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PROJETO DE CONSERVAÇÃO E UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA BRASILEIRA - PROBIO Levantamento da Cobertura Vegetal Nativa do Bioma Mata Atlântica Relatório Final Edital PROBIO 03/2004 Instituição Proponente Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia (IESB) Parcerias Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Grupo de Sensoriamento Remoto ESPAÇO) Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF) Coordenação Administrativa Marcelo Henrique Siqueira Araújo / IESB ([email protected]) Coordenação Técnica Carla Bernadete Madureira Cruz / UFRJ ([email protected]) Raúl Sanchez Vicens / UFF ([email protected]) Rio de Janeiro 31/01/2007

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PROJETO DE CONSERVAÇÃO E UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA BRASILEIRA - PROBIO

Levantamento da Cobertura Vegetal Nativa do Bioma

Mata Atlântica

Relatório Final

Edital PROBIO 03/2004

Instituição Proponente

Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia (IESB)

Parcerias

Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Grupo de Sensoriamento Remoto ESPAÇO)

Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF)

Coordenação Administrativa

Marcelo Henrique Siqueira Araújo / IESB ([email protected])

Coordenação Técnica

Carla Bernadete Madureira Cruz / UFRJ ([email protected])

Raúl Sanchez Vicens / UFF ([email protected])

Rio de Janeiro 31/01/2007

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DAS PARCERIAS

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETIVOS

2. 1. Geral

2. 2. Específicos

3. INICIATIVAS DE MAPEAMENTO DO BIOMA MATA ATLÂNTICA

4. METODOLOGIA

4.1 Elaboração de Estratégia para Mapeamento

4.2 Equalização e Mosaico

4.3 Estruturação do DEM do SRTM e Geração do Mapa Hipsométrico

4.4 Classificação Digital

4.4.1 Inventário dos mapeamentos temáticos disponíveis

4.4.2 Segmentação

4.4.3 Modelagem Orientada a Objetos

4.5 Análise Espacial de Dados Matriciais para detalhamento da Classificação

4.6 Validação do Mapeamento Final

4.7 Geração de Layout

5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

7. EQUIPE TÉCNICA

8. ANEXOS

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 3/84

APRESENTAÇÃO DAS PARCERIAS

As parcerias estabelecidas neste projeto envolvem o Instituto de Estudos

Socioambientais do Sul da Bahia (IESB) como instituição proponente, à qual se

atribui a Coordenação Geral e responsabilidades técnico-administrativas; o Instituto

de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), através do

Grupo de Sensoriamento Remoto ESPAÇO do Departamento de Geografia,

responsável pela coordenação e execução técnica das atividades previstas; e o

Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF), que

participou de forma conjunta da coordenação técnica do projeto.

O IESB é uma organização não governamental de caráter técnico científico

cuja missão é o desenvolvimento e aplicação de modelos de convivência equilibrada

entre o homem e o ambiente natural. O IESB foi fundado em 1994, reunindo um

grupo de pesquisadores, professores e estudantes da região Sul da Bahia, os quais já

desenvolviam diversos trabalhos na área ambiental, especialmente voltados para

conservação da biodiversidade.

O Instituto de Geociências da UFRJ tem participado de projetos

multidisciplinares de diferentes naturezas, considerando principalmente os que

envolvem conhecimentos sobre as ciências da terra e sociais. Associado ao

Departamento de Geografia deste Instituto tem-se o Grupo de Sensoriamento

Remoto ESPAÇO, criado em 1994, cuja missão é pesquisar o uso de produtos e

técnicas de Sensoriamento Remoto em estudos socioeconômicos e ambientais,

formando recursos humanos no nível de graduação (bacharelado e licenciatura), pós-

graduação e extensão. O Grupo também objetiva apoiar alunos, professores e

demais grupos de pesquisa, privilegiando os aspectos multi e interdisciplinares

necessários à compreensão do sistema ambiental.

O LAGEF, Laboratório de Geografia Física vinculado ao Departamento de

Geografia da UFF, desenvolve pesquisa na área ambiental como suporte ao

ordenamento e gestão territorial utilizando tecnologias de Sensoriamento Remoto e

Sistemas de Informações Geográficas no levantamento e análise dos dados.

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1. INTRODUÇÃO

Dentre os biomas, a Mata Atlântica é atualmente considerada a mais ameaçada

devido ao seu estado crítico – nela se concentra cerca de 70% da população

brasileira. Distribuído ao longo de mais de 23º de latitude (abrangendo 15 estados

brasileiros das regiões sul, sudeste, centro-oeste e nordeste), este bioma é composto

por uma série de fitofisionomias bastante diversificadas, determinadas pela

proximidade da costa, relevo, tipos de solo e regimes pluviométricos. Essas

características foram responsáveis pela evolução de um rico complexo biótico.

Apesar da devastação acentuada, a Mata Atlântica ainda contém uma parcela

significativa da diversidade biológica do Brasil, com altíssimos níveis de endemismo.

É também abrigo para várias populações tradicionais e garante o abastecimento de

água para mais de 120 milhões de brasileiros. Seus remanescentes regulam o fluxo

dos mananciais hídricos, asseguram a fertilidade do solo, controlam o clima,

protegem escarpas e encostas das serras, além de preservar um patrimônio histórico

e cultural imenso (MMA, 1998).

Em janeiro de 1996, em um Workshop Científico ocorrido em Belo Horizonte, foi

colocada em discussão a legislação que definia a abrangência do bioma, uma vez

que tramitava na época um anteprojeto que reduzia o Domínio da Mata Atlântica

(DMA) apenas à formação florestal ombrófila densa. Nesse Workshop foi considerado

adequado o Decreto 750/93 do DMA (baseado no mapa de vegetação do IBGE de

1993), propondo-se ainda diretrizes para uma política nacional sobre toda a região

do bioma.

A demanda por uma representação cartográfica dos principais biomas

reconhecidos no território brasileiro resultou em uma aproximação entre o MMA e o

IBGE para a produção do Mapa de Biomas do Brasil em 2004 (vide figura 1). Este

mapa teve como referência o Mapa de Vegetação do Brasil na escala 1:5.000.000 de

1993 e estabeleceu como princípios básicos que cada bioma abrangesse áreas

contínuas (observando condições de mapeabilidade), que as disjunções

vegetacionais fossem incorporadas ao bioma dominante e que as áreas de contato

fossem anexadas a um dos biomas confrontantes, tendo como critério a tipologia

dominante.

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Figura 1: Mapa de Biomas

Dessa forma foram considerados exclusivamente os biomas continentais do

território brasileiro, assim denominados: Bioma Amazônia, Bioma Mata Atlântica,

Bioma Caatinga, Bioma

Cerrado, Bioma Pantanal e

Bioma Pampa. A

nomenclatura adotada levou

em consideração as

denominações tradicionalmente

mais usuais e populares ligadas

à fitogeografia brasileira (IBGE,

2004).

O bioma Mata Atlântica

detém uma grande diversidade

ambiental, incorporando

litologias do embasamento

Pré-Cambriano, sedimentos da

Bacia do Paraná e sedimentos Cenozóicos. Estende-se por uma grande variedade

de formas de relevo, abrangendo cadeias de montanhas, platôs, vales e planícies

de toda a faixa continental atlântica leste brasileira.

Diversas fisionomias vegetacionais conformam o bioma que é composto por

florestas ombrófilas (densa, aberta e mista) e estacionais (semideciduais e

deciduais). A Floresta Ombrófila Densa ocupa a maior área de ocorrência das

florestas ombrófilas, com a maior distribuição latitudinal dentro do bioma. Presente

em toda a faixa litorânea, desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, está

associada ao clima quente úmido costeiro das regiões sul-sudeste, sem período seco

sistemático e com amplitudes térmicas amenizadas por influência marítima. A

Floresta Ombrófila Mista ou mata de Araucária, como também é conhecida, possuía

a segunda maior distribuição original das florestas ombrófilas, com ocorrências

desde o sul de São Paulo até o Rio Grande do Sul e disjunções na Serra da

Mantiqueira entre o sul de Minas Gerais e São Paulo. Atualmente restaram poucos e

dispersos remanescentes nas serras do Mar e da Mantiqueira e no Planalto

Meridional. A Floresta Ombrófila Aberta é a fisionomia vegetal menos representativa

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do bioma e a segunda mais devastada, restando pouco mais de 9% da área original.

Ocorre na faixa litorânea da Paraíba, Pernambuco e Alagoas, no nordeste/leste de

Minas Gerais e centro sul do Espírito Santo.

A distribuição original das Florestas Estacionais abrange regiões mais

interiorizadas, afastadas da influência marítima, e que possuem, portanto, um clima

mais sazonal. A Floresta Estacional Semidecidual é a fisionomia de maior

distribuição original do bioma, ocorrendo em manchas isoladas no nordeste do país

desde o Rio Grande do Norte até a Bahia; no Rio Grande do Sul; em grandes

extensões na faixa leste abrangendo Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo; a

oeste, no noroeste do Paraná, sul do Mato Grosso do Sul e oeste de São Paulo, se

estendendo ainda numa estreita faixa pelo vale do Rio Paranaíba, na divisa de

Goiás com Minas Gerais. É também considerada a fisionomia mais devastada do

bioma restando pouco mais de 4% da sua distribuição original. A Floresta

Estacional Decidual ocorre na Bahia e nordeste de Minas Gerais na faixa de

transição com o Bioma Caatinga e no sul do país, no oeste de Santa Catarina,

noroeste e centro do Rio Grande do Sul. Por causa de sua ocorrência geográfica

peculiar, definida por áreas limítrofes com biomas mais temperados ou mais secos,

apresenta inserções disjuntas da Estepe e da Savana-Estépica.

As formações pioneiras estão representadas pelas restingas, manguezais e

formações herbáceas hidromórficas (comunidades aluviais), cobrindo litologias

quaternárias ao longo de todo o litoral e nos vales fluviais de maior porte. Já as

comunidades relíquias, que compõem os refúgios vegetacionais, têm sua maior

expressão nos campos de altitudes que cobrem montanhas altas de maciços como

Itatiaia, Serra do Caparaó e Serra da Bocaina.

Os encraves e áreas de contato aparecem em toda a extensão do bioma,

ocorrendo disjunções Savana próximo ao litoral do nordeste, entre a foz do Rio São

Francisco e Salvador, em Minas Gerais, São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul e no

Planalto Meridional, desde o Paraná até o Rio Grande do Sul. Fisionomias de

Savana-Estépica aparecem em pequenas disjunções no nordeste de Minas Gerais.

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2. OBJETIVOS

2.1 GERAL

O objetivo principal deste projeto consiste na elaboração do mapeamento, em

meso escala de detalhamento (1:250.000), da cobertura vegetal nativa, florestal e

não florestal, descriminando as diferentes fitofisionomias, bem como de outros usos

e cobertura (especificados no edital) existentes na área de distribuição do bioma

Mata Atlântica e ecossistemas associados.

2.2 ESPECÍFICOS

Especificamente, objetivou-se:

Diagnóstico final das iniciativas existentes de mapeamento da Mata

Atlântica, consideradas relevantes à escala 1:250.000 representadas

em um mapa índice na escala 1:5.000.000;

Elaboração do Mapa Zero;

Efetuação de um Plano Estratégico para mapeamento da Mata

Atlântica;

Elaboração das cartas-imagem;

Estruturação do Modelo Digital de Elevação (DEM) a partir de dados

gratuitos do SRTM e Geração do Mapa Hipsométrico;

Mapeamento temático por processamento digital de imagens de satélite

dos remanescentes da Mata Atlântica e das áreas antropizadas

especificadas no Edital, descriminando as diferentes fitofisionomias de

acordo com padronização do Sistema de Classificação da Vegetação

Brasileira / IBGE de 1992;

Compatibilização final com demais biomas.

3. INICIATIVAS DE MAPEAMENTO DO BIOMA MATA ATLÂNTICA

Dentre todos os biomas brasileiros, a Mata Atlântica tem sido, historicamente, o

mais mapeado, seja pela sua relevância ambiental, seja pela descaracterização

sofrida ao longo dos anos, na qualidade de palco dos primeiros e principais episódios

da colonização e ciclos de desenvolvimento do país.

O primeiro Workshop realizado especificamente sobre a Mata Atlântica e seus

ecossistemas ocorreu em 1990, em Atibaia/SP, contando com 40 especialistas e

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pesquisadores em conservação do Brasil. Esse evento, organizado pela Fundação

SOS Mata Atlântica, teve como um de seus resultados o estabelecimento da

conceituação do Domínio Mata Atlântica (DMA). Nessa conceituação tomou-se como

referência o mapa de vegetação do IBGE de 1988 no que dizia respeito à área

territorial, incluindo os ecossistemas associados como ilhas oceânicas, restingas,

manguezais, campos de altitude, e encraves de campos rupestres e cerrados no

sudeste brasileiro.

Atendendo aos limites estabelecidos para o Domínio da Mata Atlântica foi

gerada a maior referência de mapeamento dos remanescentes florestais e

ecossistemas associados de toda a área do bioma: o Atlas da Fundação SOS Mata

Atlântica em parceria com o INPE. Esses dados vêm sendo produzidos desde os anos

90, quando foram publicados os Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais e

Ecossistemas Associados no Domínio da Mata Atlântica, correspondentes aos

períodos de 1985-1990 e 1990-1995. Ambos mapeamentos foram realizados a partir

da análise de imagens TM/Landsat, abrangendo as áreas do domínio da Mata

Atlântica em dez Estados, da Bahia ao Rio Grande do Sul, na escala 1:250.000.

Aprimorando cada vez mais sua escala de estudo, estes mapeamentos tem oferecido

atualmente informações em 1:50.000, fornecendo dados por municípios que se

encontram total ou parcialmente na área do bioma. Com estas mesmas

características foram divulgados, mais recentemente, os Atlas de Remanescentes

correspondentes aos períodos de 1995-2000 e 2000-2005

(www.sosmatatlantica.org.br).

Muitos outros projetos de mapeamento têm sido desenvolvidos em áreas

específicas do bioma, resultado do trabalho de instituições acadêmicas e de

pesquisa, dos governos estaduais e de Organizações Não-Governamentais. Embora

estas iniciativas não abranjam toda a área de distribuição da Mata Atlântica, eles se

destacam pela escala do mapeamento ou pelo nível de detalhamento da legenda.

Outra característica destas iniciativas é que a grande maioria está concentrada

nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Na região Nordeste, os principais mapeamentos

estão sendo gerados pela Sociedade Nordestina de Ecologia (SNE), junto aos

governos estaduais, com apoio financeiro do SBF/MMA e em parceria com a rede de

ONG’s, a SEMARH, a SUDEMA e a Reserva da Biosfera da MAB-UNESCO.

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São vários os levantamentos da vegetação referentes à região Sul do país. No

Rio Grande do Sul, o Inventário Florestal Contínuo tem como objetivo principal

fornecer, periodicamente (de 5 em 5 anos), informações atualizadas, suficientes e

confiáveis sobre o estado dos recursos florestais e suas mudanças com o tempo,

para embasar a definição de políticas florestais, a administração de recursos

florestais e a elaboração de planos estratégicos, de curto e longo prazos, para o

desenvolvimento e uso das florestas do Estado. Nos Estados de Santa Catarina e

Paraná, merecem destaque os Atlas de Vegetação de ambos Estados, desenvolvidos

respectivamente pela Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina-FATMA, em

1993, e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná em 2002. Neste último

Estado, cabe ressaltar o mapeamento dos remanescentes das florestas com

Araucária, em diferentes estágios sucessionais e o mapeamento da cobertura vegetal

dentro da área de trabalho do PRÓ-ATLÂNTICA (Programa Proteção da Floresta

Atlântica do Paraná) - Litoral, Serra do Mar e Vale do Ribeira.

Na região Sudeste são muitas também as iniciativas de mapeamento, podendo-

se citar os projetos desenvolvidos pela Fundação CIDE com apoio do Governo do

Estado do Rio de Janeiro e o Mapa de Uso do Solo e Cobertura Vegetal do Estado de

São Paulo, executado pelo Instituto Florestal de São Paulo / Secretaria de Meio

Ambiente, com apoio financeiro da FAPESP (Programa BIOTA).

Muitas outras iniciativas envolvendo o mapeamento da cobertura vegetal da

Mata Atlântica têm sido implementadas com o intuito de atender a outros interesses,

como a indicação de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade e

projetos de corredores ecológicos.

Ao final de 1993 realizou-se o Workshop “Áreas Prioritárias para a Conservação

da Mata Atlântica do Nordeste”, desenvolvido pela Conservation International (CI) do

Brasil, Fundação Biodiversitas e a Sociedade Nordestina de Ecologia (SNE). Seu

objetivo principal foi identificar áreas prioritárias para a conservação envolvendo a

formação florestal ombrófila densa, ombrófila aberta, estacional decidual e

semidecidual, brejos nordestinos e as florestas das serras úmidas nordestinas, mais

notadamente do Ceará.

Um grande evento que contou com a participação de diversos especialistas e

pesquisadores do bioma, em 2000, objetivou a produção do Relatório Técnico

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 10/84

“Avaliação das Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Mata

Atlântica e Campos Sulinos” que buscou a definição de áreas prioritárias para a

conservação, além de discutir estratégias para a sua preservação e uso sustentável.

Uma outra iniciativa importante é o mapeamento, na escala 1:100.000, da

cobertura vegetal e uso do solo executado pelo IESB em parceria com a

Conservation International do Brasil e com apoio do PROBIO/MMA, CNPq e GEF, que

objetivou o desenvolvimento de estratégias para a implementação do corredor de

biodiversidade da Mata Atlântica do sul do Bahia. Já no litoral Norte do Estado, um

levantamento na mesma escala foi realizado pelo Centro de Recursos Ambientais –

CRA da Bahia, com apoio do Governo do Estado e do MMA, como parte da revisão do

diagnóstico socioambiental da região.

O edital 03/2004 lançado pelo Ministério do Meio Ambiente para mapeamento,

na escala 1:250.000, da cobertura vegetal nativa e o uso atual do solo nas áreas

alteradas dentro do bioma Mata Atlântica, teve também como objetivo a

incorporação em seu banco de dados das iniciativas desenvolvidas por outras

instituições e entidades dentro do bioma, promovendo a integração dos esforços no

sentido de informar e monitorar o estado atual de conservação de um dos biomas

mais ameaçados do planeta.

Em anexo, o relatório detalhado do material analisado. O mapa zero se limitou

à reunião do material referente às iniciativas que foram disponibilizadas em meio

digital.

4. METODOLOGIA

Não há dúvidas quanto à relevância do uso das geotecnologias, como o

Sensoriamento Remoto (SR) e os Sistemas de Informações Geográficas (SIG), na

geração e atualização de mapeamentos diversos sejam referenciados à cartografia

de base ou à temática. Dentre os últimos, o de maior demanda consiste no de uso

do solo e cobertura vegetal, bastante usado em variados estudos por sua alta

correlação com diferentes temáticas. Quanto maior a área a ser representada, mais

complexa se faz a estratégia a ser implementada, que é dependente da adoção de

formas de aquisição de dados/informações à distância. Surgem aí as diferentes

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técnicas de sensoriamento remoto, dentre as quais as mais usuais têm sido as

ancoradas em plataformas orbitais, ou satélites.

No caso do mapeamento da cobertura vegetal e uso do solo da área de

abrangência do bioma Mata Atlântica foi necessário o processamento de quase uma

centena de imagens de satélites. Sendo um mapeamento em meso-escala

(1:250.000), adequado para áreas de grande abrangência, foi indicada a adoção de

cenas do satélite Landsat 7, sensor ETM+, cuja resolução espacial é de 30m (o que

significa que o menor detalhe capturado pelo sensor compreende uma área de

30mx30m, ou 900m2).

O ano base selecionado para o mapeamento foi 2002, com uma flexibilização

de mais ou menos um ano, definindo-se desta forma o intervalo ideal para seleção

de cenas entre 2001 e 2003. Esta definição foi única para todos os biomas

brasileiros, de forma a se poder integrar o mapeamento final dos mesmos. Apesar

desta flexibilização, ainda assim foi impossível se conseguir uma cobertura sem a

influência de nuvens para toda a área do bioma, principalmente por causa da região

Nordeste. Ao final, optou-se pela solução de se utilizar 96 cenas distribuídas num

intervalo contínuo de seis anos. Na distribuição apresentada na tabela 1 é possível

constatar que 72% das cenas correspondem ao intervalo 2001-2003, meta inicial do

projeto. No mapeamento do Nordeste, área de maior concentração de nuvens

(principalmente na porção acima de Salvador), foram utilizadas ainda uma cena

SPOT 4 de 2004 e 5 cenas CCD/CBERS de 2005, todas com resolução espacial de

20m. As 90 cenas restantes foram do ETM/Landsat, conforme o especificado

anteriormente. Permaneceu ainda um percentual pequeno de áreas com nuvens

(vide figura 2).

Tabela 1: Distribuição temporal das cenas

Ano Total de

imagens

% de

imagens

1999 4 4,2

2000 16 16,7

2001 21 21,9

2002 42 43,8

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2003 6 6,3

2004 2 2,1

2005 5 5,2

Total 96 100,0

Figura 2: Articulação de cenas Landsat 7

A proposta metodológica aqui apresentada é justificada pelas dimensões da

área, 1.110.182 km2 (IBGE, 2006) e pela complexidade da legenda final, que foi

trabalhada através do estabelecimento de uma hierarquia e agrupamento de classes,

de forma a atender ao Sistema Fisionômico-Ecológico de Classificação segundo o

Manual Técnico de Vegetação do IBGE (1992).

4.1 Elaboração de Estratégia para Mapeamento

A análise do material levantado relativo às iniciativas de mapeamento

disponibilizadas contribuiu para a elaboração de uma estratégia que visou à

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identificação de áreas prioritárias para um maior reconhecimento através de

trabalhos de campo.

As dimensões da área e os exíguos recursos financeiros e prazo de execução

para o mapeamento nortearam a definição de uma estratégia otimizada de campo.

Dividiu-se o bioma em 12 áreas (conforme mapa apresentado na figura 3)

considerando-se como logística fundamental a proximidade de um grande centro,

pólo destino de trechos aéreos e acessibilidade interna. Para cada uma destas

aéreas, o deslocamento foi efetuado via terrestre através da locação de carros. Cada

campo teve a duração de 7/8 dias e foi composto por uma equipe de 3/4 pessoas.

Uma análise cuidadosa do mosaico de imagens de cada área possibilitou a

definição de trajetos otimizados que atravessassem a maior diversidade

geomorfológica e que se aproximassem dos principais padrões de resposta espectral

diferenciados (vide figura 4). Desta forma, adotou-se uma amostragem aleatória

estratificada, com uma coleta média de 1000 pontos por área. Para cada expedição

de campo preparou-se cadernos com imagens projetadas na escala 1:250.000 e

analisou-se o que existia de melhor informação sobre as condições e traçado do

sistema viário.

Figura 3: Divisão de áreas para trabalhos de campo.

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Figura 4: Trajeto de campo (exemplo da folha SF-24).

4.2 Equalização e Mosaico

De modo a minimizar problemas radiométricos entre as imagens de datas

diferentes, obtidas normalmente em condições atmosféricas distintas, foram

efetuadas operações de equalização radiométrica, uniformizando assim as respostas

espectrais obtidas para alvos iguais. Para tal, adotou-se o sistema PCI OrthoEngine®,

disponível no Grupo de Sensoriamento Remoto ESPAÇO do Instituto de Geociências /

UFRJ. Optou-se pela técnica automatizada de escolha da linha de corte para ligação

entre cenas (vide figura 5).

Com as imagens equalizadas geraram-se mosaicos por cada banda e em

composição colorida 5R4G3B. O recorte destes mosaicos atende aos limites das

folhas da Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), 6º x 4º (coincidentes com os

fusos UTM, em um total de 5) que abrangem a área, georreferenciados no Sistema

UTM, Datum SAD-69. Algumas destas folhas, como é o caso da SG-22, SF-22 e SF-

23, muito grandes, chegaram a abranger 18 cenas do Landsat nas operações de

equalização e mosaico. A figura 6 apresenta o esquema de articulação de folhas na

escala 1:1.000.000 que abrangem o bioma Mata Atlântica.

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Figura 5: Equalização e mosaico de imagens

Como a variação de data e condições atmosféricas foi muito grande nem

sempre os resultados foram considerados satisfatórios. Os problemas relativos à

cobertura de nuvens também dificultaram bastante esta etapa.

Os mosaicos compõem parte dos resultados intermediários solicitados no edital.

Figura 6: Esquema de articulação das folhas 1:1.000.000 que abrangem o bioma Mata

Atlântica

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4.3 Estruturação do DEM do SRTM e Geração do Mapa Hipsométrico

A obtenção do DEM (Modelo Digital de Elevação), que em geral esteve

associada à digitalização das curvas de nível e pontos cotados (oriundos,

normalmente das bases cartográficas oficiais) para posterior modelagem digital,

pode agora, para algumas aplicações em média resolução, se dar a partir dos

arquivos oriundos dos dados do SRTM, disponíveis na Internet gratuitamente, para

toda a América Latina e grande parte do mundo.

O SRTM não é o nome de um satélite, mas de uma missão espacial liderada

pela NASA com parceria das agências espaciais da Alemanha (DLR) e Itália (ASI),

realizada durante 11 dias do mês de fevereiro de 2000 visando gerar um modelo

digital de elevação quase-global. Corresponde a um radar (SAR) a bordo do ônibus

espacial Endeavour, que adquiriu dados sobre mais de 80% da superfície terrestre,

nas bandas C e X, fazendo uso da técnica de interferometria. Nesta técnica a altitude

é obtida através da medição da diferença de fase entre duas imagens radar sobre

um mesmo local na Terra (CCRS, 2004), e oferece melhores resultados do que

através de estereoscopia.

Os DEMs relativos à banda C estão sendo distribuídos pela NASA

(ftp://edcsgs9.cr.usgs.gov/pub/data/srtm/South_America/), já se encontrando

disponíveis gratuitamente para as Américas do Sul e do Norte, com resolução

espacial de aproximadamente 90 x 90 metros, que já atende à escala final

1:250.000. Os dados relativos à banda X estão sendo processados e distribuídos pelo

DLR – Centro Aeroespacial Alemão (JPL, 2004).

Os arquivos com extensão HGT compactados cobrem áreas de 1º por 1º no

terreno, sendo as mesmas referenciadas por seu canto inferior esquerdo em

coordenadas geográficas (ex: S23W043.hgt.zip). Cada arquivo tem

aproximadamente uma linha e uma coluna de sobreposição com os arquivos

correspondentes a áreas de sua vizinhança. O sistema de projeção utilizado é

chamado cotidianamente de geográfico e o datum considerado, o WGS84, sendo as

altitudes dadas em metro. A figura 7 apresenta o esquema de articulação dos

arquivos adotados enquanto a figura 8 mostra um exemplo de um recorte do DEM e

do mapa hipsométrico gerado.

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Para eliminar valores negativos nas imediações do mar foi utilizado o programa

gratuito Blackart que converte tais valores para zero. Para o caso de áreas com

ausência de dado foram realizadas interpolações através do programa SRTMFill,

também gratuito. O mosaico e conversão de projeção foram realizados no sistema

Orthoengine do PCI GeomaticaTM (versão 9.0), usando-se a função de mosaico

manual. Antes, porém, realizou-se a conversão dos formatos HGT para Geotiff, sem

perdas dos valores de elevação, através do software 3DEM.

Os mosaicos finais acompanharão os sub-sets gerados para as imagens, de

modo a facilitar a classificação. Tais mosaicos foram classificados de acordo com os

limiares estabelecidos no RADAM para a identificação das feições fitofisionômicas

(Ex: Floresta Ombrófila Densa Montana em altitudes acima de 600m e Submontana

entre 300 e 600m; IBGE, 1992), gerando mapas temáticos hipsométricos para a

escala 1:250.000.

Figura 7: Articulação de arquivos DEM do SRTM

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Figura 8: Mapa hipsométrico e arquivo original do DEM do SRTM

4.4 Classificação Digital

Para a classificação digital das imagens de sensoriamento remoto, visando o

mapeamento das fitofisionomias do bioma Mata Atlântica, adotou-se uma análise

orientada a objetos implementada no eCognition.

As diferenças básicas no método proposto, principalmente quando comparado

com as análises orientadas a pixels, está no fato que a classificação realizada pelo

eCognition® utiliza imagens de objetos extraídos previamente através de

segmentação, além de informação adicional derivada de imagens-objetos

correspondentes às propriedades dos objetos, tais como: tonalidade, forma, textura,

área, contexto e informações temáticas.

4.4.1 Inventário dos mapeamentos temáticos disponíveis

Como o presente projeto seguiu o sistema de classificação fisionômico-

ecológico da Mata Atlântica de Veloso et al. (1991), as informações temáticas foram

consideradas de grande importância na chave de classificação das formações

vegetacionais. Para estruturação das principais classes, subclasses e fitofisionomias

foram utilizados, sempre que possível, critérios litológicos, geomorfológicos

(altimetria e formas de relevo) e edáficos.

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Como o eCognition® controla os limiares de heterogeneidade na segmentação

segundo a escala espacial, a estrutura hierárquica da classificação da vegetação é

mantida em imagens-objetos isoladas, para as quais é possível extrair valores das

informações temáticas armazenadas.

A estrutura hierárquica estabelecida na segmentação e a análise em

multiresolução do eCognition® permitem a compilação de dados temáticos em

diferentes escalas cartográficas. Assim, levantamentos temáticos existentes foram,

quando possível, armazenados e reclassificados segundo os critérios utilizados na

chave de classificação da vegetação. Para tal digitalizou-se os mapas temáticos

geomorfologia, solo e geologia do RADAM, na escala 1:1.000.000 (vide figura 9).

No caso das áreas com lacuna (volumes não publicados) digitalizou-se as folhas de

serviço do RADAM, que conseguiram ser resgatadas pelo IBGE, na escala 1:250.000.

Figura 9: Temáticos digitalizados do RADAM em 1:1.000.000

4.4.2 Segmentação

A segmentação constitui o primeiro processo na análise orientada a objetos, a

partir do qual são geradas regiões homogêneas entendidas como o conjunto de

pixels contíguos que se espalham bidimensionalmente e que apresentam

uniformidade. A segmentação com múltiplas variáveis pode utilizar todos os layers de

dados disponíveis ou um sub-set específico de dados, onde a ponderação individual

de cada layer acompanha a dinâmica e a correlação entre as variáveis. A

segmentação no eCognition® é realizada através de uma técnica de crescimento de

regiões a partir da rotulação inicial de cada pixel como uma região distinta ou objeto,

os quais vão sendo sucessivamente fundidos em objetos maiores segundo critérios

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de similaridade. O algoritmo utilizado é essencialmente um procedimento de

otimização heurística o qual minimiza a heterogeneidade média dos objetos da

imagem para uma determinada resolução de toda a cena.

O limiar de crescimento das regiões é estabelecido pelo parâmetro ‘escala’,

previamente definido, o qual delimita o máximo de heterogeneidade permitido para

os objetos. Para um determinado parâmetro de escala, o tamanho resultante dos

objetos dependerá das características dos dados utilizados na segmentação, mas em

geral, quanto maior a escala, maior o tamanho dos objetos (vide figura 10).

Figura 10: Diferentes níveis de segmentação

No eCognition®, após a segmentação, todos os objetos da imagem reconhecem

seus vizinhos, o qual constitui uma importante informação de contexto nas análises

seguintes. Igualmente, para repetidas segmentações com parâmetros de escala

diferentes, os objetos reconhecem os super-objetos nos quais se fundem, gerados a

maiores escalas, e os sub-objetos nos que se dividem, gerados com um parâmetro

de escala menor.

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A segmentação considerou apenas os parâmetros detalhe e heterogeneidade

espectral, uma vez que, na escala de mapeamento utilizada a intenção era separar

os objetos pela sua resposta, optou-se pelo parâmetro 30, que se apresentou

adequado ao nível de detalhamento desejado. Vários testes foram realizados para

sua determinação.

4.4.3 Modelagem orientada a objetos

A legenda final do mapeamento diferencia mais detalhadamente as coberturas

naturais e seminaturais das classes de formações, incluindo as florestas, principal

fisionomia do bioma, e os encraves de savana e savana estépica. São detalhados

também as formações pioneiras (manguezais, restingas, comunidades aluviais) e os

refúgios vegetacionais (afloramentos rochosos e campos de altitude). Já o

antropismo é representado de forma simplificada nas classes: áreas urbanas,

reflorestamento, pastagem, agricultura, vegetação secundária e outros usos

indiscriminados – como solo exposto, mineração e queimadas. Algumas classes

foram distinguidas espectralmente, enquanto as mais complexas receberam o auxílio

de descritores temáticos e topológicos. O detalhamento das formações florestais foi

obtido com o auxílio complementar do mapeamento do RADAM (predominantemente

na escala 1:1.000.000) e dos modelos digitais de elevação (MDE) do SRTM através

de operações de análise espacial em ambiente SIG.

A classificação supervisionada foi realizada utilizando, preferencialmente,

modelagem fuzzy com o auxílio da análise do comportamento espectral de alvos

(definido pelas áreas de treinamento obtidas em campo) de forma a agrupar objetos

similares (CARLEER, A.P. & WOLFF E. 2006). A abordagem utilizada foi a top-down,

em dois níveis de segmentação. O primeiro, restrito às bandas do infravermelho

próximo e médio, objetivando a identificação de áreas de sombra e corpos d’água;

enquanto o segundo, incluindo todas as bandas espectrais exceto a do Azul,

embasou o detalhamento das demais classes através de uma estrutura hierárquica

que garantisse a herança entre os diferentes níveis.

As classes que se encontravam em um mesmo nível hierárquico foram

analisadas e caracterizadas por diferentes descritores (object features), parte dos

quais personalizada através do modo de construção disponibilizado pelo eCognition®

(média e desvio padrão das bandas, razão entre bandas, brilho,...).

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A classificação foi detalhada mantendo a ligação hierárquica entre as classes,

garantindo assim a hereditariedade de critérios. Nesta etapa foram discriminados os

diferentes tipos de uso e algumas das principais fisionomias da vegetação (floresta,

mangue, restinga, refúgios vegetacionais, comunidades aluviais). Devido às

diferenças não equalizadas entre as cenas mosaicadas por sub-set de imagens, foi

necessária a utilização de um maior número de descritores, dada a variabilidade

interna encontrada, o que dificultou a replicação dos modelos para diferentes

projetos. No entanto, a identificação de algumas classes em particular ficou bem

associada à utilização de alguns descritores. Destaca-se a utilização do desvio padrão

dos valores espectrais, principalmente do verde, na discriminação das áreas urbanas,

cuja heterogeneidade interna é marcante. Na classificação das fisionomias de

florestas, além dos valores espectrais, foram utilizados razões entre bandas e brilhos

visível e infravermelho.

Na identificação de classes de distribuição restrita, como as formações pioneiras

e refúgios vegetacionais, foram utilizados mapas temáticos, principalmente de

geomorfologia e solos. Assim, os manguezais e comunidades aluviais, ficaram

restritos aos solos hidromórficos ou às planícies fluviais ou costeiras. Da mesma

forma, os refúgios vegetacionais e afloramentos rochosos foram associados às

regiões geomorfológicas de relevo dobrado ou reativado, com litologias cristalinas.

É importante destacar, que em todos os níveis de classificação foi utilizado um

critério inverso de similaridade entre classes (not) para aqueles tipos de coberturas

de maior distribuição e heterogeneidade. Desta forma, as classes de melhor

identificação foram sendo extraídas a priori, evitando-se ainda a ocorrência de áreas

não classificadas.

A classificação digital obtida nesta etapa passou por um processo de edição

visual (ancorado nos cadernos de campo, dados secundários e leitura de imagens),

sendo então manipulada através de funções de integração de análise espacial.

Discussão Metodológica relativa ao Processo de Classificação Orientada a Objetos

A decisão da adoção da hierarquia e agrupamento de classes foi embasada na

dificuldade de se obter diretamente, por processamento digital de imagens, a

legenda proposta, ora muito detalhada (cobertura vegetal), ora bastante simplificada

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(antropismo). Para o caso das formações florestais, cujo detalhamento não era

possível de se alcançar com as imagens disponíveis e com os dados obtidos por

levantamentos expeditos em campo, optou-se pelo uso de operações de análise

espacial em ambiente SIG. Por outro lado, para atendimento da legenda final das

classes de uso (mais generalizadas), foi necessário observar a diversidade de

respostas espectrais das classes mais complexas, como foi o caso da agricultura e da

pastagem, ambas sobre influência de inúmeros fatores. Nesse caso, a estrutura

hierárquica inicial de classes foi submetida a um processo de agrupamento.

A segmentação considerou apenas os parâmetros detalhe e heterogeneidade

espectral, uma vez que, na escala de mapeamento utilizada a intenção era separar

os objetos pela sua resposta, sem considerar a sua forma, que recebeu peso zero. O

parâmetro 30 adotado se apresentou adequado ao nível de detalhamento desejado.

A única diferença foi a espectral, dado que o conjunto de bandas utilizado em cada

nível foi diferente. Para o primeiro nível, segmentado a partir das bandas 4 e 5 (nas

quais os corpos d’água são bastante homogêneos), na maioria dos projetos (ou sub-

sets) adotou-se como melhor descritor o valor médio de NDVI para a separação dos

corpos d’água, além da restrição a valores espectrais baixos (em todas as bandas)

para a separação das sombras (vide figuras 11 e 12).

Figura 11: Modelo Fuzzy para separação de água e sombra

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No segundo nível, gerado abaixo do primeiro (abordagem top-down), criou-se

toda uma estrutura hierárquica de classes, partindo-se inicialmente da separação em

3 cores básicas predominantes (roxos, brancos e verdes), que foram depois

detalhadas através da opção de hereditariedade. As classes no nível acima (água e

sombra) são trazidas através da modelagem super objetos. A opção pela divisão em

cores baseou-se na densidade da cobertura vegetal e na intensidade da resposta

espectral (foi o caso dos depósitos de areia e nuvens que apresentaram alto valor

espectral em todas as bandas). Neste caso, foram considerados principalmente a

média dos valores espectrais (layer values) e brilho (brightness). A estrutura em

cores respondeu pela primeira divisão entre coberturas naturais e os diferentes usos,

excetuando-se alguns tipos de cultivos e pastagens, que por sua variedade podiam

se encontrar tanto nos “roxos” quanto nos “verdes”. Nesta divisão foram utilizados,

além de alguns valores espectrais, algumas razões (ratios) entre bandas,

principalmente o NDVI e o MVI5 (vide figura 13).

Finalmente, a classificação foi detalhada mantendo a ligação hierárquica entre

as classes, garantindo assim a hereditariedade de critérios. Nesta etapa foram

discriminados os diferentes tipos de uso e algumas das principais fisionomias da

vegetação (floresta, mangue, restinga, refúgios vegetacionais, comunidades

Figura 12: Primeiro nível de classificação separando água e sombra.

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aluviais). Devido às diferenças não equalizadas entre as cenas mosaicadas por sub-

set de imagens, foi necessária a utilização de um maior número de descritores, dada

a variabilidade interna encontrada, o que dificultou a replicação dos modelos para

diferentes projetos. No entanto, a identificação de algumas classes em particular

ficou bem associada à utilização de alguns descritores. Destaca-se a utilização do

desvio padrão dos valores espectrais, principalmente do verde, na discriminação das

áreas urbanas, cuja heterogeneidade interna é marcante. Na classificação das

fisionomias de florestas, além dos valores espectrais, foram utilizados razões entre

bandas e brilhos visível e infravermelho.

Na identificação de classes de distribuição restrita, como as formações pioneiras

(manguezais, restingas e comunidades aluviais) e refúgios vegetacionais, foram

utilizados mapas temáticos, principalmente de geomorfologia e solos. Assim, os

manguezais e comunidades aluviais, foram restringidos aos solos hidromórficos ou às

planícies fluviais ou costeiras. Igualmente, os refúgios vegetacionais e afloramentos

rochosos foram associados às regiões geomorfológicas de relevo dobrado ou

reativado, com litologias cristalinas.

A figura 14 apresenta a classificação em maior detalhe, obtida no último nível

da hierarquia de classes.

Diferentemente dos demais sistemas de processamento digital de imagens, o

ecognition permite o consórcio de diferentes técnicas de classificação que possuem,

Figura 13: Segundo nível de classificação – separação em cores.

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por sua vez, uma hierarquia no processo decisório. A interpretação visual é a técnica

de maior peso e não pode, portanto, ser alterada pelas demais; em segundo plano

tem-se a manutenção das áreas de treinamento previamente selecionadas, caso se

opte pela função vizinho mais próximo baseada na assinatura espectral; em terceiro

plano vem a modelagem fuzzy, cuja decisão é pelo grau de pertinência que o objeto

apresenta em relação a todas as classes (o sistema reserva os 3 melhores

resultados, identificados no banco de dados pelos termos best, second e third

class)1.

Assim, para cada nível hierárquico optou-se pela realização de operações de

edição visual que puderam ser herdadas pelos níveis subseqüentes. Esta

característica importante auxilia na restrição da propagação de erros e geração de

novas “confusões” entre classes, comuns em processos convencionais de

classificação automatizada.

O produto final pré-editado e agrupado no sistema ecognition foi exportado em

formato shape file, preservando o banco de dados gerado. Recomenda-se a

reconstrução da topologia no ArcInfo antes do manuseio destes arquivos no ArcGIS,

de modo a minimizar inconsistências futuras. A classificação passou ainda por um

processo de edição final do ArcGIS.

1 O sistema possibilita ainda o uso de modelos / funções booleanas, cujos limites são mais determinísticos.

Figura 14: Classificação final no eCognition.

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Todas as operações posteriores foram executadas nos sistemas ArcGIS e ERDAS

e objetivaram o detalhamento da legenda final, a generalização cartográfica, a

estruturação do banco de dados e a confecção do layout para impressão.

4.5 Análise Espacial de Dados Matriciais para detalhamento da

Classificação

O produto final da classificação digital precisou ainda de um maior

detalhamento de sua legenda, de modo a atender as especificações do Sistema de

Classificação da Vegetação Brasileira / IBGE (1992), apresentada na figura 15.

Figura 15: Legenda final do mapeamento

De modo a suprir as limitações advindas do uso de imagens Landsat e do

restrito trabalho de campo efetuado, optou-se pelo uso de funções de análise

espacial de dados matriciais para atender ao detalhamento exigido na identificação

das formações florestais, complementando assim a classificação espectral.

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Para tanto foram efetuados os seguintes procedimentos por sub-set de

trabalho:

1. Identificação das Formações Florestais

Utilizou-se o mapeamento da vegetação do RADAM nas escalas 1:1.000.000

(sempre que possível) ou 1:250.000 (no caso das lacunas de dados), representando

os domínios da vegetação (ombrófila densa, aberta e mista; estacional semidecidual

e decidual; áreas de tensão ecológica; encraves de savana e savana-estépica). Estes

mapas foram georreferenciados e vetorizados no sistema ArcGIS 9.0.

O fluxograma da figura 16 apresenta os procedimentos adotados nesta etapa:

Figura 16: Fluxograma de atividades para identificação das formações florestais

A opção por se trabalhar na estrutura matricial é baseada na simplicidade do

algoritmo “tabulação cruzada” (combine) para integração das duas bases, dado que

muitos arquivos apresentavam grande complexidade e tamanho. Para evitar que um

mesmo fragmento fosse dividido em mais de uma formação optou-se por definir a

classe de maior ocorrência (para isso teve-se que converter o mapa temático inicial

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em regiões – agrupamento de pixels - que passaram a receber identificação única).

Desta forma, minimizou-se também problemas de efeito de borda causados pela

diferença de escala entre as bases. A maior parte das operações foram de

manipulação de banco de dados.

2. Suavização de contornos

Uma das críticas comuns aos mapeamentos temáticos oriundos de

classificadores digitais é a excessiva fragmentação da paisagem, mesmo quando se

adota técnicas contextuais de classificação (ancoradas no processo de segmentação).

Para diminuir a influência da estrutura de base matricial utilizou-se uma função

de generalização cartográfica disponível no ERDAS, definida por um filtro de moda

(Majority), através de uma matriz 9x9, que permitisse a suavização de contornos e o

agrupamento de pequenas áreas por proximidade.

O fluxograma da figura 17 apresenta os procedimentos adotados:

Figura 17: Fluxograma de atividades para suavização de contornos

Antes de se executar esta função manteve-se uma cópia dos polígonos

classificados como “corpos d’água”, para que rios estreitos não fossem perdidos no

processo de generalização.

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3. Quantificação, em valores absolutos e relativos, por Unidade de

Federação (UF)

Para a quantificação das classes por UF e bioma adotou-se como base o original

suavizado, produto do filtro 9x9.

Foi necessário, primeiramente, se efetuar o ajustamento dos limites das

diferentes bases (Bioma, originariamente em 1:5.000.000; Unidades de Federação e

Classificação). Dado que esta última detém o maior detalhamento em escala, foi

utilizada como referência para o ajuste (maior enfoque dado à linha de costa).

Operações de união e interseção permitiram a identificação das áreas das UF no

domínio do bioma Mata Atlântica (DMA) e a integração destas áreas com a

classificação. Para o cálculo de área adotou-se o sistema de projeção Cônica

Equivalente de Albers (MC 51ºW, paralelos secantes 13ºS e 21ºS, latitude de origem

17ºS). Esta projeção preserva o cálculo de áreas com o mínimo de deformação. Os

arquivos se mantiveram projetados em UTM, datum SAD-69.

O fluxograma da figura 18 apresenta os procedimentos adotados:

Figura 18: Fluxograma de atividades para quantificação de áreas

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4. Detalhamento final da legenda através da integração com o

mapeamento hipsométrico obtido pelo DEM do SRTM

Para se obter as classes Aluvial, Terras Baixas, Submontana, Montana e

Altomontana recorreu-se aos mapas hipsométricos gerados a partir dos DEM do

SRTM e das especificações do Manual de Vegetação do IBGE. A definição de classes

dos mapas hipsométricos depende da variação de altitude e latitude.

Operações de união possibilitaram a integração dos dois mapas, o de

classificação e o hipsométrico. O estabelecimento de regras efetuadas através da

manipulação de tabelas permitiu a organização final da legenda.

Estas operações foram efetivadas no sistema ArcGIS 9.0.

O fluxograma da figura 19 apresenta o procedimento:

Figura 19: Fluxograma de atividades para detalhamento final da legenda

5. Eliminação de áreas inferiores ao limiar de 40ha

A última operação de generalização cartográfica aplicada objetivou a eliminação

de áreas inferiores ao limiar de visualização para a escala 1:250.000. Este produto

visa atender, principalmente, à produção de mapas impressos (layout).

Para efetuação desta etapa foi necessário executar duas funções no ERDAS, o

clump, responsável pelo agrupamento de regiões (equivalente ao region group do

ArcGIS) e o eliminate, responsável pela eliminação de áreas inferiores a 40ha. No

processo o algoritmo analisa a vizinhança de cada região (definida por pixels

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contíguos pertencentes a uma mesma classe) que, quando inferior à tolerância

estabelecida, assume o valor de maior representatividade.

A figura 20 apresenta os procedimentos adotados:

Figura 20: Fluxograma de atividades para eliminação de áreas inferiores a 40ha

O produto final generalizado também passou pelos mesmos processos do

original suavizado (filtro 9x9), sendo posteriormente integrado aos corpos d’água.

A figura 21 apresenta um recorte em detalhe de cada etapa da generalização

cartográfica, partindo-se da composição colorida.

4.6 Validação do Mapeamento Final

Para validação do produto final foram utilizados os pontos de observação

obtidos nos trabalhos de campo que não foram consultados no processo de

classificação.

Para os quase 8.000 pontos foi estabelecido um raio de observação de 2km.

Estes círculos foram divididos caso houvesse indicação da direção da observação (ex.

direita ou esquerda) e, posteriormente, cruzados com a classificação mais detalhada,

por sub-set, possibilitando o cálculo do percentual de acerto por classe e sub-set.

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Figura 21: Carta-imagem (A); arquivo vetorial original apresentando o efeito muito fragmentado típico de produtos oriundos processamento digital (B); arquivo suavizado pelo filtro de moda 9x9 (C); arquivo com eliminação de áreas inferiores a 40ha (D).

Como as classes observadas em campo não acompanham o mesmo

detalhamento do mapeamento final, efetuou-se um agrupamento de classes para

esta avaliação (ex: todas as formações florestais foram simplificadas como floresta).

A tabela 2 apresenta os resultados encontrados nesta análise.

Tabela 2: Resultado da validação em valores percentuais

Agricultura Pastagem Reflor. Floresta Mangue Restinga Urbano Vs

SB-SC-25 100,00 98,96 90,00 84,88 59,26 100,00 78,13 70,00

SC-24 91,07 96,53 83,33 76,32 88,89 93,33 65,52 66,67

SD-24 93,55 97,72 57,14 90,26 100,00 87,50 70,77 58,62

SE-23 70,00 100,00 78,57 94,00 - - 78,57 -

SE-24 86,05 100,00 72,73 98,82 66,67 84,31 77,78 50,00

SF-21 100,00 100,00 0,00 88,89 - - 77,78 -

SF-22 88,12 95,20 66,67 70,91 - - 72,41 62,50

SF-23 83,38 95,02 75,47 80,76 - 100,00 67,71 54,72

SF-24 76,52 96,44 48,00 91,34 66,67 44,44 51,11 89,29

SG-21-22 100,00 98,21 66,67 85,71 100,00 60,00 51,69 98,28

SG-23 98,80 96,15 60,00 97,50 - - 57,14 100,00

SH-21 100,00 68,18 50,00 70,00 - - 85,71 50,00

SH-22 96,10 42,68 54,55 93,41 - - 52,50 50,00

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 34/84

Como pode se perceber o alvo principal do mapeamento, as florestas,

apresentaram um percentual de acerto bastante elevado, com um mínimo de 70%,

com média de 86,4%.

Considerando-se o bioma como um todo se obteve 86,39% de acerto para o

mapeamento. As tabelas detalhadas são apresentadas no anexo 2.

É importante ressaltar que esta avaliação se encontra condicionada ao

desenho amostral implementado que, devido às dificuldades de acesso e recursos

existentes para campo, foi limitado às proximidades dos eixos viários, embora se

tenha tido cuidado de selecionar as trajetórias que melhor representassem a

variabilidade amostral.

4.7 Geração de layout

O layout final das cartas imagem e temática na escala 1:250.000 seguiu

orientação das especificações técnicas do IBGE, sendo comum para todos os biomas.

A articulação de folhas é apresentada na figura 22.

Figura 22: Articulação 1:250.000

As figuras 23 e 24 apresentam exemplos dos layouts gerados.

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 35/84

Figura 23: Layout da carta-imagem

Figura 24: Layout da carta-imagem temática

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 36/84

Esta etapa demanda muitas horas de trabalho sendo a maior demanda de

equipe nos últimos meses do projeto.

5. Apresentação dos Resultados

O bioma apresenta grande variação na sua distribuição areal pelos 15 estados

brasileiros abrangidos parcialmente ou integralmente (tabela 3). Os estados Rio de

Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina se encontram integralmente no bioma Mata

Atlântica, seguidos de perto pelo Paraná (97,84%), enquanto os estados da região

Centro-Oeste apresentam o menor percentual de área no bioma (14,11% e 3,09%).

Nesta área, excetuando Rio Grande do Sul, que é complementado pelos

ecossistemas do Pampa, os demais estados são complementados pelos do Cerrado

(São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás) e Pantanal (Mato

Grosso do Sul).

Tabela 3: Distribuição da Mata Atlântica nas Unidades de Federação

Area Área_MA Area_MAÁrea

mapeada

UF (km2) (km2) (%)

Área mapeada

(km2) (%)

MS 357.122,05 50.394,47 14,11 49.447,23 98,12 GO 340.069,76 10.502,29 3,09 0,00 0,00 RS 281.761,96 102.964,91 36,54 102.964,91 100,00 SC 94.671,84 94.671,84 100,00 94.671,84 100,00 PR 198.685,95 194.716,80 98,00 194.716,80 100,00 SP 248.072,05 166.944,69 67,30 160.515,20 96,15 RJ 43.757,84 43.757,84 100,00 43.757,84 100,00 MG 586.535,77 241.716,47 41,21 206.188,52 85,30 ES 46.008,12 46.008,12 100,00 46.008,12 100,00 BA 563.659,77 111.525,20 19,79 111.525,20 100,00 SE 21.872,74 11.849,30 54,17 11.849,30 100,00 AL 27.724,65 14.640,92 52,81 14.640,92 100,00 PE 98.237,70 17.104,48 17,41 14.540,24 85,01 PB 56.451,36 5.072,20 8,99 5.072,20 100,00 RN 52.804,84 3129,56 5,93 3129,56 100,00

Onde, Area: área da UF; Área_MA: área da UF dentro do bioma Mata Atlântica; Área mapeada: área do bioma mapeada, aguardando a contribuição dos outros biomas. Áreas calculadas na projeção Equivalente de Albers (MC 51oW).

Os resultados apresentados na tabela 4 apresentam a quantificação por UF

num agrupamento dessa legenda em 3 classes gerais: Remanescentes Florestais

(que inclui todas as formações florestais, encraves com florestas e as áreas de

tensão ecológica), Remanescentes Não Florestais (que inclui os encraves sem

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florestas e os refúgios vegetacionais) e as Formações Pioneiras (com influência

marinha, fluviomarinha e fluvial e/ou lacustre).

Tabela 4: Distribuição dos Remanescentes Naturais na Mata Atlântica por Unidade de Federação

UF RF (km2) RF (%) RNF (km2) RNF (%) FP (km2) FP (%) MS 2.822,40 5,71 4.874,88 9,86 3.541,82 7,16RS 18.844,88 18,30 14.555,00 14,14 12,39 0,01SC 25.511,49 26,95 9.246,44 9,77 423,18 0,45PR 38.722,30 19,89 5.567,26 2,86 1.608,10 0,83SP 37.354,74 23,27 745,50 0,46 884,66 0,55RJ 11.607,52 26,53 89,87 0,21 1.718,95 3,93ES 8.515,81 18,51 266,14 0,58 1.326,50 2,88MG 53.691,69 26,04 2.651,65 1,29 120,34 0,06BA 30.034,04 26,93 2.663,15 2,39 2.059,87 1,85SE 494,49 4,17 29,15 0,25 929,67 7,85AL 848,49 5,78 0 0 390,30 2,67PE 1.245,93 8,57 0 0 198,18 1,36PB 784,83 15,47 0 0 224,54 4,43RN 423,87 13,54 0 0 612,74 19,58

* Todos os dados correspondem a área da UF no domínio da Mata Atlântica, mapeada até o momento em função da divisão de folhas 1:250.000 com o grupo que trabalha com o bioma Cerrado (Goiás não foi quantificado por este motivo).

A análise dos dados permite colocar, de forma decrescente, os quantitativos por

estado. Considerando-se a distribuição percentual no domínio da Mata Atlântica, os

melhores resultados se encontram nos estados de Santa Catarina, Bahia, Rio de

Janeiro e Minas Gerais, seguidos de perto por São Paulo. Nesta mesma ótica, em

pior situação tem-se Sergipe, Mato Grosso do Sul, Alagoas e Pernambuco. Por outro

lado, se analisarmos os valores absolutos (em km2) conclui-se que as maiores áreas

de cobertura nativa florestal se encontram em grandes estados, como Minas Gerais,

Paraná, São Paulo e Bahia.

Em relação às fitofisionomias discriminadas no mapeamento, a tabela 5

mostra que as florestas ombrófilas densas são o principal componente dos

remanescentes florestais do bioma, seguido pelas florestas estacionais

semideciduais. O pior cenário pertence às florestas ombrófilas abertas (com

palmeiras), hoje praticamente extintas. Situação igualmente precária apresentam as

florestas estacionais (deciduais e semideciduais) que não chegam a 5% da área

mapeada no bioma. Dentre os encraves, as Savanas Gramíneo-lenhosas (Cerrado)

são as fisionomias mais representativas no bioma (figuras 25a e 25b). Ainda nesta

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tabela pode-se verificar que o total encontrado de cobertura nativa para o bioma foi

de 26,97%, dos quais 20,81% são compostos por diferentes fisionomias florestais.

Tabela 5. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 96.400,96 9,10Floresta Ombrófila Aberta 2.603,29 0,25Floresta Ombrófila Mista 40.139,88 3,79Floresta Estacional Decidual 21.600,00 2,04Floresta estacional Semidecidual 54.875,89 5,18Savana-Estépica Florestada 487,64 0,05Savana-Estépica Arborizada 1.056,15 0,10Savana Florestada 2.962,10 0,28Savana Arborizada 130,47 0,01

Florestas

Estepe Arborizada 115,14 0,01Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 5.949,04 0,56Formação Pioneira com influência fluviomarinha 3.721,35 0,35Formação Pioneira com influência marinha 4.079,72 0,39

Formações Pioneiras

Dunas 88,21 0,01Contato Savana/Savana-Estépica 56,57 0,01Contato Savana/Floresta Ombrófila 724,53 0,07Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional 1.510,80 0,14Contato Savana/Floresta Estacional 3.471,33 0,33Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista 796,03 0,08Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) 13,70 0,00Contato Estepe/Floresta Estacional 208,69 0,02Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista 525,22 0,05Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista 1.262,48 0,12Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga) 660,65 0,06Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga) 0,43 0,00

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista 1.258,52 0,12Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa 2.597,10 0,25Savana Gramíneo-Lenhosa 7.828,85 0,74

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa 28.484,09 2,69Comunidades relíquias 1.767,19 0,17Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos 11,81 0,00

Total da área do bioma mapeado 1.059.027,84 26,95

Em anexo as tabelas com os resultados detalhados por Unidade de Federação.

Os resultados encontrados diferem da referência atual estabelecida pelos Atlas

dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica (Fundação SOS Mata Atlântica,

2002), sendo significativamente maiores. As diferenças encontradas devem ser

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 39/84

analisadas com cautela, considerando-se que o presente projeto adota o Mapa dos

Biomas Brasileiros de 2004, enquanto o referido Atlas adota os limites do domínio da

Mata Atlântica extraídos do Mapa de Vegetação do IBGE elaborado em 1993. Para

alguns estados esta diferença pode ser muito grande, como é o caso de São Paulo e

Mato Grosso do Sul. Pode-se apresentar ainda outros motivos que dificultam

comparações mais ajustadas, a saber:

• As escalas de mapeamento são de ordem diferente (meso detalhe:

1:250.000 e macro detalhe: 1:50.000), devendo-se neste caso verificar se

as fontes de dados utilizadas (resolução das imagens) atendem à escala de

análise final;

Figura 25: Fitofisionomias (a) Distribuição original (b) Remanescentes das fisionomias florestais da Mata Atlântica em relação à distribuição original

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• O mapeamento não se refere ao conceito restrito de remanescentes,

enfocando de forma mais abrangente a cobertura nativa. Para as

formações florestais incluiu-se as florestas ombrófilas densa, aberta e

mista e as florestas estacionais decidual e semidecidual. Diferentemente do

Atlas, considerou-se ainda como florestas as savanas florestadas, as

savanas-estépicas florestadas e todas as áreas de tensão ecológica;

• Também foram incluídos fitofisionomias não florestais e todos os tipos de

formações pioneiras (inclusive as comunidades aluviais e os cordões

arenosos);

• Os totais obtidos incluem as áreas de vegetação secundária em estágio

mais avançado, de acordo com o estabelecido inicialmente pelo MMA.

A análise do mapeamento final possibilitou distinguir que os principais

remanescentes de floresta (em termos quantitativos e de continuidade) estão

associados a dois fatores principais:

• Regiões e unidades geomorfológicas em domínios morfoestruturais de faixas

dobradas (montanhas), escarpas ou bordas de planaltos e vales fluviais

encaixados.

• Sistema de Unidades de Conservação.

Os maiores remanescentes de floresta localizam-se nos litorais de SP e PR,

ocupando principalmente as escarpas e reversos da Serra do Mar e o Planalto de

Paranapiacaba e as serras do leste catarinense. Nestas áreas, além das condições

topográficas desfavoráveis à ocupação antrópica, importantes unidades de

conservação estaduais e federais contribuem para a conservação das fisionomias de

Mata Atlântica.

Outros núcleos de concentração de fragmentos estão igualmente associados às

condições geomorfológicas e à ação das unidades de conservação. Destacam-se as

áreas de remanescentes nas serras da Mantiqueira e dos Órgãos. No oeste do

Paraná, o Parque Nacional do Iguaçu consegue manter uma área considerável de

Mata Atlântica no meio das fortes pressões do avanço agrícola.

No sul, nos estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, apenas restaram as

florestas que ocupam os patamares da borda oriental da bacia do Paraná, com

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 41/84

destaque para a floresta ombrófila densa da Serra Geral e a floresta estacional

decidual da borda do Planalto das Missões. Os poucos remanescentes da floresta

ombrófila mista (mata de araucária) estão disseminados no alto do Planalto das

araucárias e nos vales encaixados dos rios das Antas e Pelotas.

Com relação ao Nordeste, vale ressaltar que esta iniciativa é a primeira a

abranger a região como um todo numa escala única e compatível com as demais

regiões brasileiras. Isto se deve às dificuldades de obtenção de imagens com baixa

cobertura de nuvens para a porção do bioma acima de Salvador. A necessidade de

uma maior abrangência temporal para a aquisição de imagens e a inclusão de

produtos de outros sensores objetivou minimizar o total de áreas não classificadas

que, apesar de ser alto para a região (em torno de 18%) ficou em 1,03% para o

bioma.

A distribuição da cobertura natural se encontra bastante pulverizada,

principalmente para o caso dos estados menores. Somente a Bahia apresenta

quantitativos (em valores absolutos e percentuais) significativos. Destes, importância

deve ser dada à porção correspondente ao corredor do descobrimento (mais ao sul).

Outro senão a ser considerado são as classes combinadas de agricultura e floresta

secundária, como as plantações de cacau (cabrucas) e dendê, mapeadas e

computadas no mapeamento como áreas antrópicas. No entanto, boa parte destas

áreas possui um percentual considerável de floresta recobrindo as plantações, as

quais, em alguns casos, foram consideradas áreas florestadas.

A tabela 6 apresenta a síntese das quantificações para o bioma como um todo,

definindo os valores de área em km2 e percentuais para as classes agregadas

Remanescentes Florestais (RF), Formações Pioneiras (FP), Refúgios Vegetacionais

(RV), Encraves não florestais (ENC), Áreas Antrópicas (AA), Corpos D’água (Água) e

áreas Não Classificadas.

Tabela 6: Cobertura Nativa e Áreas Antrópicas do bioma Mata Atlântica

Classes Km2 % RF 230.900,49 21,80 FP 14.051,26 1,33 RV 1.779,00 0,17 ENC 38.910,04 3,67 AA 751.372,78 70,95

Água 15.364,13 1,45 Não classificado 6.650,15 0,63

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 42/84

Como se pode verificar, obteve-se um total de 21,8% de cobertura florestal

(RF) e 5,17% de coberturas não florestais (FP+RV+ENC) para o bioma Mata

Atlântica. Este total agrega áreas acima de aproximadamente 30ha, incluindo a

vegetação original e secundária em estágio mais avançado.

As figuras 26 e 27 apresentam os mapas com a distribuição destas classes

para a área mapeada do bioma. Em vermelho se tem a indicação das lacunas que

estarão sendo preenchidas em concordância com o bioma Cerrado. Em verde escuro

tem-se a distribuição dos remanescentes florestais.

Figura 26: Cobertura Nativa do bioma Mata Atlântica (Regiões Sul e Sudeste). Em vermelho as áreas a serem mapeadas em conjunto com o bioma Cerrado.

Onde lê-se: AA como áreas antrópicas, AG como corpos d’água, ATE como áreas de tensão ecológica, ENC como encraves não florestados, FP como formações pioneiras, NC como áreas não classificadas, RF como remanescentes florestais e RV como refúgios vegetacionais.

6. Considerações finais

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 43/84

O mapeamento da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica, cujos resultados

são aqui apresentados, faz parte de uma iniciativa pioneira para mapeamento de

todo o território nacional, uniformizando legenda, escala e ano-base de

levantamento. Mesmo considerando que a escala 1:250.000 representa um esforço

muito grande para representação de uma área de dimensões continentais, é certo

que um bioma tão fragmentado como o da Mata Atlântica necessita de abordagens

mais pontuais que ofereçam uma maior definição espacial da cobertura vegetal.

Assim, passa a ser extremamente relevante que contribuições que possibilitem a

atualização e o aprimoramento do mapeamento sejam constantemente integradas ao

mesmo.

Figura 27: Cobertura Nativa do bioma Mata Atlântica (Região Nordeste). Em vermelho as áreas a serem mapeadas em conjunto com o bioma Cerrado.

Onde lê-se: AA como áreas antrópicas, AG como corpos d’água, ATE como áreas de tensão ecológica, ENC como encraves não florestados, FP como formações pioneiras, NC como áreas não classificadas, RF como remanescentes florestais e RV como refúgios vegetacionais.

O processo metodológico adotado apresentou vantagens em relação às

formas convencionais de classificação por automatizar alguns padrões de

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 44/84

reconhecimento adotados somente na interpretação visual, embora seja necessária

uma maior investigação no que diz respeito aos descritores de forma e de textura

para este tipo de alvo e escala.

Uma linha de pesquisa está sendo iniciada para que os recursos de

multiresolução e a inclusão de outros tipos de descritores possam ser avaliados

criteriosamente, de modo a que se consiga estabelecer uma biblioteca preliminar de

conhecimento sobre as formações vegetacionais da Mata Atlântica, o que virá a

contribuir para futuros mapeamentos, incluindo aí operações de monitoramento.

7. Referências bibliográficas

Bannari A., Morin D., Bonn F., Huete A.R. (1994) A review of vegetation indices. Remote Sens. Rev. 13, pp 94-120.

Campbell, J.B. (1996) Introduction to remote sensing. 2a ed. The Guilford Press, New York, 622p.

CCRS (2004). Canada Centre for Remote Sensing. Site: www.ccrs.nrcan.gc.ca/ccrs.

Acesso: 04/01/2004.

Definiens Imaging (2004) eCognition Professional 4.0. Arquivo consultado na Internet, no site www.definiens-imaging.com

Gitelson A.A., Kaufman Y.J., Merzlyak M.N. (1996) Use of a green channel in remote sensing of global vegetation from EOS-MODIS. Remote Sensing of Environment, 48, pp 289-298.

Heipke, C.; Koch, A.; Lohnann, P. (2002). Analysis of SRTM DTM – Metodology and

Practical Results. ISPRS Commission – IV Symposium. Ottawa.

Huete, A.R. (1988) A Soil-Adjusted Vegetation Index (SAVI). Remote Sensing of Environment, 24 (3): 294-309.

IBGE (1991) Manual Técnico de Vegetação. Manuais Técnicos em Geociências. 92p.

JPL (2004). Jet Propulsion Laboratory – Shuttle Radar Topography Mission. Site:

http://www2.jpl.nasa.gov/srtm/dataprod.htm. Acesso: 12/02/2004.

Veloso, H.P.; Rangel Filho, A.L.R.; Lima, J.C.A. (1991) Classificação da vegetação Brasileira, adaptada a um sistema universal. IBGE, 123p.

8. Equipe Técnica

A Equipe Técnica do projeto é composta por xx membros, descriminados a

seguir. Parte dos componentes do projeto foi contrapartida dos parceiros

(universidades e ong), não compondo a lista de bolsistas do CNPq.

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 45/84

Todas a execução técnica foi desenvolvida no laboratório do Grupo de

Sensoriamento Remoto ESPAÇO do Departamento de Geografia da UFRJ, tendo sido

coordenada pelos professores Drs. Carla Bernadete Madureira Cruz (UFRJ) e Raúl

Sanchez Vicens (UFF).

Nome Formação Categoria Instituição

Carla B. Madureira Cruz Eng. Cartógrafa Profa. Dra. UFRJ*

Raúl Sanchez Vicens Geógrafo Prof. Dr. UFF*

Marcelo Henrique Araújo Eng. Agrônomo Mestre IESB*

Monika Richter Eng. Florestal Doutoranda UFRJ

Carlos A. Portela de Senna Geógrafo Mestre UFRJ

Vinícius da Silva Seabra Geógrafo Mestrando UFRJ*

Claudia Romaneli Nogueira Geógrafa Mestre UFRJ

Stella Procópio da Rocha Geógrafa Mestre UFRJ*

Elsa Esteves de Carvalho Geógrafa Mestre UFRJ

Alexandre Younnes Geógrafo Mestre UFRJ

Rafael Balbi Reis Geógrafo Mestrando UFRJ*

Elizabeth M. Feitoza da Rocha Geógrafa Mestrando UFRJ*

Clóvis Souza Tec. Administrat Ensino médio UFRJ

Rodrigo Neri Geógrafo Mestre UFRJ

Rafael Francisco Sueth Mota Téc. em SIG Ensino médio UFRJ

Otto Alvarenga Faber Geógrafo Graduado UFRJ*

Danielle Medeiros Geógrafa Graduado UFRJ

Marcelo Lopes Geógrafo Graduado UFRJ

Pedro Kopke Geógrafo Graduando PUC/UFRJ

Nilton de Assis Jr. Geógrafo Graduando UERJ/UFRJ*

Renata Brito Geógrafa Graduanda UERJ/UFRJ

Joanito Oliveira Eng. Agrimensor Graduado IESB

Alessandro Marques Geógrafo Graduado IESB*

João Carlos de Pádua Andrade Contador Graduado IESB

Luiz Fernando de Almeida Cruz Estatístico Graduado UFRJ

Alexssander Seiceira Téc. Informática Ensino médio UFRJ

Roberta Moreno Geóloga Graduanda UFRJ

Tiago Cunha Geógrafo Graduando UFRJ

Thiago Conceição Geógrafo Graduando UFRJ

Louyze Gomes Geógrafa Graduanda UFRJ

André Salles Geógrafo Graduando UFRJ*

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 46/84

Luana do Rosário Geógrafa Graduanda UERJ/UFRJ*

Isabela Habib Geógrafa Graduanda UFRJ*

* Contrapartida

9. Anexos

Os seguintes documentos são apresentados em anexo:

Anexo 1: Relatório das Iniciativas de mapeamento da Mata Atlântica

Anexo 2: Tabelas com o cálculo da validação por sub-set

Anexo 3: Resultados dos quantitativos por formação em cada UF

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 47/84

Anexo 1: Relatório das Iniciativas de Mapeamento

da Mata Atlântica

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 48/84

Relatório de geração e construção dos produtos intermediários Mapa Zero e Mapa Índice

Introducao:

O edital 03/2004 lançado pelo Ministério do Meio Ambiente tem como enfoque

principal o mapeamento, na escala 1:250.000, da cobertura vegetal nativa e o uso

atual do solo nas áreas alteradas dentro do bioma mata atlântica, gerado a partir de

imagens do Landsat prioritariamente do ano de 2002. É uma iniciativa inovadora,

tendo em vista a ausência de dados uniformes para este e os demais biomas

brasileiros e contara com a validação e a classificação da vegetação do IBGE. No

entanto, mesmo gerando seu próprio produto, utilizando metodologia padrão para

toda a área e permitindo assim, quantificações precisas e detalhadas se

considerarmos a escala de mapeamento para a área de abrangência de toda a mata

atlântica, prevê, nesse edital, a consolidação das iniciativas existentes. Ou seja,

apresenta também como objetivo, a incorporação em seu banco de dados, das

demais iniciativas já desenvolvidas por outras instituições e entidades dentro do

bioma, promovendo a integração dos esforços no sentido de informar e monitorar o

estado atual de conservação de um dos biomas mais ameaçados do planeta.

Dentre os produtos a serem entregues, os intermediários compreendem o

levantamento inicial do que já foi feito em termos de mapeamento e a sua

consolidação, sendo:

- Mapa Zero com a consolidação das informações das iniciativas existentes

no bioma em escala compatível com as informações disponíveis; e

- Mapa índice com a disposição das iniciativas existentes

Diagnóstico das Iniciativas de Mapeamento Pesquisadas Referentes ao Mapeamento Bioma Mata Atlântica

A maior referência de mapeamento dos remanescentes florestais e

ecossistemas associados do bioma é o atlas dos remanescentes elaborados pela

Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE. Esses dados vêm sendo

produzidos desde 1990, aprimorando cada vez mais sua escala de estudo,

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 49/84

culminando atualmente com informações fornecidas na escala 1:50.000 por

município abrangido pelo bioma (www.sosmatatlantica.org.br).

A inovação com relação ao mapeamento desses remanescentes de vegetação

nativa veio através deste edital do PROBIO/MMA (no 03/2004) que pretende além de

mapear esses fragmentos, incluir as demais ocupações do solo na área de

abrangência do bioma. Essa informação adicional permitirá, dentre outras aplicações,

avaliar o grau de ameaça aos remanescentes em função da ocupação predominante

no seu entorno.

Dessa forma, para o pré-diagnóstico, além das iniciativas de mapeamento

específicas do bioma, levantaram-se também informações referentes à cobertura

vegetal e ao uso e ocupação do solo realizados dentro da área de estudo como é o

caso dos trabalhos citados no anexo do edital (Bacias do Guarapiranga e do Sistema

Cantareira/SP).

Portanto, para uma análise mais detalhada das iniciativas de mapeamento

dentro do bioma, que certamente auxiliarão no processo de execução da presente

proposta, as buscas foram realizadas prioritariamente por Estado abrangido pelo

bioma, procurando sempre que possível partir da região como um todo para o

detalhamento, quando o primeiro não atendia quanto à escala de trabalho,

defasagem da informação ou falta de disponibilização.

Segue abaixo um resumo das iniciativas encontradas, separadas em função da

área de abrangência, sendo o primeiro grupo referente aos levantamentos para o

bioma como um todo e o segundo grupo por Estado.

RESUMO DAS INICIATIVAS

Iniciativas de mapeamento abrangendo toda a Mata Atlântica

Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domínio da Mata Atlântica no período 1990

Objetivo: Mapear e monitorar os remanescentes florestais e ecossistemas associados

de Mata Atlântica.

Instituição Executora: Fundação SOS Mata Atlântica, INPE (Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais), ISA (Instituto Socioambiental) e IBAMA.

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 50/84

Apoio Financeiro: BRADESCO S.A., POLIBRASIL S.A. e Fundo Nacional do Meio

Ambiente/MMA.

Detalhamento dos Produtos:

Mapa 1

• Escala do levantamento: 1:1.000.000 (este foi o primeiro mapeamento

da Mata Atlântica realizado no país a partir da análise de imagens de

satélite e incluiu, além das fisionomias florestais, os ecossistemas

associados (mangues e restingas), na escala 1:1.000.000,

determinando suas áreas e estabelecendo uma referência inicial para o

desenvolvimento de novos estudos.)

• Escala de apresentação: 1:1.000.000

• Fonte de dados

i. Imagens Landsat

• Disponibilidade: Internet

Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domínio da Mata Atlântica no período 1985-1990 (1993)

Objetivo: Mapear e monitorar a ação antrópica nos remanescentes florestais e nas

vegetações de mangue e de restinga no período entre 1985 e 1990.

Instituição Executora: Fundação SOS Mata Atlântica, INPE (Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais).

Apoio Financeiro: BRADESCO S.A., POLIBRASIL S.A. e Fundo Nacional do Meio

Ambiente/MMA.

Detalhamento dos Produtos:

Mapa 1

• Escala do levantamento: 1:250.000 (este mapeamento estudou a

dinâmica dos remanescentes florestais e ecossistemas associados

(vegetação de restinga e mangue) do Domínio da Mata Atlântica de

áreas dos dez estados, da Bahia ao Rio Grande do Sul).

• Escala de apresentação: 1:250.000.

• Fonte de dados

i. Imagens Landsat TM (empresa Imagem Sensoriamento Remoto

S/C Ltda responsável pela interpretação das imagens)

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 51/84

• Disponibilidade: Internet

• Legenda:

Remanescentes Florestais, Desflorestamento, Regeneração

Florestal, Remanescentes de Vegetação de Restinga,

Decremento de Vegetação de Restinga, Regeneração de

Vegetação de Restinga, Remanescentes de Vegetação de

Mangue, Decremento de Vegetação de Mangue, Regeneração de

Vegetação de Mangue.

Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domínio da Mata Atlântica no período 1990-1995 (1998)

Objetivo: Uma nova atualização foi lançada em 1998, desta vez cobrindo o período

de 1990-1995, com análises mais precisas devido aos aprimoramentos incorporados,

tais como a digitalização dos limites das fisionomias vegetais da Mata Atlântica, de

algumas Unidades de Conservação (UCs) federais e estaduais e o cruzamento com a

malha municipal digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

entre outros.

Instituição Executora: Fundação SOS Mata Atlântica, INPE (Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais).

Apoio Financeiro: BRADESCO S.A., POLIBRASIL S.A. e Fundo Nacional do Meio

Ambiente/MMA.

Detalhamento dos Produtos:

Mapa 1

• Escala do levantamento: 1:250.000 (este mapeamento estudou a

dinâmica dos remanescentes florestais e ecossistemas associados

(vegetação de restinga e mangue) do Domínio da Mata Atlântica de

áreas dos dez estados, da Bahia ao Rio Grande do Sul.)

• Escala de apresentação: 1:250.000

• Fonte de dados

i. Imagens Landsat TM

• Disponibilidade: Internet e impresso

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 52/84

Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domínio da Mata Atlântica no período 1995-2000 + Atlas dos Municípios da Mata Atlântica (2002)

Instituição Executora: Fundação SOS Mata Atlântica, INPE (Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais).

Apoio Financeiro: Patrocínio do Banco Bradesco S.A., co-patrocínio da

Colgate/Palmolive-SorrisoHerbal, execução técnica da Fundação de Ciências,

Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), Geoambiente Sensoriamento Remoto,

Nature Geotecnologias e ArcPlan e desenvolvimento da ferramenta de publicação dos

mapas na Internet pela ArcPlan, utilizando tecnologia do MapServer (Universidade de

Minnesota).

Detalhamento dos Produtos:

Mapa 1

• Escala do levantamento: 1:50.000

• Escala de apresentação: 1:50.000

• Fonte de dados

• Imagens Landsat TM

• Data dos levantamentos: 1999 e 2000

• Disponibilidade: Internet

• Legenda:

Mata, restinga e mangue apresentando correspondência com as

classes fisionômicas ecológicas adotadas pelo projeto Radam

Brasil.

Ecorregiões Brasileiras

Objetivo: Mapear a representatividade ecológica dos ecossistemas brasileiros.

Instituição Executora: IBAMA/MMA em parceria com a WWF

Detalhamento dos Produtos:

Mapa 1

• Escala do levantamento: não consta na fonte consultada

• Fonte de dados:

i. http//:www. Ibama.gov.br

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 53/84

ii. Data dos levantamentos – a partir de 1998

• Formatação: jpg

• Legenda: 49 ecorregiões sendo, 13 para o bioma Mata Atlântica a

saber: Floresta de Araucária, Restinga da Costa Atlântica, Manguezais

da Ilha Grande, Florestas Costeiras da Serra do Mar, Campos

Rupestres, Florestas Costeiras e do Interior da BA, Manguezais da BA,

Manguezais do Rio São Francisco, Florestas Costeiras e do Interior de

PE e manguezais do Rio Piranhas.

Subprojeto “Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Mata Atlântica e Campos Sulinos”

Objetivo: O Subprojeto tem como objetivo o estabelecimento de áreas e ações

prioritárias para a conservação da diversidade biológica na Mata Atlântica e Campos

Sulinos, discutindo-se estratégias para sua proteção e o seu uso sustentável.

Instituição Executora: PROBIO - PRONABIO –MMA.

Apoio Financeiro: CI do Brasil, Biodiversitas, SOS Mata Atlântica, IPÊ, Secretaria de

Estado de Meio Ambiente de São Paulo e Instituto Estadual de Florestas – MG.

Detalhamento dos Produtos:

Mapa de Áreas Prioritárias para a Conservação

• Escala de apresentação: 1: 20.000.000

• Fonte de dados: informações dos diversos pesquisadores que

participaram do workshop.

• Formatação: pdf

• Disponibilidade: Internet e impresso

• Legenda

Extrema importância biológica, Muito alta importância biológica, Alta

importância biológica, Insuficientemente conhecida mas de provável

importância biológica.

Iniciativas de Mapeamento do Uso do Solo e Cobertura Vegetal

dentro do Bioma Mata Atlântica

Relatório Final do Inventário Florestal Contínuo do Rio Grande do Sul

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 54/84

Objetivo: O Inventário Florestal Contínuo do Rio Grande do Sul tem como objetivo

principal fornecer, periodicamente (5 em 5 anos), informações atualizadas,

suficientes e confiáveis sobre o estado dos recursos florestais e suas mudanças com

o tempo, para embasar a definição de políticas florestais, a administração de

recursos florestais e a elaboração de planos estratégicos, de curto e longo prazos,

para o desenvolvimento e uso das florestas do Estado.

Instituição Executora: O Inventário foi realizado através de um convênio firmado

entre a Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretaria do Meio

Ambiente - SEMA e a Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, sob coordenação

do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas - DEFAP da SEMA.

Apoio Financeiro: não consta

Detalhamento dos Produtos:

Mapa 1: Uso da Terra para o Estado (também consta no relatório que houve

mapeamento por Bacia Hidrográfica, Município, APP - área de preservação

permanente e por região fisiográfica)

• Escala de apresentação: 1:250.000

• Fonte de dados

i. Imagens Landsat de 1995 a 1998

ii. Cartas DSG 1: 250.000

• Disponibilidade: Fonte: Secretaria de Meio Ambiente do Rio Grande do

Sul (http://coralx.ufsm.br/ifcrs/frame.htm)

• Legenda

Florestas naturais em estágios médio e avançado, Florestas

naturais em estágios iniciais, Florestamentos e reflorestamentos

Agricultura implantada, Solo exposto, Campo e pastagem, Áreas

urbanas, Lâminas d'água, Dunas, Banhados, Nuvens, Áreas não

classificadas.

Mapa 2: Cobertura Vegetal

• Legenda

Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta

Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, Savana

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 55/84

(arbórea aberta e gramíneo lenhosa), Estepe (gramíneo lenhosa),

Estepe (parque espinilho), Savana Estépica , Áreas de Formação

Pioneira , Áreas de Tensão Ecológica , Região de água.

Projeto Biosfera - Rio Grande do Sul

Objetivo: Mapeamento das áreas Tombadas de Mata Atlântica e Reserva da Biosfera

Detalhamento dos Produtos:

Mapa 1: Mata Atlântica no Rio Grande do Sul (Tombamento e Reserva da

Biosfera), 1998

• Escala do levantamento: 1:250.000

• Escala de apresentação – não consta

• Fonte de dados: Zoneamento da Reserva da Biosfera - FEPAM

• Data dos levantamentos: 1992

• Formatação: pdf

• Disponibilidade: Internet

• Legenda:

Zona Núcleo (unidades de conservação e área de preservação

permanente), Zona de Amortecimento, Zona de Transição,

Reservas Indígenas, Área Tombada (zona núcleo e zona de

amortecimento) e Limite da Área de MA imune ao corte.

Atlas da Cobertura Vegetal do Estado de Santa Catarina

Objetivo: avaliação dos aspectos evolutivos da cobertura vegetal encontrada no

estado de Santa Catarina e construção de um Atlas

Instituição Executora: FATMA – Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina

Apoio Financeiro: Governo do estado de Santa Catarina e MMA

Detalhamento dos Produtos:

Mapa 1: Estado Atual de Conservação da Floresta dentro do Estado

• Escala do levantamento: 1:250.000

• Escala de apresentação: 1:500.000

• Fonte de dados

i. Imagens Landsat 5

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 56/84

ii. Data dos levantamentos – 1989 e 1992

• Disponibilidade: em CD

Atlas da Vegetação do Estado do Paraná

Objetivo: Mapeamento da cobertura vegetal do Paraná em função do estágio

sucessional da cobertura vegetal e construção de um Atlas

Instituição Executora: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná

Apoio Financeiro: Governo do estado do Paraná

Detalhamento dos Produtos:

Mapa: Estado Atual de Conservação dos Remanescentes Florestais do Estado do

Paraná

• Escala de apresentação: 1:2.000.000 e 1:750.000

• Fonte de dados: compilação de dados dos projetos Mapeamento da

Floresta Ombrófila Densa, Conservação do Bioma Floresta com

Araucária e o Mapeamento e Quantificação dos Remanescentes de

Floresta Estacional Semidecidual.

• Data dos levantamentos: 2002

• Formatação: jpg

• Disponibilidade: Internet (www.pr.gov.br/sema).

• Legenda:

Corpos d’água, Reflorestamento, Florestas em Estágio inicial,

Estágio Médio e Estágio Avançado (pouco alterado).

Situação Atual das Florestas com Araucária

Objetivo: Mapear os remanescentes florestais da formação florestas com Araucária

em diferentes estágios sucessionais

Instituição Executora: FUPEF – UFPR

Apoio Financeiro: PROBIO/MMA

Detalhamento dos Produtos:

Mapa:

• Escala de levantamentos: 1:100.000

• Fonte de dados: Imagens Landsat

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 57/84

• Disponibilidade: Internet e impresso

• Legenda:

Floresta em estágio inicial de sucessão, floresta em estágio

médio de sucessão, floresta em estágio avançado de sucessão

e reflorestamento.

Mapeamento da Cobertura Vegetal dentro da área do projeto Pró-Atlântica (Estado do Paraná)

Objetivo: Mapeamento da cobertura vegetal dentro da área de trabalho do PRÓ-

ATLÂNTICA (Programa Proteção da Floresta Atlântica do Paraná) - Litoral, Serra do

Mar e Vale do Ribeira.

Instituição Executora: SEMA e IAP.

Apoio Financeiro: KFW e Governo do Estado do Paraná.

Detalhamento dos Produtos:

1. Mapa: cobertura vegetal na área de trabalho do Pro-Atlântica

• Escala de apresentação: 1:50.000

• Fonte de dados: Imagens Landsat

• Disponibilidade: em CD com programa geosoft

Levantamento da Vegetação Natural e Caracterização do Uso do Solo no Estado de São Paulo

Objetivo: estruturar uma base de dados englobando levantamentos e informações

necessárias para a tomada de decisões em escala regional e mesmo local.

Instituição Executora: Instituto Florestal de São Paulo / Secretaria de Meio Ambiente.

Apoio Financeiro: FAPESP (Programa BIOTA).

Detalhamento dos Produtos:

1. Mapa: Mapa de Uso do Solo e Cobertura Vegetal do Estado de São Paulo

• Escala do levantamento: 1:50.000

• Escala de apresentação: não consta

• Fonte de dados:

i. Imagem Landsat 5 e 7 e Aerofotos digitais coloridas na escala

1:30.000 da região litorânea de São Paulo

ii. Data dos levantamentos: 2000 e 2001

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 58/84

• Disponibilidade: pdf (anais do XI SBSR)

• Legenda:

Mata, Capoeira, Cerrado, Cerradão, Campo Cerrado, Campo,

Vegetação de várzea, mangue, restinga, vegetação não

identificada, reflorestamento e represa.

Índice de Qualidade Verde dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro

Objetivo: Identificar os corredores prioritários para a interligação dos fragmentos

florestais e fornecer um indicador da qualidade de uso do solo e cobertura vegetal

por município para todo o estado do Rio de Janeiro

Instituição Executora: Fundação CIDE

Apoio Financeiro: Governo do Estado do Rio de Janeiro

Detalhamento dos Produtos:

Mapa: Uso do Solo e Cobertura Vegetal do Estado do Rio de Janeiro

• Fonte de dados

i. Imagem Landsat TM

ii. Data dos levantamentos: 1994

• Formatação: jpg

• Disponibilidade: Internet, impresso e em CD

• Legenda:

Floresta ombrófila densa, floresta estacional semidecidual,

vegetação secundária, vegetação de várzea, vegetação de

restinga, vegetação de mangue, vegetação de mangue

degradado, área inundável, pastagem, campo natural de

altitude, solo exposto, reflorestamento, área agrícola, encosta

degradada, afloramento rochoso, área urbana, salinas e

praias.

Evolução da cobertura de florestas e de vegetação secundária no estado do Rio de Janeiro

Instituição Executora: Fundação CIDE/RJ

Detalhamento dos Produtos:

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 59/84

Mapa: Uso e cobertura do solo nas Bacias Hidrográficas e Unidades Conservação

- 2001

• Escala de apresentação: 1:100.000

• Fonte de dados: CIDE

• Disponibilidade: internet

• Legenda

Campo/ pastagem, área degradada, cultura, restinga

herbácea, restinga arbórea, restinga arbórea inundável,

restinga arbustiva, salina, campo inundável, lagoa

assoreada, manguezal herbáceo, manguezal arbóreo,

floresta aluvial, floresta de terras baixas, encostas e

montanhas, afloramento rochoso, solo exposto, praia,

duna, banco de areia, savana estépica, campo de altitude,

cursos d’água, lagoas e represa

Mapa: Uso e Cobertura do Solo nas Bacias Hidrográficas e Unidades de

Conservação Estado do Rio de Janeiro - 1956/1975

• Escala do levantamento

• Escala de apresentação: 1:100.000

• Fonte de dados:

• Fonte: IBGE/DSG (Arquivo digital produzido pela Fundação

CIDE).

• Data dos levantamentos: não consta

• Disponibilidade: pdf

• Legenda:

Cursos d’água, lagoas e represas, área urbana, cerrado/macega,

mata/floresta, outros usos.

Mapa: Mapas de Uso e Cobertura do Solo (item de Evolução Arbórea)

Mapas de comparação entre evolução positiva e negativa da cobertura arbórea

dos municípios de São Gonçalo, Cabo Frio, Resende, Cordeiro.

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 60/84

• Escala do levantamento

• Escala de apresentação: 1:100.000

• Fonte de dados:

i. Fundação CIDE

ii. Data dos levantamentos: não consta

• Disponibilidade: pdf

• Legenda:

Cobertura arbórea, vegetação secundária, área urbana,

outros usos, massas d’água.

Revisão do Atlas das Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade do Estado de Minas Gerais

Objetivo: Revisão do Atlas de Áreas Prioritárias para a Conservação da

Biodiversidade de Minas Gerais, pleiteado desde 1998.

Instituição Executora: Fundação Biodiversitas.

Apoio Financeiro: Fundação Biodiversitas, CI do Brasil, Governo do Estado e

Companhia Vale do Rio Doce.

Detalhamento dos Produtos:

Mapa: Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade em MG

• Fonte de dados:

i. Mapa de cobertura vegetal e Uso do solo do Estado de Minas

Gerais – IEF/MG

ii. Data dos levantamentos - 1994

• Formatação: jpg

• Disponibilidade: Internet (http://www.biodiversitas.org.br)

Corredor de Biodiversidade da Mata Atlântica do Sul da Bahia

Objetivos: buscar o desenvolvimento de estratégias para a implementação do

corredor de biodiversidade da Mata Atlântica do sul do Bahia

Instituição Executora: IESB em parceria com a CI do Brasil

Apoio: PROBIO/MMA, CNPq e GEF

Detalhamento dos Produtos:

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 61/84

Mapa: Cobertura Vegetal e Uso do Solo

• Escala do levantamento: inicialmente 1:50.000

• Escala de apresentação: 1:100.000

• Fonte de dados

i. Imagens Landsat 5 TM de 1994, 1996 e 1997

• Formatação: meio digital

• Disponibilidade: em CD

• Legenda:

Corpos d’água, áreas úmidas, floresta em estágio avançado de

regeneração, floresta em estágio inicial de regeneração,

cabruca, mangue, restinga, caatinga, monocultura de

eucalipto, pastagem e agricultura.

Informação adicional:

Corredor Central da Mata Atlântica – Uma Base de Dados Ambientais para a Bahia

Instituição Executora: IESB

Apoio: CRA – Governo da Bahia, CI do Brasil e Center for Applied Biodiversity Science

Detalhamento dos Produtos:

Mapa: Cobertura Vegetal e Uso do Solo

• Escala do levantamento: inicialmente 1:50.000

• Escala de apresentação: 1:100.000

• Fonte de dados

i. magem Landsat 5 TM de 1993, 1994 e 1996 e posteriormente

fotomosaicos na escala 1:10.000

• Formatação: shp

• Disponibilidade: em CD

Zoneamento Econômico-Ecológico da APA de Itacaré / Serra Grande

Objetivos: ordenar o uso e a ocupação do solo no interior da APA, através de um

zoneamento considerando os aspectos sócio-ambientais.

Instituição Executora: IESB

Detalhamento dos Produtos:

Mapa: ZEE da APA de Itacaré / Serra Grande

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 62/84

• Escala do levantamento: a partir do mapa de uso do solo

• Fonte de dados

i. Imagens Landsat e fotomosaicos na escala 1:10.000

• Formatação: pdf

• Disponibilidade: Internet

• Legenda:

Zona de preservação da vida silvestre, zona de proteção

permanente, Zona agro-florestal, zona da orla marítima,

zona de proteção visual, Zona turística Especial, Zona

Turística 1, Zona Turística 2, Zona de Vila turística, Zona

de agricultura, zona de ocupação controlada, zona de

ocupação rarefeita, Núcleo urbano de Apoio, zona de

expansão prioritária, Zona de Uso Diversificado, Núcleo

Urbano Consolidado.

GERCO – Litoral Norte da Bahia – Revisão do Diagnóstico Sócio-Ambiental

Instituição Executora: CRA – Centro de Recursos Ambientais da Bahia

Apoio: Governo do Estado e MMA

Detalhamento dos Produtos:

Mapa:

• Escala do levantamento: 1: 100.000

• Escala de apresentação: 1:100.000

• Fonte de dados

i. Imagem Landsat

• Formatação: pdf

• Disponibilidade: Internet

• Legenda

Floresta primária, floresta em estágio médio/avançado e

matas ciliares, florestas em estágio inicial, restingas,

mangues, brejos, reflorestamentos, áreas degradadas,

agropecuária e cultura de coco.

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 63/84

Mapeamento “Prioridades para Conservação da Mata Atlântica do Nordeste (Estados de SE, AL, PE, PB, RN, CE e PI)”

Objetivo: Definir as áreas prioritárias à conservação nos estados nordestinos

Instituição Executora: SNE e respectivos governos estaduais

Apoio: CI do Brasil e Fundação Biodiversitas

Detalhamento dos Produtos:

Mapa: Mapa Prioridades para Conservação da Biodiversidade da MA do NE

(1993)

• Escala do levantamento: 1: 100.000

• Escala de apresentação: 1:2.500.000

• Fonte de dados

i. Imagem Landsat de 1992 e 1993 e campo

ii. Data de mapeamento: 1993

• Formatação: pdf

• Disponibilidade: Internet

• Legenda:

Remanescentes florestais, restinga, mangue e brejos.

Mapeamento da Mata Atlântica e Ecossistemas Associados da Paraíba (2002)

Objetivo: Mapeamento dos remanescentes de Mata Atlântica e ecossistemas

associados no Nordeste

Instituição Executora: SNE e governo do Estado

Apoio Financeiro: SBF/MMA Parcerias: Rede de ONGs, SEMARH, SUDEMA,

Reserva da Biosfera da MAB-UNESCO

Detalhamento dos Produtos:

Mapa: Mapeamento da Mata Atlântica e Ecossistemas Associados da Paraíba

1992 - 2002

• Escala do levantamento: tem como referência o mapeamento da

Mata Atlântica do Nordeste realizado, pela SNE, em 1992/1993

• Escala de apresentação: escala gráfica

• Fonte de dados

• Disponibilidade: pdf

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 64/84

• Legenda:

Restinga, mangue degradado, mata estágio avançado/médio,

brejo, mangue, restinga, mata.

Mapa: Mapeamento da Mata Atlântica e Ecossistemas Associados da Paraíba

2002

• Escala do levantamento:

• Escala de apresentação: escala gráfica aprox. 1:450.000

• Fonte de dados

• Disponibilidade: pdf

• Legenda:

Restinga, mangue degradado, mangue, mata estágio

avançado/médio.

Mapeamento da Mata Atlântica e Ecossistemas Associados do Rio Grande do Norte (2002)

Objetivo: Mapeamento dos remanescentes de Mata Atlântica e ecossistemas

associados no Nordeste

Instituição Executora: SNE e governo do Estado

Apoio Financeiro: SBF/MMA Parcerias: Rede de ONGs, SEMARH, SUDEMA,

Reserva da Biosfera da MAB-UNESCO, Órgão Estadual de Meio Ambiente do Rio

Grande do Norte (Instituto de Desenvolvimento e Meio Ambiente - IDEMA).

Detalhamento dos Produtos:

Mapa: Mapeamento da Mata Atlântica e Ecossistemas Associados do RN 1992

e 2002

• Escala do levantamento: 1:100.000 (Datum Córrego Alegre)

• Escala de apresentação: escala gráfica

• Fonte de dados

i. www.sne.org.br

ii. Data das imagens – Landsat 2000 e 2001

• Formatação: pdf

• Disponibilidade: Internet

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 65/84

• Legenda:

Restinga, mangue degradado, mata estágio

avançado/médio, brejo, mangue, restinga, mata.

Mapa: Mapeamento da Mata Atlântica e Ecossistemas Associados do RN 2002

• Escala do levantamento: 1:100.000 (Datum Córrego Alegre)

• Escala de apresentação: escala gráfica

• Fonte de dados

i. www.sne.org.br

ii. Data das imagens – Landsat 2000 e 2001

• Formatação: pdf

• Disponibilidade: Internet

• Legenda:

Restinga, mangue, mangue degradado, mata estágio

avançado/médio.

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 66/84

Anexo 2: Tabelas com o cálculo da Validação por Sub-set

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 67/84

Tabelas por subset (CIM) de mapeamento:

SF22 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 101 89 88,12 Floresta 55 39 70,91 Pastagem 125 119 95,20 Reflorestamento 9 6 66,67 Urbano 29 21 72,41 Vegetacao secundaria 8 5 62,50 Total 327 279 85,32

SG22 e SG21 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 121 121 100,00 Floresta 308 264 85,71 Mangue 2 2 100,00 Pastagem 280 275 98,21 Reflorestamento 87 58 66,67 Restinga 5 3 60,00 Urbano 118 61 51,69 Vegetacao secundaria 58 57 98,28 Total 979 841 85,90

SF23 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 331 276 83,38 Floresta 577 466 80,76 Pastagem 923 877 95,02 Reflorestamento 159 120 75,47 Restinga 6 6 100,00 Urbano 223 151 67,71 Vegetacao secundaria 53 29 54,72 Totais 2272 1925 84,73

SF21 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 12 12 100,00 Floresta 18 16 88,89 Pastagem 17 17 100,00 Reflorestamento 1 0 0,00 Urbano 9 7 77,78 Total 57 52 91,23

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 68/84

SE24 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 43 37 86,05 Floresta 85 84 98,82 Mangue 3 2 66,67 Pastagem 180 180 100,00 Reflorestamento 22 16 72,73 Restinga 51 43 84,31 Urbano 36 28 77,78 Vegetacao secundaria 2 1 50,00 Total 422 391 92,65

SD24 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 93 87 93,55 Floresta 154 139 90,26 Mangue 9 9 100,00 Pastagem 394 385 97,72 Reflorestamento 7 4 57,14 Restinga 8 7 87,50 Urbano 65 46 70,77 Vegetacao secundaria 29 17 58,62 Total 759 694 91,44

SB-SC25 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 269 269 100,00 Floresta 86 73 84,88 Mangue 27 16 59,26 Pastagem 96 95 98,96 Reflorestamento 10 9 90,00 Restinga 6 6 100,00 Urbano 32 25 78,13 Vegetacao secundaria 10 7 70,00 Total 536 500 93,28

SH22 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 77 74 96,10 Floresta 273 255 93,41 Pastagem 239 102 42,68 Reflorestamento 11 6 54,55 Urbano 80 42 52,50 Vegetacao secundaria 2 1 50,00 Total 682 480 70,38

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 69/84

SH21 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 64 64 100,00 Floresta 20 14 70,00 Pastagem 22 15 68,18 Reflorestamento 4 2 50,00 Urbano 7 6 85,71 Vegetacao secundaria 2 1 50,00 Total 119 102 85,71

SG23

Uso Pontos Acertos % Agricultura 83 82 98,80 Floresta 160 156 97,50 Pastagem 130 125 96,15 Reflorestamento 10 6 60,00 Urbano 28 16 57,14 Vegetacao secundaria 10 10 100,00 Total 421 395 93,82

SF24 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 115 88 76,52 Floresta 127 116 91,34 Mangue 6 4 66,67 Pastagem 281 271 96,44 Reflorestamento 25 12 48,00 Restinga 9 4 44,44 Urbano 45 23 51,11 Vegetacao secundaria 28 25 89,29 Total 636 543 85,38

SE23 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 10 7 70,00 Floresta 50 47 94,00 Pastagem 106 106 100,00 Reflorestamento 42 33 78,57 Urbano 14 11 78,57 Total 222 204 91,89

SE23 Uso Pontos Acertos %

Agricultura 10 7 70,00 Floresta 50 47 94,00 Pastagem 106 106 100,00 Reflorestamento 42 33 78,57 Urbano 14 11 78,57 Total 222 204 91,89

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 70/84

Anexo 3: Resultados dos quantitativos por formação em cada UF

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 71/84

Anexo 3.1. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias no Rio Grande do Sul

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 991,75 0,96Floresta Ombrófila Aberta Floresta Ombrófila Mista 6.607,14 6,42Floresta Estacional Decidual 9.962,15 9,68Floresta estacional Semidecidual 919,59 0,89Savana-Estépica Florestada Savana-Estépica Arborizada Savana Florestada Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada 155,14 0,15Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 12,22 0,01

Formação Pioneira com influência fluviomarinha Formação Pioneira com influência marinha 0,18

Formações Pioneiras

Dunas Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional 208,69 0,20Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista

Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga)

Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga) 0,43 0,00

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista

Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa Savana Gramíneo-Lenhosa

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa 14.555,00 14,14Comunidades relíquias

Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos

Total da área do bioma mapeado no Estado 102.964,9 32,45

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 72/84

Anexo 3.2. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias em Santa Catarina

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 13.693,34 14,46Floresta Ombrófila Aberta Floresta Ombrófila Mista 11.377,74 12,02Floresta Estacional Decidual 414,27 0,44Floresta estacional Semidecidual Savana-Estépica Florestada Savana-Estépica Arborizada Savana Florestada Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 178,82 0,19Formação Pioneira com influência fluviomarinha 105,94 0,11Formação Pioneira com influência marinha 138,43 0,15

Formações Pioneiras

Dunas Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista 26,14 0,03Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga) Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa Savana Gramíneo-Lenhosa

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa 9.195,73 9,71Comunidades relíquias 50,71 0,05Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos

Total da área do bioma mapeado no Estado 94671,84 37,16

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 73/84

Anexo 3.3. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias do Paraná

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 8495,681 4,36Floresta Ombrófila Aberta Floresta Ombrófila Mista 21425,46 11,00Floresta Estacional Decidual 739,9096 0,38Floresta estacional Semidecidual 6688,228 3,43Savana-Estépica Florestada Savana-Estépica Arborizada Savana Florestada 18,8803 0,01Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 1129,3793 0,58Formação Pioneira com influência fluviomarinha 472,4322 0,24Formação Pioneira com influência marinha 6,289

Formações Pioneiras

Dunas Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Estacional 12,9709 0,01Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista 530,49 0,27Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista 499,08 0,26Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga) 311,5947 0,16Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa Savana Gramíneo-Lenhosa 830,0608 0,43

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa 4733,36 2,44Comunidades relíquias 3,8356 Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos

Total da área do bioma mapeado no Estado 194716,8 23,57

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 74/84

Anexo 3.4. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias em São Paulo

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 30984,01 19,30Floresta Ombrófila Aberta Floresta Ombrófila Mista 628,05 0,39Floresta Estacional Decidual 1244,57 0,78Floresta estacional Semidecidual 2909,67 1,81Savana-Estépica Florestada Savana-Estépica Arborizada Savana Florestada 205,97 0,13Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 524,67 0,33Formação Pioneira com influência fluviomarinha 273,68 0,17Formação Pioneira com influência marinha 86,31 0,05

Formações Pioneiras

Dunas Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila 365,55 0,23Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Estacional 269,71 0,17Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista 265,54 0,17Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista 132,60 0,08Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga) 349,05 0,22Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa Savana Gramíneo-Lenhosa 650,54 0,41

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa Comunidades relíquias 94,96 0,06Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos

Total da área do bioma mapeado no Estado 160515,2 24,29

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 75/84

Anexo 3.5. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias no Rio de Janeiro

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 9603,90 21,95Floresta Ombrófila Aberta Floresta Ombrófila Mista Floresta Estacional Decidual Floresta estacional Semidecidual 1975,54 4,51Savana-Estépica Florestada 6,28 0,01Savana-Estépica Arborizada Savana Florestada 21,80 0,05Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 165,93 0,38

Formação Pioneira com influência fluviomarinha 466,11 1,07Formação Pioneira com influência marinha 1080,14 2,47

Formações Pioneiras

Dunas 6,77 0,02Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista

Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga)

Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista

Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa 1,93 0,00Savana Gramíneo-Lenhosa 29,22 0,07

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa Comunidades relíquias 58,39 0,13

Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos 0,32 0,00

Total da área do bioma mapeado no Estado 43.757,84 30,66

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 76/84

Anexo 3.6. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias no Espírito Santo

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 7168,08 15,58Floresta Ombrófila Aberta 217,66 0,47Floresta Ombrófila Mista Floresta Estacional Decidual Floresta estacional Semidecidual 1130,07 2,46Savana-Estépica Florestada Savana-Estépica Arborizada Savana Florestada Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 95,43 0,21

Formação Pioneira com influência fluviomarinha 609,12 1,32Formação Pioneira com influência marinha 621,95 1,35

Formações Pioneiras

Dunas Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista

Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga)

Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista

Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa Savana Gramíneo-Lenhosa

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa Comunidades relíquias 255,97 0,56

Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos 10,17 0,02

Total da área do bioma mapeado no Estado 46008,12 21,97

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 77/84

Anexo 3.7. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias em Minas Gerais

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 4931,02 2,39Floresta Ombrófila Aberta 1346,72 0,65Floresta Ombrófila Mista 101,49 0,05Floresta Estacional Decidual 4130,80 2,00Floresta estacional Semidecidual 36214,63 17,56Savana-Estépica Florestada 10,13 0,00Savana-Estépica Arborizada Savana Florestada 2045,80 0,99Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 119,85 0,06

Formação Pioneira com influência fluviomarinha 0,18 0,00Formação Pioneira com influência marinha

Formações Pioneiras

Dunas 0,31 0,00Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila 2,31 0,00Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional 53,12 0,03Contato Savana/Floresta Estacional 2467,27 1,20Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista 1129,88 0,55

Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga)

Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista 1258,52 0,61

Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa Savana Gramíneo-Lenhosa 1358,88 0,66

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa Comunidades relíquias 1292,77 0,63

Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos

Total da área do bioma mapeado no Estado 206.188,5 27,38

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 78/84

Anexo 3.8. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias na Bahia

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 20057,87 17,99Floresta Ombrófila Aberta Floresta Ombrófila Mista Floresta Estacional Decidual 5009,30 4,49Floresta estacional Semidecidual 2007,44 1,80Savana-Estépica Florestada 373,98 0,34Savana-Estépica Arborizada 919,32 0,82Savana Florestada 52,68 0,05Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 281,36 0,25

Formação Pioneira com influência fluviomarinha 867,20 0,78Formação Pioneira com influência marinha 906,56 0,81

Formações Pioneiras

Dunas 4,75 0,00Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila 356,67 0,32Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional 1223,12 1,10Contato Savana/Floresta Estacional 33,64 0,03Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista

Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga)

Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista

Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa 2566,01 2,30Savana Gramíneo-Lenhosa 85,27 0,08

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa Comunidades relíquias 10,55 0,01

Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos 1,31 0,00

Total da área do bioma mapeado no Estado 111.525,2 31,17

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 79/84

Anexo 3.9. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias em Sergipe

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa Floresta Ombrófila Aberta Floresta Ombrófila Mista Floresta Estacional Decidual 1,83 0,02Floresta estacional Semidecidual 151,88 1,28Savana-Estépica Florestada 44,44 0,38Savana-Estépica Arborizada 104,07 0,88Savana Florestada Savana Arborizada 2,38 0,02

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre

Formação Pioneira com influência fluviomarinha 451,52 3,81Formação Pioneira com influência marinha 456,10 3,85

Formações Pioneiras

Dunas 22,04 0,19Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional 172,08 1,45Contato Savana/Floresta Estacional 17,82 0,15Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista

Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga)

Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista

Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa 29,15 0,25Savana Gramíneo-Lenhosa

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa Comunidades relíquias

Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos

Total da área do bioma mapeado no Estado 11.849,3 12,26

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 80/84

Anexo 3.10. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias em Alagoas

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 135,11 0,92Floresta Ombrófila Aberta 543,85 3,71Floresta Ombrófila Mista Floresta Estacional Decidual Floresta estacional Semidecidual 153,06 1,05Savana-Estépica Florestada 7,83 0,05Savana-Estépica Arborizada Savana Florestada Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 15,51 0,11

Formação Pioneira com influência fluviomarinha 135,27 0,92Formação Pioneira com influência marinha 205,37 1,40

Formações Pioneiras

Dunas 34,15 0,23Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional 6,64 0,05Contato Savana/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista

Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga)

Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista

Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa Savana Gramíneo-Lenhosa

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa Comunidades relíquias

Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos

Total da área do bioma mapeado no Estado 14.640,92 8,45

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 81/84

Anexo 3.11. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias em Pernambuco

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 339,2551 2,33Floresta Ombrófila Aberta 495,0632 3,40Floresta Ombrófila Mista Floresta Estacional Decidual Floresta estacional Semidecidual 354,645 2,44Savana-Estépica Florestada 16,6343 0,11Savana-Estépica Arborizada Savana Florestada Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 19,2864 0,13

Formação Pioneira com influência fluviomarinha 134,6261 0,93Formação Pioneira com influência marinha 44,2679 0,30

Formações Pioneiras

Dunas Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional 38,1109 0,26Contato Savana/Floresta Estacional 2,2253 0,02Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista

Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga)

Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista

Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa Savana Gramíneo-Lenhosa

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa Comunidades relíquias

Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos

Total da área do bioma mapeado no Estado 14.540,24 9,93

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 82/84

Anexo 3.12. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias na Paraíba

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa 0,96 0,02Floresta Ombrófila Aberta Floresta Ombrófila Mista Floresta Estacional Decidual Floresta estacional Semidecidual 376,52 7,42Savana-Estépica Florestada 18,52 0,37Savana-Estépica Arborizada Savana Florestada 2,10 0,04Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 26,86 0,53

Formação Pioneira com influência fluviomarinha 116,58 2,30Formação Pioneira com influência marinha 81,10 1,60

Formações Pioneiras

Dunas Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional 7,89 0,16Contato Savana/Floresta Estacional 378,85 7,47Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista

Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga)

Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista

Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa Savana Gramíneo-Lenhosa

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa Comunidades relíquias

Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos

Total da área do bioma mapeado no Estado 5.072,20 19,90

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IESB - IGEO/UFRJ - UFF 83/84

Anexo 3.13. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias no Rio Grande do Norte

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa Floresta Ombrófila Aberta Floresta Ombrófila Mista Floresta Estacional Decidual 10,70 0,34Floresta estacional Semidecidual 89,82 2,87Savana-Estépica Florestada 9,81 0,31Savana-Estépica Arborizada 32,75 1,05Savana Florestada Savana Arborizada 128,10 4,09

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 50,84 1,62

Formação Pioneira com influência fluviomarinha 88,69 2,83Formação Pioneira com influência marinha 453,04 14,48

Formações Pioneiras

Dunas 20,18 0,64Contato Savana/Savana-Estépica 56,57 1,81Contato Savana/Floresta Ombrófila Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional 9,85 0,31Contato Savana/Floresta Estacional 72,58 2,32Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) 13,70 0,44Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista

Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga)

Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista

Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa Savana Gramíneo-Lenhosa

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa Comunidades relíquias

Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos

Total da área do bioma mapeado no Estado 3.129,56 33,12

Page 84: Levantamento da Cobertura Vegetal Nativa do Bioma Mata ...ambienteduran.eng.br/system/files/publicador/PUBLICACOES/MATA... · PROJETO DE CONSERVAÇÃO E UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL

IESB - IGEO/UFRJ - UFF 84/84

Anexo 3.14. Distribuição da cobertura nativa do bioma Mata Atlântica por fitofisionomias no Mato Grosso do Sul

Classes de formações Subgrupo de formações Km2 %

Floresta Ombrófila Densa Floresta Ombrófila Aberta Floresta Ombrófila Mista Floresta Estacional Decidual 86,46 0,17Floresta estacional Semidecidual 1.904,80 3,85Savana-Estépica Florestada Savana-Estépica Arborizada Savana Florestada 614,87 1,24Savana Arborizada

Florestas

Estepe Arborizada Formação Pioneira com influência fluvial e/ou lacustre 3.541,82 7,16

Formação Pioneira com influência fluviomarinha Formação Pioneira com influência marinha

Formações Pioneiras

Dunas Contato Savana/Savana-Estépica Contato Savana/Floresta Ombrófila Contato Savana-Estépica/Floresta Estacional Contato Savana/Floresta Estacional 216,26 0,44Contato Savana/Floresta Ombrófila Mista Contato Savana/Formação Pioneira (Restinga) Contato Estepe/Floresta Estacional Contato Estepe/Floresta Ombrófila Mista Contato Floresta Ombrófia Densa/Floresta Ombrófila Mista

Contato Floresta Ombrófila/Formações Pioneiras (Restinga)

Contato Floresta Estacional/Formações Pioneiras (Restinga)

Áreas de Tensão Ecológica (Ecótonos)

Contato Floresta Estacional/Floresta Ombrófila Mista

Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa Savana Gramíneo-Lenhosa 4.874,88 9,86

Áreas de Tensão Ecológica (Encraves)

Estepe Gramíneo-Lenhosa Comunidades relíquias

Refúgios Vegetacionais Afloramentos rochosos

Total da área do bioma mapeado no Estado 49.447,23 22,72