lição 4 - lições do santuário

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Lição 4 19 de Outubro a 25 de Outubro Lições do Santuário Sábado à tarde LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: Êxodo 40:9 e 10; Levítico 19:2; I Pedro 1:14-16; Êxodo 31:2-11; Romanos 3:25-28; I Reis 8:31-53; Salmo 73:1-17. VERSO ÁUREO: “E Me farão um Santuário, e habitarei no meio deles.” Êxodo 25:8. O SANTUÁRIO É UM DOS PRINCIPAIS MEIOS USADOS POR DEUS para nos ensinar o significado do Evangelho. Ao estudarmos o Santuário, durante esta semana, a imagem abaixo vai ser útil. A lição desta semana centra-se em algumas das principais ideias transmitidas pelo Santuário terrestre. Mais tarde, estudaremos o sistema sacrificial. Ano Bíblico: Marcos 15 e 16. SOP: Ciência do Bom Viver (Livro), (Capítulo) A Obra em Favor Intemperantes, (171) Comentário Deus ordenou a Moisés acerca de Israel: “E Me farão um Santuário, e habitarei no meio deles” (Êxodo 25:8), e habitou no Santuário, no meio do Seu povo. Durante toda a sua fatigante peregrinação no deserto, o símbolo da Sua presença acompanhou-os... Assim Cristo estabeleceu o Seu Tabernáculo no meio do nosso acampamento humano. Estendeu a Sua tenda ao lado da dos homens, para que pudesse viver entre nós, e tornar-nos familiares com o Seu caráter e vida divinos. “O Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.” João 1:14. Desde que Cristo veio habitar entre nós, sabemos que Deus está relacionado com as nossas provações e Se compadece das nossas dores. Todo o filho e filha de Adão pode compreender que o nosso Criador é o Amigo dos pecadores. Pois em toda a doutrina de graça, toda a promessa de alegria, todo o ato de amor, toda a atração divina apresentada na vida do Salvador na Terra, vemos “Deus connosco”. – O Desejado de Todas as Nações, pp. 14 e 15 (Ed. P. SerVir).

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O Santuario- estudo programatico

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  • Lio 4 19 de Outubro a 25 de Outubro

    Lies do SanturioSbado tarde

    LEITURA PARA O ESTUDO DA SEMANA: xodo 40:9 e 10; Levtico 19:2; I Pedro 1:14-16; xodo 31:2-11;Romanos 3:25-28; I Reis 8:31-53; Salmo 73:1-17.

    VERSO UREO: E Me faro um Santurio, e habitarei no meio deles. xodo 25:8.

    O SANTURIO UM DOS PRINCIPAIS MEIOS USADOS POR DEUS para nos ensinar o significado doEvangelho. Ao estudarmos o Santurio, durante esta semana, a imagem abaixo vai ser til.

    A lio desta semana centra-se em algumas das principais ideias transmitidas pelo Santurio terrestre.Mais tarde, estudaremos o sistema sacrificial.

    Ano Bblico: Marcos 15 e 16.

    SOP: Cincia do Bom Viver (Livro), (Captulo) A Obra em Favor Intemperantes, (171)

    ComentrioDeus ordenou a Moiss acerca de Israel: E Me faro um Santurio, e habitarei no meio deles (xodo25:8), e habitou no Santurio, no meio do Seu povo. Durante toda a sua fatigante peregrinao nodeserto, o smbolo da Sua presena acompanhou-os... Assim Cristo estabeleceu o Seu Tabernculo nomeio do nosso acampamento humano. Estendeu a Sua tenda ao lado da dos homens, para que pudesseviver entre ns, e tornar-nos familiares com o Seu carter e vida divinos. O Verbo Se fez carne, e habitouentre ns, e vimos a Sua glria, como a glria do Unignito do Pai, cheio de graa e de verdade. Joo1:14.

    Desde que Cristo veio habitar entre ns, sabemos que Deus est relacionado com as nossas provaes eSe compadece das nossas dores. Todo o filho e filha de Ado pode compreender que o nosso Criador oAmigo dos pecadores. Pois em toda a doutrina de graa, toda a promessa de alegria, todo o ato de amor,toda a atrao divina apresentada na vida do Salvador na Terra, vemos Deus connosco. O Desejado deTodas as Naes, pp. 14 e 15 (Ed. P. SerVir).

  • O LUGAR DA PRESENADomingo, 20 de Outubro.De acordo com xodo 25:8, qual foi o propsito do Santurio terrestre erigido no deserto? Queadmirvel verdade isto nos ensina sobre o amor de Deus por ns?

    No Jardim do den, o pecado ps fim ao relacionamento face a face entre Deus e a Humanidade. Opecado privou os nossos primeiros pais da comunho imperturbada com Deus. No obstante, o Criadorainda deseja atrair-nos para Si mesmo e desfrutar de um profundo relacionamento de aliana com aHumanidade cada, e Ele deu incio a este processo l no den. Sculos mais tarde, ao resgatar Israel doEgito e ao estabelecer o Santurio e o sistema dos sacrifcios, Deus tomou, uma vez mais, a iniciativa detrazer a Humanidade de volta Sua presena.

    O Santurio d, assim, testemunho do desejo incessante de Deus de habitar no meio do Seu povo. Esta a ideia de Deus (Sal. 132:13 e 14). O Seu objetivo supremo restabelecer um relacionamento, e oSanturio foi o meio, por Si escolhido, para o efeito. O Santurio a prova tangvel da presena de Deusentre o Seu povo, na Terra.

    A partir da descrio feita em Nmeros 2, evidente que o Tabernculo estava situado no centro doquadrado do acampamento, onde, normalmente, no Mdio Oriente, o rei teria a sua tenda. Por isso, oTabernculo simboliza a presena de Deus como Rei de Israel.

    Os Levitas, entretanto, montavam as suas tendas volta do Tabernculo (Nm. 1:53), e as restantestribos colocavam as suas um pouco mais afastadas, ao redor, a uma certa distncia, em grupos de trstribos (Nm. 2:2). Este arranjo ilustra, de forma concreta, tanto a proximidade como a distncia de Deus.

    Um outro propsito do Santurio era prover um local para um sistema centralizado, divinamenteordenado, de culto de adorao. Devido ao facto de a presena de Deus, no meio do Seu povo, poder serposta em causa em funo das impurezas e falhas morais desse mesmo povo, o Senhor determinou umsistema de sacrifcios e ofertas, mediante o qual pessoas indignas tinham a possibilidade de viver e depermanecer na presena de um Deus santo.

    Desta forma, neste contexto, o Santurio revelava pormenores a respeito do Plano da Redeno, estandoincludos neste no apenas os sacrifcios, mas tambm o ministrio sacerdotal, que, de igual modo, fazparte integral desse preciso Plano.

    Com o Santurio, o Criador do Universo, Aquele que fez tudo o que foi criado (ver Joo 1:1-3),desceu ao nvel do Seu povo, para habitar entre viandantes sem abrigo, no deserto. At que pontoeste facto, s por si, nos deve ajudar a evitar acolher preconceitos tnicos, culturais ou de classe,contra qualquer pessoa?

    Ano Bblico: Lucas 1 e 2.Comentrio

  • Na construo do Santurio como morada de Deus, Moiss foi instrudo a fazer tudo segundo o modelodas coisas no Cu. Deus chamou-o ao Monte e revelou-lhe as coisas celestiais; e o Tabernculo foi, emtodos os seus pertences, modelado semelhana delas.

    Assim, Ele tambm revelou a Israel onde desejava fazer a Sua morada, o Seu glorioso ideal de carter. Anorma deste carter foi-lhes mostrada no Monte, quando a Lei foi dada a partir do Sinai, e quando Deuspassou diante de Moiss e este proclamou: Jeov, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio emiras e grande em beneficncia e verdade. xo. 34:6.

    Mas, por si mesmos, no eram capazes de atingir este ideal. Aquela revelao no Sinai apenas poderiaimpression-los com a sua necessidade e incapacidade. O Tabernculo, com os seus sacrifcios, deveriaensinar outra lio a lio do perdo do pecado e do poder de obedincia para a vida, atravs doSalvador.

    Atravs de Cristo deveria cumprir-se o propsito do qual o Tabernculo era um smbolo aquelaconstruo gloriosa, com as suas paredes de ouro reluzente refletindo, em matizes do arco-ris, ascortinas bordadas de querubins; o aroma do incenso, sempre a queimar, a invadir tudo; os sacerdotesvestidos de branco imaculado, e no profundo mistrio do compartimento interior, acima do Propiciatrio,entre as figuras de anjos prostrados em adorao, a glria do Santssimo. Em tudo Deus desejava que oSeu povo lesse o Seu propsito para o ser humano. Era o mesmo propsito apresentado pelo apstoloPaulo, muito mais tarde, falando atravs do Esprito Santo:

    No sabeis vs que sois o Templo de Deus e que o Esprito de Deus habita em vs? Se algum destruir oTemplo de Deus, Deus o destruir; porque o Templo de Deus, que sois vs, santo. I Cor. 3:16 e 17.

    Grande foi a honra e o privilgio concedidos a Israel na edificao do Santurio; e grande tambm foi aresponsabilidade. Uma estrutura de extraordinrio esplendor, que exigia para a sua construo os maiscustosos materiais e as maiores aptides artsticas, deveria ser construda no deserto por um povoacabado de sair da escravido. Parecia uma tarefa estupenda. Mas Aquele que havia dado o plano daconstruo empenhou-Se em cooperar com os construtores. Educao, pp. 35 e 36.

  • SEDE SANTOSSegunda, 21 de Outubro.Ento tomars o azeite da uno, e ungirs o Tabernculo, e tudo o que h nele; e o santificars,com todos os seus vasos, e ser santo. Ungirs, tambm, o altar dos holocaustos, e todos os seusvasos; e santificars o altar; e o altar ser uma coisa santssima. xodo 40:9 e 10.

    xodo 40:9 e 10 revela que o Santurio devia ser considerado santo. A ideia bsica de santidade assentana separao e na singularidade, em combinao com o pertencer a Deus.

    O cerimonial tpico era o elo de ligao entre Deus e Israel. As ofertas sacrificiais destinavam-se aprefigurar o sacrifcio de Cristo e, dessa forma, a preservar no corao do povo uma f inabalvel noRedentor vindouro. Da que, a fim de o Senhor poder aceitar os sacrifcios que Lhe ofereciam e decontinuar a Sua presena com eles, e, por outro lado, para que o povo pudesse ter um conhecimentocorreto do Plano da Salvao, e uma noo certa do seu dever, era da mxima importncia que asantidade de corao e a pureza de vida, a reverncia para com Deus e a estrita obedincia s Suasexigncias, fossem conservadas em tudo o que estava associado ao Santurio. Ellen G. White, SDABC(Comentrio Bblico ASD), vol. 2, p. 1010.

    Leia Levtico 19:2; I Pedro 1:14-16. Qual a principal razo invocada para que o povo seja santo?

    A santidade de Deus transforma-nos e pe-nos parte. A Sua santidade a motivao suprema para aconduta tica do Seu povo, em todas as esferas da vida (ver Levtico 19), quer se trate da observao deregras dietticas (Lev. 11:44 e 45), de respeito pelos sacerdotes (Lev. 21:8), ou de no conformidade comanteriores desejos pecaminosos (I Pedro 1:14). bvio que Deus deseja que cresamos em santidade, medida que nos aproximamos mais dEle. Esta transformao s pode ocorrer por meio da entregapessoal da nossa natureza pecaminosa e por meio da disposio em fazer o que correto,independentemente das consequncias.

    Pense em si pessoalmente, nos seus hbitos, gostos, atividades, etc.. Quanto daquilo que edaquilo que faz seria considerado santo? uma pergunta difcil de responder, no ?

    Ano Bblico: Lucas 3-5.Comentrio

    A promessa de Deus : Sereis santos, porque Eu sou santo (Lev. 11:44). A santidade o reflexo da glriade Deus. No entanto, a fim de refletirmos esta glria, devemos cooperar com Deus. O corao e a mentedevem esvaziar-se de tudo o que conduz ao erro. A Palavra de Deus precisa de ser lida e estudada comum sincero desejo de obter dela fora espiritual. Esta Palavra o Po do Cu. Os que a recebem, e fazemdela uma parte da sua vida, fortalecem-se em Deus. A nossa santificao o objetivo de Deus em toda a

  • Sua conduta para connosco. Ele escolheu-nos desde a Eternidade, para que sejamos santos. Cristodeclara: Pois esta a vontade de Deus: a vossa santificao (I Tes. 4:3). tambm sua vontade que osseus desejos e as suas inclinaes sejam mantidos em conformidade com a vontade divina? Signs ofthe Times, 30 de maro de 1904.

    A verdadeira santidade integridade no servio de Deus. Esta a condio da verdadeira vida Crist.Cristo requer a entrega sem reservas, o servio no dividido. Exige o corao, a mente, o intelecto e asforas. O eu no deve ser acariciado. Quem vive para si mesmo no Cristo. Parbolas de Jesus, pp.48 e 49.

    Santos sereis, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo. Lev. 19:2.

    Santidade no um arrebatamento, mas uma inteira entrega da vontade a Deus; viver por toda apalavra que sai da boca de Deus; fazer a vontade do nosso Pai Celestial; confiar em Deus na provao,tanto nas trevas como na luz; andar pela f e no pela vista; apoiar-se em Deus com indiscutvelconfiana, descansando no Seu amor.

    O nosso corao mau e no o podemos mudar. ... Educao, cultura, exerccio da vontade, esforohumano, todos tm a sua prpria esfera, mas so impotentes. Eles podem produzir um comportamentoexterior correto, mas no podem mudar o corao; no podem purificar as fontes da vida. precisohaver um poder a operar do interior, uma nova vida de cima, antes de o homem poder ser mudado dopecado para a santidade. Esse poder Cristo. Unicamente a Sua graa pode despertar as faculdadesmortas da alma e atra-la a Deus, para a santidade.

    Nenhum homem recebe santidade como direito de nascimento ou por qualquer outra concessohumana. A santidade um dom de Deus, atravs de Cristo. Os que recebem o Salvador tornam-se filhosde Deus. So Seus filhos espirituais, nascidos de novo, renovados em justia e verdadeira santidade. Asua mente est mudada. Contemplam as realidades eternas com viso mais clara. So adotados nafamlia de Deus, e tornam-se semelhantes a Ele, mudados pelo Seu Esprito, de glria em glria. Depessoas que dedicavam supremo amor a si mesmas, tornam-se pessoas que dedicam supremo amor aDeus e a Cristo. ... Aceitar Cristo como Salvador pessoal e seguir o Seu exemplo de abnegao eis osegredo da santidade. Maravilhosa Graa (Meditaes Matinais, 1974), p. 118.

    Manifestar xtases espirituais sob circunstncias extraordinrias no uma prova conclusiva de quealgum Cristo. Santidade no um arrebatamento, mas uma inteira entrega da vontade a Deus; viver por toda a palavra que sai da boca de Deus; fazer a vontade do nosso Pai Celestial; confiar emDeus na provao, tanto nas trevas como na luz; andar pela f e no pela vista; apoiar-se em Deuscom indiscutvel confiana, descansando no Seu amor. Atos dos Apstolos, p. 37 (Ed. P. SerVir).

  • UTENSLIOS DO SANTURIOTera, 22 de Outubro.Leia xodo 31:2-11. O que nos ensinam estes versculos sobre o fabrico dos objetos para oSanturio terrestre? Que ligao h com Gnesis 1:2? (Ver tambm x. 25:9.)

    De todos os objetos no Santurio, a Arca do Testemunho era o smbolo supremo da presena e dasantidade de Deus. O nome da Arca deriva das duas tbuas de pedra inscritas com a Lei, chamadas otestemunho (xo. 32:15 e 16), as quais foram colocadas dentro da arca (xo. 25:16, 21).

    Em cima da arca estava o Propiciatrio (tambm referido, noutras tradues, como trono damisericrdia), com dois querubins cobrindo o tampo com as suas asas (xo. 25:17-21). Tambm apropriado chamar-lhe a cobertura da expiao, pois transmite a ideia de que o nosso Deuscompassivo e pleno de graa reconciliou Consigo mesmo o povo e fez todas as provises para que estemantivesse um relacionamento de aliana com Ele.

    Este era o lugar onde, uma vez por ano, no Dia da Expiao (Yom Kippur, em Hebraico), tinha lugar aexpiao pelo povo e pelo Santurio (Lev. 16:14-16). Em Romanos 3:25, o apstolo Paulo refere Jesuscomo sendo a cobertura da expiao, (usualmente traduzido por propiciao ou sacrifcio daexpiao), uma vez que Jesus o lugar da redeno, Aquele por intermdio de Quem Deus fez aexpiao dos nossos pecados.

    No Lugar Santo, no primeiro compartimento, o Castial dava continuamente luz (Lev. 24:1-4), e o Altar doIncenso criava um fumo protetor, que escondia a presena de Deus dos olhos do sacerdote (Lev. 16:12 e13). Sobre a Mesa do Po da Presena estavam postos doze pes, representando as doze tribos de Israel.Travessas, panelas, jarros e tigelas (xo. 25:29 e 30) tambm estavam depositados sobre a mesa. Emborano tenha sido dada muita informao a respeito do significado destes utenslios, parece querepresentavam os elementos de uma refeio de aliana (recordando xo. 24:11) e serviam comolembrana constante da aliana de Deus com o povo.

    Leia Romanos 3:25-28. Que grandiosa esperana podemos retirar da promessa de salvao pela fsem as obras da lei?

    Ano Bblico: Lucas 6-8.

    Comentrio

    Diretamente em frente Arca, mas separado por uma cortina, estava o Altar de ouro, de incenso. O fogosobre este Altar fora aceso pelo prprio Senhor, e era conservado religiosamente, alimentado com santoincenso, que enchia o Santurio com uma nuvem fragrante, dia e noite. Esta fragrncia estendia-se porquilmetros volta do Tabernculo. Quando o sacerdote oferecia o incenso diante do Senhor, olhavapara o Propiciatrio. Embora no o pudesse ver, sabia que ele ali estava, e enquanto o incenso subiacomo uma nuvem, a glria do Senhor descia sobre o Propiciatrio e enchia o Santssimo. Era visvel no

  • Lugar Santo, e frequentemente enchia os dois compartimentos, de modo que o sacerdote no conseguiaoficiar e era obrigado a permanecer porta do Tabernculo. Histria da Redeno, pp. 154 e 155.

    Os pes da proposio eram conservados sempre perante o Senhor como uma oferta perptua. Assim,isto tornava-se numa parte do sacrifcio dirio. Era chamado o po da proposio, ou o po dapresena, porque estava sempre diante da face do Senhor. Era um reconhecimento de que o homemdepende de Deus, tanto para o po temporal como para o espiritual, e de que este recebido apenaspela mediao de Cristo. Deus tinha alimentado Israel no deserto com o po do Cu e continuava adepender da Sua generosidade, tanto para o po temporal como para as bnos espirituais. Tanto oman como o po da proposio apontavam para Cristo, o Po Vivo, que est sempre na presena deDeus por ns. Ele mesmo disse: Eu sou o po vivo que desceu do Cu. Joo 6:48-51. O incenso eraposto sobre os pes. Quando, cada Sbado, era retirado para ser substitudo por outro po fresco, oincenso era queimado sobre o Altar, em memria, perante Deus. Patriarcas e Profetas, p. 311 (Ed. P.SerVir).

    Estes dois compartimentos sagrados no tinham janelas para deixar entrar luz. O Castial, feito depurssimo ouro, era conservado a arder noite e dia, e proporcionava luz aos dois compartimentos. A luzdas lmpadas do Castial refletia sobre as tbuas chapeadas de ouro dos lados do edifcio, sobre osmveis sagrados e sobre as cortinas de belas cores com querubins trabalhados com fios de ouro e prata,cujo aspeto era glorioso e indescritvel. Nenhuma linguagem pode descrever a beleza, a graa e a santaglria que estes compartimentos apresentavam. O ouro do Santurio refletia as cores das cortinas, queeram semelhantes s diferentes cores do arco-ris. Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 274.

  • O CENTRO DA ATIVIDADE DIVINA E COMUNITRIAQuarta, 23 de Outubro.Leia I Reis 8:31-53. Que mais nos ensinam estes textos sobre a funo do Santurio?

    Aquando da cerimnia de dedicao do Templo acabado de construir, o rei Salomo apresentou setecasos de oraes especficas que podiam ser oferecidas no Templo. Elas exemplificam a extensa funodo Templo na vida dos Israelitas. O Templo era um lugar para se procurar perdo (v. 30); para juramentode voto (vs. 31 e 32); para splica, quando derrotados (vs. 33 e 34); para petio, quando perante umaseca (vs. 35 e 36) ou outras calamidades (vs. 37-40). Tambm era o lugar para um estrangeiro orar (vs. 41-43), bem como o lugar para implorar a vitria (vs. 44 e 45).

    Que o Templo fora projetado para ser uma casa de orao para todos os povos (Isa. 56:7) torna-seevidente no facto de Salomo ter contemplado, como suplicantes, o indivduo israelita, o estrangeiro etodo o povo.

    O Santurio era o centro ideolgico de toda a atividade em Israel. A religio no era parte da vidado crente, nem sequer era uma parte importante; era toda a sua vida. O que nos diz isto sobre afuno que a f deve desempenhar tambm na nossa prpria vida?

    Quando as pessoas queriam receber conselhos ou julgamento ou estavam arrependidas dos seuspecados, iam ao Santurio. O Santurio era tambm o centro de onde irradiava toda a vida de Israel,durante os anos passados no deserto. Quando Deus pretendia comunicar-Se com o Seu povo, fazia-o apartir do Santurio (xo. 25:22). Por isso, era apropriado que fosse chamado a tenda da congregao(por exemplo, Levtico 1:1).

    Pense na sua vida de orao. Que profundidade, riqueza, afirmao de f e transformao de vidainclui? provvel que a primeira pergunta que precisa de fazer a si, pessoalmente, seja: Quantotempo passo em orao?

    Ano Bblico: Lucas 9-11.Comentrio

    A humildade de Salomo quando comeou a governar, quando reconheceu perante Deus: Sou aindamenino pequeno (I Reis 3:7), o seu evidente amor a Deus, a profunda reverncia pelas coisas divinas, asua desconfiana em relao a si mesmo e a exaltao do Infinito Criador de tudo todos esses traos decarter to dignos de imitao foram revelados durante os servios relacionados com a concluso doTemplo, quando durante a sua orao de dedicao ele se ajoelhou, prostando-se na humilde posio desuplicante. Os seguidores de Cristo hoje devem guardar-se da tendncia de perder o esprito dereverncia e piedoso temor. Profetas e Reis, p. 29 (Ed. P. SerVir).

  • A orao oferecida por Salomo, na dedicao do Templo, exalava sentimentos da mais elevada piedade,misturados com profunda humildade.

    Em tudo o que foi dito durante os servios de dedicao, Salomo procurou remover da mente dos queestavam presentes as supersties em relao ao Criador, que tinham obscurecido a mente dos pagos.Ele disse-lhes que o Deus do Cu no como o deus dos pagos, que esto confinados aos templosconstrudos para eles, mas que o verdadeiro Deus Se reuniria com o Seu povo, atravs do Seu Esprito,quando se reunissem na Casa dedicada Sua adorao. O Senhor visita o Seu povo nos seus lares, ouonde quer que estejam, e anima-os com revelaes especiais da Sua bondade. E, em qualquer lugar, osfilhos de Deus tm o privilgio de adorar o seu Pai Celestial. Review and Herald, 30 de novembro de1905.

    Devido aos pecados de Israel, a calamidade que Deus disse que viria sobre o Templo, se o Seu povo seafastasse dEle, cumpriu-se algumas centenas de anos aps a construo do Templo. Deus prometeu aSalomo, se ele permanecesse fiel, e se o Seu povo obedecesse aos Seus mandamentos, que aqueleglorioso Templo permaneceria para sempre, em todo o seu esplendor, como evidncia da prosperidade edas exaltadas bnos que recaam sobre Israel, devido sua obedincia. Spiritual Gifts, vol. 4a, p.114.

    Tal como os patriarcas da Antiguidade, os que dizem amar a Deus devem construir um altar ao Senhor,onde quer que armem a sua tenda. Se houve um tempo em que cada casa deve ser uma casa de orao,esse tempo hoje. Pais e mes devem muitas vezes erguer o corao a Deus em humilde splica por si epelos seus filhos. Que o pai, como o sacerdote da casa, deponha sobre o altar de Deus o sacrifcio damanh e da tarde, enquanto a esposa e os filhos se unem em orao e louvor. Numa casa assim, Jesusgostar de permanecer.

    De todo o lar Cristo deve resplandecer uma santa luz. O amor deve revelar-se nas aes. Deve irradiarde cada relao domstica, mostrando-se atravs de uma profunda bondade, de uma cortesia amvel,abnegada. H lares em que este princpio vivido, lares em que Deus adorado e nos quais reina o maisgenuno amor. Destes lares sobem a Deus as oraes matutinas e vespertinas como incenso suave, e asSuas misericrdias e bnos descem sobre os suplicantes como o orvalho da manh. ChristianEducation, pp. 221 e 222.

  • AT QUE ENTREI NO SANTURIO DE DEUSQuinta, 24 de Outubro.Vez aps vez, os Salmos mostram que o Santurio desempenha uma parte significativa norelacionamento entre os crentes e Deus. Bem conhecida a firme convico que David expressou nofinal do Salmo 23, ao dizer: habitarei na casa do Senhor por longos dias (v. 6). O desejo mais intenso deDavid, manifestado no Salmo 27, era o de estar na presena de Jeov, uma presena cuja experincia melhor no Santurio. A fim de mostrar quanto prezava o Santurio, David recorreu a uma gamacompleta de expresses para se referir a ele, chamando-lhe Casa do Senhor, Templo, Tabernculo eTenda. nesse lugar que se pode meditar e contemplar a formosura do Senhor (Sal. 27:4).

    As atividades de Deus no Santurio ilustram alguns pontos cruciais: Ele guarda o adorador em seguranae esconde-o no Seu Santurio, mesmo em tempos de adversidade (Sal. 27:5). Deus providencia umrefgio seguro e garante paz de esprito a todos os que vm Sua presena. Estas expresses associam abeleza de Deus com aquilo que Ele faz pelo Seu povo. Alm disso, o cerimonial do Santurio, com o seusignificado simblico, demonstra a bondade e a justia de Deus.

    O objeto supremo do mais profundo desejo de David no era simplesmente estar s no Santurio, masera que Jeov a estivesse presente com ele. por essa razo que David resolve buscar a Deus (Sal. 27:4,8).

    Leia o Salmo 73:1-17. Que perceo teve Asaf depois de entrar no Santurio?

    No Salmo 73, Asaf abordou o problema do sofrimento. Ele no conseguia entender o aparente sucessodos mpios (vs. 4-12) ao mesmo tempo que os fiis eram afligidos. Ele prprio quase vacilou (vs. 1-3), master ido ao Santurio fez, para ele, toda a diferena (vs. 13-17). A, Asaf pde ver o mesmo poder e glriade Deus que David menciona no Salmo 63:2 e pde, ainda, reconhecer que as condies do presentemudariam um dia e a justia seria feita. Ele conseguia refletir de novo sobre a verdade e receberconfirmao de que, no fim, os mpios estariam em terreno escorregadio (Sal. 73:18-20) e os fiisestariam em segurana (vs. 21-28). Para aqueles que buscam a Deus, o Santurio torna-se num lugar deconfiana, um baluarte de vida, onde Deus os colocar sobre uma rocha (Sal. 27:5). Com a verdade queo cerimonial do Santurio ensina, podemos realmente aprender a confiar na bondade e na justia deDeus.

    Ano Bblico: Lucas 12-14.Comentrio

    Muitos procuram fazer um Cu para si mesmos, obtendo riquezas e autoridade. Tratam maliciosamentede opresso; falam arrogantemente (Sal. 73:8), pisando os direitos humanos, e desrespeitando aautoridade divina. O orgulhoso pode, durante algum tempo, ter grande poder e pode ver o xito em tudoo que empreende. Mas, no fim, encontrar apenas deceo e desgraa. Patriarcas e Profetas, p. 94 (Ed.P. SerVir).

  • O mundo tornou-se ousado na transgresso da Lei de Deus. Por causa da Sua longa clemncia, oshomens espezinharam a Sua autoridade. Fortaleceram-se na opresso e na crueldade contra a Suaherana, dizendo: Como o sabe Deus? Ou: H conhecimento no Altssimo? Sal. 73:11. Mas, h um limitealm do qual no podem passar. Perto est o tempo em que atingiro o limite prescrito. At mesmoagora quase excederam os termos da longanimidade de Deus, e a medida da Sua graa e misericrdia. OSenhor interpor-Se- para vindicar a Sua prpria honra, para livrar o Seu povo e reprimir os excessos dainjustia. Parbolas de Jesus, pp. 177 e 178.

    O Salmista na sua experincia mudou muitas vezes de opinio. s vezes, quando obtinha vises davontade e dos caminhos de Deus, era grandemente exaltado. Depois, ao divisar o reverso da misericrdiae do imutvel amor de Deus, tudo parecia estar envolto numa nuvem de trevas. Porm, por entre astrevas, obteve um vislumbre dos atributos de Deus, que lhe deu confiana e fortaleceu a sua f. Quando,no entanto, meditava nas dificuldades e no perigo da vida, eles pareciam to medonhos que pensava tersido abandonado por Deus por causa dos seus pecados. Ele encarava o seu pecado sob uma luz to forteque exclamou: Rejeitar o Senhor para sempre, e no tornar a ser favorvel? (Sal. 77:7).

    Mas, ao chorar e orar, ele obteve uma viso mais clara do carter e dos atributos de Deus, sendoeducado por instrumentos celestiais, e chegou concluso de que as suas ideias sobre a justia e aseveridade de Deus eram exageradas. Rejeitou as suas impresses por serem o resultado da suafraqueza, da sua ignorncia e das suas enfermidades fsicas, e uma desonra para Deus, e, com frenovada, exclamou: Isto enfermidade minha; e logo me lembrei dos anos da dextra do Altssimo (Sal.77:10).

    Ele estudou fervorosamente os desejos de Deus, expressos por Cristo, quando esteve envolto na colunade nuvem, dados a Moiss para que fossem fielmente repetidos a todo o Israel. Ele trouxe mente o queDeus tinha feito para assegurar para Si mesmo um povo a quem pudesse confiar uma verdade sagrada evital para as geraes futuras. Deus operou maravilhosamente para libertar mais de um milho depessoas; e enquanto [Asaf] considerava as Suas garantias e promessas feitas a eles, sabendo que erampara todos os que necessitam delas, assim como eram para Israel, apropriou-se delas, dizendo:Lembrar-me-ei, pois, das obras do Senhor: certamente que me lembrarei das Tuas maravilhas daAntiguidade. Meditarei, tambm, em todas as Tuas obras, e falarei dos Teus feitos (Sal. 77:11 e 12).

    A sua f apropriou-se de Deus, e foi fortalecido e encorajado; embora reconhecesse que os mtodos deDeus eram misteriosos, sabia, no entanto, que eram misericordiosos e bons, pois este era o Seu carter,tal como tinha sido revelado a Moiss: E o Senhor desceu numa nuvem, e Se ps ali junto a ele; e eleapregoou o nome do Senhor. Passando, pois, o Senhor perante a sua face, clamou: Jeov, o Senhor, Deusmisericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficncia e verdade (xo. 34:5 e 6).

    [Asaf], ao apropriar-se destas promessas e privilgios, decidiu que j no seria precipitado nos seusjuzos, ficando desanimado e abatido, em completo desespero. A sua alma ganhou coragem aocontemplar o carter geral de Deus, tal como est demonstrado nos Seus ensinos, na Sua pacincia, naSua grandeza e misericrdia insuperveis, e viu que as obras e as maravilhas de Deus no devem ter umaaplicao confinada. Comentrios de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, vol. 3, p. 1149.

  • Sexta, 25 de Outubro.ESTUDO ADICIONAL: Leia, de Ellen G. White, O Tabernculo e as Suas Cerimnias, pp. 303-315, emPatriarcas e Profetas, ed. P. SerVir.

    Para a edificao do Santurio eram necessrios grandes e dispendiosos preparativos. Era necessriauma grande quantidade dos materiais mais preciosos e caros. Todavia, o Senhor apenas aceitava ofertasvoluntrias. Diz aos filhos de Israel que Me faam uma oferta. Devero contribuir para essa oferta todosos que quiserem dar alguma coisa de boa vontade', foi a ordem divina repetida por Moiss congregao. A devoo a Deus e o esprito de sacrifcio eram os primeiros requisitos no momento emque se preparava uma morada para o Altssimo. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 303, ed. P.SerVir.

    PERGUNTAS PARA REFLEXO:

    Dedique mais algum tempo questo da justia de Deus. Atualmente, v-se to pouca justianeste mundo! Por que razo, ento, sem a esperana suprema da justia de Deus, no haveria, deoutro modo, nenhuma esperana de justia?Algum escreveu: O Tabernculo um pedao de terreno sagrado, no meio de um mundo queperdeu a direo. Que significado tem isto para si, pessoalmente?Leia I Pedro 1:14-16. De que maneira compreende a santidade de Deus? Para si, o que significa serpessoalmente santo? Como que podemos tornar-nos santos?Os filhos de Eli so um exemplo de pessoas que estavam perto de Deus, mas que perderam oapreo pela Sua santidade (I Sam. 2:2-17). Como que se pode perder o sentido da santidade deDeus? Que razo torna cruciais a orao, o estudo e a obedincia, ajudando-nos a preservar anoo da Sua santidade?A parte mais importante do ministrio dirio era a oferta efetuada a favor do indivduo. Opecador arrependido trazia a sua oferta porta do Tabernculo e, colocando a mo sobre a cabeada vtima, confessava os seus pecados, transferindo-os, assim, simbolicamente, para o sacrifcioinocente. Pelas suas prprias mos era ento morto o animal, e o sangue era levado pelosacerdote ao Lugar Santo e aspergido diante do vu, atrs do qual se encontrava a Arca quecontinha a Lei que o pecador tinha transgredido. Atravs desta cerimnia, mediante o sangue, opecado era simbolicamente transferido para o Santurio. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas,pp. 311 e 312, ed. P. SerVir. At que ponto esta citao nos ajuda a compreender as maneiras comoa salvao pela f era revelada no cerimonial do Santurio?

    Ano Bblico: Lucas 15-17.

  • Leitura Adicional (Comentrios de EGW):

    Ellen G. White, O Tabernculo e as Suas Cerimnias, Patriarcas e Profetas, pp. 303-316 (Ed. P. SerVir).

  • ModeradorTexto-Chave: Salmo 27:4-14.

    Com o Estudo desta Lio, o Membro da Classe Vai:

    Aprender: A compreender na mensagem do Santurio a beleza do carter de Deus, bem como a Suaverdade e bondade.

    Sentir: Imitar a experincia de David no Santurio.

    Fazer: Decidir experimentar no apenas a orao do Santurio, mas a vida do Santurio.

    Esboo da Aprendizagem:

    I. Aprender: Beleza, Verdade e Bondade no Santurio

    O pedido de David centrou-se no Santurio (Sal. 27:4). Isto tratou-se de uma coisa casual ou era oobjetivo da sua vida?David desejava contemplar a formosura do Senhor refletida no Santurio. O que que isto envolvia defacto?David tambm desejava aprender [a verdade de Deus] no Seu Templo. Qual a verdade presente damensagem do Santurio que deve ser investigada cuidadosamente nestes dias do fim?David viu a bondade do Senhor no Santurio (Sal. 27:13 TIC). Que experincias estiveram includasneste encontro (Sal. 27:6-12)?A mensagem do Santurio um modo de vida; possvel entrar agora no Santurio Celestial, comousadia, pela f, e permanecer l (ver Heb. 4:16; 6:19 e 20; 10:19-22; 12:22-24). Isto refere-se a umaexperincia de orao ou tambm a alguma coisa mais?

    II. Sentir: Tornar Autntica a Experincia do Santurio

    De que maneira podemos tentar igualar o desejo de David de estar no Santurio? Como podemos ter aexperincia da beleza de Deus, da Sua verdade e bondade no Santurio, como estilo de vida?

    III. Fazer: Viver a Vida do Santurio

    Decidir viver a experincia da orao do Santurio e, mais incessantemente, a vida do Santurio.

  • Sumrio:

    Podemos aprender e experimentar lies de beleza, verdade e bondade no Santurio.

    CICLO DA APRENDIZAGEM

    1 PASSO MOTIVAR!

    Realce da Escritura: Salmo 27:4.

    Conceito-Chave para Crescimento Espiritual: As lies do Santurio podem ser contidas em trsqualidades beleza, verdade e bondade que so sintetizadas no cntico de David, dedicado aoSanturio (Salmo 27).

    S para o Moderador: No Salmo 27:4, David corajosamente identifica o seu nico grande objetivo navida, o seu nico grande pedido: Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa doSenhor, todos os dias da minha vida. A casa do Senhor outra expresso aplicada ao Santurio. Anica grande busca de David centrava-se no Santurio! No Salmo 27, ele sintetiza a tripla experincia quedesejava ter no Santurio. O versculo 4 apresenta duas facetas dessa experincia: contemplar aformosura do Senhor, e aprender [a verdade] no Seu Templo. (A palavra hebraica traduzida poraprender (baqar) refere-se a um exame cuidadoso da evidncia, a fim de determinar a verdade sobreum assunto.) Mais para o final do Salmo (no versculo que serve exatamente de paralelo ao versculo 4),David aponta com rigor o terceiro aspeto da experincia do Santurio que ele anseia ter: ver a bondadedo Senhor (v. 13 TIC). Beleza, verdade, bondade de acordo com os filsofos constituem a estrelatripla do valor, aquilo por que vale realmente a pena viver e por que vale a pena morrer. (Ver Ellen G.White, Patriarcas e Profetas, p. 543, ed. P. SerVir, para obter a mesma nfase nestas trs qualidades.)David insiste que todos estes valores esto includos na mensagem do Santurio. Vamos, durante estasemana, analisar como tal acontece!

    Atividade de Abertura: Pergunte aos membros da Classe: Se tivessem apenas um pedido a fazer aoSenhor, um nico objetivo a buscar na vida, o que escolheriam? D oportunidade a vrios membros departilharem as respetivas respostas, e, a seguir, leia a resposta inspirada a esta pergunta no Salmo 27:4,13.

  • Pense Nisto: Quando David escreveu o Salmo 27, ele era um fugitivo a quem se procurava prender,encontrando ele refgio nas rochas e cavernas do deserto. Ellen G. White, Educao, p. 164. Umaquesto a debater: O foco central no Santurio, por parte de David, era unicamente para este tempo decircunstncias especiais, ou manteve-se a paixo da sua vida? (Ver II Sam. 7:1-13; I Crnicas 22, 28; 29:1-9;e os numerosos salmos de David referentes ao Santurio.)

    2 PASSO ANALISAR!

    S para o Moderador: Vamos olhar, esta semana, para as importantes lies que se podem aprender apartir do Santurio. Sintetizmo-las sob as categorias mencionadas por David, na sua incluso inspiradana experincia que desejava ter do Santurio (Sal. 27:4, 13): beleza, bondade e verdade. O Salmo 27 podeser chamado o Cntico do Santurio ele tem mais referncias ao Santurio do que qualquer outroSalmo.

    I. Bastio da Beleza

    (Recapitule com a Classe o Salmo 27:4.)

    A palavra hebraica noam, aqui traduzida por formosura, um termo dinmico que descreve a belezaque toca o observador pelo seu encanto, a sua agradabilidade. David ansiava por contemplar noSanturio esta beleza do Senhor uma beleza que o Senhor possui em Si mesmo (no Seu carter) etambm uma beleza que o Senhor transmite. O salmista escreve noutras passagens: fora e formosura[esto] no Seu Santurio; adorai ao Senhor na beleza da santidade (Sal. 29:2; 96:9). H, em hebraico,pelo menos catorze palavras diferentes para beleza, utilizadas pelos autores bblicos inspirados, aodescreverem esta experincia esttica em ligao com o Santurio.

    O Santurio no deserto era uma estrutura magnificente.

    Nenhuma linguagem pode descrever a glria do cenrio apresentado dentro do Santurio () Tudo istono passava de um plido reflexo dos esplendores do Templo de Deus no Cu. Ellen G. White,Patriarcas e Profetas, p. 307, ed. P. SerVir. Imaginem-se s os metais preciosos: de acordo com xodo38:24 e 25, a construo desta tenda porttil no deserto utilizou mais de uma tonelada de ouro (29talentos, 730 siclos = 1000kg) e quase 4 toneladas de prata (100 talentos, 1775 siclos = 3440kg). Procureimaginar a incomparvel beleza do Templo de Salomo, o qual, segundo indica Ellen G. White, era aestrutura mais magnificente alguma vez feita por mos humanas e, no entanto, era apenas um plidoreflexo da imensido e glria do Santurio Celestial. O Grande Conflito, p. 345, ed. P. SerVir.

    Para ajudar a nossa imaginao, repare-se que, segundo I Crnicas 22:14, David reuniu para uso noTemplo 100 000 talentos de ouro cerca de 3500 toneladas (no valor de milhares de milhes de euros aopreo dos nossos dias) e um milho de talentos de prata cerca de 35 000 toneladas. Com base nabeleza deste Santurio, aprendemos que (1) Deus um grande apreciador daquilo que belo (xo. 28:2,

  • 40; II Cr. 3:6); (2) o carter de Deus, revelado por meio do Santurio, belo por exemplo, a Suasantidade (Lev. 19:2; Sal. 96:9); (3) os caminhos da salvao, traados por Deus e tipificados no Santurio(Sal. 77:13), so espantosamente belos; e (4) desejo de Deus conceder-nos esse mesmo carter belo (IPedro 1:16).

    Pense Nisto: Em que aspetos devem os nossos Santurios de Igreja (arquitetura e decoraes) sertambm belos nos dias de hoje?

    II. Templo da Verdade

    (Recapitule com a Classe o Salmo 27:4, parte final.)

    David no desejava apenas ver a beleza do Senhor no Santurio, mas desejava tambm aprender [averdade] no Seu Templo. A mensagem do Santurio no meramente uma experincia de admirvelbeleza; , de igual modo, uma busca diligente e refletiva da verdade.

    Nos 150 Salmos, h em mdia uma referncia explcita ao Santurio por cada Salmo, e essas refernciaspermitem vislumbres das muitas verdades ligadas ao Santurio, como sejam o culto e o louvor (Sal. 96:9;150:1), o julgamento (Sal. 11:4 e 5) e a orao (Sal. 28:2). O salmista dirigiu-se ao Santurio quandotentava compreender a razo por que os mpios prosperavam enquanto os justos sofriam; e noSanturio (talvez enquanto olhava o fogo que consumia o sacrifcio, representando a divina retribuiosobre o pecado) entendi eu o fim deles (Sal. 73:17). A verdade presente da mensagem do Santurio paraestes dias finais est particularmente concentrada nos livros apocalpticos de Daniel e Apocalipse, osquais estudaremos em lies posteriores. Cada um de ns deve, por e para si mesmo, estudar amensagem do Santurio, buscando compreender diligentemente a sua verdade luz das Escrituras.

    Pense Nisto: Que aspetos da verdade presente da mensagem do Santurio so mais centrais etambm mais fortemente contestados nos dias de hoje?

    III. Fortaleza da Bondade

    (Recapitule com a Classe o Salmo 27:5-13.)

    No basta ver a beleza da tipologia do Santurio ou entender a verdade do Santurio para estes diasfinais. O Santurio no simplesmente um objeto de contemplao esttica ou de estimulaointelectual. uma realidade prtica. David mostrou de que modo a bondade de Deus, encontrada noSanturio, experimentada na vida prtica. Ele descreve como encontrou proteo e confirmao no

  • Santurio (vs. 5, 11 e 12), e como esta compreenso o levou espontaneamente a um culto jubiloso (v. 6,ltima parte). No ponto mais alto do Salmo, David apresenta o significado supremo do Santurio comosendo a comunho pessoal com o Deus do Santurio: Quando Tu disseste: Buscai o Meu rosto; o meucorao Te disse: O Teu rosto, Senhor, buscarei (v. 8). O Salmo dedicado ao Santurio termina com umaesperana para o futuro, quando a confirmao final surgir juntamente com a plena revelao do Senhorno Seu Santurio (v. 14).

    Pense Nisto:

    1. At que ponto o tema do Santurio para si, pessoalmente, uma mensagem de beleza, verdade ebondade?

    2. Que relevncia tem para a sua vida pessoal a doutrina do Santurio? Em que aspetos ela umarealidade viva?

    3 PASSO PRATICAR!

    S para o Moderador: A planta da base do Santurio no deserto tem, na realidade, a forma de uma cruz(ver o estudo de domingo). A disposio dos variados artigos de mobilirio no Santurio ilustra os passosprincipais de ir ao encontro de Jesus e de permanecer em ligao com Ele, em culto e orao. Siga osacerdote no caminho do Santurio:

    V Sua presena (pelas portas, em seus trios) com aes de graas (Sal. 100:4).Viva a experincia do arrependimento, da confisso e do perdo junto ao altar do sacrifcio, o qual umarepresentao da Cruz (Heb. 13:10-13; Levtico 4 ver a Lio 5).Descubra a purificao do pecado e a renovao diria na pia de cobre (Tito 3:5, a palavra grega loutrontraduzida por lavagem tambm significa bacia).Descubra o alimento espiritual dirio da Palavra de Deus na mesa dos pes da proposio (Joo 6:48, 63;Deut. 8:3).Receba o poder do Esprito Santo no candelabro (Apoc. 4:5).Faa oraes de intercesso no altar do incenso (Apoc. 8:4).Descubra a purificao profunda junto do trono de Deus, representado pela arca (Lev. 16:30; ver a Lio6).

    Pergunta para Reflexo:

  • De que modo estes passos coincidem com o princpio da vida Crist e tambm com a conservao dacomunho Crist?

    Pergunta para Aplicao:

    De que modo podem estes passos ser aplicados de forma prtica na vida de orao diria de umapessoa? (H quem tenha chamado a isto a orao do Santurio.)

    Atividade: Desenvolva a sua prpria orao do Santurio com base nos passos atrs delineados.

    4 PASSO APLICAR!

    S para o Moderador: O livro de Hebreus apresenta uma extraordinria lio do Santurio: por meio daf, podemos AGORA entrar com ousadia no Santurio Celestial, e viver no Santurio Celestial. (Ler Heb.4:16; 6:19 e 20; 10:19-22; 12:22-24.)

    Atividade: Convide os membros da Classe a fazerem a experincia da orao do Santurio, conforme adescrio na seco anterior, e depois, melhor ainda, a escolherem a VIDA no Santurio!