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Liber esrito por Aleister Crowley

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LIBER V

LIBER V VEL REGVLI

Sendo o Ritual da Marca da Besta,

uma Encantação para Invocar as Energias do Aeon de Horus, adaptada para o uso diário do

Magista de qualquer Grau.

Sub Figurâ V

A.· . A.· . Publicação em Classe D

Imprimatur D.D.S. 7º = 4• O.S.V. 6º = 5• N.S.F. 5º = 6•

Sothis Publicações www.sothis.com.br

2004 e.v.

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LIBER V VEL REGVLI

Sendo o Ritual da Marca da Besta,

uma Encantação para Invocar as Energias do Aeon de Horus, adaptada para o uso diário do

Magista de qualquer Grau. Sub Figurâ V

O P R I ME I R O GE S T O

O Jur ament o do E ncant ament o, que é chamado o S elo U ndécuplo

A An imadver s ão par a com o Aeon U m . Que o Magis ta, ves tido e armado como lhe pareça apropr iado, volte sua face em direção a Boleskine1, que é a Casa d` A Bes ta 666. Dois . Que ele bata 1-3-3-3-1 T r ês . Que ele ponha o Polegar de sua mão direita entre o indicador e o dedo médio e execute os ges tos que seguem. O Component e Ver t ical do E ncant ament o U m . Que ele descreva um círculo em redor de sua cabeça, gr itando NUI T . Dois . Que ele traga o Polegar ver ticalmente para baixo e toque o Cakkra Muladhara, gr itando HADI T . T r ês . T raçando de volta a linha, que ele toque o centro de s eu peito e gr ite RA-HOOR-KHUI T . Os Component es H or iz ont ais do E ncant ament o

U m . Que ele toque o Centro de sua T es ta, sua boca e sua lar inge, gr itando AI WAZ .

Dois . Que ele pas se o seu polegar da direita para a esquerda trans versal-mente à s ua face ao nível das nar inas .

1 - Nota – A Mansão Boleskine es tá s ituada em Loch Nes s , a 17 milhas de dis tância de I nvbernes s , Latitude 57o, 14 N. e 4º , 38 O.

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T r ês . Que ele toque o centro de seu peito, e seu plexo solar , gr itando T HERI ON

Quat r o. Que ele pas se o seu polegar da esquerda para a direita transvers almente ao seu peito, ao nível do externo.

Cinco. Que ele toque o S vadis tthana, e o Muladhara Cakkra, gr itando BABALON.

S eis . Que ele pas se o seu polegar da direita para a es querda trans versal-mente ao seu abdome, ao nível dos quadr is . (As s im s erá formulado o S inal do Grande Hierofante, mas dependente do Círculo.) A As s ever ação dos E ncant os U m . Que o Magis ta j unte suas mãos s obre sua Baqueta, seus dedos e polegares entrelaçados , gr itando LAS hT AL! ΘΕΛΗΜΑ! F I AOF! ΑΓΑΠΗ! ΑΥΜΓΝ! (As s im s erão declaradas as Palavras de Poder pelas quais as Energias do Aeon de Horus executam a vontade do Magis ta no mundo.) A P r oclamação da Cons ecução U m. Que o Magis ta bata: 3-5-3, gr itando ABRAHADABRA.

O S E GU NDO GE S T O

O E ncant ament o U m . Que o Magis ta, ainda de frente para Boleskine, avance até à circunfe-rência do s eu círculo. Dois . Que ele s e vire para a esquerda, e compass e com a futil idade e ligeireza de um tigre o precinto de s eu círculo, até completar uma evolução des te. T r ês . Que ele dê o S inal de Horus (ou O Entrante) quando pas sa, de forma a proj etar diante de s i a força que radia de Boles kine. Quat r o. Que ele continue seu percurso até chegar ao Nor te; ali que ele pare, e vire sua face para o Nor te. Cinco. Que ele trace com sua Baqueta o Pentagrama Avers o própr io para invocar Ar (Aquar ius ).

S eis . Que ele traga a Baqueta para o centro do Pentagrama e chama NUI T .

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S et e. Que ele faça o S inal chamado Puella, ereto de pés j untos , cabeça inclinada, sua mão esquerda es cudando o Muladhara Cakkra, sua mão direita escudando seu peito (atitude de Vênus de Médici). Oit o. Que ele se volte novamente para a esquerda, e continue s eu Caminho como antes , proj etando a força de Boles kine quando pas sa; que ele pare de próx ima vez ao chegar ao S ul e s e vire para fora. Nove. Que ele trace o Pentagrama Avers o que invoca o Fogo (Léo).

Dez . Que ele aponte a sua Baqueta para o centro do Pentagrama, e gr ite HADI T . Onz e. Que ele dê o S inal de Puer , ereto de pés j untos , e cabeça ereta. Que sua mão direita (o polegar es tendido em esquadro com os dedos ) es tej a levantada, o antebraço es tej a ver tical e em esquadro com o braço, o qual es tará hor izontal-mente es tendido na linha dos ombros . Que s ua mão esquerda, o polegar es tendido para a frente e os dedos cer rados , es tej a na j untura de s uas coxas (atitude dos Deuses Mentu, Khem, etc) Doz e. Que ele pros s iga como antes ; então, no Les te, que ele trace o Pentagrama Averso que invoca a T er ra (T aurus ).

T r ez e. Que ele aponte s ua Baqueta ao centro do Pentagrama, e gr ite T HERI ON. Quat or z e. Que ele dê o S inal chamado Vir , de pés j untos , as mãos , como dedos cer rados e polegares es tendidos para a frente, são pos tas nas têmporas ; a cabeça é então inclinada e empur rada avante, como que para s imbolizar a cabeçada de uma bes ta de chifres (Atitude de Pan, Bacchus , etc). Quinz e. Pros s eguindo como antes , que ele trace no Oes te o Pentagrama Averso pelo qual a Água é invocada.

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Dez es s eis . Apontando a Baqueta para o centro do Pentagrama, que ele chame BABALON. Dez es s et e. Que ele dê o S inal de Mulier . Os pés bem separados , e os braços erguidos de modo a suger ir um crescente lunar . A cabeça é atirada para trás (Atitude de Baphomet, I s is em Boa-Vinda, o Microcosmo de Vitruvius ). Dez oit o. Que ele comece a dança, traçando uma es piral centr ípeta em direção contrár ia à dos ponteiros de um relógio, enr iquecida por revoluções s obre seu eixo quando ele pas s ar por cada ponto cardinal, até que ele chegue ao centro do círculo. Ali, que ele pare, de frente para Boles kine.

Dez enove. Que ele erga a Baqueta, trace a Marca da Bes ta, e gr ite AI WAZ (a Marca da Bes ta é a Cruz no Círculo). Vin t e. Que ele trace o Hexagrama invocando d` A Bes ta. (O Hexagrama I nvocando Averso do S ol. Vej a-se Líber O).

Vin t e um . Que ele baixe a Baqueta, batendo sobre a T er ra com ela. Vin t e e dois . Que ele dê o S inal de Más ter T r iumphans . Os pés j untos ; o braço esquerdo recurvado como que supor tando uma cr iança; o polegar e o indicador da mão direita beliscando o mamilo do peito esquerdo, como que oferecendo de mamar àquela cr iança. Que ele pronuncie a Palavra ΘΕΛΗMΑ. Vin t e e t r ês . Que ele execute a dança espiral, movendo-se na direção dos ponteiros de um relógio, e rodando sobre seu eixo na direção contrár ia. De cada

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vez que pas sar pelo Oes te es tenda a Baqueta para o Ponto Cardial em ques tão e curve-se:

a) Diante de mim os Poderes de LA. (para Oes te) b) Atrás de mim os Poderes de AL (para Les te) c) Á minha direita os Poderes de La (para Nor te) d) Á minha esquerda os poderes de AL (para S ul) e) Acima de mim os Poderes de S hT (pulando no ar ) f) Abaixo de mim os Poderes de S hT (batendo no chão) g) Dentro de mim os Poderes (na atitude de Pthah. Ereto, os pés j untos , as

mãos entrelaçadas s obre a Baqueta ver tical) h) Em volta de mim flamej a a face de meu Pai, a Es trela de Força e Fogo i) E na Coluna es tá S eu Esplendor e seis raios .

(Es ta dança pode ser omitida, e as palavras de a—i cantadas na atitude de Ptah)

O GE S T O F I NAL

I s to é idêntico ao Pr imeiro Ges to.

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( I mpr es s ão das I déias que es t e P aean implica)

T ambém Eu sou uma Es trela no Espaço, única e ex is tente por mim mes mo, uma es s ência individual incor ruptível; também eu s ou uma Alma; eu sou idêntico a T udo e a Nenhum. Eu es tou em T udo e tudo em Mim; Eu sou, apar te de tudo e senhor de tudo, e um com tudo. Eu sou um Deus , Eu vero Deus de vero Deus ; eu vou em meu caminho para fazer minha vontade; eu fiz matér ia e movimento para meu es pelho; eu decretei para meu deleite que o Nada s e manifes tas s e em dualidade, a fim que eu pudes se sonhar uma dança de nomes e naturezas , e usufruir a subs tância de s implicidade na contemplação das peregr inações de minhas sombras . Eu não sou aquilo que não é; eu não s ei aquilo que não s abe; eu não amo aquilo que não ama. Pois eu sou Amor , através do qual a divisão morre em deleite; eu sou Conhecimento, pelo qual todas as par tes , mergulhadas no todo, perecem e pas sam à per feição; e Eu sou aquilo que Eu sou, o s er onde o S er se perde no Nada, nem se digna a ser senão por sua Vontade de des dobrar s ua natureza, sua neces s idade de expres sar sua per feição em todas as pos s ibilidades , cada fase um fantasma parcial, e no entanto inevitável e absoluto. Eu s ou Oniciente, pois nada ex is te para mim a não ser que eu o saiba. Eu sou Onipotente, pois nada ocor re salvo por Neces s idade, a expres s ão de minha alma através da minha vontade de ser , de fazer , de sofrer os s ímbolos de s i mes ma. Eu s ou Onipresente, pois nada ex is te onde eu não es tou, quem fabr iquei o espaço como uma condição da minha cons ciência de mim mesmo, quem sou centro de tudo, e minha circunferência a es trutura de meu própr io capr icho. Eu s ou o todo, pois tudo que ex is te para mim é uma expres são neces sár ia em pensamento de alguma tendência de minha natureza, e todos os meus pensamentos são apenas as letras de meu Nome. Eu s ou o Um, pois tudo que eu sou não é o T odo absoluto, e todo o meu todo é meu, e não de outro; meu, quem concebo de outros semelhantes a mim em es s ência e verdade, no entanto dis semelhantes de mim em expres são e ilus ão. Eu sou nenhum, pois tudo que eu s ou é a imagem imper feita do per feito; cada fantas ma parcial deve perecer no abraço da sua contrapar te; cada forma realizar -se encontrando seu par opos to, e satis fazendo sua neces s idade de s er o Abs oluto pela consecução de aniquilação. A Palavra LAS hT AL inclui tudo is to. LA - - - - - - - - - - - - Nada AL - - - - - - - - - - - - Dois L é Jus tiça, o Kteis s atis feito pelo Phallus , “Nada e Dois ” porque o mais e o menos se uniram em “amor sob vontade”. _ _ __ _ A é o “T olo”, Nada em Pensamento (Parz ival), Palavra (Harpócrates ) e Ação (Bacchus ). Ele é o S t sem limites , o Espír ito vagabundo, mas com “pos s ibilidades”. Ele é o Nada que os Dois fizerem por “amor sob vontade”. As s im, LA representa a Êx tase de NUI T e HADI T conj ugados , perdidos em amor , e através dis to fazendo-se a ambos em Nada. A cr iança deles é engendrada e concebida, mas es tá na fas e de Nada, também, por enquanto. LA é, as s im, o Universo naquela fas e, com suas potencialidades de manifes tação.

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AL, ao contrár io, s e bem que é es s encialmente idêntico a LA, mos tra o T olo manifes to através do Equilíbr io de Contrár ios . O peso ainda é nada; mas é expres s ado como s e fos se dois pesos iguais em pratos opos tos . O fiel da balança ainda aponta para zero. S hT é 31, como LA e AL, mas expres s a a natureza secreta que opera a Magia ou as trans formações . S hT é a fórmula des te par ticular Aeon; outro Aeon poder ia ter outra maneira de dizer 31. S h é Fogo, como T é Força; conj ugados , eles expres sam RA-HOOR-KHUI T . “O Anj o” repres enta a Es tela 666, mos trando os Deuses do Aeon, enquanto “Força” é uma pintura de BABALON e A BES T A, os emis sár ios ter res tres daqueles Deuses . S ht é o equivalente dinâmico de LA e AL. S h mos tra a Palavra da Lei, s endo tr iplo, como 93 é três vezes 31. T mos tra a fórmula de Magia declarada naquela Palavra; o Leão, a S erpente, o S ol, Coragem e Amor S exual s ão todos indicados pela car ta. Em LA note-se que S aturno ou S atã es tá exaltado na Casa de Vênus ou As tar te e o s igno é aéreo. As s im, L é Pai-Mãe, Dois e Nada, e o espír ito (Espír ito S anto) de s eu Amor é também Nada. Amor é AHBH, 13, que é AchD, Unidade I , Aleph, que é o T olo que é Nada, mas no entanto e um UM I ndividual que (como tal) não é outro; no entanto, incons ciente de s i mes mo até que a s ua Unidade se expres s a como uma dualidade. Qualquer impres são ou idéia é incognos cível em s i. Não pode s ignificar coisa alguma até que tenha s ido pos ta em relação com outras coisas . O pr imeiro pas so cons is te em dis tinguir um pens amento de outro; es ta é a condição para se reconhece- lo. Para definir uma idéia, nós temos que perceber sua or ientação para com todas as outras nos s as idéia. A extens ão do nos s o conhecimento de qualquer uma coisa var ia por tanto como o número de idéias com as quais nós podemos compara- la. T odo fato novo não apenas s e adiciona ao nos so universo, mas aumenta o valor daquilo que nós j á pos suíamos . Em AL es te 0 ou “Deus ” ar ranj a que “Face contemple face”, es tabelecendo -se como um equilíbr io, “A” o Um -Nada concebido como L o Dois -Nada. Es te L é o Filho-Filha Horus -Harpócrates tal como o outro L era o Pai-Mãe S et- I s is . Aqui então es tá T etragrammaton uma vez mais , porém expres s o em equações idênticas em que todo termo é per feito em s i como um modo de Nada. S hT fornece o último elemento, tornando a Palavra ou de cinco ou de seis letras , conforme nós tomamos “S hT ” como uma letra ou duas . As s im, a Palavra afirma a Grande Obra executada: 5 = 6. S hT é, além dis s o, uma resolução neces sár ias da aparente opos ição de LA e AL; pois um dificilmente poder ia pas s ar para o outro s em a ação catalítica de uma terceira expres s ão idêntica cuj a função fos s e trans muta- los . Um tal termo deve s er em s i uma modalidade de Nada, e sua natureza não pode intrometer- se nas per feições de Não-S er , LA, ou de ser , AL. Deve s er puramente Nada-Matér ia, de maneira a cr iar uma Matér ia-em-Movimento que é uma função de “Alguma-coisa”. As s im, S hT é o movimento em sua fas e dupla, uma inércia compos ta de duas cor rentes opos tas , e cada cor rente é as s im também polar izada. S h é Céu e T er ra, T Macho e Fêmea; S hT é Espír ito e Matér ia; um é a Palavra de Liberdade e Amor

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relampagueando sua Luz para devolver Vida à T er ra; o outro é o ato através do qual a Vida afirma que Amor é Luz e Liberdade. E es tes são Dois -em-Um, a letra divina de S ilêncio-na-Fala cuj o s ímbolo é o S ol nos braços da Lua. Mas S h e T são ambos fórmulas de força em ação, não entidades ; eles não são es tados de ex is tência, mas modos de movimento. Eles s ão verbos , não subs tantivos . S h é o Espír ito como uma “Língua de Fogo” manifes tada em tr iplicidade, e é a cr iança de S et- I s is como s eu Logos ou Palavra pronunciada pelo “Anj o” deles . A Carta é XX, e 20 é o valor de Yod (o Anj o ou Arauto) expres sado por completo como I VD. S h é o congres so Espir itual de Céu e T er ra. Mas T é o Espír ito S anto em ação como um “leão rugindo”, ou como a “velha-S erpente”, em vez de como um “Anj o de Luz”. Os Gêmeos filhos de S et - I s is , meretr iz e bes ta, es tão ocupados naquele ardor sodomita e inces tuoso que é a fórmula tradicional para produzir semi-deuses , como nos casos de Mar ia e o Pombo, Leda e o Cisne, etc. A Car ta é XI , o número da Magia AVD: Aleph o T olo impregnando a mulher de acordo com a palavra de Yod, o Anj o do S enhor ! S ua irmã seduziu s eu irmão Bes ta, envergonhando o S ol com s eu pecado; ela dominou o Leão e encantou a S erpente. A Natureza é ultraj ada pela Magia; o homem é bes tializado e a mulher é cons purcada. A conj unção produz um mons tro; ela firma a regres são de tipos . Em vez de um homem-Deus concebido do Es pír ito de Deus por uma virgem em inocência, pedem-nos que adoremos o bas tardo de uma rameira e de um bruto, engendrado no mais vergonhoso pecado, e nas cido no mais blas femo gozo. Es ta é, de fato, a fórmula de nos s a Magia; nós ins is timos que todos os atos devem s er iguais ; que a ex is tência as s evera o direito de ex is tir , que anão ser que o mal sej a um mero termo expres s ando alguma relação de acidental hos til idade entre forças igualmente auto- j us tificadas , o univers o é tão inexplicável e impos s ível quanto ser ia ação sem compens ação; que as orgias de Bacchus e Pã não s ão menos sacramentais que as Mis s as de Jes us ; que as cicatr izes de s ífi l is são sagradas e dignas de honra como tais .2 Dever ia ser desneces sár io ins is tir que as idéias acima aplicam-se apenas ao Abs oluto. Dor de dentes é ainda doloros a, e enganar o próx imo é degradante, para um homem relativamente à pos ição dele no mundo de ilusão; ele faz sua Vontade evitar tais coisas . Mas a ex is tência do “Mal” é fatal à filos ofia enquanto s e supu nha que es ta ex is tência independa de condições ; e acos tumar a mente a “não fazer diferença” entre quais quer duas idéia como tais é emancipa- la da escravidão do ter ror .3

2 - Nota – S ão mais sacramentais , porque incluem a Mulher , is to é, a outra metade do Mis tér io Humano. As “Mis sas de Jesus ” são cer imônias de canabalismo homosexual, como a própr ia análise ps icológica do seu s imbolismo indica. “A porva do pudim es tá em come- lo”. Dezes seis séculos des s as “mis sas ” não fizeram mais que produzir ladrões , hipócr itas , covardes morais ; e os sacerdotes – se as s im se pode chama- los – que oficiaram tais mis sas provaram sua “compreensão” e seu “amor” ao próx imo per seguindo a ciência, tor turando e tr ucidando membros de outr as crenças , e apunhalando pelas cos tas toda verdadeira Encar nação do Cr is to. 3 - Nota – A idéia de “pecado or iginal” foi inventada por teólogos de uma imbecil idade cras sa a fim de explicar a pos s ibi l idade de er r o, dor , etc. S e “Deus ” cr iou o U niver so, raciocinaram – se é que tal coisa pode chamar de raciocínio – es ses infel izes , e se “Deus é bom”, como é que “Ele” permite o “mal”? Daí a neces s idade, na opinião deles , de inventar um “Diabo” r evoltado contra o Cr iador e lançar a “culpa” em cima des te bode expiatór io, sem raciocinar que se “Deus ” é oniciente Ele ter ia sabido de ante -mão que o “Diabo” se r evoltar ia, em cuj o caso, par a que cr ia - lo, a não ser que Deus tencionasse que o “mal” apareces se nes te mundo? A explicação científica, de que nós somos organismos vivos em evolução, e que o “mal” é incidental ao nos so es forço por conquis tar as condições do nos so ambiente; que dor é s intoma de er ro, e como tal

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úti l ; que enquanto ex is tir a r aça e novas condições se apresentar em no ambiente ex is tirá a pos s ibi l idade de er ro, is to é, de “mal”; e que tão cedo aquela par ticular ineficiência, aquele par ticular er ro sej a cor r igido, aqueles par ticular “mal” desaparecerá; que a pos s ibi l idade de er r o é par te de qualquer ex is tência finita, e que por tanto “expi ação” do pecado “or iginal” só é pos s ível pela cor r eção do er ro, e não pelo fantás tico sacr ifício de algum “fi lho de Deus nascido sem pecado” – coisa completamente imposs ível – es ta explicação, ao mesmo tempo que produz sanidade mental e moral, pr epara cada um de nós para melhor aj us tamento às condições do nos so ambiente. A “Conquis ta do Univer so” – is to é, eficiente manipulação das formas vivas menos intel igentes que nós – é o propós ito natural de nos sa raça, como de qualquer raça. Amor é a lei, amor sob vontade. “S ão graça e culpa só dizeres ! A Lei é: Faze o que tu queres ! “Graça” cons is te em inteligente cor reção do er ro; culpa – se culpa ex is te – cons is te em medo, ir racionalidade, ou falso idealismo – para não falarmos em teologia, que, em s i, é I RRACI ONALI DADE.

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