lig bt 12° edição – 2014 (aes eletropaulo)

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  • SUmrioDispositivos RegulamentaRes e noRmas tcnicas

    solicitao De FoRnecimento

    conDies geRais De FoRnecimento

    teRminologia e DeFinies

    RecomenDaes De seguRana

    ligaes aReas inDiviDuais

    ligaes aReas coletivas

    ligaes suBteRRneas inDiviDuais

    ligaes suBteRRneas coletivas

    ateRRamento e Dispositivos De pRoteo

    QuaDRo De DistRiBuio compacto

    meDio eletRnica centRaliZaDa

    Desenhos De paDres e montagens construtivas

    aneXos

    04

    14

    42

    52

    64

    70

    88

    120

    144

    178

    192

    204

    230

    434

  • 6 7

    Objetivo

    o Livro de instrues gerais em Baixa tenso Lig Bt compe um regulamento geral, que tem por objetivo estabelecer as condies mnimas exigidas pela aes eletropaulo, para o fornecimento de energia eltrica em baixa tenso, atravs de redes de distribuio area e subterrnea s instalaes consumidoras localizadas em sua rea de concesso.

    as disposies do regulamento geral visam estabelecer as condies gerais a serem observadas pelos interessados no fornecimento de energia eltrica quanto maneira de obterem ligao e dar subsdios tc-nicos necessrios para a elaborao do projeto e execuo de entradas consumidoras, sempre em obedin-cia s normas da aBnt associao Brasileira de normas tcnicas, bem como a legislao em vigor.

    Quaisquer sugestes e comentrios pertinentes a presente regulamentao sero bem recebidos pela aes eletropaulo. as correspondncias devero ser entregues em qualquer um dos setores de aten-dimento comercial.

    Aplicaoeste Livro de instrues gerais Lig Bt aplica-se s instalaes consumidoras localizadas nos

    24 municpios servidos por esta Distribuidora para atendimento de entradas de energia eltrica indi-viduais e coletivas com fornecimento em tenso secundria de distribuio em corrente alternada de 60 hz (ciclos por segundo) e carga instalada total por unidade consumidora de at 75 kW.

    Deve ser exigido o cumprimento desta instruo em todas as instalaes novas; alteraes de carga, fase ou demanda; ligaes provisrias ou precrias; ou ligaes especiais ou festivas, entre outras, quando aplicveis. as instalaes existentes, que seguirem as instrues anteriores, podem ser mantidas, desde que as condies tcnicas e de segurana permitam e estejam em perfeito estado de conservao.

    aplica-se, tambm, s unidades consumidoras a serem ligadas em redes de loteamentos parti-culares e de condomnios fechados.

    em caso de reforma ou alterao de carga, esta norma deve ser aplicada em parte ou no seu todo, dependendo das condies tcnicas e de segurana, a critrio da aes eletropaulo.

  • 8 9

    Dispositivos Regulamentarese Normas Tcnicas 1. Dispositivos Regulamentares

    Decreto n 41.019, de 26 de fevereiro de 1957;

    Decreto n 62.724, de 17 de maio de 1968;

    Decreto n 75.887, de 20 de junho de 1975;

    Decreto n 97.280, de 16 de dezembro de 1988;

    Decreto n 98.335, de 26 de outubro de 1989;

    Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966;

    Lei n 6.496, de 07 de dezembro de 1977;

    Lei n 9.074, de 07 de julho de 1995;

    Lei n 10.438, de 26 de abril de 2002;

    Lei n 10.762, de 12 de novembro de 2003;

    Lei n 10.848, de 15 de maro de 2004;

    Lei n 12.378, de 31 de dezembro de 2010;

    portaria Dnaee n 04, de 10 de janeiro de 1989;

    resoluo normativa aneeL n 235, de 14 de novembro de 2006;

    resoluo normativa aneeL n 345, de 31 de dezembro de 2008;

    resoluo normativa aneeL n 390, de 15 de dezembro de 2009;

    resoluo normativa aneeL n 395, de 15 de dezembro de 2009;

    resoluo normativa aneeL n 414, de 09 de setembro de 2010;

    resoluo normativa aneeL n 424, de 17 de dezembro de 2010;

    resoluo normativa aneeL n 432, de 05 de abril de 2011;

    resoluo normativa aneeL n 444, de 30 de agosto de 2011;

    resoluo normativa aneeL n 465, de 22 de novembro de 2011;

    resoluo normativa aneeL n 469, de 13 de dezembro de 2011;

    resoluo normativa aneeL n 482, de 17 de abril de 2012;

    resoluo normativa aneeL n 517, de 11 de dezembro de 2012.

    2. Resolues CONFEA

    resoluo n 218, de 29 de junho de 1973;

    resoluo n 345, de 27 de julho de 1990;

    resoluo n 425, de 18 de dezembro de 1998;

    resoluo n 1.007, de 5 de dezembro de 2003;

    resoluo n 1.010, de 22 de agosto de 2005;

    resoluo n 1.016, de 25 de agosto de 2006;

    resoluo n 1.023, de 30 de maio de 2008;

    resoluo n 1.025, de 30 de outubro de 2009.

    3. Normas Regulamentadoras NRs

    nr 10 instalaes e servios em eletricidade;

    nr 18 condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo;

    nr 33 segurana e sade no trabalho em espaos confinados;

    nr 35 trabalho em altura.

    4. Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT)

    nBr 5111:1997 Fios e cabos de cobre nus, de seo circular, para fins eltricos especificao;

    nBr 5410:2004 instalaes eltricas de baixa tenso;

    nBr 5419:2005 proteo de estruturas contra descargas atmosfricas;

    nBr 5456:2010 eletricidade geral;

    nBr 5460:1992 sistemas eltricos de potncia;

    nBr 5471:1986 condutores eltricos;

    nBr 5597:2006 eletroduto de ao carbono e acessrios, com revestimento protetor com rosca npt requisitos;

    nBr 5598:2009 eletroduto de ao carbono e acessrios, com revestimento protetor e rosca Bsp requisitos;

    nBr 5624:2011 eletroduto rgido de ao carbono, com costura,com revestimento protetor e rosca aBnt nBr-8133 requisitos;

    nBr 5680:1977 Dimenses de tubos de pvc rgido;

    nBr 5915-1:2013 chapas e bobinas de ao laminadas a frio parte 1: requisitos;

  • 10 11

    nBr 6248:2001 isolador castanha Dimenses, caractersticas e procedimentos de ensaio;

    nBr 6249:2001 isolador-roldana de porcelana ou de vidro Dimenses, caractersticas e proce-dimentos de ensaio;

    nBr 6323:2007 galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido especificao;

    nBr 6591:2008 tubos de ao carbono com solda longitudinal de seo circular, quadrada, retan-gular e especial para fins industriais especificao;

    nBr 7285:2001 cabos de potncia com isolao slida extrudada de polietileno termofixo para tenso de 0,6 kv/1 kv, sem cobertura especificao;

    nBr 7397:2007 produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente De-terminao da massa do revestimento por unidade de rea mtodo de ensaio;

    nBr 7398:2009 produto de ao ou ferro fundido galvanizado por imerso a quente verificao da aderncia do revestimento mtodo de ensaio;

    nBr 7399:2009 produto de ao ou ferro fundido galvanizado por imerso a quente verificao da espessura do revestimento por processo no destrutivo mtodo de ensaio;

    nBr 7400:2009 galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido por imerso a quente verificao da uniformidade do revestimento mtodo de ensaio;

    nBr 8158:1983 Ferragens eletrotcnicas para redes areas, urbanas e rurais de distribuio de energia eltrica;

    nBr 8159:1984 Ferragens eletrotcnicas para redes areas, urbanas e rurais de distribuio de energia eltrica Formatos, dimenses e tolerncia;

    nBr 8661:1997 cabo de formato plano com isolao extrudada de cloreto de polivinila (pvc) para tenso at 750 v especificao;

    nBr 9077:2001 sadas de emergncia em edifcios;

    nBr 9326:1986 conectores para cabos de potncia ensaios de ciclos trmicos e curto-circuito;

    nBr 9513:2010 emendas para cabos de potncia isolados para tenses at 750 v requisitos e mtodos de ensaio;

    nBr 10300:1997 cabos de instrumentao com isolao extrudada de pe ou pvc para tenses at 300 v;

    nBr 10582:1988 apresentao da folha para desenho tcnico;

    nBr 10676:2011 Fornecimento de energia a edificaes individuais em tenso secundria rede de distribuio area;

    nBr 11301:1990 clculo da capacidade de conduo de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100%);

    nBr 11742:2003 porta corta-fogo para sada de emergncia;

    nBr 11888:2008 Bobinas e chapas finas a frio e a quente de ao carbono e ao de baixa liga e alta resistncia requisitos gerais;

    nBr 13057:2011 eletroduto rgido de ao-carbono, com costura, zincado eletroliticamente e com rosca aBnt 8133 requisitos;

    nBr 13142:1999 Desenho tcnico Dobramento de cpia;

    nBr 13248:2000 cabos de potncia e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolao extrudada e com baixa emisso de fumaa para tenses at 1 kv requisitos de desempenho;

    nBr 13570:1996 instalaes eltricas em locais de afluncia de pblico requisitos especficos;

    nBr 13571:1996 haste de aterramento ao-cobreada e acessrios;

    nBr 14306:1999 proteo eltrica e compatibilidade eletromagntica em redes internas de te-lecomunicaes em edificaes projeto;

    nBr 15465:2008 sistemas de eletrodutos plsticos para instalaes eltrica de baixa tenso requisitos de desempenho;

    nBr 15715:2009 sistemas de dutos corrugados de polietileno (pe) para infraestrutura de cabos de energia e telecomunicaes requisitos;

    nBr 15749:2009 medio de resistncia de aterramento e de potncias na superfcie do solo em sistemas de aterramento;

    nBr 15820:2010 caixa para medidor de energia eltrica requisitos;

    nBr 16019:2011 Linhas eltricas pr-fabricadas (barramentos blindados) de baixa tenso re-quisitos para instalao;

    nBr iec 60079-14:2009 atmosferas explosivas parte 14: projeto, seleo e montagem de instalaes eltricas;

    nBr iec 60269-1:2003 Dispositivos-fusveis de baixa tenso parte 1: requisitos gerais;

    nBr iec 60269-2:2003 Dispositivos-fusveis de baixa tenso parte 2: requisitos adicionais para dispositivo-fusvel para uso por pessoas autorizadas (dispositivos-fusveis principalmente para aplicao industrial);

    nBr iec 60269-3:2003 Dispositivos-fusveis de baixa tenso parte 3: requisitos suplementares para uso por pessoas no qualificadas (principalmente para aplicaes domsticas e similares);

    nBr iec 60269-3-1:2003 Dispositivos-fusveis de baixa tenso parte 3-1: requisitos suplemen-tares para dispositivos-fusveis para uso por pessoas no qualificadas (dispositivos-fusveis para uso principalmente domstico e similares) sees i a iv;

    nBr iec 60439-1:2003 conjuntos de manobra e controle de baixa tenso parte 1: conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (tta) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente tes-tados (ptta);

    nBr iec 60439-2:2004 conjuntos de manobra e controle de baixa tenso parte 2: requisitos particulares para linhas eltricas pr-fabricadas (sistemas de barramentos blindados);

    nBr iec 60439-3:2004 conjuntos de manobra e controle de baixa tenso parte 3: requisitos particulares para montagem de acessrios de baixa tenso destinados a instalao em locais aces-sveis a pessoas no qualificadas durante sua utilizao Quadro de distribuio;

  • 12 13

    nBr iec 60529:2005 graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (cdigo ip);

    nBr iec 60947-1:2006 Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso parte 1: regras gerais;

    nBr iec 60947-2:1998 Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso parte 2: Disjuntores;

    nBr iec 60947-3:2009 Dispositivos de manobra e comando de baixa tenso, seccionadores, in-terruptores parte 3: interruptores, seccionadores, interruptores-seccionadores e unidades com-binadas de dispositivo fusvel;

    nBr iec 61643-1:2007 Dispositivos de proteo contra surtos em baixa tenso parte 1: Dispositivos de proteo conectados a sistemas de distribuio de energia de baixa tenso requisitos de desempenho e mtodos de ensaio;

    nBr iec 62208:2003 invlucros vazios destinados a conjuntos de manobra e controle de baixa tenso regras gerais;

    nBr iso 261:2004 rosca mtrica iso de uso geral plano geral;

    nBr iso iec 8995-1:2013 iluminao de ambientes de trabalho parte 1: interior;

    nBr nm 247 3:2002 cabos isolados com policloreto de vinila (pvc) para tenses nominais at 450/750v, inclusive parte 3: condutores isolados (sem cobertura) para instalaes fixas (iec 60227-3, moD);

    nBr nm 280:2011 condutores de cabos isolados (iec 60228, moD);

    nBr nm 60898:2004 Disjuntores para proteo de sobrecorrentes para instalaes domsticas e similares (iec 60898:1995, moD).

  • oBjetivo

    solicitao De FoRnecimento

    1. estudo de viabilidade tcnica

    2. consulta preliminar paraDesenvolvimento de projeto

    2.1. Documentao necessria

    3. anlise de projeto para entrada consumidora, ligao nova ou acrscimo de carga

    3.1. Documentao necessria

    3.2. medio eletrnica centralizada

    4. ligao provisria

    4.1. ligao provisria em medio

    4.1.1. Documentao Necessria

    4.2. ligao provisria sem medio ou Festival

    4.2.1. Documentao Necessria

    5. ligao especial na via pblica

    5.1. Documentao necessria

    6. migrao de tenso mt-Bt

    6.1. Documentao necessria

    7. anlise de grupo gerador

    7.1. Documentao necessria

    8. projetos eltricos

    8.1. entrada individual

    8.1.1. Zona de Distribuio Area

    8.1.2. Zona de Distribuio Subterrnea

    8.2. entrada coletiva

    8.2.1. Zona de Distribuio Area

    8.2.2. Zona de Distribuio Subterrnea

    8.3. medio eletrnica centralizada

    8.4. interligao de grupo gerador

    9. Documentao e projetos civis e estruturais

    10. prazo de validade do projeto

    11. anotao de Responsabilidade tcnica - aRt

    12. execuo das instalaes

    13. ligao provisria de emergncia ou para Reforma, Reparo ou manuteno da instalao da entrada consumidora e centro de medio

    14. vistoria

    15. clculo de Queda de tenso

    15.1. objetivo

    15.2. premissa Bsica de projeto

    15.3. parmetros Bsicos

    15.4. Frmula para clculo

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    SUmrio

  • 16 17

    Objetivoeste fascculo compe um regulamento geral, que tem por objetivo estabelecer as condies mnimas

    exigidas pela aes eletropaulo, para o fornecimento de energia eltrica em baixa tenso, atravs de rede de distribuio area e subterrnea s instalaes consumidoras localizadas em sua rea de concesso.

    as disposies do regulamento geral visam estabelecer as condies gerais a serem observadas pelos interessados no fornecimento de energia eltrica quanto maneira de obterem ligao e dar subsdios tcnicos necessrios para a elaborao do projeto e execuo de entradas consumidoras, sempre em obe-dincia s normas da aBnt - associao Brasileira de normas tcnicas, bem como a legislao em vigor.

    Quaisquer sugestes e comentrios pertinentes a presente regulamentao sero bem recebidos pela aes eletropaulo. as correspondncias devero ser entregues em qualquer um dos setores de atendimento comercial.

    Solicitao de Fornecimentopara realizar a solicitao de atendimento tcnico relativo aos tipos previstos neste captulo, o in-

    teressado deve solicitar atravs de carta do cliente (contratante) devidamente assinada, com fins es-pecficos autorizando a instaladora/engenheiro autnomo para tratar de assuntos tcnicos junto aes eletropaulo, fornecendo as informaes e documentos relacionados para cada tipo de solicitao.

    1. Estudo de Viabilidade Tcnica

    o interessado pode solicitar aes eletropaulo informaes sobre a viabilidade tcnica quanto ao fornecimento de energia eltrica no endereo requerido sendo necessrio para tal apresentar carta e documentos necessrios informados a seguir:

    1. Nome/Razo Social, endereo completo, telefone e e-mail do interessado e solicitante. se a soli-citao for realizada por terceiros, faz-se necessrio a apresentao de autorizao assinada pelo interessado com reconhecimento de firma para a finalidade a que se destina;

    2. nome do empreendimento/condomnio/unidade consumidora e endereo completo;

    3. Pessoa Fsica: apresentao do original ou cpia simples ou cpia autenticada do cadastro de pessoa Fsica cpF, desde que no esteja em situao cadastral cancelada ou anulada de acordo com instruo normativa da receita Federal, e da carteira de identidade ou, na inexistncia desta, de outro documento de identificao oficial com foto, e apenas o registro administrativo de nascimento indgena rani, no caso de indgenas;

    4. Pessoa Jurdica: apresentao do cnpJ original ou cpia simples ou cpia autenticada ou respec-tivo protocolo na Jucesp Junta comercial do estado de so paulo e documentos relativos sua constituio, ao seu registro (contrato social, estatuto social, atas de assembleia e eleio) e documentos do(s) seu(s) representante(s) legal(is) de acordo com o subitem 3;

    Nota: so considerados documentos de identificao oficial: rne registro nacional de estrangeiros/passaporte; certificado de reservista, carteira Funcional, carteira de trabalho, carteira expedida pelos rgos fiscalizadores de exerccio profissional (ordens, conse-lhos, etc.), cnh carteira nacional de habilitao (somente modelo com foto), carteira expedida pelo comando militar, carteiras expedi-das pelas secretarias de segurana pblica, carteira expedida pelos institutos de identificao, e carteira expedida pelo corpo de Bombeiros.

    5. ramo de atividade ou finalidade da edificao, se industrial, residencial, comercial ou misto;

    6. endereo para correspondncia e telefone da firma responsvel pela instaladora e/ou representante (pessoa fsica), ou do prprio cliente.

  • 18 19

    2. Consulta Preliminar para Desenvolvimento de Projeto

    o interessado pode solicitar aes eletropaulo informaes preliminares para o desenvolvimen-to do projeto da entrada consumidora, tais como:

    tenso nominal de fornecimento;

    sistema de fornecimento;

    Zona de distribuio (area, futura subterrnea ou subterrnea);

    necessidade ou no de construo de infraestrutura civil subterrnea para alojar os equipa-mentos de transformao e/ou proteo da Distribuidora:

    Quantidade de condutores do ramal de entrada;

    Quantidadedeeletrodutos;

    Quantidadededispositivosdeproteodoramaldeentrada.

    nvel de curto-circuito;

    Liberao da concepo da(s) entrada(s) de energia e formas de medio.

    2.1. Documentao Necessria

    1. Nome/Razo Social, endereo completo, telefone e e-mail do interessado e solicitante. se a solicitao for realizada por terceiros, faz-se necessrio apresentao de autorizao assinada pelo interessado com reconhecimento de firma para a finalidade a que se destina;

    2. nome do empreendimento/condomnio/unidade consumidora e endereo completo;

    3. Pessoa Fsica: apresentao do original ou cpia simples ou cpia autenticada do cadastro de pessoa Fsica cpF, desde que no esteja em situao cadastral cancelada ou anulada de acordo com instruo normativa da receita Federal, e da carteira de identidade ou, na ine-xistncia desta, de outro documento de identificao oficial com foto, e apenas o registro administrativo de nascimento indgena rani, no caso de indgenas;

    4. Pessoa Jurdica: apresentao do cnpJ original ou cpia simples ou cpia autenticada ou res-pectivo protocolo na Jucesp Junta comercial do estado de so paulo e documentos relati-vos sua constituio, ao seu registro (contrato social, estatuto social, atas de assembleia e eleio) e documentos do(s) seu(s) representante(s) legal(is) de acordo com o subitem 3;

    Nota: so considerados documentos de identificao oficial: rne registro nacional de estrangeiros/passaporte; certificado de re-servista, carteira Funcional, carteira de trabalho, carteira expedida pelos rgos fiscalizadores de exerccio profissional (ordens, conselhos, etc.), cnh carteira nacional de habilitao (somente modelo com foto), carteira expedida pelo comando militar, carteiras expedidas pelas secretarias de segurana pblica, carteira expedida pelos institutos de identificao, e carteira expedida pelo corpo de Bombeiros.

    5. ramo de atividade ou finalidade da edificao, se industrial, residencial, comercial ou misto;

    6. croqui contendo a localizao prevista do ponto de entrega;

    7. Demanda total prevista para o empreendimento;

    8. Data prevista para ligao;

    9. endereo para correspondncia e telefone da firma responsvel pela instaladora e/ou represen-tante (pessoa fsica), ou do prprio cliente.

    Nota: Dependendo do tipo de consulta preliminar a aes eletropaulo poder solicitar novos documentos que julgar necessrio.

    3. Anlise de Projeto para Entrada Consumidora, Ligao Nova ou Acrscimo de Carga

    o interessado deve realizar a solicitao de atendimento tcnico de anlise de projeto para entra-da consumidora, ligao nova ou acrscimo de carga junto aes eletropaulo sendo necessrio apre-sentar carta e documentos informados abaixo:

    3.1. Documentao Necessria

    1. Nome/Razo Social, endereo completo, telefone e e-mail do interessado e solicitante. se a soli-citao for realizada por terceiros, faz-se necessrio apresentao de autorizao assinada pelo interessado com reconhecimento de firma para a finalidade a que se destina;

    2. nome do empreendimento/condomnio/unidade consumidora e endereo completo;

    3. Pessoa Fsica: apresentao do original ou cpia simples ou cpia autenticada do cadastro de pes-soa Fsica cpF, desde que no esteja em situao cadastral cancelada ou anulada de acordo com instruo normativa da receita Federal, e da carteira de identidade ou, na inexistncia desta, de outro documento de identificao oficial com foto, e apenas o registro administrativo de nasci-mento indgena rani, no caso de indgenas;

    4. Pessoa Jurdica: apresentao do cnpJ original ou cpia simples ou cpia autenticada ou respec-tivo protocolo na Jucesp Junta comercial do estado de so paulo e documentos relativos sua constituio, ao seu registro (contrato social, estatuto social, atas de assembleia e eleio) e documentos do(s) seu(s) representante(s) legal(is) de acordo com o subitem 3;

    Nota: so considerados documentos de identificao oficial: rne registro nacional de estrangeiros/passaporte; certificado de re-

    servista, carteira Funcional, carteira de trabalho, carteira expedida pelos rgos fiscalizadores de exerccio profissional (ordens, conselhos, etc.), cnh carteira nacional de habilitao (somente modelo com foto), carteira expedida pelo comando militar, carteiras expedidas pelas secretarias de segurana pblica, carteira expedida pelos institutos de identificao, e carteira expedida pelo corpo de Bombeiros.

  • 20 21

    5. ramo de atividade ou finalidade da edificao, se industrial, residencial, comercial ou misto;

    6. Quantidade de unidades de consumo e nmero de pavimentos da edificao;

    7. rea total construda, rea til das unidades de consumo e rea til da administrao (sub-solo, trreo, pavimentos, etc.);

    8. croqui contendo a localizao exata do ponto de entrega, para os casos em que este no es-teja localizado em projeto eltrico;

    9. relao discriminada de cargas a serem instaladas ou a acrescer informando a quantidade, tipo de equipamento, potncia individual, nmero de fases (monofsico, bifsico ou trifsico), separadas por unidade de consumo, informando inclusive se h instalao de equipamentos especiais, com respectivas finalidades. para instalao com potncia total instalada at 20 kW pode ser utilizado o modelo apresentado no anexo vii;

    10. maior potncia de motor e sua finalidade;

    11. memorial descritivo com os dados tcnicos do padro de entrada em:

    a. rede de distribuio area: com potncias instaladas at 75 kW em entrada individu-al ou at 4 medies observando que a seo dos condutores de todos dos ramais de entra-da e alimentadores sejam de 25 mm e 10 mm, respectivamente;

    b. rede de distribuio subterrnea: com potncias instaladas at 20 kW em entrada individual ou at 2 medies observando que a seo dos condutores de todos os ramais alimentadores seja de 10 mm;

    12. clculo detalhado das demandas da entrada geral de energia, ramais de distribuio principais e alimentadores das unidades consumidoras, assim como para os barramentos blindados e centros de medies;

    13. em atendimento em rede de distribuio area quando o poste particular for construdo no local (concreto armado tipo coluna) este ser aceito mediante a apresentao do projeto ou termo de responsabilidade tcnica que ateste a resistncia mecnica mnima exigida para o atendimento, conforme modelo do anexo vi. este projeto ou termo deve ser assinado por responsvel legal-mente habilitado e registrado no crea ou cau que deve juntar ainda cpia da art ou rrt de projeto e execuo recolhida;

    14. cpia da art do projeto eltrico da entrada de energia e centro de medio, recolhida por profissional legalmente habilitado (com registro no crea); se pessoa jurdica a certido de registro no crea;

    15. cpia da(s) art(s) de execuo(es) da entrada de energia, centro de medio, instalao(es) do(s) barramento(s) blindado(s) e ensaio(s) de isolamento e de tenso aplicada deste(s), recolhida(s) por profissional(is) legalmente(s) habilitado(s) e registrado(s) no crea 6 regio sp; se pessoa jurdica a certido de registro no crea 6 regio sp;

    16. cpia autenticada da carteira de identidade profissional do crea ou simples com a apresen-tao da original;

    17. projeto eltrico da entrada consumidora e centro(s) de medio(es) em conformidade com o item 8 deste captulo, quando a potncia ou quantidade de medies ultrapassarem os limites estabelecidos no subitem 11;

    18. Data prevista para ligao;

    19. carta de solicitao de atendimento em baixa tenso para cargas instaladas individuais aci-ma de 75 kW, conforme modelo do anexo Xii;

    20. endereo para correspondncia e telefone da firma responsvel pela instaladora e/ou repre-sentante (pessoa fsica), ou do prprio cliente.

    Notas:

    1. pode o setor de atendimento exigir ainda a apresentao do comprovante de endereo atravs do iptu para definio da localizao do imvel;

    2. para solicitaes de atendimento situadas em reas de mananciais, de preservao ambiental ou tombadas pelo poder pblico podem ser solicitadas documentaes adicionais especficas para esse tipo de atendimento, em observncias as legislaes em vigor;

    3. pode o setor tcnico exigir ainda a apresentao de outras documentaes que julgar necessrio para a anlise da solicitao de atendimento tcnico;

    4. Faculta-se a apresentao da anotao de responsabilidade tcnica art de projeto e de execuo para potncias instaladas inferiores a 20 kW, exceto os casos previstos no item 11 deste captulo;

    5. a anotao de responsabilidade tcnica art ou registro de responsabilidade tcnica rrt de projeto e execuo a que se refere o subitem 13 e 14 deve ser apresentada junto abertura da solicitao de atendimento tcnico de ligao nova ou alterao de carga;

    6. a anotao de responsabilidade tcnica art de execuo a que se refere o subitem 15 pode ser apresentada at o ato do pedido de ligao das medies estando esta vinculada apresentao deste documento;

    7. a aceitao no atendimento em baixa tenso para cargas instaladas acima de 75 kW, aps a apresentao da carta a que se refere o subitem 19 estar condicionada a anlise tcnica e econmica por parte da aes eletropaulo, em conformidade com a resoluo 414/2010 da aneeL.

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    3.2. Medio Eletrnica Centralizada

    o interessado que optar pela elaborao dos projetos utilizando o sistema de medio eletrnica centralizada em substituio ao padro convencional da Distribuidora assumir o nus corresponden-te a diferena entre os custos deste sistema e o do eletromecnico, devendo para tanto apresentar alm dos documentos necessrios do item 3.1, os documentos abaixo informados:

    1. carta conforme anexo iX;

    2. Folha de clculo da queda de tenso da instalao, desde o ponto de entrega at a ltima medio, em folha a4, em que deve constar a corrente nominal mnima estabelecida para o barramento blindado e o fator de queda de tenso (k) considerado para carga concentrada e cos = 0,92, preenchido pelo projetista conforme anexo X;

    3. Folha de clculo da queda de tenso da instalao, desde o ponto de entrega at a ltima medi-o, em folha a4, em que deve constar a corrente nominal estabelecida para o barramento blin-dado e o fator de queda de tenso(k) homologado para carga concentrada e cos = 0,92. esta folha deve ser preenchida e assinada pelo fabricante do barramento blindado homologado, em papel timbrado do mesmo, conforme anexo X;

    4. Folha com as caractersticas tcnicas do(s) barramento(s) blindado(s) utilizado(s) preenchida e assinada pelo fabricante do barramento blindado homologado, em papel timbrado do mes-mo, conforme anexo Xi.

    nota: os documentos a que se referem os subitens 3 e 4 podem ser apresentados at o ato de pedido de vistoria, conforme item 14 deste fascculo, estando vistoria vinculada apresentao destes documentos.

    4. Ligao Provisria

    a ligao, na qual a Distribuidora pode atender, em carter provisrio, unidades consumidoras de carter no permanente, sendo o atendimento condicionado solicitao expressa do interessado.

    4.1. Ligao Provisria com Medio

    a ligao de carter provisrio, com medio, em que o prazo de permanncia superior a 90 (noventa) dias. enquadram-se como ligao provisria com medio as ligaes que se desti-nam, de modo geral, s seguintes finalidades:

    construes de casas, prdios e similares;

    canteiros de obras pblicas ou particulares;

    exposies pecurias, agrcolas, comerciais ou industriais;

    parques de diverso, circos, e similares.

    4.1.1. Documentao Necessria

    1. Nome/Razo Social, endereo completo, telefone e e-mail do interessado e solicitante. se a solicitao for realizada por terceiros, faz-se necessrio apresentao de autorizao assinada pelo interessado com reconhecimento de firma para a finalidade a que se destina;

    2. nome da unidade consumidora e endereo completo;

    3. Pessoa Fsica: apresentao do original ou cpia simples ou cpia autenticada do cadastro de pessoa Fsica cpF, desde que no esteja em situao cadastral cancelada ou anulada de acordo com instruo normativa da receita Federal, e da carteira de identidade ou, na inexistncia desta, de outro documento de identificao oficial com foto, e apenas o registro administrativo de nascimento indgena rani, no caso de indgenas;

    4. Pessoa Jurdica: apresentao do cnpJ original ou cpia simples ou cpia autenticada ou res-pectivo protocolo na Jucesp Junta comercial do estado de so paulo e documentos relati-vos sua constituio, ao seu registro (contrato social, estatuto social, atas de assembleia e eleio) e documentos do(s) seu(s) representante(s) legal(is) de acordo com o subitem 3;

    Nota: so considerados documentos de identificao oficial: rne registro nacional de estrangeiros/passaporte; certificado de re-servista, carteira Funcional, carteira de trabalho, carteira expedida pelos rgos fiscalizadores de exerccio profissional (ordens, conselhos, etc.), cnh carteira nacional de habilitao (somente modelo com foto), carteira expedida pelo comando militar, carteiras expedidas pelas secretarias de segurana pblica, carteira expedida pelos institutos de identificao, e carteira expedida pelo corpo de Bombeiros.

    5. Finalidade da utilizao;

    6. croqui contendo a localizao exata do ponto de entrega, para os casos em que este no esteja localizado em projeto eltrico;

    7. relao discriminada de cargas a serem instaladas ou a acrescer informando a quantidade, tipo de equipamento, potncia individual, nmero de fases (monofsico, bifsico ou trifsico), informando inclusive se h instalao de equipamentos especiais, com respectivas finalidades;

    8. maior potncia de aparelho e motor, e finalidades;

    9. memorial descritivo com os dados tcnicos do padro de entrada em:

    a. rede de distribuio area: potncia instalada at 75 kW;

    b. rede de distribuio subterrnea: potncia instalada at 20 kW;

    10. Demanda total prevista para a entrada provisria;

    11. em atendimento em rede de distribuio area quando o poste particular for construdo no local (concreto armado tipo coluna) este ser aceito mediante a apresentao do projeto ou termo de responsabilidade tcnica que ateste a resistncia mecnica mnima exigida para o atendimento, conforme modelo do anexo vi. este projeto ou termo deve ser assinado por

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    responsvel legalmente habilitado e registrado no crea ou cau que deve juntar ainda cpia da art ou rrt de projeto e execuo recolhida;

    12. cpia da art do projeto eltrico da entrada provisria, recolhida por profissional legalmen-te habilitado (com registro no crea); se pessoa jurdica a certido de registro no crea;

    13. cpia da(s) art(s) de execuo(es) da entrada provisria, recolhida por profissional legal-mente habilitado e registrado no crea 6 regio sp; se pessoa jurdica a certido de re-gistro no crea 6 regio sp;

    14. cpia autenticada da carteira de identidade profissional do crea ou simples com a apresentao da original;

    15. projeto eltrico da entrada provisria em conformidade com o item 8 deste captulo, quando a potncia ultrapassar os limites estabelecidos no subitem 9;

    16. Data prevista para ligao;

    17. carta de solicitao de atendimento em baixa tenso para cargas instaladas individuais acima de 75 kW, conforme modelo do anexo Xii;

    18. endereo para correspondncia e telefone da firma responsvel pela instaladora e/ou repre-sentante (pessoa fsica), ou do prprio cliente.

    Notas:

    1. pode o setor de atendimento exigir ainda a apresentao do comprovante de endereo atravs do iptu para definio da localizao do imvel.

    2. para solicitaes de atendimento situadas em reas de mananciais, de preservao ambiental ou tombada pelo poder pblico podem ser solicitadas documentaes adicionais especficas para este tipo de atendimento, em observncias as legislaes em vigor.

    3. pode o setor tcnico exigir ainda a apresentao de outras documentaes que julgar necessrio para a anlise da solicitao de atendimento tcnico.

    4. a anotao de responsabilidade tcnica art ou registro de responsabilidade tcnica rrt de projeto e execuo a que se referem os subitens 11, 12 e 13 devem ser apresentadas junto abertura da solicitao de atendimento tcnico de ligao provisria.

    5. a aceitao no atendimento em baixa tenso para cargas instaladas acima de 75 kW, aps a apresentao da carta a que se refere o subitem 17 estar condicionada a anlise tcnica e econmica por parte da aes eletropaulo, em conformidade com a resoluo 414/2010 da aneeL.

    4.2. Ligao Provisria sem Medio ou Festiva

    a ligao de carter provisrio, sem medio, precrio, durante um prazo pr-determinado de at 90 (noventa) dias, e para qual deve ser informado, previamente, pelo interessado a carga instalada, o nmero de dias e o nmero de horas de utilizao. propiciando desta forma o clculo an-tecipado do consumo de energia de acordo com as prticas comerciais vigentes na aes eletropaulo.

    enquadram-se, como ligao provisria sem medio, as ligaes que se destinam, de modo geral, s seguintes finalidades:

    iluminaes festivas para ornamentaes (natalinas, juninas, carnavalescas e similares);

    exposies pecurias, agrcolas, comerciais ou industriais;

    iluminao de tapumes, obras e outros de sinalizao em vias pblicas;

    parques de diverso, circos e similares;

    comcios polticos, filmagens, shows artsticos, festividades e similares.

    4.2.1. Documentao Necessria

    1. Nome/Razo Social, endereo completo, telefone e e-mail do interessado e solicitante. se a solicitao for realizada por terceiros, faz-se necessrio apresentao de autorizao assi-nada pelo interessado com reconhecimento de firma para a finalidade a que se destina;

    2. nome da unidade consumidora e endereo completo;

    3. Pessoa Jurdica: cpias autenticadas do cadastro nacional de pessoa Jurdica (cnpJ) ou respectivo protocolo na Jucesp Junta comercial do estado de so paulo, inscrio municipal e demais documentos relativos constituio da sociedade (contrato social, estatuto social, atas de assembleia e eleio);

    nota: so considerados documentos de identificao oficial: rne registro nacional de estrangeiros/passaporte; certificado de re-servista, carteira Funcional, carteira de trabalho, carteira expedida pelos rgos fiscalizadores de exerccio profissional (ordens, conselhos, etc.), cnh carteira nacional de habilitao (somente modelo com foto), carteira expedida pelo comando militar, carteiras expedidas pelas secretarias de segurana pblica, carteira expedida pelos institutos de identificao, e carteira expedida pelo corpo de Bombeiros.

    4. Finalidade da utilizao;

    5. croqui contendo a(s) localizao(es) exata(s) do(s) dispositivo(s) de proteo geral(is);

    6. relao discriminada de cargas a serem instaladas informando a quantidade, tipo de equipa-mento, potncia individual, nmero de fases (monofsico, bifsico ou trifsico), informando inclusive se h instalao de equipamentos especiais, com respectivas finalidades;

    7. maior potncia de aparelho e motor, e finalidades;

    8. Demanda total prevista para a entrada provisria ou festiva;

    9. cpia da art do projeto eltrico da entrada provisria ou festiva, recolhida por profissional legal-mente habilitado (com registro no crea); se pessoa jurdica a certido de registro no crea;

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    10. cpia da art de execuo da entrada provisria ou festiva, recolhida por profissional legal-mente habilitado e registrado no crea 6 regio sp; se pessoa jurdica a certido de registro no crea 6 regio sp;

    11. cpia autenticada da carteira de identidade profissional do crea ou simples com a apresen-tao da original;

    12. Quantidades de pontos de entrega;

    13. Data prevista para ligao;

    14. endereo para correspondncia e telefone da firma responsvel pela instaladora e/ou repre-sentante (pessoa fsica) ou do prprio cliente.

    notas:

    1. para solicitaes de atendimento situadas em reas de mananciais, de preservao ambiental ou tombadas pelo poder pblico podem ser solicitadas documentaes adicionais especficas para esse tipo de atendimento, em observncias as legislaes em vigor.

    2. pode o setor tcnico exigir ainda a apresentao de outras documentaes que julgar necessrio para a anlise da solicitao de aten-dimento tcnico.

    5. Ligao Especial na Via Pblica

    a ligao de unidades consumidoras situadas na via pblica.

    enquadram-se, como ligao especial, as ligaes que se destinam, de modo geral, s seguintes finalidades:

    Banca de jornal e revistas;

    Banca ou barracas de frutas, flores ou similares;

    ponto de txi;

    Bases comunitrias e de segurana;

    stands de venda de produtos e servios;

    trailers de venda de produtos e servios;

    cmeras de monitoramento;

    controladores de velocidade;

    Detector de disparos de armas de fogo;

    equipamentos de tv por assinatura;

    equipamentos diversos de empresas de telefonia;

    equipamentos para rede sem fio;

    iluminao de abrigo de nibus;

    iluminao de faixa de pedestres;

    painis publicitrios;

    relgios de tempo e temperatura;

    semforos;

    outras ligaes similares s ligaes mencionadas acima, sob consulta.

    5.1. Documentao Necessria

    1. Nome/Razo Social, endereo completo, telefone e e-mail do interessado e solicitante. se a solicitao for realizada por terceiros, faz-se necessrio apresentao de autorizao assina-da pelo interessado com reconhecimento de firma para a finalidade a que se destina;

    2. nome da unidade consumidora e endereo completo;

    3. Pessoa Fsica:Pessoa Fsica: apresentao do original ou cpia simples ou cpia autentica-da do cadastro de pessoa Fsica cpF, desde que no esteja em situao cadastral cance-lada ou anulada de acordo com instruo normativa da receita Federal, e da carteira de identidade ou, na inexistncia desta, de outro documento de identificao oficial com foto, e apenas o registro administrativo de nascimento indgena rani, no caso de indgenas;

    4. Pessoa Jurdica: apresentao do cnpJ original ou cpia simples ou cpia autenticada ou res-pectivo protocolo na Jucesp Junta comercial do estado de so paulo e documentos relativos sua constituio, ao seu registro (contrato social, estatuto social, atas de assembleia e eleio) e documentos do(s) seu(s) representante(s) legal (is) de acordo com o subitem 3;

    nota: so considerados documentos de identificao oficial: rne registro nacional de estrangeiros/passaporte; certificado de re-servista, carteira Funcional, carteira de trabalho, carteira expedida pelos rgos fiscalizadores de exerccio profissional (ordens, conselhos, etc.), cnh carteira nacional de habilitao (somente modelo com foto), carteira expedida pelo comando militar, carteiras expedidas pelas secretarias de segurana pblica, carteira expedida pelos institutos de identificao, e carteira expedida pelo corpo de Bombeiros.

    5. Finalidade da utilizao;

    6. croqui de localizao da unidade consumidora contendo o posicionamento exato. para tal, poder ser utilizada como referncia a distncia de uma das faces laterais da unidade con-sumidora em relao divisa do imvel mais prximo e a distncia e referncia numrica do imvel que estiver imediatamente em frente unidade consumidora;

    7. relao discriminada de cargas a serem instaladas ou a acrescer informando a quantidade, tipo de equipamento, potncia individual, nmero de fases (monofsico, bifsico ou trifsico), informando inclusive se h instalao de equipamentos especiais, com respectivas finalidades;

    8. maior potncia de aparelho e finalidade;

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    9. memorial descritivo da instalao em que deve constar a quantidade e seo circular dos condu-tores do ramal de entrada e capacidade do disjuntor, observando que deve estar de acordo com os kits e caixa padro homologados para esta utilizao;

    10. Demanda total prevista para a ligao;

    11. cpia da art do projeto eltrico da entrada de energia, recolhida por profissional legalmen-te habilitado (com registro no crea); se pessoa jurdica a certido de registro no crea;

    12. cpia da art de execuo da entrada de energia, recolhida por profissional legalmente habilitado e registrado no crea 6 regio sp; se pessoa jurdica a certido de registro no crea 6 regio sp;

    13. cpia autenticada da carteira de identidade profissional do crea ou simples com a apresen-tao da original;

    14. termo de permisso de uso do solo tpus ou alvar de permisso, expedido pela prefeitura ou poder concedente;

    15. Data prevista para ligao;

    16. endereo para correspondncia e telefone da firma responsvel pela instaladora e/ou representante (pessoa fsica), ou do prprio cliente.

    Notas:

    1. a determinao dos componentes da entrada consumidora destinada s ligaes especiais na via pblica deve ser feita somente com caixa tipo p, observando norma especfica da aes eletropaulo disponvel no site.

    2. algumas unidades consumidoras podem ser atendidas sem medio, em carter excepcional, desde que esteja elencada em norma especfica da aes eletropaulo disponvel no site, devendo ainda ser observada as condies para instalao na referida norma.

    6. Migrao de Tenso MT-BT

    o interessado deve realizar a solicitao de atendimento tcnico de migrao tarifria do grupo a para o B junto aes eletropaulo sendo necessrio apresentar carta e documentos informados abaixo:

    6.1. Documentao Necessria

    1. Nome/Razo Social, endereo completo, telefone e e-mail do interessado e solicitante. se a solicitao for realizada por terceiros, faz-se necessrio apresentao de autorizao assina-da pelo interessado com reconhecimento de firma para a finalidade a que se destina;

    2. nome do empreendimento/condomnio/unidade consumidora e endereo completo;

    3. Pessoa Fsica: apresentao do original ou cpia simples ou cpia autenticada do cadas-tro de pessoa Fsica cpF, desde que no esteja em situao cadastral cancelada ou anulada de acordo com instruo normativa da receita Federal, e da carteira de identidade ou, na inexistn-

    cia desta, de outro documento de identificao oficial com foto, e apenas o registro administra-tivo de nascimento indgena rani, no caso de indgenas;

    4. Pessoa Jurdica: apresentao do cnpJ original ou cpia simples ou cpia autenticada ou res-pectivo protocolo na Jucesp Junta comercial do estado de so paulo e documentos relativos sua constituio, ao seu registro (contrato social, estatuto social, atas de assembleia e eleio) e documentos do(s) seu(s) representante(s) legal(is) de acordo com o subitem 3;

    nota: so considerados documentos de identificao oficial: rne registro nacional de estrangeiros/passaporte; certificado de re-servista, carteira Funcional, carteira de trabalho, carteira expedida pelos rgos fiscalizadores de exerccio profissional (ordens, conselhos, etc.), cnh carteira nacional de habilitao (somente modelo com foto), carteira expedida pelo comando militar, carteiras expedidas pelas secretarias de segurana pblica, carteira expedida pelos institutos de identificao, e carteira expedida pelo corpo de Bombeiros.

    5. ramo de atividade ou finalidade da edificao, se industrial, residencial, comercial ou misto;

    6. croqui contendo a localizao exata do ponto de entrega, para os casos em que este no esteja localizado em projeto eltrico;

    7. relao discriminada de cargas a serem instaladas ou a acrescer informando a quantidade, tipo de equipamento, potncia individual, nmero de fases (monofsco, bifsico ou trifsico), separadas por unidade de consumo, informando inclusive se h instalao de equipamentos especiais, com respectivas finalidades;

    8. maior potncia de motor e sua finalidade;

    9. memorial descritivo com os dados tcnicos do padro de entrada e medio;

    10. clculo detalhado das demandas da entrada geral de energia, ramais de distribuio princi-pais e alimentadores das unidades consumidoras, assim como para os barramentos blinda-dos e centros de medies;

    11. cpia da art do projeto eltrico da entrada de energia e centro de medio, recolhida por profissional legalmente habilitado (com registro no crea); se pessoa jurdica a certido de registro no crea;

    12. cpia da(s) art(s) de execuo(es) da entrada de energia, centro de medio, instala-o(es) do(s) barramento(s) blindado(s) e ensaio(s) de isolamento e de tenso deste(s), recolhida(s) por profissional(is) legalmente(s) habilitado(s) e registrado(s) no crea 6 re-gio sp; se pessoa jurdica a certido de registro no crea 6 regio sp;

    13. cpia autenticada da carteira de identidade profissional do crea ou simples com a apresen-tao da original;

    14. projeto eltrico da entrada consumidora e centro(s) de medio(es) em conformidade com o item 8 deste captulo;

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    15. Data prevista para ligao;

    16. endereo para correspondncia e telefone da firma responsvel pela instaladora e/ou representante (pessoa fsica), ou do prprio cliente.

    Notas:

    1. pode o setor tcnico exigir ainda a apresentao de outras documentaes que julgar necessrio para a anlise da solicitao de atendimento tcnico.

    2. a anotao de responsabilidade tcnica art de execuo a que se refere o subitem 12 pode ser apresentada at o ato do pedido de ligao das medies estando estas vinculadas apresentao deste documento.

    7. Anlise de Grupo Gerador

    o interessado deve realizar a solicitao de atendimento tcnico de anlise de interligao de grupo gerador junto aes eletropaulo sendo necessrio apresentar carta e documentos informados abaixo:

    7.1. Documentao Necessria

    1. Nome/Razo Social, endereo completo, telefone e e-mail do interessado e solicitante. se a solicitao for realizada por terceiros, faz-se necessrio apresentao de autorizao assinada pelo interessado com reconhecimento de firma para a finalidade a que se destina;

    2. nome do empreendimento/condomnio/unidade consumidora e endereo completo;

    3. Pessoa Fsica: apresentao do original ou cpia simples ou cpia autenticada do cadastro de pessoa Fsica cpF, desde que no esteja em situao cadastral cancelada ou anulada de acordo com instruo normativa da receita Federal, e da carteira de identidade ou, na ine-xistncia desta, de outro documento de identificao oficial com foto, e apenas o registro administrativo de nascimento indgena rani, no caso de indgenas;

    4. Pessoa Jurdica:; apresentao do cnpJ original ou cpia simples ou cpia autenticada ou respectivo protocolo na Jucesp - Junta comercial do estado de so paulo e documentos rela-tivos sua constituio, ao seu registro (contrato social, estatuto social, atas de assemblia e eleio) e documentos do(s) seu(s) representante(s) legal (is) de acordo com o subitem 3;

    Nota: so considerados documentos de identificao oficial: rne registro nacional de estrangeiros/passaporte; certificado de re-servista, carteira Funcional, carteira de trabalho, carteira expedida pelos rgos fiscalizadores de exerccio profissional (ordens, conselhos, etc.), cnh carteira nacional de habilitao (somente modelo com foto), carteira expedida pelo comando militar, carteiras expedidas pelas secretarias de segurana pblica, carteira expedida pelos institutos de identificao, e carteira expedida pelo corpo de Bombeiros.

    5. relao discriminada de cargas a serem instaladas ligadas ao grupo gerador informando a quantidade, tipo de equipamento, potncia individual, nmero de fases (monofsico, bifsico ou trifsico), separadas por unidade de consumo;

    6. memorial descritivo com os dados tcnicos da instalao, tipo de sistema de transferncia auto-mtica, tipo do grupo gerador (primrio ou secundrio), dados do grupo gerador (potncia, impedncia transitria, subtransitria e de regime, tipo de mquina), caractersticas dos tps, tcs e disjuntores que fazem parte do sistema de paralelismo e caracterstica da chave ou quadro de transferncia automtica;

    7. catlogo do fabricante da chave/disjuntor/contator de transferncia automtica e do fabri-cante do gerador em meio digital (cD);

    8. termo de responsabilidade conforme anexo viii, com reconhecimento de firma para a finali-dade a que se destina;

    9. estudo de ajustes (graduao) e parametrizao dos dispositivos de proteo;

    10. cpia da art do projeto eltrico de interligao do grupo gerador, sistema de transfern-cia automtica e de graduao dos dispositivos de proteo, recolhida por profissional legal-mente habilitado (com registro no crea); se pessoa jurdica a certido de registro no crea;

    11. cpia da art de execuo das instalaes do grupo gerador e sistema de transferncia automtica, recolhida por profissional legalmente habilitado e registrado no crea 6 re-gio sp; se pessoa jurdica a certido de registro no crea 6 regio sp;

    12. cpia autenticada da carteira de identidade profissional do crea ou simples com a apresen-tao da original;

    13. projeto eltrico das instalaes em conformidade com o item 8 deste captulo;

    14. Data prevista para ligao.

    15. endereo para correspondncia e telefone da firma responsvel pela instaladora e/ou repre-sentante (pessoa fsica) ou do prprio cliente.

    Notas:

    1. pode o setor tcnico exigir ainda a apresentao de outras documentaes que julgar necessrio para a anlise da solicitao de atendimento tcnico.

    2. as diretrizes bsicas e projetos referentes instalao e utilizao de grupos geradores de energia eltrica esto disponveis em norma especfica da aes eletropaulo no site.

    3. o interessado na implantao da central geradora deve observar e atender o requerido no art.19, 1 e 2 da resoluo normativa aneeL n390/2009 junto ao rgo regulador/competente.

    8. Projetos Eltricos

    o interessado deve apresentar, juntamente com a solicitao de atendimento tcnico, o pro-jeto eltrico da entrada consumidora e centro de medio, elaborado e assinado por profis-sional legalmente habilitado e devidamente registrado no crea, para os tipos em que se faa necessria esta apresentao e conforme orientaes que se seguem neste captulo.

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    8.1. Entrada Individual

    8.1.1. Zona de Distribuio Area

    a unidade consumidora atendida com rede de distribuio area, com potncia total instala-da at 75 kW, facultativa a apresentao do projeto eltrico da entrada consumidora, sendo necessria somente a apresentao dos documentos listados para o tipo de solicitao requerida (vide itens 1 a 7).

    8.1.2. Zona de Distribuio Subterrnea

    a unidade consumidora atendida com rede de distribuio subterrnea ou de futura, com potncia total instalada at 20 kW, facultativa a apresentao do projeto eltrico da entrada consumidora, sendo necessria somente a apresentao dos documentos listados para o tipo de solicitao requerida (vide itens 1 a 7).

    8.2. Entrada Coletiva

    8.2.1. Zona de Distribuio Area

    o projeto eltrico da entrada consumidora e centro de medio deve ser apresentado em papel e em trs vias contendo os seguintes elementos:

    1. planta de situao do imvel para sua fcil localizao por rua e nmero, com reduo limita-da a escala 1:1000;

    2. planta de situao da entrada de energia e do(s) centro(s) de medio(es) dentro da proprie-dade, com reduo limitada a escala 1:100;

    3. vistas frontais internas e cortes transversal e longitudinal das caixas que compem en-trada de energia e centro de medio, que possibilite a visualizao de todos os materiais e equipamentos instalados, em escala 1:10;

    4. indicao em planta do percurso dos eletrodutos do ramal de entrada e de distribuio prin-cipal da(s) caixa(s) de medio(es), tipo e dimetro do eletroduto, raios de curvatura, pontos de fixao, comprimento de cada trecho e a localizao das caixas de passagem, com reduo limitada a escala 1:250;

    5. Detalhes de instalao e/ou fixao dos eletrodutos e condutores do ramal de entrada e de distribuio principal da(s) caixa(s) de medio(es), poste ou coluna de concreto, bla-quete, construtivos da(s) caixa(s) de passagem, embocadura, telas de proteo e do siste-ma de aterramento, com reduo limitada a escala 1:25 ou ento estar cotado em projeto;

    6. esquema unifilar do quadro de distribuio compacto (QDc), se houver, detalhando os cir-cuitos de entrada e sada do barramento, quantidade e caractersticas das chaves, capacida-de dos fusveis, dimenses e corrente nominal dos barramentos e identificaes das chaves;

    7. vista frontal interna do QDc identificando o tipo, as chaves de entrada e sada e suas respec-tivas capacidades, fixao do QDc e a chegada dos eletrodutos e condutores no mesmo, em escala 1:10.

    aps a anlise sero devolvidas ao interessado duas vias dos projetos apresentados, em que figure trechos de corrente no medida, com carimbo de liberao, com ou sem ressalvas. Notas:

    1. entrada consumidora e centro de medio com at 4 medies diretas, facultada a apresentao do projeto eltrico, desde que os condutores do ramal de entrada e alimentadores das unidades consumidoras sejam de 25 mm e 10 mm, respectivamente. nestes casos, faz-se necessria somente a apresentao dos documentos listados para o tipo de solicitao requerida (vide itens 1 a 7).

    2. os elementos indicados no item 8.2.1 no necessitam que sejam feitos em folhas separadas desde que se respeitem as escalas indica-das e o tamanho da folha no ultrapasse o formato a0 alongado.

    3. a aes eletropaulo, a seu critrio, pode solicitar informaes mais detalhadas da entrada de energia e centro de medio, sempre que julgar imprescindvel para a anlise da solicitao de atendimento tcnico.

    8.2.2. Zona de Distribuio Subterrnea

    o projeto eltrico da entrada consumidora e centro de medio deve ser apresentado em papel e em trs vias contendo os seguintes elementos:

    1. planta de situao do imvel para sua fcil localizao por rua e nmero, com reduo limita-da a escala 1:1000;

    2. planta de situao da entrada de energia e do(s) centro(s) de medio(es) dentro da proprie-dade, com reduo limitada a escala 1:100;

    3. vistas frontais internas e cortes transversal e longitudinal das caixas que compem entrada de energia e centro de medio, que possibilitem a visualizao de todos os materiais e equipamentos instalados, em escala 1:10;

    4. vistas frontais internas, externas e cortes transversal e longitudinal da cabina de barramentos que possibilitem a visualizao dos disjuntores de entrada e sada, fixao dos barramentos e transfor-madores de corrente, disposio das barras e isoladores, bem como a identificao das portas de acesso aos disjuntores, em escala 1:10;

    5. indicao em planta do percurso dos eletrodutos do ramal de entrada e de distribuio princi-pal da(s) caixa(s) de medio(es), tipo e dimetro do eletroduto, raios de curvatura, pontos de fixao, comprimento de cada trecho e a localizao das caixas de passagem, com reduo limitada a escala 1:250;

  • 34 35

    6. Detalhes de instalao e/ou fixao dos eletrodutos e condutores do ramal de entrada at o li-mite da via pblica e de distribuio principal da(s) caixa(s) de medio(es), construtivos da(s) caixa(s) de passagem, embocadura, fixao dos cabos de entrada, telas de proteo e do siste-ma de aterramento, com reduo limitada em escala 1:25 ou ento estar cotado em projeto;

    7. esquema unifilar do quadro de distribuio compacto (QDc), se houver, detalhando os cir-cuitos de entrada e sada do barramento, quantidade e caractersticas das chaves, capacida-de dos fusveis, dimenses e corrente nominal dos barramentos e identificaes das chaves;

    8. vista frontal interna do QDc identificando o tipo, as chaves de entrada e sada e suas respec-tivas capacidades, fixao do QDc e a chegada dos eletrodutos e condutores no mesmo, em escala 1:10;

    9. esquema unifilar da cabina de barramentos, se houver, indicando a capacidade e ajustes de cor-rentes dos disjuntores de entrada e de sada e suas respectivas identificaes, fusveis limitado-res e dimensionamento e correntes dos barramentos principal, de interligao e de derivao.

    aps a anlise sero devolvidas ao interessado duas vias dos projetos apresentados, em que fi-gure trechos de corrente no medida, com carimbo de liberao, ou no, com ou sem ressalvas.

    notas:

    1. entrada consumidora com at 2 medies diretas, facultada a apresentao do projeto eltrico, desde que os condutores dos ramais alimentadores das unidades consumidoras sejam de 10 mm. neste caso, faz-se necessria somente a apresentao dos documentos listados para o tipo de solicitao requerida (vide itens 1 a 7).

    2. os elementos indicados no item 8.2.2 no necessitam que sejam feitos em folhas separadas desde que se respeitem as escalas indicadas e o tamanho da folha no ultrapasse o formato a0 alongado.

    3. a aes eletropaulo, a seu critrio, pode solicitar informaes mais detalhadas da entrada de energia e centro de medio, sempre que julgar imprescindvel para a anlise da solicitao de atendimento tcnico.

    8.3. Medio Eletrnica Centralizada

    o projeto eltrico da entrada consumidora e centro de medio deve ser apresentado em papel e em trs vias contendo os seguintes elementos:

    1. planta de situao do imvel para sua fcil localizao por rua e nmero, com reduo limita-da a escala 1:1000;

    2. planta de situao da entrada de energia e do(s) centro(s) de medio(es) dentro da pro-priedade, com reduo limitada a escala 1:100;

    3. vistas frontais internas e cortes transversal e longitudinal das caixas que compem entrada de energia e centro(s) de medio tpicos (andar/pavimento), que possibilitem a visualizao de to-dos os materiais e equipamentos instalados tais como: conexo do barramento com a proteo, caixa concentradora, caixa de comunicao, eletroduto de comunicao, em escala 1:10;

    4. planta detalhando o recinto de instalao dos medidores nos andares, indicando obstculos e demais prumadas que compartilham o recinto, entre outros, em escala 1:10;

    5. vistas frontais internas, externas e cortes transversal e longitudinal da cabina de barramentos que possibilitem a visualizao dos disjuntores de entrada e sada, fixao dos barramentos e transformadores de corrente, disposio das barras e isoladores, bem como a identificao das portas de acesso aos disjuntores, em escala 1:10;

    6. indicao em planta do percurso dos eletrodutos do ramal de entrada, de comunicao e de distribuio principal da(s) caixa(s) de medio(es), tipo e dimetro do eletroduto, raios de curvatura, pontos de fixao, comprimento de cada trecho e a localizao das caixas de passagem, assim como para o barramento blindado desde a conexo entrada de energia at o ltimo pavimento, com reduo limitada a escala 1:250;

    7. Detalhes de instalao e/ou fixao dos eletrodutos e condutores do ramal de entrada at o limite da via pblica e de distribuio principal da(s) caixa(s) de medio(es), construtivos da(s) caixa(s) de passagem, embocadura, fixao dos cabos de entrada, telas de proteo e do sistema de aterramento, com reduo limitada a escala 1:25;

    8. esquema unifilar do quadro de distribuio compacto (QDc), se houver, detalhando os circui-tos de entrada e sada do barramento, quantidade e caractersticas das chaves, capacidade dos fusveis, dimenses dos barramentos e identificaes das chaves;

    9. vista frontal interna do QDc identificando o tipo, as chaves de entrada e sada e suas respec-tivas capacidades, fixao do QDc e a chegada dos eletrodutos e condutores no mesmo, em escala 1:10;

    10. esquema unifilar da cabina de barramentos, se houver, indicando a capacidade e ajustes dos disjuntores de entrada e de sada e suas respectivas identificaes, fusveis limitadores e dimensio-namento dos barramentos principal, de interligao e de derivao;

    11. esquemtico da prumada desde o ponto de entrega at a ltima medio, com as devidas distncias de cada trecho, indicando a corrente nominal de demanda e o respectivo fator k para cos = 0,92 para carga concentrada, e quando houver os pontos de reduo com os respectivos dispositivos de conexo/proteo/seccionamento, de acordo com o desenho n 65 e sequncias.

    aps a anlise sero devolvidas ao interessado duas vias dos projetos apresentados, em que figure trechos de corrente no medida, com carimbo de liberao, ou no, com ou sem ressalvas.

    8.4. Interligao de Grupo Gerador

    a aes eletropaulo visando regularizar o uso de geradores nas unidades consumidoras localizadas em sua rea de concesso e, tendo como base as resolues normativas aneeL n 235 de 14/11/2006, n 390 de 15/12/2009, n 482 de 17/04/2012 e Lei n 9.074 de 07/07/1995, estabelece o seguinte:

  • 36 37

    os projetos de instalao de grupos geradores devem obedecer aos requisitos mnimos es-tabelecidos pelos rgos reguladores e as notas tcnicas nts 6.002, 6.005, 6.008, 6.009, 6.010 e 6.012, disponveis no site da aes eletropaulo, e especficas para cada tipo de conexo existente, ou sejam:

    1. conexo rede/gerador atravs de sistema de transferncia automtica com interrupo;

    2. conexo rede/gerador atravs de sistema de transferncia automtica com paralelismo momentneo;

    3. conexo rede/gerador atravs de sistema de transferncia automtica com paralelismo permanente;

    4. mini e microgerao.

    nota: os casos no especificamente abordados neste captulo devem ser objetos de consulta aes eletropaulo.

    9. Documentos e Projetos Civis e Estruturais

    para ligao de entrada consumidora, quando for necessria a construo de infraestrutura civil para a instalao de equipamentos eltricos (transformadores, chaves, quadros, passagem de cabos, etc.), o interessado deve apresentar para a anlise e liberao da aes eletropaulo os documentos listados a seguir, bem como os projetos civis e estruturais, em cD e formato DWg, observando o que se segue:

    1. cpia das notas fiscais de compra do concreto em que aparea a resistncia caracterstica;

    2. planta de situao do imvel, para sua fcil localizao por rua e nmero, indicando a locali-zao exata da infraestrutura civil, poos de inspeo, caixas de passagem, em escala 1:100;

    3. Detalhes construtivos das infraestruturas civis, bem como os cortes transversais e longitudi-nais, localizao das caixas de ventilao, interferncias estruturais e os elementos divisores, em escala 1:50;

    4. cpias da anotao de responsabilidade tcnica art ou registro de responsabilidade tc-nica rrt de construo das grades, conforme padro aes eletropaulo, recibo de pagamento e carteira profissional do profissional legalmente habilitado;

    5. as Builts, em meio digital e em formato DWg, com as mesmas bases do projeto e amarrao em duas estruturas existentes da rede da aes eletropaulo;

    6. relatrio fotogrfico, assinado por profissional legalmente habilitado, em que conste as eta-pas de construo das ferragens e concretagens das infraestruturas civis;

    7. Levantamento planialtimtrico do terreno em arquivo digital e em formato DWg.

    aps a anlise sero devolvidas ao interessado duas vias dos projetos apresentados, em que figure trechos de corrente no medida, com carimbo de liberao, ou no, com ou sem ressalvas.

    Notas:

    1. na utilizao de cmaras transformadoras, poos de inspeo, bases em pedestal ou caixa de passagem do tipo pr-moldados no necessria a apresentao dos detalhes construtivos e cortes transversais e longitudinais destes.

    2. os projetos indicados no item 9 no necessitam que sejam feitos em folhas separadas desde que se respeitem as escalas indicadas e o tamanho da folha no ultrapasse o formato a0 alongado.

    3. a aes eletropaulo, a seu critrio, pode solicitar informaes mais detalhadas da entrada de energia e centro de medio, sempre que julgar imprescindvel para a anlise da solicitao de atendimento tcnico.

    4. a apresentao das cpias e documentos indicados nos subitens 1, 4, 5 e 6 pode ser apresentada at a liberao da infraestrutura civil para os servios eltricos, estando condicionada liberao fsica das infraestruturas civis no local.

    5. a liberao do projeto civil e estrutural, assim como a construo, est atrelada liberao do projeto eltrico do empreendimento, pela aes eletropaulo.

    6. Quando da apresentao dos projetos civis e estruturais, a aes eletropaulo deve ser destacado o acesso a infraestrutura civil, com suas dimenses, capacidade do piso, tipo de calamento, altura livre, entre outro, e somente aps a aprovao das dimenses e carac-tersticas do acesso que deve ser autorizado a construo.

    10. Prazo de Validade do Projeto

    o prazo de validade para execuo do projeto, aps a sua liberao, de 36 (trinta e seis) meses. a solicitao de ligao deve ser efetuada dentro do prazo de validade acima. caso seja ultrapassado este prazo, o projeto deve, em qualquer hiptese, ser submetido novamente a anlise da aes eletropaulo.

    Nota: Quaisquer alteraes que se faam necessrias aps a liberao do projeto da entrada consumidora e centro de medio, no devem ser executadas sem que sejam analisadas pela aes eletropaulo, a qual, com esta finalidade, o interessado deve encaminhar 3 (trs) vias dos desenhos modificados e aguardar a nova liberao e devoluo de 2 (duas) vias, na qual constar o parecer a respeito.

    11. Anotao de Responsabilidade Tcnica ART

    a apresentao da guia da art anotao de responsabilidade tcnica, referente a projeto e exe-cuo, ser necessria quando:

    1. a potncia total instalada for superior a 20 kW;

    2. a unidade de consumo, independentemente da potncia total instalada, destinar-se a reunies pblicas (cinemas, circos, teatros, igrejas, bingos, auditrios, praas, quermes-ses, parques de diverso, shows e semelhantes), ou outros locais para realizao de festivi-dades comcios, espetculos e exposies;

    3. a unidade de consumo, independentemente da carga total instalada, destinar-se a local em que pela natureza dos trabalhos nele executados, ou de materiais nele mantidos, possa haver a presena de lquidos, gases, poeiras, vapores ou fibras, combustveis inflamveis ou explosivos;

    4. a unidade de consumo, independentemente da carga total instalada, estiver localizada em vias pblicas, tais como: lombadas eletrnicas, placas luminosas, radares eletrnicos, bancas de jornal, banca de frutas ou semelhantes, pontos de nibus, ponto para tv a cabo e similares;

  • 38 39

    5. For utilizada qualquer uma das seguintes caixas de medio: h, m ou n e agrupamento de caixas de policarbonato superior a 4 caixas;

    6. instalao de geradores particulares (a art de execuo e os esquemas unifilares podero ser apresentados na poca da solicitao da ligao);

    7. instalao de afastador para ancoragem do ramal de ligao;

    8. Ligao provisria independente da carga total instalada;

    9. manuseio, montagem, instalao e ensaios do barramento blindado;

    10. substituio de fundo de madeira por placas universais metlicas, chapa de ao situadas no interior das caixas com circuitos de corrente no medida e de medio;

    11. substituio de viseira de vidro quebrada por viseira de policarbonato ou instalao de nova, que re-queira a abertura da caixa de medio;

    12. substituio de dispositivos de proteo de circuitos de corrente no medida;

    13. manuteno corretivas ou preventivas de reas em que se encontram instalados equipamen-tos de medio ou circuitos de corrente no medida;

    14. poste particular moldado no local. pode ser aceito tambm para a apresentao de registro de responsabilidade tcnica rrt;

    15. projeto e execuo de infraestrurura civil destinadas instalao de equipamentos eltri-cos tais como: transformadores, chaves, quadros, passagem de cabos, etc.

    a apresentao da guia da art anotao de responsabilidade tcnica dispensvel nos seguin-tes casos:

    1. a unidade de consumo tiver carga instalada inferior a 20 kW e no se enquadrar em nenhuma das situaes listadas acima;

    2. substituio de caixas, postes braquetes ou isoladores em mau estado, quando a carga total instalada for inferior a 20 kW;

    3. transferncia de nome com ou sem responsabilidade, quando no houver necessidade de nenhuma alterao no centro de medio, nem vistoria prvia da aes eletropaulo;

    4. Quando o poste de concreto for de fabricante homologado pela aes eletropaulo;

    5. cargas bifsicas ou trifsicas, cuja carga total no ultrapasse a 20 KW;

    6. cmaras ou minicmaras transformadoras; poos ou minipoos de inspeo; e caixas de passagem, que sejam do tipo pr-moldados.

    Notas:

    1. para todos os casos em que houver necessidade de apresentao de art, esta deve ser relativa a projeto e execuo, sendo que a art de execuo pode ser apresentada quando da solicitao de vistoria da entrada consumidora e a art de projeto deve ser apresentada junto com a solicitao para atendimento tcnico.

    2. considera-se como projeto: desenhos e/ou o dimensionamento da entrada de energia eltrica atravs de memorial descritivo das instalaes.

    12. Execuo das Instalaes

    recomenda-se que a aquisio dos materiais, equipamentos e a execuo das instalaes da entrada de energia e centro de medio somente sejam iniciadas aps a liberao do respectivo projeto pela aes eletropaulo.

    caso esta recomendao no seja observada, sero de inteira responsabilidade do interessa-do os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificao na obra ou substituio de materiais e equipamentos.

    as instalaes devem ser executadas, rigorosamente, de acordo com o projeto liberado, e por profissional ou empresa habilitada na rea eltrica e registrada no crea 6 regio sp.

    13. Ligao Provisria de Emergncia ou para Reforma, Reparo ou Manuteno da Instalao da Entrada Consumidora e Centro de Medio

    tem por finalidade a continuidade do fornecimento de energia eltrica entrada consumidora ou unidade de consumo, aps a liberao do projeto eltrico, desde que haja condies tcnicas e locais para sua execuo.

    a efetivao desta ligao para reforma, reparo ou manuteno da entrada consumidora e centro de medio pode ser efetuada com ou sem medio, dependendo das condies tcnicas das instalaes, por um perodo no superior a 30 dias corridos. aps esse perodo, a ligao provisria de emergncia fica sujeita ao corte sem aviso prvio, desde que no seja devidamente justificado pelo interessado. caso justificado, a aes eletropaulo estabelecer um novo prazo.

    nota: no caso de ligaes emergenciais acima de 20 kW, a anotao de responsabilidade tcnica recolhida, assim como a cpia da carteira da carteira de identidade profissional do crea do profissional responsvel legalmente habilitado, deve ser apresentada no ato da solicitao de regularizao.

  • 40 41

    15.4. Frmulas para Clculo

    as quedas de tenso em condutores podem ser calculadas atravs das seguintes frmulas:

    Onde:

    r: resistncia de fase, em corrente alternada e a temperatura de operao [m/m];

    X: reatncia de fase [m/m];

    Z: impedncia de fase [m/m];

    L: comprimento do trecho de condutor [m];

    i: corrente de carga na extremidade do trecho [a];

    cos : Fator de potncia = 0,92;

    v(3): Queda de tenso na extremidade do trecho trifsico [v];

    v: Queda de tenso na extremidade do trecho monofsico [v];

    v: tenso nominal de fase a fase para circuitos trifsicos, ou fase a fase ou fase a neutro para circuitos monofsicos [v];

    v%(3): Queda de tenso na extremidade do trecho trifsico [%];

    v%: Queda de tenso na extremidade do trecho monofsico [%].

    Circuitos Trifsicos Circuitos Monofsicos

    Z=R x cos + X x sen Z=R x cos + X x sen

    V(3)=3 x L x Z x I x 10-3 V(3)=2 x L x Z x I x 10-3

    < 0,8 p.u. / FT

    0.8 1.6 p.u. / FT

    > 1,6 p.u. / FT

    Plts 95%

    V%(3)=V(3) x 100%VV%= V x 100%V

    14. Vistoria

    antes de efetivar a ligao da entrada de energia e a instalao dos medidores no centro de me-dio do empreendimento, a aes eletropaulo verificar, atravs de vistoria, se a instalao foi executada em conformidade com o projeto eltrico e civil liberado e se foram atendidas todas as condies indicadas no presente regulamento.

    para que as providncias a cargo da aes eletropaulo sejam tomadas, o interessado deve, aps a concluso total dos servios, solicitar por escrito o pedido de vistoria das instalaes eltricas e civis da entrada de energia e centro de medio executados, junto a uma loja de atendimento comercial.

    nota: a realizao de vistoria no transfere para a aes eletropaulo a responsabilidade por danos a pessoas e bens que venham a ocor-rer em virtude de deficincia tcnica ou m utilizao das instalaes internas da unidade consumidora.

    15. Clculo de Queda de Tenso

    15.1. Objetivo

    Definio da metodologia de clculo de queda de tenso entre o ponto de entrega e o ponto de origem das instalaes internas.

    15.2. Premissa Bsica de Projeto

    a mxima queda de tenso admissvel no trecho entre o ponto de entrega e a medio, conside-rando carga concentrada trecho a trecho, observando o seguinte:

    para trechos constitudos por cabos de cobre ou por barramentos blindados de cobre ou alum-nio em edificaes de uso residencial, o limite de queda de tenso mximo no trecho deve ser de no mximo 2%, considerado desde o ponto de entrega at a ltima ou medio mais distante;

    para trechos constitudos por cabos de cobre ou por barramentos blindados de cobre o alu-mnio em edificaes de uso industrial, comercial ou misto, o limite de queda de tenso mximo no trecho deve ser de no mximo 1%, considerado desde o ponto de entrega at a ltima ou medio mais distante.

    15.3. Parmetros Bsicos

    os valores correspondentes s resistncias em corrente alternada, temperatura de operao e s reatncias dos condutores devem estar de acordo com as caractersticas tcnicas fornecidas pelo fabricante dos condutores.

    tais caractersticas devero ser informadas no detalhamento do clculo de queda de tenso.

    Dever ser efetuado um clculo para cada consumidor tipo, adotando-se a pior condio de queda de tenso.

  • 42 43

    oBjetivo

    1. atendimento comercial

    2.tenses nominais de Distribuio

    3. sistema de Distribuio

    4. modalidades de Fornecimento

    5. limites de Fornecimento para cadaunidade de consumidora

    6. sistema de preveno e combate a incndio

    6.1. Fornecimento em Baixa tenso para unidadesconsumidoras ligadas em mdia tenso

    7. entrada de servio

    7.1. Fornecimento de materiais para a entrada de servios

    7.2. execuo da entrada de servio

    7.3. conservao

    8. geradores

    8.1. casos excepcionais de sincronismo e paralelismo

    8.2. observaes gerais

    9. Responsabilidade e atribuies profissionais

    10. condies no permitidas

    11. acesso s instalaes eltricas

    12. suspenso do Fornecimento

    13. vigncia das normas e padres da eletropaulo

    14. casos no previstos

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    51

    SUmrio

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    Objetivoeste fascculo compe um regulamento geral, que tem por objetivo estabelecer as condies

    mnimas exigidas pela aes eletropaulo, para o fornecimento de energia eltrica em baixa tenso, atravs de rede de distribuio area e subterrnea s instalaes consumidoras localizadas em sua rea de concesso.

    as disposies do regulamento geral visam estabelecer as condies gerais a serem observadas pelos interessados no fornecimento de energia eltrica quanto maneira de obterem ligao e dar subsdios tcnicos necessrios para a elaborao do projeto e execuo de entradas consumidoras, sempre em obedincia s normas da aBnt associao Brasileira de normas tcnicas, bem como a le-gislao em vigor.

    Quaisquer sugestes e comentrios pertinentes a presente regulamentao sero bem recebidos pela aes eletropaulo. as correspondncias devero ser entregues em qualquer um dos setores de atendimento comercial.

    1. Atendimento Comercial a rede de atendimento presencial da aes eletropaulo deve fornecer aos clientes todos os esclare-

    cimentos julgados necessrios relativos s condies de fornecimento de energia eltrica.

    os endereos dos canais de atendimento esto disponveis no site da aes eletropaulo, www.aeseletropaulo.com.br.

    2. Tenses Nominais de Distribuio

    as tenses nominais de distribuio so: 127/220 v, 120/208 v e 220/380 v. o sistema de distri-buio interna do consumidor e em particular os sistemas de iluminao devem ser compatveis com a tenso de fornecimento.

    Nota: em algumas localidades, dentro da rea de concesso da aes eletropaulo, est em uso a tenso de 115/230 volts, nestas locali-dades deve ser efetuada uma consulta prvia a aes eletropaulo.

    3. Sistemas de Distribuio

    a seguir so apresentados os tipos de sistema de distribuio em baixa tenso, adotados para obteno de cada uma das tenses nominais utilizadas na rea de concesso.

    Notas:

    1. no sistema delta com neutro, a fase de fora (4 fio) deve ser utilizada apenas para alimentao de cargas trifsicas.

    2. tenso de Fornecimento em zona de distribuio subterrnea, sistema reticulado.

    3. para atendimentos especficos, a critrio da aes eletropaulo.

    4. Modalidades de Fornecimento

    h 3 (trs) modalidades de fornecimento, conforme o nmero de fases ou fios (condutores):

    modalidade a - uma fase e neutro: 2 fios (condutores);

    modalidade B - duas fases e neutro: 3 fios (condutores);

    modalidade c - trs fases e neutro: 4 fios (condutores).

    nas trs modalidades, a palavra neutro deve ser entendida como designando o condutorde mesmo potencial que a terra.

    Municpios Atendidos em Tenso de Distribuio 127/220 (115/230) Volts

    So Paulo (Capital)

    Barueri

    Cajamar

    Carapicuba

    Cotia

    Diadema

    Embu

    Embu-Guau

    Itapecirica da Serra

    Itapevi

    Jandira

    Juquitiba

    Mau

    Osasco

    Pirapora do Bom Jesus

    Ribeiro Pires

    Vargem Grande Paulista

    Rio Grande da Serra

    Santana de Parnaba

    Santo Andr

    So Bernardo do Campo

    So Caetano do Sul

    So Loureno da Serra

    Taboo da Serra

    So Paulo(zona subterrnea)

    127/220 e 120/208 Volts

    So Paulo(zona area)

    127/220 (115/230) Volts

    Delta com Neutro115/230Volts(1)

    Fase

    Fase Fora (4 fio)

    Fase

    Neutro

    V

    V

    V

    V

    V

    Estrela com Neutro120/208Volts(2)

    127/220Volts

    220/380Volts(3)

    V/VSistemas e Tenes Nominais de Fornecimento

    Fase

    Fase

    Fase

    Neutro

    V V

    V

    V

    V

    V

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    5. Limites de Fornecimento para Cada Unidade Consumidora

    as unidades consumidoras individuais, com carga total instalada igual ou inferior a 75 kW, em rede de distribuio area, ou igual ou inferior a 2.500 kW em rede de distribuio subterrnea, sero ligadas em tenso secundria de distribuio, obedecidas s normas da aBnt e s legislaes vigentes aplicveis. as unidades de consumo com carga total instalada superior a estes valores sero atendidas, em regra, em tenso primria de distribuio, conforme o Livro de instrues gerais para fornecimento de energia eltrica em tenso primria de distribuio Lig mt.

    Notas:

    1. no sistema estrela, quando a carga total instalada for inferior a 20 kW, e existir equipamento trifsico, motores ou aparelhos, o forne-cimento ser efetuado na modalidade c;

    2. nas edificaes com mais de uma unidade consumidora, o fornecimento ser efetuado em baixa tenso, salvo nas condies previs-tas nas notas 4 e 5;

    3. para a partida de motor de capacidade superior a 5 cv, deve ser usado dispositivo que limite a corrente de partida a 225% de seu valor nominal de plena carga;

    4. para as unidades de consumo da edificao de uso coletivo, em zona area ou subterrnea radial, cuja carga total instalada seja su-perior a 75 kW, o fornecimento deve ser feito em mdia tenso, desde que no haja interligao eltrica entre as unidades e que haja para toda a edificao apenas um ponto de entrega em mdia tenso, instalado no mesmo logradouro e de forma contgua.

    5. para a unidade de consumo da edificao de uso individual na rea do sistema de distribuio subterrnea reticulado, em que haja carga instalada superior a 2.500 kW, o fornecimento pode ser feito em mdia tenso, desde que haja viabilidade tcnica e econmica para o atendimento;

    6. no sistema de distribuio areo, havendo disponibilidade tcnica por parte da distribuidora, o cliente poder, por sua convenin-cia solicitar o atendimento em baixa tenso para cargas superiores 75 kW, para tanto, dever efetuar uma consulta preliminar aes eletropaulo para o atendimento nesta modalidade. os custos adicionais referentes a este tipo de atendimento ficaro a cargo do interessado;

    7. para edificaes de uso coletivo com demanda total acima de 3.000 kva no sistema subterrneo reticulado ou 4.000 kva no sistema subterrneo radial, a princpio atendidas em baixa tenso, a tenso de fornecimento pode ser em 220/380 volts;

    8. para edificaes de uso coletivo do tipo comercial, industrial ou misto com demanda total acima de 1.000 kva, a princpio atendidas em baixa tenso, a tenso de fornecimento pode ser de 220/380 volts desde que solicitada por escrito pelo interessado, e havendo viabilidade tcnica na rede de distribuio da aes eletropaulo. neste caso, todos os custos adicionais sero de responsabilidade do interessado.

    6. Sistema de Preveno e Combate a Incndio

    caso haja necessidade de instalao de medio para o sistema de preveno e combate a in-cndio, o circuito para ligao desse sistema deve ser ligado, obrigatoriamente, antes do primeiro dispositivo de proteo geral da entrada consumidora.

    a alimentao do sistema de preveno e combate a incndio deve ser totalmente independente do consumo geral da unidade, de forma a permitir o desligamento geral da energia eltrica, sem prejuzo do funcionamento do referido sistema.

    Nota: para efeito de verificao quanto ao limite de fornecimento, a potncia do sistema de preveno e combate a incndio deve ser somada potncia total das cargas de uso normal.

    6.1. Fornecimento em Baixa Tenso para Unidades Consumidoras Ligadas em Mdia Tenso

    para instalaes atendidas por subestaes de entrada de energia em tenso primria de dis-tribuio somente ser permitida a instalao de uma entrada em baixa tenso para alimentao exclusiva de sistemas preveno e comBate a incnDio, em locais em que no exista a pos-sibilidade de instalao de transformador auxiliar em subestao existente, ou seja, para locais com absoluta falta de espao fsico, para ampliao da subestao.

    a caixa de medio deve ser pintada de vermelho, com placa de identificao com os seguintes dizeres: sistema de preveno e combate a incndio.

    a entrada de energia em baixa tenso para o sistema preveno e combate a incndio, no deve, em hiptese alguma, alimentar quaisquer outros equipamentos, sob pena de suspenso do forneci-mento de energia eltrica.

    por questes de segurana, obrigatoriamente o ponto de entrega deve ser instalado o mais prxi-mo possvel da subestao primria, no mesmo logradouro e instalado de forma contgua, bem como deve atender as orientaes prescritas neste manual.

    para instalaes atendidas por subestao primria simplificada, no ser fornecida uma segunda entrada de energia, devendo a alimentao do sistema de preveno e combate a incndio ter a sua alimentao derivada antes do disjuntor geral e aps a medio.

    em se tratando de ligao em carter excepcional, objetivando atender interesses exclusivos do cliente e, por se tratar de unidade j ligada ao sistema distribuidor da aes eletropaulo, os even-tuais custos inerentes aos servios na rede de distribuio, se houver, sero arcados integralmente pelo interessado.

    Modalidade CModalidade BModalidade A

    Potncia total instalada:. at 5 kW no sistema delta;. at 12 kW no sistema estrela.

    Potncia total instalada:. at 20 kW no sistema estrelaareo ou subterrneo;Acima de 5 kW no sistema delta;

    Potncia total instalada:. acima de 20 kW no sistemaestrela areo ou subterrneo; . no sistema delta, somentequando houver equipamentotrifsico, motores ou aparelhos.

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    7. Entrada de Servio

    7.1. Fornecimento de Materiais para a Entrada de Servio

    os condutores do ramal de ligao, bem como os equipamentos de medio (medidores, transfor-madores de corrente e bloco de aferio), so fornecidos e instalados pela aes eletropaulo.

    os demais materiais da entrada de servio (caixa de medio, eletrodutos, condutores do ramal de entrada, aterramento, poste particular, dispositivo de proteo, isoladores, etc.) devem ser forneci-dos e instalados pelo interessado, conforme padronizao contida nesta norma.

    a infraestrutura civil para a instalao de equipamentos eltricos (transformadores, chaves, qua-dros, passagem de cabos, etc.), previstas no interior dos limites de propriedade do interessado deve ser construda as expensas do mesmo.

    os materiais especficos das infraestruturas civis para a instalao de equipamentos eltricos, quando fornecidos pela aes eletropaulo, sero cobrados dos interessados.

    no sistema de distribuio subterrnea e em ligao atravs de cmara transformadora ou transformador em pedestal, os condutores do ramal de ligao so fornecidos e instalados pela aes eletropaulo, as expensas do interessado.

    7.2. Execuo da Entrada de Servio

    a execuo da entrada de servio ficar a cargo do interessado, excetuando-se a instalao do ramal de ligao e dos equipamentos de medio.

    7.3. Conservao da Entrada de Servio

    as determinaes de conservao da entrada consumidora esto transcritas na legislao em vi-gor, ficando a responsabilidade imputvel ao interessado a partir do ponto de entrega.

    Quando da necessidade de manuteno da entrada consumidora em locais de acesso exclusivo aos funcionrios da distribuidora, lacrados ou no, o interessado dever entrar previamente em contato com a aes eletropaulo.

    8. Geradores

    para evitar qualquer possibilidade de paralelismo dos geradores particulares com a rede de distribui-o da aes eletropaulo, os projetos das instalaes eltricas devem prever uma das solues a seguir:

    1. construo de um circuito de emergncia totalmente independente da instalao normal, alimentado unicamente pelo gerador particular;

    2. a instalao de um dispositivo de reverso de acionamento manual ou automtico com inter-travamento eltrico e mecnico, separando os circuitos alimentadores do sistema da aes eletro-paulo e do gerador particular, de modo a alternar o fornecimento;

    3. o neutro do circuito alimentado pelo gerador particular deve ser independente do neutro do sistema da aes eletropaulo.

    8.1. Casos Excepcionais de Sincronismo e Paralelismo

    os casos de sincronismo e paralelismo com o sistema de distribuio da aes eletropaulo so considerados excepcionais e devem ser estudados individualmente. 8.2. Observaes Gerais

    todo e qualquer projeto de instalao de grupos geradores deve atender os requisitos mnimos para cada tipo de conexo, conforme contido no fascculo solicitao de Fornecimento e instru-es especficas (notas t