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Lição 12 Sabedoria divina para a tomada de decisões INTRODUÇÃO - Na sequência dos exemplos bíblicos de provisão divina, estudaremos hoje os episódios que cercaram a passagem do reino de Israel de Davi para Salomão. - A passagem do reino de Davi para Salomão mostra a necessidade de termos a sabedoria divina para vivermos sobre a face da Terra.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

INTRODUÇÃO

- Na sequência dos exemplos bíblicos de

provisão divina, estudaremos hoje os episódios

que cercaram a passagem do reino de Israel de

Davi para Salomão.

- A passagem do reino de Davi para Salomão

mostra a necessidade de termos a sabedoria

divina para vivermos sobre a face da Terra.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

I – A QUESTÃO DA CONTINUIDADE NA

HISTÓRIA DE ISRAEL

- Davi “fechou com chave de ouro” toda a sua obra

em Israel, ao ser um estadista, ou seja, um governante

que não pensa apenas em seu tempo mas nas

próximas gerações.

- Davi reinou não para si, mas para Israel e, por isso,

deixou ao seu sucessor, cuja escolha deixou nas mãos

do Senhor, um reino firme, bem estabelecido, tanto

que, no reinado de Salomão, Israel atingiu apogeu

que nunca mais foi alcançado

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- No povo de Deus, bem sabemos, o líder tem de ser

alguém que é chamado por Deus, que seja

devidamente preparado para estar à frente do povo,

seguindo a orientação divina. No entanto, também

sabemos que todo líder é homem e, como tal, tem de

lidar com uma limitação inevitável a todo ser

humano: o tempo (Ec.3:1).

- Deus criou-nos debaixo deste fator que não

podemos desprezar e, em virtude disto, todo líder

deve estar pronto a entender que, no devido tempo,

terá de deixar a liderança.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- Desde a libertação do Egito, porém, Israel teve grande

dificuldade em lidar com a questão da sucessão. O primeiro

líder do povo, Moisés, também teve o seu tempo. Quando o

povo estava próximo ao Jordão, o Senhor lhe avisou que seria

recolhido aos seus povos (Nm.27:13). Assim que soube desta

notícia, Moisés não teve dúvida: pediu ao Senhor que lhe

desse um sucessor (Nm.27:16,17).

- O Senhor, então, designou Josué (Nm.27:18). Moisés,

embora não tivesse pensado, como deveria, na sucessão, ainda

em tempo oportuno, clamou a Deus para que indicasse o

sucessor. Mostrou assim que entendia que a liderança sobre o

povo de Deus não é um bem próprio, mas algo que somente o

Senhor pode providenciar.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- Josué, no entanto, não aprendeu a lição com Moisés. Quando

se viu impossibilitado de prosseguir na conquista de Canaã,

delegou a incumbência para as tribos (Js.13:1), mesmo depois

que, pela negligência do povo, tenha tido de renovar, por duas

vezes, o pacto do povo com Deus (Js.23 e 24), mesmo tendo

sido advertido a respeito da indevida tolerância com alguns

dos moradores de Canaã que não foram destruídos (Jz.2:1-6).

- O resultado desta despreocupação foi nefasto para o povo,

pois se ingressou no período dos juízes, onde a

descontinuidade da liderança do povo foi uma característica

(Jz.2:10-20).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões - Nos dias de Gideão, quis o povo que se estabelecesse uma sucessão

hereditária (Jz.8:22), mas o juiz não o quis (Jz.8:23). Esta pretensão

popular, rejeitada por Gideão, acabou por gerar a indevida pretensão de seu

filho bastardo, Abimeleque (Jz.9), que se fez rei mas trouxe grande estrago

em Israel que fez com que esta ideia fosse completamente abandonada.

- Samuel, também, preocupou-se com a descontinuidade de lideranças no

meio do povo de Israel. Por isso, antes mesmo de morrer, pensou resolver

o problema constituindo seus dois filhos, Joel e Abias, como juízes sobre

Israel (I Sm.8:1,2). No entanto, Samuel, ao contrário de Moisés, esqueceu-

se que o povo era de Deus e não dele. O resultado foi o pior possível: Joel

e Abias eram corruptos, não serviam a Deus e o povo se indignou tanto

contra eles que pediu a mudança da forma de governo, rejeitando ao

próprio Deus como rei sobre si (I Sm.8:4-7).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- Deus escolheu Saul para reinar sobre Israel (I Sm.9:15-17).

Com dois anos de reinado, porém, o Senhor rejeitou a Saul (I

Sm.13:14), dizendo, inclusive, que seria ele sucedido por

alguém escolhido pelo Senhor, um “homem segundo o

coração de Deus”. A questão da sucessão para Saul, então,

tornou-se um tormento, porquanto o Senhor confirmava que o

sucessor seria alguém escolhido por Deus e não por Saul.

- Davi, assim que se tornou rei de Judá, demonstrou que tinha

consciência desta situação de descontinuidade. Uma vez

estabelecido em Hebrom, tratou de constituir uma

descendência, sendo pai de seis filhos, com seis mulheres

diferentes (II Sm.3:2-5).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Tornando-se rei de todo o Israel e conquistando Jerusalém,

aumentou ainda mais o número de mulheres e concubinas (II

Sm.5:13), atitude que acompanha a sua conscientização de que

o Senhor havia confirmado o seu reino (II Sm.5:12).

- Quando Davi deseja edificar o templo, o Senhor lhe traz uma

palavra a respeito de sua casa. Ao contrário do que havia

acontecido com os juízes e com Saul, era propósito de Deus

que “Davi fizesse casa” (II Sm.7:11; I Cr.17:10), ou seja, que

se constituísse uma dinastia, que a descendência de Davi

reinasse sobre Israel perpetuamente. Deus promete a Davi que

um filho seu reinaria em seu lugar e construiria o templo,

como também que a dinastia de Davi reinaria para sempre (II

Sm.7:12,13; I Cr.17:11,12).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- A questão da sucessão é mais um

aspecto em que vemos a Divina

Providência. Devemos nos preocupar

com o sucessor, mas sabendo que a

escolha deve vir da parte de Deus.

- Formar pessoas capazes de nos suceder

e deixar que Deus determine quem o seja

é a postura correta de quem crê na

provisão divina.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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II – A ESCOLHA DE SALOMÃO, O SUCESSOR DE DAVI

- Deus não disse, porém, de imediato, que filho de Davi iria

sucedê-lo. O rei, obedientemente, aguardou, então, que o

Senhor lhe dissesse quem haveria de sucedê-lo.

- Deus Se agradou do gesto de Davi de ter demontrado afeição

com Bate-Seba após a morte do primeiro filho de ambos e fez

questão de notificá-lo a Davi, por meio do profeta Natã, que

disse que o Senhor amara aquela criança, Salomão, daí porque

ter sido chamada de Jedidias, cujo significado é “querido de

Jeová” (II Sm.12:25).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Esta circunstância, única em toda a vasta descendência de

Davi, sinalizou claramente ao rei, que era um homem cheio do

Espírito Santo, que o seu sucessor seria Salomão (I Cr.28:5-7).

- Contudo, até por causa de sua ausência completa do

ambiente familiar, apesar de ter o sinal divino de que seria

Salomão o seu sucessor, Davi não procurou, desde cedo,

formar o jovem para a sua sucessão, nem tampouco colocá-lo

como seu companheiro, como fez Saul em relação a Jônatas.

Isto teve repercussão no futuro, visto que, assim que assumiu

o reino, Salomão se achou inexperiente, sem condições de

reinar (I Cr.29:1; II Cr.1:10).

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- Esta leniência de Davi não ficou sem consequências. Teve de

enfrentar a revolta de Absalão, que se achava o herdeiro do

trono, e de Seba, um benjaminita que instigou o povo de

Israel, pelo menos as onze tribos, a quebrar a aliança que

firmara com Davi em Hebrom, constituindo-o rei sobre todo o

Israel.

- Estas duas rebeliões foram importantes provações para Davi

no que concerne à sua sucessão. Ao mesmo tempo em que

Deus mostrava que estava a cumprir o Seu plano e a Sua

promessa, também não deixava de mostrar a Davi a

necessidade de se resolver a questão, a fim de impedir que

houvesse o encorajamento para o afloramento de pretensões

que, enrustidas, eram estimuladas pela inação do rei com

relação a este assunto.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- Davi, porém, mesmo após as duas rebeliões, não dava

qualquer sinal de entregar o reino a Salomão. Parece-nos,

mesmo, que, fora um círculo íntimo da corte, não se tinha

sequer a ideia de que Salomão era o escolhido do rei ou, pelo

menos, que havia um empenho de Davi nesta sucessão (cf. I

Rs.1:20).

- O tempo vai passando e Davi, que já havia ficado

impossibilitado de guerrear (II Sm.21:15,17), também perdeu

a saúde e foi para o leito da enfermidade (I Rs.1:1). No leito

de enfermidade e sem resolver o problema da sucessão, Davi

só fez aguçar as pretensões de Adonias, então o filho mais

velho vivo do rei, pretensões que foram respaldadas por Joabe

e por Abiatar (I Rs.1:7).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- Diante da situação, não houve alternativa para Davi

que teve de determinar que Salomão fosse constituído

rei sobre Israel (I Rs.1:15-40).

- Todo o povo seguiu a orientação de Davi e

Adonias, então, vendo-se isolado, clamou por

clemência do rei, submetendo-se ao “fato

consumado” da constituição de Salomão como rei em

lugar de Davi. Diante desta circunstância, Davi,

então, foi obrigado a inteirar Salomão de tudo o que

já havia preparado para o seu reinado (I Rs.1:41-53).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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III – DAVI DÁ CONSELHOS A SALOMÃOO

- Salomão vê-se, assim, repentinamente à frente de Israel

como rei. Diante deste fato consumado, Davi, então, iniciou

uma série de conselhos a Salomão.

- Davi mostra-se como um verdadeiro estadista, aquele que,

como dizia o pregador e escritor norte-americano James

Freeman Clarke (1810-1888), “pensa na próxima geração e

não na próxima eleição”. Davi deixou um reino totalmente

estruturado para o seu filho (serviço do templo, oficiais e

juízes, exército).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- De nada adiantaria, porém, Davi ter se esforçado para este

grande trabalho se Salomão dele não fosse inteirado e se o

povo não fosse também levado a seguir ao novo rei como

havia seguido a Davi. Daí porque ter o Senhor criado as

circunstâncias para que Salomão já fosse constituído rei e

tivesse conhecimento pelo próprio Davi daquilo que havia de

ser construído.

- Davi chamou o novo rei como também todos os príncipes,

sacerdotes e levitas, cientificando-os de toda a estrutura do

serviço do templo, a fim de que todos tomassem conhecimento

de como se daria a organização do trabalho do Senhor no

templo que se iria construir (I Cr.23:2).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Nesta reunião em Jerusalém, Davi a exemplo do que fizera

Moisés com Josué, apresentou Salomão ao povo. Quando o

líder prepara o sucessor, na direção de Deus, pode apresentá-

lo ao povo e lembrar-lhe, diante de todo o povo, quais os

propósitos que Deus dele requer neste instante imediato ao da

transferência de funções.

- Hoje, faltam planos vindos da parte de Deus, de sorte que

tais planos não podem ser apresentados diante do povo de

Deus, muito menos “antecipadamente cobrados” ao novo

líder. Moisés e Davi puderam lembrar os projetos existentes

aos seus sucessores porque tanto os planos quanto os

sucessores eram de acordo com a vontade de Deus e, o que

vem de Deus, o povo de Deus aceita e concorda em colaborar.

Que tal deixarmos Deus dirigir as nossas igrejas locais?

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Conselhos dados a Salomão por Davi

diante de todo o povo (I Cr.28:9,10):

a) testemunha e exorta Salomão a manter

seu conhecimento de Deus (I Cr.28:9a).

b) exorta Salomão a se manter fiel ao

Senhor e a buscá-lO sempre (I Cr.28:9b).

c) dá a noção exata do que deveria fazer

assim que iniciasse seu reino: a

construção do templo (I Cr.28:10).

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- Ao lado desta cerimônia pública de entronização de Salomão

como novo rei de Israel, Davi também deu conselhos a

Salomão em privado, no seu leito de morte, conselhos estes

que se encontram registrados em I Rs.2:1-9.

- A liderança envolve dois aspectos: o aspecto público e o

aspecto privado, particular. Se é necessário que haja

transparência e clareza de propósitos para o povo de Deus,

também não é menos verdadeiro que a liderança exige, diante

da distinção que há entre o líder e os liderados, uma certa

porção de discrição e de segredo, para a própria saúde do

povo.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Conselhos dados por Davi a Salomão em privado (I

Rs.2:1-9) (I):

a) Salomão deveria se esforçar e ser homem –

Salomão não poderia deixar que o “poder lhe subisse

à cabeça” e que se envaidecesse.

b) Salomão deveria guardar os mandamentos do

Senhor, como estava escrito na lei de Moisés, para

que pudesse ter prosperidade em tudo que fizesse e

recebesse a promessa de perpetuidade da casa de

Davi no trono de Israel - não basta ser homem, mas é

necessário que se seja um homem obediente ao

Senhor.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Conselhos dados por Davi a Salomão em privado (I Rs.2:1-9) (II):

c) Salomão deveria tomar providências contra Joabe, pois as circunstâncias

da vida tinham impedido Davi de punir os crimes cometidos pelo então

comandante do exército. – o novo líder tem de superar as limitações do

líder anterior naquilo em que não se cumpriu a lei do Senhor.

d) Salomão deveria manter a promessa de beneficência feita aos filhos de

Barzilai- devemos tomar cuidado, quando na liderança, ao nos

comprometermos com A e B. Por vezes, os compromissos podem fugir ao

nosso controle e teremos de contar com a boa vontade do sucessor para os

manter.

e) Salomão deveria aplicar a devida punição a Simei, a quem Davi havia

jurado não matar, mas que havia amaldiçoado o rei - o líder que sai pode,

sim, notadamente quando entender que seu erro ou sua medida incompleta

pode ser um fator de desestabilização para o novo líder, em privado,

confessar esta culpa ou esta incompletude para que o novo líder resolva a

respeito.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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IV – O INÍCIO DO REINADO DE SALOMÃO

- Salomão começa, pois, a reinar e as Escrituras

dizem que o seu reino se fortificou sobremaneira (I

Rs.2:12).

- Logo no início de seu governo, Salomão teve de

enfrentar a oposição de seu irmão Adonias, que ainda

tinha pretensões do reino.

- Salomão contrariou sua mãe Bate-Seba e mandou

matar Adonias, tendo, também, desterrado Abiatar e

mandado matar Joabe, seus aliados.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- Salomão, também, teve de tratar com Simei,

ainda atendendo às orientações de seu pai

Davi. Depois de tê-lo proibido de sair de

Jerusalém, acabou por mata-lo, já que Simei

descumpriu a ordem real.

- Com estas providências, Salomão confirmou

o reino nas suas mãos, evitando, assim, toda e

qualquer instabilidade política interna, fazendo

com que a vontade de Deus se cumprisse

quanto à sucessão de Davi.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Garantida a paz interna, Salomão, então, trata

de obter paz externa, a fim de evitar que

houvesse guerras durante o seu governo.

- Seu nome já queria dizer “paz” e, sabendo

que tinha de edificar o templo em Jerusalém, o

jovem monarca tinha consciência de que não

poderia entrar em conflito com os povos

vizinhos.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Salomão casa-se, então, com a filha de Faraó

e dá início aos seus “casamentos políticos”,

cujo excesso lhe seria danoso no futuro.

- Todas estas atitudes de Salomão eram

movidas pelo amor que tinha a Deus (I

Rs.3:3). Tinha consciência de seu papel nas

promessas que o Senhor dera a seu pai Davi.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Salomão resolveu ir a Gibeão para ali

sacrificar ao Senhor, pois ali se encontrava o

maior altar de sacrifícios em Israel.

- Salomão dava prioridade à adoração ao

Senhor, pois sabia que estava a reinar sobre o

povo de Israel, que era a propriedade peculiar

de Deus dentre todos os povos e, portanto, não

era o “dono” ou “senhor” dos israelitas, mas

um simples homem, como Davi fizera questão

de alertá-lo antes de morrer.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Salomão oferece mil holocaustos ao Senhor

em Gibeão e, à noite, o Senhor apareceu a

Salomão em sonhos e lhe fez uma oferta: Pede

o que quiseres que te dê (I Rs.3:5).

- E o que fez o jovem rei? Pediu um coração

entendido para que pudesse julgar o povo de

Israel, que chama de povo do Senhor, por ser,

Salomão, um menino pequeno que não sabia

nem sair, nem entrar (I Rs.3:6-9).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- Deus Se agradou do pedido de Salomão e

afirmou que daria a Salomão uma sabedoria

tal que ninguém na Terra se igualaria a ele,

mas, além disso, também lhe daria riquezas e

glória (I Rs.3:11-14). Pedir sabedoria a Deus:

a) é petição que muito agrada ao Senhor;

b) é reconhecermos que somos meros homens,

que dependemos integralmente do Senhor;

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- A sabedoria é a coisa principal, as riquezas e

glória dadas a Salomão foram meros

acréscimos.

- Saber viver sobre a face da Terra de modo a

ser instrumentos para a glorificação do nome

do Senhor e conseguirmos chegar até os céus,

perseverarmos na salvação que recebemos de

Cristo Jesus, é o mais importante e, quando

assim fazemos, estaremos claramente dentro

dos propósitos divinos e sendo alvo da Divina

Providência.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Logo o povo de Israel pôde reconhecer que Deus havia dado

sabedoria a Salomão, o que ocorreu quando o jovem rei

resolveu a questão das duas mulheres que disputavam um

filho (I Rs.3:16-28).

- Deus dava amplo testemunho aos israelitas de que seu

monarca havia sido aquinhoado com a sabedoria do alto e não

foi por outro motivo que Israel passou a ter uma vida

primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia

de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade nem

hipocrisia, tendo Salomão semeado na paz o fruto da justiça,

para os que exercitam a paz (Tg.3:17,18).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Salomão, então, no quarto ano de seu

reinado, deu início à construção do templo,

cumprindo, assim, a vontade do Senhor.

- Na construção do templo, Salomão mostra

toda a sua sabedoria, dando condições para

que o plano de seu pai Davi fosse

integralmente cumprido, e com excelência.

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

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- Depois de sete anos de construção, o templo

foi inaugurado. Salomão preparou uma grande

festa para esta ocasião, igualmente do agrado

do Senhor que mandou a Sua glória, que

encheu o templo.

- O Senhor apareceu novamente em sonho a

Salomão para dizer que havia ouvido a oração

que o rei havia feito na dedicação do templo (I

Rs.9:1-9; II Cr.7:11-22), oração que é a mais

longa oração da Bíblia Sagrada (I Rs.8:22-53;

II Cr.6:12-42).

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Lição 12 – Sabedoria divina para a tomada de

decisões

- Nesta segunda aparição de Deus a Salomão, o

Senhor, inclusive, revela a Salomão o que iria

acontecer no futuro da nação de Israel, que, apesar da

presença de Deus no seu meio, através do templo,

seria rebelde e desobediente ao Senhor, a ponto de

aquela casa ser destruída.

- O sábio Salomão era um homem de oração, um

homem que sabia agradar a Deus, que tomava

decisões que eram confirmadas pelo Senhor. A

sabedoria faz-nos ter intimidade com o Senhor,

detectar a Sua vontade, ser-Lhe agradável e ter, de

antemão, revelar o que iria acontecer.