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66 - Setembro / Outubro 2017 | ANO 11 EMPRESAS EXPOSITORAS NA FEIRA MERCOPAR Páginas 08 e 09 LIDERANÇA EM PAUTA NO MEETING GESTÃO DE PESSOAS Página 07 SANLARTE Mundo em Transformação 02 Novidades no Site 04 Produção Enxuta 06 16 PONTO DE VISTA INSTITUCIONAL COMITÊ VITRINE

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Page 1: LIDERANÇA EM PAUTA NO MEETING GESTÃO DE PESSOAS · para denominar o projeto alemão de promover um grande salto de com-petitividade por meio da aplicação de novas tecnologias

66 - Setembro / Outubro 2017 | ANO 11

EMPRESAS EXPOSITORASNA FEIRA MERCOPAR

Páginas 08 e 09

LIDERANÇA EM PAUTA NOMEETING GESTÃO DE PESSOAS Página 07

SANLARTEMundo emTransformação02 Novidades no Site04 Produção

Enxuta06 16

PONTO DE VISTA INSTITUCIONAL COMITÊ VITRINE

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PONTO DE VISTA

Estamos vivendo momentos de grandes desafios industriais, perante um cenário político e econômico de muitas incertezas e turbulências no País, acompanhado de uma evolução tecnológica acelerada, em todos os sentidos, que está promovendo mudanças substanciais em nossas vidas, com o surgimento de diversas aplicações, algumas delas diretamente relacionadas à Indústria 4.0.

Num processo natural de evolução, passamos pela fase da indústria cha-mada 1.0 reconhecida pela utilização da energia do vapor; a fase 2.0, pelas linhas de montagem e energia elétri-ca; evoluímos para 3.0, voltada para a eletrônica e robótica, e iniciamos agora o desafio de trabalharmos com o conceito da indústria 4.0, dos sistemas ciberfísicos.

O termo 4.0 surgiu na feira de Hanno-ver, no ano de 2011, sendo utilizado para denominar o projeto alemão de promover um grande salto de com-petitividade por meio da aplicação de novas tecnologias digitais. Esse modelo, que outros países chamam de smart factory, mescla os mundos real e virtual, baseado no uso intenso da di-gitalização e da robotização de proces-sos industriais. A intenção é aumentar a produtividade, agregando mais valor aos produtos finais, acelerando, assim, o processo de desenvolvimento. A nova fase da indústria opera conectada a uma rede dinâmica de produção,

com ciclos de inovação mais curtos, aumentando a produtividade e res-pondendo com mais eficiência às exi-gências no uso de energia e recursos. Para que o Brasil avance neste sentido, é necessário melhorar, e muito, os cus-tos com infraestrutura, modernização de equipamentos, legislações e regu-lamentações, além do treinamento e capacitação de pessoal. Um desafio e tanto.

Segundo a Confederação Nacional das Indústrias, fatores como trabalhadores pouco qualificados e a infraestrutura deficiente do País têm impedido que mais empresas sigam esta nova fase industrial e os indicativos convergem para as carências no campo da educa-ção.

A escola do futuro não pode ignorar os avanços tecnológicos e nem tão pouco a importância de investimentos no de-senvolvimento integral do estudante. O acesso a uma educação de qualidade poderá encurtar caminhos e realizar projetos direcionados para o mundo do trabalho.

Bons exemplos têm sido as escolas do Serviço Social da Indústria (SESI-RS) de Ensino Médio. Elas utilizam tecnologias, projetos de pesquisa ativa e oficinas, com estímulo ao desenvolvimento e a capacitação. A primeira escola de Ensi-no Médio do SESI começou a funcionar em 2014, em Pelotas, e já foi reconheci-da pelo MEC, entre as 177 instituições

do País, como exemplo de inovação e criatividade na educação básica. Neste mesmo conceito já temos novas esco-las em Sapucaia do Sul, Montenegro, Gravataí e em breve em São Leopoldo.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-RS), através dos Institutos SENAI de Inovação têm contribuído também para aumentar a produtividade e a competitividade. As soluções direcionadas para a realidade das indústrias de grande, médio e pequeno porte são fruto da pesquisa aplicada. Como vemos, são muitos os desafios, entre eles, a qualificação profissional, que perpassa por uma boa formação escolar, somada ao co-nhecimento técnico, acompanhado de práticas inovadoras.

Acredito que esta rede multidisciplinar irá preparar jovens capazes de visua-lizar novas perspectivas e diferentes caminhos, que possam atender um mercado em transformação. No atual cenário, não basta a escola saber utilizar as ferramentas já existentes. É urgente que esteja engajada, bem in-formada e, principalmente, preparada para viver em um mundo conectado, onde a indústria está em rápida trans-formação e necessitará de uma nova geração de profissionais. Temos que olhar para frente, para o futuro e incen-tivar, apoiar, ajudar e acreditar nas boas iniciativas.

Muito obrigado!

Mundo emtransformação

Arno TomasiniVice-Presidente do SINDIMETAL RS

O acesso a uma educação de qualidade poderá encurtar caminhos e realizar projetos direcionados

para o mundo do trabalho.“ “

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EDITORIAL

Estamos vivendo um momento singular no cenário político e econômico do País, sendo assim, mais um motivo para unirmos força e expertise. Na coluna Ponto de Vista, página 02, o vice-presidente do SINDIMETAL RS, Arno To-masini, aborda o tema e aponta caminhos para ‘olharmos pra frente’ e desenharmos uma nova história, a partir de iniciativas louváveis, que estão surgindo, somadas à evolução industrial.

A entidade também tem ampliado a sua par-ticipação junto à comunidade, seja através de convites, como o ocorrido através da OAB-RS, com cobertura na página 04; por ocasião da formatura na Escola Técnica Frederico Schmidt, momento em que o presidente Raul Heller foi paraninfo, matéria na página 05, e também a partir da participação do presidente da Stihl, Cláudio Guenther, representando Heller, em evento da CNI. É o SINDIMETAL RS exercendo a representatividade, contribuindo para o desenvolvimento, a qualificação, a inovação e a sustentabilidade da entidade.

Na página 06, pode ser conferida a avaliação do Sistema de Produção Enxuta (SPE) 2017, realiza-da com os gestores das empresas participantes. Já na página 07, a cobertura do 11º Meeting Gestão de Pessoas, que promoveu a troca de experiências entre os participantes, com o tema Liderança em um mundo de incertezas.

A participação da entidade na Feira de Subcon-tratação e Inovação Industrial da América do Sul (Mercopar), através da parceria com entidades e empresas, oportunizou a troca de experiências e a prospecção de novos negócios, mesmo es-tando mais enxuta. Confira a opinião de alguns empresários, nas páginas centrais dessa edição.

Na página 10, temos um artigo elaborado por integrantes do Grupo Desenvolvimento de Liderança, que aborda sobre O caminho para a inovação fortalecendo redes colaborativas. Também, na mesma página, o registro da pa-lestra sobre Perspectivas econômicas e políticas diante da atual conjuntura brasileira, promovi-da pelo DL2, mas aberto aos demais grupos e comitês da entidade. Experiência que deu certo!

Além dos artigos Trabalhista, Ambiental e Tribu-tário, sempre muito apreciados pelos leitores, destacamos nesta edição, na coluna Mercado, página 15, as empresas Higra, Metalúrgica Nu-nes e Retiburgo, além da Sanlarte, na contrapa, em comemoração aos seus 20 anos de história. Parabéns associadas!

Boa leitura e bons negócios!Até a próxima edição!

PRESIDENTERaul Heller

VICE-PRESIDENTESArno TomasiniLeonardo Pedroso FilhoRoberto DauberSergio de Bortoli GaleraVitor Fabiano LedurVolker Lübke

SECRETÁRIORoberto Petroll

TESOUREIROUdo Wondracek

DIRETORESAdemir Luiz Costella Celso Luiz RodriguesChristine LangeDaniel Carlos PereiraDarlan GeremiaEmílio Neuri HaagMarcelo Fleck Marcelo MarianiPaulo Roberto JacobsenRonei FeltesSilvino GeremiaThiago PiovesanTiago Alliatti BelezaValdir Luiz Huning

CONSELHO FISCAL - TITULARESLuiz Antônio Gonçalves Marcelino Leopoldo BarthRoberto Alexandre Schroer

SINDIMETAL RS - www.sindimetalrs.org.brNão é aplicativo, não precisa baixar, é só acessar!Agenda, Convenções Coletivas, Cadastro, Notícias, entre outros assuntos.

SINDIMETAL RS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo EXPEDIENTE

CONSELHO FISCAL - SUPLENTESPedro Paulo LambertyRicardo KiszewskiRubén Antônio Duarte

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS

TITULARESRaul HellerSergio de Bortoli GaleraSUPLENTESVolker LübkeArno Tomasini

DELEGADOS REPRESENTANTES Estância Velha/ Dois Irmãos/ IvotiMarcelino Leopoldo BarthEsteio / Sapucaia do SulAdemir Luiz CostellaMorro ReuterRonei FeltesSão Sebastião do Caí/ MontenegroVitor Fabiano LedurSapirangaEmilio Neuri HaagVale RealRoberto Petroll

COMITÊS E GRUPOSComitê Empresarial ValemetalsinosPedro Paulo LambertyComitê Gestão de PessoasPatricia MisturiniComitê LeanJuliano IlhaGrupo Desenvolvimento de Lideranças 2Gilberto Luiz Cislaghi Junior

editorialAssociativismo de fato

DIRETORIA | GESTÃO 2016-2018

03

Diretor Executivo: Valmir PizzuttiRedação: Jornalista Neusa Medeiros (Mtb 5062)Relacionamento Institucional: Andrea Maganha

Informativo bimestralTiragem: 1.800 exemplaresCirculação: gratuita e dirigida

Edição e Produção: Edição 3 Comunicação Empresarial Ltda.Gráfica: Impressos Portão Ltda.Fotos: divulgação

[email protected]

Frases do rodapé:www.beatrix.pro.br/index.php/frases-e-reflexoes-sobre-educacao/Trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores.

“Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes”. (Paulo Freire)

O papel deste informativo é proveniente de árvores de reflorestamento.

AME • PRESERVE • RECICLE

Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700

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INSTITUCIONAL

O diretor Executivo do SINDIMETAL RS, economista Valmir Pizzutti, gestor da entida-de, foi palestrante no painel Sustentabilidade das Entidades Sindicais, a convite da Ordem dos Advogados do Brasil - seccional do Rio Grande do Sul, através da Comissão Especial de Direito Sindical, presidida pela Secretária--Geral Adjunta, Maria Cristina Carrion Vidal de Oliveira.

A iniciativa, que teve lugar na sede da OAB--RS, em Porto Alegre, no dia 13 de setembro, contou também com representantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NSCT) e Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Num mundo digital, onde a Internet circula literalmente por todas as coisas, a informação ganha mais velocidade e oportuniza uma infinidade de contatos pessoais e profissionais. Pensando nisso, foi ampliada a plataforma do site do SIN-DIMETAL RS, que permite agora a inclusão de dados mais completos das empresas, como histórico, produtos e serviços, bem como fotos. Além disso, se houver contato a partir do formulário existente no site, a empresa recebe a informação através do e-mail indicado. A iniciativa, que contribui para ampliar a divulgação das respectivas empresas, chegou para complementar um espaço já existente, mas que contava ape-nas com dados básicos de identificação. O site www.sindimetalrs.org.br costuma ter uma média de 4000 acessos/ mês. Com esta ação, o SINDIMETAL RS deseja contri-buir para aumentar a divulgação das asso-ciadas, auxiliando para maior visibilidade das empresas e multiplicação de possíveis contatos comerciais.

Outro canal de divulgação, que já está disponível, é o Blog (‘diário on line’), que permite a inserção de notícias das empre-sas. Também podem ser acessados, a partir do Blog, os textos assinados na coluna Ponto de Vista, divulgados na página 02 do Espaço SINDIMETAL, bem como os artigos técnicos e jurídicos, além do material pro-duzido pelos Grupos Desenvolvimento de Lideranças. Mais informações poderão ser obtidas através do fone (51) 3590-7707.

O projeto piloto do SESI - Gestão Sustentável para a Competitividade, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), através do Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN), ob-jetiva melhorar o desempenho das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) tornando-as mais competitivas, por meio da inserção de práticas de gestão, considerando os aspectos econômicos, sociais e ambientais. O SINDIMETAL RS foi um dos sindicatos estaduais que participou do projeto piloto, com a indicação de seis empresas associa-das.

O trabalho, baseado na aplicação de questionários, consiste na formulação de 32 questões destinadas ao empresário ou responsável pela empresa, distribuídas em seis campos de observação (cultura organizacional responsável, ambiente de trabalho seguro, saudável e produtivo, pessoas motivadas e motivadoras, pessoas transformadoras, públicos de relaciona-mento comprometidos, desenvolvimento sustentável da sociedade). Já a Análise de Valor equivale à pesquisa com funcionários e clientes das empresas, de micro e peque-no porte, destinada as que possuem de um a 99 colaboradores.

A jornalista Neusa Medeiros, Assessora de Imprensa da entidade, foi homenagea-da no Jantar Baile dos Jornalistas, ocorrido no dia 06 de outubro, na Sociedade Ginás-tica; iniciativa dos Assessores de Imprensa da Câmara Municipal de Vereadores de São Leopoldo. Na ocasião, dez jornalistas da região foram agraciados, com o Prêmio Comunicação RS 2017 - 1ª edição.

A jornalista foi destaque na categoria Assessoria de Imprensa. Sucesso Neusa Medeiros! Parabéns!

Na ocasião, Valmir Pizzutti fez um breve relato sobre a trajetória da entidade, ressaltando que a construção do Centro das Indústrias, em São Leopoldo, em conjunto com demais sindicatos patronais; e a implantação do Planejamento Estratégico, a partir de 2003, foram marcos importantes para o seu desenvolvimento.

Falou sobre a sustentabilidade da entidade, relatando os diferentes serviços oferecidos aos associados e filiados, que totalizam mais de 1300 empresas na região de abrangência, composta por 35 municípios. Também men-cionou ações de mercado, como exposições, missões empresariais e atividades organizadas pelos comitês e grupos vinculados ao SINDI-METAL RS.

SINDIMETAL RS marca presença em evento sobre Sustentabilidade das Entidades Sindicais na OAB

Site e blog abrem espaço para as associadas

Projeto Piloto SESI direcionado às empresas

Prêmio - Assessoria de Imprensa

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Valmir Pizzutti presente na OAB-RS

Após diferentes etapas, as empresas parti-cipantes CRK, Ifla, Itecê, Sanlarte, Sebras e Transmaq estarão de outubro a dezembro, passando pela reaplicação das ferramen-tas, para verificação de resultados, com base no retorno dos investimentos (planos de ação, workshops).

Segundo a análise dos questionários entre os temas mais pontuados estão as condições e recursos para a saúde pessoal; apreciação da busca global pela produ-ção sustentável e o comprometimento e proatividade com causas comunitárias. Os gestores também participaram de um workshop sobre Segurança e saúde no trabalho, na sede do SINDIMETAL RS, dia 22 de agosto, ministrado por Cláudio Mazzini Pereira e Fernanda da Silva Lindermann.

Ao final do projeto, estão previstos resulta-dos para as MPEs como o alinhamento do tema sustentabilidade e sua relação com a competitividade; implantação de práticas, que contribuam para o aumento da sua sustentabilidade para competitividade; contribuição com a melhoria da satisfação do colaborador no ambiente de trabalho e melhoria da imagem da empresa junto a seus trabalhadores e clientes.

Vereador Brasil Oliveira entrega o troféu à jornalista Neusa Medeiros

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Os formandos dos cursos de Eletromecânica e Eletrotécnica, turma 2017-1, da Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt, de São Leopoldo, tiveram como paraninfo o empresário Raul Heller, presidente do SINDIMETAL RS e da Copé & Cia. A cerimônia ocorreu no dia 26 de agosto, às 19h, na Sociedade Ginástica de São Leopoldo, ocasião em que o diretor da escola, professor Larri Felipe Steyer recepcionou autoridades e familiares presentes na solenidade.

Em seu pronunciamento, Raul Heller, após agradecer o honroso convite, registrou a importância da educação para o desenvolvimento do País. “Lamentavelmente, a indústria brasileira declinou nos últimos 30 anos, assim como a educação, especialmente quando resolveram supervalo-rizar o 3º Grau”, afirma. “A indústria, assim como a sociedade e o Brasil,

somente irá evoluir com a atuação de técnicos. Precisamos de vocês”, re-gistrou Heller. “Tenho a convicção de que a formação profissional, que acabam de concluir, é fundamental para o desenvolvimento da indústria, assim como para as demais áreas da atividade econômica do País”, enfati-za. “Somente com a aplicação do conhecimento técnico evoluiremos na produtividade”.

Segundo Heller, a indústria é peça chave para o desenvolvimento social e econômico do Brasil e os técnicos são fundamentais e insubstituíveis den-tro das indústrias. “Vocês podem fazer a diferença, atuando como mola mestra e propulsora da atividade”. Ao encerrar o seu pronunciamento, o empresário deixou um recado para os formandos. “Lembrem-se sempre de duas palavras, ao longo da carreira: produtividade, na vida profissio-nal, e comprometimento consigo mesmo, com aqueles que o cercam e com a empresa na qual irão atuar, enfim, comprometimento com o Bra-sil. Recomendo igualmente que sejam agentes de transformação, para a melhoria do País que tanto amamos”.

INICIATIVA POSITIVA – Desde maio do ano passado, quando integran-tes dos comitês e grupos do SINDIMETAL RS visitaram a Escola Técnica Frederico Guilherme Schmidt, a fim de identificarem possibilidades de auxílio e aproximação com a indústria (veja matéria no Espaço nº 58, dis-ponível do site), as ações em parceria têm se intensificado.

Os empresários já perceberam a importância da aproximação aluno/ in-dústria, oportunizando assim que os estudantes vivenciem na prática o conhecimento adquirido em sala de aula. O SINDIMETAL RS, incentivador de boas práticas, norteado pelo projeto Atração de Mão de Obra Jovem para a Indústria, tem apoiado a Escola Frederico Schmidt, em diversas ini-ciativas. Dentro deste espírito de aproximação e colaboração, a entidade, juntamente com diversas empresas, apoiou a realização da Exposchmidt, que ocorreu nos dias 20 e 21 de outubro.

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Entrega da homenagem ao paraninfo

Presidente do SINDIMETAL RS é paraninfo deformatura na Escola Técnica Frederico Schmidt

Encontro de Lideranças na CNI

Pesquisa de Satisfação das

Associadas e Filiadas

INSTITUCIONAL

O 3º Intercâmbio de Lideranças Setoriais da Indústria Metalmecânica, que ocorreu nos dias 21 e 22 de setembro, numa promoção da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, contou com a presença do presidente da Stihl, Cláudio Guenther, que representou, na ocasião, o presidente do SINDIMETAL RS, Raul Heller, indicado pela FIERGS.

O encontro teve como meta debater os desa-fios e as oportunidades para o setor fortalecer

Foi realizada, no primeiro semestre deste ano, a Pesquisa de Satisfação das Associadas e Filiadas ao SINDIMETAL RS. A mesma objetivou interagir com as empresas, buscando verificar sua satisfação frente aos serviços e ações exis-tentes, bem como conhecer as suas necessida-des e expectativas, para que assim a entidade possa planejar e atuar na mesma direção dos interesses das associadas e filiadas. A avaliação geral do relacionamento com o SINDIMETAL

Vereador Brasil Oliveira entrega o troféu à jornalista Neusa Medeiros

a atuação conjunta, enfatizando as ações que poderão ser realizadas pelos sindicatos empre-sariais, visando atender às necessidades das in-dústrias. Na ocasião, foram apresentadas boas práticas sindicais e sinalizados caminhos de mobilização para a defesa de interesses. Tam-bém foram conhecidas oportunidades ofereci-das pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE) e Empresa Brasilei-ra de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) para o setor.

O Intercâmbio de Lideranças Setoriais é uma ação do Programa de Desenvolvimento Asso-ciativo (PDA), desenvolvido pela CNI em parce-ria com as Federações das Indústrias. O objetivo principal é fortalecer a representação empresa-

rial do setor industrial, por meio da promoção de reuniões técnicas focadas na discussão dos desafios de competitividade desses setores e na troca de experiências de gestão sindical.

RS foi muito satisfatória, alcançando a métri-ca de 96% entre as associadas e 88% entre as filiadas, o que indica a necessidade de manu-tenção de um processo de melhoria contínua na entidade. A atuação da equipe de trabalho foi também, positivamente pontuada, como proativa e cordial.

Foram indicadas, nas ações, a relevância para as empresas, nas associadas: Palestras; Cursos; Comitês, Grupos e SIPAT; Encontros de Negó-cios; Grupos de Estudos; Missões e Exposições. Nas filiadas, Cursos; Palestras; Exposições e En-contros de Negócios; Grupos de Estudos e SI-PAT; e Missões. Na relevância dos serviços, nas associadas: Jurídico Trabalhista; Tributário; Re-presentação Comercial; Ambiental e Seguran-

ça e Higiene do Trabalho; Técnico Ambiental e Controladoria e Contabilidade; e Medicina do Trabalho. Para as filiadas, Jurídico Trabalhista, seguido dos demais, todos na mesma métrica. Entre os canais de Comunicação disponíveis, para as associadas permanece sendo o e-mail o mais pontuado, seguido do informativo Es-paço SINDIMETAL, telefone e site, acima da métrica de 4 pontos, numa escala de 1 a 5. Entre as filiadas, e-mail e telefone tiveram mais destaque.

A diretoria agradece a participação e informa que todos os dados, sugestões e críticas serão analisados criteriosamente, visando a melho-ria permanente da entidade, bem como a sua relação com os associados e filiados.

“O essencial, com efeito, na educação, não é a doutrina ensinada, é o despertar”. (Ernest Renan)

Encontro em Brasília

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COMITÊ

O Lean Manufacturing ou Produção Enxuta abrange todas as atividades operacionais de uma empresa. O sucesso da implantação pressupõe pré-requisitos de liderança, além de mudança cultural profunda e abrangente, contribuindo para uma gestão eficaz.

O Sistema de Produção Enxuta (SPE) do SINDIMETAL RS visa disseminar a cultura Lean nas empresas associadas e filiadas, poten-cializando a sua competitividade, através da utilização de ferramentas mundialmente co-nhecidas como o Sistema Toyota de Produção ou Lean Manufacturing.

O processo de qualificação do programa é desenvolvido pelo Instituto SENAI de Tecnologia em Calçados e Logística de Novo Hamburgo, com o acompanhamento do comitê Lean. O SPE é aplicável em todas as áreas de uma organização e busca a garantia da lucratividade, através da eliminação dos desperdícios no fluxo de agregação de valor dos processos, por meio da redução dos cus-tos, maximização da qualidade dos produtos e maior diferenciação dos produtos e serviços entregues aos clientes.

Estruturado em quatro steps, concluídos em dois anos, cada empresa inscrita no SPE deve apresentar, no mínimo, um case por ano, o qual deve evidenciar a aplicação das capa-citações recebidas. A apresentação ocorre nas reuniões do comitê Lean e no Fórum Sul Brasileiro Lean Manufacturing promovido pelo SINDIMETAL RS.

ANÁLISE - No dia 24 de agosto, ocorreu a reunião de avaliação do SPE 2017, com os gestores das empresas participantes, que levou em consideração alguns aspectos, como satisfação dos funcionários e retorno prático para a empresa, sendo apontado pela maioria como positivo.

Conforme relatou Sofia Copé Heller Michel, da Copé, nos primeiros dois anos de partici-pação do SPE estavam capacitando apenas cargos mais administrativos, tendo sido ampliado este critério há um ano. Exem-plificou que funcionários do almoxarifado receberam treinamento e sugeriram melho-rias. Sofia também demonstrou satisfação com o programa, enfatizando seu formato, que resultou positivamente na mudança de cultura da empresa. O feedback dos funcionários foi válido, especialmente a aula prática realizada na oficina do SENAI. Segundo Nelson Gervazoni, da Itecê, o SPE foi avaliado positivamente. Já para a Inpel, segundo Alex André Francisco os partici-pantes das capacitações estimularam as mudanças, utilizando os conceitos apreen-didos nas capacitações.

Na opinião de Volker Lübke, da Gedore, as capacitações estão tendo um retorno satis-fatório, tanto em relação aos resultados de aprendizado, quanto na avaliação das aulas, sendo reforçada a importância da apresen-tação de cases no final de cada turma. Com relação ao trabalho interno, chamado Multi-

SISTEMA DE PRODUÇÃO ENXUTA AVALIADO POSITIVAMENTE

plicadores Internos, o mesmo é considerado de suma importância no processo de implementação do Lean, onde os funcionários, que estão cursando ou já participaram das capacita-ções do SPE, compartilham os ensinamentos com outros colegas, sendo apresentados os cases igualmente aos dire-tores.

Na Dresch, conforme Igor Pedreti Dresch, estão satisfeitos com o SPE, inclusive parti-cipam também, do Programa Brasil + Pro-dutivo. Já na Leitz, segundo Adriane Kaefer Werner relatou, a empresa está satisfeita com as capacitações., assim como Vilmar Martins da Silva, da Mecsul, que avaliou po-sitivamente o Sistema de Produção Enxuta.

No geral, os principais pontos indicados para análise e tomada de ações, para o comitê, foram: manter a estrutura do pro-grama, uma vez que o mesmo apresenta ótima avaliação por parte de todas as em-presas presentes; mais aulas práticas fora do SINDIMETAL RS, até mesmo em empresas do comitê; e aplicação dos cases. Todas as sugestões serão analisadas e avaliadas a sua aplicabilidade em 2018.

Interessados em participar do SPE, no pró-ximo ano, podem consultar o programa no site, no menu ações ou solicitar mais infor-mações, através do fone (51) 3590-7708.

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Aproximadamente 100 profissionais de empresas associadas e filiadas ao SINDIME-TAL RS prestigiaram o 11º Meeting Gestão de Pessoas, que ocorreu, no dia 26 de setembro, das 8h30min às 11h, na sede da entidade, em São Leopoldo. A palestrante Lídia Mancia, mestre em Administração de Recursos Hu-manos, psicóloga, professora universitária e escritora conduziu a atividade, interagindo com os participantes e promovendo a troca de experiências.

Liderança em um mundo de incertezas marcou a pauta do evento, que abordou os principais desafios das indústrias, que dese-jam formar líderes em curto e médio prazo. Outro enfoque foi o papel do empresário neste processo, além de questões referentes ao cenário atual, onde contextualizou sobre como a liderança está sendo executada no mundo V.U.C.A. (do inglês, volatility, uncer-tainty, complexity and ambiguity). “O conceito surgiu, na década de 80, para representar as condições fundamentais, que afetam um negócio como Volatilidade, Incerteza, Com-plexidade e Ambiguidade”, comenta a pales-trante. “Sua origem vem do mundo militar, com a ótica de oficiais em operação, onde os acontecimentos são caóticos e imprevisíveis”.

Cada um dos termos do VUCA apresenta uma visão. O termo Volátil está relacionado às mudanças de negócio cada vez mais

O comitê Gestão de Pessoas iniciou no dia 18 de setembro, o Grupo de Estudos sobre Práticas de Atração e Retenção de Pes-soas. Os encontros estão ocorrendo às segundas-feiras, no horário das 18h30min às 20h, na sede da entidade, com término previsto para o dia 06 de novembro. Na pauta, Práticas de atração e reten-ção de pessoas: Recrutamento, seleção, retenção e tratamento da diversidade – PCD´s/ reintegrados/ LGBT.

COMITÊ

rápidas. Neste caso, a estratégia é deixar de resistir e se preparar para o inesperado. A Incerteza traduz a falta de previsibilidade sobre o resultado futuro. Já a Complexida-de, neste contexto, é a conectividade não previsível, que dificulta a capacidade de agir, e a Ambiguidade, onde as evidências são in-suficientes para estabelecer o significado de um acontecimento. “Ao analisar cada um dos contextos V.U.C.A. estamos nos preparando para escolher a melhor estratégia a seguir no dia a dia da empresa”, afirma Lídia. “Na prática é preciso ter um novo olhar, mais humano e ao mesmo tempo de gratidão”.

Outro aspecto que mereceu destaque foi a Internet das Coisas, que se refere a uma revo-lução tecnológica, cujo objetivo é conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores. “Em 2025, a previsão é de que o mundo inteiro esteja conectado”, enfatiza. Sendo assim, já existem estudos inclusive estimando que em torno de 80% dos empre-gos irão desaparecer, surgindo então novas profissões, onde a liderança será ainda mais exigida. O fato é que vivemos na condição V.U.C.A. onde ser líder é enfrentar desafios; ter um reposicionamento e correr riscos.

PILARES – Existem quatro fundamentos ge-renciais ou pilares, que são diferenciais para o reconhecimento de um líder. O primeiro é ser o representante da empresa, “mesmo

que algumas questões sejam pessoalmente divergentes, assimilo o conceito e visto a ‘ca-miseta’ da organização onde estou inserido”, exemplifica Lídia. Outro ponto a destacar é a importância de ser exemplo e gerar re-sultados. O líder tem que ao mesmo tempo gerenciar pessoas e atingir metas. O desafio é grande e exige foco e disciplina. Mas então, qual o caminho?

Aceitar as adversidades e administrar as con-tradições, investindo sempre no autoconhe-cimento. “Não adianta se vitimizar. A cadeira de liderança é um espaço de influência, que cada um pode ter, mas para isso precisa estar bem preparado”. E destaca: “forme pessoas. Para crescer é preciso deixar rastros, bons exemplos. Líderes exponenciais não tentam mudar o mundo, mas mudar a si mesmo”, afirma Lídia.

O evento também contou com a presença da representante do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), integrante do Sistema FIERGS, Jac-queline Palma, técnica em Educação; diretor Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti; e da coordenadora do comitê Gestão de Pessoas, Patrícia Misturini, gestora de RH, da empresa Ferramentas Gedore.

A promoção foi do SINDIMETAL RS, através do comitê Gestão de Pessoas, com apoio do IEL-RS.

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Grupo de Estudos aborda práticasde atração e retenção de pessoas

Destinado aos profissionais das empresas associadas e filiadas ao SINDIMETAL RS, da área de Recursos Humanos e outras, que bus-cam conhecer assuntos relacionados à gestão e comportamento, a atividade é gratuita e conta com facilitadores, que são voluntários membros do Comitê Gestão de Pessoas. A atividade visa criar um canal para compartilhar conhecimentos, experiências e procedi-mentos utilizados e adaptados em Gestão de Pessoas.

“A educação é um processo social, é desenvolvimento”. (John Dewey)

11º MEETING GESTÃO DE PESSOAS aborda os desafios das novas lideranças

Lídia Mancia incentiva gestores

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08

AÇÃO

Exposição e missão empresarial à Mercoparpossibilitam novos contatos profissionais

A Feira de Subcontratação e Inovação Industrial da América do Sul (Mercopar), em sua 26ª edição, recebeu expositores de todo o País, no período de 03 a 06 de outubro, das 14h às 21h, no Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, em Caxias do Sul.

O SINDIMETAL RS e o SINBORSUL, junta-mente com o SEBRAE, estiveram presentes numa área de 132m², apoiando as empresas expositoras Ernesto Müller, Jarzynski, Ingabor, Irmãos Fuhr, Mercobor, RD-Flex, Sebras e Spheric.

“A troca de experiências, a prospecção de novos negócios, além do acesso direto às principais tendências da indústria são alguns atrativos dessa feira, que mobilizou os setores metalmecânico, eletroeletrônico, automação industrial, movimentação e armazenagem de materiais, serviços, borracha, plásticos, energia e meio ambiente”, registra o diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir Pizzutti. A Mercopar também possibilitou uma apro-ximação entre empresas nacionais e interna-cionais, promovendo o acesso das micro e pequenas empresas, junto a grandes grupos empresariais.

INDÚSTRIA 4.0 – Um dos focos da Mercopar neste ano foi o Salão da Inovação, que reuniu projetos e ações relacionados à Indústria 4.0, também chamada de 4ª Revolução Industrial, que engloba inovações em automação, controle e tecnologia da informação com aplicação em processos de manufatura. Em parceria com o SENAI, foi realizada a demons-tração de tecnologias maduras da Indústria

4.0: manufatura digital, robótica colaborativa, sensoriamento/ aquisição de dados e tecno-logias de interação.

RODADAS DE NEGÓCIOS – A tradicional Ro-dada de Negócios movimentou cerca de 200 empresas vendedoras e 48 compradoras. Este modelo de negociação é um grande sucesso na história da feira, onde micro e pequenas empresas podem oferecer seus produtos e serviços a compradores de maior porte, por meio de contato direto que, no dia a dia, é uma tarefa que encontra muitas barreiras.

PALESTRAS – A Mercopar ofereceu ao público, diariamente, uma série de palestras gratuitas, sobre temas variados, especialmen-te sobre tecnologias, automação, robótica e Indústria 4.0. Também foi destaque a realiza-ção das visitas orientadas, permitindo maior interação entre visitantes e empresas.

MISSÃO EMPRESARIAL - No dia 05 de outubro, o SINDIMETAL RS, juntamente com o SEBRAE, promoveu uma missão, que incluiu uma visita técnica, à empresa Keko Acessórios, em Flores da Cunha. Na sequên-cia, os participantes visitaram a feira. Para a empresária Christine Lange, diretora da Ifla, a experiência de participar da visita técnica foi ótima. “A Keko é nossa cliente, mas não conhecíamos a estrutura da empresa, ecolo-gicamente correta, formada por gente jovem e com conhecimento. Uma oportunidade que superou as expectativas” salientou.

Segundo o diretor da Alu-Cek, Udo Wondra-cek, “a missão foi muito proveitosa, apresen-

tando estratégias inovadoras e aplicações do processo Lean”, destaca. Já na Mercopar, embora a feira estivesse mais enxuta, foi possível realizar bons contatos com novos fornecedores.

OPINIÕES - Para o empresário Rubén Antô-nio Duarte, diretor da RD-Flex, a participação na feira tem sido possível graças as parcerias estabelecidas com o SINDIMETAL RS e o SE-BRAE. “Este apoio institucional e financeiro é decisivo, pois a cada ano temos que adaptar os custos à realidade das empresas”, afirma. “Realizamos alguns contatos, com possibi-lidade comercial, inclusive na Rodada de Negócios, mas lamentei muito a redução no número de estandes e consequentemente de visitantes. Os reflexos do momento econômi-co são visíveis”, enfatiza Rubén.

“A participação nas feiras, em geral, é um investimento a médio e longo prazo”, afirma o diretor Arno Müller, da Ernesto Müller, empresa há 65 anos no mercado de telas. “Durante a Mercopar, renovamos contatos e esclarecemos sobre as diferentes aplicações do produto, divulgando também o nosso Blog e a comercialização através do site”, co-menta o diretor.

Há vários anos a empresa Sebras participa como expositora da feira. Giovani Soto, do setor de Vendas, e Mateus Oliveira, do Mar-keting, utilizaram esse espaço para ampliar o relacionamento institucional com os clientes. “Recebemos gestores e estreitamos a relação comercial, mas novas possibilidades de ne-gócio, como em anos anteriores realmente

Sebras Irmãos Fuhr Spheric

Expositores RD-Flex

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09“A educação desenvolve as faculdades, mas não as cria”. (Voltaire)

AÇÃO

Exposição e missão empresarial à Mercoparpossibilitam novos contatos profissionais

não sei se irão se concretizar. Talvez somente no futuro”, avalia Giovani. “Somos a única empresa no Brasil que fabrica portas gigantes - a Maxi Door – ideal para grandes vãos, su-portando ventos acima de 100Km por hora. É claro que a visibilidade para o nosso produto é importante, mas talvez as feiras necessitem ser reinventadas, num formato mais atraente, mais setorizada e não tão pulverizada como temos visto”, sugere Giovani.

Alguns gestores tiveram boas perspectivas de negócios. Foi o caso da empresa Irmãos Fuhr, no mercado há 26 anos. Segundo os diretores Edenilson Furh e Josué Alves as visitas ao estande foram muito proveitosas. “Participamos da Rodada de Negócios e ficamos muito satisfeitos com os resultados. Tivemos solicitações de orçamento de quatro empresas de grande porte, com possibilidade efetiva de negócio. Certamente voltaremos a participar da Mercopar em 2018”, comemora Edenilson.

Na opinião do diretor da Spheric, Giuliano Hoffmann, a feira contou com um número mais reduzido de pessoas, menos leads, mas a qualidade dos contatos mantidos foi muito boa. “A participação na feira poderá fortalecer, inclusive, a empresa, diante do conceito de ‘fábrica inteligente’ (transformar as máquinas e sensores em equipamentos inteligentes)”, salienta Giuliano. “A fabricação de sensores in-teligentes, que se comunicam com a máqui-na e podem antecipar problemas, antes que a mesma pare por conta, gerando altos custos hoje, despertou interesse. Com os sensores inteligentes, temos poder de escolha sobre a

parada da máquina, buscando a manutenção preditiva sem-pre que necessário, elimi-nando as corretivas, além de configuração dos sensores on-line”, explica Giuliano.

Durante a Mercopar, a em-presa lançou um sistema, que permite interação total do sensor inteligente com o CLP (Controlador Lógico Programável), que é o cérebro da máquina. Segundo Giuliano, a Spheric é uma das poucas empre-sas que possui essa tecnologia pronta, no mundo. Com relação à feira, o empre-sário tem interesse em participar numa pró-xima edição, dependendo da infraestrutura e dos valores a serem investidos.

RESULTADOS - De acordo com pesquisa realizada junto a expositores e empresas compradoras, a edição deste ano teve um in-cremento de 43% com relação aos números verificados no ano passado. Na média, cada um dos expositores realizou 77 contatos na feira, com possibilidades de novos negócios.

Uma série de eventos e palestras disseminou o conhecimento durante a feira, sobretudo na área da inovação, tecnologia e Indústria 4.0. “Os modelos de negócios tradicionais precisam ser revisados”, afirma o diretor Téc-nico do SEBRAE-RS, Ayrton Pinto Ramos.

Outro dado significativo apontado pela pesquisa é de que 87% dos expositores

pretendem parti-cipar da feira em 2018. Ampliar o número de clientes, divulgar seus produtos e a empresa no mercado, além de aumentar e diversificar o número de fornecedores foram os principais objetivos neste ano. Durante os quatro dias da Mercopar, os pavilhões do Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva rece-beram um público de aproximadamente 13 mil visitantes.

A Mercopar é uma realização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (SEBRAE-RS) e da Hannover Fairs Sulamerica, empresa do Grupo Deuts-che Messe AG.

Spheric Estande institucional Participantes da Missão na Keko

Ernesto MüllerVisão parcial dos expositores

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Perspectivas econômicas e políticas diante da atual conjuntura bra-sileira, mescladas com um pouco de história, foram debatidas, no dia 29 de setembro, às 17h30min, na sede do SINDIMETAL RS, numa iniciativa do Grupo Desenvolvimento de Lideranças 2 (DL2). Os gestores contaram com a presença do professor e consultor Marcos Tadeu Lélis, mestre e dou-tor em Economia. Segundo o palestrante a atividade teve como objetivo contextualizar sobre o atual momento para entendermos como vencer os desafios, que se apresentam no dia a dia das empresas. “Uma coisa é certa: o processo de saída será lento”, afirma Tadeu. “Acredito numa estabilização e não na recuperação que, na minha opinião, virá somente mais tarde”. Estamos passando por uma crise econômica e institucional muito severa. “Este processo, vivido no ambiente político, ainda está crítico”.

Na conjuntura brasileira, a dinâmica da demanda interna perdeu força quando o crescimento declinou, entre 2011 e 2013. “Os ajustes que deve-riam ter acontecido, após reeleição, não ocorreram surgindo então a crise econômica e política com mais intensidade no País”, justifica Tadeu.

Para o economista, “as decisões são sempre políticas. Por mais técnicas que sejam as lideranças, o viés político estará sempre inserido neste pro-cesso”, afirma. A economia está frágil e só será retomada quando houver crescimento da classe média, que é quem consome em larga escala. O encontro foi aberto aos demais grupos e comitês da entidade. Entre as presenças, o empresário Volker Lübke, diretor na Gedore e vice-presidente do SINDIMETAL RS.

O DL 2 participou do Curso Visão Sistêmica/ Visão Estratégica/ Plane-jamento Estratégico/ Visão Cliente, nos dias 18 e 25 de setembro e 02 de outubro. O mesmo teve como objetivo desenvolver a capacidade de ler cenários e antever dificuldades; visualizar e entender cenários de forma metodológica e com senso de prevenção, para antecipar adversidades e favorecer o diálogo aos associados para prospectar possíveis soluções e rotas de ações estratégicas. Entre os conteúdos apresentados estiveram Estratégia, planejamento e plano; Método clássico para construção do pla-no estratégico; Planejamento estratégico em instituições de representação setorial; Posicionamento estratégico institucional. As aulas foram ministra-das pelo professor Gustavo de Ávila Martins, Engenheiro Mecânico, mestre em Administração, com Aperfeiçoamento em TQM pela NKTS / Japão.

A consultora em desenvolvimento humano, com foco em equipes, educação e liderança, psicóloga Maria Zeli Stelmack Rodrigues, ministrou cursos no DL 3 sobre Papéis e Estilos de Liderança, no dia 24 de agosto; e Oficina Poder e Liderança, nos dias 14 e 28 de setembro. Em nossas vidas representamos vários papéis e, quanto mais temos, maior a oportunidade de nos tornar criativos e flexíveis. “A Liderança é um papel importante, que exercitamos na família, nos grupos sociais e no ambiente organizacional”, afirma Maria Zeli, “no entanto, o líder precisa aprender a dar possibilidades para outros também exercerem”.

A consultora trabalhou os tipos no tutorial do Game da Liderança, reforçando em atividades e vivências, que puderam explorar o papel de gestor e engajador de equipe, estratégico e coach. Estes papéis vão sendo desenvolvidos na medida em que a nossa liderança vai crescendo em influência e propósito. O papel é o mesmo para todos, mas sem dúvida acrescentamos algo da nossa personalidade, que está ligada ao estilo de liderança que exercemos nos grupos. Também no mês de setembro, o DL3 iniciou o estudo sobre poder, onde foi discutida a frase do professor e psicanalista, Julio Walzs, que diz que em cinco minutos trocamos o amor pelo poder. “Iniciamos com a leitura de Shakespeare e sua peça Macbeth, em que podemos examinar os cuidados no exercício do poder e a forma como se chega até ele”, destaca. “Como todo clássico, a abordagem é atual e nos faz refletir sobre a natureza humana e como ela se desenrola no mundo organizacional”.

Panorama Econômico Curso Visão Sistêmica

Liderança em pauta

GRUPO

O caminho para a inovação fortalecendo redes colaborativas

Com a velocidade das inovações tecnológicas nos campos de au-tomação, controle e tecnologia da informação, aplicadas ao processo de manufatura, os processos produtivos tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e acessíveis. Surgem as fábricas in-teligentes e entramos em uma nova revolução industrial. As diversas mudanças na manufatura causam impactos em diferentes setores do mercado. As empresas precisam se reinventar para manterem a sua competitividade.

Compartilhar experiências somando esforços, fazendo parcerias com corporações que detenham a expertise de seus negócios e vi-são de futuro, é uma das formas para acompanhar estas tendências inovadoras. Muitas vezes, pensamos de forma individual, buscando alternativas que estão ao nosso alcance, mas os resultados, por vezes, não são satisfatórios. Fortalecer as redes, incentivando a colaboração, além de importante, tornou-se uma condição estratégica para supe-rar os desafios impostos neste novo cenário, mas ainda assim não é o suficiente.

Faltam lideranças autênticas e transformadoras, com o foco na cola-boração e nas metas. Se os estímulos econômicos e tecnológicos já não são o suficiente para resolvermos os problemas do nosso País, temos que lembrar da parte mais estruturante do Brasil, que é feita de pessoas. Para termos um País competitivivo precisamos de uma indústria forte, sustentável e moderna, gerando emprego e riqueza, mas, principalmente, líderes comprometidos com resultados, sem perder de vista a estratégia e caráter, utilizando ferramentas de mútua colaboração para o crescimento.

Milena Pedroso, Laura Baldissera e Vilmar Martins da SilvaGrupo Desenvolvimento de Lideranças – DL 2

Desenvolver novas lideranças, que busquem ações coletivas para melhores resultados, fortalecer parcerias, revisar os nossos approa-ches e atualizar conceitos e tendências são demandas urgentes nesta era de desindustrialização que estamos enfrentando. As inovações podem ameaçar mercados e as empresas, mas trazem também novas oportunidades de negócio e de relacionamento com clientes. Podemos destacar o modelo de economia compartilhada que mudou o comportamento dos consumidores. Adquirir e acumular bens está perdendo espaço para vivenciar novas experiências. A manufatura deve se adequar, não só focando em vender produtos e aumentar a produtividade, mas também em oferecer novas modalidades de serviços e atendimento.

Neste sentido, precisamos fazer uma reflexão sobre o futuro das nossas empresas. Quais são as tendências das novas tecnologias, de produtos e serviços, que podem afetar o nosso segmento? Quais são as oportunidades que se apresentam? Como se readequar neste mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo?

A tecnologia moldará os negócios do futuro. Os líderes precisam estar abertos para conduzirem as suas empresas neste novo cenário. Devido às constantes, e contínuas, mudanças e à instabilidade que o mundo empresarial está exposto, fortalecer ações que incentivam a inovação colaborativa é uma das formas para prosperar, competir e crescer no futuro que já começou.

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Palestrante Marcos Tadeu

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As questões ambientais seguiram cami-nhos próprios influenciadas diretamente pelas tendências políticas, econômicas e sociais que ditaram o ritmo acelerado de regulamentações e outros requisitos. No Brasil, a legislação ambiental precocemen-te demonstrou sua presença marcante, rapidamente foi publicado um grande número de normas ambientais versando sobre os mais variados temas (fauna, flora, recursos hídricos e outros). Porém, somente nas décadas de 70/ 80 pôde ser deslumbrada uma mudança de atitude da sociedade. As indústrias em especial pas-saram a adotar medidas de controle dos resíduos gerados em seus processos pro-dutivos, tornando-se comum à construção de estações de tratamento de efluentes e o uso dos mais variados mecanismos de controle. Por outro lado, foi iniciada uma fiscalização atuante por parte dos órgãos ambientais em conjunto com o Ministério Público, fazendo uso de seus poderes atra-vés de multas e interdições em empresas poluidoras.

Na década de 90, inclusive motivado pelo artigo 225 da então promulgada Constitui-ção Federal de 1988 (Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibra-do, bem de uso comum do povo e essen-cial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as pre-sentes e futuras gerações), as tendências apontavam para uma postura proativa das empresas, quando a percepção dos em-preendedores estava sendo direcionada para a busca de ferramentas capazes de eliminar ou reduzir os resíduos, efluentes e emissões geradas nas fontes geradoras. O uso destas ferramentas passou de uma tendência para uma estratégia concreta, completamente adaptada e fortalecida pelos excelentes resultados obtidos nos diferentes setores produtivos onde foram aplicadas, na qual a implantação de sis-tema de gestão ambiental foi o expoente desta nova forma de ação.

A necessidade de reduzir riscos de conta-minação ambiental e a preocupação com a preservação do meio ambiente vem impulsionando as indústrias a encontrar alternativas para controlar os impactos gerados por seus processos, produtos e serviços. Nesse intuito a estruturação de um sistema ambiental é uma forma capaz de conferir confiabilidade e condições de atendimento aos requisitos legais que estão cada vez mais exigentes, bem como gerenciar os aspectos ambientais significa-tivos reduzindo os possíveis impactos so-

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JURÍDICO E TÉCNICO AMBIENTAL

bre o meio ambiente e riscos e oportunida-des do negócio. O nível de complexidade de um sistema de gestão ambiental (SGA) pode variar bastante de uma organização para outra, dependendo do contexto interno e externo da organização, escopo, requisitos legais, natureza das atividades, serviços e produtos, incluindo aspectos ambientais e respectivos impactos. Inde-pendentemente do porte, tipo e natureza do negócio e do nível de complexidade ou da necessidade de certificação do sistema de gestão ambiental a utilização da norma ISO 14001 como referência se torna uma prática muito usual e comprovadamente vantajosa pela sua credibilidade e abran-gência.

Segundo os conceitos da ISO 14001 o SGA é formado por um conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização, para estabelecer políticas, objetivos e processos para alcançar esses objetivos. Os elementos do sistema in-cluem a estrutura da organização, papéis e responsabilidades, planejamento e opera-ção, avaliação de desempenho e melhoria. O escopo de um sistema de gestão pode incluir a totalidade da organização, funções específicas e identificadas da organização, ou uma ou mais funções dentro de um gru-po de organizações. Esta norma especifica os requisitos para um SGA, oportunizando à organização a melhoria contínua do seu desempenho ambiental, buscando geren-ciar suas responsabilidades ambientais de forma sistemática, contribuindo para a or-ganização em si e suas partes interessadas. Antes de iniciar a implantação do SGA se-gundo a ISO 14001 é recomendável realizar um diagnóstico da empresa em relação ao atendimento dos requisitos da norma e ao mesmo identificar fortalezas e fragilidades em relação às questões ambientais, recur-sos e prazos para alcançar os objetivos estabelecidos. Neste caso, na prática a im-plantação do SGA pode ser feita de várias maneiras, desde que os requisitos do SGA, conforme a norma, sejam contemplados.

Os requisitos devem obrigatoriamente incluir: a) contexto da organização, onde a mesma deve determinar as questões internas e externas e necessidades/ex-pectativas das suas partes interessadas, bem como escopo e estrutura do SGA conforme direcionamento do negócio; b) liderança, na qual a norma direciona que a responsabilidade final pela eficácia do SGA é da Alta Direção, onde estes devem estar pessoalmente envolvidos na orientação e apoio ao pessoal que atua no SGA, ou seja, a Alta Direção pode delegar responsabi-

lidades, mas deve manter-se responsável pela execução das atividades as quais de-legou; c) planejamento, que compreende ações para abordar riscos e oportunidades (aspectos ambientais, requisitos legais e outros requisitos e planejamento das ações) e objetivos ambientais; d) apoio, que relaciona os recursos necessários para o estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria contínua do SGA (recursos, conscientização, competência, comunicação, informação documentada); e) operação do SGA que é constituída pelo planejamento e controles operacionais e preparação e resposta a emergências, onde o intuito é que a organização possa organizar o SGA para planejar, executar e controlar os processos, internos ou subcontratados, necessários para o cum-primento dos requisitos do SGA, de forma coerente com a perspectiva de ciclo de vida; f ) avaliação de desempenho que compreende o monitoramento, medição, análise e avaliação do seu desempenho ambiental, avaliação do atendimento dos requisitos legais, auditoria interna e análise crítica pela alta direção do SGA para asse-gurar sua contínua adequação, suficiência e eficácia; g) melhoria que diz respeito à implementação de ações necessárias para alcançar os resultados pretendidos pelo SGA (gestão de não conformidades e me-lhoria contínua).

O sucesso do SGA não está ligado direta-mente a forma de implantação do mesmo, mas sim fortemente conectado com o seu propósito no contexto da organização, que por sua vez está relacionado com comprometimento de todos os níveis e funções, começando pela Alta Direção. É possível promover ações para implemen-tar medidas de prevenção ou mitigação dos seus impactos ambientais adversos e intensificar os impactos benéficos, sempre abordando os riscos e oportunidades que estão alinhados com o direcionamento es-tratégico do negócio incorporando o SGA na governança.

Para saber mais informações específicas sobre como implantar, manter e melhorar o sistema de gestão do seu empreendi-mento faça sua consulta pessoalmente às áreas jurídicas e técnicas no SINDIMETAL RS ou via remota conforme necessidade.

• Advogado integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDI-METAL RS, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial. • Engenheira Química da Bee Assessoria e Consultoria Ltda., Assessoria Técnica Ambiental da entidade.

“O princípio da educação é pregar com o exemplo”. (Anne Turgot)

Ana Cristina Curia CREA 104376-D

Eduardo Gaelzer OAB/RS 58.660

O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL COMO PARTE INTEGRANTE DOPROPÓSITO DA ORGANIZAÇÃO

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JURÍDICO TRABALHISTA

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A RESCISÃO CONTRATUAL POR ACORDOENTRE EMPREGADO E EMPREGADOR

O Diário Oficial da União de 14 de julho de 2017 publicou a Lei 13.467/17, que instituiu a denominada Reforma Trabalhista e alterou diversos dispositi-vos da CLT. Dentre as significativas alte-rações trazidas encontra-se a chamada demissão consensual, oportunidade em que empregado e empregador ali-nham, em comum acordo, o término da relação contratual de trabalho.

Essa mudança, assim como todas as outras previstas na Reforma, começa a valer a partir de 11.11.2017 (120 dias após a sanção da Lei 13.467/17).

Assim dispõe o art. 484-A da CLT, in-troduzido pela Reforma Trabalhista: “O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empre-gador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:

I - por metade: a) o aviso prévio, se indenizado; e b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, previs-ta no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. § 1º A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimen-tação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Servi-ço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos.§ 2º A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não auto-riza o ingresso no Programa de Seguro--Desemprego”.

Atualmente, quando há o pedido de demissão pelo empregado, este fica im-possibilitado de sacar os depósitos do FGTS, assim como não tem depositada

Franciele LedurOAB/RS 97.959

Advogada integrante da equipe de profissionais do escri-tório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, nas áreas Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.

a indenização de 40% sobre o aludido saldo. Além disso, se o trabalhador deixar de cumprir com o aviso prévio, o empregador poderá descontar esse período na rescisão.

Na despedida sem justa causa, o empre-gado tem direito ao aviso prévio, inde-nização de 40% sobre o saldo de FGTS e acesso à totalidade dos depósitos do FGTS.

Na nova legislação, que agora traz a possibilidade de extinção do contrato de trabalho por mútuo consentimento, a empresa paga mais direitos do que se o empregado formalizasse o pedido de demissão, mas menos do que se tomas-se a iniciativa de demiti-lo. O emprega-dor pagará metade do aviso prévio e metade da multa de 40% sobre o FGTS, e o empregado poderá movimentar 80% dos recursos depositados no FGTS. Nota-se, porém, que o trabalhador per-de o acesso ao seguro desemprego.

Um ponto que merece destaque é que os 20% remanescentes no FGTS, conti-nuam sendo do trabalhador, apenas não estará disponível para saque, naquele momento. Atualmente, ao pedir demis-são, o trabalhador tem retido 100% dos depósitos constantes no fundo.

Importante destacar que o contrato de trabalho, tal como antes regrado na CLT, ainda era um dos poucos que não admitia a cessação amigável. Contratos de prestação de serviços, de consumo, casamento, sociedades comerciais, civis e etc., permitem a sua extinção pela vontade das partes.

O artigo 484-A, da CLT, introduzido pela nova lei, deu ao empregado oportuni-dade de negociar com o empregador o término do contrato de trabalho, de modo que ninguém sofra prejuízos em

decorrência de tanto. Assim, o empre-gado não “perde os seus direitos” e o empregador não suporta todos os ônus decorrentes de uma despedida imoti-vada.

A imprensa, porém, tem feito ampla divulgação da uma proposta de Medida Provisória que pode regulamentar e/ ou substituir alguns artigos, assim como sua possível edição antes da entrada em vigor da nova lei. De igual forma, tem sido noticiada a probabilidade de ingresso de ações civis públicas pelo Ministério Público do Trabalho, parti-dos políticos, centrais sindicais e grupo de trabalhadores, contra a Reforma Trabalhista.

Portanto, existe a possibilidade de al-teração de pontos específicos da lei, o que pode incluir o ora analisado.

Com efeito, mesmo entre críticos e defensores, é certo que o novo texto de lei veio na tentativa de diminuir a prática da simulação para a extinção do contrato de trabalho, e oferece uma alternativa pacificadora às partes, divi-dindo-se o ônus e o bônus da extinção contratual, oferecendo, inclusive, mais segurança jurídica para empregado e empregador.

Infelizmente, quanto às críticas à refor-ma e ao artigo em questão, é importan-te dizer que violações sempre ocorre-ram nas relações laborais e certamente ocorrerão depois dela. Competirá às autoridades competentes exercerem o seu papel de fiscalização.

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JURÍDICO TRIBUTÁRIO

ICMS NA BASE DE CÁLCULO DO PIS/COFINS: publicação do acórdão pelo Supremo Tribunal Federal

SIMPLES NACIONAL – MODIFICAÇÕES PARA 2018 SÃO DISCIPLINADAS PELO COMITÊ GESTOR

Como já noticiado, no dia 09 de março de 2017, o Supremo Tribunal Federal – STF julgou o Recurso Extraordinário, no qual a discussão central residia na possibilidade de excluir o ICMS, destacado na nota fiscal de venda de mercadorias, da base de cálculo das contri-buições sociais denominadas PIS/COFINS.

O acórdão ainda não tinha sido publicado, o que ocorreu somente na data de 02 de outu-bro, sendo de destacar os seguintes tópicos, conforme segue abaixo: Foi adotado o voto da relatora, Ministra Carmem Lúcia, que ana-lisando o sistema da não-cumulatividade do ICMS, concluiu que apesar de parte do valor do ICMS destacado na “fatura” ser aproveita-do pelo contribuinte para compensar com o montante do ICMS gerado na operação anterior, ele será recolhido e não constitui receita do contribuinte; logo, não fará base para o pagamento das contribuições para o PIS e COFINS.

A Resolução do CGSN nº 135/2017, alterou a redação da Resolução do CGSN nº 94/2011, especialmente para corrigir os limites de en-quadramento, cabendo destacar os seguintes tópicos:

a) Será considerada empresa de pequeno porte (EPP) aquela que, entre outros requisitos, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (até 31 de dezembro de 2017, o limite será de R$ 3.600.000,00, sendo que não haverá a exclusão do Simples Nacional se não for ultrapassado o novo limite fixado para 2018);

b) Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no mercado interno até o limite de R$ 4.800.000,00 (até 31 de dezembro de 2017, o limite será de R$ 3.600.000,00) e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, inclusive quando rea-lizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico prevista no art. 56 da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que as receitas de exportação também não excedam R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais);

c) No ano-calendário de início de atividade, cada um dos limi-tes para enquadramento no Simples Nacional será calculado a partir do valor de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro;

d) Os Estados e o Distrito Federal, cuja participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seja de até 1% (um por cento), poderão optar pela aplicação de sublimite de receita bruta

No voto, não houve limitação dos efeitos aos contribuintes que entraram com ação judi-cial. Em face desta situação, recomenda-se a todos aqueles que ainda não moveram ações judiciais que o façam imediatamente, no sentido de suspender os recolhimentos e, ao final, obter o direito à restituição/ compensa-ção dos valores indevidamente recolhidos, relativamente aos últimos cinco anos (isso NÃO se aplica para empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL).

Ao nosso ver, a ação é apenas recomendável para aqueles contribuintes que apuram ICMS a pagar, pois há o considerável risco de que o Fisco entenda que dos créditos relativamente a tais contribuições, na sistemática não--cumulativa aplicável às empresas optantes pelo Lucro Real, também seja excluído o ICMS da base de cálculo (para empresas optantes pelo Lucro Presumido o risco não existe).

anual de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) no mercado interno e consequente sublimite adicional, no mesmo valor, de exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS re-lativos aos estabelecimentos localizados em seus respectivos territórios;

e) Para os Estados e o Distrito Federal que não tenham adota-do sublimites na forma acima e para aqueles cuja participação no PIB brasileiro seja superior a 1% (um por cento), para efeitos de recolhimento do ICMS e do ISS, observar-se-á obri-gatoriamente o sublimite no valor de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no mercado interno e sublimite adicional, no mesmo valor, de exportação de mercadorias ou serviços para o exterior;

f) A EPP que ultrapassar qualquer sublimite de receita bruta acumulada, seja no mercado interno ou em decorrência de exportação para o exterior, estará automaticamente impedi-da de recolher o ICMS e o ISS na forma prevista no Simples Nacional, a partir do mês subsequente àquele em que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da federação de vigência do sublimite;g) Não poderá recolher os tributos na forma do Simples Nacio-nal a ME ou EPP, que exerça atividade de produção ou venda no atacado de b) cervejas sem álcool; c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por ME ou EPP registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e que obedeça à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da RFB quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas, nas seguintes atividades: 1. micro e pequenas cervejarias; 2. micro e peque-nas vinícolas; 3. produtores de licores; 4. micro e pequenas destilarias;

h) Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional

Também como já comentado, na reunião de Diretoria realizada em 23/03/2017, foi delibe-rado, unanimemente, que não será proposta ação coletiva para discutir o assunto, pois poderia haver interesses antagônicos no resultado da ação.

Todavia, para todos os associados que tiverem interesse na propositura da ação, foi acorda-do que seriam propostas ações individuais, pela assessoria jurídica tributária da entidade (Buffon & Furlan Advogados Associados), nos mesmos moldes e condições das ações co-letivas anteriormente propostas (INSS sobre Cooperativas e sobre 1/3 de férias, as quais já transitaram em julgado).

obter receitas decorrentes da prestação de serviços previstas no inciso V do § 1º do art. 25-A, deverá apurar o fator “r”, que é a relação entre a:I - PA, o período de apuração relativo ao cálculo;II - FSPA, a folha de salários do PA;III - RPA, a receita bruta total do PA;IV - FS12, a folha de salários dos 12 (doze) meses anteriores ao PA; eV - RBT12r, a receita bruta acumulada dos 12 (doze) meses anteriores ao PA, considerando conjuntamente as receitas brutas auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes da exportação.

i) A exigência de prestação de dados por meio de escrituração fiscal digital em qualquer modalidade não poderá ter caráter obrigatório para a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, exceto quando ultrapassado o sublimite vigente no Estado ou Distrito Federal;

j) Será considerado microempreendedor individual (MEI) o empresário optante pelo Simples Nacional que aufira receita bruta acumulada nos anos-calendário anterior e em curso de até R$ 81.000,00 (até 31.12.2017, R$ 60.000,00). A partir de 1º de janeiro de 2018, também será considerado MEI o empreendedor que exerça atividades de industrialização, co-mercialização e prestação de serviços no âmbito rural, optante pelo Simples Nacional. No caso de início de atividade, o limite que será de R$ 6.750,00 (seis mil setecentos e cinquenta reais) multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o mês de início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.

Advogado da equipe Buffon & Furlan Advogados Asso-ciados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, na área Tributária.

Advogada da equipe Buffon & Furlan Advogados Asso-ciados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, na área Tributária.

Marciano BuffonOAB/RS 34.668

Marina FurlanOAB/RS 51.789

“Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”. (Pitágoras)

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Esta unidade do SENAI-RS iniciou suas atividades em 29 de julho de 2014 com o objetivo de atender as necessidades e reivindicações do empresariado local, das associações de classe, demais lideranças e da comunidade em geral.

Está localizada na Rua Oderich, nº 305 – Navegantes, em São Sebastião do Caí. O telefone é (51) 3635 0150 e o e-mail [email protected].

Mantém atendimento externo ao público das 7h45min às 11h45min e das 13h30min às 17h30min, de segunda à sexta-feira, contando atualmente com cinco colaboradores.

Fonte: CFP SENAI

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RAIO X/ AÇÃO

CFP SENAI DE SÃO SEBASTIÃO DO CAÍHISTÓRICO

COM A PALAVRA, o Gerente de Operações Roberto Stahnke1 – O que oferece? A grande atuação da escola é com os cursos de Aprendizagem Indus-trial, voltada ao público adolescente e que são mantidos através das cotas com as respectivas empresas. Desde a inauguração em 2014, é uma unidade vocacionada para as áreas Mecânica (curso de Mecânico de Manutenção de Máquinas em Geral), Elétrica (curso de Eletricista de Manutenção Eletroeletrônico) e, em 2017, passou também a aten-der a área Têxtil (curso de Costureiro na Confecção em Série).

Além disto, a escola já atendeu e tem condições de receber regular-mente as demandas das empresas da região quanto a turmas de Pes-soas Com Deficiência (PCD’s), atividade esta normalmente desenvolvi-da em parceria com a APAE local.

A escola oferece também vários cursos de menor duração, todos rela-cionados com a área de atuação da escola, nos turnos da noite e aos sábados, conforme a demanda. Estes cursos são desenvolvidos nas modalidades de Iniciação, Aperfeiçoamento ou Qualificação Profis-sional, para públicos diversos, não contemplados na modalidade de Aprendizagem Industrial e que necessitam de formação inicial nas áreas mecânica, elétrica e têxtil. Além disto, os cursos de Qualificação

Profissional permitem a este público o aprendizado de uma nova ocu-pação ou o Aperfeiçoamento/ atualização de áreas onde os candida-tos já detenham algum conhecimento e atuação. O atendimento às empresas da região é realizado prioritariamente por Agentes de Relação com o Mercado, que tem atuação na região.

2 – Qual a absorção no mercado?Os alunos dos cursos de Aprendizagem Industrial normalmente são absorvidos pelas empresas da região na medida em que alcançam a idade de 18 anos.

3 – Que projetos estão em andamento?Assim como outras UOs do SENAI, a unidade cada vez mais utiliza as modernas metodologias de educação, com uso de várias tecnologias e ambientes virtuais, com forte incentivo à Educação à Distância, além de oferecer ambientes e tecnologias conectadas com nosso público.

O grande desafio do CFP SENAI de São Sebastião do Caí, em 2017, é atendermos a todas as demandas das empresas da região na busca por aprendizes qualificados.

Unidade Operacional

Em breve, o SENAI RS disponibilizará o edital para cadastro de aprendizes, destinado aos interessados em matricular-se nos cursos de Aprendizagem Industrial 2018, que têm duração de dois anos.

Mais informações através das escolas do SENAI na região ou site www.senairs.org.br.

Cadastro de Aprendizes

NOVEMBRO

08 – 6º Fórum Lean12 a 14 – EEBA – Encontro Econômico Brasil X Alemanha20 a 24 – Curso Cipa

DEZEMBRO

06 – Workshop Tributário e Econômico – Cenários 2018

AGENDA SINDIMETAL rsMais informações poderão ser obtidas através dos telefones

(51) 3590-7707 e 3590-7708.

** Programação sujeita à alteração I Consulte a agenda no sitewww.sindimetalrs.org.br

VISITE O ESTANDE DOSINDIMETAL RS NO EEBA

FIQUEATENTO!

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Parabéns à direção e colaboradores da Higra pelo mérito de estar novamente entre as 100 pequenas e médias empresas, que mais crescem no Brasil. A informação foi conhecida no dia 22 de setembro, após divulgação da respeitada lista da Deloitte, uma das principais auditorias do mundo, em parceria com a Revista Exame.

A empresa, referência em soluções em bombas, aeradores e misturadores, figurou na 61ª posição e é uma das 11 gaúchas na listagem. Esta é terceira vez que a HIGRA aparece em crescimento.

Em sua 12ª edição, neste ano, a pesquisa As PMEs que mais Cres-cem no Brasil se debruçou sobre A Estratégia do Reposicionamen-to das empresas emergentes de sucesso frente aos atuais desafios econômicos e de negócios. Para o diretor e um dos fundadores da empresa, Alexsandro Geremia, estar novamente na lista mostra que a empresa tem foco e segue no caminho certo. “Como a pró-pria organização pontuou, as PMEs de maior crescimento no Brasil estão aí para provar que, mesmo nos momentos difíceis, a roda do desenvolvimento não para quem está preparado para os desafios”.

Como resultado da busca constante pela melhoria de seus processos, a Metalúrgica Nunes foi auditada em agosto de 2017 pela DQS para Certificação de Sistemas de Gestão e obteve a recertificação ISO/TS 16949:2009, reforçando o compromisso da empresa com a qualidade das soluções fornecidas aos seus clientes.

Desde fevereiro de 1985, a Metalúrgica Nunes se destaca no desenvolvimento de soluções em usinagem de precisão com tradição e alta performance. Fornece peças e serviços para indústrias de tecnologia de ponta nos mercados nacional e internacio-nal.

Atua em segmentos como: automotivo, agrícola, eletrodoméstico, eletroeletrônico, refrigeração industrial, calçadista, dentre outros.

Principais produtos: adaptadores, arruelas, buchas, bujões, conexões, distribuidores,

Os sócios Scheila e Luis Henrique Müller estão comemorando os 10 anos de atuação da empresa Retiburgo, fundada em 03 de outubro de 2007. A empresa tem sede em Novo Hamburgo e atendimento a clientes em todo o território nacional, oferecendo inovação em seus produtos e excelência em serviços, destacando-se pelo seu compro-metimento e respeito aos seus clientes.

Durante esta trajetória construiu em seu portfólio produtos inovado-res, como o plug para vedação de tubos de trocadores de calor tubular

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MERCADO

Fonte: Higra

Fonte: Nunes

Fonte: Retiburgo

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. (Cora Coralina)

Higra está entre as empresas que mais crescem no País

Metalúrgica recertificadaeixos, êmbolos, flanges, hastes, nípeis, pa-rafusos especiais, pinos, pistões e porcas, além da montagem de sub-conjuntos.

A qualificação dos produtos é assegurada pelo moderno laboratório de metrologia que possui equipamentos como o tridi-mensional CNC, rugosímetro, projetor de perfil, durômetro, entre outros.

A tecnologia tem aliados como os centros de usinagem, tornos CNC com sistema de alimentação por barras e blanks de até 400 mm de diâmetro e tornos automáticos A25. Laminadoras de rosca, fresadoras, furadeiras e retíficas centerless complementam o parque industrial.

A empresa respeita os seus profissionais como o principal recurso da organização, investindo na capacitação e desenvolvimento contínuo. Também se preocupa com a comunidade, participando ativamente de projetos sociais e preservação do meio ambiente.

e ferramentas para máquinas biseladoras, além de apresentar vários cases de sucesso na prestação de serviços de retífica técnica e projetos especiais.

Para comemorar, durante o período de 02 a 06 de outubro, os clientes, fornecedores e amigos, que visitaram a empresa, participaram de um coquetel. Conforme o diretor técnico Luis Müller, “a data foi comemo-rada mesmo em meio ao atribulado dia a dia e tornou-se um breve momento de descontração e encontro”. Sucesso à direção e equipe!

Associada presentehá 10 anos no mercado

Equipe comemora bons resultados

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VITRINE • ESPAÇO SINDIMETAL Nº 66

[email protected]

Especializada em serviços de usinagem e estamparia de peças de pequeno porte, a Sanlarte também executa a montagem de peças especiais para o setor metalmecânico, estando certificada na ISO 9001:2008 pela Bureau Veritas. Atende os segmentos automo-tivo, agrícola, pneumática e de borrachas técnicas.

Com sede em São Leopoldo, foi fundada no dia 20 de outubro de 1997, tendo como sócios Alexandre Santos e Sandra Gross. O sonho de constituir a própria empresa teve início enquanto Ale-xandre ainda trabalhava na Freios Controil, local onde atuou por 20 anos e adquiriu experiência, mantendo até hoje uma relação de confiança. “A Controil é um parceiro estratégico, com quem mante-mos uma relação, que já soma mais de 30 anos”, enfatiza.

No início, a Sanlarte tinha como sede a garagem da residência do seu sócio. Ambos se desdobravam para atender e prospectar clien-tes. Com o passar dos anos, a formatação inicial mudou. Em 2002, houve a alteração de endereço, passando a Sanlarte a ocupar um espaço maior, onde está localizada até hoje.

Surgiu então a oportunidade de terceirizar para a Controil. “Logo me candidatei para ser fornecedor, pois já havia ocupado várias funções na empresa e adquirido bons conhecimentos”, relembra. A oportunidade então foi abraçada pelo empreendedor que, em 2005, passou a produzir em maior escala. Tendo como cliente um parceiro estratégico como esse, não demorou muito para ganhar a confiança de outras empresas.

MELHORIA CONTÍNUA

Embora já tenha comercializado para Minas Gerais, o foco principal para desenvolver os seus produtos e serviços é a região. “Estou satisfeito com o trabalho que realizo, juntamente com os meus co-laboradores, mas no futuro, quem sabe, tenho o desejo de produzir arruelas especiais”, destaca Alexandre.

“A equipe é enxuta e temos baixa rotatividade. Mantemos os com-promissos sempre em dia, a saúde da empresa está bem alinhada, permitindo que seja dado um passo de cada vez, não atropelando os prazos e nem tão pouco desorganizando a gestão”, afirma. Possui uma boa relação com os diferentes públicos e trabalha de-legando autonomia para os colaboradores. “Se precisar parar uma máquina, para corrigir um processo, o funcionário tem autonomia para realizar esse procedimento”, enfatiza.

Casados há 25 anos, Alexandre e a sócia Sandra cumprem uma roti-na juntos na empresa, através do convívio profissional e, igualmen-te, na vida pessoal. “Dividimos tarefas e lidamos bem com tudo isso no nosso dia a dia”, destaca Sandra. Uma receita, que vem sendo seguida pelos dois, é manter a seriedade no trabalho. “Sempre co-mento que o atraso do cliente não pode ser a nossa urgência. Para manter a qualidade precisamos também estar comprometidos com os prazos. Conhecemos os nossos limites e os nossos pontos fortes, que no caso são prazo de entrega e localização da empresa, além é claro do conhecimento técnico,” define Alexandre. “Traba-lhamos focados na melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade. Os valores que norteiam o trabalho são traduzidos pelo desejo de estar entre os principais fornecedores de produtos usinados e estampados, gerando valores para os clientes, acionis-tas e colaboradores”.

Os próximos passos já estão sendo pensados. ”Além de divulgar mais e melhor os nossos resultados para os colaboradores, preci-samos ajustar a prioridade dos investimentos. Como e até onde desejamos crescer são perguntas que sempre estamos nos fazen-do e que ainda não temos as respostas”, relata. No momento o plano é atender a todos os clientes dentro dos prazos estipulados.

Que as metas sejam atingidas e que, os próximos anos, que cer-tamente virão para a Sanlarte, cheguem repletos de realizações e conquistas. Parabéns pelos 20 anos da empresa!

EMPRESA ASSOCIADAregistra 20 anos de história

Peças produzidas