licenciamento de campos de golfe ministério das cidades, ordenamento do território e ambiente...
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Licenciamento de campos de golfe
Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente
Direcção Regional do Ambiente e do Ordenamento do Território – Algarve
Lisboa, 8 de Outubro de 2002
8 Outubro 2002Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e AmbienteDirecção Regional do Ambiente e do Ordenamento do Território - Algarve
Campos de golfe no Algarve
Número de campos de golfe25 Campos de golfe existentes28 Pretensões de campos de golfe
Certificação ambiental ISO 9000:2000 e ISO 14001Campos certificados – 4Em vias de certificação - 4
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Licenciamento de campos de golfe
•Localização – Ordenamento do território
•Avaliação de impacte ambiental – Autoridade de AIA
•Licenciamento no domínio hídrico
•Licenciamento de operações de gestão de resíduos
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Ordenamento do território – critérios da DRAOT-Algarve
Equipamentos desportivos (D. L. 317/97, de 25 de Novembro)
Necessidade de se inserirem em PMOT eficaz (PDM, PU ou PP)
Preferencialmente em UOPG (com vocação turística) ou AAT previstos em PDM
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Avaliação de impacte ambiental
Parecer favorável – Vilamoura (5º )Parecer desfavorável – Navalhas, Pinheiros AltosEm processo de AIA – Almada de Ouro, Verde Lago A aguardar despacho - Monte Rei
Critérios mais importantes para parecer desfavorávelOrdenamento do Território
Ecológicos – principalmente Rede NaturaOrigem do abastecimento de água
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Medidas de minimização de impacteRecursos hídricos
Evitar a ocorrência de derrames, mesmo que acidentais, de hidrocarbonetos. Em caso de derrame, as terras contaminadas devem ser de imediato removidas e enviadas para destino final adequado.
Armazenagem de combustíveis e de resíduos, nomeadamente os passíveis de contaminarem as águas superficiais ou subterrâneas, por lixiviação, deverá ser sempre efectuada em locais devidamente impermeabilizados e afastados das linhas de água, nomeadamente fora do Domínio Hídrico.
Fase de construção
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Medidas de minimização de impacteRecursos hídricos
Fase de exploração
Deverá ter-se especial atenção ao uso de pesticidas e fertilizantes, por forma a evitar a contaminação das águas superficiais e subterrâneas, nomeadamente com substâncias perigosas, classificadas na lista I e II da Directiva 76/464/CEE e nutrientes.
Substâncias perigosas - deverá atender-se ao estabelecido na legislação em vigor, que transpõe para direito interno as Directivas 76/464/CEE e 80/68/CEE e respectivas Directivas-filhas.
8 Outubro 2002Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e AmbienteDirecção Regional do Ambiente e do Ordenamento do Território - Algarve
Medidas de minimização de impacteRecursos hídricos
Fase de exploração
Quando se prevê armazenamento das águas superficiais drenadas, em lagos, deverão ser controlados os fenómenos de eutrofização através da determinação do oxigénio dissolvido, clorofila a e produção primária.
Devem ser despistados analiticamente os produtos fitosanitários utilizados no campo de golfe quer nas águas superficiais quer nas subterrâneas.
O nível dos piezómetros deve ser remetido periodicamente à DRAOT
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Origem do abastecimento de água
Orientações dos Planos de Bacia
Novos projectos – prioritária utilização de águas residuais tratadas
< 5 ha – equiparada à rega para fins agrícolas>5 ha – idem desde que se verifique cumulativamente :
Recurso maioritário a águas superficiaisAdequada capacidade de armazenamentoUtilização de rega por aspersão
Se não, são equiparados aos usos industriais e recreativos, nomeadamente em situações de seca
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Origem do abastecimento de água
Orientações dos Planos de Bacia
Dotações úteis de rega de citrinos (m3/ha.ano)
Monchique – 3680 (ano critico) e 3130 (ano médio)
C.Marim, Faro, Tavira, V.R.S.Ant.- 5080 (ano critico) e 4610 (ano médio)
Loulé – 4800 (ano critico) e 4190 (ano médio)
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Licenciamento do Domínio HídricoD. L. 46/94, de 22 de Fevereiro
Captação de água subterrânea (Artº 23º):Licença de pesquisa - para qualquer captaçãoLicença de captação – profundidade > 20 metros
potência > 5 cv
Captação de água superficial (artº 19º):Licença de captação - potência > 5 cv
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Condicionantes ao licenciamento
A sobrecarga de utilização das águas subterrâneas, no Algarve, em particular junto ao litoral, provocou fenómenos de intrusão salina traduzidos pelo elevado teor de cloretos (salinidade). Este facto levou à delimitação de uma área crítica à extracção de água subterrânea, na qual se tem vindo a condicionar novos pedidos de licenciamento de captações de águas subterrâneas.
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MONCHIQUE
ALJEZUR
SILVES
PORTIMÃO
LAGOS
VILA DO BISPO LAGOA
ALBUFEIRA
LOULÉ
FARO OLHÃO
S.B. ALPORTEL
TAVIRA
ALCOUTIM
CASTRO MARIM
V.R.S. ANTÓNIO
0 5 10 Kilometers
S
N
EW
Área crítica para a extracção de água subterrânea
Estrada Nacional 125
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Licenciamento do Domínio HídricoD. L. 46/94, de 22 de Fevereiro
Descarga de águas residuais (artº 36º) Existência de ETAR própria
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Licenciamento no Domínio HídricoD. L. 46/94, de 22 de Fevereiro
Faixa dos 10 m à linha de margem da linha de águaFaixa dos 50 m águas navegáveis e flutuáveis sujeitas à jurisdição marítima e portuáriaFaixa dos 30 m restantes águas navegáveis e flutuáveis
Infra estruturas hidráulicas (artº 41º)Barragens (sujeitas a AIA)
Construções no domínio hídrico (artº 55º)Passagens hidráulicas, criação de lagos, vedações
Limpezas de linhas de água (artº 45º)
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Previsão de Reutilização de Águas Residuais
PREL PRIM SEC > SEC
Albufeira 8 2 0 4 2 2
Alcoutim 5 0 4 0 1 0
Aljezur 7 0 1 4 2 1
Castro Marim 6 0 3 1 2 0
Faro 4 0 0 2 2 1
Lagoa 5 1 0 4 0 0
Lagos 3 0 0 0 3 1
Loulé 8 0 1 3 4 4
Monchique 4 0 2 2 0 0
Olhão 5 0 1 2 2 0
Portimão 1 0 0 0 1 0
São Brás de Alportel
3 0 0 3 0 0
Silves 4 0 0 4 0 1
Tavira 7 0 1 5 1 0
Vila do Bispo 10 1 3 0 6 0
Vila Real de Santo António
1 0 0 1 0 0
Total 81 4 16 35 26 10
Concelho
2001
N.º ETAR / Nível de TratamentoN.º Total ETAR
N.º ETAR / Previsão de reutilização
A desinfecção deve ser assegurada pela empresa que pretender reutilizar os efluentes tratados
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Reutilização de Águas Residuais na Rega de Campos de Golfe
• De acordo com o n.º 4, do Art.º 58º, do D. L. n.º 236/98, de 1 de Agosto, a utilização de águas residuais tratadas depende de autorização da DRAOT, mediante parecer favorável da autoridade de saúde competente;
• Esta Direcção Regional, mediante o parecer favorável do Delegado Regional de Saúde, já tem procedido à emissão de algumas licenças para reutilização de efluentes tratados na rega de campos de golfe, impondo o seguinte normativo de qualidade e auto-controlo:
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Parâmetros Valor Máximo Admissível1
Sólidos Suspensos Totais
Coliformes Fecais
Ovos de Parasitas Intestinais
60 mgL-1
100 / 100 mL
1 NL-1
1 Anexo XIV, do D. L. 23698, de 1 de Agosto
Normas de Qualidade
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Auto-controlo
Parâmetro Método
Analítico Frequência de Amostragem
Tipo de Amostragem
pH
Sólidos Suspensos
Totais
Coliformes Fecais
Ovos de Parasitas
Intestinais
(a)
(a)
(a)
(a)
Mensal
Mensal
Mensal
Mensal
(b)
(b)
(b)
(b)
(a) Métodos analíticos de referência descritos no Anexo XVII, do D. L. n.º 236/98, de 1 de Agosto.
(b) Composta, representativa da água residual tratada, durante um período de 24 horas.
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Licenciamento de operações de gestão de resíduos
D. L. nº 239/97, de 9 de SetembroPortaria 961/98, de 10 de Novembro
CompostagensTrituraçõesAterrosReciclagem
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DRAOT-ALGARVE irá desenvolver um estudo sobre as implicações dos campos de golfe nos recursos hídricosno qual se pretende obter resultados comparativos com explorações agrícolas.
No Algarve encontra-se em curso estudo sobre campos de golfe mediante um Protocolo entre :
• Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve• Universidade do Algarve• CCR Algarve• Globalgarve• Algarve Golfe
Estudos previstos e em curso