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LEWIS HINE FOTOGRAFIA DOCUMENTAL LEWIS WINE FOTOGRAFIA DOCUMENTAL

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fotografia documental

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Page 1: Lewis Hine

LEWIS HINE

FOTOGRAFIA DOCUMENTAL

LEWIS WINE

FOTOGRAFIA DOCUMENTAL

Page 2: Lewis Hine

• Durante o século XIX assistiu-se a uma vaga de emigração

europeia para outros continentes, em especial para a América.

• Os emigrantes oriundos dos países mais industrializados,

procuraram novas oportunidades de conseguirem uma vida melhor.

• Os EUA revelaram-se o continente ideal para esta população uma

vez que aí abundavam terras por cultivar e matérias primas e as

condições de trabalho eram mais favoráveis.

• A Grã-Bretanha foi a região da Europa com maior número de

emigrantes, seguida por outros países, como a Itália e a Alemanha.

Page 3: Lewis Hine

Nova Iorque era, por volta de 1870, a principal cidade industrial e comercial

dos Estados Unidos, com cerca de um milhão de habitantes.

Page 4: Lewis Hine

Mais de dois terços dos emigrantes entraram no país pelo porto de Nova

Iorque, e a Estátua da Liberdade que avistavam à chegada era o símbolo

de uma vida melhor, o que nem sempre se concretizava.

Page 5: Lewis Hine

• Lewis Wickes Hine, sociólogo Norte-Americano, nascido em

Oshkosh, Wisconsin, no dia 26 de Setembro de 1874, vai-se tornar

o repórter dessa odisseia.

• Estudou sociologia em Chicago e Nova York (1900-07) antes de

trabalhar na Escola de Cultura Ética (Ethical Culture School).

• O seu amor à fotografia ( comprou sua primeira câmara fotográfica

em 1903) e a sua preocupação pelo registo da realidade destes

trabalhadores, tornou-o conhecido como um Fotógrafo

Documental.

• Em 1905 começou a divulgar a miséria dos imigrantes europeus

que se deslocavam para os EUA, à procura de melhores condições

de vida.

Page 6: Lewis Hine

• O mesmo interesse pelos mais desfavorecidos levou-o, em 1908,

a registar em fotografias a vida dos trabalhadores metalúrgicos de

Pittsburg , assim como a expor à opinião pública as péssimas

condições de trabalho das crianças.

• Em 1908, Hine publicou “Charities and the Commons” (Caridades e

os Comuns), uma colecção de fotografias de trabalhos abusivos nas

construções de prédios.

• O objectivo deste fotógrafo era que o seu testemunho provocasse

reformas sociais e melhorasse a vida dessa gente.

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A CHEGADA À ILHA DE ELLIS….

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•Ilha Ellis, situada no porto de Nova Iorque, era um símbolo da

imigração para os Estados Unidos.

•De 1892 a 1954, essa ilha era o primeiro lugar que os imigrantes

provenientes do continente europeu pisavam, após uma longa viagem

em navios à vapor.

•Quase 12 milhões de pessoas chegaram a essa ilha buscando uma

oportunidade no novo mundo.

•Em 1990, o edifício que durante essa época serviu como posto de

exame dos imigrantes que chegavam da Europa, foi transformado em

um museu.

•Dizem os documentos que os primeiros emigrantes a chegar à Ilha de

Ellis foram Annie Moore e os seus dois irmãos, provenientes da

Irlanda.

Page 9: Lewis Hine

• Logo à chegada os imigrantes eram submetidos a um tratamento

diferente.

• Os que tinham viajado em 1ª ou 2ª classe , eram rapidamente

examinados nas suas cabines e permitida a sua entrada no país.

• Os que viajavam em 3ª classe eram sujeitos a grandes restrições

de entrada.

• Ainda no barco as autoridades certificavam-se de que não havia

epidemias a bordo e só depois os imigrantes eram encaminhados

para os centros de acolhimento construídos na ilha.

• Aí eram sujeitos a exames médicos. A detecção de qualquer doença

era muitas vezes determinante para que o sonho americano nem

sequer se iniciasse (ter tuberculose ou tinha dava origem à

deportação).

Page 10: Lewis Hine

• Para serem admitidos tinham que demonstrar não serem portadores

de doenças contagiosas nem de distúrbios mentais, que eram

fisicamente capazes de trabalhar, que não eram completamente

indigentes e não eram deficientes mentais .

• Qualquer suspeito de ser criminoso, polígamo, prostituto ou

anarquista , era preso ou imediatamente deportado.

• Para a maioria que ficava no país nem todos eram bem sucedidos.

• Assim, Lewis Hine vai registar através do suporte fotográfico, “ os

milhões de emigrantes que terminavam vivendo marginalizados em

cortiços superpovoados em Nova Iorque, Chicago e Filadélfia,

ganhando salários miseráveis, em empregos onde eram

praticamente escravizados”.

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Chegada dos imigrantes à Ilha Ellis

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• Lewis Hine era especialmente crítico em relação às leis do trabalho

infantil nos EUA.

• Em 1909 publicou um livro sobre crianças que trabalhavam em

risco. O seu objectivo era retratar a realidade, chegando a ser-lhe

interdita a entrada nestes locais de trabalho, pelos donos das

fábricas.

• Da sua acção resultou a publicação do “ Acto de Keating –Owen”

onde foram estabelecidas restrições ao emprego de crianças com

idade igual ou inferior a 14 anos, em fábricas e lojas.

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• Após o sucesso de sua campanha contra o trabalho infantil, Hine

trabalhou para a Cruz Vermelha , durante a primeira guerra mundial, e registou o seu impacto na sociedade francesa e belga.

• Nos anos 20, apoiou uma campanha de estabelecimento de leis

mais seguras para trabalhadores. Hine escreveu mais tarde: “Eu

queria fazer algo positivo. Então disse a mim mesmo, „Por que não

fotografar o trabalhador trabalhando? O homem no trabalho? Na

época eles eram tão desprevilegiados quanto as crianças‟

• Em 1930-31 registou a construção do Empire State Building, cujas

imagens foram publicadas no livro “ Man at Work”

• Nos anos 30 fotografou as consequências da seca no Arkansas e

Kentucky, a pedido da Cruz Vermelha

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• Devido ao seu trabalho, Hine é justamente considerado um dos

mestres da fotografia americana.

• A sua acção permitiu a melhoria das condições de vida destas

populações e o aparecimento de leis laborais mais justas.