life proteção de máquinas

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Page 1: LIFE Proteção de Máquinas

LIFE Proteção de Máquinas

LIFE Guia para Aç

Outubro

Proteção de Máquinas

LIFE Guia para Ações Revisão 1,

Outubro 2012

Proteção de Máquinas

Page 2: LIFE Proteção de Máquinas

Página 1

Introdução……………………………………………………………………………………..

02

Contribuidores………………………………………………………………………………... 03

Barreiras Físicas….....................…………………………………………………………….. 04

Proteções Eletrônicas………………………………………………………………………… 06

Inventário das Proteções…………………………………………………………………... 08

Intertravamentos de Segurança…………….…………………………………………... Faixa limite de máquina (faixa de segurança)..........................................................

11 13

Controle de Energias Perigosas.....................................................................................

15

Conteúdo

Page 3: LIFE Proteção de Máquinas

Página 2

20 de Março de 2012

A segurança é um valor para a International Paper e acreditamos que cada profissional,

prestador de serviço, fornecedor e visitante devem voltar para casa com segurança todos os

dias. Em 2011, IP lançou um esforço global denominado LIFE - (Elimine Acidentes e Fatalidades.

Assegure a Vida) para identificar as causas raízes de fatalidades e ferimentos graves que mudam

a vida das pessoas e para desenvolver e implementar medidas corretivas necessárias para

prevenir estas lesões graves.

Proteção de máquinas é uma das áreas de foco da iniciativa do LIFE. Atualmente, quase

metade de todos os incidentes LIFE diz respeito à proteção de equipamentos ou exposição à

energias perigosas. Estas lesões resultam de uma variedade de causas raízes que variando de

perigos não reconhecidos a proteções deficientes e a violações das práticas de trabalho

seguras estabelecidas. Uma abordagem ampla é necessária para sermos bem sucedidos em

manter as pessoas seguras, e cada um de nós tem um importante papel nesse processo.

Nossa empresa tem-se expandido globalmente e temos integrado novos sites, instalado novos

equipamentos e contratado novos profissionais, tornando-se ainda mais importante criar e

manter uma base sólida para cada um dos nossos programas de segurança. Manter as

proteções de máquinas existentes em boa condição é um dos princípios que devemos reforçar a

fim de ter uma base sólida. Como resultado disso, os itens iniciais de ação que a equipe do

projeto LIFE – Proteção de Máquinas desenvolveram, focam em:

1. Identificar a abrangência e a quantidade de equipamentos que requerem melhorias de

manutenção

2. Identificar eventuais lacunas nos nossos sistemas de proteção atuais

3. Criar programas robustos e sustentáveis

Até o final do ano, você verá os itens de ação adicionais que dizem respeito à concepção e

instalação de proteções de equipamentos – e você terá estabelecido um sistema para manter

essas proteções desde o início do processo.

Este documento guiará você através da implementação dos itens de ação do projeto. Itens de

ação serão inseridos no Manufacturing Task Tracker (MTT) e o progresso e/ou a conclusão devem

ser relatados através do MTT. Locais em que não implementaram totalmente o MTT podem usar

um método alternativo (como o IRIS ou uma planilha do Microsoft EXCEL) que tenha sido

aprovado pelo seu gerente de EHS Corporativo.

Se você tiver dúvidas sobre implantação, primeiramente contate o líder do site ou a equipe de EHS Corporativo. Obrigado pelo seu apoio e empenho para melhorar a segurança em sua unidade. Atenciosamente

Elizabeth Dajnowicz

Introdução

Page 4: LIFE Proteção de Máquinas

Página 3

Agradecimento especial a todos os profissionais da International Paper que contribuíram para este esforço. LIFE – Time do Projeto - Proteção de Máquinas

Outros Contribuidores:

Elizabeth Dajnowicz, Líder do Projeto Keith Fields John Piampiano Halima Moses Greg McDaniel Jay Vogt Mitch Hopping David Martin Karl Gebhart Steve Moser Martin Bruce Newton Scavone Ken Manley

Kelly Gasque Annette Ford Carl Banziger Eric Barnes Gary Billiard Andy McIntosh John Williams Steve Badamo David Nix Chris Weber Chris Kotara Tom Duckert Matt Giffin Joe Zou Paulo Cassim

Contribuidores

Revisão 2, Outubro 2012

Page 5: LIFE Proteção de Máquinas

O QUE É UMA BARREIRA FÍSICA?

Proteções Físicas de máquinaencontradas próximas a locais de protegem as pessoas contra os riscos, como nips em movimento, correntes dentadas, cintas e polias, lâminas e eixos rotativos.

Barreiras físicas são comumente fabricadas em:

• Folha metálica • Metal expandido • Malha ou tela de aço • Acrílico

Corrimões, guarda-corpos e cercas também são Barreiras físicas. "Proteção pela Distância” mantendo uma distância segura dos riscos.

COMO EU AUDITO PROTEÇÕES FÍSICAS?

Cada site deve realizar uma audiconfirmar se todas as proteções existentes estão em boas condições efixas. Esta é uma "avaliação de porta” de toda a fábrica.

Isto não se destina a ser uma avaliação de se é necessária uma proteçãoconfirmação se o que já temos instalado está em boas condições.

Sua unidade pode abordar esta avaliação de diferentes formas, podeexecutada por departamento, equipamento ou tipo de proteção.

O QUE É "BOM" ESTADO?

Firmemente preso ao equipamento

Barreira

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máquinas são próximas a locais de riscos. Elas

contra os riscos, como correntes e rodas

polias, lâminas e eixos

são comumente fabricadas

rcas também Proteção pela

uma distância segura

ES FÍSICAS?

Cada site deve realizar uma auditoria para proteções físicas

ão em boas condições e bem de porta a

ão se destina a ser uma avaliação de é necessária uma proteção, mas uma

temos instalado

esta avaliação podendo ser

por departamento, equipamento

ao equipamento

• Sem deformações

alguma maneira que segura do risco

• Sem desgaste ou corrosão • Proteções projetadas para serem

transparentes não devem ou ofuscadas a ponto devisibilidade

Proteção não encaixada

Proteção com vão criando acesso

Buraco na

Barreiras Físicas Sem deformações ou instalado de alguma maneira que afete a distância

Sem desgaste ou corrosão significativa- Proteções projetadas para serem transparentes não devem estar riscadas

a ponto de prejudicar a

Proteção não encaixada

Proteção com vão criando acesso ao risco

Buraco na proteção

Page 6: LIFE Proteção de Máquinas

Página 5

O QUE É ESTAR "FIRMEMENTE SEGURO"?

Proteções devem estar presas ao equipamento ou na estrutura do prédio. Proteções não podem estar soltas. Elas devem estar ao menos firmemente presas ao chão ou suspensas.

Exemplos de bons pontos de fixação incluem:

• Soldas • Parafusos • Travas que não vão abrir

inadvertidamente ou exigem duas ações deliberadas para abrir

• Uma proteção que é pesada o suficiente para que duas ou mais pessoas para removê-la e é pesada o suficiente para ser considerada firmemente presa

• Intertavamento que detêm a proteção em uma posição fechada

Uma proteção não precisa estar obrigatoriamente trancada na posição fechada, se ela possui intertravamento para desligar o equipamento em movimento ou a energia do equipamento se ela for aberta ou removida.

INSPEÇÕES PERIÓDICAS

As proteções físicas devem ser re-inspecionadas periodicamente. Inspeções periódicas devem ser realizadas de acordo com a frequência listada na tabela a seguir:

AREA DE NEGÓCIO

FREQUENCIA MÍNIMA DE INSPEÇÃO

Fábrica de Papel Semestral Conversão Mensal Alimentos Mensal Reciclagem Mensal Produtos para construção

Mensal

Florestal Mensal

As frequências de inspeção periódica listadas na tabela acima estão alinhadas com os sistemas existentes, tais como:

• Critical H & S Program (a cada 6 meses) • Tabela de indicadores de Segurança do

negócio de Conversão

Sempre que possível, integre as inspeções dentro das rotas de inspeção existentes, ou programas de manutenção preventiva / preditiva.

O responsável de EHS local pode exigir uma fixação mais rigorosa, como uma que requeira uma ferramenta especial e não prontamente disponível para um operador removê-la

Nota: Se sua unidade concluiu uma avaliação abrangente de proteção física dentro da frequência definida na tabela acima, você pode marcar esta tarefa como completada com base em sua auditoria recente.

Barreiras Físicas

Page 7: LIFE Proteção de Máquinas

Página 6

O QUE É UMA PROTEÇÃO ELETRÔNICA?

Proteções eletrônicas detectam a presença de pessoas e enviam um sinal que ativa um intertravamento de segurança ou dispositivo de aviso ou alarme.

Exemplos de proteções eletrônicas são:

• Fotocélulas • Cortinas de Luz • Sensores de Pressão • Tapetes de segurança • Interruptores magnéticos • Interruptores de limite • Teclas presas • Varreduras a laser

Proteções eletrônicas podem ser combinadas com dispositivos de aviso visível, audível e até mesmo físico.

TIPO DE DISPOSITIVO DE

AVISO

DESCRIÇÃO DO DISPOSITIVO DE AVISO

Visível • Intermitente • Lâmpadas

vermelhas / amarela / verde

• Mensagem de erro/falha

Audível • Alarme ou campainha

• Mensagem de aviso gravada

Físico • Alarme de vibração

• Barricada abre/fecha

COMO FAZER UMA AUDITORIA DE PROTEÇÃO ELETRÔNICA?

Proteções eletrônicas que ativarem um dispositivo de aviso podem ser testadas pelo acionamento do dispositivo e confirmando que o dispositivo de aviso visível, audível ou físico foi ativado.

Proteções eletrônicas que são combinadas com um intertravamento de segurança são mais complexas. Ver página 11 para obter orientações mais detalhadas sobre métodos aceitáveis para testar esses tipos de proteção.

Isto não se destina a ser uma avaliação afim de verificar se uma proteção eletrônica é necessária, mas uma confirmação de que o que temos já instalado está em boas condições e funcionam corretamente.

Proteção Eletrônica

Tapete de Segurança

Varreduras a Laser

Borda de Segurança

Cortina de Luz

Page 8: LIFE Proteção de Máquinas

Página 7

INSPEÇÕES PERIÓDICAS

Proteções eletrônicas devem ser reinspecionadas numa base periódica. Inspeções periódicas no equipamento alvo (consulte a seção inventário de proteção encontrada nas páginas 8-10 para obter uma lista de equipamentos alvo) devem ser realizadas de acordo com a frequência listada na tabela abaixo:

AREA DE NEGÓCIO

FREQUENCIA MÍNIMA DE INSPEÇÃO

Fábrica de Papel Semestral Conversão Mensal Alimentos Mensal Reciclagem Mensal Produtos para construção

Mensal

Florestal Mensal

As frequências de inspeção periódica listadas na tabela acima estão alinhadas com os sistemas existentes, tais como:

• Critical H & S Program (a cada 6 meses) • Tabela de indicadores de Segurança do

negócio de Conversão

Sempre que possível, integre as inspeções dentro das rotas de inspeção existentes, ou programas de manutenção preventiva / preditiva.

Proteção Eletrônica

Nota: Se sua unidade concluiu uma avaliação abrangente de proteção física dentro da frequência definida na tabela acima, você pode marcar esta tarefa como completada com base em sua auditoria recente.

Page 9: LIFE Proteção de Máquinas

Página 8

Item de ação MG2 solicita a cada unidade tenha um inventário de proteções de máquina para cada parte do equipamento. Inventários não precisam ser desenvolvidos para cada parte do equipamento neste momento. Por ora, o inventário será limitado às partes alvo do equipamento de produção que são identificadas como tendo freqüente interação do operador e alto risco potencial.

Os objetivos do inventário de proteção de máquinas são:

• Identificar os tipos de dispositivos instalados no equipamento de proteção • Quantificar o número de proteções que necessitam de reparo ou substituição • Identificar os dispositivos de segurança que devem ser integrados ao programa de inspeção

periódica • Desenvolver uma ferramenta que pode ser usada para comparar as proteções existentes

contra as especificações do equipamento como eles são desenvolvidos e implementados • Desenvolver habilidades de reconhecimento de risco dos profissionais e aumentar a

conscientização sobre dispositivos de segurança e sua importância

O inventário também nos ajudará a identificar quais recursos serão necessários para corrigir eventuais deficiências e manter as proteções em boas condições. Construirá a base necessária para melhorar a proteção de equipamento no futuro. No final de 2012, a equipe do projeto irá publicar as especificações de proteção de equipamentos por tipo de equipamento e estes inventários serão um instrumento essencial para a análise de lacunas das proteções.

QUAIS EQUIPAMENTOS REQUEREM UM INVENTÁRIO?

Equipamento deve ter um inventário gerado se existirem:

• Tarefas realizadas por operadores onde freqüentemente há contato com as mãos • Histórico de lesão significativa na máquina (incidentes LIFE, incidentes CA, vários

incidentes SA e PS) • Avaliação de riscos ou resultados de auditoria que indicam exposições potenciais de alto

risco

A seguinte lista não é definitiva, mas você deve gerar um inventário de equipamentos específicos se você tem estes equipamentos em sua unidade.

INVENTÁRIOS DE PROTEÇÕES SÃO NECESSÁRIOS PARA ESTES TIPOS DE EQUIPAMENTOS

Fábrica de Papel e Celulose

• Máquina de Papel (incluindo porão) • Bobinadeira • Conjunto de Facas Circulares • Rebobinadeira • Transportador e Manuseiador de Rolos • Cortadeiras • Embaladeiras/cintadeiras/paletizadeiras • Guilhotinas

Inventário de Proteções

Page 10: LIFE Proteção de Máquinas

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INVENTÁRIOS DE PROTEÇÕES SÃO NECESSÁRIOS PARA ESTES TIPOS DE EQUIPAMENTOS

Conversão de Papel

Corrugador Cortadeiras Corte Conjuto defacas circulares/vincadores Slotter Flexo – dobradores - coladores Bundle breaker Paletizadores/hogger Impressora Embaladeiras/cintadeiras/paletizadeiras Equipamento de manipulação material – robótico Maquina de Sacos

Alimentação

Impressora Slitter/scorer Blanker Máquina de copos Máquina de tampas Equipamento de embalagens Equipamento de manipulação material - robótico

Reciclagem* Equipamentos de separação Bundler/baler Guilhotinas

Produtos para construção

Serraria –Madeira para fornos Papelão – Base para cobertura asfáltica Aglomerado – Base para paletes Placa de gesso

Florestal Área Viveiro – Entubetadeira e Preparação do Substrato

* Trata-se de um centro de coleta de reciclagem não localizado em uma fábrica de papel

PODE-SE CRIAR UM ÚNICO INVENTÁRIO SE EU TIVER VÁRIAS PEÇAS OU PARTES DE EQUIPAMENTOS IDÊNTICOS OU SIMILARES?

Infelizmente, nosso histórico de auditorias em Saúde e Segurança, Auditoria de Elementos Chaves (KES) e numerosas investigações de incidentes descobriram que é possível ter várias peças do mesmo equipamento instalado com medidas de segurança variáveis. Também pode haver pequenas diferenças na forma como as máquinas são instaladas e/ou operadas. Por causa disto, você deve gerar um inventário para cada parte do equipamento idêntico/semelhante.

Inventário de Proteções

Page 11: LIFE Proteção de Máquinas

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É NECESSÁRIO UM FORMATO ESPECÍFICO DE INVENTÁRIO?

Um modelo de formulário foi fornecido para uso, mas pode ser usado qualquer outro formulário de inventário que contenha informações equivalentes, incluindo software de computador. Se já tiver implantado um inventário de proteção de máquinas na sua unidade, não é necessário transferir as informações para o modelo fornecido.

Para simplificar o processo, o modelo fornecido foi projetado para facilitar as conclusões de auditoria, planos de medidas corretivas e o inventário em um único documento.

Um exemplo de um inventário de proteção de máquinas(sem o plano de ação corretiva) é mostrado abaixo

Inventário de Proteções

Nome do site: Memphis Container

Hamada Flexo-Folder Gluer ID da máquina #:123456789

BomFirmemente

apertado (Y/N)

Precisa

de

reparo

Necessita de

substituição

Mesa de Alimentação Chapa de aço que fecha a abertura para alimentar os rolos � Y abertura de menos de 1/2 polegada

Mesa de Alimentação Guarda corpo cobrindo rolo abertura da alimentação Y � rasgado

Mesa de Alimentação Vermelho piscando farol para indicar falha Y � lâmpada queimada

Sessão de impressão Tampa metálica do eixo de rotação N � Parafuso quebrado, protetor solto

Dobramento Alambrado perimêtrico com interlocked no portão � Y

Comentários

Nome da máquina /

Equipamento:

INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS

Parte da máquina Descrição de Proteção

Safeguard Condition

Page 12: LIFE Proteção de Máquinas

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Intertravamentos de segurança são componentes essenciais de um sistema de proteção. Eles podem ser um meio muito eficaz de evitar ferimentos causados por erro humano. Intertravamentos de segurança são quase sempre combinados com medidas de segurança eletrônicas.

O QUE É UM INTERTRAVAMENTO DE SEGURANÇA?

Um intertravamento de segurança normalmente é um dispositivo eletrônico ou mecânico que protege os profissionais, parando ou controlando o movimento da máquina ou energia. Intertravamentos de segurança operam de muitas maneiras diferentes, mas mais frequentemente são concebidos e instalados para:

• Sentir a presença de uma pessoa e dar início a uma parada

• Interromper a energia quando é aberto um portão ou porta

• Impedir que uma porta permaneça aberta

• Obrigar os operadores a seguir uma série pré-determinada de passos em uma

ordem específica (ex. desenergizar antes de acessar o equipamento)

ONDE FICAM OS INTERTRAVAMENTOS DE SEGURANÇA?

Intertravamentos de segurança podem ser encontrados em qualquer tipo de equipamento, desde máquina de papel e equipamentos de conversão até loja de ferramentas ou mesmo eletrodomésticos.

Intertravamentos de segurança geralmente estão localizados em pontos de acesso em uma parte do equipamento, como portas/janelas/escotilhas ou portões de acesso.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM INTERTRAVAMENTO DE SEGURANÇA E UM DE PRODUÇÃO?

Um intertravamento de segurança é destinado a impedir que profissionais entrem em contato com equipamentos em movimentação ou energizados, automaticamente impedindo o acesso, parando o movimento da máquina ou controlando a energia perigosa

Um intertravamento de produção protege equipamentos de serem danificados em caso de erro humano. Tais intertravamentos previnem os equipamentos de funcionar a menos que sejam preenchidas certas condições específicas (ex. partes ou seções de equipamentos estão no lugar antes que o equipamento possa funcionar).

COMO VOCÊ TESTA UM INTERTRAVAMENTO DE SEGURANÇA?

Intertravamentos simples muitas vezes podem ser testados ativando o dispositivo. Exemplos são:

• Abrindo a porta de acesso e observando o ciclo de parada da máquina. Em seguida, tente reiniciar a máquina com a porta aberta.

• Pisando num tapete de segurança observando o ciclo de parada da máquina.

NOTA: Um botão de emergência (E-stop) não é considerado um intertravamento de segurança nestas recomendações. Teremos itens de ação específicas sobre dispositivos de parada de emergência até o final de 2012.

NUNCA posicione qualquer parte do seu corpo dentro da área de funcionamento de um equipamento para testar o dispositivo de intertravamento.

Intertravamentos de Segurança

Page 13: LIFE Proteção de Máquinas

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Intertravamentos mais complexos podem usar um controlador de lógica do programa (CLP) para auto-verificar constantemente o dispositivo. Estes dispositivos irão gerar e registrar uma condição de falha se o bloqueio é ativado. Intertravamentos de segurança que são constantemente monitorados ou auto-verificado, por vezes, podem ser testados ativando o dispositivo, ou em outros casos podem ser testados pela verificação da leitura do painel de controle ou revisando a lógica do programa.

Em alguns casos, não é seguro testar um intertravamento de segurança ativando o dispositivo em uma condição de produção. Nunca tente testar um intertravavamento de segurança ativando o dispositivo até que você consulte o perito do equipamento (operadores, profissionais da manutenção, técnico E & I, engenheiros, fabricante) para confirmar que é seguro testar um intertravamento dessa maneira.

QUAIS SÃO OS REQUISITOS MÍNIMOS E RECOMENDADOS PARA A FREQUÊNCIA DE INSPEÇÃO?

A proteção física deve ser reinspecionada numa base periódica. Inspeções periódicas devem ser realizadas de acordo com a frequência listada na tabela abaixo:

Negócio FREQUÊNCIA MÍNIMA DE

INSPEÇÃO

Fábrica de Papel Semestral Conversão Mensal Alimentação Mensal Reciclagem Mensal Produtos para Construção

Mensal

E SE EU TIVER UM INTERTRAVAMENTO DE SEGURANÇA QUE NÃO PODE SER TESTADO ANTES DA DATA DE VENCIMENTO?

Alguns tipos de intertravamentos de segurança não podem ser testados durante condições normais de produção e são testados com pouca freqüência durante condições de não-produção, como uma paralisação.

Se você tiver um intertravamento de segurança que não pode ser testado dentro do cronograma do item de ação, devido ao design de engenharia, anote isto em seu inventário de proteção na seção de comentários e entre em contato com seu representante de EHS corporativo.

HÁ ALGUNS TIPOS DE INTERTRAVAMENTOS EXCLUÍDOS DA PRESENTE AUDITORIA?

Excluem-se os seguintes tipos de intertravavamentos de segurança:

• Dispositivos de parada de emergência (botões E-stops)

• Bloqueio de dispositivos de equipamentos motorizados, tais como empilhadeiras, escavadoras, carregadeiras, gruas e vagões ferroviários

• Intertravamentos de produção destinados a proteger os equipamentos ou facilitar a produção

• Dispositivos de proteção de incêndio como portas corta-fogo e fusíveis

• Intertravamento de segurança patrimonial para controle de controle de acesso de portas e portões da fábrica com o exterior ou catracas

Intertravamentos de Segurança

Page 14: LIFE Proteção de Máquinas

Página 13

O QUE É UMA FAIXA DE LIMITE DE MÁQUINA?

Nos casos em que um perigo relacionado a um equipamento móvel não pode ser eliminado ou controlado através de técnicas de engenharia (barreiras físicas ou eletrônicas), controles administrativos, incluindo procedimentos, treinamentos e sinalização são obrigatórios. Uma técnica comum é a utilização de uma faixa limite de máquina. A faixa limite da máquina:

• Designa uma zona de perigo em torno do equipamento energizado em movimento

• Notifica pedestres que apenas pessoas autorizadas podem atravessar a linha de limite da máquina

Faixas limite de máquina devem ser usadas como último recurso, ou seja, quando outros controles de engenharia e / ou administrativos não podem ser utilizados.

Faixas limite de máquina podem também ser utilizadas como controles intermediários até que um controle mais eficaz de engenharia (física e eletrônica) seja instalado.

ONDE AS FAIXAS LIMITE DE MÁQUINA SÃO NORMALMENTE ENCONTRADAS?

Faixas limite de máquina são comumente encontrados em máquinas de papel, bobinadeiras e maquinas de papel ondulado. Estes tipos de equipamentos exigem tarefas que são realizadas com a máquina em funcionamento. Exemplos de tarefas são:

• Passagem de ponta • Ajustes com a máquina em movimento • Medições (temperatura, vibração) • Solução de outros tipos de problemas

O uso de faixas limite de máquina não é limitado a tipos específicos de equipamentos e você pode encontrá-las em diversos usos.

O QUE É EXIGIDO QUANDO UMA FAIXA LIMITE DE MÁQUINA É USADA?

1. Designação da faixa (incluir na faixa dizeres como “Faixa de Segurança – Não Ultrapasse”).

2. Uma lista das tarefas (exemplo PLACARD) que podem ser realizadas dentro da faixa limite de máquina com os equipamentos energizados.

3. Procedimentos operacionais para cada tarefa que pode ser realizada dentro da faixa limite de máquina em equipamentos energizados.

4. Revisão anual dos procedimentos operacionais

5. Pessoas autorizadas a executar qualquer tarefa dentro da faixa limite de máquina, quando o equipamento está energizado devem ser treinadas nos devidos procedimentos operacionais

O QUE É NECESSÁRIO PARA UM PROCEDIMENTO OPERACIONAL?

Procedimentos operacionais devem incluir:

• Funções designadas / responsabilidades

• Identificação de perigos

• Uma descrição de todos os dispositivos de segurança, incluindo controles administrativos, como sinalização e treinamento

• Equipamentos de proteção individual necessários (EPIs)

Faixa Limite de Máquina

Page 15: LIFE Proteção de Máquinas

Página 14

Um procedimento operacional pode ser documentado eletronicamente. O procedimento deve estar sempre disponível para os operadores e outras pessoas autorizadas.

Procedimentos operacionais podem ser escritos no formato utilizado pela unidade. Procedimentos existentes que estejam em conformidade com os requisitos listados na página anterior podem ser usados como procedimento operacional. O procedimento operacional pode ser substituído por uma analise preliminar de risco (APR)

Procedimentos operacionais devem ser revistos pelo menos uma vez por ano, para confirmar se eles estão atualizados. Os procedimentos devem ser revisados quando ocorrerem mudanças de tarefas, do processo ou no equipamento.

QUEM PODE REALIZAR A REVISÃO ANUAL?

Qualquer profissional experiente pode realizar a revisão anual, mas é melhor se um operador que utiliza o procedimento e compreende a tarefa conduza ou participe da revisão. Métodos para realizar a revisão são flexíveis. Alguns métodos poderiam incluir:

• Realizar uma revisão abrangente usando um grupo de trabalho

• A revisão pelo operador durante a realização da tarefa

• Rever uma parte dos procedimentos a cada mês

Documentar a data mais recente da revisão de uma maneira de acordo com o sistema de controle de documentos da unidade.

O ideal é que a data de revisão mais recente esteja no procedimento.

Mais informações:

Exemplos de procedimentos operacionais podem ser encontrados na seção de documentos do software SGI.

Faixa Limite de Máquina

Page 16: LIFE Proteção de Máquinas

Página 15

O QUE É ENERGIA PERIGOSA?

Fontes de energia, incluindo elétrica, mecânica, hidráulica, pneumática, química, fontes térmicas ou outras em máquinas e equipamentos podem ser perigosas para os trabalhadores. Impedir o acionamento inesperado ou a liberação de energia armazenada é o objetivo do controle de energias perigosas.

COMO CONTROLAR AS ENERGIAS PERIGOSAS?

A melhor forma e também a mais comum de controlar as energias perigosas é isolar todas as fontes de energia e desenergizar os equipamentos para um estado de energia zero. A energia perigosa é isolada usando dispositivos de energia de isolamento como fechamentos de válvulas, abertura de drenos, desconexão de tubulações (com o uso de flanges), o que deve ser feito utilizando-se o sistema de lockout (cadeado), detalhado em procedimento específico.

Para as tarefas rotineiras e repetitivas de produção às vezes é possível utilizar de dispositivos de energia, tais como controles de botões, travas com chaves e travas de segurança (também sistema JOG). Ao usar esses métodos alternativos de controle de energia, o equipamento ainda está energizado, mas é mantido em uma posição segura (para – avança – para).

Em qualquer situação, cada pessoa que interagir com o equipamento deve ter o controle exclusivo através do uso de um cadeado.

DESCRIÇÃO SINONIMOS Estado zero energia ZES; Lockout; LOTO;

Lockout/Tagout; Lock, bloqueio

Métodos alternativos de controle de eneria perigosa

Estado intermediário de controle de energia

QUEM É O PROFISSIONAL AUTORIZADO?

O profissional autorizado é aquele que completou e foi aprovado em um treinamento de sala de aula com prática. Profissionais autorizados devem demonstrar proficiência anualmente para manter a sua condição de profissional autorizado.

QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DE UM PROGRAMA DE CONTROLE DE ENERGIA PERIGOSA?

• Bloqueio de equipamentos

• O treinamento e capacitação de profissionais

• Procedimento de Controle de Energia (ECP) e Placards

• Uso de cadeados individuais e procedimentos que considerem a passagem de atividades entre os profissionais

• Procedimentos de remoção de bloqueios

• Inspeções periódicas

QUAIS EQUIPAMENTOS DEVEM SER BLOQUEADOS?

Qualquer equipamento ou parte do mesmo em que para se realizar uma tarefa, é exigido que o equipamento esteja desenergizado (ZES) ou que seja controlado usando um dos métodos alternativos previstos em procedimento.

Controle de Energias Perigosas

Page 17: LIFE Proteção de Máquinas

Página 16

O PLACARD

pode estar

impresso ou

disponível em

sistema

eletrônico.

COMO SE CRIA UM PLACARD?

Um PLACARD deve ser criado por pessoas que conhecem o sistema de bloqueio do equipamento. Qualquer pessoa que cria um PLACARD deve ser treinada em controle de energia perigosa (ZES / Bloqueio).

Pelo menos duas pessoas devem aprovar qualquer PLACARD recém-criado ou modificado, antes de poder ser usado para desenergizar o equipamento ou controlar as energias perigosas.

Os PLACARDs podem ser criados e utilizados em regime temporário ou permanente. Qualquer tarefa realizada com mais freqüência do que uma vez por ano deve ter um PLACARD permanente.

O QUE É NECESSÁRIO EM UM PLACARD?

Cada PLACARD deve conter:

• A data da revisão mais recente

• Equipamentos e / ou identificação das tarefas

• Pontos de isolamento de energia e os métodos utilizados para isolar a energia (incluindo métodos específicos para liberar a energia armazenada)

• Magnitude de cada fonte de energia

• Método de verificação para confirmar que a energia foi isolada

• Referências a equipamentos associados que também devem ser desenergizados

• O controle de alterações ou uma referência ao Sistema de Gestão de Mudanças (MOC)

Controle de Energias Perigosas

QUANDO PACARD NÃO É NECESSARIO?

O equipamento não requer um PLACARD se ele atende a todos os critérios a seguir:

1. Não tem energia potencial armazenada quando está desligado.

2. Equipamento tem uma única fonte de energia que pode ser prontamente identificada e isolada.

3. Isolando essa fonte de energia equipamento estará completamente desenergizado.

4. O equipamento é isolado a partir desta fonte de energia e bloqueado durante a reparação ou manutenção.

5. Um único dispositivo de bloqueio físico consegue garantir o bloqueio do equipamento.

6. O dispositivo de bloqueio está sob o controle exclusivo do profissional autorizado a realização da tarefa.

7. A tarefa não cria riscos para os outros trabalhadores

8. Não existe histórico de lesões envolvendo re-energização inesperada ou movimento do equipamento na tarefa.

Page 18: LIFE Proteção de Máquinas

Página 17

QUANDO VOCÊ PODE USAR UM ÚNICO PLACARD PARA VARIOS EQUIPAMENTOS?

É aceitável a utilização de um PLACARD único comum a vários equipamentos se:

1. Todos os equipamentos comuns são listados no PLACARD.

2. Os equipamentos estão localizados na mesma área (tipicamente lado a lado ou visualmente próximos).

3. As fontes de energia são as mesmas 4. Check lists estão disponíveis e possuem

informações específicas dos equipamentos.

5. Os passos a passos para da desenergização e reenergização são os mesmos para os equipamentos.

PLACARD - REVISÃO ANUAL

Cada PLACARD permanente deve ser revisado anualmente para confirmar se ele é completo e preciso. A revisão anual não deve obrigatoriamente ser realizada por pessoas que efetivamente bloqueiam e trabalham no equipamento, mas pode ser realizada por um observador treinado.

É recomendável que se faça uma inspeção visual o equipamento e na conduta dos profissionais / contratantes através de entrevistas quando necessário, para confirmar que não há mudanças no equipamento que possam ter sido esquecidas e que o PLACARD está realmente de acordo com o equipamento.

A data da revisão anual mais recente deve estar documentada no PLACARD ou em um sistema eletrônico de controle de documentos.

Controle de Energias Perigosas