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O NOME DE DEUS LIÇÃO 02 14 DE JULHO DE 2012

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Lição da Escola Sabatina "O Nome de Deus"

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O NOME DE DEUS

LIÇÃO

0214 DE JULHO DE 2012

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www.crescermais.net

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Salmos 111.9

“[…] santo e tremendo é o Seu nome.”

INDICE

QUEStiOnáriO

1. O Significado do nome de Deus2. Cuidado a Ser tomado3. Dirigindo-nos a Deus em Oração4. Os Juramentos5. Glorificando Seu nome

COmpLEmEntO

a. recapitulação e reflexão individualb. Estudo Adicional

Prophets and Kings (Profetas e Reis), p. 49

“Os anjos, quando pronunciam este nome [de

Deus], velam o rosto. Com que reverência,

então, não devemos nós, que somos pecadores e caí-

dos, tomá-lo em nossos lábios!”

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A?A. De que forma Deus expressou Seu nome a Moisés, e

como isso é importante para nós? Êxodo 3.13-15

B

• Moisésperguntou:“Quandoeuchegardiantedosisraelitaselhesdisser:ODeusdosseusantepassadosmeenviouavocês,eelesmeperguntarem:‘Qualéonomedele?’Quelhesdirei?”DisseDeusaMoisés:“EuSouoqueSou.Éistoquevocêdiráaosisraeli-tas:EuSoumeenviouavocês”.DissetambémDeusaMoisés:“Digaaosisraelitas:OSenhor,oDeusdosseusantepassados,oDeusdeAbraão, o Deus de isaque, o Deus de Jacó, enviou-me a vocês”. Esse é o meu nome para sempre, nome pelo qual serei lembrado de geração em geração. (Êxodo 3.13-15)

• OSenhorreina!Asnaçõestremem!Oseutronoestásobreosquerubins!Abala-seaterra!GrandeéoSenhoremSião;eleéexaltadoacimadetodasasnações!Sejalouvadooteugrandeetemível nome, que é santo. (Salmos 99.1-3)• Eletrouxeredençãoaoseupovoefirmouasuaaliançaparasempre. Santo e temível é o seu nome! (Salmos 111.9)• Nãoháabsolutamenteninguémcomparávelati,óSen-hor;tuésgrande,egrandeéopoderdoteunome.Quemnãotetemerá,óreidasnações?Essetemorteédevido.Entretodosossábiosdasnaçõeseentretodososseusreinosnãoháabsoluta-mente ninguém comparável a ti. (Jeremias 10.6-7)

?B. Além de ser a linguagem pela qual referências ao Eterno podem ser expressas, o que devemos com-preender sobre Ele e Seu nome? Salmos 99.1-3; 111.9; Jeremias 10.6 e 7

1. O SIG

NIFICA

DO DO

NOME

DE DE

US

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BA

“EUSOUsignificaumapresençaeternal;opassado, o presente e o futuro são iguais para Deus. Ele vê os mais remotos acon-tecimentosdahistóriapassadaeofuturodistante com visão tão clara como nós fazemos aquelas coisas que acontecem diariamente. não sabemos o que está di-ante de nós, e se o soubéssemos, isso não contribuiria para nosso bem-estar eterno. Deus nos dá uma oportunidade de exercer féeconfiarnograndeEUSOU.”—TheSDABibleCommentary[E.G.WhiteComments],vol. 1, p. 1099.

“Os santos anjos ficam descontentes e ofendidos com o modo irreverente com que muitos empregam o nome de Deus, o grande Jeová.” — testimonies (Testemunhosparaaigreja),vol.1,p.410.“não devemos nunca, de qualquer modo, tratar com leviandade os títulos ou nomes daDivindade.”—ThoughtsFromtheMountof Blessing (O maior discurso de Cristo), p. 106.

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A?A. Explique a profundidade do princípio que Deus nos

deu no terceiro mandamento do decálogo. Êxodo 20.7

B

• “NãotomarásemvãoonomedoSenhorteuDeus,poisoSenhornãodeixaráimpunequemtomaroseunomeemvão.”(Êxodo 20.7)

• TerrívelcoisaécairnasmãosdoDeusvivo!(Hebreus10.31)

“[Cita-seÊxodo20:7.]Estemandamentonãosomenteproíbeosfalsos juramentos e juras comuns, mas veda-nos o uso do nome de Deus de maneira leviana ou descuidada, sem atentar para a sua ter-rível significação. pela precipitada menção de Deus na conversação

“Os que tomam o nome de Deus em vão irão ver que será uma coisaterrívelcairnasmãosdoDeusvivo.”—MyLifeToday(Minhaconsagraçãohoje),p.282.“Os anjos pronunciam aquele nome sagrado [de Deus] com grandíssimo respeito, sempre velando o rosto quando falam o nome de Deus. O nome de Cristo é tão sagrado para eles que o pronunciam com a maior reverência. Quão contrários, porém, eram oespíritoeainfluênciaqueacompanharamomovimentode1854!Algunsqueaindaseachamsobamesmainfluênciareferem-seaDeus como o fariam acerca de um cavalo ou qualquer outra coisa comum.Emsuasorações,usamaspalavras‘DeusTodo-Poderoso’de maneira banal e irreverente. Aqueles que assim procedem não

?B. O que os professos crentes frequentemente deixam de compreender sobre o Criador e Seu nome? Hebreus 10.31

2. CUID

ADO A

SER T

OMAD

O

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BA

têm intuição alguma do exaltado caráter de Deus, de Cristo, nem das coisas celestiais.” —Testimonies(Testemunhosparaaigreja),vol. 1, p. 410.“Vi uma luz provinda da glória que rodeava o pai, e ao aproximar-se ela de mim, meu corpotremeueagitou-secomoumafolha.pensei que, se ela se aproximasse de mim, eudeixariadeexistir;masaluzpassoupormim. Então pude ter alguma percepção dograndeemaravilhosoDeuscomquemtemos de tratar. podia ver então que vaga compreensão alguns têm da santidade de Deus, e quanto tomam em vão o Seu santo e tremendo nome, sem se compenetrarem de que é de Deus, o grande e poderoso Deus, que estão falando.” — Early Writings (primeiros escritos), p. 70.

comum, pelos apelos a Ele feitos em assun-tos triviais e pela frequente e impensada repetição de Seu nome, nós O desonramos. ‘SantoetremendoéoSeunome.’(Sal-mos111:9).TodosdevemmeditaremSuamajestade, pureza e santidade, para que o coração possa impressionar-se com uma in-tuiçãodeSeuexaltadocaráter;eSeusantonome deve ser pronunciado com reverên-ciaesolenidade.”—PatriarchsandProph-ets (patriarcas e profetas), pp. 306 e 307.

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A?A. Como devemos nos dirigir a nosso Pai celestial em

oração? Mateus 6.9

B

• Vocês,oremassim:‘Painosso,queestásnoscéus!Santifi-cado seja o teu nome. (mateus 6.9)

• Equandoorarem,nãofiquemsemprerepetindoamesmacoisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. não sejam iguais a eles, porque o seu pai sabe do quevocêsprecisam,antesmesmodeopedirem.(Mateus6.7-8)

“ParasantificarmosonomedoSenhor,énecessárioqueaspalavrasem que falamos do Ser Supremo sejam pronunciadas com reverên-cia.‘SantoetremendoéoSeunome.’(Salmos111:9).[…]Aoorar,penetramosnasaladeaudiênciadoAltíssimo;edevemosiràSuapresença possuídos de santa reverência. [...]

“Aoorarem,muitosusamexpressõesdescuidosaseirreverentes,queofendemoternoEspíritodoSenhorefazemcomquesuaspe-tiçõesnãocheguemaoCéu.”—EarlyWritings(Primeirosescritos),p. 70.“Equeosqueseajoelhamemtornodoaltardafamílianãocolo-quem a face entre as mãos, próximo ao assento, quando se di-rigem a Deus. Que levantem a cabeça, e em santa reverência se dirijam ao pai celestial, emitindo as palavras em tons audíveis.” — Testimonies(Testemunhosparaaigreja),vol.6,p.381.“Deve também mostrar-se reverência pelo nome de Deus. Ja-

?B. Cite algumas práticas irreverentes que precisamos evitar durante a oração. Mateus 6.7 e 8

3. DIRI

GINDO

-NOS A

DEUS

EM OR

AÇÃO

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B

Amais deve esse nome ser proferido levi-anamente, precipitadamente. mesmo na oração, deve ser evitada sua repetição frequente e desnecessária.” — Education (Educação), p. 243. “Vi que o santo nome de Deus devia ser usado com reverência e temor. As pala-vras‘DeusTodo-poderoso’sãoajuntadaseusadas por alguns em oração de maneira irrefletidaedescuidada,oqueLheédesa-gradável. tais pessoas não possuem o senso de Deus ou da verdade, ou não falariam

B

Este nome é santificado pelos anjos no Céu, peloshabitantesdosmundosnãocaídos.Quandoorais:‘SantificadosejaoTeunome’(Mateus6:9),pedisquesejasantificadoneste mundo, santificado em vós. Deus vos reconheceucomoSeusfilhos,peranteho-menseanjos;oraiparaquenãodesonreis‘obomnomequesobrevósfoiinvocado’(Tiago2:7).”—ThoughtsFromtheMountof Blessing (O maior discurso de Cristo), pp. 106 e 107.

tão irreverentemente do grande e terrível Deus, que breve irá julgá-los no último dia. Disseoanjo:‘Nãoasassociem,poisterríveléoSeunome.’Osquecompreendemagrandeza e a majestade de Deus tomarão o Seu nome nos lábios com santo temor. Ele habitanaluzinacessível;nenhumhomempode vê-lO e viver. Vi que essas coisas pre-cisarão ser compreendidas e corrigidas antes que a igreja possa prosperar.” — Early Writings (primeiros escritos), p. 122.

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A?A. Com relação aos juramentos, que distinção Jesus

deixou clara em Mateus 5.34 e 26.63 (primeira parte)?

B

• Maseulhesdigo:Nãojuremdeformaalguma:nempelocéu,porqueéotronodeDeus;(Mateus5.34)• MasJesuspermaneceuemsilêncio.Osumosacerdotelhedisse:“ExijoquevocêjurepeloDeusvivo:sevocêéoCristo,oFilhode Deus, diga-nos”. (mateus 26.63)

• Sejaoseu‘sim’,‘sim’,eoseu‘não’,‘não’;oquepassardissovem do maligno”. (mateus 5.37)

“Jesus estabeleceu então um princípio que tornaria desnecessário o juramento. Disse que a exata verdade deve ser a lei da lingua-gem.‘Seja,porém,ovossofalar:Sim,sim;não,não,porqueoquepassadissoédeprocedênciamaligna.’(Mateus5:37).Essas palavras condenam todas aquelas frases sem sentido e im-precaçõesquebeiramaprofanidade.Condenamosenganososcumprimentos, a evasiva da verdade, as frases lisonjeiras, os exage-ros, as falsidades no comércio, coisas comuns na sociedade e no comércio do mundo. Elas ensinam que ninguém que busque pare-cer o que não é, ou cujas palavras não exprimam o sentimento real docoração,podeserchamadoverdadeiro.Caso fossem ouvidas essas palavras de Cristo, elas impediriam a

?B. Que princípio básico Jesus ensinou, e quais são suas implicações para nossa vida diária? Mateus 5.37

4. OS J

URAM

ENTO

S

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B

A?

enunciaçãoderuinssuspeitasecríticamá;pois,comentandoasaçõeseosmotivosde outro, quem pode estar certo de que o quedizéajustaverdade?Quantasvezesoorgulho,apaixão,oressentimentopessoalmanifestam-se na impressão transmitida! Umolhar,umapalavra,aprópriaentona-çãodavoz,podemestarcheiosdementira.mesmo os fatos podem ser declarados de modoadarumafalsaimpressão.E‘oquepassa’daverdade‘édeprocedênciama-ligna’(Mateus5:37).”—Ibidem,pp.67e68.

“Os judeus compreendiam o terceiro mandamento como proibição do emprego profanodonomedeDeus;massejulgavamna liberdade de empregar outros juramen-tos. O jurar era coisa comum entre eles. Haviam sido proibidos, por intermédio de Moisés,dejurarfalsamente;mastinhammuitos meios de se livrar da obrigação imposta por um juramento. não temiam condescender com o que era realmente profano, nem recuavam do perjúrio, contanto que o

Amesmo estivesse velado por qualquer técnicaevasivaàlei.Jesuslhescondenouaspráticas,dizendoque seu costume de jurar era uma trans-gressão ao mandamento de Deus. nosso Salvador não proibiu, todavia, o emprego do juramento judicial, no qual Deus é sole-nemente invocado para testificar que o que se diz é a verdade, e nada mais que a verdade.”—ThoughtsFromtheMountofBlessing (O maior discurso de Cristo), pp. 66 e 67.

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A?A. ComoglorificamosonomedeDeus?Salmos96.8e

9; Apocalipse 15.4

B

• DêemaoSenhoraglóriadevidaaoseunome,eentremnosseusátriostrazendoofertas.AdoremaoSenhornoesplendordasuasantidade;tremamdiantedeletodososhabitantesdaterra.(Salmos96.8-9)• Quemnãotetemerá,óSenhor?Quemnãoglorificaráoteunome?Poistusomenteéssanto.Todasasnaçõesvirãoàtuapre-sença e te adorarão, pois os teus atos de justiça se tornaram mani-festos. (Apocalipse 15.4)

• OnomedoSenhoréumatorreforte;osjustoscorremparaelaeestãoseguros.(Provérbios18.10)• Eeufareioquevocêspedirememmeunome,paraqueoPaisejaglorificadonoFilho.Oquevocêspedirememmeunome,eu farei. (João 14.13-14)• Erecebemosdeletudooquepedimos,porqueobedecemosaosseusmandamentosefazemosoquelheagrada.(1João3.22)• Entãoolhei,ediantedemimestavaoCordeiro,depésobreo monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil que traziam escritos na testa o nome dele e o nome de seu pai. (Apocalipse 14.1)

?B. Como podemos continuamente colher os benefícios do santo nome de Deus? Provérbios 18.10; João 14.13 e 14; 1 João 3.22. Explique como a glória de Deus é mani-festada por meio daqueles que receberão o selo divino na fronte. Apocalipse 14.1

5. GLO

RIFICA

NDO S

EU NO

ME

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BA

“Os que oram e falam devem pronunciar bem as palavras e falar com clareza, em tons distintos. [...] Ela [a oração] não tem se tornado, porém, o que deveria ser, por causa da imperfeição com que é proferida. Satanásalegra-sequandoasoraçõesfeitasa Deus são quase inaudíveis. Que o povo de Deus aprenda a falar e orar de maneira a representar devidamente as grandes ver-dadesquepossui.Ostestemunhosdadoseasoraçõesfeitasdevemserclarosedistin-tos. Assim Deus será glorificado.” — testi-

“Conservem uma consciência limpa di-ante de Deus. Em tudo quanto fizerem, glorifiquem Seu nome. Despojem-se do egoísmo e do amor-próprio.” — testimonies (Testemunhosparaaigreja),vol.2,p.71.“A não ser que o nome de Deus esteja es-crito em vossa fronte – ali escrito porque Deus é o centro de vossos pensamentos –, nãosereisaptosparaaherançanaluz.”—CounselsonStewardship(Conselhossobremordomia), p. 46.

Amonies(Testemunhosparaaigreja),vol.6,p.382.“Em cada ato da vida deveis tornar mani-festo o nome de Deus. Esse pedido [de santificar-Lheonome]éumconviteparaquepossuaisocaráterdEle.NãoLhepodeissantificar o nome, nem podeis representá-lO perante o mundo, a menos que na vida e no caráter representeis a própria vida e caráterdeDeus.”—ThoughtsFromthemount of Blessing (O maior discurso de Cristo), p. 107.

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a. RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL

COMPLEMENTO1.OqueonomedeDeussignifica?2.Comopodemosestarsutilmenteviolandooterceiromandamento?3. Liste alguns pontos que devemos lembrar a respeito da oração.4. Explique o juramento, como esclarecido por Jesus.5.ComopodemosglorificarinteiramenteonomedeDeus?

b. ESTUDO ADICIONAL O maior discurso de Cristo, pp. 66-69 (“A espiritualidade da Lei”).

“não vim para revogar, vim para cumprir.” Mat.5:17.

ForaCristoque,porentretrovõeserelâm-pagos, proclamara a lei no monte Sinai. A glória de Deus, qual fogo devorador, repousara no cimo do monte, e este trem-eraanteapresençadoSenhor.OpovodeIsrael,prostradoemterra,haviaescutadoem temor os sagrados preceitos da lei. Que contraste com a cena sobre o monte das bem-aventuranças! Sob um firmamento estival, sem som algum a quebrar o silêncio senãoocânticodospássaros,Jesusdesen-volveu os princípios de Seu reino. todavia Aquele, que naquele dia falava ao povo em

acentosdeamor,estava-lhesdesvendandoos princípios da lei proclamada no Sinai.

Ao ser dada a lei, israel, degradado pela servidão no Egito, necessitara ser impres-sionado com o poder e a majestade de Deus;noentanto,ElenãomenosSelhesrevelou como um Deus de amor.

“OSenhorveiodeSinaiElhessubiudeSeir;

resplandeceu desde o monte parãEveiocomdezmilharesdesantos;

ÀSuadireitahaviaparaelesofogodalei.Naverdade,amasospovos;

TodososSeussantosestãonaTuamão;

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COMPLEMENTOpostos serão no meio, entre os teus pés,

Cada um receberá das tuas palavras.” Deut. 33:2e3.

FoiaMoisésqueDeusrevelouSuaglórianaquelas admiráveis palavras que têm sido aacariciadaherançadosséculos:“Jeová,oSenhor,Deusmisericordiosoepiedoso,tardio em iras e grande em beneficência e verdade;queguardaabeneficênciaemmil-hares;queperdoaainiqüidade,eatrans-gressão,eopecado.”Êxo.34:6e7.

A lei dada no Sinai era a enunciação do princípiodoamor,arevelação,feitaàTerra,daleidoCéu.Foiordenadapelamãodeum mediador - proferida por Aquele por cujopoderocoraçãodoshomenspodiaserpostoemharmoniacomosseusprincípios.Deus revelara o desígnio da lei, quando de-clararaaIsrael:“Ser-Me-eishomenssantos.”Êxo.22:31.

mas israel não percebera a natureza espiri-tualdalei,ecomdemasiadafreqüênciasua professada obediência não passava de umaobservânciadeformasecerimônias,

emvezdeserumaentregadocoraçãoàsoberania do amor. Quando Jesus, em Seu carátereSuaobra,apresentavaaoshomensos santos, generosos e paternais atributos deDeus,elhesmostravaainutilidadedemeras formas cerimoniais de obediência, os guias judaicos não recebiam nem com-preendiamSuaspalavras.AchavamqueEle Se demorava muito ligeiramente nas exigênciasdalei;equandolhesexpunhaas próprias verdades que constituíam a almadoserviçoquelheseradivinamenteindicado,eles,olhandoapenasaoexterior,acusavam-nO de buscar derribá-la.

As palavras de Cristo, conquanto proferidas com serenidade, eram ditas com uma sin-ceridade e poder que moviam o coração do povo.Emvãoapuravamoouvidoàesperadeumarepetiçãodasmortastradiçõeserigores dos rabis. Eles se admiravam “da Sua doutrina, porquanto os ensinava com tendo autoridade e não como os escribas”. Mat.7:28e29.Osfariseusnotavamavastadiferença entre sua maneira de instruir e a de Cristo. Viam que a majestade, a pureza e beleza da verdade, com sua profunda e

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branda influência, estavam tomando posse de muitos espíritos. O divino amor do Salvador, Sua ternura, para Ele atraíam os homens.Osrabisviamque,porSeusensi-nos, era reduzido a nada todo o teor das instruçõesporelesministradasaopovo.Eleestava destruindo a parede divisória que tãolisonjeiraeraaoseuorgulhoeexclusiv-ismo;etemiamque,casoissofosseper-mitido, deles afastasse inteiramente o povo. Seguiam-nO,portanto,comdecididahos-tilidade, esperando encontrar ocasião para fazê-Locairnodesagradodasmultidões,habilitandoassimoSinédrioaconseguirSuacondenaçãoàmorte.

no monte, Jesus estava de perto sendo observadoporespias;e,aodesdobrarEleos princípios da justiça, os fariseus fizeram com que se murmurasse que Seus ensinos estavam em oposição aos preceitos que Deus dera no Sinai. O Salvador nada dissera paraabalarafénareligiãoenasinstituiçõesquehaviamsidodadasporintermédiodeMoisés;poistodoraiodeluzqueograndeguia de israel comunicara a seu povo fora recebido de Cristo. Conquanto muitos digam em seu coração que Ele viera para anular a lei, Jesus com inequívoca lingua-gem revela Sua atitude para com os estatu-tos divinos. “não cuideis que vim destruir a leiouosprofetas.”Mat.5:17.

ÉoCriadordoshomens,oDoadordalei,quedeclaranãoserSeudesígniopôràmar-gem os seus preceitos. tudo na natureza, desde a minúscula partícula de pó no raio desolatéosmundos;nasalturas,encontra-se debaixo de leis. E da obediência a essas leisdependemaordemeaharmoniadomundonatural.Assim,hágrandesprincí-pios de justiça a reger a vida de todo ser inteligente, e da conformidade com esses princípios depende o bem-estar do Univer-so.AntesqueaTerrafossechamadaàex-istência, já existia a lei de Deus. Os anjos são governados por Seus princípios, e para que aTerraestejaemharmoniacomoCéu,tam-bémohomemdeveobedeceraosdivinosestatutos.NoÉden,Cristodeuaconheceraohomemospreceitosdalei“quandoasestrelas da alva juntas alegremente canta-vam,etodososfilhosdeDeusrejubilavam”.Jó38:7.AmissãodeCristonaTerranãoera destruir a lei, mas, por Sua graça, levar novamenteohomemàobediênciadeSeuspreceitos.

O discípulo amado, que escutou as palavras de Jesus no monte, escrevendo muito de-pois sob a inspiração do Espírito Santo, fala da lei como de uma perpétua obrigação. Diz ele que o “pecado é o quebrantamento da lei”, e que “todo aquele, que comete pecado,quebratambémalei”.IJoão3:4,Versão trinitariana. Ele torna claro que a lei

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a que se refere é “o mandamento antigo, quedesdeoprincípiotivestes”.IJoão2:7.Ele fala da lei que existia na criação, e foi reiterada no monte Sinai.

Falandodalei,Jesusdisse:“Nãovimpararevogar,vimparacumprir.”Mat.5:17.Eleemprega aqui a palavra “cumprir” no mes-mo sentido em que a usou quando decla-rou a João Batista Seu desígnio de “cumprir todaajustiça”(Mat.3:15);istoé,atenderplenamenteàexigênciadalei,darumexemplo de perfeita conformidade com a vontade de Deus.

Sua missão era engrandecer a lei, e a tor-narilustre(ougloriosa).(Isa.42:21,Versãotrinitariana.) Ele devia mostrar a natureza espiritual da lei, apresentar seus princípios de vasto alcance, e tornar clara sua eterna obrigatoriedade.

A divina beleza de caráter de Cristo, de quem o mais nobre e mais suave entre os homensnãoésenãoumpálidoreflexo;dequem Salomão, pelo Espírito de inspiração escreveu:“Eletrazabandeiraentredezmil.... Sim, Ele é totalmente desejável” (Cant. 5:10e16);dequemDavi,vendo-Oemproféticavisão,disse:“Tuésmaisformosodoqueosfilhosdoshomens”(Sal.45:2);Jesus, a expressa imagem da pessoa do pai, o resplendor de Sua glória, o abnegado

redentor, através de Sua peregrinação de amor na terra, foi uma viva representação do caráter da lei de Deus. Em Sua vida se manifesta que o amor de origem celeste, os princípios cristãos, fundamenta as leis de retidão eterna.

“Até que o céu e a terra passem”, disse Je-sus, “nem um jota ou um til se omitirá da lei semquetudosejacumprido.”Mat.5:18.PorSuaprópriaobediênciaàlei;Cristotestifi-cou do caráter imutável da mesma, e pro-vou que, por meio de Sua graça, ela podia serperfeitamenteobedecidaportodofilhoefilhadeAdão.Eledeclarounomontequenem o pequenino jota seria omitido da lei até que tudo se cumprisse - tudo quanto dizrespeitoàraçahumana,tudoquantose relaciona com o plano da redenção. Ele não ensina que a lei deva ser anulada, mas fixaoolharnomaisremotohorizontehu-mano, e assegura-nos de que até que esse ponto seja atingido, a lei conservará sua autoridade, de modo que ninguém julgue que Sua missão era abolir os preceitos da lei. Enquanto o céu e a terra durarem, os santos princípios da santa lei de Deus per-manecerão. Sua justiça, “como as grandes montanhas”(Sal.36:6),continuaráfontedebênção, difundindo torrentes para refrig-erar a terra.

VistoaleidoSenhorserperfeita,eportanto

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imutável,éimpossívelaoshomenspeca-dores satisfazer, por si mesmos, a norma de suaexigência.FoiporissoqueJesusveiocomo nosso redentor. Era Sua missão, me-dianteotornaroshomensparticipantesdanaturezadivina,pô-losemharmoniacomos princípios da lei celestial. Quando aban-donamos nossos pecados, e recebemos a Cristo como nosso Salvador, a lei é exaltada. PerguntaoapóstoloPaulo:“Anulamos,pois,aleipelafé?Demaneiranenhuma!Antes,estabelecemosalei.”Rom.3:31.

Apromessadonovoconcertoé:“PoreiasMinhasleisemseucoraçãoeasescrevereiemseusentendimentos.”Heb.10:16.Con-quanto o sistema de símbolos que apon-tava para Cristo como o Cordeiro de Deus quedeviatiraropecadodomundohaviade passar com Sua morte, os princípios de justiça contidos no Decálogo são tão imu-táveiscomootronoeterno.Nenhumman-damento foi anulado, nem um jota ou um til foi mudado. Os princípios que foram da-dosaconheceraohomemnoParaísocomoa grande lei da vida, existirão, imutáveis, no Paraísorestaurado.QuandooÉdenvolvera florir na terra, a lei divina do amor será obedecida por todos debaixo do Sol.

“Parasempre,óSenhor,aTuapalavraper-manecenoCéu.”Sal.119:89.“São...fiéis,todos os Seus mandamentos. permanecem

firmesparatodoosempre;sãofeitosemverdadeeretidão.”Sal.111:7e8.“AcercadosTeustestemunhoseusoube,desdeaantiguidade, que tu os fundaste para sem-pre.”Sal.119:152.

“Qualquer, ... que violar um destes menores mandamentoseassimensinaraoshomensseráchamadoomenornoreinodosCéus.”

Mat.5:19.

isto é, não terá lugar ali. pois aquele que voluntariamente violar um mandamento, não observa, em espírito e verdade, a nen-humdeles.“Qualquerqueguardartodaaleie tropeçar em um só ponto tornou-se cul-padodetodos.”Tia.2:10.

não é a grandeza do ato de desobediência queconstituiopecadomasadiscordânciacom a vontade expressa de Deus no mín-imoparticular;poisistomostraqueaindaexistecomunhãoentreaalmaeopecado.O coração está dividido em seu serviço. Há uma virtual negação de Deus, uma rebelião contra as leis de Seu governo.

FossemoshomenslivresparaseapartardasreivindicaçõesdoSenhoreestabeleceruma norma de dever para si mesmos, e haveriaumavariaçãodenormasparaseadaptarem aos vários espíritos, e o governo seria tirado das mãos de Deus. A vontade

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dohomemsetornariasuprema,eoaltoe santo querer de Deus - Seu desígnio de amor para com Suas criaturas - seria deson-rado, desrespeitado.

Semprequeoshomenspreferemseuspróprioscaminhos,põem-seemconflitocom Deus. Eles não terão lugar no reino do Céu, pois se encontram em guerra com os próprios princípios do mesmo. Descon-siderando a vontade de Deus, estão-se colocando ao lado de Satanás, o inimigo dohomem.Nãoporumapalavra,nemmuitas palavras, mas por toda palavra que saidabocadeDeusviveráohomem.Nãopodemos desatender uma palavra, por mais insignificante que nos pareça, e estar seguros.Nãoháummandamentodaleiquenãosedestineaobemeàfelicidadedohomem,tantonestavidacomonafu-tura.NaobediênciaàleideDeus,ohomemseachacircundadocomoporummuro,eprotegido do mal. Aquele que, em um só

ponto que seja, derruba essa barreira divi-namenteerigida,destruiu-lheopoderparaoguardar;poisabriuumcaminhopeloqualo inimigo pode entrar, para estragar e ar-ruinar.

Arriscando-se a desprezar a vontade de Deus em um ponto, abriram nossos primeiros pais as comportas da miséria sobre o mundo. E todo indivíduo que segue o seu exemplo ceifará idênticos resultados. O amor de Deus fundamenta cada preceito de Sua lei, e aquele que se afasta do man-damento está operando sua própria infelici-dade e ruína.

“Se a vossa justiça não exceder a dos es-cribasefariseus,demodonenhumentra-

reisnoreinodosCéus.”Mat.5:20.[...]

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Disse Jesus: “Vão e anunciem que o Reino do Céu está perto” Mateus 10:7

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