lições biblicas cpad - 4º trim. de 1981 - as bem aventuranças dos salvos - geziel gomes

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LIÇÕES BÍBLICASFARA A ESCOLA DOMINICAL E CULTO DOMÉSTICO

 JOVENS E ADULTOSOUTUBRO A DEZEMBRO 1981

5/13/2018 Li es Biblicas CPAD - 4º Trim. de 1981 - As Bem Aventuran as dos Salvos - Geziel Gomes ...

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LIÇÕES BÍBLICASBWA A ES Cd AD O M N CA l. E CUHDDOMÊS11CO

 JOVENS E ADULTOSOUTUBRO A DEZHVBRO1981

Nossa capa:Ruínas da sinagoga de“Kefar Bir’am,” vista defrente

LIÇÕES BÍBLICASPARA A ESCOLA DOMINICAL E CULTO DOMÉSTICO

 JOVENS E ADULTOS

Para a Escola Dominical e CultoDoméstico - 4o trimestre de 1981

Comentário deGeziel Gomes

Revista editada pela Casa Publica- CBO dora das Assembléias de Deus

Presidente do' onselho Administrativo:  Isaac Martins Rodrigues

Diretor Executivo:Custódio Rangel Pires

Diretor de Publicações  Abraão de Almeida

Diretor do Departamentode Escola Dominical:

  António Gilberto

Os pedidos desta revista podem ser feitos diretamente à Casa Publicadora dasAssembléias de Deus, Estrada Vicentede Carvalho, 1083 - 21210 - ou à CaixaPostal 20.022 ( 20000) - Rio de Janeiro,RJ. Telefones: 391-4336 e 391-4535.

Títulos do trimestre

Lição 1Bem-aventurados os limpos de coração

Lição 2Bem-aventurados os que sofrem★

Lição 3Bem-aventurado o que vigia

★Lição 4

Bem -aventurada é a nação cujo Deus é oSenhor

★Lição 5

Bem-aventurados os pacificadores★

Lição 6Bem-aventurado o que teme ao Senhor

★Lição 7

Bem-aventurado o que confia no Senhoris r 

Lição 8Mais bem-aventurada coisa é dar★

Lição 9Bem-aventurados os que morrem noSenhor *★

Lição 10Bem-aventurado o que tem parte na

primeira ressurreição★

Lição 11Bem-aventurado o que guarda a Palavra

de Deus★Lição 12Bem-aventurado aquele que crê★

Lição 13Bem-aventurados os chamados às Bodçs

do Cordeiro

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L i c ã o l 4 Outubro ae 1981

☆ ' ' •BEM AVENTURADOS 

OS LIMPOS DE CORAÇÃO

☆Verdade PráticaUm coração puro torna-se a sede da presença de Deus e um poderoso canal 

de suas imensuráveis virtudes.

Tcxto tum“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles ve

rão a Deus”. Mt 5.8.

Leituras Diárias

Segunda, 28 set - SI 24.1-5 Quinta , 1 out - Rm 6.13-17Um coração puro Um coração obediente

Terça, 29 set - SI 51.11-17 Sexta, 2 out - SI 45.1-6Um coração quebrantado Um coração ferventeQuarta , 30 set - SI 90.8-12 Sábado, 3 out - Pv 23.15-19Um coração sóbrio Um coração bem dirigido

Leitura em ClasseSI 119.9-16.

Sl 119.9 - Como purificará o mancebo o seu caminho? Observando-o conforme a tua'palavra.

10 - De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. r=11 - Escondi a tua p alavra no meu coração, par a eu não pecar contr a t i.12 - Bendito és tu, ó Senhor; ensina-me os teus estatutos.13 - Com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca.14 - Folgo mais com o caminho dos teus testemunhos, do que com todas 

as riquezas.15 - Em teus preceitos meditarei, e olharei para os teus caminhos.16 - Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua pala

vra.

COMENTÁRIO semana estudaremos a terapêuticaINTRODUÇÃO divina no tratamento espiritual docoração do homem perdido.O coração hum ano tem sido alvo  pa lav ra co ra ção ocorre na

das atenções da ciência, das artes e Bíblia mais de 820 vezes, e tem dife-da filosofia du ran te milênios. É, tam - rentes significados e aplicações. Àsbém, um tem a de par ticula r destaque vezes é apenas um órgão físico do corna Escritura Sagrada. Na lição desta po humano, I Sm 25.37; Pv 14.30.

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Outras ocasiões, significa a mente, como em Êx 35.5; Dt 29.4; I Rs3.9; Is 14.13; Rm 1° 6, etc. Pode também significa consciência, como em ISm 24.5 e Jó 27.6 ou ainda pode surgir como um sinônimo da naturezahumana, Jr 17.9; Mc 7.20-23.

O sentido que tomam os para o coração nesta lição é o da parte m ais in terior do homem, a sede das facu ldades e aptidões da natureza humana,incluindo afeições, propósitos e inclinações. É uma região absolutamenteimpenetrável aos sentidos naturais.I. O CORAÇÃO DO HOMEM SEM  DEUS

É profundamente trágica e lamentável a situação real do coraçãoda criatura que vive afastada doCriador, e por Ele não foi ainda purificado. Vejamos o diagnóstico daBíblia Sagrada. É uma definição daquele que sonda os corações e que éincapaz de cometer qualquer tipo deengano.

1. Enganoso, Jr 17.9. Deus afirma que o coração do homem perdidoestá cheio de engano.Esta palavrasignifica também que o engano queestá alojado no coração do incréduloestá sendo repartido com seus semelhantes. Ele vive enganado e vive enganando. Tal engano é decorrente doambiente de trevas e da dependênciade Satanás, o príncipe de todo engano.

2. Insensato, Rm 1.21. Isto signi

fica que a pessoa é totalmente desprovida de sabedoria e de conhecimento das coisas espirituais. Quandoo homem não tem o seu coração pu rificado, está afastado, está afastadode Deus, a fonte de toda a sabedoria.“O temor do Senhor é o princípio dasabedoria”.

3. Infiel, Hb 3.12. As leis de Deusforam estabelecidas para o homem.Visam, todas, a sua felicidade e o seubem-estar, desde que fielmente cumpridas. O homem vive num estado deinfelicidade exatamente por ter sidoinfiel, desde o princípio, aos esta tutosde Deus. Cada um se desviou e tomouo seu próprio caminho. Por isso, hojeo Senhor olha desde os céus e procura2 .

os fiéis da terra, para que estejamcom Ele, SI 101.6.

4. Perverso, Pv 12.8. Desde o pecado de Adão, a raça se deixou envolver num a atmosfera de perversidade,que passou a ser uma chaga mortífera, mas ao mesmo tempo uma carac

terística inerente a cada criatura. Aperversidade se manifesta na vidadas pessoas como uma tendência inata para cometer más ações e paraofender o próximo. A natureza original do homem foi pervertida e assimcontinua até o dia em que se encontracom Cristo e Ele a transforma por in teiro.

5. Obst inado e soberbo , Is

14.13,14. A herança espiritual do adversário de Deus e da raça humanafoi um legado infeliz que as criaturashum anas aceitaram e com ele se comprometeram em suas atividades religiosas, sociais, políticas, profissionaise morais. O homem ten ta m uitas vezes colocar-se no centro de todas ascoisas, desejando em sua louca obstinação tom ar o próprio lugar de Deus,como Satanás a princípio.

Tal é o estado do coração do homem sem Deus. Há, no entanto, umasolução oferecida pela misericórdiade Deus pa ra cada criatura hum ana -a purificação do coração.II . COMO PODE O CORAÇÃO SER PURIFICADO?

O plano de Deus para cada indivíduo neste mundo é que seu coração

seja purificado. Para isto Jesus semanifestou entre os homens, como oCordeiro cujo sangue purifica completamente, Jo 1.29; I Jo 1.7. Somente criaturas purificadas têm acesso aDeus, Hb 12.14.

Quais os meios mais eficazes paraa operação purificadora do coraçãohum ano? De que instrumentos se serve o Espírito Santo na sua tarefa dereconstrução espiritual do mundo?

1. A Palavr a de Deus, SI 119.11.O caráter purificador da Palavra deDeus decorre de sua própria natureza. A Pa lavra se identifica com o pró prio Senhor Jesus Cristo. Um dosseus títulos é “A Palavra de Deus”(Jo 1.1; I Jo 1.1; Ap 19.13). As çfuali-

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dades inerentes ao Filho de Deus são,de igual modo, inerentes à Palavra deDeus. O Filho e a Palavr a são etemos,puros, santos, perfeitos, etc. O Filho éa Palavra viva, o Verbo eterno. ABíblia é a Palavra escrita. Jesus deutestemunho perante os discípulos:“Vós já estais limpos pela Palavra

que vos tenho falado”, Jo 15.3. Cadafilho de Deus deve ler sua Palavradiariamente. É a dieta divina parapermanecer puro.

2. O sangue de Cr i s to , Hb 9.14.Os sacrifícios do Antigo Testamentotinham uma missão definida a cum-prir, no plano eterno de Deus. Eles,porém, apenas cobriam ou encobr iamo pecado. Mas quando o Cordeiro deDeus foi entregue no Calvário, o véu

rasgou se e foi abert a a por ta da p ur i-ficação perfeita. Deus aceitou o san-gue de Cristo como instrumento deredenção, Ef 1.7. Tudo quanto o pe-cador tem que fazer é abrir o coraçãopara que o sangue opere a purifica-ção. Cada membro da Igre ja deve es-forçar se por levar a lmas a Cristo.Desta maneira, mais pessoas serãopurificadas e mais filhos de Deusadorarão ao Senhor em espírito e emverdade, Jo 4.24.

3. A fé, At 15.9. Jesus está noscéus. O Espír ito Sant o es tá invis ive l-mente tr aba lhando na terra, conven-cendo os pecadores e edificando aIgreja. Cada operação purificadora doSenhor nos corações há de ser pe la fé.Quando a fé entra em ação, o cami-nho e stá pronto. Deus, que pode fazertodas as coisas naquele que crê, co-

meça a atuar no interior do homem.Levemos, a P alavr a de Deus às outraspessoas, porque pela Palavra surge afé, Rm 10.14.

4. A en t re ga consc ien t e e vo lun -t á r i a a D e u s , Pv 23.26. Ao contráriodo Diabo, que força e violenta os co-rações, Deus tr aba lha com delicadezae amor. Está escrito que o Senhorbate à porta. A pureza significa umestado em que de te rminado e lemento

se encontra completamente desvin-culado ou separado de tudo quanto éestranho à sua intrínseca natureza.Por exemplo, o diamante é puroquando se liberta de todos os cascalhos. O ar é puro quando totalmente

des poluído. O coração humano é puroquando vive em perfeita harmoniacom o Criador e participa de sua na-tureza, II Pe 1.4.

I II . C A RA C T E R ÍS T IC A S D O C O -R A Ç Ã O

Somente Deus conhece verdadei-ramente o coração que está limpo.Não nos cabe fazer julgame nte numaárea tão delicada. Entretanto, exis-te m evidências m ui precisas que o co-ração limpo apresenta, depois do en-contro com o Salvador. Vejamos al-gumas.

1 . Q u e b r a n t a m e n t o , SI 34.18;51.10,17; 69.20. Nossa velha naturezaprecisa ser quebrantada, O velho

Adão continua expulso do Paraíso.Somente as novas criáturas e m Cristo(II Co 5.17) têm acesso ao Reino e àpresença de Deus, Mt 5.8. O coraçãodo homem regenerado é sensível àoperação do Espírito. É quebrantado.Os traços hediondos da perversidadeanterior foram ofuscados pelo brilhoda presença do Espírito de Deus nanova criação, e m justiça e s antidade .

2. Sabedor ia , SI 90.12; Pv 2.2.Segundo os padrões humanos , a sabe-doria deve estar na cabeça do ho-me m. Segundo a Bíblia, deve es tar nocoração. O coração limpo é um cora-ção sábio. Sábio porque teme a Deus .Sábio porque busca a Deus. Sábioporque recebe a Deus . A sabedor ia deDeus não é jacta nciosa como a do ho-me m. A sabe doria de Deus é infinita.Um coração limpo começa a discernir

os mistérios de Deus, I Co 2.14,15.3. Alegria, I Sm 2.1; Zc 10.7. Atristeza é companheira da infelicida-de e esta é filha dileta do pecado. Ocrente é uma pessoa alegre. Há umnovo canto em nossos lábios porquehá uma nova alegria em nosso cora-ção. A tristeza do pecado está asso-ciada ao temor da morte . A alegr ia docrente está ligada à esperança davida eterna. O pecador está triste

porque seu cristo está morto e é con-duzido em andores e procissões . O co-ração do crente é alegre porque oCristo de Deus está vivo e vive emnosso coração. Quão maravilhoso éter um coração limpo!

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4. Obe diênc ia , SI 119.112; Rm6.17. A desobediência de um levou araça ao estado de condenação. A obe-diência de UM, leva de volta aquelesque crêem à presença de Deus. Cadapessoa que experimentou uma lava-gem espiritual de seu coração devedar sinais de sua purificação pela suaobediência. Devemos obedecer aDeus, aos pastores e às autoridades,porque assim nos ensina a Pa lavra deDeus. Um coração limpo é um cora-ção obediente. Obedecer é melhorque sacrificar e é fundamental navida do servo de Deus, I Sm 15.22; Pv21.3; Mq 6.6 8; Mc 12.33; I Ts 1.9; SI143.10; Nm 14.24; II Rs 21.8; Is 1.19;Fp 2.8.

5. Sa n t ida de , I Pe 3.15. Um cora-ção limpo re sulta em um coração san-tificado. Sem santificação ninguémverá o Senhor. Devemos viver de talmaneira que o Senhor se agrade denós, e para que tal ocorra necessita-mos viver irrepreensivelmente, noespírito, na alma e no corpo, até avinda do Senhor Jesus, I Ts 5.23.

I V . M A N I F E S T A Ç Ã O D A P U R E -Z A D E C O R A Ç Ã O1. P ur e za de pe nsa ment o, Cl 3.2.

Sendo o coração o objeto da transfor-mação pelo Senhor Jesus, ele comu-nica a todo o nosso ser a glória dessanova vida. Devemos evitar pensa-mentos impuros, pessimistas e deve-mos afastar nos de um a vida de preo-cupações e angústias . Lembremo nosde que o Senhor c uida de nós, e cer ta-

mente nad a nos faltará, por ser Ele onosso Pastor, SI 23.1; I Pe 5.7.2. P u r e z a de p a l a v r a s , Cl 4.6.

Nossas palavras definem nosso cará-ter, nossa fé e nossa personalidade.Elas devem ser agradáveis. Devemosa todo custo evitar palavras torpes,imorais e inúteis. Somos testemu-nhas de Jesus e nossas palavras sãoparte de nosso ministé rio como tes te-

munhas, At 1.8. Que cada um possadizer com o salmista: “O meu cora-ção ferve com palavras boas” , SI 45.1.

3. Pureza de dese jos , I Pe 2.1,2.

Quando fomos salvos, o Espírito pro-videnciou que a velha natureza comsua concupiscência fosse transforma-da e agora devemos exprimir novosanelos em nossa vida. Devemos terdesejos de felicidade para o próximo,de santidade para nós mesmos e delouvor contínuo para o Senhor. Todacobiça e avareza devem ser destruí-das e todo sentimento de simplicida-de e fé deve ser cultivado, para umaviva de vitória.

4. Pur e za de ador ação , Jo 4.24.O culto idólat ra é impuro e por conse-guinte abomináve l aos olhos de Deus.Em nossa vida de coração puro, deve-mos evitar as formalidade s em nossoscultos, o ritualismo seco e gélido e ja-

mais devemos praticar qualquer tipode farisaísmo. Temos um coração pu -rificado. Adoremos a Deus com ale-gria; temos fé, santidade e fervor. Eleace itará o nosso culto e enviará a suabênção e “a bênção do Senhor é queenriquece”.

V . O S L IM P O S D E C O R A ÇÃ O V E R Ã O A D E U S

Os de coração limpo alcançam avisão interior, profunda e espiritualde Deus. A imagem perdida do Cria-dor é recuperada pelo Filho de Deusressuscitado e transmitida para o co-ração do crente pelo Espírito, que aprojeta de glória em glória (A Co3.18). O coração puro é o co santuáriode Deus.

Bem aventurados os limpos de co-

ração, porque eles verão a Deus. Parasempre e eternamente. Amém.

Q U E S T I O N Á R I O

1. Mencione dois diferentes significa-dos de CORAÇÃO nas Escrituras.

2. De quem o homem herdou um co-ração obstinado e perverso?

3. Em que consiste a autoridade do

sangue de Jesus, para purificar co-rações?4. Que difer e nça existe entre ser

quebrantado e ser humilhado?

■*4

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Lição 2 11 Outubro de 1981

*

BEM AVENTURADOS OS QUE SOFREM

Verdade PráticaQuando sofremos por amor d causa de Cristo, estamos simultaneamente  

acumulando alegrias para o porvir.

T g 1 .12 Bem aventurado o var ão que sofre a te n taç ão ; porque , qu a n -do fo r p rovado , rece berá a coroa da v ida , a qu a l o Senhor tem pr omet ido  

aos que o amam.Mt 5*10 Bem ave nturados os que sofrem pe rs e guição por c aus a da  

  just iça , porque deles é o re ino dos céus:11 Bem ave nturados s o is vós , q uan do vos in ju r ia r e m e pe rs eguire m, 

e ment indo , d isserem todo o mal con t ra vós por minha causa .12 E x ulta i e a legrai vos, por que é gr an de o voss o ga lard ão nos céus;  

porque a ss im pe r segu i r am os p ro fe ta s que fo ram an te s de vós .I Pe 4.12 Amados , não e s t r anhe is a a rde n te p rova que vem sobre vós  

para vos ten ta r , como se co isa es t ranha vos acontecesse ;13 Mas alegrai vos no fato de serdes p ar t ic ipant e s das aflições de  

Cris to ; para que também na reve lação da sua g lór ia vos regozi je is e a le -g re is .

14 Se pelo nome de Cris to sois v i tupe ra dos , bem ave nturados sois , porque sobre vós repousa o Esp í r i to da g lór ia de Deus ,

15 Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfei -tor , ou como o que se entremete em negócios a lheios;

16 Mas , se padece como cr is tão , n ão se enve rgonhe , antes g lor if ique a  D e u s n e s t a p a r t e .

“Bem- aventurados os que s ofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”. Mt 5.10.

Leituras Diárias

Segunda, 5 out Hb 5.19Sofrendo com obediência Terça, 6 out II Co 4.8 15

Sofrendo com amor 

Quinta , 8 out At 5.17 20; 33.41Sofrendo com alegria

Quarta, 7 out Rm 8.1825Sofrendo com esperança

Sexta, 9 out II Tm 2.813

Sofrendo com fidelidade  Sábado, 10 out II Co 1.37Sofrendo com consolação

Leitura em ClasseT g 1.12; M t 5.10 12; I P e 4.12 16

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COMENTÁRIO

I N T R O D U Ç Ã ONes ta s érie de lições de s tinadas ao

e s t u d o d e a l g u m a s b e m aventuranças da Bíblia, temos a con-siderar durante esta semana a queaborda o tema sofrimento.

Não estudare mos a qui o sofrimen-to no sentido de doenças, enfermida-des, dores e aflições s imilares, em suarelação com o pecado. Focalizaremoso aspecto espiritual do sofrimento enos detere mos no exame do sofrimen-to incomparável e exemplar de Cris-to, bem como no daqueles que pe rma -nece m fiéis ao Evangelho, mes mo emmeio às mais cruéis adversidades.

I . O S O F R I M E N T O D E C R I S T OO Filho de Deus veio a este mun-

do em forma humana (Fp 2.7) e aquiexperimentou sofrimentos de toda aordem, jamais provados por outro serhumano.

1. Pr ofec ias sobre Seu s of r ime n -to . Ao longo da Escritura encontra-mos as mensagens proféticas anteci-pando os sofrimentos do Messias, in-

clusive descritos por Ele mesmo.Para só mencionar alguns textos,por carência de espaço, citaremos SI22.6; I Pe 2.21; Is 50.6; Mt 16.21; At3.18, etc.

2 . Descr ição de seu sof r imento .  Jesus provou basicamente três tiposde sofrimento, a saber:

a. Físicos. Ele foi ferido, chagado,moído, quebrantado, açoitado, até àmorte, Lc 22.44; Hb 5.7,8; Is 53.5,10;

Lc 23.16,22; Mt 27.29; Jo 19.2; Mt20.19; 26.2; 27.35, etc.b. Morais. Ele foi cuspido, insul-

tado, escarnecido, zombado, blasfe-mado, ironizado, provocado, negado,agredido, rejeitado, tentato e repro-vado, Mt 26.67; Mc 15.17; Mt 27.28;Mc 10.33; Lc 24.20; G13.13; Is 53.7,8;Mt 27.29,31; Is 53.12; Jo 15.20; Mt27.41 44, etc.

c. Espirituais. Quando os nossospecados começavam a ser postossobre seus ombros, Jesus sentiu amais triste experiência na escala deseu sofrimento vicário a solidão, oabandono do Pai, quando exclamou:“Deus meu, Deus meu, porque me6

desamparaste?” SI 22.1; Mt 27.46.Seus sofrimentos foram totais. Tal foio preço de nossa libertação. Aleluia!

3 . A ra zão do s of r ime nto . “ O qual por nossos pecados foi entre-

gue” , Rm 4.25. “ ... por causa da p a i-xão da morte, par a que, pela graça deDeus, provasse a morte por todos...trazendo muitos filhos à glória, con-sagrasse pelas aflições, o príncipe dasalvação deles”, Hb 2.9,10. “... paraque pela morte aniquilasse o que ti-nha o império da morte...” Hb 2.14.

4. Cons e qüência do sof r ime nto . O sofrimento de Jesus trouxe salva-ção para nós, Hb 5.9.

II . O S O F R IM E N T O D O C R IS -T ÃO

A Bíblia não promete um “ma r derosas” neste mun do aos que passa m aservir a Deus, como membros da Igre -

  ja de Cristo. Ao contrário, Jesus ga-rantiu: “No mundo tereis aflições”,Jo 16.33. O que Ele prometeu foi es-tar sempre conosco.

1. Pers eg u ições . Em toda a partedo mundo há sempre algum tipo deperseguição ao povo de Deus. Nal-guns lugares, os governos hostilizamabertamente a Igreja. Noutros, a reli-gião pagã dominante toma se umrolo compressor contra aqueles queprofessam a verdadeira fé no SenhorJesus. Sobre as perseguições, quetambém podem ser individuais, de-vemos ler e estudar cuidadosamente:

Mt 5.10; 13.21; Mc 10.30; Jo 15.20. Oscrentes do princípio, e muitos outrosao longo da História têm sofrido atéapedrejamento e morte, At 14.19; IICo 11.25.

2. C a lú n ia s e fa ls a s a c u s a ç õe s .Damos aleluias e louvor e s ''^ Deuspelo clima de liberdade que as igrejasno Bras il des frutam. Mas , vez por ou -tra , s abemos de como o inimigo ata cao povo escolhido. Muitas vezes as ar-mas prediletas do Diabo são as calú-nias, os falsos testemunhos contra aIgre ja, M t 10.17 20; 5.11,12; 10.25; At13.45; I Pe 4.4. Mas não desanime-mos, pois o Senhor peleja por nós.

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3. Hos tilida de , re je ição e ódio.Muitas portas estão se fechando emtodo o mundo. 0 movimento “ miss io-nário” muçulmano está sendo finan-ciado pelo petróleo para combater oCristianismo no mundo inteiro. Des-de o princípio a palavra da verdade

tem sido um assombro para as forçasdo mal, e por isso elas reagem à pre \  gação do Evange lho: M t 10.14,21 36;

At 5; Hb 13.13, etc.

III. O SOF RIME NT O DOS MÁR« TIRES

Dois m il anos da his tória da Igre jade Cristo neste mundo estão tingidosdo sangue dos mártires. Esse sanguetem sido como uma seiva que alimen -

ta a árvore da cristandade, tomandoa cada dia mais viçosa e mais frutífe-ra.

1. Mártires ou testemunhas, At1.8; Ap 17.6. Não há qualquer dife-rença no texto original do Novo Tes-tamento, entre mártires e testemu-nhas . Quando Jesus disse que os seusdiscípulos seriam suas testemunhas,Ele usou a palavra que significa si-multaneamente MÁRTIR ou TES-TEMUNHA. A mesma palavra éusada em Ap 17.6. Isto indica queuma verdadeira tes temunha de Jesusé aquela pessoa que não só es tá pron-ta a viver por Ele, mas também amorrer, se necessário.

2. O martírio de Estêvão, At 7.Estêvão, cujo nome significa grinalda,ou coroa, encabeçou a lista dos mem-

bros da Igreja de Cristo que finda ra mseus dias aqui na terra com o mart írio.Ele era u"fri diácono que u m dia se dis -pôs a pr oclamar o Evangelho de Cristoe o fez com autoridade, inspiração, co-nhecimento e graça. Os inimigos o fi-zeram tombar com as pedras, masenquanto Estêvão caía no chão, aopeso e à violência das pedras, o Se-nhor Jesus se levantava do seu tronopara s audar o filho que rido que tingia

o chão de Jerusalém com seu sangue,o sangue de um justo, o sangue deuma te s temunha fiel, o sangue de umherói da fé.

3. Mártires através dos tempos.Desde os tempos dos apóstolos, osquais morreram também por márti-

res, até hoje, a lista é praticamenteinumerável, de mártires da Igreja.Basta nos, no entanto, c itar Policarpo, o homem que foi desafiado a ne-gar a sua fé e que disse publicamenteque não poderia negar o nome daque -le que o salvara e que nunca o aban-

donara em todos os seus dias de fé.A trágica e inesquecível noite deSão Bartolomeu lembra o massacrede milhares de servos de Deus que aira de um clero tirano e cego feztrans formar um zelo religioso e idóla -tr a e m um morticínio ímpa r na histó-ria do Cristianismo.

A hist ória de Madagásca r lembraa jovem Rasalana que preferiu sergolpeada morta lmente a abandonar o

Cristo que a salvara plenamente.A obra missionária, de um modoparticular, tem sido uma obra demartírio. E um tema que dá para e n-cher volumes inteiros. Mencionemosapenas um exemplo:

James Chalmers foi um dos pio-neiros da obra missionária em NovaGuiné e depois de se dedicar por al-gum tempo à evangelização dos nati-vos e sua instrução bíblica, sofreu omartírio no ano de 1901.

A Assembléia de Deus no Brasiltem uma história de lutas, de sofri-mento, de perseguição e de morte.Mas, por cima destes relatos, está amão onipotente do Salvador Jesus,que tem dado a esta Igreja a bênçãodo crescimento, da prosperidade e dopoder espiritual.

No Leste Europeu a Igreja Sub-

ter rânea e stá des afiando o mundo co-munista e está triunfando.” A Pala-vra de Deus não está presa”.

QUESTIONÁRIO1. Qual a diferença entre sofrer sem

Cristo, sofrer por Cristo e sofrercom Cristo?

2. É capaz de mencionar o nome de 3mártires na história da Igreja, ap a r t i r d o p e r í o d o p ó s testamentário?

3. Que relação existe entre as pala-vras mártir e testemunha, no NovoTestamento?

4. Dos sofrimentos re lacionados riaparte II deste c omentário, qual lheparece ser o mais cruel? Já experi-mentou alguns deles?

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BEM AVENTURADO O QUE VIGIA

___  Verdade Prática __________

Quando o crente está vigilante, facilmente percebe a aproximação do perigo e da tentação, podendo, assim, resguardar- se e permanecer pronto para a v inda do Senhor.

Lição 3 18 Outubro de 1981

&

torco “Eis que venho como ladrão. Bem- aventurado o que v i

gia”. Ap 16.15.

Leituras Diárias

Segunda, 12 ou t Jz 16.16 22 Quinta , 15 out Mt 26.36 46O campeão que não vigiou   Os discípulos que não vigiaramTe rça , 13 ou t Àp 3.1 5 Sex ta, 16 ou t I Rs 13.11 24

  A igre ja que de ix ou de v ig iar O profe ta que não v igiouQuar ta , 14 out Mt 25.1 9 Sábado, 17 out At 20.17 27As virge ns que v ig iaram O apóstolo que v igiou

Leitura em ClasseMc 13.32 37

Mc 13.32 Mas daque le d ia e hor a n ing ué m sabe, ne m os an jos que es -tão no céu , nem o F i lho , senão o Pai .

33 Olhai , v ig ia i e ora i ; porque não sabeis quando chegará o tempo.34 É como se um homem, pa r t i ndo pa ra fo ra da t e r r a , de ixas se a sua  cas a e des se a u to r idade aos se us se rvos , e a cada u m a sua o b í íi, e m a n -dasse ao por te i ro que v ig iasse .

35 Vig ia i, po is , porq ue não s abeis qua ndo v ir á o senhor da c as a ; se àt a rde , s e à meia no it e , s e ao ca n ta r do ga lo , se pe la m an hã .

36 Para que , v indo de improviso , não vos ache dormindo.37 E as coisa s que vos digo digo as a todos : V igiai .

C O M E N T Á R I O

I N T R O D U Ç Ã OA língua grega contém cerca de 5

palavras que têm sido traduzidaspar a o português com o sentido de vi-giar, a saber: gregoreo, tereo, parate-  reo, agrupneo e nepho.

A pr ime ira e a terce ira s ão as maisfreqüentemente usadas pelos escrito-res sacros, a fim de expressar um es-tado de alerta, quando os sentidos es-pirituais do cristão se encontram emestado de observação e expectativa.

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I. A O R D E M É V I G IA RVigiar é uma das três básicas o bri-

gações incluídas pelo Senhor Jesusem seu monumental sermão proféti-co: “olhai, vigiai e orai”.

Vigiar é, portanto, mandamentoexpresso. Não se trata de opção. Te-

mos que o fazer. 0 selo da autor idadede Jesus unge esse mandamento.1. Vig i lân c ia no Ant igo T e s ta -

m e n t o . O Antigo Te st amento se refe-re inúmeras vezes ao vigia da cidade,o homem que cuidava de observar asmovimentações estranhas ocorridasdurante a noite (II Sm 13.34), preve-nindo a população contra os ataquesnoturnos e mantendo a, ass im, emsegurança, I Sm 14.16; II Sm 18.24; II

Rs 9.17; Ct 5.7.Os profetas tinham o dever de vi-giar, Is 21.6; Jr 6.17; Ez 3.17; em Da-niel 4.13 lemos que “um vigia, umsanto, descia do céu”.

Na longa noite que envolve omundo e o escraviza cruelmente, édever de cada cristão vigiar, enquan-to aguar da o romper da ma nhã e spiri-tual, a bendita aurora da vinda doSalvador, SI 130.6; Fp 2.13.

2 . As ex or tações de Jes us . OsEvangelhos sinóticos reproduzem asexortações do Mestre, dirigidas aosseus discípulos, no contexto do ser-mão profético (Mt 24.25; Mc 13 e Lc21 ).

Tais exortações refletem a sabe-doria, o amor e o zelo de Jesus paracom os seus seguidores. Sabedoria,porque Ele, na condição de Filho de

Deus, possuía um conhecimento es-pecial da nature za hu man a (Jo 2.25).Ele conhece muito bem a nossa es tru-tura (SI 103.14), e somente um es tadode vigilância permanente, associadoa uma vida de oração, pode nos con-duzir à experiência de plena vitóriacom Deus.

Jesus, pelo seu amor, orientounos na rota certa. Ele nos exortou avigiar, a fim de que nunca venhamos

a sofrer der rotas como Sansão, o cam -peão que não vigiou.3 . Ordens repe t idas pe los após -

tolos. Paulo foi um homem que em-prestou grande significação à vigilân-cia. Vejamos algumas de suas solenesadmoestações:

a. “Portanto, vigiai...”, At 20.31.b. “Vigiai, estai firmes na fé; por

tai- vos v aronilmente , e fortalecei-  vos”, I Co 16.13.

c. “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espirito, e vigiando nisto com toda a perseve

rança”, Ef 6.18.. d. “Perseverai em oração, velando nela com ações de graças”, Cl 4.2.

e. “N ão durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos  sóbrios”, I Ts 5.6.

Na vida do apóstolo Pedro houveinstantes em que ele experimentousérios revezes, como quando foi jun-tamente com Tiago e João convidadopor Jes us a acompanhá lo até o mon-

te , ao lugar da oração. Foi ali que os 3ouviram a triste repreensão do Mes-tre: “Nem uma hora pudeste velarcomigo?” Mt 26.40.

A lição serviu. Anos mais tarde,ao escrever suas e pístolas, Pedro inse -riu o seguinte conselho: “E já estápróximo o fim de todas as coisas; por -tanto, sede sóbrios e vigiai em ora-ção”, I Pe 4.7.

I I. A R A Z Ã O P A R A V IG I A RÉ digno de consideração que Jes us

se mpre re lacionou o ato de vigiar coma esperança de sua volta, que é a“bem aventurada esperança” daIgreja, Tt 2.14.

Alinhemos algumas razões para aIgreja se manter em constante estadode vigilância e expectativa.

1. “ D aque l e d i a e ho ra n inguém  

s a b e ” , Mc 13.32; Mt 25.13; 24.42. Avolta de Jesus é absolutamente certa.Mas o tempo é desconhecido. Se sou-béssemos a ocasião exata de seu re-gresso, Ele não viria como o ladrão,Mt 24.43. E qual seria a importânciados sinais?

Certamente a única geração quese aprontaria seria aquela que esti-vesse viva nos dias que precedessemimediatamente o retorno do bem

amado Senhor. Todas as outras cer-tamente deixariam de viver nessamaravilhosa expectativa, a de queEle pode vir a qualquer momento. Aincerteza da da ta dema nda a perfeitavigilância.

2. “ P a r a q ue n ã o e n t r e is e m9

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t e n t a ç ã o ” , Mt 26.41. A palavra ten-tar e seus derivados ocorrem cerca de72 vezes na Bíblia. Qua ndo o se ntine -la detecta o inimigo, não luta, sozi-nho, contra ele. Avisa ao comandan-te , que investe com segurança e o do-m ina e veriCe. '

Quando vigiamos, detectamos oinimigo de nossas almas, ausculta-mos a presença do tentador. Quandooramos, comunicamos ao SupremoComando. “Lança ndo sobre Ele todaa vossa ansiedade, porque Ele cuidade vós”, I Pe 5.7.

Um famoso escritor britânico es-creveu: “Eu posso resistir qualquercoisa, exceto a tentação”. Paulo es-creveu: “Aquele pois que cuida estar

em pé, olhe não caia”, I Co 10.12.a. Satanás é o grande te ntad or dos homens, Mt 4.1; I Cr 21.1; Jo 13.2.

b. Ex e mplos de pessoas que falharam na hora da tentação: Adão e Eva(Gn 3), a m ulhe r de Ló (Gn 19.17,26),Esaú (Gn 25.34), Acã (Js 7.21), etc.

c. Exemplos de pessoas que venceram na hora da tentação: José (Gn39.7 12), Calebe (N m 14.6 9), Dan ie l

(Dn 1.8), etc.3. “Para que vos não ache dor-m i n d o ” , Mc 13.36; I Ts 5.57.

a. S alom ão e screveu que ao ho mem que dorme em seu trabalho, “ ass im s obrevirá a tua pobre za comoum ladrão, e a tua necessidade comoum homem armado”, Pv 6.11.

b. “O que dorme na sega é  filho  que envergonha”, Pv 10.5.

c. “Desperta, tu que dormes, e levanta- te de ntre os mortos, e Crist o te esclarecerá”, Ef 5.14.III. O P E R I G O D E N Ã O V I G I A R

A Bíblia se refere explicitamenteàs conseqüências trágicas que sobre-virão aos que não vigiarem.

1. Anda r ão nus e serão vis tas assuas vergonhas, Ap 16.15.

2. Cairão, I Co 10.12.3. Perderão a coroa, Ap 3.11.4. O Senhor virá ao t a l como um

ladrão, Ap 3.3.5. “ E s epará lo á, e de s tinará a

sua parte com os hipócri tas”, Mt24.42,48 51.

IV. O RESULTADO DE VIGIAR1. Entramos para as bodas . As

cinco virgens prudentes legaram àposteridade o exemplo de vigilânciaque devemos ter em mente, cotidianamente. Para as que não vigiaram,afirma o texto que “fechou se a por -t a ” .

Quanto às que vigiaram, ass im es-tá escrito: “entraram com ele para asbodas”, Mt 25.10. Na eternidade,quando participarmos da glória eter-na do Res suscitado, veremos em todaa s ua ex tensão o significado de have r-mos vigiado. Aleluia!

2. Ass entaram se à mesa e fo-ram servidos pelo Senhor, Lc 12.37.Durante séculos os membros da Igre-

  ja de Cristo têm vivido como servos,esperando pacientemente o Seu re-

torno. Com a sua volta, todos seremoslevados ao Tribunal de Cristo e emse guida, reves tidos da glória ce les tial,participaremos das Bodas do Cordei-ro.

A credencial principa l que o Me s -tre designa no texto acima é precisa-mente VIGIAR.

Amados, sejamos vigilantes naproclamação do Evangelho, pois so-

mos dispenseiros dos mistérios deDeus, I Co 4.1; Mc 16.15.Sejamos vigilantes na doutrina

que recebemos, que praticamos, quedefendemos e que comunicamos, At2.42.

Sejamos vigilantes em nossa vidae s piritual, mantendo nos semprecheios do Espírito Santo, Ef 5.18.

Sejamos vigilantes em nossa fé,até a vinda de Jesus Cristo. Amém.

QUESTIONÁRIO

1. Cite as três básicas obrigações in-cluídas no sermão profético de Je-sus, as quais constam do textobíblico desta lição.

2. O que é vigilância, no contextobíblico?

3. Três Evangelhos (chamados s inóti-cos) reproduzem as exortações deJesus sobre a vigilância. Quais Sãoeles?

4. Cite qua tro personagens bíblicasque, por não vigiarem, falharam.

5. Cite dois homens da Bíblia que,por vigiarem, venceram.

10

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Lição 4 25 Outubro de 1981

☆BEM-AVENTURADA  í    A NACÃO

CUJO DEUS í  O SENHOR ☆V E R D A D E P R Á T I C A

Uma nação que obedece ao Se nhor torna- se a cada dia um pov o próspero,   forte e virtuoso, não lhe faltando jamais a proteção e a graça divinas.

7cxto0íorco “Bem- aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o 

  povo que Ele escolheu para sua herança”. Sl 33.12.

  LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 19 out Is 40.1317O Soberano das nações  Terça, 20 out Gn 17.1 6O pai de muitas nações  Quarta, 21 out Ap 5.913O Salvador das nações

Quinta, 22 out Is 60.15  As nações diante do Senhor  Sexta, 23 out Sl 96.3 16Evangelizando as nações  Sábado, 24 ou t Ap 21.24 26O   futuro das nações

L E I T U R A E M C L A S S E  S l 144.9 15.

Sl 145.9 A t i , ó Deus , ca nta re i um cân tico novo; com o s al tér io e com o in s t rumento de dez co rdas t e can ta re i louvores .

10 É ele que dá a v i tór ia aos re is , e que liv r a a Da v i , seu ser vo, da es-p a d a ma l ig n a .

11 Livr a me e t ir a me das mãos dos filhos estranhos, cuja boca falavaidade, e cu ja mão é a dextra da in iqüidade;

12 P a r a que noss os filhos s e jam, como pla nt a s , bem desenvolvidos na  sua moc idade ; pa ra que as nossas f ilha s s e jam como pedras de e sq uina la -

vradas , como colunas de um palác io .13 P a ra que as nossas despensas se enc ham de todo o provimento;par a que os nossos gados p roduzam a mi lha r e s e a dezenas de milhar e s emnossas ruas .

14 P a r a que os nossos bois se jam for tes p ar a o t r ab alho; pa ra que não  ha ja nem as sa l tos , nem sa ídas , nem c lamores em nossas ruas .

15 Bem aventurado o povo a quem as s im sucede! bem aventura é o povo cujo Deus é o Senhor.

11

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COMENTÁRIO

I N T R O D U Ç Ã OA Igreja do Senhor Jesus reconhe-

ce que a vida neste planeta Terratem se tornado insupor tável. O gran-de anelo do coração dos filhos do Reié que logo venha a tocar a trombeta

do Senhor, “a última trombeta”, e seouça o alarido e a voz de arcanjoanunciando o ar rebatamento da Elei-ta do Senhor.

A razão de ta l expectativa decorrenão somente do fato de amarmos pro-fundame nte o Senhor que morreu pornós, mas também porque a presençado pecado no mundo tem eliminadotodo o prazer de nele viver. As naçõesabandonaram o caminho do bem, osgovernantes se têm esquecido deDeus, a sociedade se tem corrompidoextremamente, as familias não des-frut am de paz e cada indivíduo pade -ce de males espirituais crônicos. A li-ção desta s emana nos aponta o ca mi-nho para um inundo melhor. A voltapara Deus seria a chave da felicida-de, não apenas para os indivíduos emparticular, mas para cada nação

como um todo. Tenhamos em menteas palavra s do texto áureo: “6emaventurada é a nação cujo Deus é oSenhor”.

O que tem acontec ido é de fato es-tarrecedor. Países como a Albânia setem convertido em “Estado Ateu”,outros têm instituído o materialismodialético como inspiração supre ma desuas leis. Por toda a parte o nome deDeus tem sido ultrajado. Mas nem

tudo está perdido, amados! Temos aBíblia Sagrada conosco e temos a féinabalável em nosso Senhor JesusCristo. Proc lamemos a Cristo e Ele setornará conhecido!

I . D E U S A M A A T O D O O M U N -D O

A Bíblia Sagrada define a Deuscom estas magis t ra i s palavras :DEUS É AMOR, I Jo 4.16. Amor é aessência mesmo da natureza pessoalde Deus. Por tal motivo, esse amorque é inerente à Pessoa do Criador seespalha tão benevolentemente porsobre a cr iatura, mesmo a cr iatura re-belde, como é o caso da raça humana .12

í. E le a m a a c a d a c r ia t u r a . Ocoração de Deus está sempre cheio decompaixão, abundante de misericór-dia, rico de amor. Por isso, Ele nãodeseja que um só homem se perca,mas “que todos os homens se salvem,

e venham ao conhecimento da ve rda-de”, I Tm 2.4.Como irrefutável prova desse tão

sublime amor, Deus, através de SeuFilho, tem ordenado que se pregue oEvange lho a cada criatura, Mc 16.15,porque o Evange lho de Cristo é “o po-der de Deus para salvação de TODOAQUELE que crê”, Rm 1.16.

O homem tem rejeitado a ofertasalvadora de Deus, Jo 1.11, mas Deustem uma provisão para todos os ho-mens e em todo o lugar, desde que sear re pendam, At 17.30 e se conver tamde seus pecados, At 3.19.

Outra maneira de considerar oapreço de Deus pela criatura huma-na, de per si, reside na menção bíbli-ca de que “há a legr ia diante dos anjosde Deus por UM pecador que se arre-pende”, Lc 15.10.

2. Ele am a a todas as fam ília s . Afamília é uma instituição divina, Gn2.21 24; Mt 19.1 6. Ante rior ao Es ta -do e à Igreja, a família surgiu nomundo sob o cuidado e a atenção doCriador, e com propósitos muinobres, tais como: a) unidade, Gn2.23,24; E f 5.25 32; b) colaboraçãomútua, Gn 2.20b; Pv 31.10,11 e c)perpetuação da espécia humana, Gn1.22; 3.16.

a. Quando Deus des truiu o mundoantigo através das águas d« dilúvio,Ele preservou UMA FAMÍLIA, Gn7.1; Hb 11.7.

b. Ao estabelecer a páscoa entreos isr aelitas , Deus ordenou a Moisés :“Cada um sacrifique um cordeiro,um cordeiro POR CASA (família),Ex 12.3.

c. No dia e m que os muros de Je r i-co ru ír am sob o toque das trombetas ,Raabe e sua FAMÍLIA foram preser-vadas , por Deus, te ndo por s inal o fiode escarlata na janela, Js 2.1921;6.23 24.

d. Quando o carcereiro da cidadede Filipos, prestes a suicidar se, per

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guntou a Paulo e Silas qual poderiaser sua derradeira oportun idade a fimde obter sa lvação, a resposta foi: “ Crêno Senhor Jesus Cristo, e serás salvo,tu e TUA CASA”, At 16.31.

I I . A B l L I A E A S N A Ç Õ E S

Não somente o indivíduo e a famí-lia merecem a atenção da EscrituraSagrada, mas também as nações queenchem este mundo, como podere-mos ver a seguir.

1. A or ige m das nações . A Bíbliamenc iona pela primeira vez a palavranação em Gn 10.5 aò referir se aosdescendentes de Noé. O estudante daBíblia deve verificar a conexão exis-tente entre a origem das nações e os

filhos de Jafé , e entre os filhos de Cãoe a construção da Torre de Babel.Ao todo, a Palavra de Deus men-

ciona a pa lavra nação nad a menos de469 vezes.

2. As c a r a c t e r ís t ic a s de u m a n a -ção. Os conceitos bíblicos de uma n a -ção, à luz de Gênesis 10, são os se-guintes:

a. Cada nação tem um a cabeça, v10 .

b. Cada nação tem sua pr ópriaterra, v 5.

c. Cada nação tem sua forma pe-culiar de comunicação e sua língua, v2 0 .

d. Cada nação é um conjunto au-tônomo de famílias ou tribos, vv20,31.

3. Os pecados das nações . ABíblia registra a ira de Deus sobre

muitas nações. Tal manifestação dofuror de. Deus es tá s empre re laciona-da com à abundânc ia do pecado entreas referidas nações.

Registremos alguns pecados maisfreqüentemente apontados no livrosanto:

a. Ido lat r ia, Dt 12.30; 29.16 18; Js23.7; II Rs 17.29; SI 135.15.

b. Sujeição a Satanás , Is 14.12;Ap 20.3,8.

c. Abominações, Dt 18.914.d. Leis.iníquas, II Rs 17.7,8.e. Injustiça, Pv 14.34.f. Compo rt ame nto hostil para

com Israel, SI 79.1 7.Este último pecado será o padrão

de julgamento para o grande dia.

após a vinda em glória do Senhor Je -sus, em que as nações se ajuntarãopara o solene “julgamento das na-ções”, Mt 25.

4. Segredos pa ra a g rande za de u m a n a ç ão . A medida em que a civi-lização absorve as surpreendentesrealizações da ciência, da te cnologia edas mode rnas filosofias, tem se a im-pressão muitas vezes de que os postu-lados bíblicos carecem de atualidadee deixam a desejar se os queremosaplicar à sociedade contemporânea.Não é assim, todavia. O que Deus es-tabeleceu como princípio moral e es-piritual há milênios, permanece inal-terável. Deus não e stá suje ito às m u -tações do tempo. Deus conhece tudo e

não se sujeita a qualquer tipo de res-trição. Mais que Senhor do tempo Eleé o Pai da Eternidade, Is 9.6.

Como poderiam as nações do Sé-culo XX ser prósperas? Como poderiaa sociedade de nossos dias viver empaz? Como poderiam as famílias daatualidade sentir uma experiência deabunda nte tra nqüilidade , s erenidadee sucesso espiritual? Ainda que omundo s obreviva milênios , a resposta

será sempre a mes ma: voltando separa Deus e para Sua Palavra, o su-premo código moral e espiritual doUniverso.

Vejamos algumas sugestões bíbli-cas para a prosperidade das nações:

a. Seu comportamento espiritual, Nm 24.20; Dt 8.20; 9.5. Para Deus opr incipa l não é a tecnologia, o avançocientífico, a cultura ou a riqueza. O

principal para Deus é o temor. Estetemor precisa estar presente na cons-ciência de cada um, mas t ambém nasleis que regem a todos os cidadãos.Não havendo temor, não havendo umcomportamento espiritual condigno,debalde serão todos os esforços paratornar uma nação realmente grande.Ainda que venha a ser como o Egito,como Babilônia ou como a Pérs ia, pe -recerão, porque o seu dia certamentechegará.

b. O reconhecimento do senhorio de Deus, SI 33.12. A vaidade dos ho-mens, a ambição crônica de sua na tu -reza, o espírito de lisonja que a todosdomina, tem feito com que os gover-nantes deste mundo se pareçam e

i;i

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ajam como deuses. Mas a nação felizé a que reconhece que o Senhor éDeus. Tem sido feito um grande es-forço ultima me nte par a se apagar dasmoedas americanas a inscrição EMDEUS CONFIAMOS (In God wetrust). Não espanta a grandeza de

uma nação que confessa até em suamoeda corrente que sua confiança es-tá em Deus.

c.  A intercessão do povo de Deus, Gn 17.20. A igreja de cada país deveorar por esse país. Ao invés de oscrentes se tomarem partidários deposições políticas extremadas, ao in-vés de o povo de Deus se unir às mas -sas que agridem os governantes, eledeve colocar se como um povo que in -

tercede diante de Deus, como um“sacerdócio re al” , I Pe 2.9. Este é o único caminho para a grandeza deuma nação.

d. O vigor espiritual da juventude, Gn 18.18,19; SI 144.12. Temosdado a devida atenção ao que se faznas escolas e universidades contra aBíblia? Esta é uma guerra satânica.Se a juventude perde s ua fé na P ala-vra de Deus, ela se entregará fatal-

mente ao pecado, SI 119.11. Se a ju-ventude de uma nação for dominadapelo vício, pelas dorgas, pelo ateísmo,que esperança resta para tal nação?Voltemos ao Se nhor e peçamos lheque faça de cada jovem da Igreja umTimóteo, para Sua honra e glória, IITm 1.5.

e. A conversão do povo, Jr 18.7,8.Uma nação é a soma de seu próprio

povo. Se os valores morais esposadospor cada família de uma nação sefundamentarem na Palavra de Deus,se m dúvida que será uma nação fortemoral e espiritualmente. E com abênção de Deus está toda sorte deprosperidade para qualquer povo ounação deste mundo.

  f. Seu comportamento espiritual   para com Israel, Gn 12.3. A históriamoderna nos aponta algumas nações

que pas sar am ra pidamente do faustoe do esplendor para o caos e o esque-cimento. Por quê? Por causa de suaoposição a Israel. Peçamos a Deus nosentido de que o Brasil continue,através de seus governantes, a defen-der a causa de Israel, para que a bên14

ção de Abraão não se apar te de nossastendas. Assim seja.

I II . D E U S E A S N A Ç OE SQue mais nos tem a dizer a Bíblia

a respeito das nações?Espaço houvesse, muito mais

te ríamos a comenta r. Limitar nosemos, todavia, a algumas considera-ções finais.

1. Deus é o Cr ia do r , o Po s suidor  e o S u s t e n t a d o r d a T e r r a , Gn 1.1; Hb 1.10; 11.3.

2. De us e s t á ac ima das nações e r e ina s ob re e l a s , SI 47.8; 113.4.

3. D eus v ig i a a s nações , SI 66.7.4. Deus ju lg a as nações , confor -

m e a S u a p r ó p r i a j u s t i ç a , SI 7.8; 9.5; 67.4; Is 2.4; 34.1,2.5. As nações são como na da  

d ian t e de D eus , Is 40.15,17.6. E le é o re i das nações , Jr 10.7; 

Ml 1.14.7. E le “ t em um a con t enda com 

a s n a ç õ e s ” , Jr 25.31.8 . E l e t em o rdenado que a s na -

ções de todo o m undo se jam inc lu í-das no p l ano mi s s ioná r io , pa ra s e -

r e m a lc a n ç a d a s p o r S u a P a l a v r a e v e n h a m u m d ia a p e r t e nc e r a o Se u  marav i l hos o r e ino , SI 2.8; 67.2; 108.3; 96.3,10; Mt 28.19; Lc 24.47; Ap7.9.

Deus nos ajude a sermos interces-sores por um mundo em ruínas, paraque a miser icórdia de Deus , que nu n -ca falha, encontre eco por parte dasnações e que estas se voltem para

Deus , a ponto de podermos tes tificarque “a ter ra se enche do conhecimen-to do Senhor, como as águas cobrem omar”. Assim seja.

Q U E S T I O N Á R I O

1. Em que consiste a grandeza deuma nação?

2. De acordo com Gn 10 e o come ntá-rio da lição, diga como se forma

uma nação.3. Leia Dt 12.30; Pv 14.34 e cite doispecados graves cometidos por na-ções na sua rebeldia contra Deus.

4. Pode uma nação agradar a Deusmantendo um permanente estadode hostilidade a Israel?

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Lição 5 1 Novembro de 1981

☆BEM AVENTURADOS

OS PACIFICADORES☆VERDADE PRÁTICA

0 pacificador é ide ntificado como um hom e m fe liz e de boa vontade. T odo aquele que busca o Príncipe da Paz - Jesus , torna- se um ardoroso defensor da 

  paz, e é chamado filho de Deus.

tureo“Be m- ave nturado os pacificadores , p orque eles serão 

cham ados filhos de De us ”. M t 5.9.

Lieturas Diárias

Segunda, 26 out Rm 16.17 20 Quinta , 29 out Gn 13.2 9  Deus é o Deu s de paz Abra ã o, umhom em pacíficoTerça, 27 out SI 147.11 14 Sexta, 30 out Gn 26.12 25 Deus é  o Deu s paci f icador Isaqu e, um  pacificador Quar ta , 28 out Is 9.1 6 Sábado, 31 out E f  4.1 3Cris to, o Príncipe da Paz q v{nculo da paz

Leitura em Classe

Mt 5.9; Fp 4.7 9; II Co 13.11; SI 120.5 7.Mt 5 $ - Bem aventurados os pacificadore s, porque eles se rào ch am a-

dos filhos de Deus;Fp 4.? E a pa?. de Dews, que e xcede todo o e nte ndime nto, p ia r d a r á os

vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.8 Quan to ao ma is , irm ãos , tudo o que é ver dade iro, tudo o que é ho-

nes to, tudo o que é jus to, tudo o que é pur o, tu do o que é amáve l, tudo o queé de boa fama , se há aIgum? virt ude , e se há algu m louvor, niss o pensa i.

9 0 que também aprendestes , e recebestes, e ouvistes, e vistes emmim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.

II Co 13.11 Quanto ao ma is , irm ãos , re gozija i vos; sede perfeitos,sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei e m p a / ; e o Deus deamor e de paz se?á convosco.

SI 120.5 Ai de mim, que pe re gr ino em Me se que, e h a b it o n a s tendas deQuedar.

6 A minha alma bas tante tempo ha bitou com os q ue d e t e s t a m a paz.7 Pacífico sou, mas em eu iáiando já eles estão em g u e r r a .

15

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COMENTÁRIO

INTRODUÇÃOCerca de dez milhões de soldados

morrer am nos campos de bata lha du-rante a Primeira Guerra Mundial, de1914 a 1918. A II Grande Guerra, porsua vez, ceifou a vida de cerca de

54.800.000 pessoas, combatentes e ci-vis. Afirma se que nos registros de3.530 anos de história humana, ape-nas 286 se passaram sem guerras, oque e quivale a menos de oito por cen-to do tota l. E dur ant e esses 35 séculosforam quebrados nada menos de8.000 tratados de paz.

Estas estatísticas refletem a au-sência completa de paz neste plane-ta, como conseqüência da entrada epermanência do pecado e de seuacentuado progresso no coração dohomem. Há séculos Erasmo afirmouque “ a mais vantajosa pa z é bem me -lhor que a mais justa guerra”.

Hoje, como nunca, o mundo ne-cessita de paz e, por isso mesmo, depacificadores, isto é, de pessoas quepromovam essa paz. Já o Senhor di-zia, em Is 48.2: “Mas o ímpio não te m

paz” .O verdadeiro pacificador é aqueleque crê, vive e proclama as verdadesdo Evange lho da pa z. “Paz não é umavirtude passiva, e sim profundamen-te ativa” (F.J.Sheen).

Há muitos anos um célebre escri-tor ass im se expressou: “Pa z foi a pr i-meira coisa que os anjos cantaram.Paz éa mar ca dos filhos de Deus . Pazé a colaboradora fiel do amor. Paz é amãe da unidade . Paz é o descanso dasalmas abençoadas” .

1. DEUS, O AUTOR DA PAZA verdadeira paz está insepara-

velmente ligada a Deus . A Bíblia nosrevela que a paz es tá no nome, na natureza, nos propósitos, na presença enas obras de Deus.

1. Se u nome é De us de pa z. Esteprecioso t ítulo confer ido ao Pai ocorreem Fp 4.9; II Co 13.11; Rm 15.33;16.20 e Hb 13.20. Deus é o possuidororiginal da paz, seu criador e seuprioritário administrador.

2. Sua nature za é de paz. Ao de-finir a Deus como Deus de paz, as Es16

crituras apontam para o superiorequilíbrio e infinita perfeição da na-tureza do Criador. O equilíbrio dasvirtudes mais retas e mais mar avilho-sas, como o amor, a sabedoria, a jus-tiça e a verdade, dá lhe condições de

ser e de atuar como Deus de paz.Deus não está sujeito às debilidades da natureza humana, que fre-qüentemente lhe roubam a paz, nemé escravo do pecado, como o homem,nem está subordinado a acusações deconsciência e aos remorsos própriosdos que possuem uma natureza limi-tada e imperfeita. Aleluia!

3 . E le repar te a paz . Em Is 45.7

lemos textualmente as paia ' .Tas doCriador: “Eu faço a paz”. Deus mes-mo fa z a paz e a reparte com o Uni-verso, com o homem e com a Igreja

Os grandes concertos de Deus coma raça humana têm sido sempre con-certos de paz. O processo de jus tifica -ção do homem, que está sempre vin-culado a um decreto divino, resultasempre em obtenção de paz, Rm 5.1.

A re gularidade com que os proces-

sos de atividade da Natureza se de-senvolvem é uma evidência de queDeus , ao consumar a obra da Criação,ordenou que a paz (ausência de de-sordem e confusão, I Co 14.33) re inas -se em todo o Universo, pois “Ele faz apaz nas suas alturas”, Jó 25.2,

Quando Lúcifer se rebelou no céu,Deus expulsou o da cidade s anta (Lc10,18) e imediatamente restabeleceua paz.

Ao pecar contra Deus e dEle seafastar, o home m perde u "a paz ecriou se e m seu es pírito um apetitede guerra e confusão. Ao render seoutra vez a Deus, o coração humanorecupera a paz, através de Jesus, Ef 2.14.

4. Sua Ig r e ja p roc lam a a paz .Deus es tá usando a Igreja para pregaro Evangelho, boas novas de paz parao indivíduo, para a sociedade, paratoda a raça. “E Ele quem pacifica ostermos”, SI 147.14. Esta é a maravi-lhos a paz de Deus , Fp 4.7, com a qualCristo nos evangelizou, Ef 2.17, e quenos e nvolveu como membros da fa mí-lia de Deus, em caráter universal, Cl

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I.2: Ef 2.20, e se multiplica à medidaque melhor o conhecemos, II Pe 1.2.

II . C R IS T O , O P R Í N C IP E D A P AZ

Não se pode obter a paz fora deJesus Cristo. “Ele é a nossa paz”, Ef 

2.14. Rejeitá lo é re jeitar a paz.Melquisedeque, um dos primeirostipos pessoais de Cristo no AT surgenas Escrituras como REI DE PAZ,Hb 7.2. Isaque, outro magnífico tipo,foi um home m pacífico e pacificador ,Gn 26.12 25.

1. A pa z e s tá em Se u nome, Is9.6. Vivendo em uma esfera de glória,que não pode ser at ingida por dis túr-bios, violências ou guerras, Jesus

Cristo é anunciado aos homens comoo Príncipe da Paz. Esta é uma cre-dencial que o qua lifica s oberanamen-te, declarando o apto a re partir segu-rança, quietude e paz a toda a cria-ção, que vive em permanente turbu-lência.

Toda a paz e stá à Sua disposição esob Seu comando. É a Sua própriapaz, que Ele pode dar aos Seus, Jo

16.33, pa z que deve ser repar tida per -manentemente, II Ts 3.16.A paz flui dEle como um rio que

não se pode secar, como uma flor quese não pode murchar, como um solque nunca tem ocaso.

2. A paz es tá em sua pessoa , Ef 2.14. Quando Paulo afirmou queCristo, pessoalmente é a nossa paz,estava o apóstolo levando em consi-

deração a mar avilhosa obra da recon-ciliação que o Filho de Deus efetuou econtinua a fazê lo, em nosso benefí-cio.

Reconciliar significa pacificar.Significa transferir de um estadopara outro, significa alterar o relacio-name nto para melhor. Significia “serrestaurado em favor”, Ef 2.16. Essaverdade implica 3 condições: relaçãoper feita (Gn 1.27,31), relação que bra-

da (Rm 5.12) e relação re staurada (Jo1.29). Desta sorte, Ele nos reabilitoutotalmente diante do Pai. Isto é anossa paz, o fruto da pacificação feitapelo nosso tão querido Salvador.

3. A paz e s tá em Se u sangue , Cl1.20. A oferta do sangue de Cristo,aceita integr almente pelo Pa i, res tau-

rou a nossa amizade com Deus, que opecado havia .dilapidado, desde aQueda.

De igual modo, reconciliou judeuse gentios, fazendo de ambos os povos,um. A paz foi feita porque o preço foipago. O pacificador fez um sacrifíciointegral e satisfatório. Toda a justiçade Deus foi satisfeita quando Cristonos s ubs tituiu no Calvário. O re sulta-do daquela sagrada expiação é a pazque agora reina em nosso coração.

I II . O F R U T O D O E S P IR IT O É PAZ, GS 5.22

Ao repouso que a alma experi-menta quando alcança o gozo da sal-vação por Cristo (Mt 11.28,29), o

Espírito Santo deseja acrescentar acapacidade de produção do fruto dapaz, um fruto profundamente espiri-tual.

A palavra paz vem do grego EIRENE, ocorre em 26 livros do NT edescreve um estado de harmonia, in-clusive entre Deus e o homem, At10.36; Ef 2.17. É uma ação do Es píri-to, no coração do cristão, a efetivação

e o progresso constante deste estadode harmonia, cuja conseqüênciamaior é uma tranqüilidade perfeita,independente de circunstâncias, umasituação de permanente calma inte-rior, uma sensação de segurança e vi-tória, mesmo no fragor da batalha.

A terra está cheia de guerra, o co-ração do servo de Deus está cheio dofruto da paz. Pelas obras da carne osímpios se tornam filhos da ira. Pelofruto do Espírito os crentes se toma mfilhos da paz. O Espírito produz essefruto no interior de nossas consciên-cias, dentro de nosso coração, na me-dula do “homem interior”.

O fruto da paz é o repouso doamor, alimentando se nos verdes pas -tos da provisão do Etemo, onde as águas tranqüilas nunca cessam.

IV . A P A Z N A V I D A D O C R I S -T ÃOUma grande diferença entre o

cristão e o pecador é que este “não co-nheceu o caminho da paz”, Rm 3.17.

1. O cr is tão te m paz. Temos pa|porque Deus nos chamou para a paz,I Co 7.15. Temos paz em nosso rela-

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cionamento com Deus, Rm 5.1 e t a m -bém temos paz com o nosso próximo,I Ts 5.13. Em nós mesmos há tam-bém paz, pois dela estão cheios osnossos corações e os nossos sentimen-tos, Fp 4.7.

2. O cr is tão vive em paz. A pazque te mos recebido de Deus é por nósusada cotidianamente. Ela está pre-sente em nossa saudação (“A paz doSenhor!”), como uma herança do Se-nhor Jesus, Jo 20.21 e dos santosapóstolos, Ef 6.15; Fp 1.2; F1 3; I Ts1.1; ÍII Jo 15; Ap 1.4; etc.

Esta paz caracteriza todos os queinvocam o Senhor, II Tm 2.22 e dura -rá até o arrebatamento da Igreja,

quando será tirada da terra, Àp 6.4.Áté aquele dia, a ordem divina é:“Vivei em paz”, II Co 13.11.

Cada dia devemos buscar a paz.Isto é um mandamento, I Pe 3.11, éum desejo, II Pe 3.14, é um exercício,Tg 3.18 e ta mbé m é uma carre ira, Rm14.19.

3. O cr is tão p re ga a paz e o ra  se mpre por e la . Isto caracteriza o pa -

cificador. Isaías foi citado por Paulo,ao mencionar “quão formosos são ospés dos que anunciam a paz”, Rm10.15. Cada dia devemos orar pelapaz. Oremos pela paz de nossa famí-lia, nossa cidade, nosso país, e tam-bém pe la paz de Jerus além, Jr 29.7; IT m 2.2; SI 122.7 9.

V . O CRE N T E , U M P A C IF ICA -D O R

Te ndo em vista que Deus, o nossoPai, é um etemo pacificador, tam-bé m devemos cultivar esse espírito depacificação. Somos seus filhos, discí-pulos e servos.

Ser pacificador é agir como Cristoage. Ele promoveu a pa z entre nós e oPai, Ef 2.16.

Ser pacificador é proclamar o

Evangelho da paz ao coração em tur -bulência espiritual, At 16.30,31.

Ser pacificador é pregar a Cristo,o Cristo da paz, que deseja e podepromover harmonia no coração, nolar e na sociedade.

Ser pacificador é produzir fruto

da paz. “ o fruto da just iça semeia sena paz”, Tg 3.18.A obra missionária é o ministério

do pacificador, em escala mundial.Significa levar a mensagem de recon-ciliação a todos os povos do mundo.

A pacificação envolve mudançade atitude e mudança de coração. Omundo se rebelou contra Cristo. Es-tamos dispostos a nos colocar entreCristo e o mundo, na tentativa de re-conciliarmos, como Jesus agiu juntoao Pai?

Os pacificadore s são os agentes doReino de Deus na terra. O Reino deDeus é... paz, Rm 14.17. Quando es taobra de pacificação estiver completa,os pecadores reconhecerão que somosfilhos de Deus, Mt 5.9 e “os reinosdeste mundo voltarão a ser do Se-nhor, e do seu Cristo”, Ap 11.15. E se

cumprirá o cântico dos anjos, na pri-meira mensagem de Natal: “Paz naterra...”, Lc 2.14. Amém.

QUESTIONÁRIO

1. O que deve o home m fazer pa ra ob-ter a verdadeira paz?

2. Quem é a nossa paz9 Responda econfirme citando capítulo e versí-culo de Efésios, de acordo com onosso comentário.

3. Ao lermos Fp 4.9 e Rm 15^33 en-contramos um título dado a3 nomedo Pai. Qual é?

4. Há alguma ligação entre a verda-deira paz e a pregação do Evange-lho?

5. Que re i, no AT, é o tipo de Cristo, oPríncipe da Paz?

LEIA E DIVULGUE O MENSAGEIRO DA PAZ 

Já nas bancas de jornais.

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BEM AVENTURADO O QUE TEME AO SENHOR

Verdade PráticaO segredo da verdadeira felicidade está em temer ao Senhor, origem única  

de toda a sabedoria. T emamos pois ao Se nhor e seremos enriquecidos de uma vida ditosa.

“Bem- aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos.” Sl 128.1.

Leituras Diárias

Segunda, 2 nov Gn 22.12 Quinta , 5 nov Pv 14.27  Liv ram e nto aos que temem ao Se- V ida abundante aos que teme m ao nhor Senhor  Terça, 3 nov At 10.22 Sexta, 6 nov At 10.35Quem teme ao S enho r não é esque- A gradece m os a De us tem endo o seu eido nome  Quar ta , 4 nov I Co 15.58 Sábado , 7 nov Sl 31.19

  N ão é vão o traba lho dos que te- T es ouros de bondade aos que te mem ao Se nhor mem ao Se nhor  

Leitura em ClasseSl 128.1 6; P v 1.7; 9.10; 8.13,

Sl 128.1 Bem ave nturado aque le que teme ao Se nhor e and a nos seus  caminhos .

2 Po is come rás do t ra ba lho das tua s mãos ; fe liz se rás , e te ir á bem.3 A tua mu lhe r s e r á como a v ide ira f ru t í fe ra aos lados da t ua cas a ; os  

t eu s f i lhos como p lan ta s de o l ive i r a à roda da tua mesa .4 Ê is que a s s im se rá abençoado o homem que t eme ao Senhor .5 0 S e n h o r t e a b e n ç o a r á de s d e S iã o , e t u v e r á s os be n s de J e r u s a lé m

em todos os d ias da tua v ida .6 E ve rás os f ilhos de teus f i lho s , e a pa z s obre Is ra e l.P v 1 .7 0 t emor do Senhor é o p r inc íp io da c iênc ia ; os loucos des p re -

zam a sabedo r ia e a in s t rução .9 .1 0 0 t e mor do Senhor é o p r inc íp io da s abedo r ia , e a c iênc ia do Sa n -

to a p rudênc ia .

8 . 1 3 0 t e m o r do S e n h o r é a b or r e c e r o m a l; a s o be r b a , e a a r r o g â n c ia ,  e o mau caminho , e a boca pe rve r sa , abo r r eço .

C O M E N T Á R I O

I N T R O D U Ç Ã O da me ntal à v ida cristã. A Bíblia é suOcupar nos emos dur ante esta se ficienteme nte clara qua ndo afirma^

ma na de um a bem aventurança fun que parte do sucesso da Igreja Pr imi 19

L i ç ã o 6 8 Novembro de 1981

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tiva se devia à vida de temor que ex-perimentavam os servos de Deus deentão. “E em toda a alma havia te-mor...”, At 2.43a.

Mais que nunca, sentese hoje aurgente necessidade de se falar aopovo a respeito do temor de Deus,como uma fonte de vitalidade espiri-

tua l para u ma época tão conturbada,quando os valores espirituais estãoameaçados de profundas distorções,de graves esvaziamentos e de umacruel neutralização por parte de Sa-tanás e seus agentes. “ O temor do Se-nhor é uma fonte de vida para preser-var dos laços da morte”, Pv 14.27.

Permita o Senhor que em nossavida pess oal e comunitária ocorra um

avivamento contínuo e uma renova-ção constante do temor a Deus, oprincípio de toda a sabedoria, Pv9.10.

I. Q U E S I G N IF IC A T E M E R A O S E N H O R

Parece nos racional iniciar o co-mentário de tão significativo assuntopor uma análise da palavra temor.

1. D if e r e nça en t r e t emor e me -do. Devemos sinceramente reconhe-cer que e xistem duas difere ntes acep-ções para a palavra TEMOR no con-texto das Escrituras Sagradas. Porum lado, temor significa medo, re-ceio. O Servo de Deus é exortado anão se deixar abater ou dominar poreste tipo de temor. Tem sido dito queexistem cerca de 365 ocorrências nasEscrituras da expressão NÃO TE-

MAS ou seu equivalente.Vejamos alguns exemplos. Deusfalou a Abraão (Gn 15.1), a Jacó (Gn46.3), a Josué (Js 8.1), a Gideão (Jz6.23), a Ezequias (II Rs 19.6), a Jere-mias (Jr 1.8), a Daniel (Dn 10.12,19),a Zacarias (Lc 1.13), a Paulo (At18.9), etc.

A segunda acepção do vocábulotemor é reverência, uma forma deculto ou adoração.

Devemos usá lo quando e stamostr ata ndo de defender os princípios denossa fé em Cristo, I Pe 3.15.

Devemos exercer o verdadeiro te-mor em nosso comportamento habi-tual como filhos de Deus, I Pe 1.17,inclusive em nossa vida no lar e como20

um testemunho que pode convenceros parentes que estão de fora, I Pe3.1,2.

E pelo temor que os empregadoscristãos podem sujeitar se a seus pa -trões, realizando desta forma umaobra agradável aos olhos de Deus, IPe 2.18 20.

Quando não há temor de Deus,existe u m clima de to ta l inse gurança,Gn 20.11

2. Te mer ao Se nhor é abo r r ece r  o m a l , Pv 8.13. A introdução do peca-do no mundo afetou a natureza maisinter ior do home m e fê lo, desde en-tão, um ente amigo do pecado. A ve-lha natureza se compraz nas coisasmás e abomináve is aos olhos de Deus.

Deus enviou o dilúvio ao mundo por-que a terra se havia corrompidosobremaneira.

A presença do temor de Deus nocoração do home m re staura a aversãoàs coisas erradas.

Tal aversão resulta da assimila-ção que o Espírito Santo proporcionaao ser humano, quando se aproximade Deus, dos atributos divinos, omais importante dos quais, sem ne-

nhuma dúvida, é a santidade. Postoque a san tidade de Deus não Lhe per -mite compactuar com o pecado,aqueles que Lhe dedicam um sincerotemor, de igual modo se sentem com-pelidos a e vitar o mal e aborrecê lo,de coração.

II . P O R Q U E T E M E R A O S E -N H O R ?

Certamente são inúmeras as ra-zões pelas quais devemos temer aDeus. Examinemos algumaa

1. Po rque Ele é Deus . Como par -te dos estatutos que apresentou aMoisés, Deus mesmo declarou: “AoSenhor teu Deus temerás”.

Tentar negar a Deus tem sidouma das mais absurdas loucuras daraça hum an a. Ignorá lo tem sido umpecado fatal. A Bíblia jamais preten-

de provar a existência de Deus. Elaapenas o apres enta ao mundo como oCriador, o Eterno, o Poderoso. Sendonós obra de Suas poderosas mãos, énosso dever básico temê lo.

Deus é Espírito (Jo 4.24), é justo(Êx 9.27), é poderoso (Ap 1.8), é infí

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nito (Dt 33.27), único (Ef 4.6), ete rno(SI 90.1,2), criador (SI 96.5), imutá-vel (Ml 3.6), perfeito (Dt 32.4) e sem-pre fiel (I Co 1.9).

» Sendo estes alguns dos at r ibutosde nosso Deus, não é absolutamente

 justo que Lhe dediquemos todo o nos-so temor?

2. Porque Ele o ex ige: “Que é oque o Senhor teu Deus pede de ti, se-não que TEMAS o Senhor teuDeus...”, Dt 10.12.

Deus tem ordenado ao seu povoque seja possuído de temor para comEle. A criatura humana somente sesentirá verdadeiramente realizadaquando atender aos re clamos divinos,quando ace itar e praticar o padrão d i-

vino estabelecido para seu viver coti-diano,Em Dt 10.1222 Deus apresenta

cinco requerimentos básicos ao ho-mem, o primeiro dos quais é o temor.Os demais são: obediência, amor, ser-viço e diligência. Vale ress altar que osquatro últimos não se tornam exeqüí-veis senão depois que o temor dominao coração. Este temor, es ta reverêncianatural, longe de ser um medo de

Deus, é um sentimento de profundorespeito, admiração e louvor que nosleva a uma dependência total de suaPalavra e de sua vontade.

3. Por que E le s e ag r ad a dos que  o t emem: “ O Senhor agrada se dosque o temem”, SI 147.11.

As ant igas esculturas ass írias dãonos conta de que havia uma admira-ção especial dos monarcas do pass ado

pelas pernas de seus guerreiros. Exér-citos há neste mundo que são a glóriade seue reis e generais. Autoridadessem conta depositam seu prazer nariqueza que poss uem ou na inteligên-cia de seus sábios. Quanto ao nossoDeus. seu prazer está naqueles que oteme. Vejamos a importância de serum servo de Deus e de temer ao Se-nhor!

Es ta é a maravilhosa obra da gra-

ça. O Senhor nos toma, cheios de pe-cado, perdoa nos, redime nos, dá noso seu Espírito para que através dElelhe temamos, e, então, “se agrada doseu povo”, SI 149.4. Pelo temor aDeus aperfeiçoamos nosso c aminhoperante o Senhor, e assim Ele se de-

leita naqueles que são perfeitos emseu caminho, Pv 11.20.

A primeira mulher pecou, desobe-decendo a Deus. Após a ressurreiçãode Cristo, a primeira testemunhadesse grande evento foi igualmenteuma mulher. Louvamos a Deus pelasmulheres que estão na casa do Se-nhor, temendo o seu precioso nome,pois t amb ém es tá escrito que “a m u-lher que teme ao Senhor, essa serálouvada”, Pv 31.30.

4. Por que o t emor do Senhor a u -m e n t a o s d i a s , Pv 10.27. São abun-dantes os exemplos de pessoas quetêm alcançado um prolongamento deseus dias por haverem temido ao Se-nhor. De igual forma, são inúmeros os

casos de pessoas cuja vida tem sidocor tada ao meio por não haverem de-sejado temer convenientemente aDeus. Deus deu a Davi “longura dedias ” , SI 21.4. Foi ele quem nos exor-tou a ensinarmos às criancinhas a te-merem ao Senhor, a fim de terem“largos dias para ver o bem”, SI34.11,12. Os homens maus não vivemmetade de seus dias, SI 55.23, e osloucos morrem fora de seu tempo, Ec

7.17, mas se tememos a Deus, os anosde vida nos serão acrescentados, Pv9.10,11.

I II . O T E M O R N O N O V O T E S T A -M E N T O

Os passos dos cristãos no períodoprimitivo da Igreja foram semprepassos de temor. Ao contrário do quehoje se observa em muitas igrejas,“em cada alma havia temor”, At2.43.

Os líderes atuais da Igreja estãosuplicando a Deus uma nova atmos-fera de temor para o povo de Deus.

Quando o povo abandona a vidade temor, ninguém se impor ta de pro-fanar o s antuár io do Todo Poderoso.

Não havendo temor, as oraçõessão frias, os cultos são irreverentes, asmensage ns secas e os hinos sem ins pi-

ração. Não havendo temor, um senti-mento de humanismo toma conta doaltar e o homem começa a receber aglória que somente a Deus é devida.

Com a falta de temor, a casa deoração se transforma em casa de ne-gócios.

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Com o temor dominando a Igreja“muitas maravilhas e sinais se fa-ziam pelos apóstolos”, At 2.43.

Necessitamos de um retomo aospadrões de temor de Deus.

Às vezes o temor se re laciona coma disciplina exercida na igreja. Com amorte de Ananias e Safira, houvegrande temor na igreja. Será necessá-rio que outros Ananias e outras Safi-ras sejam atualmente sacrificadospara haver temor na Igreja, outravez?

A vida normal da Igreja é a vidadé temor. Desde os dias primeiros, asigrejas “andavam no temor do Se-nhor”, At 9.31.

Não nos esqueçamos. O temor é

um caminho para os milagres. Mastambém os milagres são um caminhopara o temor, At 19.17.

IV . R E S U L T A D OS D E T E M E R  A O S E N H O R

Todas as boas práticas da vidacristã conduzem a altos dividendosespirituais.

Te mer a Deus não é um a exceção.

A vida de te mor a Deus é um frutíferoinvestimento cristão. Analisemos al-guns de seus resultados, a partir des-ta vida.

1. Mis e r icór d ia . “A misericórdiado Senhor é de geração em geraçãosobre os que o temem”, Lc 1.50.

2. S a b e d o r i a . “O temor do Se-nhor é o princípio da sabedoria”, Pv9.10. Não nos esqueçamos que “a sa-bedoria é a coisa principal” e feliz o

homem que a encontra, Pv 3.13.3. S a l v a ç ã o . “Mas para vós, quetemeis o meu nome, nascerá o sol da

  justiça, e salvação trará debaixo desuas asas”, Ml 4.2.

“A salvação está perto dos que otemem”, SI 85.9.

4. Sucesso. Não devemos nos im-pres sionar com as vitórias dos ímpios ,que são re lativas e trans itórias. “Ain-da que o pecador faça ma l cem vezes,e os dias se lhe prolonguem, eu seicom certeza que bem sucede aos quetemem a Deus”, Ec 8.12.

Deus disse a Israe l que se ele o te -

messe todos os dias, bem lhe iria e aseus filhos para sempre, Dt 5.29.

5. P r o t e ç ã o . Se cada crente sou-besse o que lhe é assegurado por te-mer ao Senhor, certamente se esfor-çar ia por temê lo ainda mais . Elepromete aos que o temem que serãoescondidos no secreto de Sua presen-ça, guardados das intrigas dos ho-mens e ficarão a salvo da contendadas línguas, SI 31.19,20. E mais: “Notemor do Senhor há firme confiança,e Ele será um refúgio para seus fi-lhos”, Pv 14.26.

6. L iv ra me n to . “Eis que os olhosdo Senhor estão sobre os que o te-mem, para livrar as suas almas damorte, e para os conservar vivos na

fome”. E acrescenta: “Deu manti-mento aos que o temem”, SI 111.5.

7. Ga la r dão . Em Ap 11.18 lemosda visão que foi dada a João do mo-mento solene em que foi tocada a sé-tima trombe ta e foi dito que chegou otempo de Deus dar a recompensa aosque temeram o seu nome. A utiliza-ção plena, corajosa e reverente da a u-toridade do nome de Jesus garantirá

vitórias surpreendentes neste mundoe um precioso galardão na eternida-de. Isto posto, temamos o nome doSenhor, o nome que é sobre todo o no -me, Fp 2.9.

Que neste dia tenhamos um novopacto com o Senhor: temer emos maisprofundamente o Seu maravilhosonome, porque “bem aventurado éaquele que teme ao Senhor” . Amém. £

Q U E S T I O N Á R I O

1. A que aspecto da Igreja Primitivase devia parte de seu sucesso?

2. Faça a diferença entre medo e te mor.

3. O que Deus requer de nós, de acor-do com Dt 10.12?

4. Leia SI 147.11; 149.4 e complete: oSenhor se - - - - - - - - - - - - - - - -

dos que o temem.5. Segundo o comentário da lição, o

que resulta de um povo que aban-dona o temor de Deus?

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Lição 7 15  Novembro de 1981

☆BEM AVENTURADO

O QUE CONFIA NO SENHOR ☆

Verdade Prática  Na hora do mais terrível vendaval, o nosso único refúgio ê o Senhor, que é  

também a rocha inabalável da nossa salvação.

SI 31.1 Em ti, Se nhor , confio; nun ca me deixes co nfundido; livra mepela tua justiça.

2 inc lina pa ra mim os teus ouvidos, livra me depres sa; sê a minhafirme rocha, uma casa fortíssima que me salve.3 Porque tu és a minha roc ha e a minha forta le za; pelo que, por amor

do teu nome, guia me e encaminha me.4 Tira me da rede que par a m im es conderam, pois tu és a minha for-

ça.5 Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me remiste, Senhor

Deus da verdade.SI 37.3 Confia no Senhor e faze o bem; h a bita r ás na te rr a, e ve rda de i-

ramente serás al imentado.4 Deleita te tamb ém no Se nhor, e ele te concede rá o que des eja o teu

coração.5 Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.6 E ele far á sobre ss air a tua jus tiça como a luz, e o te u juízo como o

meio dia.7 Des cans a no Senhor, e es pera nele; nâo te indigne s por caus a d a -

quele que prospera em seu cam inho, por ca usa do homem que executa as -tutos intentos.

“O que atenta prudentemente para a palavra achará o bem, e o que confia no Se nhor se rá be m- ave nturado”, Pv16 .20 .

Leituras Diárias

  A confissão de Abraão  

Terça, 10 nov Ex 15.1 6A confiança de MoisésQuarta, 11 nov II Sm 22.17

  A conf iança de Davi

Se gunda , 9 nov Gn 15.1 6 Quinta, 12 nov II Rs 6.17  Â conf iança de El iseu 

Se xt a, 13 nov II T m 1.7 12  A conf iança de Paulo  Sába do , 14 nov I Jo 5.11 15

  A conf iança da Igreja

Leitura em CiasseSI 31.1 5; 37.3 7.

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COMENTÁRIO

I N T R O D U Ç Ã OO tema pa ra e sta semana é a con-

fiança em Deus. A palavra confiar, usada no Salmo 125 significa literal-mente pendurar alguma coisa sobreoutra coisa, mais forte. A verdadeira

confiança em Deus é exatamente is-to: devemos pendurar nos nEle, agar -rar nos a Ele, depender somente dEle.

Nossa fraqueza deve se apoiar emSua fortaleza. Nossa debilidade deveser absorvida por Sua habilidade.

Confiar em Deus é o segredo denossa estabilidade. Quando confia-mos nEle nos tomamos como “o mon-te de Sião, que não se abala, mas per-

manece para sempre”.

I. Q U E S I G N I F IC A C O N F IA R  E M D E U S ?

Certamente esta pergunta temsido feita um se m número de vezespor filhos de Deus em todo o mundo,ansiosos por viver vitoriosamente.Devemos recordar uma vez mais quea grande diferença que separa a teo-ria da prática, o dogma da experiên-cia deve sempre ser levado em consi-deração quando estudamos assuntosespirituais.

A vida cristã é uma vida de expe-riências. A luz desta verdade, ouse-mos descobrir a resposta a tão inquietante interrogação.

1. S igni f ica dele itar se nEle , SI37.4. O Salmo 37 foi escrito por Daviem seus últimos anos de vida. E m sua

estrutura é um salmo acróstico, emseu estilo é antitético e em sua subs-tância é didático. É um salmo pro-fundamente amadurecido em muitossentidos, além de ser, naturalmente,inspirado por Deus.

De certa maneira existe umamensage m profética no Sa lmo 37. Eleaponta para os últimos dias, quandoseria alarmante a diferença entre oprogresso dos perversos e dos apósta-

tas e o sofrimento dos justos. E umamensagem para os dias de crise. Suavisão final aponta para o período milenial.

Cabe nos agora, recolher uma res-posta à seguinte questão: que fazer

nos dias de crise? DELEIT AR SENO SENHOR é a resposta.

2. S igni fic a en t re gar lhe o ca -minho, SI 37.5. A palavra caminhotem vários sentidos na Bíblia. Nestecapítulo significa a própria vida etudo que lhe diz respeito.

a. Entregar o caminho é entregar o coração, para que seja transforma-do, I Sm 10.9, se tome entendido, I Rs3.9 e devidamente preparado porDeus, SI 108.1.

b. Entregar o caminho é entregar  as obras, Pv 16.3, para que sejam de-vidamente analisadas e aprovadaspelo Senhor, que as contempla, Ap

2.19, e as recompensa, Ap 14.13:1 Co3.13.3. S igni f ic a confes sar lhe noss a

fé , SI 31.1. Confissão é uma palavrachave na vida cristã. Muitos supõemainda que confissão sempre significaum a declaração de nossas faltas e pe -cados. Não é assim, porém.

Confissão é uma parte integrantee inseparável de nosso culto, de nossavida de adoração a Deus. A confissãoé par te do processo de nossa sa lvação,Rm 10.9.

a. Devemos confessar o nome do Senhor, II Cr 6.24,26; Rm 14.11,12;10.9.

b. Devemos confessar as obras de   Deus, Jó 40.14.

c. Devemos confessar a Cristo, Mt10.32; At 24.14; Fp 2.11; I Jo 4.2.

d. Devemos confessar nossa fé em 

 Deus. Cada pessoa que tem fé no Se-nhor, confesse a, ale luia! O salmis tadisse: EM TI CONFIO. Lembremos,sempre, que a confissão é tão impor-tante que Jesus Cristo é apresentadona Carta aos Hebreus como o “Após-tolo de nossa confissão”, Hb 3.1.

4 . S ign if ica buscar lhe e m o r a -ção , SI 31.2. Davi sabia que podiacontar com a atenção e a resposta deDeus ao seu clamor, às suas orações.Por tan to, disse a Deus: “Inclina paramim os teus ouvidos”.

Paulo fez uma recomendação aosfilipenses no sentido de que tomas-sem conhecidas diante de Deus assuas necessidades, Fp 4.6,7.

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a. Deus ordena que o busquemos  em oração, Is 55.6.

b. Jesus ensinou o espírito correto   para nossa oração, Jo 4.23,24.

c. Deus nos escuta quando o buscamos, Dt 4.7; SI 40.1; 18.6.

d. Deus está sempre pronto a nos  

responder, Jr 33.3; Ef 3.20.5. S ign i fica não va c ila r , mas  p e r m a n e c e r , SI 125.1. A lei bíblicada perseverança nunca falha, Mt24.13; 10.22.

Josué e Calebe permaneceram emsua confiança e foram os únicos queentraram em Canaã, de todos quan-tos deixaram o Egito, Nm 14.24; DtI.36.

II . P O R Q U E C O N F IA R N O S E -N H O R ?Conhecedores do dever de confiar

em Deus, é justo que de igual modoconheçamos o porquê de tal confian-ça.

1. Po rque Ele é o Se nhor Deus  d a V e r d a d e , SI 31.5. Este é um títu lomui específico que o salmis ta conferea Deus, por inspiração do EspíritoSanto e nos ajuda a compreender a

razão de nossa confiança em Sua Pe s-soa.a. Ele é Senhor. Isto alsde ao se-

nhorio de Deus (quer seja o Pai, querseja o Filho). Tal senhorio envolveatributos maravilhosos inerentes aDeus, tais como Suprema autorida-de, Soberania Universal, InfinitoDomínio, etc.

Quando pensarmos nEle como Se-

nhor, tenhamos sempre em menteque Ele é Senhor da Glór ia (I Co 2.8),Senho? dos vivos e dos mor tos (Rm14.9), Senhor do sábado (Mc 2.28),Senhor dos senhores (Ap 19.16), Se-nhor da Seara (Mt 9.38), Senhor detodos (At 10.36).

b. Ele é Deus. Confiemos nEleporque é Deus . Ele não é um homem,limitado, mortal e pecador. Ele éDeus, infinito, invisível, majestoso e

eterno, aleluia!c. Ele é... da Verdade. A verdadelhe pertence inerentemente. A ver-dade que liberta (Jo 8.32,36) vem deSua augusta natureza. Deus da ver-dade (Jr 10.10), Cristo da verdade (Jo14.6), Espírito da verdade (Jo 14.17).

2. Po r que E le é noss a Roch a , SI31.3. Ao falar de rocha, certamentemuitos pensamentos afluíam à mentedo salmis ta. Durant e longos anos suavida esteve associada a rochas. Eleconhecia as rochas do tempo de suavida pastoril, como um jovem docampo; ele conhecia as muitas rochasque viu repetidas vezes quando desuas muitas peregrinações; ele conhe-cia as rochas nas quais se havia abri-gado e escondido quando algumas ve-zes era um fugitivo; ele conhecia asrochas que foram escavadas, quandoda escolha do local de construção dogrande templo e da imensa casa real.Davi sabia o que era uma rocha.

A Bíblia fala em rocha cerca de

141 vezes. A maioria delas é uma re-ferência a Deus. Claramente Paulomencionou que “a rocha era Cristo”,I Co 10.4.

Que tipo de rocha é o Senhor, paraque nEle possamos confiar?

■ a.- Ele é um a rocha superior aos inimigos, Dt 32.31; I Sm 2.2.

b. Ele é uma rocha mais alta que  nós, SI 61.2.

c. Ele é a Rocha da Salvação, SI62.2 7; 89.26.d. Ele é a rocha que dá mel,'  SI

81.16.e. Ele é a Rocha Eterna, Is 26.4.

3. Po rque Ele pode s upr i r as  n o s s a s n e c e s s i d a d e s . Quando aBíblia menciona, em distintos luga-res, que Deus é nossa fortaleza, elaquer que sejamos impelidos a confiar

nEle como Aquele que pode s uprir to -das as nossas necessidades.

QUESTIONÁRIO

1. Liter almente, qual o s ignificado dapalavra confiar?

2. O que significa, verdadeiramente,confiar em Deus?

3. Ao ler o Salmo 37, qual deve ser anossa atitude nesses dias de criseem que vivemos?

4. Ao afirmar Davi: “Ele é nossa Ro-cha ”, quais os conhecimentos e ex-periências sobre rocha o inspira-vam?

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Lição 8 22 Novembro de 1981

☆MAIS BEM AVENTURADA COISA É DAR

0 fato de termos sido enriquecidos da generosidade divina, faz com que o nosso coração de abra voluntária e abundante me nte para suprir as neces sidades da obra do Senhor.

Jo 3.16 Porque Deus am ou o mun do de ta l ma ne ira que deu o seu F i -lho un igén ito , pa ra que todo aquele que ne le c rê não pe reça , mas te nha a  v ida e t e rna .

Jo 15.13 Ninguém tem ma ior amo r do que es te ; de da r a lgué m a sua  

vida pelos seus amigos.Mt 10.8 Cur ai os enfer mos, l im pa i os leprosos, re s s us ci ta i os mortos , expulsa i os demônios : de g raça recebes tes , de g raça da i .

II Co 8.1 T ambé m, i rmãos , vos fazemos conhece r a gr aça de De us d a -da ás igrejas da Macedônia;

2 Como em mu ita prova de t r ibu lação houve a bu nd ânc ia do seu gozo, e como a sua p r ofunda pobreza abundo u em r iquezas da s ua generos idade .

3 Porque, segundo o seu poder ( o que eu mesmo testif ico), e ainda  ac ima do seu poder , deram volun tar iamente ,

4 Pedindo nos com muitos rogos a gr aç a e a co munica ção deste se rvi-ço . que se fazia para com os santos.

5 E não somente f ize ra m como nós e s per ávamos , ma s a s i mesmos se  deram pr imeiramente ao Senhor , e depois a nós , pe la von tade de Deus .6 De m ane ira que exor támos a T ito que , as s im como an tes t inha co -

meçado , a s s im t ambém acabasse e s t a g r aça en t r e vós .7 Por tanto , assim como em tudo abundais em fé , e em palavra , e em  

ciência , e em toda a d il igê ncia , e em a voss a ca r idade pa ra conosco, as sim t ambém abunde i s nes ta g r aça .

Verdade Prática

“Tenho- vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é  necessário aux iliar os enfermos e recordar as palavras do Se nhor Jesus, que disse: Mais bem- aventurada coisa é dar do que receber’. At 20.35.

Leituras Diárias

Terça, 17 nov Mt 25.14 30

  A mordomia dos talentos

Segunda, 16 nov Ef 5.13 17A mordomia do tempo

Quarta, 18 nov Ef 3.29  A mordomia do Evangelho

Quinta , 19 nov Lv 27.28 34  A mordomia dos bens materiais  Sexta, 20 nov I Co 4.15

  A mordomia fiel Sábado, 21 nov Lc 12.35 43  A mordomia viligante

Leitura em ClasseJo 3.16; 15.13; Mt 10.8; II Co 8.1 7.

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COMENTÁRIO

I N T R O D U Ç Ã OA bem aventurança que es tuda-

mos esta s emana se re laciona dire ta-mente com o exercício da mordomiacristã. Devemos estar se mpre ate ntosao fato de que somes filhos e servos deDeus. A Ele pertencem todas as coi-sas e a Ele deveremos prestar contasde quantas coisas nos tem tomadodespenseiros, I Co 4.1,2.

O verbo dar  e seus derivados apa-recem no te xto sagrado mais de 1.480vezes.

I. D E V E M O S D A R C O M O D E U SDeus é amor, I Jo 4.16. Conside

rando se que a s uprema manifest açãodo amor é precisamente o generosoato de dar, Deus é o supremo exemploque sempre haveremos de tomar àmedida que formos sendo cheios doEspírito de Deus para também dar,assim como Ele o faz.

1. A lgum as co isa s que Deus nos  d á , especialmente dignas de nossaconsideração:

a. Ele nos dá a vida, At 17.25; Gn

2.7.b. Ele nos dá o crescimento,  I Co

3.7.c. Ele nos dâ a força,  Dt 8.18; Is

40.29.d. Ele nos dá o mantimento,  SI

136.25.e. Ele nos dá a graça,  Pv 3.34; SI

84.11.  f. Ele nos dá o sono,  SI 127.2; Jr

31.26.g. Ele nos dá a vitória,  I Co 15.57.2. F ie nos dá todas a s co isa s ,

pois todas as coisas lhe pertencem.a. Deus nos d á tudo aquilo que lhe 

 pedimos, como re sultado de seu amorpa te rna l e por causa dos excepcionaisméritos de Jesus Cristo, Jo 14.14; Mt7.7.

b. Ele nos dá muito mais do que  

 pedimos,  pois muitas vezes nem sa-bemos o que efetivamente devemospedir, Ef 3.20.

c. Ele nos dá tudo,  At 17.25b; ITm 6.17; Rm 8.32.

3. J e s u s é a s u p r e m a d á d i v a de  D e u s . Mes mo sendo o Seu Filho U ni-génito, Jesus Cristo nos foi dado pelo

Pa i, na ple nitude dos tempos e assimo apóstolo nos informa que “Deusprova o seu amor para conosco”, Rm5.8. O próprio Jesus nos disse que“ningué m tem maior amor do que es-te”, Jo 15.13.

I I . D E V E M O S D A R P A R A D E U SA expressão maior do amor é dar,

repartir, contribuir, oferecer. Porcausa disto Deus “não poupou o Seupróprio Filho”, Rm 8.32. Da mesmaforma, dar é a melhor mane ira de ex-pressarmos o nosso atual e ardenteamor para com Ele.

1. Devemos da r g ló r ia a Deus .Glorificar a Deus, nas Escrituras, éum mandamento, uma obrigação,um sagrado dever de toda criatura.Encontramos este mandamento emAp 14.7 e em muitos outros lugares daBíblia. Os exemplos também sãoabundantes, a partir de Abraão, quefoi fortificado na fé por dar glória aDeus, Rm 4.20.

2. De v e m o s d a r g r a ç a s a D e u s .A gratidão é um dever primário dacr iatura par a c om o Criador, do servopara com o Senhor, do beneficiadopara com o beneficiador, do agracia-do para com o doador. “Gratidão é amemória do coração”.

Em difere ntes textos da Escriturasomos exortados, estimulados e ensi-nados a agradecer a Deus , E f 5.20; Fp4.6; Cl 3.17. Sejamos gratos a Ele por

causa de sua bondade, I Cr 16.34; porcausa de sua santidade, SI 30.4; porcaus a de seu nome, SI 75.1; por causade sua salvação, Jo 6.47 e finalmentepor tudo quanto vem de suas mãos,SI 103.1,2. O apóstolo recomendou:“Em tudo dai graças”,I Ts 5.18.

3. De v e m o s d a r n os a D e u s .  Mais do que nosso louvor e nossa gr a-tidão, Deus nos quer a nós mesmos

 junt o a Si. Você está pronto a se dar asi mesmo a Deus?Is to é a consagração to tal da vida,

o caminho triunfante da rendição to-tal, a estrada bem aventurada daperfeita dedicação. Nossa vitóriacompleta começa quando “tudo pe<rante o Senhor estiver”.

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I I I. DEVE MOS DAR P ARA AOBRA DE DEUS

Somos par t icipante s de um a novafam ília e devemos sentir nos compro -metidos com ela. Estamos envolvidosem um a nova Obra e s omos todos coresponsáveis por seu sucesso. Pore xe mplo, Deus não nece ss ita de nossodinheiro, mas o Seu trabalho, sim.

1. Devemos dar o nosso tempo.0 tempo é uma dádiva de Deus e de-vemos aproveitá lo com sabedor ia einteligência, nunca esquecendo deque não podemos desperdiçá lo levia-namente, pois dele também havere-mos de pres tar contas, E f 5.16; Cl 4.5;G1 6.10; Jo 9.4; SI 118.24; 90,12.

Muitas pessoas que estão desper-

diçando seu tempo precisam acordar,precisam despertar rapidamente ecomeçar a servir a Deus “enquanto étempo”.

2. Devemos dar o nosso talento.Pessoas que dispõem de um a excelen-te voz de vem usá la no serviço deDeus, pois este é o seu talento e nãoconvém que o ponham na areia ou oguardem em um lenço.

Os anos de saúde e vigor devemser devidamente gastos na evangeli-zação e na visitação, pois depois quese vão, não voltam jamais, Mt 25.1430; I Pe 4.10; Ec 12.17.

3. Devemos dar o nosso dinhei-ro. Devemos contr ibuir porque somosmordomos de nossos bens materiais,os quais pertencem, todos, a Deus,que é Senhor de tudo, SI 24.1,2; Dt

10.14; Ec 5.19; Ag 2.8.A cont ribuição é parte do culto sa-grado, e somos exortados a prat icá la,1 Co 16.2; 9.7a. A contribuição glorifi-ca a Deus, Pv 3.9,10 e nos afasta domaterial ismo, I Tm 6.610; Mt6.19,21; Ef 5.5; Lc 12.15.

A contribuição expressa nossagratidão, nosso gozo, nosso amor,nossa obediência e nossa fé, Mt 6.33;

II Co 9.7; At 5.29.IV . D E V E M O S D A R P A R A OPOVO SEM DEUS

Não há limites para dar. Deusamou o mundo inteiro e lhe deu SeuFilho Jes us. Que podemos e que deve-mos dar aos povos sem Deus?

1. De vemos dar lhe o nosso tes -temunho. Como filhos de Deus, res-gatados pelo sangue de Cristo, temoso testemunho de nossa conversão arepartir com os homens. O apóstoloPaulo sentia se compe lido a “dar tes-temunho do Evangelho da graça de

Deus”, At 20.24.2. Deve mos dar lhe a nossamens age m, ex traída do Evangelho.O Evangelho existe para ser crido.Mas como hão de crer, se não ouvi-rem? E como hão de ouvir, se nãohouver quem pregue? Rm 10.14.Toda a Igreja de Cristo é por Ele or-de nada a IR e P REGAR, Mc 16.15.

3. De vemos dar lhe os nossos

missionários. A evangelização domundo é o grande desafio para a Igre -  ja do Século XX, este século cobertode materialismo, poluído pela cor-rupção, pelo ateísmo, pelo fetichismoe por toda sorte de iniqüidade.

Nos primeiros dias da Igreja hou-ve um grande des pertamento miss io-nário. Atualmente outro avivamentoestá surgindo na Igreja do Senhor,como parte da preparação final parao regresso do Noivo.

Igrejas estão sendo despertadasem todas as partes do mundo para in -tens ificar o labor miss ionário. Nós so-mos parte desse magnífico desperta-mento . É por causa dele que o Senhorcontinua a dizer: “Pede me e eu tedarei as nações por herança, e os rei-nos da terra por possessão”, SI 2.8.

Foi maravilhoso receber por mui-

tos anos os miss ionários que o Senhorproveu para o nosso País. Agora é otempo de dar. E nunca nos esqueça-mos de que “mais bem aventuradacoisa é dar”. Aleluia!

QUESTIONÁRIO

1. Qual a pr imeira pre ocupação docristão diante dos recursos e possi-bilidades que Deus tem posto em

suas mãos?2. Acha que tudo que possui é tam-bém propriedade do Senhor?

3. Há alguma re lação entre dar  eamar?

4. Como Deus provou o Seu amorpara conosco?

5. Por que dar  é melhor que receber?

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Lição 9 29 Novembro de 1981

☆BEM AVENTURADOS 

OS QUE MORREM NO SENHO☆Verdade Prática

 A f elicidade do crente não se resume em ter boa pos ição social e bens m ate riais, mas em ter a consoladora esperança de morrer e ressuscitar em Cristo.

I Ts 4.13 Não quero , porém , irm ãos , que se ja is ignor an te s ace rca dos  que  já dormem, para que não vos en t r i s teça is , como os demais , que não  t êm espe rança .

14 Por que , se c remos que uesus mo rr e u e re ss usc i tou, as s im tam bém  a o s q u e e m J e s u s d o r m e m , D e u s o s t o r n a r á a t r a z e r c o m e l e .

15 Dizemo vos, pois , is to pe la pa lav r a do Se nhor ; que nós , os que f i -ca rmos v ivos p a r a a v inda do Senhor , não p recede remos o s que do rmem.

16 Po rque o mesmo Se nhor des cerá do c éu com a la r ido , e com voz de a r ca n jo , e com a trombe ta de Deus ; e os que mor r e r a m em Cr is to r e s susc i-

t a r ã o p r i m e ir o .Lc 16.22 E aconte ce u que o me ndigo mo rr e u, e fo i le vado pelos anjos  para o se io de Abraão ; e mor reu t ambém o r i co , e fo i sepu l t ado .

Fp 1.21 Por que pa ra m im o v ive r é Cr is to , e o morr e r é ganho .22 Mas , se o v ive r na c a rne me de r f ru to da m inh a ob ra , n ão se i en tão  

o que deva esco lher .23 Ma s de ambos os lados es tou e m a per to , te ndo dese jo de pa r t i r , e  

es ta r com Cr i s to , po rque i s to é a inda mu i to me lho r .

“E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-  aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor.  Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos,  e as suas obras os sigam”. Ap 14.13.

Leituras Diárias

Segunda , 23 nov SI 90.1 12A brevidade da vida Te rça, 24 nov Gn 3.14 19O decreto da Morte  Q\ iarta, 25 nov Ec 12.1 7A alegria da Morte

Quinta, 26 nov Hb 2.815

O vencedor da Morte  Sexta, 27 nov I Co 15.51 57A derrota da Morte  Sába do, 28 nov SI 23.4 6A esperança além da Morte

Leitura em ClasseI T s 4.13 16; Lc 16.22; F p 1.21 23.

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COMENTÁRIO

I N T R O D U Ç Ã OUma das grandes e maravilhosas

surpresas da vida cristã é a diferençade conceito, de pos ição e de reação notocante à morte.

As palavras MORTE, MORRER,MORTO e seus derivados ocorremmais de 1.290 vezes no texto sagrado,sendo que 31 livros do AT os mencio-nam, e 21 do NT, perfazendo assimum total de 52 livros.

Ao contrário dos que “não têm es-perança”, I Ts 4.13, os cristãos fiéisencaram o fenômeno da morte comouma esperança consoladora e uma,expectativa positiva, porquanto as

Escrituras afirmam que são “bemaventurados os que morrem no Se-nhor”.

I. O R IG E M D A M O R T EO significado primário de morte  

nas Escrituras envolve as idéias deausência, separação. A Bíblia men-ciona especificamente 3 categorias demorte, a saber: física ou natural, es-piritual e eterna.

Com a mor te física, o corpo e almase separam. Ocorrendo a morte espi-ritual, a alma se vê separada da co-munhão com Deus. Na morte eterna,a a lma fica ausente de Deus em se nti-do definitivo, eterno.

1. Em Adão todos morr e ra m, I Co15.22. A morte sobreveio à raça hu-mana como um julgamento de Deussobre o pecado de nossos primeiros

pais.Adão não foi ete rnamente de s truí-do porque a graça de Deus se mani-festou admiravelmente em seu favor,provendo o sacrifício de um animal,cujas peles e cujo sangue, prefiguran-do a obra redentora do Messias, pro-veram a redenção ao primeiro casal,Gn 3.22.

Por outro lado, foi também umgesto de graça divinal a expulsão dèAdão e Eva do Jardim do Éden, paraque não viessem a viver eternamentesob o peso das conseqüências do pe-cado. Como haveria de ser o corpo so-frido, cansado, enfermo e depaupera-do dos nossos primeiros pais, se hou-vessem tocado e provado da árvore da

vida, sem que jamais pudessem mor-rer. Assim, sendo, aquilo que poderiaser a tragédia maior, foi evitada porDeus, com a oferta de uma soluçãoperfeita e maravilhosa.

O pecado de Adão causou suaimediata morte espiritual e tambémo princípio de sua morte física.

2. O s alár io do peca do é a morte ,Rm 6.23. Morte e pecado and am jun -tos ao longo das páginas da Bíblia.Veja se, por e xe mplo, Pv 11.19;13.14; 14.12; 15.10; 16.25; 21.6; TgI.15; I Jo 3.14; II Co 7.10.

Por uma sentença do Criador, “aalma que pecar, essa morrerá”, Ez18.4. O ato de pecar é, sempre, umainclinação pa ra a morte, Pv 2.18; 5.5;7.27; 8.36.

3. Es tá o rde nado aos homens  m o r r e r e m u m a ve z, Hb 9.27. A na-tureza desse decreto é impressionan-temente clara: é um decreto univer-sal. Toda a raça humana se tem cur-vado ao peso sombrio e desalentadordessa lei severa e justa . A Bíblia me n-

ciona exclusivamente 3 exceções:а . Enoque, que foi transladado,Gn 5.24;

б . Elias, que foi arrebatado emum redemoinho, II Rs 2.11;

c. a Igreja, que será arre batada aotoque da última t rombe ta, I Co 15.52.

A universalidade do decreto damorte é facilmente com provável. T o-das as cidades , vilas e povoados destemundo têm seus cemitérios, e assimse cumpre a palavra do patriarca Jó:“Porque eu sei que me levarão ã mor -te e à casa do ajuntamento destinadaa todos os viventes”, Jó 30.23.

II. A D E F IN I Ç Ã O D E M O R T EEstudemos, agora, as diferentes

acepções que a Bíblia oferece a estevocábulo.

1. A mort e é um sono. Ao falar

dos crentes que foram testemunhasda morte do Senhor Jesus e já me ha -viam morrido, Paulo assim se expres-sou: “Alguns já dormem também”, ICo 15.6. E a expressão é repetida nosversos 18 e 51. Paulo aprendeu assimdo próprio Jesus, que disse a respeitoda morte e ressurreição de Lázaro:

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“Lázaro, o nosso amigo, dorme, masvou desper tá lo do sono” , Jo 11.11.Leia se també m Mt 9.24.

Essa idéia de sono aplicada à mor-te está na Bíblia desde o Pentateuco,Dt 31.16a. E continua ao longo dotexto sagrado. A morte de Estêvãopropriamente dita é descrita comquatro palavras: “E, tendo dito isto,adormeceu”, At 7.60.

2. A morte é a vol ta ao pó, Gn  3.19; Ec 12.7. A ciência comprova ainformação bíblica de que o homemproveio do pó, pois seu corpo é lite ra l-mente composto de elementos quími-cos, os quais se diluem no pó, com opó e em pó, ao ocorrer o fenômenoda morte, ocasião em que Deus “lhe

tira a respiração”, SI 104.29.3. Â mor te é u m a h e r a n ça . É umaherança que procede de Adão e temsido transmitida a todos os homens,Rm 5.12. Ela se toma efetiva cadavez que o homem expira. Gn 25.8;35.29.

4. A mor te é um a pun ição , Gn2.17. Ela foi o re sultado de u m ato dedesobediência consciente. Adão fora

avisado por Dsus de que não deveriaprovar o fruto e o fez. E ass im como asemente do pecado passou a cadacriatura, a semente da morte tam-bém, SI 51.5.

Faraó reconheceu que a morte éuma penalidade para o pecado, Êx10.17.

5. A mor te é um in imigo . Ela nãofaz parte da vida de comunhão eternacom Deus. A morte é o grande obstá-culo a uma experiência contínua deimortalidade nesta vida. A morte éinimiga de Cristo porque Cristo é avida, mas ela é um inimigo que a finalserá completamente vencido, Jo11.25; 14.6; I Co 11.26.

6. A m o r te é u m a p a r t id a , II T m4.6. Não há verdadeiro prazer nestavida, tão cheia de at ribulações e des-gostos. A morte para o cristão oferece

o ensejo de partir, para estar comCristo, II Co 5.8. É a viagem sem re-torno, que leva ao verdadeiro portoseguro.

7. A morte é um lucro , Fp 1.21.Os inimigos da fé pregavam que amorte de Paulo seria por ele conside-

rada uma tragédia e certamente eletudo faria para evitá la, princ ipal-mente se viesse a ser uma morte a tra-vés de pesados sofrimentos ou tortu-ra. Mas o apóstolo afirma que paraele, morrer é lucro é vantagem, porcausa da glória que existe depois damorte, e por causa da honra que lhecausaria poder morrer para glorificaro Senhor Jesus.

I II . O S I G N I F I C A D O D E M O R -R E R N O S E N H O R

Assim como existem dois cami-nhos (SI 1.6), duas portas (Mt 7.13) edois destinos (Mt 25.46), de igualmodo existem duas maneiras de mor-rer no Senhor . A out ra é morrer sem o

Senhor. Que significa, então, morrerno Senhor?

1. S ign i fica não morr e r e m pe -cado . Os crentes somos exortados a

. viver e m s antidade , Hb 12.14. Nomomento de nossa morte devemos es-tar em perfeita comunhão com o Se-nhor, pois o que é precioso aos olhosdo Senhor é a morte de seus SAN-TOS, SI 116.15, dos que vivem sepa-rados pa ra Ele, em novidade de vida,Rm 6.4.

2. S ign i fica mor re r na me sm a fé  que se cu l t ivou em v ida . Certa vezper guntaram a João Wes ley o que fa-ria, se soubesse que morreria à meianoite do dia seguinte, e ele respon-deu: “Da mesma maneira como te-nho programado. Hoje à noite prega-ria em Glouces ter, e ta mbé m a ma nhãpela ma nh ã. Depois viajare i até Tewkestbury, pregaria pe la tarde e esta-ria na r eunião de obreiros à noite . De-pois pousaria em casa de meu amigoMartin, que me espera; conversaria eoraria com a família, me retirariapar a descansar às 10 horas; encomen-dar me ia a meu P ai celestial, come-çaria a dormir, e despertaria em gló-r ia”.

3. S i g n i fic a m o r r e r c o n f ia n t e  un icamen te nos mér i to s de Je sus .Quem morre descansado na obra daredenção, por ela mes ma será guar da-do e protegido durante a travessiadesse mui escuro túne l e ainda por eladespertará na aurora maravilhosa da

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comunhão perpétua com Cristo, emSeu próprio lar. Quem assim morre,na fé que produz obediência total, naco munhão com o Cristo Eterno, mo r-re no Senhor.

4, Significa morre r na es per an-ça d a v ida fut ur a , I Tm 6.14, De to -

das as criaturas que sofrem no mun-do, as mais desgraçadas são as quenão têm esperança.

Para o cristão que morre no Se-nhor, a morte te m um s entido de umavolta ao iar. Na verdade, o céu é onosso verdade iro lar, e temos s audadedele. Porque o homem “se vai â suaeterna morada” , Ec 12,7.

No céu veremos primeiramente apessoa augusta e gloriosa do Senhor

Jesus. Depois veremos os amad os queforam antes de nós. Também vere-mos os exércitos de anjos e veremosainda a formosura sem par da Siãocelestial. Tudo no céu naturalmentetem por centro a pessoa de Cristo.

IV . P O R Q U E S Ã O B E MAVENTURADOS OS QUE MOR-REM NO SENHOR?

A palavra bem aventurado, comotodos sabem, significa ditoso, alta-mente feliz. Por que a Bíblia reservatal adjetivo aps que morrem no Se-nhor?

1. Por que hão de re ss uscitarprimeiro, I Ts 4.16b. A es per ança deressuscitar é um privilégio que oscrentes alcançaram nas páginas daBíblia, fruto de promessas pessoais

de Deus ao Se u povo. A morte não é ofim. A res surre ição é um a g ar antia deDeus de que Ele domina efetivamen-te sobre a morte, A morte não tem aúltima palavra sobre a vida do cren-te. Deus tem essa palavra, e é umapalavra de vidas.

A vantagem de morrer no Senhorresulta na vantagem de ressuscitarprimeiro. Esta expressão tem dois

sentidos, o imediato e o remoto. Osentido imediato é que os mortos emCristo ressuscitarão primeiro, isto é,antes do arrebatamento e t ransfor -mação dos crentes que estiverem vi-vos no dia do Senhor. Em s egundo lu -gar, s ignifica que os mortos em Cris toress uscitarão m il anos antes dos m or-

tos sem Cristo, pois e sta é a prime iraressurreição, Ap 20.5.

2. Por que n unc a roais se rão a fli -gidos e tentados. Morrer no Senhorsignifica descansar para sempre dasfadigas , das tribulaçõe s e das dores etentações a que e stamos sujeitos pre -

sentemente. Todos nós somos tenta-dos, mas isto findará um dia, e essedia está chegando.

3. Porque entrarão em seu des-canso. Encontramos diferentes tiposde descanso na Bíblia. Vamos men-cionar alguns:

a. o de s cans o da Criação, Gn2.2,3;

b. o descanso de Israel, Js 21.44;

c. o descanso da Consciência, Hb10.12;d. o descanso da alma, SI 116.7;e. o descanso da Igreja,  Mt 11.29; f. o descanso do Milênio, Is 14.7.Mas o des canso a que se reíere Ap

14.13 é o glorioso descanso que se se-gue a esta vida de tormentos, e o au-tor do livro especifica claramenteD E SC A N SE M D O S SE U S t r a b a -lhos.

4. Para que suas obras os si -gam. É bom tr aba lhar para o SenhorJesus. Ê bo m poss uir uma fé robustaque se revela em obras aceitáveisdiante de Deus, porque as obras noshão de seguir. As obras do escultor,do pintor, do construtor, do advoga-do, do profes sor, do pes cador, do musicista, todas estas f indam aqui mes-mo na te rra. Ma s as obras do genuíno

filho de Deus, estas o seguem, após amorte e por toda a eternidade, “por-que somos fe itura s ua, criado^e m Je -sus par a as boas obras, as quais Deuspreparou para que andássemos ne-las”, Ef 2.10.

QUESTIONÁRIO1. Pa r a o crente, qua l o s ignifica do da

mo*te física?

2. Por que muitas pessoas têm medoda morte?3. Qua l o s ignificado de morrer em 

Cristo?4. O que as Escr ituras a fir ma m s obre

os que morrem no Senhor?5. Dê o s ignificado de mor te  física, 

morte espiritual e morte eterna

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Lição 10 6 Dezembro de 1981

☆BEM AVENTURADO O QUE TEM PARTE 

NA PRIMEIRA RESSURREIÇÃO☆Verdade Prática

Os salvos que tomarem parte na Prime ira Res surreição terão o privilégio de reinar os mil anos com Cristo e escapar do juízo final.

Texteyítvreo “Bem- ave nturado e santo aquele que tem parte na pr imeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão  com, Ele mil anos”, Ap 20.6.

  LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 30 nov I Ts 4.13 17 Quint a , 3 dez II Co 5.1 4

  A e s perança da res s urre ição O Corpo da Res su rreiçãoTerça, 1 dez I Co 15.1 4 Sexta, 4 dez I Co 15.20 23A« tes tem unhas da Res surreição A ordem da ress urreiçãoQuarta , 2 dez Ef 2.1 7 Sábado, 5 dez Ap 1.14 18

  A imp ort ância da res s urre ição A g lória da res s urre ição

Leitura em ClasseAp 20,1 6; I Co 15.51 54.

Ap 20.1 E vi descer do céu um anjo, que tinha a chava do abismo, e

uma grande cadeia na sua mão.2 »Ele pre ndeu o dra gão, a a ntiga se rpente, que é o Dia bo e Sa ta nás , eamarrou o por mil anos.

3 E lançou o no a bis mo, e a li o e ncer rou, e pôs selo sobre ele, pa r a quemais não e ngane as nações , até que os mil anos se acabe m. E depois im -porta que seja solto por um pouco de tempo.

4 E vi tronos; e ass entaram se sobre e les , e foi lhes dado o poder de  julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho deJesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a suaimage m, e não rece beram o s ina l em s uas tes tas ne m em suas mãos; e v i -veram, e reinaram com Cristo durante mil anos.

5 Mas os outros mortos não re vive ra m, até que os m il anos se aca ba -ram. Esta é a primeira ressurreição.6 Bem aventurado e s anto aquele que te m parte n a primeira res sur-

re ição; sobre estes não tem poder a s e gunda morte ; mas se rão sacerdotesde Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.

I Co 15.51 Eis a qu i vos digo um' mist ér io: N a ver dade , ne m todos dor®miremos, mas todos seremos transformados,

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52 Nu m momento, num ab rir e fe char de olhos, ante a última tro mbe -ta ; porque a t rombeta soa rá, e os mortos re ss usci tarão incorr uptíveis, enós seremos transformados.

53 Por que convém que isto que é cor ruptível se revista da incor ru pti -bilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

54 E, q uando isto que é corr uptíve l se reve stir da incor ru ptibilida de ,e isto que é mor tal se revest ir da imorta lidad e , e ntâo cumprir se á a pa la -vra que está escri ta : Tragada foi a morte na vi tór ia .

COMENTÁRIOINTRODUÇÃO

Desde Gênesis até Apocalipse le-mos a respeito da existência da vidaapós a morte.

A ressurreição é uma doutr ina ca-pital na Bíblia.

Todos os crentes crêem que have-rá uma ressurreição. Será literal, físi-ca e corporal. A estrutura do Cristia-nismo repousa sobre estes 3 inegáveisfatos: Cristo morreu, ressuscitou evoltará.

I .A DOUT RINA DA RESSU R-REIÇÃO

A mensagem da ressurreição foium tema relevante nas pregações enos escritos apostólicos. Hoje, comoentão, devemos avaliar a grandezadesse tema.

1. A c e rt eza. A e xper iência deres surreição é uma re alidade decreta-da por Deus para cada ser humanoque haja vivido na terra e dela hajasaído por morte . A Bíblia nos garanteque a ressurreição é um fato tão uni-versal quanto a morte.

A certeza de ressurreição está as-

sociada à certeza de vida eterna, Jo6.40,54. “A expressão vida eterna émuito mais qualitativa do que quan-titativa.” Mais do que um TEMPOde vida, Deus oferece uma FONTEde vida, e uma fonte absolutamenteinesgotável.

De todos os escritores do NT , Joãoe Paulo são os que mais abordam otèma ressurreição. Faremos bem emobservar cu idadosamente t ex toscomo Jo 5.19 29 e I Co 15.

Ass im como existem morte física eespiritual, de igual modo existe m res-surreições física e espiritual.

2. A garantia. Deus mesmo nosgarante que haverá uma ressurreiçãoliteral para cada indivíduo.:S4

a. Através do Seu poder. Quempode criar o mundo do nada, poderessuscitar corpos reduzidos a cinzase pó, At 26.8.

b. A travé s de S ua s abedoria. Quando Deus criou o homem, fêlosuperior aos animais. Se as aves mi-gratórias se de ixam conduzir pelo ins -tinto natural de volta ao seu habitat, muito mais a alma aspira a vidaimortal e incorruptível.

c.   Através de Sua fidelidade. Deus ordenou aos escritores do ATque inserissem no texto sagrado apromessa de ress urreição. É claro quene nhuma das palavras de Deus ficarápor se cumprir, Jr 1.12; SI 110.1; Is26.19; Dn 12.13; Os 13.14; Hb 11.35.

3. A natureza. Em Jo 5.29 lemossobre 2 tipos de ressurreição: da vidae da condenação.

O ensino geral da Escritura é quetodos deverão ress uscitar, “ mas cadaum, por sua ordem”, I Co 15.

Na ressurreição da vida, o crentetoma posse da plenitude das riquezasda v ida e terna, que ele começou a ex-perimentar quando recebeu a Cristopor fé.

Na ressurreição da condenação acriatura passa a sofrer integralmentetodas as conseqüências de sua incre-dulidade nesta vida, Jo 3.16,19,36.

A ressurreição da vida é a primei-ra ressurreição, também chamda deres surre ição dos justos, Lc 14.13,14, amelhor ressurreição.

4. O emblema. A maioria dos en-

sinos básicos pode se ente nder melhorà luz das figuras expostas no AT. Aressurreição pode ser estudada e me-lhor entendida tendo em vista:

a. Os ossos secos da visão de Eze-  quiel, Ez 37;

b. O período em que Jonas passou no ventre do peixe, Mt 12.40;

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c.  Josi( do Egito levado para a cova. da qual saiu vivo, r umo ao paláciodo Egito;

d. O nascer do sol a cada dia, lembra o renascer triunfante das vi-das humanas na aurora bendita daressurreição;

e. A se mente plantada, se nâo morrer, se acaba; mas se morrer, dá muito fruto, Jo 12.24. Ê a imagemprepreciosa da ressurreição, I Co 15.

5 .0 corpo. As passagens abaixoajudam nos a e ntender como será ocorpo da ressurreição: Lc 24.39; Jo20.27; I Co 15.42 54; II Co 5.1 4; Fp3.21.

II . EXEMPLO DE RES SU RREI-

ÇÃOTemos aprendido na Bíblia que oscasos de res surre ição já havidos, e emsérias páginas registradas, foram, efe-tivamente, reversões da morte.

Tais ressurreições, na verdade, fo-ram restaurações à condição anteriorda vida. Aquele que morre ra voltou àmesma esfera de existência ocupadaantes.

Não se comparam, portanto, a deJesus Cristo, que, havendo ressusci-tado, NÃO PODE MAIS MORRER.

Ao ressuscitar, Jesus recebeu umcorpo glorioso, imortal e incorruptí-vel, um corpo adaptado à descriçãode I Tm 6.16. Leia se, também, Fp3.20.21.

Vejamos 7 casos relacionados emambos os Te stamentos , como milagrede retorno a esta vida.

1. O filho da s un a mita , II Rs4.32 37.2. O homem semiltado no sepul-

cro do profeta, II Rs 13.20,21.3. A filha de Jairo, Mt 9.1618.4. O filho da viúva de Naim, Lc

7.14.5. Lázaro, Jo 11.44.6. Dorcas, At 9.40.7. Êutico, At 20.912.

III . A RES S U RREIÇÃO DE CRIST O

A ressurreição de Cristo é um dos7 maiores atos de poder divino naHistória. Vamos mencioná los: 1) acriação dos anjos; 2) a criação domundo mate rial, incluindo o homem;

3} a encarnação; 4) a morte de Cristo;5) a ressurreição de Cristo; 6) a se-gunda v inda de Cristo; 7) a criação denovos céus e nova terra.

1. Profecia sobre a Sua ressur-re ição: SI 16.8 10; At 2.25 31; SP118.22 24; At 4.10,11.

2. Predições feitas pelo próprioCr is to, Mt 12.38 40; Mc 8.31; Lc9.22; Jo 2.19 21.

3. O testemunho do túmulo va-zio, Mt 28.

4. As te s te munhas oculare s , I Co15.4 8.

Com a ressurreição de Cristo, osdiscípulos encontraram um novo go-zo, uma nova inspiração e uma novadisposição para servir a Deus.

A natureza de Cristo, como reve-lada nas Escrituras, nos impele a en-tender a exigência moral de sua res-surreição. A morte não poderia detêlo, At 2.24. Ele é senhor da vida e Paida eternidade, Jo 1.4; Is 9.6; Jo 11.25.Ele não morrerá jamais, Rm 6.9, e vi-verá para sempre, Ap 1.18; Hb 13.8.

A res surre ição de Cris to é um fatoque o projeta universalmente como oDoador de vida, pois Ele se levantouda morte como Espírito vivificante , ICo 15.45; Jo 20.22; Cl 2.12; Rm 6.3,4.

A ressurreição de Cristo, além deser a realização do propósito do Paipara exaltar o Filho, Ef 1.2023; Fp2.911, é a suprema garantia de nossaprópria e pessoal ressurreição, Fp3.20,21. Ele tornou se as primícias , ICo 15.20,23.

IV. A P RIME IRA RES SU RREI -ÇÃO

1. A época. A primeira ressurrei-ção ocorrerá antes do milênio; logo,bem antes do grande trono branco. Aprimeira ressurreição precederá o tri-buna l de Cristo e as bodas do Corde i-ro.

2. A ma ne ira . O mesmo Jesusque ressuscitou ao terceiro dia dará

poder aos corpos mortos de Seus ser-vos, pa ra que r ess uscitem. Será o des-pertar do longo sono, Jo 14.12; I Co15.20.

A primeira ressurreição será umaadmirável “operação de guerra”, daqual farão parte a trombeta de Deus,a voz de arcanjo, um forte alarido e a

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&virtude do Espírito de Cristo, I Ts4.16; I Co 15.22; Rm 8.11.

3. O júbilo. Será incomparável o  júbilo dos fiéis, no dia da primeiraressurreição, Is 26.19. Eles estarãovendo o renascer glorioso de seus cor-pos, convidados a entrar no reino da

imortalidade e da incorruptibilidade.Será o júbilo da noiva que se encontracom o esposo, M t 25.10, o júbilo do fi-lho pródigo que entra na casa pater-na l e ete rna, e vê que todos “ come-çam a alegrar se” , Lc 15.

Será como José saindo da prisãopara se encontrar com o rei; será Da-niel saindo da cova para o palácio.

Com este júbilo, os santos entoa-rão o cântico de Moisés e do Cordeiro.

O Mar Vermelho e o Jordão da morteforam transpostos. Chegamos a Canaã.

4. Os privilégios. Os participan-tes da primeira ressurreição gozarãosingularmente de 3 privilégios.

a. O privilégio da prioridade, ressuscitarão PRIMEIRO, I Co 15.20; ITs 4.13; Fp 3.8 11; Lc 20.35; Jo5.39,40,44.

b. O privilégio da imunidade , poisa segunda morte não terá poder sobreeles. O terror da segunda morte seráliteral, espiritual e eterno. Os que to-marão parte na primeira ressurreiçãonão serão sujeitos a ela porque serãosemelhantes a Cristo, I Jo 3.

c. O privilégio da autoridade, poisreinarão com Cristo, Ap 5.9,10.

5. A pr ime ira r es sur re ição com-preende 3 es tág ios , a saber:

a. A ressurreição pessoal de Jes us, que se tornou as primícias dos quedormem, Cl 1.18; I Co 15.22, e que sefez acompanhar de santos que tam-bém ressuscitaram, depois de Suaressurreição, Mt 27.52,53.

b. A ressurreição dos s antos da 

 Igreja, no rapto, que houvere m mor ri-do no Senhor, Ap 14.13; I Ts 4.16.c. Os santos que morrerem como 

mártires, durante a Grande Tribulação, Ap 20.4,5.

Que o Senhor nos ajude a sermosfiéis ao seu nome, à sua Palavra, àsua vontade e à sua Igreja, para que,tendo de morrer antes do arrebata-mento, sejamos dignos de tomar par-te na Primeira Ressurreição. Amém.

Q U E S T I O N Á R I O

1. Qual a difere nça entre ressurre içãopara a vida e ressurreição para acondenação?

2. Quais os escritores do Novo Testa-mento que mais abordam o temaressurreição?

3. Os fiéis que tiverem morrido emCristo tomarão parte na primeiraou segunda ressurreição?

4. Que significa ressurreição dos jus-tos?

5. Dois grandes eventos terão lugar nocéu após o arrebatamento da Igre-

  ja. Quais são eles?6. Que nome tem o tribunal que jul-

gará os homens após o Milênio, ouseja, na segunda ressurreição?

AGOR A O ASS IN ANT E RE CEBE . 

UM TRATAMENTO ESPECIAL

• A CP AD adq uir iu recentemente moderno equipame nto endereçador e le t ro mecânico, denominado S c r ipt om a t ic , com o qualatende priori tar iamente todos os seus milhares de assinantes.

• O ass inante , pelo fato de ser o primeiro a receber os periódicos ,é também o primeiro a enriquecer a sua alma com o edif icanteconteúdo da mais sadia l i teratura cr istã .

• O ass inante recebe ainda em primeira mão, informações doslançamentos e planos editor iais da CPAD.

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BEM AVENTURADO O QUE GUARDA A PALAVRA DE DEUS

☆Verdade Prática Aquele que guarda a Palavra de Deus em seu coração permanece impertur

báve l, certo de pode r contar a cada instante com o cumprime nto das infalíve is   promessas nela contidas.

¥êxto0ivm “Bem- aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras des ta profecia, e guardam as coisas que ne la estão escritas; porque o tempo está próximo”, Ap 1.3.

Leituras diáriasSegunda , 7 dez SI 119.7 14 Quin ta , 10 dez II Pe 1.16 21

  A e x ce lência ãa Palav ra de De us A ins piração da Palav ra de De usTerça 8 dez SI 119.18 Sexta, 11 dez II T m 3.12 17

Obedecendo a Palav ra de De us O efeito da P alav ra de DeusQuarta, 9 dez SI 19.7 14 Sába do, 12 dez SI 119.169 176  A naturez a da Palav ra de Deus Bus cando a Palav ra de Deus

Leitura em ClasseSI 119.89 96

L iç ã O 11 y 13 Dezembro de 1981

SI 119.89 Pa ra sempre, ó Senhor, a tua pa lavr a permanece no céu.90 A tu a fide lidade estende se de gera ção a ge ração; tu firma s te a te r-

ra, e f irme permanece.91 Conforme o que orde naste , tudo se ma nte m at é hoje , porque todas

as coisas te obedecem.92 Se a t ua lei não fora toda a m inh a re cre ação, há muito que te ria

perecido na minha angústia.93 Nunca me es quece rei dos teus prece itos , pois por eles me te ns vivi-

ficado.94 Sou te u, s alva me; pois te nho bus cado os te us prece itos.95 Os ímpios me es peram par a me des truíre m, mas eu atenta re i para

os teus testemunhos.96 A toda a per feição vi limite , ma s o teu ma nda me nto é amplís s imo.

COMENTÁRIOINT RODU ÇÃ O A Bíblia se cons titui de 66 livros,

O povo evangélico te m sido iden escritos sob inspiração divina portificado como o povo do Livro. Na aproximadame nte 40 autores , em umverdade, temos apr endido a conhe período de 1.600 anos mais ou menos,cer, amar , obedecer e guardar a É o livro mais impres so, mais lido eBíblia Sagrada, o Livro dos livros. mais difundido em todo o mundo. A

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Bíblia contém 2 Testamentos, o cen-tro dos quais é a pessoa de Jes us Cris-to, o redentor dos homens. A liçãodesta semana trata da importânciade guardar a Bíblia, por ser ela a Pa-lavra de Deus.

I . A N A T U R E ZA D A P A L A V RA D E D E U S

A Bíblia é um livro original emsua forma, em seu conteúdo, em suaorigem e em seu propósito.

1. É a P a l a v r a e t e r n a e i m u t á -vel . Milhões de livros têm sido escri-tos e milhões se têm perdido, esgota-do ou destruído, mas a Bíblia per ma-nece, cada vez mais procura da e cadavez mais utilizada. No Século XVI,

em 40 línguas; no Século XVII, em 53línguas; no Século XVIII, em 61línguas; no Século XIX, em 567. Atéa metade do Século XX, em 1.118línguas. Atualmente , a Bíblia já estátr ad uzida em cerca de 1.600 línguas edialetos.

Além de todas estas traduções naterra, vede res saltar que e la pe rmane -ce para sempre no céu, SI 119.89, e

ainda que céu e terra venham a pas -sar, ela permanece para sempre, Mt24.35; I Pe 1.25; é acessível a todas asgerações, SI 33.11.

2. £ a P a l a v r a d a V e r d a d e . Naoração sace rdotal, Jesus rogou ao Paique santificasse o Seu povo em SuaPalavra, a essência da verdade, Jo17.17. Fe liz a pessoa que , à semelhánça do salmis ta, não tira de sua boca apalavra da verdade, SI 119.43. Ela re -vela Jesus Cristo, a personificação daverdade, Jo 14.6. Ela apresenta oEspírito Santo, Espírito de verdade,Jo 14.17.

As Escrituras contêm o mais ele-vado padrão de verdade, infalível ecompleto.

Cada livro testemunha de outrolivro, e as sim todos cons ubst anciam ereproduzem a verdade.

3. È a Palavra de poder. Os ho-mens se esmeram e se digladiam àprocura da força. O Evange lho é a de -monstração do poder divino. O poderdo Evangelho é como de uma chamadevoradora, Jr 5.14, de um martelodemolidor, Jr 23.29; é um poder sal-vador, Rm 1.16. Ele possui um poder

de penetração que não tem igual nomundo, Hb 4.12. Embora para osímpios tudo o que a Bíblia afirma pa -reça loucura, na verdade “para nós,que somos salvos, é o poder de De us ” ,I Co 1.18.Graças a Deus pelo poder de Sua Pa-

lavra!4. É a P a l a v r a d e p u r e z a . O ho-mem sincero ama a Palavra de Deuspor causa de sua pureza, SI 119.140,pois é como prata refinada em fornode barro, purificada sete vezes, SI12.6, tão pura que purifica o caminhode quem a busca, SI 119.9, pois dissote s temunhou o próprio Senhor Jesus,Jo 15.3. Pedro afirmou que as almassão purificadas quando obedecem averdade, I Pe 1.22.

5. É a P a l a v r a d e lu z . A Bíblia é arevelação do plano de Deus par a a re-denção da humanidade. Sem tal re-velação o homem per manece nas tre-vas mais completas, no tocante a to-dos os assuntos de ordem espiritual,especialmente o de s ua própria salva-ção.

A Bíblia ilumina, à medida que

projeta a Pessoa de Cristo, que é a luzdo mundo, Jo 8.12. Na luz da Palavrade Deus o pecador encontra a luz deCristo. Na luz de Cristo ele alca nça aluz de sua salvação.

II . R A Z O E S P A R A G U A R D A R A P A L A V R A

Constitui um dever de cada cris-tão gua rdar e m seu coração os ensina-mentos da Palavra. Existem muitasrazões que justificam tal atitude, Ali-nhemos algumas.

1. S u a o r ig e m d iv in a . Na verda-de, a Bíblia é o único livro de que dis-pomos em todas as bibliotecas, deorigem divina. Existem muitos livrosreligiosos, e muitos ditos sagrados,mas somente um é divino, a Bíblia.

O testemunho da inspiração daBíblia é exaustivo em suas próprias

páginas. Podemos destacar o teste-munho de Davi, II Sm 23.1; I Cr28.12,19; o testemunho de Pedro, IIPe 1.19 21; o te s te munho de Paulo, IITm 3.16; Rm 3.2; G1 3.8; o testemu-nho do próprio Cristo, Mc 7.13; Jo10.35. Os profetas mencionam, semcessar, que suas palavras foram da-

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das pelo Senhor. “Está escrito” éuma marca registrada da inspiraçãodivina nas páginas da Bíblia.

2. Ela é nosso m a nu a l. Sem aBíblia os pregadores não têm o quepregar, os compositores não têm oque compor, os coros não têm o quecantar, os ouvidos não têm o que ou-

vir, o coração não tem como se dirigir.A Bíblia tem uma só direção, o

céu, Fp 3.20; tem uma só preocupa-ção, dar felicidade ao homem, Mt11.28; tem um só conselho, temer aDeus e obedecer lhe, Ec 12.13; At5.29; tem uma só história, a do amorde Deus, Jo 3.16; tem um só Salva-dor, Cristo, e um só prazer, conduziro homem a Deus, Lc 15.7.

3. Ele é nosso alimento e fontede vida . A Bíblia t em a característicasingular de ser um livro que vivifica.Já o s almis ta, em epocas remotas, ex-clama: “A minha alma está pegadaao pó; vivifica me segundo a tua pa -lavra” . Es ta é a razão que nos impedede esquecer tudo quanto lemos naBíblia, SI 119.93.

Precisamos lê la diar iamente , ta lcomo alimentamos o nosso corpo,

pois ela é a Palavra saída da boca deDeus. Mt 4.4.

4. Quem a gua rda, será guar da-do. Esta foi a excepcional promessadada pelo Senhor ao anjo da igrejaem Filadélfia, que havia guardado apalavra da paciência do Senhor, Ap3.10. Este versículo reflete simulta-neamente o poder protetor da Pala-vra e fidelidade absoluta do Senhor.

A bem aventurança tríplice com quese abre o livro do Apocalipse chama aatençãí» para as três fases de contatocom as Escrituras : “Bem aventuradoo que LÊ, o que OUVE... e o queGUARDA”, Ap 1.3.

5. Guar dar a Pa lavr a é provade amor. Não podemos provar aDeus o nosso amor da mesma mane i-ra como Ele nos tem provado. A pro-va de Seu amor está em que Eíe nos

deu Seu Filho para morrer por nós,Rm 5.8. A prova de nosso amor paracom Ele está em guardarmos a SuaPalavra, Jo 14.23.

Noé amou a Deus e guardou todaa Sua Palavra, construindo a arca talcomo Deus lhe ordenara, Gn 6.22.

Moisés amava a Deus e construiu otabernáculo conforme o modelo, se-gundo a Palavra do Senhor, e da mes -ma sorte os filhos de Israel, Rx39.42,43.

I II . RESULT ADOS DE GUAR-DAR A PALAVRA

Da mesma maneira como Deusveia sobre Sua Palavra para a fazercumprir, Jr 1.12, Ele faz com que se-

  jam ricamente recompensados os queguardam a mesma Palavra, SI 19.11.

1. O Senhor confirma a P a la-vra. Deus não quer que Sua Palavraseja apenas pregada. Ele quer confirmá la pe rante os olhos dos homens.

A Igreja Primitiva avançou assus-tadoramente porque o Senhor estavapresente para confirmar a Palavra,Mc 16.20. Esta é uma responsabilida-de para as igrejas, para os líderes epara os pregadores. Posto que o Se-nhor confirma A PALAVRA, entãopreguemos A PALAVRA.

Par a que e stejamos aptos a pregara Palavra, nada mais que ela, preci-samos também nos dedicar a ela e àoração, como fizeram os apóstolos,

At 6.4. Se abandonarmos a Palavra,se esquecermos a Palavra, se retirar-mos a Palavra, que vai confirmar oSenhor?

No tempo de Josias houve umdespertamento, por causa da Pala-vra. Em muitos lugares atualmente odespertamento está se apagando, porfalta da Pa lavra. Que ha ja hinos, quehaja testemunhos, que haja ofertas,mas que não falte a Palavra, sim, aPalavra que o Senhor confirma.

2. O inimigo é ve ncido. Deus te mestabelecido que o Seu povo lutarácontra o Adversário, fazendo uso daPalavra, que Ele apresenta à Igrejacomo “espada do Espírito”, Ef 6.17.Irmãos amados, estamos em guerra.Não ensarilhemos as armas, não es-queçamos a Palavra! Jesus triunfousobre Satanás no deserto com as cé-

lebres palavras “ESTÁ ESCRITO”,Mt 4.4,7,10.

3. O pecado não enco ntra luga r.O pecado e a Palavra de Deus são ir-re conciliáveis. Onde quer que se ame,pregue e pra tique a Palavra, o pecadô?não permanece. O coração sensível ao

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pecado, não ace ita a Palavr a. O cora-ção sensível à Palavra, não aceita opecado, posto que es tá limpo do peca-do pela Palavra, Jo 15.3. Os que es-condem a Palavra em seu coração seabstêm do pecado, SI 119.11.

4. A o b r a mi s s io n á r i a é i n c r e -

m e n t a d a . No século da era cristã,T e rtuliano c antava a vitória do movi-mento cristão, em sua Apologia. As-sim se expressou ele: “Somos de on-tem, e contudo constituímos a maiorparte de vossas cidades, castelos, mu-nicípios, assembléias, campos, tribos,decúrias, palácios, senado e forum”.

Tal foi o impulso missionário dosprimeiros séculos. O Evangelho mar-cou sua influência e alterou o cursoda civilização de então. Novos rumosforam imprimidos à marcha do mun -do.

A crise que assola o mundo denossos dias não tem outra solução anão ser a mensage m do Evangelho.

A obra missionária, no exterior oudentro do país, há de res ultar em no-vas conversões, o grande alvo da Igre -

 ja par a esta vida.

5 . A chama da esperança é r ea  l i m e n t a d a . O Antigo Testamento serefere à vinda de Jes us cerca de 1.527vezes e o Novo, 318. Quando lemos aBíblia, estamos reabastecendo o nos-so coração com a cha ma da esperançabem aventurada: ELE VOLTARA.Os sinais falam de Sua volta, o Espí-rito testifica de Sua volta, a Palavraproclama a Sua volta.

A últim a oração da Bíblia é o tes -te munho da esperança da Noiva: “ 0ra vem, Senhor Jesus”, Ap 22.20.

IV . J E S U S E A P A L A V R A S E I D E N T I F I C A M M U T U A M E N T E

Podemos avaliar o amor que umapessoa tem por Jesus através do amorque a mesma pessoa demonstra pelaPalavra. A identidade de Jesus estána Palavra. A identidade da Palavra

está em Jesus. Vejamos isto em tex-tos paralelos.1. J es us e a B íb l ia expre s s am a  

me n te d e D e u s , Os 8.12; Hb 1.3.2. Jes us e a Bíb l ia sáo e ternos , I 

Pe 1.23; H b 13.8.3. Jes us e a B íbl ia es tão ise ntos 

de pecado, Pv 30.5; I Jo 3.5.

4. O s q u e o b s e r v a m a B íb l i a e  Je s u s s ã o a be n ç o a do s , Lc 11.28; At3.26.

5. J es us e a B íb l ia s ão a p róp r iavida, Hb 4.12; Jo 14.6.

6. J es us e a B íb l ia s ão a p r ópr ia  luz, Pv 6.23; Jo 8.12.

7 . J es us e a B íb l ia s ão a p róp r ia  v e r d a d e , Jo 17.17; Jo 14.6.

V. O D E V E R D E G U A R D A R A P A L A V R A

1. Abr aã o fo i exor ta do por Deus  a g u a r d a r a P a la v r a e ordená la à  s u a p o s t e r id a d e , Gn 18.19. Por haverguardado a Palavra, Abraão foi cha-mado na Bíblia de “amigo de Deus”.Chegando a este mundo como ho-

mem, Jesus disse que os que guarda-rem os seus ensinos também serãoseus amigos, Jo 15.10,14.

2. Is r a e l fo i ex or tado a g ua rd a r  a s p a l a v r a s d e D e u s , Êx 19.9; Dt18.19.' Quando Israel obedecia, pros-perava. Quando rejeitava a palavra,vinha um fracasso para toda a nação.

3. Jos ué fo i e xor tado a v ive r  conforme a le i do Se nhor , o segredo 

p a r a f a z e r p r o s p e r a r o s e u c a mi -n h o , Js 1.7,8. Ass im, tomou se o su-cessor de Moisés, com grande êxito, eintroduziu o povo na Terra prometi-da .

Podemos nós ter certeza de quenosso nome como pessoa ou comocomunidade, está entre os que sema ntém fiéis à Palavra de Deus? Queassim seja, para a glória de Deus.

Q U E S T I O N Á R I O

1. O que é a Bíblia?2. De quantos livros se cons titui a

Bíblia e quantos autores, aproxi-madamente, atuaram nela?

3. Qual o te ma centra l de toda aBíblia?

4. Por que podemos afirmar que os es-

critores da Bíblia registraram uni-camente a verdade?5. Que ênfase denota a expressão,

tantas vezes encontrada na Bíblia,"Está escrito”?

6. Lendo Ap 1.3 encontramos umatríplice bem aventurança, expres-sa por três verbos. Quais são estes?

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☆BEM AVENTURADO AQUELE QUE CRÊ

Verdade Prática  Imensas possibilidades estão reservadas ao que crê, bastando, para tanto~  

recorrer Àquele que tudo pode, não duvidando.

Ttxio Áxum“Bem- ave nturada a que creu, pois hão de cumprir- se as 

coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas”, Lc 1.45.

Leituras DiáriasSe gunda, 14 dez Lc 12.22 32 Quinta , 17 dez Rm 10.1317Crendo n a provis ão de Deus A palavra que nos faz crer Terça, 15 dez SI 3.3 8 Sexta, 18 dez Jo 3.14 18Crendo na s alv ação de De us V ida e terna atravé s da fé Quarta , 16 dez At 3.1 8 Sábado, 19 dez I Co 1.1013

Crendo no M ilagre de Deus A unidade da fé 

Leitura em ClasseJo 14.10 12; Mc 16.16 18; Lc 8.11 15.

Jo 14.10 Não crês tu que e u estou no Pa i, e que o P a i es tá em m im? Aspa lav ra s que eu vos digo não as digo de m im mesmo, mas o P ai, que estáem mim, é quem faz as obras.

11 Crede me que e stou no P a i, e o P a i em mim; crede me, ao menos,por causa das mesmas obras.

12 Na verdade, n a ver dade vos digo que aque le que c rê em mim ta m-bém far á as obras que eu faço, e as far á maiores do que estas; porque euvou pára meu Pai .

Mc 16.16 Que m cr er e for batizado s er á salvo; mas que m não cre r serácondenado.

17 E este s inais se guirão aos que c re re m: Em me u nome e xpulsa rãoos demônios; falarão novas línguas;

18 Pe gar ão nas se rpentes; e, se beber em algu ma coisa mort ífe ra , nãolhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.

Lc 8.11 Esta é pois a parábola: A semente é a palavra de Deus;12 E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois

vem o diabo, e tira lhes do coração a pa lav ra , pa ra que se não s alvem;crendo;

13 E os que es tão sobre ped ra , estes s ão os que , ouvindo a pa lavr a , arecebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algumtempo, e no tempo da tentação se desviam;

14 E a que c aiu e ntre es pinhos, ess es s ão os que o uvira m, e, indo pordiant e , s ão sufocados com os cuidados , e rique zas e deleites da vida , e nãodão fruto com perfeição;

L Iç J ÍCI 12  20 Dezembro de 1981

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C O M E N T Á R I O

15 E a que ca iu e m boa te rr a, esses são os que, ouvindo a pa la vr a, aconservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança.

I N T R O D U Ç Ã OQuando Jesus reencontrou o cego

de nascença que curara e que estavasendo hostilizado pelos fariseus, oMes tre perguntou lhe: “ Crês tu noFilho de Deus?”

Quando o eunuco da rainha deCandace manife st ou a Filipe o desejode ser ba tizado , o evangelis ta esclareceu lhe: “ Ê lícito, se crês de todo ocoração”, At 8.37.

Quando o carcereiro de Filipos in-te ntava suicidar se, após haver pe r-

gunta do a Paulo o que deveria fazer afim de se salvar, o apóstolo respon-deu lhe: “ Crê no Senhor Jes us Cristoe serás salvo”, At 16.31.

Crer é o passo fundamental paraqualquer indivíduo tomar se membroda família de Deus.

I . O S I G N I F I C A D O D E C R E RCrer significa ter fé. A fé Deus a

dá ao home m para que ambos m ante -nham um relacionamento normal.Crer é aceitar o testemunho que

Deus oferece através da P alavra e ad-mitir tranqüilamente que Deus faráas coisas e xa tamente como acerca de-las está escrito, independentementedas eircunstâncias, Rm 4.3,1721.

Crer é depositar toda a confiançanas promess as do Etemo, a part ir daconvicção de que Ele é fiel por natu-

reza e por definição, e tudo fará comoprometeu, Dt 7.9; Is 49.7; Hb 10.23;SI 40.10; I Co 1.9; 10.13.

Crer é obedecer dentro do coraçãoaos pronunciamentos do Evangelho.Deus tem estabelecido que quandoouvidos sinceros escutarem a voz doEvangelho, Ele proverá fé aos cora-ções para que tais pessoas sejamagradáveis perante Ele, Hb 11.6. Crerem Deus sem obediência é uma cren-ça igual a dos demônios, Tg 2.19. Afórmula bíblica da fé cristã é “crerpara a conservação da alma”, Hb10.39.

Crer é estabelecer u m elemento deconexão entre nossas almas e Deus,capacitando nos a receber de Suas

mãos tudo quanto nos es tá pela Pa la-vra assegurado.

II . EM QUE DEVEMOS CRER?E de grande importância saberquais são os objetos de nossa fé. A féque se volta para astros, planetas,ídolos, imagens de escultura e outrosobjetos é insubsiste nte em si mes ma.Não prevalece diante de Deus. Qualdeve ser o verdadeiro objeto de nossafé?

1. Deve mos cr e r em De us . ComoDeus é a origem de tudo, a fé deve co-meçar voltando se para Ele. Abraão enfrentou situações pro-

fundamente adversas, mas decidiucrer no Senhor. Em conseqüência, foichamado de amigo de Deus, pai doscrentes e s ua fé foi imputa da por jus -tiça, Gn 15.6,9; G1 3.6; Tg 2.23.

Nossa fé em Deus se torna maisevidente através de Jesus Cristo, aexpressa imagem do Pai e mediador

perfeito entre Ele e nós, Hb 1.3; I Pe1.21; Jo 14.6.

2. Devemos c re r e m Jes us . Ele éo alfa e o ômega, o princípio e o fim.Ele é o único fundamento, I Co 3.11.Ele é o Grande Pastor, Hb 13.20, operfeito Redentor, Ef 1.7 e sem Elenada podemos fazer, Jo 15.5. Crer emJesus assegura a possa da salvação,Jo 5.24 e afasta o homem das trevas,

Jo 12.46.Se nós cremos no Pai, djvemosigualmente crer no Filho, pois ambossão Um, Jo 10.30. O Pa i e o Filho têmtudo em comum, mutuamente se re-velam, um pelo outro foi comissiona-do e ambos oferecem testemunhomútuo, Mt 3.17; Lc 10.16; Jo 5.30.

Se cremos em Deus , devemos hon-rá lo, crendo no Filho. Se cremos emJesus, devemos honrá lo, crendo noPai. Quando confessamos que JesusCristo é o Senhor, isto é para a glóriade Deus Pgi, Fp 2.11.

Se nós cremos que Deus falou pelaboca de Moisés e dos profetas, deve-mos recordar e aceitar que Moisés eos profetas te s temunhara m de Jesus,

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Lc 24.27. Assim, Jes us falou: “Se cre-des em Deus crede também emmim”, Jo 14.1.

3. Deve mos c re r no Evange lho .A primeira mensage m de Jesus , regis-trada no Evangelho de Marcos, éuma exortação à fé no Evangelho:“Arrependei vos e crede no Eva nge -lho”, Mc 1.15.

Devemos crer no Evangelho por-que é a mens agem que nos foi evange-lizada, I Pe 1.25. Ai es tá a grande lut ade Satanás, para tirar esta sementedos corações, pois o inimigo sabe queé esta palavra que liberta, Jo 8.32,produz vida pelo nome de Cristo, Jo20.31, e toma o homem sábio para asalvação que há em Cristo, II Tm

3.15.I I I . P R O M E S S A S A O S Q U E  C R Ê E M

O Evangelho promete ricas e pre-ciosas bênçãos aos que crêem. No en-tan to, a fé verdade ira s omente se evi-dencia quando o temor é vencido, Mc5.36.

Muitas vezes o temor é fruto daignorância do poder de Deus, outrasvezes resulta de uma imaginaçãoatormentada por pensamentos nega-tivos e noutros casos vem de uma for-te dureza de coração que resiste àoperação da misericórdia do Senhor.Vencido o temor, a fé triunfa.

1. O que c r e r se r á sa lvo , Mc16.15,16. A obra de salvação que o ho-mem alcança pe la fé em Cristo signi-fica uma modificação integral de seu

anterior estado, uma transferênciapara nc»va fam ília e uma posse das r i-quezas espirituais e da herança quepertencem a Jesus Cristo.

2. O que c r e r s e r á ju s t ifica do , At13.38,39. Como num magnífico pro-cesso judicial, no qual o réu é umacriatura digna de condenação e com-pletamente indefesa, ocorre o miseri-cordioso ato de justificação do peca-

dor, e tudo quanto ele te m que fazer éCRER no poder dessa justificação eem sua imediata validade.

A fonte da justificação é o próprioDeus, Juiz Supr emo do Universo, Rm8.33.

A base para a just ificação é o s an-

gue de Jes us, que Deus declarou váli-do, Rm 5.79.

A prova de nossa jus tificação con-siste no testemunho público da res-surr eição do Salvador, com “muitas einfalíveis provas”, Rm 4.25.

A evidência de nossa justificaçãoestá nos frutos que produzimos, Mt12.33.

O instrumento dessa justificação,re petimos, é a fé. Te mos somente quecrer, Rm 5.1.

Como resultado da justificação,agora temos paz, Is 32.17, isenção dequalquer condenação, Rm 8.33,34,he rança espiritual, T t 3.7, e promess ade glorificação, Rm 8.30.

3. O que c r è r t e r á v ida e t e rna , 

Jo 3.36; I T m 1.16; Jo 6.47; 5.24. Vidaeterna significa vida real, sem o cará-ter de trans itoriedade que tem a nos-sa passagem por este mundo. É avida sem restrições, vida sem imper-feições, vida sem limitações. Vidaeterna é a plenitude de vida, porqueali e então estaremos tão perto deDeus, a inefável fonte de vida. Lá secumprirá o verdadeiro sentido da pa-lavra Jesus: “Eu vim para que te-

nham vida, e a tenham com abun-dância”, Jo 10.10.4. O que c r e r f a r á a s ob ras que  

Cristo fez , Jo 14.12. Os portentososmilagres narrados nos Evangelhos sãoapenas o começo de uma obra monu-mental, reservada pelo Senhor paratodo o período da Dispensação daGraça.

A me dida da nossa fé dete rmina a

medida da operação de Deus atravésde nós, Mt 9.29. Pouca fé, poucasobras. Muita fé, muitas obras. Maisfé, mais obras. Deus não quer reduzira Sua esfera de operações neste mun-do. Ele apenas está esperando quecreiamos mais.

IV . O P E C A D O D E N Ã O C R E REm Mc 6.6 lemos que Jesus se a d-

mirou da incredulidade dos cidadãos

de Nazaré. E, por essa mesma causa,não foram muitos os Seus milagresali.

Incredulidade é a rejeição do tes-temunho do Evangelho, a despeito detodas as evidências . Tornar se incré-dulo é fechar os olhos contra o brilho

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da luz e envolver se em densa escuri-dão, fruto da cegueira espiritual, IICo 4.4.

A incredulidade insulta a Deus,fá lo mentiroso e nega as verdades

ue dEle emanam. A incredulidadeesonra e desagrada a Deus, porque

“sem fé é imposs ível agradar lhe” ,

Hb 11.6. Não há promessas de quais-quer bênçãos para os incrédulos. Suaparte será no lago de fogo, Ap 21.8.

A incredulidade se une insepará-vel e desesperadamente à infidelida-de e à ignorância para dizer NÃO atudo quanto Deus tem dito SIM, emSua Palavra. Ela é uma operação sa-tânica, que usa o orgulho natural danatureza adâmica, caída e vil, para

roubar lhe o dire ito feliz de ter fé emDeus.1. Quem nâo c r e r não ve rá a v i-

d a , Jo 3.36. A Bíblia não aponta re-médio para a incredulidade, permi-tindo lhe conviver no coração do ho-mem. Somente a fé faz triunfar. Je-sus disse: “Tende fé em Deus”.

2. Quem não c r e r so fr e r á a i r a  d e D e u s , Jo 3.36. Deus considerouuma provocação a incredulidade dos

israelitas, Nm 14.11. Israel havia sidotestemunha dos sinais, milagres,prodígios e maravilhas da mão de

- - - Deus. De maneira alguma se poderia jus tificar um ato, um a palavra ou umgesto de incre dulidade . A ira de Deuspüniu essa incredulidade de diferen-tes formas , porque o povo estava comuma dura cerviz, II Rs 17.14.

Crer é ter vida. Incredulidade é

morte, Jo 11.25; SI 27.13.3. Q u e m n ã o c r e r s e r á c o n d e n a -do , Mc 16.15,16. Haverá uma conde-nação futura para todos os incrédu-los. Dela já estão definitivamente li-vres todos os crentes fiéis, tanto osque e stiverem vivos no dia do arre ba-tamento como os que morrerem noSenhor.

Os ais de Jesus se destinaram ahomens incrédulos, a maioria dos

quais nem depois se arrependeu paracrer, Mt 21.32.4. Q u e m n ã o crer n ã o ve r á m ila -

g r e s , Mt 13.58. Jesus perguntou a

dois cegos que o seguiam, interessa-dos em um milagre: “Credes vós queeu possa fazer isto?” A seguir Jesusacrescentou: “ Seja vos feito segundoa vossa fé”, Mt 9.29.

Hoje, como ontem e como sempre,os homens querem ver milagres, masnão querem crer. Deus não está inte-

ressado em promover espetáculospara os curiosos. Onde houver a ver-dadeira fé, os verdadeiros milagres semanifestarão, At 3.26.

V. O S P R IV I L É G I O S D O S Q U E  C R Ê E M

É bom repetir que crer res ulta emprivilégios.

1. T udo é poss ivel ao que crê , Mt

9.23. Deus decidiu não permitir quequalquer coisa seja impossível àque-les que exercitarem uma verdadeirafé. Independente dos anos de crente,no momento em que a fé genuína semanifestar, meu irmão, verás a obrade Deus sem limites, aleluia!

2. Os s ina is s e guirão aos que  c rêem, Mc 16.17. Esta promessa estáde pé. E permanecerá até o dia davinda de Cristo, ocasião em que Ele

se fará admirável em todos os quecrerem ,11 Ts 1.10.3. Rios dág ua v iva s a i rão do in -

t e r io r daque le s que c r e r em, Jo 7.38.O Senhor Jesus quer aprofundar aSua vida. E o fará, através das vidasconsagradas e cheias de fé. Que Deuslevante muitos crentes cheios de ver-dadeira fé para esses últimos dias, afim de que se possa realizar todo omaravilhoso plano de Deus para estetempo do fim. Assim seja.

Q U E S T I O N Á R I O

1. É possível agradar a Deus não setendo fé?

2. Qual deverá ser o primeiro passodo pecador para ser salvo?

3. Qual o significado de “crer”?4. Que homem da Bíblia foi chamado

de “amigo de Deus” e pai dos quecrêem?5. Em que base repousa a nossa jus ti-

ficação?

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Lição 13 27 Dezembro de 1981

☆BEM AVENTURADOS OS CHAMADOS  

AS BODAS DO CORDEIRO

  Além de alegrias, triunfos e louvores ligados à salvação, as bodas do Cordeiro representarão também a consagração de uma eterna união entre Cristo e Sua Igreja.

Ap 19.1 E, depois des tas coisas , ouvi no céu como que um a gra nde voz de um a g ra nde mu lt idão , que d iz ia : A le lu ia : Sa lvação , e g ló r i a , e hon r a , e poder pe r t encem ao Senhor nosso Deus ;

2 Ppr que ve rdade iros e jus tos são os se us ju ízos , po is ju lgo u a g r ande  pros t i tu t a , que hav ia co r rompido a t e r r a com a sua p ros t i tu i ção , e das  'mãos de la v ingou o sangue dos seus se rvos .

3 E o u t ra vez d iss er am: Ale lu ia . E o fum o de la sobe par a todo o se m-p re .

4 E os v in te e qua t ro anc iãos , e os qua t ro an im a i s , p ro s t r a r am se e ado ra ram a Deus , a s sen tado no t rono , d izendo : Amém, Ale lu ia .

5 E s aiu um a voz do t rono, que d izia : Lou va i o nosso Deu s , vós , todos  os seus se rvos , e vós que o temeis , ass im pequenos como grandes .

6 E ouvi como que a voz de um a gra nde m ul t idão , e como que a voz  de m ui tas água s , e como que a voz de g rande s t rovões , que d iz ia : Ale lu ia :  pois já o Se nhor Deus Todo poderoso re ina .

7 Regozijemo nos, e a legre mo nos, e demos lhe glór ia ; po rque vinda s  são a s bodas do Corde i ro , e j á a sua e sposa se ap ron tou .

8 E fo i lhe dado que se ves t iss e de l inho f ino , puro e res p landece n te ;  porque o l inho f ino são as jus t iças dos san tos .

9 E dis se me : Esc reve : Bem aven turados a que le s que são chamados à

Verdade Prática

“E disse- me: Escreve: Bem- aventurados aqueles que são chamados d ceia das bodas do Cordeiro. E disse- me: Estas  são as verdadeiras palavras de Deus.” Ap 19.9.

Leituras DiáriasSegunda, 21 dez Ef 5.2532

O se ntido e s piritual do m atrim ônio  Terça, 22 dez Jo 2.112  As bodas de Caná Quarta, 23 dez Mt 25.113

  A parábola das Dez Virgens

  A encarnação do CordeiroSábado, 26 dez SI 45.10 17

  A Noiva no palácio do Rei

Quinta, 24 dez Mt 22.114

  A parábola das BodasSexta, 25 dez Lc 2.8 14

Leitura em ClasseAp 19.1 10.

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ce ia das bodas do Corde iro . E d is se me: Es tas s ão as ve r dade iras pa lav ra s  de Deus .

10 E e u lancei me a seus pés pa ra o ad or ar ; ma s e le d isse me: Olha  não faças t a l; sou t eu conservo , e de t eus irm ãos , que t êm o t e s temunho de Je s us ; ador a a Deus ; po rque o t e s temunho de Jesus é o e spí r ito de pr o -fecia.

C O M E N T Á R I O

I N T R O D U Ç Ã OQuando Jesus realizou seu pri-

meiro milagre, assistia às bodas nacidade de Caná da Galiléia, ocasiãoem que Ele declarou: “Ainda não échegada a minha hora”, Jo 2.4.

Aquelas bodas eram as bodas deum casal qualquer. Não eram as Suas

bodas. Ele estava presente como umconvidado, mas Ele deu a entenderque algum dia haveria as Suas pró-prias bodas, quando Ele seria o Noi-vo. Então seria a Sua hora, A esse fu-turo acontecimento a Bíblia chamabodas do Cordeiro.

I . A R AZ Ã O DA S B O D A S D O C O R D E I R O

A expressão bíblica bodas do Cordeiro s ignifica a un ião lite ra l e ete rna,em um s entido profundamente míst i-co e espiritual do Senhor Jesus comSua Igre ja, a Igre ja que Ele edificou ecomprou com Seu sangue.

1. A Ig re ja é a Noiva do Corde i-r o . Jesus é reconhecido na Bíbliacomo o Cordeiro de Deus, Jo 1.29. Eleé o Cordeiro profetizado no AntigoTe st amento, pre figurado na solenida-de da Páscoa e imolado no Gólgotaperante os homens, bem como nae te rn idade peran te Deus , I Pe1.19,20.

Á condição atual da Igreja de'Cristo é a de noiva do Cordeiro. Ela éuma virgem, desposada com umpríncipe, porém separada fisicamen-te dEle, que empreendeu uma longaviagem.

Como Rebeca, esta npiva aspiraencontrar se com o Noivo, seu Isaqueespiritual, “ao qual não o havendovisto, amais; no qual não o vendoagora, mas crendo, vos alegrais comgozo inefável e glorioso”, I Pe 1.8.

Por a lgum tempo, nos dias do An-tigo Testamento, Israel foi tido por

Esposa de Deus ou por uma virgem,Jr 18.13; Am 5.2; II Rs 19.21. O Israelinfiel, porém, é chamado de meretriz,Jr 3.6; Os 5.2,3.

Em Mt 9.15 Jesus Se chama a Simesmo de noivo. Em M t 25, na Pa rá-bola das 10 virgens o Noivo é o pró-prio Cristo.

Como uma mulhe r não pode outravez tornar se virge m, a virgem doNovo Test amento não pode ser Israel.O apóstolo Paulo assegura que a vir-gem noiva é a Igreja, II Co 11.2.

2. A Ig re ja s e rá a Espos a do Cordeiro . O longo cerimonial de ca-samento do Antigo Testamento en-volvia 3 fases dist inta s : a do contra to,a da cerimônia e a da ceia do casa-

mento. Espiritualmente a Bíblia alu-de a todas 3 fases. Nos dias do AntigoTestamento, a esposa era escolhida edada ao noivo pelos pais do noivo.Em Ef 1.3,4 lemos de como Deus nosescolheu e nos ofereceu para Seu Fi-lho Jes us, antes que nós houvéssemosnascido.

O sacrifício da cruz foi o grandepreço que Jesus pagou para possuirem caráter legítimo a Igreja, que seráSua Esposa na ete rnidade e que é ob-

  jeto de Seu mais profundo amor, Ef 5.25.

3. A Ig r e ja s e u n ir á e t e r n a me n -t e a o S e n h o r J e s u s . Assim como osmembros do corpo se úne m à cabeça,nós nos uniremos a tristo, nossa ce-lestial cabeça, Ef 1.22,23, pois nEletemos sido devidamente batizadoscomo corpo, I Co 12.12,13.

Enquanto vivemos neste mundo,estamos nos aprontando, pois Joãoviu a espoa que “se aprontou”, Ap19.7.

Suas vestes eram de linho fino,puro e resplandecente. O linho sim-boliza a pureza moral dos redimidospor Cristo. Esta foi a maravilhosa

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obra que o Cordeiro efetuou em nos-sas vidas, através da oferta de Seusangue. Anteriormente, nossas vestesnão passavam de trapos de imundí-cie, Is 64.6, mas agora encontramos apurificação pelo sangue. Nosso corpoatualmente es tá sujeito às e nfer mida-

des, tentações, deformações e morte.Mas o dia glorioso vem chegandoquando seremos revestidos de imort a-lidade, e todo o vestígio da naturezaperecível desaparecerá.

I I. A É P O C A E O L U G A R D A S  B O D A S D O C O R D E I RO

Posto que temos tanto interesseem estar presentes a tão magníficafesta, deveremos descobrir o lugar e aépoca em que terá lugar.

1. Após o ar r e bata me nto . O ar-rebatamento é a chave que o Senhorusará para nos introduzir no reino daimortalidade, quando então todos osacontecimentos sobrenaturais reser-vados para a Igreja ocorrerão, um aum, segundo as profecias, verdadei-ras e fiéis.

2. Após o t r ibu na l de Cris to. 

Paulo afirma que temos um encontromarcado com o Senhor nos ares, II Ts2.1; I Ts 4.17. Nesse encontro partici-paremos do Tribunal de Cristo, Rm14.10b. Não será um tribunal para

 juízo, mas para recompensa. Ali rece-beremos os galardões destinados àIgreja, que já estão com o Senhor, Ap2 2 . 12 .

A festa das bodas do Cordeiro seráo capítulo seguinte, no grande pro-

grama do Senhor Jesus.3. D u r a n t e a Gr a n d e T r i b u la -ção. Se'durante a primeira parte da

Grande Tribulação, na terra, e staráocorrendo o tribunal de Cristo, nocéu, na s egunda par te se re alizarão asbodas do Cordeiro. E assim “entãovereis outra vez a diferença entre o

  justo e o ímpio, entre o que serve aDeus e o que não serve”, Ml 3.18.

4. O céu será o lugar des t inado  

às bodas do Cordeiro, a bela cenades crita em Ap 19.5 9. O céu tem sidoa grande esperança da Igreja durantedois milênios. Afinal, a Igreja terá po-dido conhecer e des frutar tão mar av i-lhoso lugar.

É provável que durante todo o m i-

lênio, a Igreja, glor ificada com Cristo,continuará a sentir a doçura das bo-das, pois no fina l do milênio tem sidoouvido um convite pa ra se conhecer aNoiva, a Espos a do Cordeiro, cujo lareterno é a Nova Jerusalém, Ap21.9,10. Não vale a pena permanecer-

mos em fidelidade na presença e notemor do Senhor?

I II . T IP O L O G I A D A S B O D A S D O  C O R D E I R O

Centenas de acontecimentos ha vi-dos no período vetero tes tamentáriosão de natureza tipológica, além deserem naturalmente fatos reais. Va-mos mencionar especificamente al-guns tipos do relacionamento entre aIgre ja e o Senhor , re lacionamento quetem seu ponto a lto nas bodas do Cor-deiro.

1. Rute e Boaz. Dos 3 livros denatureza feminina, na Bíblia, Rute éo primeiro. Tipologicamente, Ruterepresenta a Igreja constituída depessoas gentias que um dia se encon-traram com o gentil e misericordioso

Boaz, uma figura do Senhor Jesusque pagou a sua redenção e admitiucomo esposa, chegando a tomar seuma ancestral do Senhor Jesus, Rt4.1 10,21,22.

2. Ass uero e Es ter . A rainha Vasti é um símbolo da nação israelita,que desobedeceu a Deus e assim foidestronada. O rei Assuero decidiu en-tão casar se com outra pessoa, cujaescolha recaiu na pessoa de Ester , um

símbolo da Igreja, que alcançou graçaaos olhos e ao coração do Senhor, Et1.12; 2.15.

3. Os dois personagens de Cân-t ico dos Cânticos. A jovem sunamit.a, queimada pelo sol do deserto echeia de amor, representa a Igreja vi-vendo na dependência do Sol da Jus-tiça, a quem a ma com todas as verasda sua a lma. Os dois ane lam ir à salado banquete, e para ela ele tem reser-vado um estandarte de amor, símbolodo inefável amor do Senhor para coma Igreja.

4. Ase nate e José . José, na condi-ção de judeu, desposando uma jovem „gentia representa o homem Jesus, denacionalidade judia, evangelizando

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os gentios e deles tomando “um povopara o seu nome”, At 15.14.

5. Is aq ue e Rebe ca. O capítulo 24de Gênesis nos mostra um especial t i-po. Abraão representa o Pai que en-via Eliézer, símbolo do Espírito San-to. 0 encontro de Rebe ca com Isaquenão se deu na tenda de Isaque nem nacasa de Rebeca, simbolizando o en-contro da Igreja com Cristo (nem nomundo, ne m no céu), mas em seguidaIsaque leva sua querida Rebeca e aintroduz na tenda de Sara, umsímbolo das bodas do Cordeiro.

I V . O S P A RT I CI P A N T E S1. 0 Senhor Je s us . Senhor e

Mestre, Noivo e Esposo, Rei e Pastor,o Senhor Jesus sempre tem a prima-zia. Ele é o Alfa e Omega. Ele será aprincipal pers onagem daquele fausto-so acontecimento. “Sem mim nadapodeis fazer”, Jo 15.5.

2. A Ig re ja como noiva e esposa. Ao contrário da mulher do cap 18 deApocalipse , a infie l pros tituta que foide rribada de sua falsa glória, a Igreja,no cap 19 está sendo projetada a uma

posição incomum. Ela começa a par-ticipar das glórias inerentes ao Se-nhor Jesus, que a tornou Sua esposa eSeu re banho, Sua casa e Seu sace rdó-cio para sempre.

3. Os convidados . Na visão dadaa João, havia convidados sendo cha-mados para a grande festa. Sem ser anoiva, como as virgens de Mt 25, re-cebem a grande honra de estar pre-

sentes à “ceia das bodas” . Ce rtame n-te ali estará João Batista, que aindaaquilia terra se declarou amigo doNoivo, Jo 3.29. Também deverãocomparecer os santos mencionadosem Lc 13.28.29.

A característica comum aosmembros da Igreja universal do Se-nhor Jesus te m sido sua fé inquebra n-tável e exclusiva em Jesus, sua sub-missão plena ao Evangelho e sua vidapurificada pelo sangue do Cordeiro,At 20.28; Ef 1.7; Cl 1.14; Ap 1.5; Rm13.14; Ef 6.11.

Ao comparecer às bodas do Cor-deiro, a Igreja terá a lembrança deque lhe foi permitido chegar a tanto,por causa de seu arrependimento, suaregeneração e sua comunhão com oSenhor, nossa única esperança.

Não foram poucas as lutas , as te n-tações, as ciladas, os óbices e até osmartírios. Mas ela venceu. Venceu asheresias de todos os tempos, venceu

os governos hostis e tiranos, venceu opaganismo abominável e cruel, ven-ceu a simonia lasciva e insaciável,venceu a opressão papal, venceu o po-der do fogo, venceu a escuridão dascavernas, venceu o rugir dos leões,venceu o ecumenismo devorador,venceu o mundo, Satanás e a carne,venceu pela Palavra e venceu pelosangue. Sangue do Cordeiro, o NoivoEterno, o eterno Esposo e Redentor.

Q U E S T I O N Á R I O

1. Qual o significado das palavras deJesus ao dizer: “Ainda não é chega-da a minha hora”?

2. Que entende pela expressão “bo-das do Cordeiro”?

3. Quantas e quais as fases do ce rimo-nial de casamento no AT?

4. Com relação a Cristo e Sua noiva(a Igreja), explique o significado tipológico dos personagens ^Abraão,Eliézer, Isaque e Rebeca.

5. Nos dias do AT quem escolhia anoiva para o noivo?

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5/13/2018 Li es Biblicas CPAD - 4º Trim. de 1981 - As Bem Aventuran as dos Salvos - Geziel Gomes ...

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AS N OVAS R E VIST AS• Em jane iro de 1982 a CPAD lançar á a 4* revista da Es -

cola Dom inica l da nova série: MENSAGEIROS DA FÉ,para 12 a 14 anos, manual do professor e aluno. Essarevista não vem acompanhada de visuais.

• As outras revistas já lançadas para aluno e professorforam: MINHA REVISTINHA (4 e 5 anos), AMIGOSDE JESUS (6 a 8 anos), e EST UDANDO A BÍBLIA (9

a 11 ^inos).• Abreviaturas nos visuais das novas revistas, exemplo:

' “M R 1” MINHA REVIST INHA N»l. Os númerosisolados em meio ao visual ind icam o númer o da lição aque pertence o dito visual. São indicações para o pro-fessor.

• CAPED no Rio de Janeiro: 6 a 13 de dezembro de 1981.Devido ao lim itado número de vagas para quem neces-s itar de hospedagem e refeição, os interessados deverãose inscrever imediatamente no curso. Secretaria doCAPED, Rua Porto Carreiro, 153, CEP 21250, Rio deJane iro, RJ. Fone (021) 391 6985.

• Leia a coluna permanente da Escola Dominica l, p ub li-cada mensalmente no “O Mensageiro da Paz”.

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Neste Trimestr e...

confortante eedificante em meio a este mundo de incertezas e vãs promessas es-tudarmos as bem aventuranças dos salvos. Deus se compraz emcontinuamente abençoar o Seu povo. Isso Ele o faz por causa doseu infinito amor e graça. São bênçãos materiais e espirituais. ABíblia inteira dá testemunho dessa graciosa disposição divina deabençoar o Seu povo. E nós somos testemunha desse fato.

Essas bênçãos estão relacionadas à nossa obediência, amor ebusca da fase do Senhor em oração. “Pedi e recebereis para (*ue ovosso gozo se cumpra,” disse o Senhor.

Quando Deus nos aflige, não é de bom grado que Ele assim ofaz. Nem sempre Seus filhos são amorosos e penitentes, e daí  àsvezes tratar com eles de modo diferente, para que despertem e va-lorizem a sua elevada vocação e posição de filhos de Deus por Je -sus Nosso Senhor.

São infinitas as bem aventuranças dos salvos. Veremos nos do-

mingos seguintes a lgumas dessas bênçãos. Delas, a maior foi a dá-diva suprema da graça de Deus o Senhor Jesus feito homem, cujonascimento se comemora neste trimestre,

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