lição 13 livro apocalipse

ESCOLA BÍBLICAIGREJA EVANGÉLICA SEM FRONTEIRAS

APOCALIPSE A mensagem final de Cristo à

Igreja

LIÇÃO

13

O SÉTIMO

SELO.

TOCAM-SE AS

TROMBETAS

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Apocalipse 8. 1-13

LIÇÃO 13: O SÉTIMO SELO.

TOCAM-SE AS TROMBETAS

O que foi introduzido

com a abertura dos seis

primeiros selos,

consuma-se agora com

a abertura sétimo e

último. Na abertura do

sétimo selo é possível

notar um anúncio dos

acontecimentos últimos

antes da vinda final de

Cristo, que irá

consumar-se



Na abertura do sétimo selo,

houve um período de

silêncio, é possível que não

tenha sido exatamente meia

hora, mas houve silêncio por

um período limitado de

tempo, esse silêncio

demonstra a seriedade e

gravidade dos

acontecimentos que

estavam por vir.

1 Quando o Cordeiro abriu o sétimoselo, houve silêncio no céu cerca demeia hora.



Devemos observar que, nos capítulos anteriores havia grande

alarido no céu. Agora, porém, fez-se repentino SILÊNCIO! Toda

música cessa. A voz de Deus está abafada. A seriedade do

momento é suficiente para afastar todo regozijo da história humana

e celeste. O sétimo selo é o último selo. O selo do silêncio! Há nele

uma pausa de quase meia hora”! Por quê? A “DISPENSAÇÃO DA

GRAÇA” que começou com a morte e ressurreição do Senhor

Jesus Cristo e se encerra em sua plenitude com o arrebatamento

da Igreja (Mt 25.10). Mas, é evidente que, oficialmente falando, ela

terminará sua forma de ação na presente secção de Apocalipse

(8.1-5) onde os salvos que foram arrebatados e os que morreram

em Cristo estarão diante de Deus; a seguir, no versículo seguinte,

vem um “depois” que reassume o curso da “ira divina” já

manifestada no início da Grande Tribulação (cf. 6.16-17). No

versículo 6 do capítulo em foco, diz literalmente: “...Os sete anjos...

preparam-se”. Isto é, receberam as instruções divinas para



2 Então, vi os sete anjos que se acham em pé

diante de Deus, e lhes foram dadas sete

trombetas.

O silêncio que ocorreu no ver. 1, só seria rompido

com o soar das trombetas que foram recebidas

pelos sete anjos, mais uma vez é notada a

expressão da perfeição do julgamento de Deus

através do número sete. As trombetas são um sinal

de advertência, significam um ato que culmina em

um estado de alerta, representação pertinente, já

que o ato seguinte desencadearia mais uma série de



A Simbologia das 7 trombetas I. “...sete trombetas”. As trombetas que anunciaram a queda dos muros de

Jericó foram executadas por sete sacerdotes (Js 6.4), havia diversos timbres de trombetas, mas, todas davam toque certo, para que a voz tivesse sentido

(cf. 1Co 14.8); as Escrituras declaram que o povo de Israel estava familiarizado com o som da trombeta em qualquer sentido; como por

exemplo: 1. (a) nos dias de alegria, festividades e sacrifícios. Nm 10.1-6; (b) em tempos de guerras. Nm 10.9 e Ez 33.1-7; (c) a fim de convocar o povo para ouvir os mandamentos divinos. Êx 19.19; (d) em meio à guerra havia

também sons de trombetas. Js 6.4, 5; (e) Nas festividades solenes. Sl 81.3.

Nas mãos dos profetas, as trombetas simbolizavam pronunciamentos escatológicos (cf. Is 27.13; Jl 2.1; Sf 1.16; 1Co 15.52; 1Ts 4.16). Nas mãos

dos anjos de Deus, elas representam castigos iminentes (ver Ap 8.7 e 11.15). Em várias passagens escatológicas, na literatura judaica, a trombeta

anuncia o advento do Messias e o fim do mundo. O número de sete trombetas, indica que Deus trará algum julgamento, perfeito, completo e inteiramente apropriado para realizar seu propósito contra “o mundo dos

ímpios”.



3 Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, comum incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incensopara oferecê-lo com as orações de todos os santossobre o altar de ouro que se acha diante do trono;4 e da mão do anjo subiu à presença de Deus a

fumaça do incenso, com as orações dos santos.

O incensário de ouro pode ser comparado com aqueleusado pelos sacerdotes no antigo testamento, onde eracolocado e queimado o incenso representando asorações dos servos do Senhor diante dele. Nesse casofoi dado a um anjo o incensário e muito incenso para serqueimado, representando a oração de todos os santos,sendo esses santos aqueles mesmos que foram citados

nos vers. 9-17 do cap. 7.



João descreve ter visto “salvas de ouro cheias de

incenso”; e no presente capítulo (8) que à

semelhança do capítulo 5, antecede o toque das

trombetas João contempla novamente um incensário

do ouro contendo “incenso”. Observemos que, neste

texto, as “orações” oferecidas diante do trono, sobre

o

altar celeste, são as “de todos os santos”, e não

apenas dos mártires, conforme se vê em Ap 6.9. O

texto assegura-nos o poder da oração. Todas as

orações ascendem a Deus, e os pedidos que devem

ser realizados por intermédio delas, se cumprirão. A

providência divina garante isso.



5 E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altare o atirou à terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e

terremoto.6 Então, os sete anjos que tinham as sete trombetas

prepararam-se para tocar.

O anjo acendeu o incenso com o fogo do próprio altar deDeus. E esse mesmo fogo foi lançado por ele sobre a terra.Nesse ato viu-se mais uma representação de poder, atravésde trovões, vozes, relâmpagos e terremotos. Sendo oincenso as orações dos santos, observamos que ocorre comaqueles que foram selados, que oraram ao Senhor eergueram a voz para clamar pela justiça de Deus, tiveramouvidas as suas orações, o clamor deles chegou até a Deus,o mesmo fogo que estava no incensário, com as orações dossantos, foi lançado à terra, marcando o momento em que os



I. “...fogo do altar”. No Antigo Testamento sempre representava a

imediata resposta de Deus ao seu povo (1Rs 18.24; 1Cr 21.26), no

presente texto, tem o mesmo sentido. É a resposta das orações dos

santos. A resposta vem na forma dos terríveis julgamentos das sete

trombetas, sempre o fogo está em foco! O fogo se relaciona muito

com um dos atributos da natureza de Deus, que “é um fogo

consumidor” (Hb 12.29). O texto em estudo também nos lembra a

ação similar de Moisés diante de Faraó, quando tomou cinzas do

forno e as espalhou na direção do firmamento; e quando desceram a

terra simbolizaram a praga que estava prestes a cair à terra (Êx 9.8-

10). As cinzas quentes serviam de sinais dos julgamentos vindouros

tal como na visão paralela de Ez 10.2, quando o homem vestido de

linho recebeu para ir entre as rodas, sob o querubim, para encher

sua mão com brasas tiradas dentre os querubins, espalhando-as

sobre a cidade condenada, assim também aqui, as brasas caem,

mostrando os juízos Divinos estão às portas. Os trovões, e

relâmpagos e terremotos, que surgem quando as brasas são



Enquanto os seis selos anteriores desencadeavam momentos únicos, o selo

remanescente, dispôs de momentos espaçados, desencadeados em cada

momento que se tocava uma trombeta. As quatro primeiras trombetas, que são

apresentadas no cap. 8, desencadeiam situações que afetam diretamente o mundo natural no período da Grande

Tribulação (restante dos 3 anos e meio para o fim dos 7 anos)



A primeira trombeta

7 O primeiro anjo tocou

a trombeta, e houve

saraiva e fogo de

mistura com sangue, e

foram atirados à terra.

Foi, então, queimada a

terça parte da terra, e

das árvores, e também

toda erva verde.



Levando-se em consideração o que a Bíblia diz arespeito da relatividade do tempo de Deus, comrelação ao tempo do mundo, podemos entenderque esses acontecimentos não são instantâneos,mas decorrentes de um período, possivelmentecurto, de tempo, em que a terra sofrerá grandedestruição. Nesse primeiro ato, é demonstradauma grande devastação, que dará fim à umaterça parte das árvores e toda erva verde. Comcerteza a terra irá se aquecer grandemente ehaverá diminuição da quantidade de oxigênio,dificultando a vida das pessoas.



A segunda trombeta

8 O segundo anjo tocoua trombeta, e uma comoque grande montanhaardendo em chamas foiatirada ao mar, cuja terçaparte se tornou em

sangue,9 e morreu a terça parteda criação que tinhavida, existente no mar, efoi destruída a terçaparte das embarcações.



O aquecimento da terra pela falta de

vegetação (ver. 7), possivelmente é o fator

que desencadeia os acontecimentos

advindos da segunda trombeta, onde

pode-se entender que vulcões

(montanhas de fogo) entrarão em erupção

e as suas cinzas, que normalmente são

tóxicas, matarão a terça parte da criação

que há na terra e destruindo até mesmo a

terça parte das embarcações.



A terceira trombeta

10 O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos

rios, e sobre as fontes das águas uma grande estrela,

ardendo como tocha.11 O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em

absinto, e muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram

amargosas.



Absinto é uma erva amarga, venenosa, a qual foi dado o

nome à essa estrela, a estrela por sua vez, não deve ser

interpretada literalmente, pois possivelmente não se

trata de uma estrela propriamente dita, mas de um

acontecimento que irá causar amargor de terça parte de

toda a água existente na terra. Nota-se que a vida na

terra será bem dificultada, já que em um primeiro

momento acabou-se com as árvores, na segunda com

os seres marítimos, dos quais alguns são alimento e

agora a água também estava sendo escassa,

considerando os acontecimentos dos seis selos

relatados anteriormente, associando agora aos

acontecimentos das trombetas, vemos que a terra já



A quarta trombeta

12 O quarto anjo tocou atrombeta, e foi ferida a terçaparte do sol, da lua e dasestrelas, para que a terça partedeles escurecesse e, na suaterça parte, não brilhasse,tanto o dia como também a

noite.13 Então, vi e ouvi uma águiaque, voando pelo meio do céu,dizia em grande voz: Ai! Ai! Aidos que moram na terra, porcausa das restantes vozes datrombeta dos três anjos que



No toque da quarta trombeta, o dia e a

noite foram prejudicadas, atingindo

diretamente a vida na terra. Também

nesse ato são apresentados dois “Ais”,

isso demonstra que apesar de já ter

acontecido muita coisa, aquilo ainda não

era forte o bastante em relação ao que

estava por vir. Pois os “Ais” foram dados,

se fazendo menção ao toque das três

últimas trombetas.



Ao observar os acontecimentos desencadeados

com o toque das quatro primeiras trombetas,

notamos semelhança com alguns dos

acontecimentos na pragas enviadas ao Egito, a

saraiva (Ex. 9:13-35 – Chuva de pedras), o absinto

na água dos rios (Ex. 7: 14-25 – Morte na água

que foi transformada em sangue), escurecimento

da terça parte de sol e lua (Ex. 10: 21-29 –

Trevas). Vê-se que o como comentado no cap. 7,

o julgamento do Senhor, que na época do Êxodo

foi lançado sobre o Egito, no livro de Apocalipse é

lançado sobre toda a terra.



Para encerrarmos por hoje; o toque das outras três

trombetas se darão nos capítulos seguintes,

desencadeando acontecimentos finais pré-julgamento.

Até aqui o Senhor nos ensinou muito. Sejamos gratos a

Deus por todo o conhecimento que recebemos e que

Ele ainda irá nos conceder.

Lembrem-se: Teremos uma pausa nas lições sobre o

Apocalipse durante algumas semanas, para termos

nessas terças cultos de oração; o que também é

bastante importante.

Contamos com a presença de todos e que Deus vos

abençoe e vos guarde!



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