Apenas os eltrons mais externos entram em

    contato

  • Alm da representao das

    ligaes covalentes, a

    estrutura de Lewis mostra os

    pares de eltrons isolados

    (pares no envolvidos em

    ligaes) dos tomos e tambm

    as cargas formais que

    resultam da contagem dos

    eltrons envolvidos na ligao. 21

  • 1. Escrever o esqueleto estrutural do composto utilizando os smbolos qumicos

    e colocando os tomos ligados entre si perto uns dos outros. Em geral, o tomo menos eletronegativo ocupa a posio central. O H e o F ocupam normalmente as posies terminais.

    2. Contar o nmero total de e- de valncia. Para nions poliatmicos, adicionar o nmero total de cargas negativas. (p. ex, para o CO3

    2 adicionamos dois eltrons, pois a carga 2 indica que existem dois eltrons a mais). Para ctions poliatmicos, subtramos o nmero de cargas positivas desse total (para NH4

    + subtramos um eltron porque a carga +1 indica a perda de um eltron).

    3. Colocar 1 ligao covalente simples entre o tomo central e cada um dos tomos a seu redor.

    4. Completar os octetos dos tomos ligados ao tomo central. Os eltrons que

    pertencem ao tomo central ou aos tomos vizinhos devem ser representados por pares isolados quando no se encontram envolvidos na ligao.

    5. Aps completar os passos 1 a 3, se o tomo central tiver menos que oito eltrons, tentar adicionar ligaes duplas e triplas entre o tomo central e os tomos vizinhos, utilizando os pares isolados desses ltimos tomos.

    ESCREVENDO ESTRUTURAS DE LEWIS

    22

  • A Carga formal de um tomo a diferena de carga eltrica entre

    o nmero de eltrons de valncia em um tomo isolado e o nmero

    de eltrons atribudos a esse tomo em uma estrutura de Lewis.

    23

  • 24

  • 25

    Exerccio

    Escreva a estrutura de Lewis do on BF4-

  • 26

    Resposta

    A carga negativa atribuda ao on

    como um todo e no a um tomo em

    particular.

  • 27

  • 28

    EXCEES A REGRA DO OCTETO

    Existem trs excees a essa regra:

    - o octeto incompleto,

    - um nmero mpar de eltrons,

    - um nmero de eltrons de valncia maior que

    oito ao redor do tomo central.

  • 1 -O octeto incompleto

    Exemplo: Hidreto de berlio

    H H Be Be 2e-

    2H 2x1e- 4e-

    BF3 B: [He] 2s2 2p1 F: [He] 2s2 2p5

    B 3e- 3F 3x7e-

    24e-

    F B F

    F

    3 ligaes simples (3x2) = 6 9 pares isolados (9x2) = 18

    Total = 24

    EXCEES A REGRA DO OCTETO

    Exemplo: Trifluoreto de boro

    Apenas 4 e- ao redor do Be

    BeH2

    Be: [He] 2s2

    H: 1s1

    No h como satisfazer regra do octeto

    Os elementos do Grupo 3, particularmente o boro e o alumnio, tendem a formar compostos que apresentam menos de 8 e-

    29

  • 2 - Molculas com nmero mpar de eltrons

    N 5e- O 6e-

    11e-

    NO

    N O

    NO

    NO2

    NO2 NO

    . .. .. . O=N-O .. .. .

    Exemplo: NO e NO2

    EXCEES A REGRA DO OCTETO

    30

  • 3 - O octeto expandido: tomos do terceiro perodo ou dos perodos seguintes.

    (tomo central com nmero quntico principal n > 2)

    SF6

    S 6e- 6F 42e-

    48e-

    S

    F

    F

    F

    F F

    F

    6 ligaes simples (6x2) = 12 18 pares isolados (18x2) = 36

    Total = 48

    Exemplo: Hexafluoreto de enxofre

    S: [Ne] 3s2 3p4

    F: [He] 2s2 2p5

    EXCEES A REGRA DO OCTETO

    31

  • 32

    A ressonncia deve ser entendida como uma mistura de estruturas e no

    como uma alternncia entre elas.

  • 33

    Na linguagem da mecnica quntica a distribuio

    eletrnica de cada estrutura representada por uma

    funo de onda e a verdadeira funo de onda da

    molcula uma superposio das funes de onda

    individuais de cada estrutura.

  • 34

    Na molcula de BF3 por exemplo poderia ser considerada como um hbrido de

    ressonncia das estruturas mostradas a seguir, mas a primeira estrutura

    dominante. Em comparao para o on NO3- as trs ltimas estruturas so

    dominantes .

  • 35

    Exerccio

    Escreva a estrutura de ressonncia para a molcula NO2F

    e identifique a estrutura dominante.

  • 36

    Resposta

    Quatro estruturas de Lewis e suas cargas formais so mostradas. muito

    improvvel que a menor energia seja alcanada com uma carga positiva sobre o

    tomo eletronegativo de F. Cada estrutura tem carga positiva sobre o tomo de

    N, onde a primeira possui maior carga e consequentemente maior energia.

    Conclui-se que as duas estruturas com ligaes N=O iro dominar a ressonncia.

  • 37

    O comprimento de uma ligao no equilbrio em uma

    molcula a separao internuclear de dois tomos ligados.

  • 38

    Os comprimentos de ligaes no equilbrio em molculas na fase

    gasosa so geralmente determinados por espectroscopia na regio do

    infravermelho ou de microondas, ou mais diretamente por difrao de

    eltrons.

  • 39

  • 40

    A contribuio de um tomo para a ligao covalente denominada

    raio covalente do elemento

  • 41

    A contribuio de um tomo para a ligao covalente denominada

    raio covalente do elemento

  • 42

  • 43

  • 44

    Fora de ligao

    A fora de uma ligao medida pela sua entalpia de dissociao:

    H O (A-B) =

    A B(g) A(g) + B(g)

    Entalpias mdias de ligao so usadas para estimar as entalpias de

    reao.

    A entalpia mdia de ligao a entalpia mdia de dissociao da

    ligao, calculada para uma srie de ligaes. Essas entalpias mdias de

    ligao so usadas para estimar as entalpias de reao.

  • Algumas energias de ligao de molculas diatmicas e Energias Mdias de Ligao para Ligaes em Molculas Poliatmicas

    ligao ligao Energia de

    Ligao (kJ/mol) Energia de

    Ligao (kJ/mol)

    45

  • Geometria Molecular: o arranjo tridimensional dos tomos em

    uma molcula (ou on poliatmico)

    Densidade

    Ponto de fuso

    Reatividade qumica Ponto de ebulio

    Solubilidade

    cido fumrico (ismero trans)

    cido malico (ismero cis)

    P.F. = 287 oC d = 1,635 g/cm3 Solub. gua = baixa

    P.F. = 131 oC d = 1,59 g/cm3

    Solub. gua = alta

    AFETA

    46

  • Valence Shell Electron Pair Repulsion

    repulso dos pares eletrnicos da camada de valncia

    Modelo desenvolvido na dcada de 1950 por Ronald J. Gillespie e Ronald Nyholm (1917-1971)

    MODELO RPECV

    47

  • GEOMETRIA MOLECULAR

    Modelo de Repulso entre os pares eletrnicos da camada de valncia (RPECV).

    Mtodo para determinar a orientao mais estvel dos pares eletrnicos ao redor de um tomo central numa molcula.

    Arranjo depende do nmero de pares de eltrons (ligantes e no-ligantes) ao redor de um tomo central:

    As Cl Cl

    Cl

    Determinao do nmero estrico do tomo central: Nmero total de pares eletrnicos (solitrios e compartilhados) ao redor do tomo.

    3 pares ligantes 1 par no-ligante nmero estrico do As 4

    48

  • AB2 2 0

    Classe

    # de tomos ligados ao

    tomo central

    # pares isolados no

    tomo central

    Arranjo dos pares de eltrons

    Geometria Molecular

    linear linear

    AB3 3 0 trigonal planar

    trigonal planar

    RPECV

    49

  • AB4 4 0 tetradrica tetradrica

    AB2 2 0

    Classe

    # de tomos ligados ao

    tomo central

    # pares isolados no

    tomo central

    Arranjo dos pares de eltrons

    Geometria Molecular

    linear linear

    AB3 3 0 trigonal planar

    trigonal planar

    RPECV

    50

  • AB5 5 0 Bipirmide trigonal

    Bipirmide trigonal

    AB4 4 0 tetradrica tetradrica

    AB2 2 0

    Classe

    # de tomos ligados ao

    tomo central

    # pares isolados no

    tomo central

    Arranjo dos pares de eltrons

    Geometria Molecular

    linear linear

    AB3 3 0 trigonal planar

    trigonal planar

    RPECV

    51

  • AB6 6 0 octadrica octadrica

    AB4 4 0 tetradrica tetradrica

    AB2 2 0

    Classe

    # de tomos ligados ao

    tomo central

    # pares isolados no

    tomo central

    Arranjo dos pares de eltrons

    Geometria Molecular

    linear linear

    AB3 3 0 trigonal planar

    trigonal planar

    AB5 5 0 Bipirmide trigonal

    Bipirmide trigonal

    RPECV

    52

  • MODELO RPECV

    AX2 AX3 AX4 AX5 AX6 Linear trigonal-planar tetradrica bipirmide-trigonal octadrica

    BeF2 BF3 CH4 PCl5 SF6

    53

  • 54

  • Classe

    # de tomos Ligados ao

    tomo central

    # pares isolados sobre tomo central

    Arranjo dos pares de eltrons

    Geometria Molecular

    AB2E 2 1 trigonal planar

    angular

    MODELO RPECV em que o tomo central tem um ou mais

    pares isolados

    55

  • Classe

    # de tomos Ligados ao

    tomo central

    # pares isolados sobre tomo central

    Arranjo dos pares de eltrons

    Geometria Molecular

    AB2E2 2 2 tetradrico angular

    H

    O

    H

    AB3E 3 1 tetradrico pirmide trigonal

    RPECV

    56

  • AB4E 4 1 Bipirmide trigonal

    Gangorra

    Classe

    # de tomos Ligados ao

    tomo central

    # pares isolados sobre tomo central

    Arranjo dos pares de eltrons

    Geometria Molecular

    RPECV

    57

  • AB3E2 3 2 Bipirmide trigonal

    Forma de T

    Cl F

    F

    F

    Classe

    # de tomos Ligados ao

    tomo central

    # pares isolados sobre tomo central

    Arranjo dos pares de eltrons

    Geometria Molecular

    RPECV

    58

  • AB2E3 2 3 Bipirmide trigonal

    linear

    I

    I

    I

    Classe

    # de tomos Ligados ao

    tomo central

    # pares isolados sobre tomo central

    Arranjo dos pares de eltrons

    Geometria Molecular

    RPECV

    59

  • AB5E 5 1 octadrico pirmide de base quadrada

    Br

    F F

    F F

    F

    Classe

    # de tomos Ligados ao

    tomo central

    # pares isolados sobre tomo central

    Arranjo dos pares de eltrons

    Geometria Molecular

    RPECV

    60

  • AB4E2 4 2 octadrico quadrado planar

    Xe

    F F

    F F

    Classe

    # de tomos Ligados ao

    tomo central

    # pares isolados sobre tomo central

    Arranjo dos pares de eltrons

    Geometria Molecular

    RPECV

    61

  • Gangorra 1 5

    Bipirmide trigonal 0 5

    Angular

    2 4

    Pirmide trigonal 1 4

    Tetradrica 0 4

    Trigonal planar 0 3

    Linear 0 2

    Geometria molecular no pares solitrios no estrico

    62

  • Geometria molecular no pares solitrios no estrico

    Quadrado planar

    2 6

    Pirmide tetragonal

    1 6

    Octadrica

    0 6

    Linear

    3 5

    T

    2 5

    63

  • No modelo RPECV:

    Regies de alta concentrao de eltrons ocupam posies que as afastam o mximo possvel.

    Todas as ligaes se repelem da mesma maneira, independentemente de serem simples, duplas ou triplas.

    Os pares de eltrons isolados contribuem para o arranjo espacial dos pares de eltrons na molcula, embora eles no sejam includos na descrio da forma molecular.

    Os pares de eltrons isolados exercem uma repulso maior do que os pares de eltrons de ligao e tendem a comprimir os ngulos de ligao.

    64

  • Determinao da Geometria Molecular

    1. Escreva a estrutura de Lewis da molcula.

    2. Conte o nmero de pares de eltrons isolados no tomo central e o nmero de tomos ligados ao tomo central.

    3. Use o modelo RPECV para determinar a geometria da molcula.

    65

  • 66

    Utilize o modelo RPECV para prever a geometria das seguintes molculas:

    A SF6

    B- AsH3

    Desenhar a

    estrutura de Lewis

    Determinar a distribuio

    espacial (o arranjo) dos

    pares de eltrons

    Determinar a geometria

    molecular com base nos

    pares ligantes

  • 67

  • 68

  • 69

    Teoria da Ligao de Valncia (TLV)

  • 70

  • 71

  • 72

    TLV: As ligaes so formadas atravs do compartilhamento

    de eltrons a partir da sobreposio de orbitais atmicos.

    Foi a primeira teoria baseada na mecnica quntica, ela

    envolve conceitos como emparelhamento de spins, ligaes

    sigma e e hibridizao.

  • Sobreposio: significa que os orbitais 1s de cada tomo de H compartilham uma mesma regio no espao.

    Distncia de separao

    Ene

    rgia P

    otenc

    ial

    Estado de maior estabilidade! 73

    Explicao da TLV para a formao da molcula de H2

  • 74

  • 75

  • 76

    Formao de uma ligao sigma

    Quando dois resultados so igualmente provveis, a mecnica

    quntica diz que o verdadeiro estado do sistema uma superposio

    das funes de onda para cada possibilidade, onde tem-se uma

    combinao linear.

  • 77

  • 78

    Formao de uma ligao

  • 79

    Molculas Diatmicas Homonucleares

    Exemplo: Molcula de N2

    N N

    H duas ligaes pi no N2, uma formada pelo emparelhamento dos spins em

    dois orbitais 2px vizinhos e a outra pelo emparelhamento dos spins em dois

    orbitais 2py vizinhos. A ligao sigma formada pelo emparelhamento

    frontal dos dois orbitais 2pz.

    N = [He] 2s2 2px12py12pz1

  • 80

    Molculas Poliatmicas

    Exemplo: Molcula de H2O

    angular

    H

    O

    H

    Os dois eltrons desemparelhados nos orbitais 2p do oxignio podem cada um

    emparelhar com um eltron de um orbital s do hidrognio. Cada combinao

    resulta na formao de uma ligao sigma ( cada ligao tem simetria

    cilndrica em torno do respectivo eixo internuclear).

    O = [He] 2s2 2px2 2py1 2pz1

    H = 1s1

  • 81

    Promoo= Excitao de um eltron para um orbital de maior energia durante a

    formao da ligao. A promoo no um processo real no qual um tomo de alguma

    forma torna-se excitado, ela uma contribuio a ser considerada para a variao da

    energia total quando as ligaes se formam.

  • Formation of sp Hybrid Orbitals Formao de Orbitais Hbridos sp

    hibridizao

    Diagrama orbital para eltrons de valncia do Be

    2s 2p

    Promoo de eltrons 2s 2p

    2s 2p

    Hibridizao dos orbitais sp orbitais 2p vazios

    82

  • Formation of sp2 Hybrid Orbitals Formao de Orbitais Hbridos sp2

    Promoo de eltrons 2s 2p

    Diagrama orbital para eltrons de valncia do B

    2s 2p

    Hibridizao dos orbitais sp2 2p

    83

  • Teoria da Ligao de Valncia e a Molcula de NH3

    N [He] 2s22p3

    3 H 1s1

    As ligaes so formadas pela sobreposio de 3 orbitais 2p do nitrognio e um orbital 1s de cada tomo de hidrognio.

    2s 2p

    84

  • Possvel prever o ngulo correto de ligao

    Orbital hibridizado sp3 do tomo de nitrognio da amnia

    85

  • Formao de Orbitais Hbridos sp3d2

    Diagrama orbital para eltrons de valncia do S

    3s 3p 3d

    Promoo de eltrons 3s 3p 3d

    Hibridizao dos orbitais 3d sp3d2

    Molcula SF6 : geometria octadrica

    86

  • # de pares isolados +

    # de tomos ligados Hibridizao Exemplos

    2

    3

    4

    5

    6

    sp

    sp2

    sp3

    sp3d

    sp3d2

    BeCl2

    BF3

    CH4, NH3, H2O

    PCl5

    SF6

    Como posso prever a hibridizao do tomo central?

    Conte o nmero de pares de eltrons isolados E o nmero

    de tomos ligados ao tomo central.

    87

  • Orbitais atmicos puros

    do tomo central

    Hibridizao do tomo central

    Nmero de

    orbitais hbridos

    Forma dos orbitais hbridos Exemplos

    s,p

    s,p, p

    s,p, p, p

    sp

    sp2

    sp3

    2

    3

    4

    BeCl2

    BF3

    CH4, NH4+

    linear

    trigonal planar

    tetraedro 88

  • tomo central pertence ao terceiro perodo expanso do octeto!

    Orbitais atmicos puros

    do tomo central

    Hibridizao do tomo central

    Nmero de

    orbitais hbridos

    Forma dos orbitais hbridos Exemplos

    s,p, p, p, d

    s,p, p, p,d,d

    sp3d

    sp3d2

    5

    6

    PCl5

    SF6

    Bipirmide trigonal

    Octaedro 89

  • 90

  • 91

    Exerccio

    Descreva o tipo de hibridizao do fsforo no pentabrometo

    de fsforo (PBr5)

    Configurao eletrnica do P no estado fundamental: P = [Ne] 3s2 3p3

  • O

    O

    Segundo a Teoria da

    Ligao de Valncia, no h

    eltrons desemparelhados

    na molcula de oxignio

    Experimentos mostram que O2 paramagntico

    92